A Provincia do Pará 20 de julho de 1947

Dom:nge;, 20 de julho de 19tt'2 , ,· ,"!.• '••··· F E .A. PROV!iiCIA DO FARA e!N!MA ~ ·t>~gtrta g I GUALAV ............ ~ GRA. . Logo que Darryl F. Zanuclt comprou os direitos d,nematográficos da novela "ANNA E O REI DO SIAO", de Margaret London, os studios da 20th Century-Fox tiveram de enfrentar um dos mais estranhos problemas jamais surgidos em Holly– wood. Precisavam encontrar um consultor técni– co que realmente houvesse entrado no harem do Rei Mongkut no Sião. Muitos mêses se passaram antes que se desco– brisse que sómente dois homens haviam posto o pé no interior da Cidade das Mulheres de Bangkok, e o pared~iro deles era totalmente ignorado. Um desses homens foi um eletricista:americano que, sob constant!:' e pesada guarda, havia feito as ins– talações elétricas. O outro foi o passageiro dum balão que por acidente teve de aterrisar no harem. :G como o acidente fôra inevitavel, ele escapou à sentença de morte. Finalmente a 20th Century-Fox localizou al– guem que havia falado com ambos e logo o contra– tou para ensinar a LINDA DARNELL como encar– nar a esposa do Rei em "ANNA E O REI DO SIÃO". . ':'ratava"'se de Philip A. Huffman que durante 18 j anos fôra dono e diretor de dois jornais diários em Bangkok. "O harem que a 20th Century-Fox vai mostrar no seu filme é na verdade bem modesto" explicou Huffman "A razão disso é que apenas podemos en– contrar 200 moças com a aparencia de siamezas. Poi uma das poucas vezes que Hollywood diminuiu Ia realidade, em vez de exagera-la". Eis Michele Morgan, uma das mais perfeitas estrelas do cinema francês Pela primeira vez em sua carreira L I N D A DARNELL aparece co– mo oriental, v i v e n d o l ·'Tuptim" a maravilhosa : favorita do Rei do Sião, em "ANNA E O REI DO SIAO", soberbo filme da 20th Century-Fox onde a fascinante m o r e n a compartilha o estrelato com IRENE DUNNE e REX HARRISON. Para isso, foi necessa– rio realizar uma peque– na transformação no rosto tão celebre de LIN– DA, tomando cuidado ps.ra em nada alterar o seu inegualável "g 1 a– mour". Em breve surgia uma LINDA DARNELL de cabelos r,egrissimos, enrolados no alto da ca– l,eça e salpicados de joias preciosas, com olhos a– ,itonados e pele amore– nada. O efeito foi simples– mente notável porque Linda Darnell usa um : panung, versão siameza ! eh famoso "sarong", que E-nvolve sua plástica per– ~eita em Icveladora e no– va fascinaçãc. O Rei Mongkut tinha em seu harem perto de rn.ooo mulheres. Destas, apenas mil eram suas es– posas. As ~;. 000 eram servas e escravas. Somente o Ilei podia entrar no harem e todas as mulheres t(- 11ham que viver nos limites do Palácio. Cada' espo– sa, porém possuia sua própria casa e suas damas A encantadora Greer Garson é um dos ídolos do cinema moderno, sendo incontável º número dos ele companhia. ·Eram tratadas comª deferencia tri- C orrespondenc1·a dos Fa ns seus fans em todo o mundo. Em Belém, Fu-man-chú, um jovrm admira.dor da estrêla, recebeu, de Hollywood a foto a cima, que nos foi gentilmente cedida .,1utada às rainhas e gozavam do luxo ilimitado que tira previJégio da realeza. Todas as cartas enviada11vmand, Nancy Coleman e ou- 1 como saiu, isto é, com "C" e Quando o Rei Mongkut morreu, subiu ao tro- para esta secção, devem 1tros. 1 não com "G" como a amioui- ser dirigidas à redação de MARITA _ (Belém) _ A lnha, erradamente, prete1~de. an no seu filho, o Principe Chulalongkorn Imediata- A PROV!NCIA n_o PARA' propósito da sua pergunta po- E' ele cary (com "C" insisti- mente sentiu-se a influência de Anna Owens, sua - secçao de Cinema - de ver as noticias de nossa mos) nome artistico de An.:hi- r sdeLloydNo t · l" · t t d f'l Travessa Cam~os Sales, manchete de hoje. E' uma bald Alexander Leach e você precep Ora 1ng esa, ln erpre a a no 1 me COm ex- 100-104, que serao respon- produção da 20th Century Fox que diz possuir tantas revistas b •• d A 'd T t ques1ta graça e impressionante talento pela notá- didas na ordem em que fo- e O elenco completo é O seguin- de cinema poderá observar e el Os e U rey O ter vel IR_ EN'E: DUNNE. u,ma ond_a de _reformas pro- rem sendo recebidas. te: Ana Owens-IRENE DUN- com mais atenção . De referen- \J NE· o rei - REX HARRISON· eia à cronica sobre "Gilda" . de ~ress,stas varreu o palS, os tr1buna1s foram reor- JUCA' - <Mosqueiro) - O Tuptin, LINDA DARNELL; ; n_iinha autoria e, portant_o, as- Brent WOOD 1 P',anizados estabelecido um sistema financeiro e filme ª que você se refere eS t á mais Lee J. Cobb, Gale Son- smada por JO, o erro nao foi - sendo anunciado para breve dergard, Mikhail Rasunny, nosso e você, inteligente como abolida a obrigação de só estar na presença do rei num dos cinemas de st a capital. Dennis Hoey, Tito Renaldo, Ri- parece, deve ter notado que Enquanto Robert Montgome- da ~ frente dos olhos e que ca- A propósito disto tudo tam– ry representa o carater cen- minnais com ela; ao mesmo bem não se pode deixar delem– tral, do detetive, de "Lady in tempo tereis a impressão de brar mais uma ·vee; 0 nome de the Lake" (A Da:.1a no Lago), que sois Robert Montgomery. Audrey Totter que tambem o público, na platéia; firma-se For isso mesmo podeis estar tem sua "técnica" . e talvez tambem no sapato do artista certo disto: se é certo que leva- tambem revolucionária Em e toma parte diréta na ação, no reis (de sociedade co~ Robert "A Dama no .Lago", ·Ãudrey desenvolYimento total do fikc onte:omerv. sobre cu1os sana- TnttPr 1, nm~. .<:PrPfa ,.p,.,, ,._.,.,..,_.! t d Fi~uram no ~lenco F'.aul Hen- rhard Lyon e vários outros, houve troca de letras e um li- r_r_o_s_e_r_n_a_o__________________ r_e1_d_,_1d_a_L_up;..1_no, Oliv1a de Ha- além de centenas de extras. geiro pastel. Aqui eu lhe expli- --- --- - ·,Pode escrever para Beverly lco melhor, desde que você cpei- Hills Cal. USA. ra passar entre 13 e 15 h0:-as, UMBERTO _ (Belém) _ Eis ! diaiamrente. Finalm~nte, po– suas respostas. 1) _ Não co- ide escrever para Ingnd (atual– nhecemos. 2) _ 1934, 3 ) _ mente em.. Nova York, rep~~– ·- • - ~- - ~--- ~ ,sentando Joan of Lorenna ).

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