A Provincia do Pará de 25 de julho de 1947

Encontra-va-se presente uma co– missão compoeta de proprietários de fabric1a1s de gelo e canôas geleiras, tooo5 lntereS8ados nQ n61toc1o de pe3. cado, que mostraram seu desconten– tamento com o relatório apresentado, U;peclalmente com a tabela supra– citada, tendo falado vartos presentes, 1:speclalmente o sr. Rendeiro, geren– te da Fabrica de Gelo "Guarani", e proprietários de inumeras c&nõas (l;e– leiras, que fez vêr aoo membros .ia Cprnlssão que ao pescador n!i.o ln– te_ressa t_ll,._l>ell'\ll, porq.u,e o ,;>re_ç_o ~ - ho Mosque!r; pelo ~ sr. José Ma.ria Bezerra, membro da referida comis– são, tendo em vista ainda, tln~ll– za o relatódo, que o que arrecad,i. é su!lciente para cobrir tais desposas, havendo margem ainda pa.ra grandE'~ lucros, e que o povo elo Mosque.Iro ó constltuldo de gente excluslvam<!nte pobre. Defendendo o pedido, falou o !!r. J . Tocantins Pena, que se encontri<va. presente, reiterando a majoração pe– dida e fazencto coll$1der!lções 1nu– meras, & respeito, especialmente no CJ.1¼,ª s~ r~e~e ags lu.cros l!quidos. A educação Bragança de adultos p a ulista A cidade de Bragança P aulista, voados da zona rural, todas com assim chamada para se distinguir I elevada frequencia, e uma até com da de Bragança, no Pará, dista 3 cerca de 100 alunos inscritos. A– horas, por estrada de ferro, da ca- lem di3so, são numerosas as pes– pital do Estado de São Paulo, e é soas que tomam a seu cargo um, séde de um dos mais prosperos e dois ou mais adultos analfabetos. pcpulosos municipios, o qual pos- O prefeito municipal, sr. Ismael sue uma população de quase 60 Aguiar Leme, prontificou-se a cus– mil habitant6S e uma densidade de tear, com seus vencimentos, a ins- 55 por quilometro quadrado. talação e o funcionamento de mais Como todos os municípios pau- três classes. Entre as entidades listas, este apresenta aspectos in- que contribuem mensalmente con– teressantes com referencia à -Cam- tam-se a Farmacia Almeida, com panha de Educaçção de Adultos, Cr$ 200,00, a Associação Comer– lf+nçada pelo Ministerio da Educa- cial, com Cr$ 600,00, e o Sindicato çlí.o, segundo informa o sr. Osval- do Comercio Varejista, tambem do Russomano, secretario da Pre- com Cr$ 600,00. Os alunos dos feitura daquele município e que é o grupos escolares e do Ginasio Dio– tesoureiro da Comissao Munici- cesano São Luiz cotizam-se todos pal, organizada para incentivar a os meses, e outros valiosos auxi– Campanha, em Bragança Paulis- lios estão sendo prometidos por as– ta. Dessa Comissão tambem fazem sociações e particulares, destinan– parte os srs. prof. José Geraldo elo-se esses recursos financeiros ao Keppe, inspetor do IAPI, como custeio de instalação de luz ele– presidente, prof. Saul Guazzelli trica, a gratificações aos serventes Dias, sr. Clovis de Carvalho, agro- das classes e a outras despesas nomo regional, prof. Lamartine de com material consumível para o Morais Rosa, diretor do grupo es- ensino. Merece ainda menção o colar "José Guilherme", e prof. fato de crianças se privarem de José Tavares, diretor do grupo es- suas diversões para oferecer à colar "Jorge Tib1riçá". Campanha o dinheiro que recebem A Comissão se reune no salão de seus pais. E' desse tipo a con– nobre da Prefeitura todas as sex- tribuição mensal de Cr$ 30,00 feita tas-feiras, para debater assuntos pelas irmãs Marta Maria, Vera que interessam à educação de a- Lucia e Luiza Carvalho. dolescentes e adultos, recrutando Belo exemplo, na' verdade, o que e estimulando alunos, conseguindo apresenta, aos demais municípios, recursos para o funcionamento das o de Bragança Paulista! classes e promovendo a ação de voluntarios individuais em ativi- dades diretas do ensino. Ah f Assim, já foram ali instaladas e er a a.•• funcionam regularmente 11 elas- (Continuação da la. pagina) ses, sendo 7 na cidade e 4 em po- "Dia do Professor" FESTIVAL PROMOVIDO PELA SOCIEDADE PARAENSE DE EDUCAÇAO Amanhã, dia 26, será come– morado, em todo o territorio na– cional, o "Dia do Professor". Nes– ta capital, a Sociedade Paraense de Educação, entidade que con– grega os professores em nosso Es– tado, organizou um programa co– memorativo do dia dedicado aos que se consagram ao magisterio. A's 9 horas daquele dia será ce– lebrada missa em ação de gÍ,,.aças. A seguir, na séde da Sociec ,de, à avenida Tito Franco, em frente ao Bosque Rodrigues Alves, realizar– se-á uma sessão comemorativa do "Dia do Professor", com a leitu– ra da ata dos trabalhos. Verifi– car-se-á, após, um animado festi– i,·al, no qual será realizado o sor– teio anual que a Sociedade pro– l!love. Convidando-nos para os festejos :.te a Socieêiade Paraense de Edu– Jação promoverá, em comemora– ção ao "Dia do Professor", esteve em nossa redação uma comissão de membros da Sociedade, composta das professoras Mercedes Moreira, Aida Zagurí e Maria de Belem Matos, dições de amôr, liberdade e direi– to, dando ao Brasil uma lei com– patível com a sua cultura jurídica, e, porisso mesmo, expurgando, d0, corpo leg~l, tôdas as prescrições ditatoriais das leis fascistas e na– zistas ainda vigentes, pois não fo– ram revogadas". CONFERtNCIA NO CATETE RIO, 24 (Meridional) - Estive– ram hoje no Catete, sendo recebi– dos pelo sr. Dutra, em conferência, os srs. Nereu Ramos, Cirilo Ju– nior e Jurac! Magalhães. gens do artJ.go 23, das dlsposlçõll3 tra.mltórias. A Oomlseão de Consti– tuição e Justiça do Sena.do, deu p,,– recre !&voravel, embora a.presenta,.,. do um substitutivo que manda etett.. var, automaticamente, os integran– tes Civis de cinco anos de serviçOõ, os quais constituirão um quadro es– pecial r.nexo ao do ser~lço <l,e ~t– tes internacionais, do Mlnistêrto do Exterior. Situação de prl~os Co~tr&rlil.nqo esse tiublt1tutivo, o n. Ribeiro a_onçãivee ar1tmóµ qµ:i assim se c!',l,ava. ~• attue.çAo q,!I Pil– vlléglos, para os referidos serventúJ1,. rl°'. Finalmente, foi o mesmo aproTado cm ptlmelra ~ussão, contra o voto do sr. Bibeiro Gonçalves. Em virtude dá emenda, apresentada, voltou à Co– misaão de Constituição e Justiça ,. proposição _qµe diapôe sôbre os qua– dros de co11tadore& permanentes e suplementares do Ministério da Ji'a. zenda. Faculta.da a transterencla Fol e.provâda a. proposição que ta. culta a. transferencla dos a.splra.nm elo primeiro ano do cureo superior da Armada, para os de intendentes f. !uzllelros nava.is . · A Comissão de Relações Exterio– res encaminhou à mesa. um requeri– mento de congratulações com o go– vêmo e o povo da Polonla., pela pas. ssgem da data nacional daquele pe.!s. Seria o sr. Cirilo..• (Continuação da primeira pa,g,} dência o republicano Bento Mu · nhçz da Rocha. Retruca o sr. Oarlos l\1iarighela .que "ninguem arrancará sua. lin– gua" e passa a fazer impressio– nante exposição das misérias do povo, continuando Beus ataques às autoridades. Intervém o deputado Jurací Magalhães, para dizer que a defesa da população pobre do país não era privilégio dos comu– nistas. E indaga do orador sôbre a linha política de todos os Par– tidos Comunistas, ao que o de– p u t a d o Marighda responde acusando o aparteante de defen– der a pol!tica de Truman. Per– gunta se o sr. Juraci Magalhãe3 está a. favor ou contra a cassação dos mandatos e a lei de seguran– ça, Responde o representante bahia.no que, no momento opo~·tu– no, agirá com coragem e sem medo de ameaças. SERIA PRESO NOVAMENTO Retruca o parlamentar comu– nista.; dizendo que já fôra preso, uma vez, pelo próprio sr. Jurací Magalhães na Bahia e pergunta se o aparteante estava disposto a repetir a façanha. Responde o sr. Jurací: "Se eu fosse govêr, no agora, e v. excia. voltasse a proqider como procedeu, naquela ocasião, eu o mandaria para a cadeia outra vez". Estabelece-se novo tumulto e ,:1. uma nova ameaça do presidente agora o sr. José Augusto, de suspen der a. sessão, o deputado Ma.ri– ghela terminou apelando para "a união nacional n, deixando a tri• buna em seguida; Diligências sobre o caso do algodão . ruo, 24 (M) - Hoje, na. eo– nú~ cft, Iriquérito dos Atos da Ditadura., sôb a presidênc1a do sr. PUn.io Barreto, o deputado B.o.Ul Plla. fez um longo relatório em tôrno do financiamento do al– godãQ, no qual salienta as defi– ciências da inve.stlgação feita pela comisSão de inquérito, no– meada em virtude do decreto-lei 8.473, de 19 de janeiro de 1946. A maioria. dessa comissão reco– nhecera, contuflo, a, violação da lei e a discutivel moralidade de certas operações. Salientou o sr. Pila que o empréstimo feito ao sr. Hugo Borghi, pelo Banco do Brasil, num total de 267 milhões de cruzeiros e a ooincidência de uma. campanha politica larga– mente custeada por aquele, estão a exigir a mais completa inves– tigação cumprindo, sobretudo, realizar uma pericia como alvi– trou o general Sca.rcela Portela, para ver!f!car se o total do fi– nanciamento entrou, inregral· mente, pa.ra. os cofres da Compa– nlúa. Nacional de Anilinas; se dele satram as quantias para fins não comercia.is; se foram pagos, aos produtores, o.s preços corres– pondentes à base do financia– mento; se uma parte d9 emprés– timo foi desviada para outros fins e, finalmente, se até à suspen– são da vigência dos artigos 6 e 7, do decreto-lei 6.938 o algodão fi– nanciado o foi sem a prova de semeadura com os cereais na pro– porção de 30 por cento da área plantada. Somente depois de as– sim ultimada a investigação, será possivel emitir juizo definitivo sõ– bre o ca_so. O sr. Plínio Barreto, presidente da comissão, decidiu, inicialmente mandar publicar o relatório do sr. Raul Pila, pa.ra, em seguida, deteminar novas di– ligências, no sentido de comple– tar as informações destinadas à elucidação do caro do algodão. No Rio o governador do Paraná RIO, 24 (M) - Chegou, ontem, ao Rio o sr. l'A:oisés Lupion, go– vernadÓr do Estado do Paraná, que se fez acompanhar dos chefes de sua ca.sa civil, sr. Osvaldo Queiroz, e da casa militar, coro~ nel Pleno Scherer Sobrinho. S, s. que será recebido hoje pelo presidente da República vem tra– tar de assuntos administrativos do seu Estado rnlacionados com a remodelação do porto de Para– naguá construção do porto de Antonina e da usina elétrica do rio Capivari e da estrada de ferro ligando Ponta Grossa ao norte do Paraná. ------------- ;..,,'U.1.4\.1.V.L "" "-'.LÇI ,1.AW ,~UV' ,U-U.1..L .&.'U'O J:'Vtl..PJL ....~, V,11.&""'4""' &.&&&r,_.__••• - ------y-- --,..--,.---~--~-.,._,_ Relembrando os velhos "Junkers" da aviação alemã - O futuro hipodromo de Belém Reportagem· de Oswaldo MENDES l'ro5seiUindo na divulgação de uma série de reportagens .sôbre os bairros que constituem nossa. ca– l)ital, subordinadas ao título "Ci– randa. dos Bairros", em que são mostrados os nossos bairros, sob os seus mais diferentes aspectos, no passado e no presente, o re– pórter abocda, hoje, dois dos mais conhecidos, mais populosos e mais humildes : Cremação e Condôr, dois bairros irmãos às margens do Guamã, XXX Continuando em nossa digressão pelos bairros que constituem nossa capital, o repórter visitou crema– ção e Condôr, dois dos bairros mais pobres de nossa capital, po– pulosos, tristes e doentios. São deis bairros contíguos, situados às margens do Guamá. Dois bairros cujas afinidades se resumem nas poucas reminiscências históricas de que são possuidores, nas mes– mas artérias que os cortam, nos mesmos problemas em que se de– batem : capim, lâma, buracos, su– jeira, pcbreza, doenças, carência de alimentação, transporte dif!cil, pouca água, luz péssima e confli– tos constantes. São dois bairros irmãos, como se fossem um só. (Para A PROVINCIA DO PARA' ) em homenagem ao grande prefei-, . , . . . . to que Belém possuiu, um de ;;eus travessas mumeras, _tôdas habita-! Po!Jc1al do Estado ; o e~1~fc1:i do maiores obreiros. Marginando essa das por gente humilde e c<;>nst1- m~derno M:a-c:ado Mumc1p~l do estrada em ambos os lados veêm- tuidas de pobres barracas, a ex- bn1rro; a i'ede ao Fôsto Pol!crn1 do se barracas. miseráveis cobértas de ceção da principal artéria, or.de bairro: diversas cai:.J.s comerc1;:i2 ; palha sêca, construídás de barro mora gente mais abastada, de escolas públicas, parti:::ulares e o e. quase sem paredes, finc&.das na certo ponto e1!1 diante. pr9prio Gru~o. E~colar. ~lér.1 dà lama, ou na mata, assemelhando- Na Cremaçao, seus problemas mumeras reS1denc1as particulares, se muitas, a verdadeiras palafitas são os mesmos do bairro n:mão da e, finalmente, a p':·ó7ia ~arage dos tempos pré-históricos. l!: como Condôr, acrescendo-se, amda, a dos ve1culos do Serviço de Limpe– se o homem houvesse se estabili- fumaça e a sujeira em que se en- za Pública da capital. zado nessas épocas. São choupa- volve o bairro, certas horas, <:m ltsses são os bairros da Cie,ma– nas miseráveis onde homens mu- virtude unicamente das frequen- çko e Condôr, onde é pre,hmsão lheres, crianças e animais vivem tes cremações de lixo no fórno de um grupo de idealistas cans– em promiscuidade absoluta, entre pertencente à Limpeza Pública, e truir hipódromo do Jockey Clube sf, e com a lâma, a água, o ca- situado na Alcindo Cacela, onde Paraense. há tanto tempo desa– pim. também se localizam o quartel do parrcido das lides esportivo--sociais Seus mora.dores são pobres sêres Esquadrão de Cavalaria da Fôrça ô.a ci.dade. · hl.UlU!,Ilos que se dedicam aos mais --------- servis gêneros de tr:i,balho, ga- COM""'RCIO FINANÇAS E NAVE·,GAÇÃO nhando uns miseráveis cruzeiros .Et , • • diários, para sustentar uma famí– lia geralmente grande. Seus mo– radores são assolados por legiões intermináveis de carapanãs, ma– ruins e insétos outros, por ocasião do inverno, quando as "baixas" e os buracos se enchem de água es– tagnada, clima propício para a sua criação, e as doenças se su– cedem. Por sua vez, o capim cres– cido, mais se assemelha a uma. verdadeira mata, e a limpeza da estrada ainda é feita pelos pró- (Continuação da 7.ª pag.) tem, llos 24 horas para o sul, !P.••ou ~e nossa capital 100 pa8~agen·os, sendo os seguintes em primelr,i cla.sse. Para Fortaleza -Pedro Rodrigues Pimenta, Ra!munda l3raz de .Araujo, Jo,:é Cor:rêa de Melo ., Franci~ca Barroso. 300; fartnha, 5? alqueires. --:Janôa "Prato I'', de Turi~ssú, cm 23 - Babaçú, 5 000 quilos --Canóa "Delta", de Gameta, cm 22 - Sernambí Cametâ. 710; us.– çrsranduba, 585: cacau, 450; arre~. ·,. 016 qu!los. --Can~a "Realce", de Camet;á., em 23 - Maçaranduba, 600; cacau, b40; arroz com casca, 12.000 qu!l"º --Canóa ".Jaci", de Marapa:n1n. cm 21 - F'ibras, 2.000; arroz, 'l.,o~ quilo~ As MARGENS Do GUAMA prios moraq_ores da Alcin~o Cace– la, que nao querem viver na Para o Rio - Antonio And •··,de Bonfim, Marta de Nazaré Ilon~im. Ivete Bonfim, Dalva Sllva d e M, ?1- nheiri:>, Maria de Fátima S!lva M. Pinheiro, Raimundo Campbell. I~au– ra Campbell, Francisco de ,lt-n~ ArauJo e José Soares de Mendo21ça. MALAS POSTAIS C Ccrrein e:xp~din' hoju. A ·ião ·'Fan-Ame".t,:a.n 1 'i para Nov..-:. As margens do grande rio que banha nossa capital, sitúa-se o f[m do bairro da Condôr, ainda Cremação para muita gente, e um dos recantos mais bonitos de Be– lém; a praça Princêsa Isabel, ou.– de levanta-se o Bar da Condôr, famoso centro de diversões da ca'– pital, para onde convergem inú– meras pessoas, nas noites de luar de sábado, nas manhãs e tardes dómingueiras. Pela beleza do lo– cal, o Bar da Condôr substituiµ o famoso "Sousa Bar", do fim da linha de bondes do Sousa. Nêsse mesmo local, às margens do rio Guamá, defronte ao Bar, localiza-se ainda a estação de pas– sageiros do. então Sindicato Con– dõr, cujos conhecidos "junkers", comandados por pilotos germâni– cos aí pousavam, ém suas escalas por esta eapital. Veio a guerra. A Condôr desapareceu, e em seu lu– gar surgiu a Cruzei.Fo do Sul, que hoje tem base no Aeroporto. de Val-de-Cans. Desapareceu, dêsse modo, a diversão principal da pe. Uzada da Condôr: o pousar e o decolar dos grandes "junkers" germânicos. · NA ALCINDO CACELA Deixando a praça Princêsa Isa– bel, bonito j:.rdim de construção recente, desce-se por uma péssima estrada, toda esburacada e cheia de capim, a que se dá o pomposo nome de avenida Alcindo Cace!a, mata .•• MOVIMEN'TO DO PORTO !01·que. e e,;calas. Rec;!stacto. as 1:; • OS PROBLEMAS Ontem entraram: 1<:cho, its 17 horas Aviões NC-88889, de Buenos Aites --Avliic, "P;u Amcrican", para Debatem-se os humildes habi- NC-88937, de Mt;im!; NC-88931. do suenor Aireb, e ""c"l.. s, lt6 16 e 11 tantes ,,.. Condo'r em inum· eras Rio; vapor "Viking", de Camoctm: noras --r _ motor "Aguta", das Ilhas: "Monte problemas, simples _uns, complexos l Castelo, de Tucuruí,· lencha "V,to- --Avião Aerovlas, par11. Rio. vla t - Ana.polis, s.s 16 e 17 horas. ouros, que sao mal$ ou menos os ria", d~baeté: "Olga", do G·rn- --Avião rruzelro cto sul. par,1 mesmos em que toda a cidade se m6.. são, Luiz, Fm La!<,_a,, E c-ci1e, SJ.l·.-:s- comprime. Vem em prinleiro lugar Oa m sairam: rici ,·. Vitotis , rao . às t6 e 17 ho•:w. a dificuld{l,de de a limentação, pelo Avlõ S NC-388~9 e NC-3éô3L «n - -A, L\•) Grll .(. ÜO do Sul. par.. menos a um preço acessível a seus Nova_ Iorque; NC-GB937. P 81 " 3u -~'º . ! 1c, .,,._ 1rn1.apá ,.. ula.poque. ;;,s rn e moradores· •Vem depois a dificul- Aires, PP-A\Z, pura Mlnm~, • . i l'i lic:s~. d d d t • t t b, para o Rio; l ?P-P.DS . p ero o Rlo . ,·e- ----:·~rt0r "Ccl're,o de Iritula" . pa- a e e ranspor_e, am em a um por "lguassú", para O Rlo; la;.,•)1,, ra [< D. rto C •r-'l'll. S :._1 d O Guam::. preço ma1s acess1vel a seus hab1- "'Cisne". pora Bô~ Vista: can 'Tlu - !rituie. às ll e t5 hmas. tantes, todos gente pobre; em se- tuaI\te", para O!apoque: "Vassa!~n- --Tian,o "Deus te Salve". ~ar!>. gundo, queixam-se seus morado- s<!", para Olapoquc; motor "São .Rai- •; ,.,eu. is 14 e 15 boias. res, da lâma e do capinl, dos bu- mundo" . para Macapá; Taba_ic, .,, ID.ra - - V.. p-:ir "Acre··. pare Abaetc.L" • racos e da água ~sta.gnada, clima Recife; ·'Aruan.. para Tucurui; •' f-?.o- ba. Antonio L~mos, Gurupá , P0rto propício para a cnaçao de msétos, te 1 ;:<:., elo Toca.~1;~ns", "São :aen~dlto". ,'.e, Uc.o. s.ntarem, .~lenquer, Ob1,1" .. e consequentemente o apareci- " vont1nenrol · para Tucmu., <J.- P.•.1lnl:ns, lt acoatiara e Santa M"r1a ' t d d t 't d por "Duque de Caxias", p, 1.ra o 1;;;1.-,. ,:'.> Ramos. às 12 e 13 horas. me1:1 o e oenças, ra a lJ.S e ,co~- O"Slmão Blt&r'' - De Mana,,s e - --Vapor "C,;pe Sablr". para ~ov batidas pelo modo mais rust1co escalas é esperado a 10 c!e azost,0. ~o,·riue. ~.s 13 n t-l l,oras. possivel, com remédios caseiros O motor "Vizeu" - Do Toc:rn- - - 1-J.ncha "!u, ,oH,:a". P"m Abae- manipulados às pressas e nem Uns é esp~rado a 25 e ~e.irá a 2a. tPt l:b•. .,$ 1-i ,, 13 !, cres. sempre eficazes; luz péssima, co- O "Carlos Pinto" - De ,Turutl é cs- --Va:,or '\'!k'.•,_ ·, 1.nn . M,m,.m mo em toda. a cidade carência de perado a 25. " ,. ~csl.as . ,,~ 7 e ,, 1,,;r ~ água encanada e suieira, fecham ~ '.'Rouxinol" - E' esperado do --Motor · P!ç.r ct0 ·:_n(.,.•1tia.,1 p?.ra. i 1 d bl d d" Xmgu, a 27. ./a.cund.á, { 3 15 e l ti lw:ar. o '? rcu o e pro emas o gran v o motor "Aza vermelha" - s ,,ir:l. --- -C m<',i "Ah;_,·!.\ c'. J i:' a.tá ", ptsl'll bairro da Condõr. e 25, para o Tocantins. scu,·e, ·,s o e 10 11c,·,·,,. O motor "G. 1:-.,:..·anco cS,; Irn1ão.. •- Dla :'6: BAIRRO. DA CREMAÇAO i,: ainda a Alcindo Cacela a principal artéria da Cremação, embora aquí já seja uma via pú– blica mais limpa, organizada e marginada por belas e modernas construções de casas residenciais. Transversal e longitudinalment e, a Cremação é cortada por ruas e Sairá a. 30 para o Tocant1.ns. --Vapot· •-p ~_r.L". 1:J:t:Lt Slo Lu•:1. O "Lobão" - Sairá a 31 para l.?nr- Tutola, Fortalbza, Natal, Cabed~ll), to Velho. Recife, Salvador, "' Rio. às 9 e 10 o "Soclpe" Substituindo o horas '"Ajurlcaba". sairá a 28 para Manaus D!o· 28: e escalas. . J --Vapor "D" Pll,edo" , para M·•- 0 motor "Artur Neiva" - Sa.:r<1 naus O m;r.a!a~. ,is 12 " 1~ heras "' 29 para ,';\ To~ant!ns. DI~ 30. O vapor ,.cre - Parra Itacoa•!a- --Vapor •Golde :=:,.)ade.., para l\!d• ra s~!rá a ~~- . nn.us, às 14 e 15 h or;:;.s. O Env!ra. - Sairá a 2 de a,;.,~tc ES ''OA' 'IA "'A'"TANHA para Mo.naus e escalas. PAUTA TAv ., • .., v AVENTURAS DE TANCREDO AUTOI\IOVEIS, CilMlNHõES, ETC'.. Acha-se en, v!g01· a segulntu; O "New Rochelle Victory", a chc- estado do Para: gar a 2~. traz de Nova Iorque: ·- 1 Médias comuns, 175,00: m dia e~- _ __. _____ _,_ - - _ ........... _ _ - - - - - ----- -- - - --- e,utomovel Ka!ser e l Frazer, par. a 1 ,,eciaís, 100.00: mludas. 160,0ú " ,;m1!• Emprl·sa Soares SjA; t Chevrolet, ctt._;, 210.GO . r--~ra ~ Gene::~l r.rotors of Brasil ·- out ras procedP11(,1as : .~ncora e 2 can,mhêes GMC pe.rr, a Mludas, cn; 290.00; graúdas, C~t G eneral iitoto.rs of BrazH - W'1..n- 220,00 c.='1'rs e 1 c.::i.n~arr-i frigorifica para. Ivia .. :;uel d~ l,ilv,.1 1.I.a,;.-qu .,, MANIFESTO S :Moto: "3ã•c Beneó.!to"'. do Tocan– tms, em 2~171~7 - 0astan!u,, 335 he~– tolitros. -Canõa "Nazaré" do Capim, em , 22 - Arroz com casca, 6.9~0; mil>io. 300 quilos; !arlnha, 90 alque!rea -Ca.nôa "?.!1ss Curral!nho", ':le Currallnho, em 22 - Maçaranduba, 2,910; Jutaiclca. 500 quilos. -Canõa "Independenc!a", de Ma– rapanim . em 21 - Arr, ?i .com ca.~cn, 11,000; fibra de u11.clma, ~.000; milho, e. DE ... Jl,a:o l'R OltAG .·ç Saldas de :.ão n ra:.: se,undas-t"e!ras, Mil..to, »s 5,30 tio- ( w. Terçe.s-felr,·s, B:ort.rlo, 11s 6 hora& Quartas-•etras, Mistu, ús 5,3~ bo• r&.:- 8eJ<tas•!Clil·as, Misto. às 5,341 b.o- raa. Sabados, Horária, às 6 horas. -O trem borarlo ale terça-tetrt. ·, (;]· .i a.e J11•a1nn1,11, quant.-!elra, chegando, lL tarde e o à~ ub&ci.11, re• ,.rena seiunda•!elra, .io~l!'anàa 511lll• bem à ta11.l.t,

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