A Provincia do Pará 24 de julho de 1947

rõdução Vegetal, neste Estado. Macapâ foi dos primeiros e maiores centros da cultura do arroz no Pará, justamente quando nos veio o "carolina", em substi– tuição ao arroz vermelho, nativo • inferior. Em 1776, o capitão Inâcio Lu– sarte e o carpmte1ro Francisco de Sousa Estrela, de parceria - exemplo que nos serve - monta– r11m em Mzzagão dois "engenhos d.e descaroçar arroz", para bene– 'flclar a produção desta e das ~las de i.\llacapá e Vistosa., que abasteciam Belém. Em 1776, jã. ~capá exportava ½84.080 quilos, Mazagão 90.520 e Vistosa 66.900 ou 650 e 1/ 1 toneladas, com uma população menor de mil pe:ssõas, das quais trabalhavam em la– voura cento e poucas. E nunca mais Macapá deixou C,.e produzir bom arroz, bem po– dendo ser que tenha perseverado na qualidade primitiva. Em qualquer d8.ll hipó~, o que não se compreende é a d!s• tribuição oficial, agora, de arroz "_maroim" e semelhantes, como B{lmentes, conforme reclamações dOS Usineiros beneficiadores e fi– nanciadores do produto, e até de Ja\'radores. Mas nem só aumentar e 1nelho· r.ar a produção do arroz, com as infinitas JX,~ib111dades que te• mos ; é preciso também amplia,r o consumo interno e dar a.ssistên– cia comercial à exportação. Amplia-se o consumo de wn produto, cri;mdo-se o seu pala· áa.r, como ensina o inglês. No Pará, o consumo do an·oa é em base de 20 gramas diárias, per capita. Entretanto, há. uma imell8a va– riedade de uso do arroz em co- 111ldas, dôces e bebidas saborosils• sima.s e ao alcance das bolsas mais pobres. O paladar é criado nos int.er – natos, casas de refeições, rações Qficiais, enfim, onde quer que as demonstrações possam .ser feitas, RIO - Julho - mando de Brito Peretra., ,ex.ger•nt...... tie 30ure u .n.u1n-, u11uuc.1ttuu ,L-1": 1 a.~1 classe - pna:rao H. ao (,lus.uro un1i-o. ! c1a11-ue uc .u:u,u1u:1,, uu..a:tu.1.v.:, u uu1,1eu1• nesta capital, de M6(luln&I SlnJer, imprensa. vespertina. com exerclc1o na. escola do lugar !lha menta da respectiva titular Ratmun- ~lo crlme de aproprl&~lo lnd6li1ta. Juruatá, munldplo de Ce.metA. 1 d& de Oliveira e SIIVll . e !&lslficaçlo dfl documentos. M • . --Benedita Morais para cxer~er, --Roaemlra Neves par& exercer, DENUNCIAIJ 81S JntervençÕeS interinamente, o cargo de professor êm substituição, o carso de ptofes• O 111', Gáaslo Vasconcelos, terçt!rc, r:e escola isolad& de 11egunda cl11.s11e ~or de escola 1sola.da de segunda clao- promotor públleo, denunciou dos se• em sindicatos - padrlo B, do Quadro Unlco, c:>m se - padrão B, elo Quadro O'nlco, gulntes delinquentes: c.."tetc.!clo n& escola do lugar Boca do cem exerclclo na e5cola do lugar Mu• João Ca.va.lcante da 5l1V&, vu1~0 . RIO, 23 (Meridional) - O mi- Mutuacé., munlc!plo de Cametá.. tucal, muntclplo de curu~á.. a con- "Solá", paraibano, do 21 anos, 101- nistro do Trabalho prossegue fa- --Tornando sem ofelto o decr.,+<> ta.r de 15 de maio p. passado, du, telrO, Atualment., preso no pres•dt•1 zendo intervenção em centenas de d•tado de 1 de Julho do corrente ano. rante o lmp_edlmento ·c1a titular Es- 3ão José, como Incurso nas pen11s • 1 que exonerou de acordo com o a•·tlJo ruerita Galvão de Atalde Silva . do artigo 120, p. g., oomblnado com smd catos em todo O pais. Os úl- r3, parágrafo primeiro, aUnea b), d<> --Carmella Macedo para. exercer. o artigo H, inciso II, do Código J?e- tilnos atingidos foram o dos Tra· decreto-lei n. 3.002, de 28 de ou~<1- Interinamente, o cargo do professor ual. balhadores na Indústria do Milho, bro de 1941, Marta Regina ?,rartlns do dr escola Isolada do interior, padrão O denuncl&do 6 ladrão arromba.dor, de Pelotas e dos Trabalhadores cargo do professor d• grupo escolar D, do Quadro Unlco, com exerclci-, pcrti;cao • ctnl.co e, no <!la 27 de Ju- nas Indústrlaa de Paniticaçlo, de do Interior - padrão E, do Quadro na encola da vila de Peixe Boi, mu– n.10, no pàteo da Pouca Central, to- Salvador. Unlco, lotado no grupo escolar de · niclplo de Nova Tlmboteua, vago em riu com um pedal,() <!e anme acu -----------"---- cametá. virtude da exoneração de Marta Bo• c:1?.pan\)eiro da prisão, Edpr da SU- --Tornando sem efeito o dêcretr, telho Godinho. "ª F\,!('b(,, NOT e datado de 14 de junho do corrente --Maria de Nazaré Azevedo pa.rn --Raimundo Jo6' Nobre dfl M<>U• 1 IAS MILITARES uno que dernmu de aeorao com 011 ar• e:r.ercer, em substituição, o cargo de ra, pa1·e.enae, de a4 anos, so1te;I'.:,, (Continuação da 2 a pag) · tlgoe 44 e 254 do decreto-lei n. 3 .9~;. r:·ofesi;or de escola isola.da de segun- rtsldente à eatrad& do Uttnga n. 18, · · · de 28 de outubro de l!Hl. a norma- c:a c!MSe, padrfio B, do Quadro Unl- cc,mo incurso naa penaa do artigo lncluido na ativa, passa a contar a.a- Jlrlta Ester da SUva Vlrgollno do car- co, com exerclcto na esoola do Qul- 121. parágrafo tercetro, com aumento tlguldade e engajamento da dati,. go de professor de grupo escolar ela lr>metro 10 da Rodovia João Coelho– de que cogita o parágraf,:, c;uano, do que 68g\le e não como publicou o capital - padrão G, do Quadro Uut- Vigia., mun1clpio de João Coelho, du– Códtgo Penal. Boletim dest& Diretoria n. 144, de co, lotado no grupo escolar Vllhcn& 1ante o Impedimento de Maria. Estt1• Raimundo Moura, à& 11.30 hOl'U do 25-6-947: AlVES, llt& da Silva. cUa 22 de maio do ano corrent11, 35-RT-TE - Walter Ferreira V~lo- --Aposentando de acordo com o --Maria. de Nazaré Mai& d!' Sll• atropelou na tran11sa a do Març:>, ao, de ~.,.946. artigo 189, ttem n do decreto-lei 11. va para exercer, 1nterlnamentj>, o car- esqulna da avenida Independen.:la, Clas1lflcação de sa.rgentoa 3.902, de 28 de outubro de 1941, com• go de professor de grupo .,.;colar do com a caçamba. da Prefeitura de B~ Pol classltlcado, por necessidade do binado com o artleo 195, de 26 de interior, padrão E, do Q,·.adro Unice, lêm, o menino Eldo Framberto P•· servlço, naa Unidades e Estabel,.,.,1- dezembro de 1944, Sarah Calandrlni com exerc!c!o no grupj escolar do drll6a, mentas abaixo, os seguintes sargen- de Melo no can~o d!! profe~or de I n.unlclplo de Ananln,-teua, vago em --Edgar :Bat~ta da Luz, paraon• tas: grupo escolar da capital - padr,\o virtude da exonera.c..o, a pedido de ae, &Oltelro, de 2(! anoa, comerciário, Na Base Aérea de Belém: , o, do Quadt:,:> Unloo, percebendo, ntoa- Tereaa. de Jesus ;')\,es Torres. residente à rua Rtachueto, 4G, lj;)Qi.) 3S-AT•CP•(RO) - Leopoldo Zimer-1 sa situação, o provento Integral ~o -Consuelo ,.oarea da. Silva para Incurso no a.rttgo 129, p. s, do Có• mann. cargo . ~xercer, em s,,ostltulção, o cargo de dJgo Penal, No Núcleo do Parque de Aoronllu• -Concedendo à normalista Rt!gl- pro!essor dr. escol& Isolada de se- Edgar, no dla 3 de março de 11147, tice. de :Selim: na N!colau Da.n!n Lisboa, ocupante ;;unda cl•<.se, padrão B, do Quadro agrediu Alzira Gomes dOII Santos, 38-AT-SL-(RC) - Itamar Ram01 e do cargo de professor de eseol'.l. c:o t:nlco, c->m exerclclo na escola ISO• causando-lhe 06 fmmentos deecrltos Lulz Vicente Bertolettl. subúrbio da capital - padrão E, do lada d!' Capanema, durante o impe- . Reen&'aJamento Quadro Unico, com exerclclo no gru- t'lmentO da respectiva tltul&r Xlsta radicando o hábito e gost.o da co- Foram concedidos, por 3 anos, r1e po escolar de Icoraci, quarenta e eia- Bezer"' Menc;zes. mida ou bebida.. acordo com o artigo 15, do R. c. P. co (45) dl.a.s de llcença., em prorro- 'l'OR"NANDO SEM EFEITO: Aliás 00 é S. Aer. e o artiv;o 158, do decreto-:el g&ção, a contar de 23 de me.lo pró- O d.ecrcto data.do de 7 de maio , n outro O proce 511 o n. 9.500, de 23-7-46, combinados cnm xlmo passado a 6 de Julbo corrente. próxuno P&SSado que nomeou Sebaa• moc:temo de propaganda. os avisos ns. 94 e 117, de 12-lO ., --A Almelr!nda Alencar da Ro2a, tlana 1,Iontelro de Freitas para exer- A aar.;t.stência comercial, a ex- 10-12, de 1~4. res;iectlvamente, no ocup~nte do c&rgo de prof8Sl<Or de cer, interinamente, o cargo da pro– portação, está. definida em pre- !egulnte &.."\rgento: escolà Isolada de segunàs. classe - fessor d/l escoll\ 1solad:i do Interior ooitos bastantes conhecidos, para 18-IG-FI - Vicente de Paule. do padrão B, do Quadro Unlco, com - pa.drãt> D, do Quadro Unlco, com os repetirmos. Nascimento, a contar de 12-4-47. exerc!clo na escola do lugar Ca.s~:i- e:xerclclo 1:ia escola Isolada do lugnr escola de igu9.l categoria no TugM I utmzam-se, uequem;ernen-c;e, < a - - •· - - - - vila de Murucup!, munlclplo de Bar- bandeira nacionalista para reali- venao-se também colocar entre carena. zar empresas criminosas e vingan- d ,.< ,; ·sul<-:'.>.ru q;.ie pretende uma -_-"Ex-o!!lcio" Ralmunda. Mont'- ças pessoais. parte do litor~l grego no Egeu) Alvao, ocupante do cargo de pro!es-1 E é difícil estabelecer onde ter- estC,o nc serviço da Rússia e são Gor de escola isolada. do Interior -1 mina a ação patriótica e começa :-:,1li-l:·riti~lict:s e anti-americanas. padrão D, do Quadro 'Onlco, da es- . cola. do lugar Vila. de Murucupt p&n o banaitismo. Ti.i.!lto como as :lo as cutr 11. escola. de Igual categoria no lugM Depois da grande guerra recen- fôrças comumstas no Ocidente, Araparl, mun!c!plo de Barca.rena. te, estas divergências complica- que cm L•;;,1crl'~. Pa:·1s e i<'.lm::t, --A pedido, o bacharel Leoveg11- ram-se com paixões ideológicas. A 111iclt11' n .,, 1.1• :i., :,'·.3 ur.-:.a Juta do Pontes Maranhão, ocupante do Albânia e a Iugoslávia são reg.n-ie j ,·;;~_:-v e)::• :·,. , 'l :·:tr:·,· ,, da cargo de pretor cto Interior, do Q•~a- comunista e a Grécia possúe u1:1 1:1-cl:.:rca". ::- ra .1ç 1 e I~:5 li:J.. For dro Un!co, do Quarto Termo Judlc.á- govêrno conservador li'beral. A• 's•·o ,. "e~ 1 .. 1 1ti~ r,.,,~,c.,· e•"~ () rio de Fáro, comarca de Obidoo para . ~ ·.- . 1 .-;i 1 ~~, ,. I.;. •~,...L. 1 •• •• .1, .t" •#"''"'--r' .:: .:. ... ...1.~ o Termo Judiciário de Anhanga, co- duas primeiias <'Stao "'1(1Uadl:aaas ntu,11 cp...odlo <· 1 . e .,_rr. •• ,e marca. de caatanh.al, vago com a re- no sistema 1·,u,so e, nacw ,_d!"""lt'.l, ~a 10 r" · cl . 'lli' m :: ..,r pl!_l,• moção, a pedido, do bacharel Albe1·- a poiam o programa sovietico nv r." e " .,. 1.:.-,' : n-: . Gc n:.-asao to Chermont Raiol. Egf''-'· E a Grécia se apoia na In- comu1~ir,ca r,a G,','.-da 1·:cnoDr-sa-á --Matilde de Oliveira Ramos, 01>11• 1 g,aterra e nos Estados Unidrn. e se ntua·:,1ei,;-, fôr ~~·.nagada. O pante do cargo de prof e•=• ,1c gr~• 11uta. contra. os comunistas. As~im. 1 qur l :,í , l'l11 jo_· r o Eftc, e "J a ;;0rte po escolar do lntP.rl<>• - padrão '"· uma velha di'vergéncia 10~~1 tr:011,- 1 c! 0 r,,._,·c •, ·---, e, ,·--1·1-_,, "'. ·•··'· 'nmh d Q aci U I e do grupo escolar "' -~ ·•' ' ·' •. ,_.,,w ' "' i· • " ' · ' .., d~ c~sta.~ha.l nJa.;a O grupo escolar ! forma-se num problema perigoso dn c,:1 ,::xc:c · o 2l,gk-n- ' :, : no Me– de Fárn , para a paz européia. 1' e:-ra ·,e-, e n'l Cnc;1r .' P!'GKimO. _Jl:x-"oficio" Carlos da Mota Ca.-• 1 Os comunistas grei;cs que <1P.&- l!. t ,,1:b é:111 1:oL) 1::·0;:;iema d,. ,.....,so, ocupante do cargo de agrlmen--1 de o fim da guerra !ut.a111 para I cc,n ~olida~~, -~~:; 1,csi,:oes ,:oviétl• sor - padrão Q, do Quadro Unlco, conquistar o poder, s;.o auxili2.dns c,s no .'\c::·i Vico. Per ,t~2. a con• do Serviço de Cadastro Rural parll. pela Albânia e Iugoslávia. E n tro\·ér:,i., c: .<.:e·rm r:nna2~ €' pt'.'rl• o Departamento de Agricultura. Grécia recebe sooorros dn l""l - ,. , n, 1rcc. 0 • ,tos A (;réc1:1 nt~se --"Ex-ot.ttcto" Ludovico Marques •.., .; ':", . -~.~ ~7·· · ·. , ... r.."1.- • , ~ Maués, ocupante do cargo de agro- terra e América do Norte. Na pi.- ,1.cniei.l-0 e o T,e11 c1.0 Lu i:ua, sa nomo - padrão Q, do Quadro Uni- meira fase dessa luta sangrentn. ' r:: \ ,, u na lu 'l é'ntre ,10,s biecoa, co, do Departamento de Agricultura os comunistas que tentavam con- luta n,1':i, :•:--11,:!:,,d,, . m;;, (!Ue de para o Serviço de Cadastro Rural. um m ·nncn o l 1•1r;,. ,;,,_tlro ;;oderá PORTARIAS : --------------- t .ra._r-sc nesc-.,bt,·::;, Um ><est-0 Foram baixadas as 11egulntM: j mpr I ente, t,ma pule.na cxc-ess1- Deslgnando o dr. Moac!r Pedro de [ lt d l't• 1 •• um 'ncir!,-,ntc impreY';:{o no- Valmont, ocupante do cargo da elas-! na era a a po 1 } a j . . "., .• :.'°.. ~ . ; ' ,... ; se R, da ca.rrelr& de médico &a!llta- ' . , t r ' ,,.,. e. . 1."1 o c"so nele1~.- rlsta, do Qu~dro Unlco, lotado nn da Franca com ~º- ,].· "', :-,err:,,nclã ·' c_~nflagr~_çao Centro de Saude n. 1, para exfll'cer, ~ 1 ,n, · e "--"· O Allnatico Ja é a função gratmca.da de chefe d& sub- a Alemanl1a ' it.1: 1 ' :·.· ~ecção de Higiene de Alimentação, do O ., tragédia balcânica., Departamento Estadual die Saúde. tal I r eludw de uma t-ragéfüa --Mandando servir, até ulterior PARIS, 23 (APl _ Em melô r\gr: •• ,, • ,. a ONU r ,,•:cla-se insufi- dellberação, na. Faculdade de Direi- • f · d · · W . . . ,,, " • ., " · to, Consuelo Falcão dos santos, ocu- m ormaçoes a mt-rar.qu rl,1de l<.,1. uc.. pc1z <~e .e_allza~. & pante do cargo de datilógrafo pi.- francesa sobre R peHpt><:tl\ ., <e, runc Lili-d c;ue w c foi con,1a– drão E, do Quadro Unloo, lotado no L 1 ma Alemanha rcdlviv , o mlm~-1 ª O n~~ltut<:> Internacional que Departamento Esta.dual de Seguran• tro d oexterior Bldault, a v rnu dev,~ ·vi1"3 r os f::tai8 t>rr_cs da Li– ça. Pública. <iUe a politica da França m rcln.- ·, e,.- . N ;,c,ôc~. con~erv:i-se com• E', como 6 ., vA obra para .ser Dispensa do serviço cuéra, munlclplo ele Bragança., q11'.l• Furo · do ;Breu, muntc!plo de Brcvoo, " <>, O diretor 8eral do Per.soai da Ae- renta e cinoo (45) dlall de llcença., a vago em 7lrtude de. exoneraçlo, a Disco voadores visto realizada por um sindicato dO.s ronáuttca, em radiograma n . 130-·D, contar de 18 de abril p. ::,assado a 1 pedido, de Ormt Miranda Freitas. ção à Alemanha está ··r goros~- 1 k t.,mer,k na tradição é':e:10i;rma. mente inalterada". ma;:; n, o 1c,e•1 1 Di~cute, ài\ c: ~c. fai recumenc!a– mais comentarias sobre o ·unto. õcs e m.11:l'a tema um:1 dcci,sr1, Essas observações foram !e.tas u- A g 1er~·s\ civil v ·· li!', qu n r :i– rante o debate do coll5 lho d. re- 1 lld3 dC (' ;à umR lut.1 entr AI pública sobre a resolu < p lnd . dcs pntt':1e1a,,, arru1::1::i um ~;o– a reforma dn admini:strn 'o ! . bre ! .i , r n ,parn cri~e~. m~1r res cesa em sua zona à e ocupi.ção, u~ 1 E ONU ),at ~e ci<"cidict:1 a es– foi aprovada a d sp ito d op sl- 1 pe1, r qllt; o ))'!tol balcânlco, €X• usineiros beneficiadores do arroz, de 22-7-47, comunicou a.o Coma.tido c.e junho último . -o decreto 1ndlvldua.l datad<> de RIO, 23 (M) - Alberto Souza at.é que os lavradores sejam con- que o exmo. sr. Ministro . da Aer:i- --Removendo, "ex-officlo", Alui- 3 de maio de 1947, que nomeou Fra.n. comunicou a um v_espertino que, vocados em nivel de coparticl- nàutlca concedeu dez (10) dias de slo Llns de Vasoonceloa Chaves, o,:u- ctsca Ro<!rlgues Alves para exercer, em pleno centro da cidade, viu um pação e aa entidades incumbidas dllipens11, do serviço, com permlss!\o pante do careo de dentista - padr!\o !nterlna.mente, o cargo de professor disco luminoso percorrer O espa- pelo 'go-;êrno correspondam às , f:a ii~ 11~ 0 if;r°a. 1~~ ~e~;i~~: ~°u:sg;i::,;~ füu~~ ~~r~r°s!~J~pa;~ta:i:n_~~; I ~;d~:~º 1 'B, 100 todQi:d:;~~~~.cl~~~ bço, temd 1 direção ao aeroporto. Al- atribuições que lhes foram C0• 1 embarcar com a maior brevidade poa- Saúde n. 2, do Departamento Eata.- exerclclq na es<lOla l110!ada de Canu-, er o soo tratar-se de um disco metidas. · atvel. dual de Saúde. t&ma, r.mnlclplo de Ana.n!ndeua, va- voador. ção do "premier"' Ramadler. 1 plodindo, lnccide::1 a Europa. -------------------------·-------------·----- -- de mau e desprezível. Ela. que sõ– mente é o contrário disso ao en- Parecerá. estranho que reuna contrar quem a interprete com duas figuras fabulosas numa pá- doçura, fazendo dos sofrimentos a gina àe impresr , pessoais. Na.da eterna. fonte da inspiração para querer. Ceticismo· dourado pelos I l d_esaparece~ as barreiras da na-· na, elevando os coraçõe atra'"és igual .t iü t rn.'.,t:1 cerno n·1c;•1 , lo tons lfricos da vida. E até .se com- c10nalidade_ . dos personagens que vivem mten- c.utr,1 p:i. '. e e.o m undo, surs t1:do preende, então, o quanto se mos- A tragédia tem suas raízes fin- samente o drama. E há quem e~- os se :irnfnt0s u,m a mern1 0. cór tra solene e grave, terrivelmente cadas profundamente. Fausto é creva, indagando.. "que teriam P ncs me~;,.u:; eLtilos, apena~ opa.- sem jeito, recolher o tempo extra- ; um pretexto - e Goethe o ima- dito dessas jovens Israelita:. Qll{· rcmeme11t-e, muitas vezes <lisfar- vlado : a. mocidade que escapa e Ad VIDAL ginou com o fim de revelar a ri- tantos votos fizeram a Deus para çados, quando no fundo em n: i.da de critica. Air ,;Qrque não en- dlstilar no homem a necessidade tendo de críL 1em pretendo dos mitos, das devoçõe:; e do amõr meter o bedêlhJ _, ~eá,ra de gen- como motivo inherente à própria te tão ciosa de suas pl'errogativas. condição de viver. O$ interpretes De modo que o meu negócio vai dêsses anseios infatigáveis, aquê– mesmo dentro do circulo amplo les que .5e voltaram para a fina– da imaginação libertada dos lidade de fixá-los, vão ficando de preconceitos. Fica melhor assim. pé na marcha. do mundo que se Torna-se talvez ma.is facil. E na- t renova., ao transcorrer dos tempos, tural. E dai a esquisitice de allar enquanto que o maciço da huma– um tipo a outro como o Fausto e nidade não deixa mais nada dos Ester com tamanha falta de cau- seus passos tumultuosos. Do ma– tela cerimoniosa. Mas a verdade é j terial apenas ficou a. poesia. Sub– que existe entre êsses personagens siste a sublime fôrça. Ou razão de qualquer coisa de comum. Uns ' ser dêsse caminhar. que certamen– Pontos que se assemelham na côr te jamais terá fim. Nã.o conhecerá. e nos estilos. Afinal a vida sem- têrmo. A espiral é de contlnuida– pre foi uma só : nós a tornamos de, é de inquietação, é de revolta, diferente, espartilhada em nossos e os anelos que o homem conduz temperamentos, muita vez pen- consigo. Quem lê o Goet.hie de sando que há algum ângulo novo, ~usto i;át dêle com impregnações quando tudo não passa de arcais- estravasadas: sente a urgência de mos bem conhecidos. Arcaismos comunicar-se, falar e gritar, se com outras roupagens. Figuras de houver necessidade, contanto que legenda que se apresenta através não fique no silêncio ante a gran– de gr::nde dinamismo de senti- deza de páginas tão belas. O ho– mentos que os seus criadores sou- me!ll se volta para si mesmo, ex– beram sublimar. Porque represen- perimenta a pequenez ante os tam a vida, não desaparecem da imortais sentimentos - e é a ju– face d'l. terra, antes ~omarn sen- ventude para onde recái a. simpa– tldo mais sereno e tranquilo, en- tia mais dôce. Também dolorosa .iuanto o tempo não pára em sua porque ela foge. E é quando me- 1t1archa dando-lhe feição de imor- lhor se justifica a aliança. com os ~lidade. Goethe e Racine soube- propóaltos reconditos. :am centralizar nessas palsagens humanas o que há de eterno na alma e no espírito - e fazendo-o com os toques da poesia como o sal da vida que nunca poderemos desprezar. Faz-se indispensá.vel para amenização, do que ela tem O símbolo exprime muito bem aquilo que está perdido pa:ra sem– pre. Enquanto o desespêro não vê saida para as dificuldades irremo– viveis. Drama realmente angus– tioso. F!ca-se goetheano &em se se afasta, chegando o ressentimen- emar queza de sentimentos de raça que que as liberdades do horrível . dif•.>rca;. Os 0ü.iriivos de Goethe e to ao limite do impossível e ao não desanima, que não perde o rigo em que se encontravam. . . cme se rE·\·c::11n ~:rparadame:1te ponto de admitir-se, justificando, (Copyrlfiib\ dos D!Arloa Aseoclad06) entusiasmo diante da. vida, inter- passado ésse J)eriao, lhe tlves,em mm nmf\ fin: :tiida.de ú."1ica - e os pactos mais loucos com o rrtis- pre·-a-a por maneira aguda e luta rendido apenas medtocr ações ae que é t>. c'.e nao ~ó definir, mas a tério do sobrenatural. Nêsse poe- noite que outros mitos tanto hotiestidade de Jenny Klab1n Se- obstinadamente por alcançar os graça ? " Logo apói;, 1·espondendo d dcwmciar come, idêntica é a ma tremendo pela dôr e pelo san- amam como origem de sortilégios gaU não se afastou do original. seus objetivos sociais e políticos. a sí mesmo. \·em o esclarecimen- :ilm:i. cio homem no csp:::p e :10 gue que escorre não se sabe o que/ incríveis Não é a hora de expl!- Isto é : até na rima foi exata. Renova-se, sempre se renova de- to : "Teriam pecado d !ret amen t.e:111:c. a tr::i.w,. dc·s prc0n~ 'i1· , ,;e mais admirar, se a extraordinária · . t Tem-se a impressão nítida de que pois dos piores fracassos materiais, contra o louvável costume de Hill raça e de reiigião, de língua e ampl!acão de beleza, se a filosofia car, poré~, a. noite sempre rouxe fCli essa. preocupação a maís ele- levantando-se com decisões firmes, nação, em que não se recebia de prngre~,n ~oc·rnl, c ultura cier;~:f:ca huma.nlsslma se o lirismo cruel I melhores influxos para os poetas vada. ao comp&r a tradutora o tra- para se impór de novo. Pena é Deus nenhum benefício assinaia- 1 ou artist.ica, on civilização: a i ti •,n– ou, então, a' solidariedade que o l embora a. manhã, com suas auro- oalho com que lotou a literatura que nessas arrancadas não se do, sem agradecer-lhe imediata- udnc!e ~e manifesta e se desccbre tema desperta, incutindo na alma ras, desperte as ternuras mais 1 1acional. A sua sensibilidade se ma!ltenha fór::i do militarismo. Se mente, por cânticos bastante pro- 1 na pureza daqnilo que é proful:do do homem, como se fôra bálsamo apaixonadas. revela nos menores detalhes, por- assim o entendesse, triunfaria longados: assim, o tes,.emunhrm j e misteric:sc. Sim, mil'<terioso. E repaz:ador, a_ engan_adora poesia E agora esta pergunta: por que que sintonizada com o serviço a mais depressa. Não apenas por aquêles de Maria, irmã de Moisés, 1 enormemente nítido n :J, luz e nas daquilo que nao se pode recuperar. 0 nariz de cêra? Tudo em virtude que se propôs fazer em bôa hora. c~usa da ciência tão poderosa, mas, os de Debora e de Judith e tan- so;nbras. pois que ambos os livros Mas, se recupera apenas em so- dos livros que me vieram às mãos Tem-se certeza de que tudo resul- amda pela fôrça da arte, das ini-1 tos outros dos quais a Escritura I não esconélcm mum está bem 1-:1e– nho de exalt11;ção, em C/:>nf~rto tu- nêstes últimos dias frígidos. Goe-1 tou de um espirita de escol. De ciatlvas e do tra.blho que enfrenta, Sagrada se acha repleta". Por riáiâno, enqttanto 11t111tro se :-:.1os– gaz e, por fim, tambem irômco. the e Racine, não acham esquil;ita fina alma de poéta. E para se che- realizando ou tomando parte no . fim, "dizem até que os judeus ce- tra meio esbatido, rspécíe de de– De fato, o peoma está todo banh9:- esta aliança? Traduções realiza- ga.r a essa conclusão, basta que que a civilização há produzido de I lebram, ainda hoje, cem grandes :;enho feito p:u·a as interpretações) do de ironia, de crueldade mah- das por Jenny Klab!n Segall com se leia. sentidamente as páginas mais alto no conceito contempo- ações de graça, o dia em que seus a intensidade da ~.ieg!'ia e tristeza ciosa e llrlsmo que brota vermelho ns .. ' ,, ' ràneo. antepassP-dos se viram libertados rle envolta com css'l. valiosa d:i- e alegre co!}lo se fôra de auroras 08• cuidados de quem tem co, - do Fausto , traduzido l?ara O por Ester da crueldade de Amam". diva que somente se conhece tropicais - e infelizmente as au- c~e n cia plena elo serviço empre~~ portv.gl, lês por guem possút com- O pensamento goetheano é a A peça de Racine ressalta as de- importância quando perdida para raras se acabam e se renovam, não I dido. Linguagem limpa de qu preensão arti st ica. Fica-se pen- própria Alemanha do que ela u~m licadezas que dominavam a i;ocie- sempre. Nn juventude quis o gênio se cansando os olhos do homem sabe escrever bem, com preferén- sando nestas palavras do gênio, de grande. E é também a própria dade d'° uma época fechada nos alemão erguer o· ))€'dostal da e~er– em vê-las antes que o -sol caminhe cias visivelmente clássicas. Os yer- s~n:i,pre tão atual, expressando C?m humanidade. Como isso comove, limites rigorosos da religião. Na nicade ela raça, embora as diva.– para o entardecer Quando Goethe sos estão todos devidamente ri- nitidez a verdade sôbre O dS6tmo como nos emociona sentir a vasti- beleza que i-essuma dos diálogos gações, a intensa poesia e o ar– escreveu o Fausk> deveria ter a mados - e rimados com um aeen- político - social de seu povo : dão e comunicat.ividade de senti- facil será constatar-se quais os rôjo dn;; ic:éias, a estratificação de noite como a mais tremenda orí- to de naturalidade admirá,vel. "Quantas vezes experimentei uma. mentos que saltam do mundo em sentimentos preponderantes anta- proµú1,itos. Por que não se afira: r gem de males inevitáveis. Por cer- Custa a crêr no ingente esfôrço dôr amarga ao pensar no povo resumo, como se fôra índice, ou gonicamente. E que representam a o mesmo de Racine ao fazer a to qul) a encararia como inimiga que teria determinado essa preo- alemão, que é tão digno de estima síntese. E depois vem Ester que eternidade da vida humana. Sái-1 com!-Jcsicão rl.e seu ~cerna que en– sem entranhas. cupação de artista, uma vez que Individualmente e tão miserável Racine escreveu e que Jenny Kla- se de leitura tão sa,dia, quanto volve ts.mbém a sorte de outro Deve ter sido no instante de se não sabe que mais admirar : se no conjunto. Um paralelo do povo b!n Segall traduziu em pé de proveitos::., com a certeza de que povo eleih ? Impossível sepnra r o sombras frias que ideou a parti- a harmonia de fórmae, se a e.la- alemão e outros povos suscita em igualdade ao Fausto. E aqui tam- essa aliança feita ao acaso - sentido àe mocidade que ilumin cipação de Mefístofeles no con- reza e brilho mesmo intenso cio nós sentimentos penosos, aos quais b~m tomada pela preocupação da Fausto e Ester - t~m a sua razão êsse lirismo de primàvera, nlQ trato sedutor. As manhãs não fo- pensamento goetheano. tento sobrepôr-me por todos os rima. Versos rimados rigorosa- de ser por modo ~ncrível: é que obstante as estações com o~ ~ew; mentam senão o pensamento ini- modos passiveis. Foi na arte e na mente. Sendo o poema de feição se opera entre os dois poemas uma imprevistos. o outono com su:1$ cial : a criança que começa a Deve ter cUstado muita fa.d•-iª ciência que encontrei asas para bíblica, portanto restrito ao crité-1 espécie de reajustamento. Ou me- melancolias, o inverno com swu andar ou sorrir indiferente às per- êsse trabalho dentro do criU!rlo 1 , tal, pois a arte e a ciência per- rto faccioso da. relig1Ao, nem por l lhor, porque incontestável, a gen- 1 dôres, .1 noite e o dia, out-ra, vez versidades do mundo. Da noite. Pa em que foi traçado e efetuado. A tencem ao universo, e ante elas •isso êle desagrada, antei:i apalxo- te surpreende a realidade por, - e tempre. Fausto e Ester.

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