A Provincia do Pará 20 de julho de 1947

teressano:o o Para a Mato Grosso, pelo rio Madeira, e a Goiás, pelos rios Tocantins e Tapajós; com uma continuidade de linha garan– tida por colonização de soldados e degredados e propagação de no– vas culturas, "furtadas habilmen– te ao governo de Caiena". De fato, em Caiena, o governo francês aclimatava plantas e es– peciarias, que ensaiava nas An– tilhas e Guiana; e dali no11 trou– xe Palheta sementes de café, mais tarde, quando ocupamos Caiena, Estevam Paulo Germain, 1811, carregou e transplantou no Pará e outras regiões nacionais, e do Reino, mudas de cravo da India, moscada, camfora, abacate, cane– la e a chamada arvore do car– vão, segundo refere Oliveira Li– ma. Estabelecida a séde ·do Reino no Brasil, o Conde de Llnhares, ministro e admiravel organizador do Novo Imperió, deu expansão ao seu devotamento ao nosso pais, que lhe ficou a dever beneficios ainda não excedidos pela ação de nenhum outro dos nossos estadis– tas. No assunto que estamos focan– cando, Linhares, em 1809, mandou explorar a ligação !luvial de Goiás e Mato Grosso com o porto de Be– lem; determinou ao governo goia– no uma estrada de 121 leguas, ou '126 quilometros, na Comarca do Norte, do Registro de Santa Ma– ria ao Porto Real de Pontal, "construindo pontes nos ribeirões, pondo canoas nos rios caudalosos e invadeaveis, mantendo cavalga– duras nos portos" e que promo– vesse a cultura do trigo e outras culturas de interesse do Pará, "dado que estrada de penetração só se mantem pelo trafego co– mercial"; e na carta regia de 5 de setembro de 1811, aprovava o plano de uma sociedade de comer– cio entre Goiás e o Pará. Ditas providencias estabelece– ram comunicações até o Rio da Janeiro, porque o governo imperial acusava lhe ter chegado por essa RIO - julho - Tirando os In– dígenas, pela quantidade, foi o português o elemento que prepon– .derou nos primeiros séculos da formação social brasileira, embo– ra se constate a colaboração enér– gica. de outros agentes etnicos. Na zona do nordeste é onde se pro– cessou melhor a mistura de raças, Jl()r ser a terra muito forte no po– der de aglutinação. Veja-se, por exemplo, Pernambuco : as suas velhas famílias já desapareceram por transformação em novos nú– cleos sem ligações com os primi– tivos troncos. O mesmo se poderá dizer dos Estados vizinhos. Mor– mente da Paraíba que bem conhe– ço de perto para falar com auto– ridade. Na fase das lutas de fixa– ção andaram pelejando os lusita– nos com franceses e espanhóis, holandeses, negros e índios, ven– cendo, afinal, o espírito português, por haver sido êste o que mais se demorou na con\inuidade prepon– derante. Para chegar ao resultado referido não foi sem muito sangue derramado que as hostilidades an– tagonistas se processaram nos mais duros embates. O holandês povoou a capitania (estou falando da Paraiba). com os melhores ti– pos de olho azul e cabelo louro, mandando gente dos Lintz povoar a área da várzea, tornando-se a :familia Lins a mais ilustre por– que contém nomes comuns a uma unica procedência : Cavalcant1 de Albuquerque, os Barros e os Viei– ra, os Leitão e os Mélo, os Pessôa 1 os César, os Bandeira, os Ma– )lnhos - e nos dias contemporâ– ,r'eos os Lintz se revelaram nas figuras de Gentil Lins de Albu– f!uerque, nos velhos José Llns e Jóca da MaravAJha, o grave dr. Joaquim Vieira, os irmãos Henri– que e Augusto Vieira, o grande Assis Chtaeaubriand e o roma.n- cargo por motivo de f6rll.!!) - A' D. D., pare. as devida~ anotações. --De. Pretoria do Clvel (oomunl– cando ter assumido exerolelo de seu cargo) - A' D. D., para aa devidas enotaç6és . vos de vlnda a ~~ capita!\ - . Ili• Inventário de Julita Marga.lho F J . . Ma d M I i:sanie. Me.are igreJa., .Jl'e!O que eu ae 1- • w V"' - - ~ -- · -- . -- r· •• e......... ..,• .,,,.......,,., '"' ,no oorou aptesent1mdo-,e logo e. este depar- d C nh. E 11 ão onseca, ose rque.s e ene- novo direi: . . · · · eumo, eatelado zi.a minha eme.11elpa. n.1als preocupado em colocar.-se e.cl - tamento. a u a - m ava aç · zes, Antenor Lobato de Sousa :n:cee sa.cerdoa marnua! . . · ção de eeplrlto e na tlrme111& de mi• ma das competições partldãrlas para. -'-De cametã (do inspetor de co- -Mandando juntar aos autos Franco, ~orisbi:la ·dos Santos · E!q o Grande sacerciote, .o aac.erdo- nhaa _atitudes, que não olham . nem fazer de aeu cargo uma ·.1udlce.tura. letorla Francisco Vieira cóntepte) - respectivos o laudo apresentado Barbosa, V1rgentma Vilhena Fa- te da Fé, . o 1ocerdote .da Eliparanoa· · i:nedein, nunca olharam, nunca medi• Entre correllglonãrlos e adversário da R•ponda•H nos termos dos parece• pelo perito Manuel Cavaleiro de ria, Florentina Sabil}a do Vale, e da Carldade;.o·aácerdote ctà. l{umll- r)l.m conaequencte. 11 e &acrl!lcloa. rampanha· eleitoral, procurou com --Do Dlapensk'io Souaa Arai.130 (remetendo primeira via de empenho) - A' D. D., para atendér, tendo em vista. 11 portaria n. 1(1, do sr. Ma– jor Governe.dor do Estado. roe einttldOB pela D. F. T, o. e Pro- M:acedo. Fabriciana de Sousa Aires Mag- da.de e do !'erd6o. o aacerdoteo · qu& EcAcule Sact,erdos 111 lllagtnu.l d I evidente desprendimento um equm- curadorla :ri-1. ~rivão interino Sampaio: 11 d So AI • 8 i Deus · um dia nos enviou noa seus· · q ee , aq o emos, no up O trio das força.a polltlce.s que lhe per- --Do Coletor da V"1a - A' D. No requerimento de Amélia no a e uAsa rea e ever. lnconfundlvela ·• -predetermine.doa carater Já e,cpoato de bomen_i dBII le• n:iltwe administrar em paz e com o D para os d vtdoa tina no Pedro de rauJo. . . acertoo; o sacerdote que sobraçando trae, de homem de. fé. A eJ.e dlrlg1:· melhor rendimento posslvel. o que Reolb01· e • Sousa. Freitas - Sim, mediante --Mandando entregar os do- 0 L~o Sajratto de Jesus, velo l'Qr me, por ventura, ·Irreverentemente, se poderia -dizer é que confiou de- De .:rorg~ Antonio de Oliveira (alu- • recibo. cumentos pedidos por João M.ar- seu ·mande.do pontificar· entre oe -po- como a lrm6o Intelectual, mas tam- mulado na capacidade de Isenção --Do Depa.rtamento de Educação e Cultura (rollcltando prov1dene1M no sentido de Eer efetuado pa@:amen– to de Adalsisa Pinheiro .de Oliveira) - A' D, D., para atender, em ter. moa. i;uel de c ;a.ae, ) - A' carteira de em• 1 Escrivão :Maia: tins de Oliveira, João Martins Si- vos do .·extreino Norte, entre -·ae gen- !)em como a um co nd utor espiritual. c de renuncie. doa homens. Ou, Em penbos, p11,ra. 011 devidos fia.a. No requerimento de Alexandrl- queira e João Fernandes Moreira. tea deete . pedaço de. Amazonla, · - E para não mala fa t igar 08 atento,, outros termos, que tentou uma ex- -Pe Raimundo ca1t111lo (aluguel na de Figueiredo Soares - "Di- --Arrolamento de Maria do nova Ga!1léa. doa aeus objetivos de asalstentea desta cerimonie. de Jua t a perlencla, pare. a qual o Bre.all não d e c....,) A' ... D para p•aw.r · rija se ao Juiz da "o VaI·a por C 8 ti · Lo · .. crlatandade. homene.Jem a um brilhante te.lento ei;tá preparado. Ao q1,1e mostram 08 ..,... - .,. ·• "'"~ · - "· , armo an ago pes - Man- E Ele chego·• n~ in·•te.nte ·em. que " t.ltd- e preclaro dl.gnatãrlo da Igre• --pe l!lrnut1n11, cunha Faaelo onde corre O feito do j dad vista dr cur .. v g fa.toa, o presidente da Fepúbllca tem (alugµel de ci!.sa.) _ A' carteira de Escriv" Sarmento·. U se a a ao . a- era necessária a aua v\nda, pare. um- ja. quero exprimir a. s. e-xcla. reve- de acentuar fortemente uma "pollt!- --Do Departamento de Educação e Cultura (aollc!te.ndô pagamento pa– ra. Maria Araujo de Souaa.) - A' D. D., para atender quanto ao mês de maio, devendo o de junho ser pago pele. Coletoria. penho p 08 devidos :tln "' dor. retanche.mento · na · aua Vinha, na rendl1111lma, Senhor Dom Mil.rio de. ea·• ,ua,. constituindo uma base !ir- em__:.Pe •Atfe~ora Eglà.nt!na. Jitage.s Inventári? de Antonio José --No requerimento de Flo- Grande ·Vlnhe. •.do seu- senhor, um. Miranda Vllas•B!'.)as o meu partlcualr _me para o &eu govêrno, não é claro (alu111.1el de casa) _ 4 , carteira de Luiz da Silva - Julgou o cal· rence Scantlebury _ Como re- pando-a _daa ·urzes .·da.ninhe.a;·• dela p,colhimento, invocando o velho Prln- no sentido de facção,· mas para sa- enipenhos, para os devldos fins. culo. quer em termos a fazer ·brotar e.a verdadeira.a Uve.11° c\pe de.a -muaas de França, esse lmor- ber· exatamente com que elementoe --Da Dlvlsio de Flseallza~lo • To– mada de Contas (lnforma.ç6o eollct– tada. pelo sr. Secretilrlo da P'anenda de Salvador - Estado de. Bahia) - Reeponde.-1Se noa termos desta 1nfor– maç6o . Procurações· JUTZO DE DIREITO DA 2 o ' • ,SHradas da 1emeação ~e Cristo· res.• tal François Coupet, quando se dlrl- r,oderã contar pe.ra . a execução dos De zuua d · Mlrto Plexa Regls " · · tabeiecer o·plantlo da Seara btvln&, glu a_o seu àmlgo Abade Bouquet, co- 11eua planos construtivos. Claro que tre-111 e árq:ive-se. - • _JVAiRA-' acI. ápe_lo dtituSolar daMl.~ta- VARAJUIZO JDEi DdIREAibdTOI Dd.AA5.ª porque de ambas vli:io a_tá~lilhe.para .mo a ·asplrar descrente e. sua bema- pare. Isto precisa antes de tudo con- --De J,,µclllnda Gonçalves Rosa• uz, . ar_. n cio e usa 01 . - uz, r. as e -r- l!I pão eucarl~tlco que é .o ·corpo e ·o nnturanc;a. . tar com uma equipe de altos auxl- do _ Rest,tre-se e arquive-ao. Deferindo os executivos reque- ruda. vinho que é. o sangue do Peregrino Permita-me, POIS, s. excla. reve- llarea que .as Identifiquem com O seu --:Oe Crlsplne. de sousa Muller. ridos pelo I . dos Comerciários No i:equerim.ento de Caetano Excelso, ·aquele sangue com que o rendlealme. a declamação de exprl'sal• .pensa~ento e que seJam cape.ze3 de --Do Departamento Estadual de Sai1de (prestação de contas) - A· D. D., para exame e eon!erencl11.. - Regatre~se e arquive-se. · entra Portugal & Marques, Cruz Paranhos Guimarães - Vista ao Mestre incompara.vel aspergiu a ter- vo soneto de Coupet, numa feliz tr&.• c!.ar-lhe forma. No setor proprla.me11- Portar1a: Vermelha Brasileira, Filial do dr. C. Grela. ra, nài, peregrinações do reu evan- dução, e.gore. oportuna. de Ana No- te polltlco, por exemplo, com mi~ Da secretarie. Geral do F.sto.do (de- Pará -·-Alvará. Requerente _ Sa- gelho de Piedade e Redenção. • guelra Be.tlata. nlstros da Justiça e do Trabalho, ~t!fªJ~º Jt~d~)g~~ 0 :C, ~~~~/ºf. - 1 h·_ No reqiuerin;1;eDntoA dce ·tSoar~,s ~urnino Arlindo Ribeiro - De- la~~~g~~ ~din;;~sp~~ st ~tian~~~:: Tu me dl111e1te, Crê, meu nobre ::!;i:dO:n!z:tci:i;e 1e1~~fss!~~r 1 ;f~ · --Do Departamento do Serviço Público (encainlnh~ndo conta apre– sentada pela firma Afonso RaJ:11oa & Çle..) - Enc-,a,mlnhe-~e à oonsldera.– ção do ar. Governe.dor do Esta.do, nos termos do parecer do .Oo11tador Ge– ral, com o qual estou de acordo. Diretoria dà Despesa, pa.ra a.a devi- Coe o & C a. - • . l ~-se • reriu. tlnac;&o. Que linda ·vMtld!l.o! A terra (a.migo, um dla tratar com 011 · homens de eecol po- das e.notações. --Idem, de Pinho Ferreira - --Casamento de Rafael Ma- era magnifica, uberoaa, e lhe ebrla E eu :re11pondl: não posso. a luta é lltlco como das ml!.HBl!I proletárias. Oficio: "D. A. Citem-se·'. rio de Mlendonça Gomes e Elza 011 braços, num abraço festivo, aignl- [forte, Ingente; Na. esfera administrativa é lndlspen- De._ contadoria do lstado (dando Escrivão Pepes: de Gaua Bastos _ Em justifi- !!cativo de mãe, em exfases de Es· Bu tenho o coraç!o vaslo, indiferente sa,·el, como tantas vezes e por toda. --Do Serviço de Assl.stenclA. a.o i~!~fmªi~~/~b~~~e&!~ldo :t;~~a.~~r No requerimento de Franci.sco cação. . . pe~a.~=· aentlu que urgia despejar A'• orações de Fé que a bt «:"uii:1~~ ~~~teco~~d!~: a:ª~i~ld~~ PJig!~~! nhªe ~: este ~xpedlente ao-sr Secre• A. dos Santos - Sim. -- Idem, de Artur Ribeiro Vi- na alma do seu rebànllo as virtudes OI! setores do serviço público e possa tárl~ Geral do :SStado, nos te~mos d~ Escrivã Sarmento: eira e Maria da SUva Santos - do seu taberniculo .de Fé. Tal ci>mo um nauta em ltlta com a congrega.t todos 08 homens de bi,a parecer do contador geral. Inventário de João c1,mente Mlandou entregar o documento E ele não cuidou somente de ama~ [bravia vontade e de patriotismo. o general via a noticia da queda de Caie– na. Hoje, seculo e meio deconido, o planalto brasileiro reclama mais que essa preca.ria ligação do tem– po colonial com o Pará, porque precisa de uma zona tranca. em Belém. Zona franca igual– mente necessaria para os países da bacia amazonica e que a expan– são da Amazonia requer seja a– berta não somente aos países do continente americano, em nome da sua politica da bôa vislnhança, como ao proprio comercio mundial por ser Belem uma nova encrusi– lhada intercontinental do trafego maritimo, fluvial e aereo. Concepcion ainda não foi ocupada RIO, 19 (M) - l"a.lando à re– portagem, o embaixador paraguaio nesta capital, sr. Raimundo Rolon, informou que ainda não recebeu informação oficial sobre a ocu– pação de Concepcion, ·. pelas for– ças de Morinlgo. Acrescentou que os ultimos informes recebidos In– dicam a possibilidade do confll– to ter fim dentro em breve. ------------------- cista José L!ns do Régo, que cons- na gléba misteriosa e perigosa. tituem a história viva de uma ci- Ainda assim desceu, montou casa vilização que entrou em decadên- e fez comércio, carregou 111ulto eia. Ainda dêsse ramo flamengo, pau de tinta, pimenta do reino e restam no sertão, como represen- canéla, abarrotando os vele!rc:s qt:J tativos, o senador Werniaud Wan- voltavam para os portos ibé:·i- JS. derley e o escritor Alyrio Melra Nêsses vai-e-vens é que " r.1:·1ro Wanderley (OIS Van der Ley que teria entrado com ma'.· r l'.J"':da– prosperaram em Pernambuco, ir- de, não obstante a int:::~·fer:ncia radiando-se também por Alagoas eficiente do lusitano, po.is a penín– e Rio Grande do Norte) e o ban- sula se achava pràticamente ocu– queiro Drault Ernany, que na ca- pada pelos agenteg e .fatores de pital do país tanto sabe elevar o nat1,1reza árabe. A presença dos nome do nordeste como descen- muçulmanos na ]!lUropa ocidental dente direto dos Holanda Caval- teve duração muitas vezes secular, canti. Se foram os franceses, &tes I de modo que isto deveria ter forte só pode~ ser divisados ao longe preponderância na prática dos há.– em exemplares que a.penas conser-1 bitós e costumes que chegaram a vam, talvez sem propósito, o sen- atravessar o oceê.no . No sertão tido da homenagem a nomes e paraibano, ainda agora lle poderá fatos de significáção normanda. ter a certeza disso em demonstra- i!.: coinum encontrarem-se os ções que vão ficapdo ténues. Napoleão e os Mirabeau, os La- D<! sua participação na vida lo– voisier e os Villeneuve, os Calvert cal, restam os Y Plá., os Miranda, e os Norrat, os Brunet e os Rona,n, os Espinolas e os Londres cem o os Vítor Hugo - e a lista eería seu chefe re11peitado, o bom No– longa por demais. Possúo mate- zlnho Londres, e vergonteas .;omo rial para .fazer o estudo dessa in- o professor Ge11ival e Adernar fluência etnica tão Importante., Londres. Também os Nava_rros que Vinda do fundo do passado. Des- deram o jovem e malogrado re– de quando os franceses, infiltra- volucionário de 30 - Antener Na– dos nas tríbus do litoral, merca- varro. Até os ingleses, que não dores cte pau-brasil, eram conhe- gostam de fixar-se em parte al– cidos e distinguidos pelos indíge- guma, já dominarám no nordeste, nas por causa de sua barba ruiva, principalmente em Pernambuco e enquanto os portugueses tinham Paraíba. A Jlha Stuart era proM parba preta. Perdeu-se o sangue priedade de um inglês com tal .so– material do · francês, mas ficou a brenome. Lá se achava o cemlté– f!nura e a sagacidade, ô gôsto so- rio dêles. Faz poucos an08 ~ tive, cial espalhado num povo que rnes-· ensêjo de visitar aquêle pitoresco mo atraves do cangaceirismo, de- recanto, em pleno leito do rio monstra ser dotado dos predica- principal, que vem de Alagoa. do dos ornamentais do cavalheiro. Monteiro, no comêço do inverno, Mandaram os italianos os Ca- para ajustar contas com o Atlân– valcanti, os Toscano de Brito, oa tico, em Cabedêlo. 011 tllmulos de Lyras e os Lunas. O espanhol de- mármore fazia gôsto admirá-los morou-se pouco, preferindo ficar naquela solidão e paz sobrenatu– nos seus barcos ancorados, mano- ral. Próximo, a gente vê a ilha brando avisadamente, cheio dos Tiriry como se fôra um fantasma mais justos receios em tomar pé gi,-i~do loucamente: "Olhem, Queiroz - Julgou o cálculo. pedido. nhar, de cultivar a seara; fel .adll!dl- Fftria do mar, lutei, clamando, inu- Dutre. tem feito o melhor que pode Escrivão Le&,o: -- Idem, di;: João Rodrigues te o seu cuide.do, pois o que prlnci- [tilmente: no ano e melo do seu govêrno para Inventário de Joaquim Bessa de Araujo e Ellsia. da Silvá ;-Car- palmante visava e_re. e. meese .que-. ela Então, servo de Dem, dlueste, unl- r.iostre.r os seus proposltoa de conso- de. Almeida _ Julgou O cálculo. doso _ Julgou-os habilitados. prometia, a.· sua messe evangéUee, de [cam.ente: lida~ as llsstttulçõee · democráticas • m/1,lor cociente de ·conversos, a con- caminha! nie apontando a onda fu• de restringir, contra a pressão doa Escrivão Maia: -- Iq.em, de Pedro Sampaio 'l!'eraão .de.a JnUlttdõee, ~ra o grem!o [gfdla. mais podero,;os Interesses, e. polltlca No requerimento de Maria Sobrinho e Isabel Garcia Sam- de. · Igreja, a . que ae referia . Vletre., Inflacionista dP. dinheiro e de crédi- José da Cruz Nunes - Vista aoo paio - Julgou-os habilitados. comparando a messe e. um celeiro; e Sobre o mar revoltado, Indómito e to· que e.tacou as ra.lzes mais profun– interessados. . . -- Idem, de :Maria Dolores do de que meemo antes do grande mia- [profundo, .das da vida nacional. Ma.li, evidente– -- Idem. Inventário de Ma- Amaral _ Mandou seja dado tu• slonãrlo ji o valoroso Lucena alu- Eu mareho, • se acaso 1esvalo para mente, ele sozinho, embora a 1meniia nuel Pignataro _ Julgou O cál- tor para a menor. dia, frisando em certo ponto doutrl- [o fundo !orça do seu cargo_ não poderã levar nt\rlo, que cendo enorme a cópia da Do catos se acaso me arreb,Jta. o negro a bom e pacmco termo e. tarefa que culo. 1 --.Idem, de Armando Maciel messe era Igual a falta de obrelroa. ftorvellnho, lhe cabe. Tentar Isolar-lhe o govêrno JUIZO DE DIREITO DA 3." da Mota ·e Lucimar Corréa de A presença em hora apraze.da e ou diminuir-lhe de qualquer forma VARA, ac. pelo titular da 4.ª - Sousa - Em publicação dos pro- certa do Destino, do confrade Dom VtJ!>4te junto a rn1m e a tua santa a · autoridade numa hora em que Juiz, dr. João' Teituliano d'AI- clamas. Mailo Vila.a-Boas em nosso meio,- ai- [mão, mnguem prevê que ce.u~as graffS me!cla Lins. --Idem, de EdUberto Augus- gnlflcou- desde então, na. minha" vi- Que as calpu me abaolve e dá-me a ameaçam o mundo revele. e. mais Escrivão Leão: to dos Santos e Maria Portela de são Intima de observador, o supri- [comunhã.o, completa !na.pia POlitlca da qual I t "' 1 d OI! to Gi t· So Co te mento dos obreiros de Lucena, -que E apara-me do a.blsmo aberto em tr.ulto malll' ainda do que polltlco1 nven . .r o e n us l - usa - mo requer, em r. nos faltávam e que e;e soube nuclpr [meu caminho. poderio ser vltlmns os mala altos ln- Vista aos interessados. mos. em torno do seu governo e particular- Em 19.7.947, teresses na.clonais.. . C ristãos-novos na Adernar VIDAL - ------------------ P . • b · 1 dade prolifera, deu sentido ao a sua contribuição para a História ou,., h ol~ fbr €sr.em nos meus pre- a r a 1 a mundo que soube criar, não se do Brasil com -os seus represen- 2'ados amigos, os industriais Ma– fazendo indiferE:nte aqui ou ali, no tantes maiores, que foram o glo- noel. Claudino e Virgínio Veloso modo de _processamento da exis- rioso Epitácio e " heróico João..Borges; e, finalmente, os Ribeiro, (CopyrllZht dos "Diários Associados) •-tência material. Agiu mais senti- Pessôa ? .Aliás, os Pessoas, Ramo que passaram a existência secular mentalmente que mesmo politica- Cavalcanti de Albuqi1erque, figu- acocorados à margem do rio, co– mente. Não escondia intuitos, na- ram na árvore do11 Lins, proceden- mendo siri. tomando terra dos ou- j m b i h f'b · , ·t p d da que fôsse por efeito preconce- tes de Pernambuco e cujo funda- t.n s. até oue-, contemporâneamen- ~e 8 i ' rotou aram! ªt m n ~ a tC.ª rodcara er. repon erlou emi qhuage bido. Vinha .tudo por maneira na- dor da família, na Paraíba, pri- te, se arranjaram de modo a do- e c men ; ouv n es; on e es ais u o, ª começar pe ª coz n ª e tural e Inevitável. Seivosos tron- melro 11e instalou na aldeia de São minar e possuir o chão de seis que não me respondes". E a po- pela dansa, musica e educação do- brezinha parece cansada de tanto méstica. Sôbre O assunto, os tra- cos paraibanog podem ser marca- Miguel do Talpll. O patriarca ti- municípios - e, entre os seus esfôrço vão. balhos de Gilberto Freyre esclare- dos como de procedência lusitana. nha o apelido de Nun e acha•se membros. alguns se destacaram · · d n iti N d Os Soares deram escritores e po- li)p.terrado na igreja de Pasmado, na indllstria e nos negócios de ju- Porém os ingleses podem ser ca- cem por maneira e n va. ª ª lft_lcos, magistrados e militares, na estrada de Recife. Agora vamos ros, sendo que o atual chefe da tados por fórma direta no sangue se fez no Brasil mais intereMante diplomatas como Ivo Soares, Adol- entrar no dom!nlo dos judeus. Ou famfl!a é o médico Flávio Ribeirn dos Stanford e dos Maul tão bra- sob O ponto de viS t a ·SOCiológico. fo, Orris; Pedro e Oscar que tem melhor : dOB cristãos-novos. No Coutinho. 1!:ste politico está to– sileiros como os que mais o forein. Os livros que ô meS t re de Recife a história minuciosa e documen- seu verdadeiro "gheto" sofistica- mando suas providências o.ara Der Brasileiros reais são mesmo êsses já escreveu não encontram com- q ue apreciam O samba, a cachaça panhia fácil em nossa brasiliana. tada, da curiosa formação da ta- do. ll: dispensável dizer que êles se vice-presidente da Paraíba. Q,1::?r milia no ambiente onde tanto pe- acham intimamente entrelaçadQS coroar a obra._com o govêrno n:- s e rendem homenagem à mulata, O que l!e nota atualmente com o lejôu André Vidal de Negreiros, em tódas as fanúllà.s mail! desta- mãos, imaginem. O cristão-novo, entendendo que ela é o melhor negro é o seu lento, seguro e total que não se casou mas que teve cadas. Talvez sem exceção. Foi o alquebrado e falando em voz de produto nacional. Voltando ao ita- desaparecimento na região mais enorme descendência. Mariz vem fator· etnico mais sutil e de certo falsêt"l, a 1 nd:::. nensa em elasteczr lh!mo: no século :XIX e no atµal antropófaga do país, diluindo-se de português com judeu, dando- conveniente à coletividade. Torna- seus domínios feudais, estend::m-:-: :> os que entravam nas cidades, fl- numa espalhada :mulataria que lle no11 êsse espírito humaníssimo de ram-11e cristãos-novos, após de- os latifúndios à generosa fazenda cavam mascateando. O índio ca- esforça para ficar branca. As mo- Celso Mariz. E os Santos Leal de morados contactos com a dura estadual. De judeu, essa 1<ente .lá riry, êsse arrumou as malas cêdo çs não fazem muita resistência, vocação revolucioná.ria, tornando vida - e dai, escapando aos ri- I'ão tem mais a fina inteligência, e foJ.-se embora, ganhando os ma- contribuem de bom gôsto para o Areia ponto de irradiação para os gores do Santo Ofício, consegui- aquela inteligência que não quer tos, achando acertadam1mte que a cruzamento, casando-se e tendo movimentos mais curiosos de ln- ram fixar-se em vários pontos do complicações com o futuro, des::ja civilização não era negócio. Diz o filhos mais claros, assim agindo dependênéla e dignidade, sobres- nordeste. ê a tranquilidade, 0 sossêgo dos padre Coimbini, que andou pes- sem o. :menor preconceito racial. saindo-se também no porte varo- Na. Paraíba, como vimos em es- seus para os incertos dias de ama– quisando na Amazônia, haver sur- Sem duvida que o africano trouxe n!l, o tipo de Félix Antônio, ambos tudo anterior, os Mendes se loca- nhã. E a verdade pura e núa é preendido remanescentes de tríbus para o nordeste a fôrça mais ade- respectivamente, representados nó lizaram em Brêjo do Cruz e Cato- que a antropofagia telurica oo– emigradas do nordeste e, está ela- quada às condic6es físicas do meio., senador José Américo e nos Avila lé, vivendo agora na capital o re- meu de se lamber o que havia de ro, não seria fóra de propósito que Entretanto, não -aguentou, está I.Jns, cujo chefe, coronel Estevam,· .bento António Mendes, que tem a gordura nos sentimentOI! de sol!– st, acrescentasse que, entre elas, cedendo - e tudo faz .ac~editar I acaba de morrer. O Brêjo de Areia fortuna mais artisticamente arru- dariedade Israelita. Há mistér, bem que se poderia encontrar o no seu absoluto desaparecimento é só uma familia, entrelaçada, to- mada que existe ' por li; ós Góis pois, que se faça transfusão de nosso pessoal de arco e flecha fu- d~ntro de breves anos. Por igual, da originária de Portugal, poden- ou Dantas, que tomaram conta do sangue nas veias estragadas pela gido das tiranias de Domingos nao se póde dizer quanto a outras do-se, a custo, apontar êste ou 'l'eixeira e outros lugares; dandó idade - · e dai a minha sincerida– Jorge Velho e Oliveira Lédo. Lem- áreas: A tendência, porém, é para outro que tenham procedência es- mostras de mau gênio, culminando de em insistir junto ao Conselho brança autoquitone somente se a mistura mais infernal dêste tranha. Cipoal difícil de penetrar- com o assassino João Dantas; os dé Imigração e Colonizacão 11.<\ registará em raros indivíduos de mundo, saindo do fervente caldei- se êsse das monte.nhas frias da Henriques deram tipos interessan- urge11t-"l entrada no Brasil e, se cõr bronzeada e cabelo muito liso rão de raças, o tipo definido como BÓrborema, preteridas pelos. ta- te:s, dominando Areias e. Alagoa possível, fazer remessa de judeús e negro 1 testa estreita e descon- nacional. púias, bem no alto, para esconder Grande, achando-se entre êles os para o nordeste. Os que irão viver fiado, difícil de ser compreendido, Pondo de parte o .1egro, foi o os restos fúnebres dos entes mais Trindade, .os Meire.s e d.. Adauto, na Paraíba e adjacências não têm aendo preciso muito jeito e pa- português a fôrça etnica ma.is queridOB. E os Leite t Os Castelo que chegou a arcebispo e fez no absolutamente do que recear : o ciência. A importânda do negro completa senão decisiva, pois que Branco ? Os Menêzes e Salda- país, inúmeros principes da igreja campo é fértil, as condições so– não se contesta. Talvez tenha sido !trouxe união de sentimentos num nhas? Os Maias, os Vo.sconcelos, e, pelo ,senso polftlco--e econômico, cia!s e flsicas são bôas, o "gheto" o.• fator mais decisivo na elabora- território de incríveis extensões. os Pereira? Os. Borges e Guedes, elevou a mitra paraibana à. cate- existente não é mais "gheto", é ção · da ainda sub-raça de cabô- Com a língua e a religião católica, os Viâna e Montelros, os Macha- goria das mais prestigiosas no Va- apenas pacato ajuntamento de elos admiráveis na resistência e sobretudo o seu sangue e vital!- 496? E os Pessoas da Silva com ticano; oa Vel.9w, de I~~k!.~. ci:.istãos-novoa.

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