A Provincia do Pará de 23 de julho de 1947

dústr1a e comercio, cte tao impor– tante produto da economia pa– r&eJ\88. Ali ouvimos autorizada conflr– m,.ção de cousas que os poderes pdblicos e a população precisam ser informados, para se associa– rem ao esforço que venlla, ser qestinado à defesa e fomento de um dos nossos _raros gêneros ali– menticios de produção local, lar– go consumo interno e precioso contingente de exportação. Do contrário, dentro de pouco t.empo, estaremos importando ar– :foz para comer, sob condições de :fornecimento e de preço que nos impuserem. Perderemos em bre\·e o nosso arroz, se os usineiros beneficiado- !: não acudirem ao dever de nu– e ear a ação salvadora, como o emento mais esclarecido e de maiores possibilidades. entre os q1,1e movimentam este produto, no Estado. Enquanto os lavradores lutam abnegadamente, no abandono e miséria de um custo da produção que os reduz ao farrapo, e o co– mércio e os beneficiadores arris– cam vultosos capitais no finan– ciamento do produto, verif!ca--se dtstribuição ôficial de arroz "ma– rolm" como semente, depreciando o esforço seletivo da produção paraense, e estimulando a entr:i.– da de arroz de outros Estados. no consumo local. Assim é que se acentua a im– portação de arroz do Rio Grande do Sul, vendido nas nossas mer– óearias a preços muit.o máls altos C\Ue o nosso, por sua melhor apa– encia. de tipo, embora de menor valor alimenticio que o arroz pa– raense. E se isto está acontecendo, ago– ra quando aquele Estado em in– tensa exportação desse produto para a Europa, claro é, que, sem organização capaz, nã_:o resistire– mos a essa concurrencla e ele Estados outros, ceseada ou diml– nuida a atual exportação de emergência para o estrangeiro. Propositadamente, ilustramos este editorial com a lição dos nossos ant.epassados, que encon– trando o arroz nativo, inferior. !oram buscar nos Estados Uni– dos o tipo superior "carolina" , e jJara exportar, recorreram à maquinaria da época, hab!litan– do-se a disputa dos mercados. • Assistir o lavrador, melhorar o tipo, criar o paladar local do pr9- dut.o que ai11da é de consumo nac, superior a quinze gramas pn C!l - ~~"''âíaipr~~ii';Jú; ameniõ cons- titucional. Era dia de gala nacio– nal. .__..,__ --Ia ser vendido ~ •– pública o prédio à rua Cooselhei– ro João Alfredo, esquina, da Cam– pos Sales, avaliado em ••••..••. 250:000$000, --Borracha. As praças de Be– lém, Manáus, Itacoatiára e Iqul– tos, esta peruana, exportaram de julho de 1911 a julho de 1912, 40.802.862 quilos de borracha de vários tipos e para diversos países. o mP-rcado ontem, em Belém, es– teve mais ativo e firme, sendo ne– gociados vários lótes das Ilhas, fi– cando em primeiras mãos, os lótes chegados à última hora, do Ta– pajós. As cotações, fina Sertão, 6$000 e fina ilhas, 4$650. As en– tra~ atingiram, até ontem, 1.277 ,003 quilos. Mundo Português (Continuação da 2.• pa.g.) \ão construir-se aa obraa de grande Interesse para a região do Rlba.teJo, ticando ainda este ano concluldas &s estradas do Camarão e o cais dt'I Arrepiado, trabalhos que Importam cm 1,592 contoQ. --A Câmara Municipal de Lis– boa vendeu 50 lotes de terrenOt!, a preços fixos para a construção de casas de renda economlca, prevln– rr..ente fixada. -O Munlclp!o de Covllha rece– beu 256 contos do Estado para tra– balhos de eletrl!lcação entre Teixo· so g Caria. --Importa em 196 contos o cust.;) ao abastecimento de é.gua a Obldos. que está a executar-se. --Em 31 de dezembro de 1945 os corretos do continente dispunham d'! 46 ,326 qullometros de circuitos tele– gráficos e tele!onlcos interurbanos. Um ano depois a extensão dos mei;– mos clrcultos eleva-se a 58.623 qul• metros e em 30 de junho último i.tln– glu 67.050 qullometros. Em 18 me– ses o aumento de fac1lldades de co– municação subiu de cerca de 45 por c.ento . -Estâ em estudo o plano de ur– banização de Mertola. --A cidade de Beja vai ser con– sideravelmente beneficiada com no– vos melhoramentos. O hospital regional val ser cons– truido Junto à estrade. de Mertola. A Câmara, com a comparticipação do Estado, val construir um bairro do casas economlcas e arborizar e em– b~lezar o recinto do mesmo ba.lrro. pita, e promover a exportação dos saldos do consumo, interno, é o que requer a rizicultura paraense, de invenciveis perspectivas eco– '"·'micas. - --------- --- ~•::•::•::•::•::•::•::•::•::•::•::•::.::•~::•::,,:: ..::-::-:::~;::: .: , ..,=:-:;•::•::-::•::•::•::•::•::•::•::.::•::•::•::•::•::,::,:; .. li Relo9 ios dn fJonto f1 f.:i PARA FUNCIONARIOS E OPERARIOS. :_: PROTEGE EMPREG1,O0RES E EMPREGADOS: i°i ij Lei de 8 horas - Lei c1e férias - Lel d os 2 terços - Segur.:i :~ :.: de Acidentes - Salário m::1:mo - Aposentadorias e Pensões. :•• f! Peça uma clemonsrração sem compromisso cil Il~a uei L euly & Ci:m. JLtd,J il t,: CAMPOS SALES, 13 - FONE: 2715 :.: ~• ....., .a... c:an.., .&...-1'\;;1-,i,"'4V., .U."'~u,,1,1.1;u,f!>'l,,A;1.- cias a respeito das escolha.~. Ontem, procuramos saber ao certo quais seriam os represen– tantes uden!stas na chapa opo– sicionista. Fomos informados de que o processo de escolha será o mais democrático possivel, i'láo se ventilando nomes, por en– quanto. Insistimos ·com a nossa per– gunta sóbre um dos próceres de Reunião dos ex-funcionários da Panair Efetuarão nova reunião, ama– nhã, 24, os 277 ex-funcionários da Panair do Brasil, S. A., que foram despedidos dessa companhia de navegação aérea, afim de trata– rem de assuntos gerais que dizem respeito aos interêsses dos mes– mos. Essa reunião terá lugar à, noite, à vila 9 de Janeiro, n. 12, travessa do mesmo nome, entre Gentil Bit– tenc.ourt e Conselheiro Furtado, devendo comparecer o maior nú– mero possível de interessados. as II noras., no :;iant1ss1mo Altar, O.'.L Blslllca de Nossa Senhora de Ne.zaré. onde se•á celebrada solene mlBSa, em eção de graçu àquele grande prote• tor. A segunde. parte, terá lugar, às 20 horas, em sua reeldencla, brilhante festa dansante, ao som de aflna'io ''Jazz". · !SUÇUJ. CVU\ICtt\,a. qut: V., .v.n::c;u:s. u~ tecidos não estivessenJ. altos e que poderiam ser reduzidos. Mas o que cauisa apreensão é encontrar– se o maior industrial brasileiro, derrube.ndo de chofe o mercado de textis, para criar um pânico, que só poderá ser nocivo à eco- Novo desn1embrarr1ento . ,..,, na opos1çao O P. R. P. também concorrerá com chapa isolada De acôrdo com o nosso not1- • Partido de Representação Popu– ciário de ontem, o Partido Tra- lar, chefiado em Belém, pelo sr. balhista Popular, que será funda- Oscar Mil·anda, também deverá do em nosso Estado, dentro de concorrer às eleições municipais, poucos dias, pelo deputado José apresentando uma chapa sepa– Maria Chaves, vai concorrer com rada. uma chapa isolada às eleições de Si bem que com pouco sucesso janeiro vindouro. nas eleições para a ca.marJJ. Es· Esse foi o primeiro desmem- tadual, pois nã.o conseguiram brament.o da oposição, que já não nenhum l:igar, os perrep1stas pre– e.stava, assim, unificada. tendem reorganizar-se e aumen– tar, assim, as possibilidades de O P. R. P. TAl\IBÊM triunfo nas eleições para a cê.- Ao que_ estamos informados, o mara de vereadores. rea -:- consoante mrormaçao prea.tL• =cnv"'u J..JUU,.l,O ; ela pessoalmente a este comando PE- Inventário de Evangelina Cunha lo sar~ento ali de serviço - um carro da •Costa. 'Faça-se como está re– transporte para conduzir O solda.d,> querido a fls. 34". preso ao Quartel da Base Aérea, quer · Escrivão Leão : desconsiderando as autoridades civis Despêjo. A. - Isaura Nepomu– que, avl.Badas por tel efone, d a vlplen- cêno da Serra Pinto. R. - Leôni– cla que estava eendo leva.da a efeito, acorreram ao local, quer, flnalmcm- das Amazônas de Lima. A conta te, não coibindo a tentativa de des- -- Idem. No requerimento do r~spelto a este comando por parte Banco de Crédito da Borracha, S. de praças que com ele - sargento - A.. "N. A.. Como requer". se encontravam. --Idem. Renovação de con- Em soluçllo, resolve: t to A J é Ch d 01· a) Expulsar '"das fileiras da Força ra · · - os agas e 1- Pollcla.l por sl terem tornados pre- veira. R. - Leontino Gomes Ri– JudlclaÍs à ordem pública e à dlsc•- beiro. Mandou que as partes indi– pllna m1lltar, os soldados da Compa- quem perito. nhla de Guardas Luiz Oliveira e AI- -- Idem. Extinção de usufruto . cldes cunha da Silva, de acordo com Requerente - Carlos Alberto Pi– o artigo 91, do decreto-lei federal n · menta da Costa. Converteu em 9 698, de 2 de setembro de 1946 (Es- diligência o julgarnentp e nomeou ts.tutos dos Mllltares). d Cá · V l CU d .t'earo caoral Cj.e Mélo, José Riba– mar Cardoso. André F'erreira Li– ma e Orlando Monteiro da Cruz. SAIRAM - Artur Leâ.ndro de Sousa, Isako Seki, Eurfdice Bar– bosa Calheiros, Cesarina Saraiva de Sousa, Caetana Ferreira da Silva, Margarida Alves de Freitas e Severo Reias Omieva. Total - Entradas, 9; saídas. -r. PAVILHAO INFANTIL Entradas, 3; saídas, 2. MATERNIDADE Pensionistas ENTRARAM - ?.faria ~úcla. Barros Lima, Maria de Nazaré Lemos Prado e Atemigia Mendes :r-.fonteirQI. SAIU - Didier Uchôa da Sil– va. ·, ctal - Entradas. 3: saídas, 1. b) Ordenar a remessa de uma có• o r. ss10 asconce os, ra or pla da solução deste I. P. M. llO ----------------- ------------ cxmo. sr . brigadeiro .do ar Coman– dante da Primeira zona Aérea. c) Determinar a remessa destes au– tos ao exmo. sr. doutor Procurador Geral do Estado, por si tratar do crime da competencla do fôro civil, "ex-vl-legls" do parãerafo terceiro do artigo 117, do c. J . M . . Requerimentos despach1dos Pelo comando: Em 22-7-947. Sebastião Jorge, soldado do Con- tingente da C. G., pedindo engaJa– rr.ento nas fileiras da F. P., por mal• ctols (2) anos - Seja lnspeclonado PARA LoteriadoEstadodoPará 1 de i;aúde, --Manoel Bebi Coelho, ex-praça da F , p ,, pedindo restituição de quantia que descontou para o titulo "Garantia de Fardamento". - Res– tltúa-se a quantia de CrS 120,00, d" ecôrdo com as informações. EUROPA- ESTADOS UNIDOS -ARGEN– TINA - ASIA - AFRICA Firma com organização internacional deseja contacto com !Xportadores ou fornecedores. de produtos do pafs, tais como : Cereais - óleos - produtos vegetais por Cr I CAP:tTULO VIII Aquela transformação em Leni– nha deixou todos os :presentes atônitos. Era, de fato, muito es– quisito ("Inconveniente", foi co– mo r,lassificou o coronel Alcebia– des). Sim, Leninha estava agora calma, absolutamente calma - toda a sua excitação anterior de– saparecel'a. Parecia presa de um encanto qualquer, um feitiço, de uma influência que não fôsse nor– mal. Todos os olhos, então, como de comum acôrdo, se voltaram para o marido. Na cabeceira da mêsa, .ainda sentado, ora olhando para a mulher, ora para o irmão, Paulo não dizia nada. Apenas seu lább superior tremia, indicando um estado de excitação perigosa. D. Consuêlo e o padre aguarda– vam um gesto ou uma palavra de alguém que acabasse com aquêle silêncio carregado de presságio. Alguma coisa de terrível ia acon– tece'", tinha de acontecer. Mas ninguém disse, ninguém fez nada. Apenas Leninha, de cabeç·a oaixa, olhos fechados, repetiu : - Eu fico. . • eu fico ••• Seu corpo balançou, ela sentiu que a vida lhe fugia, a consciên– cia, e teria caído, se Maurício, atento, não a segurasse, carreg,i,n– do-a nos braços. Houve um pe– queno tumulto na sala; alguém - 1 I Será montado em Volta Redonda o maior motor da América do Sul ....ªoeS,00 o quinto RIO, 22 (M.) - Na usin& stde– rt:rglca de Volta Redonda foram pro– cedidos os testes preliminares para o funcionamento de um grande mo - tor que aciona o laminador de cha– pas finas e quentes. Trata-se de um enorme motor de 11.500 cavalos, o maiolr Já montado no B~asll. Eé mes– mo provâvel que sejL o maior de toda a Amerlca do Sul. Devido à grande potência do engenho eletri– co, acredita-se que, quando entrar em funcionamento definitivo e cada vez que for posto é. carga, a ilumi– nação do Dl.Btrlto Federal, situada tão distante de Volta Redonda, sen– tlré. pequena vibração. derrubou uma cadeira. Acabara-se aquela imobilidade tensa de ex– pectativa. " Vertigem", "Tantas emoções", "Não foi nada", "Agua de Colônia nas faces é bom" - êstes ,:;ram os comentários que apareciam em todos os lábios. (Dois fatos foram muito notados: um, que Paulo permaneceu senta– do, apenas assistindo; outro, que Maurí;:;io, em vez de levar Leni– nha para algum lugar, de deitá-la no divã, por exemplo, não arredou pé e insistiu em tê-la nos braços). Nana foi correndo na cozinha buscar vinagre. Só aí é que se ou– viu a voz de Paulo - uma voz ç :e o ódio transformava : - Deixe minha mulher 1 Tinha-se levantado, aproxima– va-se, sem todavia apressar o pas– so, e mancando. D. Consuêlo pres– sentiu u choque, barrou-lhe a pas– sagem .:om o próprio corpo. Foi orimeiro enérgica, depois supli– eante. Mas êle berrou : - Sáia da frente, mamãe ! - Paulo ! que é isso, Paulo I e se unia a êle, abraçava-o, era ar– rastada. - Olhe o que eu estou dizendo, mamãe l Sáia, jâ disse 1 - O padre e o coronel intervie– ram. O padre conde!lou àquilo, alteou a voz : - Ora, meu Deus I Irmãos bri– ga.ido 1 O NOSSO FOLHETIM "Meu Destino E' Pecar" Romance de SUZA~A FLAG Direltes de reprodução reservados em todo o Brasil pelos ''DIARIOS ASSOCIADOS" Sem se mexer, com a cunhada nos braços, Maurfcio desafiou, en– quanto se tentava conter Paulo : -, Vem ! Deixe êle vir l - e re– petia : - Vem l Seus lábios finos estavam quase brancos. Leninha não 11e mexia, parecia uma· morta. Maurício sen– tia o calor daquêle corpo nos bra– ços, no peito, sobretudo no. peito; achou que Leninha era leve, leve, seu corpo mais parecia de meni– na. (Alié.a, era essa a idéia que fazia dela, desde o primeiro mo– mento : uma · menina. Um corpo que nem parecia definitivamente formado). :tle percebia tudo isso, mas de uma !órma obscura e per- turbadora, ao mesmo tempo que olhava para o irmão e seguia . as tentativas que faziam para domi– ná-lo. Gritou outra vez : -Vem! Paulo, então, fez um esfôrço de– finitivo ; desprendeu-se de todo o mundo, empurrou brutalmente d. Consuêlo, que ia caindo; e, livre, veio, réto, para Maurício. Segundo o coi-onel disse, depois, Paulo pa– recia um assa:,sino. Estavam ago– ra face a face; a6 uma coisa ain– da os separava da luta: o corpo de Leninha. -1<'l.rga ou não larga a minha mulher? -hêbedo 1 pecuária - minérios - pedras preciosas - artigos regionais extrativos ou manufaturas - produtos fabricados em pequena ou grande escala. Deseja-se cotações para exportação, especificando artigo , preço, embalagem e amostra, quando pcssível. Lynch & Lynch Westmid Organization Estados Unidos Inglaterra Agente no Brasil Pereira deMagalhães & Ca. Rua Xavier de Tuledo, 98 - 2.º andar Telefones 4-2763 e 3-3461 - São Paulo Foi uma coisa tão inesperada que o próprio Paulo tonteou. O tom ou a palavra em sí mesma foi como um golpe físico, uma chico– tada, em plena face. - Bêbedo ! tornou Maurício. O extraordinário - todo o mun– do notou isso - é que o insulto teve o poder mágico de acalmar Paulo. 1!:le se virou para d. Con– suêlo, o padre, o coronel, e disse, com ar de extremo cansaço : - Podem ficar sossegados; eu não faço mais nada. Incrivelmente sereno e passivo, foi, mancando, para a outra sala. Nunca seu aspecto pareceu tão miser:ível; nunca seu defeito ff– sico fôra tão sensível. Sentou-se e queixou-se ao coronel, que se aproximou: - 1!:le não tinha nada que pedir para ela ficar. 1!:le é o cunhado e eu sou o marido. Parecia realmente bêbedo. "J!: um covarde", pensava o coronel. Só d. Consuêlo e o padre (os dois geralmente tinham a mesma sa– gacidade) sentiram mêdo, uma se– creta angústia, um inconfessado pressentimento de que a crise vi– ria maia tarde. :B com violência mais apaixonada e sombria. ",il:s– ses dois podem, inclusive, se ma– tar ", 1,ã.o deixou de pensar o pa– dre Clemente, lembrando-se de Caim a Abél. "Deus os proteJa ''.• concluiu, resolvendo fazer mals tarde '..!ma préce pela reconcilia• ção daquelas almas. Não se sabe quanto tempo Mau– rício ficaria assim, no mesmo lu– gar, carregando Leninha, se ._ Consuêlo não tivesse sugerido : - Ponha ali, -Maurício, alf, no sofá! Maurício atravessou a sala - com suas passadas largas - co– locou Leninha com extremo cui– dado no me~mo sofá onde ela re– pousára horas antes. Julgou ter ouvido a voz da moça, sussurran– do: -Obrigada . .. "Teria ouvido mesmo?" duvi– dou. Ela parecia estar desmaiada. Sua palidez era tão grande e apre– sentava. um sinal de fraqueza, de esgotamento, que era transpiração na testa. Oú, pelJ menos, êle jul– gava que isi:o fôsse um sinal típi– co. D. Consuêlo, Nan'.l - ainda perturbada com a cêna anterlor - davam vinagre para Leninha cheirar. Faziam isso maquinal– mente. No fundo, o qne as preo– cupava. ainda, era o que tinha ha– vido entre os dois irmãos; e, m– bretudo, o que ta haver no futuro. Ambas pensc.vam, por palavrai. diferentes, a mesma coisa : "Isso não fica assim".

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