A Provincia do Pará 20 de julho de 1947

Página 4 ).~roiiinri4.60J1on\ DEPARTAMENDO DE FINANÇAS (Org-io dos ·Dlártoa AssociAdot" J Fundado em 1876 Diretor: - JOAO OALMON Redal:AO, Administração e Oflct– :nas, em séde pwpria.: Travessa Cam:PQs Sales, J00-104 - Belem. Endereço telegtnfico: Prova.o - Despachos proteridos ontem relefone: 34-22 'Venda avulsa., (:r$ 0.50 - Atra– ~doll, CrS l,JO - Assinaturaa: Ano, Cri 145,00; Semestre, Cr~ 'l5,00 Rei,resentante comerciai no Rio e er.:i São Paulo: "Serviço de Im– prensa Limitada' (SILA), Ediff– cio Odeon, safa 802, Rio e Rua Sete de Abril, 230, 2. 0 , s. Paulo. ZONA DE COMERCIO EXTER IOR O 1r. Rodolfo Obermont, diretor !l;eral do Dop&rtamento de PlnanÇaS, em data de ontem. proferiu o:s M!gl.lin– tes despach01 : Oftcios: Do Departamento de Educação e Cultura (devolvendo o!iclo que dlz respeito ao deslocamento de inspeto– res e.scolares - A' D.D. pe.ra e.r– qulvar na carteira encarregada. do pa– gamento de d!Arlas. --Da Divisão de Deresa Sanitária Animal (transcrevendo oficio) - A' D. D., para os devidos fins. --Da Divisão do Fiscalização e Tomada de Contas (levantamento de t!epóslto, r#erente ao decreto-lei n. 146, da Coletoria de Isarap6-Mlrl) - De acordo com o parecer do sr. pro– curador fiscal, autorizo o coletor pro– ceder o elnntaruento do depoalto a que se reporta o telegrama em apre– ço. --Do De:,artamento de Educação 1 e Cultura (encaminhando petição de Aida Pimenta Soares, eollcltando pa– samento de vencimentos\ - Enca- 0 Conselho Interamericano de mlnhe-ae ao sr. Secretll.rlo Geral do Comercio e Produção, que tem Este.do, nos termos das informações ,sede em Montevideu e reune os e pareceres da D. D.. vinte e dois países do continen- --Do Departa.mento de Educação te atualmente sob a presidencia e Cultura (encaminhando petição de d • J K João Bezerra Ramos, na qual 50ll– e . ames . emper, d~s Estad_çis cita. pagamento de aluguel de casa) Umdos e v1ce-presidenc1a de Joao - Solicite-se ao sr diretor do D E Daudt de Oliveira, do Brasil, e o, a autentlcaçlo· doe reclboa ane: Adolfo Ibanez, do Chile, esclare- xos, li.fim de que este expcctlente pos– ce no seu boletim de junho ul- er. ser encaminhada ao sr. secrete.– timo, a importancia que vem as- rio Geral do Esta.do. ~umindo as zonas de comercio ex- --Do Departamento Estadual de terior ou zonas fl'ancas no conti- Segurança Publica (encaminhando re- t ' i ' querlmento de Da11!el Santos, no qual ne,r; e amer cano. ~ solicite. pagamento de gratlflcaçll.o) Em uma das nossas ed!çoes Ence.intnhe-se este expediente ao anteriores - n. 29 de fevereiro sr. secretario geral do Estado nos ultimo - inserimos uma nota termos das lntormaçõec prestad~s pe– referente ao informe do secretario la D. D.. Executivo do Foreign Trade Zone --Do Departamento de Educação Board dos Estados Unidos sr e Cultura (encaminhando petição de Tomas E. Lyons, sobre as passi~ Jurandir Atalde Cabral, em que so– bllidades de instalar uma zona licita pagamento de aluguel de casa) - Encaminhe-se este expediente ao franca, ou zona «'.le comercio ex- .11r. secretario geral do Etaaod, nos terlor, na Republlca do Panamá, termos das informações prestadas pe- 1nforme que atualmente as auto- la D. D.. r!dades competentes estão consi- --Do Departamento de Educação derando". e Cultura (comunicando ·falecimento "Agora devemos divulgar que de Marta Gomes de Ata!de Coimbra acaba de inaugurar-se O 'porio e encaminhando petição de seu es- fr d N O 1 poso Francisco Antonio Coimbra, em anco e ova r eans, nos EI!- que solicita pagamento a titulo de ta.dos Unidos, do qual se espera tuneral) . - Ao parecer do sr. pro– resultem sensiveis beneficias tan- curador flsca.l. to para o comercio interno, como --Do Departamento de Educação para o internacional, pois fun- • Cultura (solicitando -r.rovidenclu clona em um reconhecido centro no aentldo de l!er efetuado page.men– de atividade economica e comer- to de Id~Ua Pereira de Jesus Mlre.n– c1al ponto terminal dos grandes da) - A D. D., para providenciar. f ' i d --Da Procuradoria Geral do Es– errocarr s o sul esta<;1unidense e, tado (fazendo comunicação) - co– de convergencia de importantes mun!que-se à. D. F. T. c. a deter– linhas de transporte maritimo e minação constante no despacho re- aereo internacional". tro. · "Não resta dúvida que a aco- . --Do Departamento do Serviço lhida e preferente atenção que as P11blico (prei;tando !nfo~maçll.o) - autoridades oficiais dos . diversos Encam!nhe-1e à cons!deraçlo do sr. países do continente estão dispen- Governador do Estado, nos termos do asando ao problema da instituição f::::- a~~~~~•- com o qual estou de de zonas francas, traduzem um re- --Da Divisão de Receita (enca– conhecimento das vantagens das mlnhando requerimento de Ftladelfo mesmas, como fatores decisivos de Sousa Barriga, no qua.l requer ao para um maior e mais ativo inter- er. Governador, contagem de tempo cambio comercial entre as repu- de serviço). - Reconheça-se a ass!– blicas americanas, posição que natura _constante da certidão ane11a, coincide alem do mais com os pa.ra que este eii;pedlente poesa ser P rinclpiÔs que sobre a ,.,.,'ateria h;. encaminhado ao sr. Secretàrlo Geral ••• "' do Estado, sustentado, em forma firme e rei- ~Da coletoria Estadual de Vigia terada, o Conselho Interamerica- (encaminhapdo ba.lancete e papeis de no de Comercio e Produção". 1·eceita e despesa delffl& Coletoria) - Estamos, pois, em autorizada A' D. F. T. e., para 011 devidos companhia, na causa que pleitea- :ttns. mos, de uma zona. franca. em Be- --Da curadoria do Estado (prea– lem, nem só para o planalto cen- tando ·Informação sobre pedl<to feito tral brasileiro, como para as na- por Ablllo Tavares & Cla.) - Enea• ções do continente e, como so- m!nhe-se este expediente ao er. Oo– lução definitiva, aberta ao comer- vernador, nos termos das informa- ções e pareceres . cio mundial. --Do Departamento de l!lducação Antes da transferencia do Rei- e Cultura (restituindo proces1so com _,.. '"ª 'DAN~""ª, - .......... .-. n ..........., -- ""---- -A _...,,,.4.,.11(,... --- ' l.ln- ....1 •~+.. -4,.. cooi,eratlvlsmo (tuendo 00mun1ca– ção) - Oomunlque-ee o despacho re– tro ao ar. diretor <to S. A. . --Do Departamento !'atadual de Segurança P1lbllca (solicitando pro– videncias no sentido de 1er . etetut– do o papmento doe vencimentos de Joio Pedro da Ooeta) - A' D. D., para atender. --Do Serviço de Prof!la111a dll, Le• pra (remetendo primeira via do em• penho) - A' D. D., p11ra atender, tencto em vista a portaria n. 16, do sr. Major Governador do Estado, Memorandum: Do Gabinete do Governador (em• penho n. 12) - A' D. D,, para &ten. der. Petlç6ea: De Honorlo Llma & c:a. (1ollcl– tando pagamento) - olcllte-se au– dlencla do ar. chefe da Oarage do Estado. --De Orlando Freitas Furtado (sO·• licitando pagamento de venclmen1/0s de $ua falecida esposa). - Enc11,mi– nhe-se à consideração do sr. Secre– tário Geral do Estado, nos termos daa informações e pareceres. De Francisco ales Costa (soli– citando devolução das lm.portlnclas ctecosntadas de seus vencimentos pa– ra a Caixa de Montepio) - A' Con– tadoria do Estado, para Informar a tltuação do poatule.nte na conta. Adiantamentos. --De Orm! Miranda FT,ltas (so– llctando devoluções das unportluclas descontadaa para a Caixa. de Monte– pio) - A' contadoria do Estado, pa• ra informar a sltua~ào qa postulan– te na Conta Adle.J:\tamentos. --De D. A. Mendes (solicitando devolução da lmportancia de Crt .... 434,20) - A' o. F. T. c., pai-a ln– formação e parecer. --De H!lda Saldanha da Costa (solicitando descontos dos seus vén• c!mentos a favor de Antonio Pires Martins) - A' D. D., para OB de- vidos !lne. . - .-De Me.rio Plat1lha (SOltcltand0 expedição de alvarA de quitação) - ·A• Contadoria do ~te.do , para In– formar. --De Raimundo da Cruz Morei– ra (sollcltando resgate de apóllcee\ - Remeta-se à coni!ld•rMão do ar. Governador do Estado, o pedido em apreço. · --De Maria da Glória Tavares (so– lleltando liquidação de montepio e pedindo restituição das contribuições feitas à referida Caixa) - A,uarde oportunidade. --De José Perelar da Mlte, (soli– citando pagamento de um mês de vencimentos a titulo de funeral) - Deferido. A' D. D., para pagar. --Da Companhia Nacional de Na– vegação Coatelra (solielta.ndo paga– mento) - A' D. D., para pagamento e respectlvo ·desconto . --De Julia ?dota de Carvalho (so– licitando pagamento de vencimentos) - Deferido. A' D. D., pàra pagar. Oflclos: Do Departamento de Educação • Cultura (solicitando lnforrnaçõêll &O• bre pagamento de aluguel de casa., onde funciona a escola isolada mas– éul!na da v!la Lauro Sodré, munlcl– plo de Curuçà) - Solicite-se. ao sr. diretor do D. E. e., a autenticação para . esse titular dos recibos ane• XOB, -Do Departan,.ento do Serviço Ptlbllco (pagamento ·de ajuda de cus– to) - Enll!>minhe-se ao sr. Secretà– rio Qeral do Esta.do, · not termos da. lnfQrma9õea e pareceres pre,tados pela D. D. e ·procuradoria· Fiseal. --Do Depa.rtamento de Obras, 'l'erns e Viação (10Ucltando provi• denclaa no e.ntido de 11er efetue.do pagamento da tmportancla de Cr$ 2c.oo ,QO, aos ars. Gilberto Co@lc 41 Filhos) - A' eart11tra do «iipenho, pa.ra os devidos tina. Carta: De Hermo2ena. Luatoaa .;.. ROltl• A PROVINmA DO PARA' .iM OHATEAUBIUAND OTTAWA, Canadá., 3 - Desde hoje, pela manhã, o embaixador Acyr Paes e eu refrescamos à mar– gem do rio Ottawa, as nossas re– miniscencias de ~uventude diante do mar, na praia do Flamengo. Ele começava a. vida, fazendo um con– curso brilhantissimo no Itamai'a– tf, e eil fazia o advogado fora da atividade de imprensa. Pela ma– nhã, iamos ao Atlântico, com Se– verino Barbosa Correia, um vnlor Jarna.11st1co de primeira ordem, tneu admiravel companheiro des– de Pernambuco e Mucio Leão, que a poesia arrebatou ao jor– r alismo ao qual ele se lançava com um talento de estridor, para logo tornar-se o aristocrático e peregrino homem de pensamento, que conhecemos. Nós três nos a– vmturavamos mar a dentro, qua– se uma milha. Mais diplomático, ma.is precavido. Acyr Paes se dei– xe.vi! , ficar a duzentos e trezen– tos metros da praia, tratand-i o oceano com esse respeito que um j,,vem já tocado de sabedoria, co– mo ele, sabia dispensar-lhe. Era precoce no tato o embaixador de hoje. Acertou o Brasil, duas wzes, mandando para Ottawa, primeJro o sr. Caio de Melo Franco, que foi um esplêndido embaixador no Dômlnio e agora o sr. Acyr Paes. Encontrei há dois anos, e desta vez constato de novo a ótima si– tuação pessoal, conquistada pelo ár. Caio de Melo F:anco e sua esposa neste país. Ambos deixaram o Ca.nadá, tendo ganho para a pa– tria todo o terreno que a in– crivel amoralidade do sr. Getulio Vargas nos fizera aqui. perder. Ele e o sr. Acyr Paes são ambos tená– zes recuperadores Estudioso, bri– lhante apaixonado pela sua car– reira, com uma mulher que a bõa sociedade do Domínio assimilou e disputa para os seus salões, o atual embaixador se move hoje no Ca– nadá. com um dessembaraço maior do que nadava conosco há 25 a.– nos nas ondas do Flamengo. Flu– tua· nas aguas dos Grandes Lagos e do. São Lourenço como uma das aves dos nossos rios. O Bras!I tem agora representação adequada no Domlnio - a representação na qual já o integrara o seu ante– cessor, o embaixador atual no Cai- ro. Convido-o a percorrer comigo, de novo, depois do almoço, os ar– redores de Ottawa. Passaria vin- O DIREITO E O FôRO te anos nesta. deliclOlla metropole– zinha, embebido na sua poesia de recanto Inglês ou de pagina hel– vética, aberta na solidão imensa. dó Novo · Mun~o-. Tudo convida o hõmem ao repouso e à medita– ção. O que aqui ·desembarca de Nova Iorque ou .mesmo de To– ronto é como se entrasse num golfo abrigado dos ventos rijos do céu. Por que est.e parlamento, ba– rulhento e enfático, fuzilando in– terpelações e coceiras democrat1- cas, num pequeno mundo, feito para a serena pesquisa do labora– toi'io, a relojoaria e a atividade unlversitaria? Serviu o embaixador um almoço nacional; peixe com molho d,e côco da Baia e galinha de molho pardo, que chamamos em Per– nambuco de cabidela. Fobes, o antigo criado britanico, conduzido a Ottawa pelo penúltimo vice-rei, traz à mesa as iguarias tropic,ais com a imperturbavel gravidade dos servidores de Mayfair e dos caste– lo~ da Escocia. Há um contrast~ saboroso neste servidor britanlco de libré, apresentando no fundo dos pratos de Limoges os produtos da cozinha afro-portuguesa ou co– mo na gal!nha de molho pardo, iguarias da velhri cozinha fran– cêsa, ass;m!Iad~,s pelos "chefes" amerindios. · Peço ao embaixador que mande vir Januario, o cozinheiro portu– güês, educado no Rio, que o acom– panha, dando aquele colorido au– toctone à sua mesa. Januario já se tornou famoso .na sociedade Ji– plomatica de Ottawa. O vice-rei, Lord Alexander, o solda.do que comandou os nossos pracinhas na Ital!a, rende-lhe esper.!ais de:!e– rencias. Em Toro11to ouvi falar do -- chefe" do embaixador como de um perito que acredita a nossa cozinha aqui. Canadenses, que ve– em a Ottawa, e almoçam ou jan– tam na Embaixada, aludem a esse outro embaixador dos molhos de côco da Bafa na neve deste Domi– r.Jo. O barão de Penedo, segundo o depoimento de Joaquim Nabuco, gratificou com um molho Londres– •· sauce ", que lhe tomaria depois o nome - "à la Penedo". O em– baixador Acyr Paes está impondo outro a Ottawa. E com o mesmo sucesso, até porque Lord Alexander se constituiu aqui · no fiador da "sauce" afro-baiana. Um embaixador das qualidades intelectuais do sr. Acyr Paes bas- Movimento nas varas e pretorias EXPEDIENTE DE 19 DE JULHO DE 1947 JUIZO DE DIREITO DA 1. 0 VARA - Juiz, dr. Inácio de Sou– ea. Moita. No requerimento de Soares Coe– lho & Cia. - "D. A. Oitem-se". -- Idem, de Valdomiro Jacó Escrivã Sarmento: Inventá.rio de Carlos Estevão de Oliveira - Vista aos interes– sados. --No requerimf:lrito de Be• chara Ma,ttar - "D. A, Como requer. da Silva - D. A. Oite-se. JUIZO DE DIREITO DA 4.ª __, Nomeando Manuel Antu- V ARA - Juiz, dr. João Tertulia– nes Martins, inventariante doa no d'Almeida L1ns. bens ficados por falecimento de Mandando fazer os registos pe- .,,.... -,,11'a,-. - A lirta r"..t"\11vAa. MAl". L~,.t-- -- c:s-.. --.a-- n---.a...,. ,,_,_ Domingo, 20 de jullio <1e 1947 O' osé Maria BELO ta para a.creditar uma. cozinha.. E robretudo se ela. tem a orig1na.11da– de de que se reveste a nossa, nes– tes países nórdicos. O côco, · a pi– menta e o "dendê" da Bafa põem o trópico em "culotte de veloura u na garganta. do3 canadenses, que comem o seu salmão, de uma ma– neira que é o que hé, de màis insipido para nós. Govêruo do Estado Despachos do Secretário Geral . RIO, - Julho. . nne.stno- que nenhum velho <lb servador doe homens e das coisa. bras!lelras acredite rei,,lmente que es– téja . o país à vespera de lnevlte.vi ;l cataatrofe como consequência da. ex– trema. contudo pol!tica e da.má con, luntur& económica. Houve sempre entre nós lrreprlmlvel tendencia a agravar aa nOSS1111 dificuldades e 01 nossos • 1otr1mentoa, por vezea mals– imagJné.r!os do que efetivos. Quem evoca a história da Repú• blica .bem 11a.be :que curtos lhe foram 011 perlodoe de perfeita paz de ea– .plrito em que tQdoa oa brullelroa se aentl8118m em verde.de, confiantes em ai mesm01- e nae torças de realsten– cla de sua ·patrla. Alguma coisa de grave e.stava aem.pre para acontecer, o sr. Armando Correia, secreta- e acabava mesmo e.contecencto, por rio fieral do Estado, próteri_u, os exemplo, violenta queda de cambio, eapecle · de tabú at6 1930, um grande segu ntes despachos: · · deficit orçamentll.rlo ou da balança Em oflclos: · comerclal, um. levante Isolado, um --Departamento Estadual de "pronunciamento, uma pequena re– Segurança Publica - · capeando volução, etc.. Maa, atinai, a nação telegrama de Pedro Sampaio, com encontrava nova forma de equUlbrlo anexos (Presta informação) e continuava viva marcando, atra- P · e· T 1 f i vés de tudo, novas etapas de pro- nm iro - e egra e-se ao s gna- greaso ... Não vale, pote, envenenar– tario do aviso anexo, que o seu filho escondeu a verdade quando, nos por desesperados prognostloos, ecoando as Cassandra.s que jà dll.o em telegrama, declarou encontrar- por conte.doe os derradeiros dias do. se enfermo nesta Capital. Subme- ordem democrAtica, ainda tão ver– tido à inspeção médica foi pela de ... Multa coisa de errada exlatiri. junta de inspeção declarado que no plano pol!tlco como no adminls– não sofre de molestia ou defei• tratlvo: entretanto, 11oment11 exceaal– to físico algum ~endo de parec r vo pesslmlemo ou maliciosos propo- , " t t e altos j:)oderlam leve-r qualquer ho- a referida junta es ar ap o para mem lúcido e sereno a desanimar das o serviço. S_egundo - Informe a nossas possibilidades de recupera– Guarda Civil o tempo de serviço ção... do guarda que deu motivo a este• seria neeessArla perfeita ingenul– expediente. da.de para ee crêr pudesse o mundo --Serviço de Biometria Médi- sair da tremenda guerra de 1939 sem ca - Capeando ofício do DES e penoso perlodo de transição para petição de Pedro Paulo de Miran- uma paz que nlnguem sabe até ho– da França, com anexos (prorro- Je sôbre que bases serà cónsolidada. Nenhum povo, a começar pelo mais gação de licença) - Tido sido rico e-. poderoso de todos, o norte– concedida a licença, con:!ortne có- americano, vive tranquilo e feliz. A pia anexa, arquive-se êste expe- ~xpectat!ve, de nova &uerre. - e que diente. · não -serà ela com 1111 armas de • dee- ~ Departamento de Finanças trulção mal experimentadM na ul– - Capeandc;, petição de Maximino tlma? - basta para despertar apre– Campos Filho, com anexos (pror- cnsõea entre os mais descuidados dos roga,.ão de licen,.a-interêssesl _ 'yankees" lsolaclonlltas. A hlpotese " > d~ profunda crl11e deprese!va, CO!llO Baixe-se ato de exoneração, por de!lnltlva liquidação de economia de abandono de emprêgo. guerra, sob o e.epero controle do HOMEM DAS ·LETRAS !'.llte.<10, 6 admitida por multoa ~- 1 Grt.ts:.. s "teorlcos" e muitos homet,,a •·práticos" de ·negocloa; "noco craclt" , . geenro de 1929 poderá abalar o rnr-mldavel ed1tlclo da prosperid4~ americana. Este.mos !requentem.ente a citar & República. Argentina. como eiu1mplo dE' ordem económica e fartura. Ue fato, dispõem oe nosso vizinhos ~ ·pão e de cnrne dós quais tão ca~– to eeti a humanlda.de. 01 .eia lnd!ces econômicos são duas ou trfa vezes superiores aos noasoa. Mas es• quecemos que não somente de pio • carne vive uma coletividade nacio– nal tão orgulhosa das suas conquis– tas morais e que Julgava para sem• pre cimentados os seus Ideais demo– cráticos de liberdade e Justiça. Des– ta forma devemos ter presente aem– pre em nossas retlexões aôbre os pro– blemas nacionais que muitos dele:i. resultam de um.a situação universal, para. a qual não concorremos e que duramente pesa. sóbre todos os povos, cabendo-nos apenas atenuar-lhe os retlexos. F.stulto tambem seria supor que pudei;semos redlmlr-noa de um go– vêrno totalitário e de um regime de ln!laçll.o, de improvização Industrial ~ de desenfreada corrida pars as ci– dades, sem profundos abalos em nos– w vida polltlca. e administrativa. 01- t<, anoa de coll\Pulaórlas, férias éas liberdades p1\bl1cas, parece teriam es– quecido entre os pollticos brasileiros o que se poderia, chamar de "senso polltico". Ficaram como que ator– doados com a reconquista daa fran– quias democrAtlcas, no en:a,10 de que eleições formalmente livres, sob a eglde de uma justiça especial e uma Constituição liberalizante e um tanto socle.11zarite curariam por sl sós todos os males de que ~e <:\Uel– xavam. Mas, annal, as Constitui– ções e os pleitos eleltorals são mol– duras em que se encaixa a vida pú– blica ou Instrumentos de ação que dependem do ueo de que deles se ta– ça. Implicam·um.a clara conciencla cl– v,ca. uma atitude de permanente vl– g!lla e um !rredutlvel sentimen– to de légaildade · e de equlllbrlo social.. São jw,tamente estes requi– sitos que escasseiam nas elites poll– tlcae. Os dois grandes partidos de– mocráticos de àII1blto nacional, eur– g!doa entre tantas esperanças dos que sempre o julgaram lndlspensavela ao jogo do nosso regime representativo, não conseguiram assinalar nltlda– ri,ente os próprios rumos. Entre eles agltam-lie na. mesma incerteza os partidos menores,. e, sobre a contu– são de todos, o comunismo, decle.ra- E HOMEM DA Romeu MARIZ F E . ' damente estrangeiro e declaradamen– te inimigo de todos os fundamentos da nossa civilização cristã, redob:a. a sua técnica audaciosa e corrosiva. Por ocasião da vla!ta que D. Ma– ria de Miranda Vilas-Boas, arcebla– po metropolitano do ParA, fez on• tem á. Academia Paraensa de Letras, o academlco Romeu Martz saudou o Uustre metropolita, proferindo o seguinte dlscUl'IIO: sr. Presidente. Ji fol acentuada e esclarecida por dois companheiros dos mate a·:itorl– zados, a presença, nesta .Caaa, do brilhante Intelectual e notavel figu– ra eclesià~tlca, que é o nosso insigne antlatite. Eu desejo, dl! mlm, pro– clamà-lo, servindo-me da fra.ae por– que aão anun'Clados ·•m certas e de– term!nacla5 certmontas do ritual ca– tólico as :r.utorldactei; das suas ele– vadas con-iições e estiri:,e egr6g1a. Ecce Sacerdos magnusl .. Els que aqui est.4 o Ore.nde l!!acer– dote. Este que eicerce conosco o ·se.– cerdoclo das letras, da Intelectuali– dade, eendo um dos · pares ei,cepcio– na.ls, da projeção incomum no ceni– culo de poetas, prosàdores, clentlatás, !!loaotos; p_enaadores do · torre.o. eer- Raros oa que querem ter a coragem de detlnlr &li próprias pt:>5içõe~. A questlo premente por si mesma da mente ·da sua pessoa atraente, vendo- cassação dos mandatoa comunistas, ae neua conjemlnencla de· es!orçoa, c->mo consequencie. do voto da Jus– ao seu lado, com devotamento, um tlçe. Eleitoral, serve tnde!!nldarn.ente conego Américo Leal, um monsenhor de pretexto àe mais 1n.stdlosas mano– Alberto Ramos, um coneg,; Mendes de bras part!di\r!aa. ·Cada qual procura Azevedo, um conego MliUel Ignaclc., ver que vantagem poderão ser co– uro padn Serra e mais obreiros lld· lhldaa não para o pais mas para ()jl !mravele de boa-vontade, admira.veis primeiros movimentos eatl'atéglcos em cooperadorl)S pela lntellgencla, pela tomo · da futura 11uce1111lo pre$lden– cultura, pelo trabalho e pela abnega- ela!, desta ou daquela atitude. A ção sacerdotal. justiça eleitoral, eem limites certos Oomo Jesus outróra, perante a H'IJ· à sua aç!i.o, converte-se de bom ou me.nldade, ele tem sido entre Deus ma.u grado, num super-poder póliti– e o povo paraenee o medianeiro ln- co, batendo um "record" de lentl• cansa.vel, hab!l, sut!l, geltoso, de rara dlo, como no caao de Pornambuco, eloqu•ncla; o medianeiro enlelante e6bre 011 antigos "reconhecimentos'' entre a Divindade e a cren9e. unidas do CongreMO Nacional. Disposições de e ell$t1o rapaziada sincera, fldedlsna ir.conteatado carater parlamentarlat& que se vem arebanhando, na atua.li- Infiltram-se nas Constituições eata– de.de, como nunca, nas aêdes das duais como. o mala claro convite a. Ações Católicas, povoando-lhes as conflitos com os l)oderes da, União reun1~1. atendendo aos l'hamamen- e · como os mais evidente desatto às tos da razão, nesea obra. de. sanea- linhas mestras do presidencialismo. n,entci ~ucaclonal, lnegavelmentE< de~. Enquanto se multiplicam as "compli– m•lores lnCrementos no eplscóPe40 ci.çõea" polltlcae, oriunda■ da !alta Vlalll-l3oaa, como o eeu Ora.nde Cru- de elncerldade com que agem os par- ~~º:.,~~~~~!Xl_R,~~:.'° 4.!'.~1;'.!U1!~- tl~~--e~ os 1:~1:1-en_!', ~~_!grava _n~-~':-

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