A Provincia do Pará 20 de julho de 1947

1dé1a das tendencias gerais, :ao pescoço. · quem interessar que, havendo necessidade o.e sepulturas para porque esses vestidos divergem ; A Saia. novos enterramentos, serão exumadas às abaixo mencionadas, (2~94 SERVIÇO OE ASSISTENC,'IA.MEDICA 00 muito. Duas linhas se opõem . Consiste de duas peças. Uma devendo os interessados requerer compras, prorrogações ou sempre a que segue a forma do para a metade da frente, e a exumações e pagarem às respecthras exumações, ficando para ~~~~ 0 t~d: i~•f~~~~nJ!ªf~~~1!e tu%~i6~r: p~r~e~~d;r~tet~á~ ~!~u~!;ã~dcfe~ti~~iat ;!~~\!d~~s~i~~a!oc~ã~ª~a~~r'lª~!r:~ Dr. Mas entre as duas há toda uma parte de trás é em fio reto. O to à reclamação alguma. ROBERTO LIMA JUNIOR série de vestidos, cujo corte. meio da parte de trás não tem QUADRO DE ADU(,TOS N. 31 ANTIGO - N por uma ou outra, os aproxi- costura. Sepulturas ns. 116 . 543 a 116 .963, enterramentos efetuados mam a essas duas silhuetas- Se A Cintura. de 6 de maio a 2 de .iulho de 1942. lecionámos para dar-vos o mo- Compreende duas peças. NOTA: - Serão tambem exumadas as sepulturas antigas, dela um vestido que justamente Uma que vem se colocar pela do mesmo quadro que estão com o prazo de espera terminado. é bastante amplo no seu corte metade sobre a parte de bai- Administração do Cemitério de Santa Isabel, 11 de julho sublinhando as cadeiras, mas xo da blusa, e pela metade sô- de }947 - (a) Leônidas Pinto Bandeira, respondendo pela ad– sacrificà a saia, ao movimen- bre a parte alta da saia. A pe- ministraçã.o. to um tanto restrito, preconi- ça é cortada enviezada no melo zado pela moda. das costas. (2645) Médico do Serviço de Doenças Vene– reas do DES - Ei:-aMiStente dOII dra. Rabelo Filho e Luiz Guerreiro, do Hospital · Ga!rlt Glnle. Sifllls e Venerea.s - Partoa - Doen– ças Sexuais no homem e na mulher. Consultório: - Edlficlo Diu Paes. - Sala 111 - 1. 0 andar; du 2 às 4 bs~ Residência: Tito Franco, ~7 Para escolha de .um tecido A esta parte vem se juntar ·;;J ..::•::-:: ..::•::•::•::•::•::•::•::-::•::•::•::•::.::-::•::•::•:: .. ::>.:•::•::•::•::-::-::-::•~•::-::~•::•::•::•::•::•::•::~ ~•::•::•::•::•::•::-;:-::.::•::•:t>.:-::-::-::.::.::-:;.::;-::.::.::.::-::,:,, sabeis que além da;, cassas e por uma costura o pano a sêr ti i.': musselinas que citavamos há drapeJ' ado na frente, CUJ 0 a cos- :·: I I d C :-: •·: . . . ..: pouco, a moda voltou aos te- tura L do molde se coloca so- l: fi cidos pesados, que se usam bre ª costura L do meio da •.• a ID a D 1ana para a e·1ra· :': tambem para os casacos do fi parte de frente da saia. ;•: · . :l , ~ai!!; ~s rf ~f;,ur~:~~nq~isf~: 1efr~lJ~c~~1cf :t~:~~v~~~ p!~ ! ií · · i! ram uma preferencia que já ra a armação, sêr sobrepostas ' :": g estava sendo esquecida, como jumas às outras. I f: ( N ·a- o , s.. nte' t ,· e a ) y§·: tambem os cetins e o damascos. O "drapé" para ter chique :": e Com eles executam- r drapea- ,deverá sêr feito ao provar o :~ ii dos, vestidos de pregas à infan- ve-stido. E 'preciso deixar-lhe ii ~ lnha class1ca tem a suntuosi- 1 O Bolero. :·: R dade que esses tecidos de ri- / Consiste de duas peças no ::: ~"í Amanhã aTarde eaNoite no lndependencia l ta e "toi!et~es" c_::npridas, cuja I um pouco de flexibilidade. :~ E e E A s .. cos reflexos l~e conferem. ; nosso molde, a metade da fren- i'f · E , Para o mitodelot q_ude vos pdro- te cortada ao mesmo tempo , ::f Ji L pomos mu os ec1 os po em que a manga japonêsa e com- i·· :.• , ser usados_. Primeiro, uma cassa porta uma costura na parte de :l : 8 : ou uma musselina lisa ou cima e uma outra na parte de f•: estampada. Um crêpe fosco ou, baixo. A metade das costas, d :,. ainda, um cetim. Poderemos, comportando igualmente a f: ii neste caso, usar o avesso e o la- manga, cujas duas costuras :': ~:11 do direito do tecido, isto é, jo- vêm juntar-se às da frente. 1· f: • gar com o efeito fosco e o efei- O sucesso desta "toilette", :-i :': to brilhante. Pode-se tambem r.ortada à moda atual, depende g !11 drapejar a cintura num tom unicamente do esmero e re- i': !i i oposto ao conjunto do vestido _quinte no detalhe. ::: EL E f E 1 3 s 7 ti ou, ainda, confeccionar este to- ----------- :•: i:: ' do por igual num tecido estam-, ::: , ~ pado. O bolero será feito da DR. RANTZAU I i·i c 2 m {t n1esma faeenda do vestido ou, Cirurgião-Dentista . ........................................... ao contrario, dum tecido que .............,................-~·...· ....~·..· ..•-~-·..• .. •::•::•::•::•::•~~•::•::•::•::•::~~!~::-::-~• a•::•::•::~•::•::•::•~~-~:-::•::•::•~::~~~~:::::~~~~•::•::>.:>.:•::.::~.::~~,:; __________ ___ __ _ _ __ se lhe contraste em côr ou Radiologista pela Universidade CAPITULO 6 ca; acabo como Lldla ; eu já não ____________.:,________________ _ da, beijou a mão de · .eninha. 1 meu filho! qualidade. do Brasil. vi "aquilo" no quarto? E no en- Houve em redor um certo espanto; - Não ia, não sent_Jra; ni~ Sôbre um vestido branco, por Dentaduras clentlncas e pontes -- Mas não foi ele! continuava tanto, não era nada, lá não ti- O NOSSO FOLHETIM a ·moça corou, debalde quis re- 1a apresentar! A senhora apre- de Roach, &pertelçoadas. d. Consuelo - Paulo era ciumen- nha·nada". tirar a mão, evitar aquilo. stntou todo mund::J, mencs ele 1 Reliquias... (Contluação da setima pag.) tudlosos. No plano da remo– delação de Belém, feito pelo dr. Jeronimo Cavalcante, o Museu Histórico ficaria loca– lizado na Cidade Velha. Não havia área mais pro– picia ao empreendimento, do que essa. Foi alí que se dR– senrolou o primeiro capitulo da história regional. Esse foi o assunto de uma palestra que tive o prazer de pr('lferir no Rotary -... __ .. desta capital. Circunstancias v a r i a s, alheias à vontade do· govêr– no, vem retardando a insta– lação do Museu. Ficaram desse modo, até hoje, sob a guarda de Machado Coelho, as três peças da coleção Ma– nuel Barata. Tive opnrtu11i– dade de contemplá-las há dias. -- Fiquei maravilhado! Sã.o autenticas peças de taro valor artístico e histo– llco, qeu todos devem vêr. com aquela admíração e res– peito. que o passado reco– menda. o• de n .melda, 232 - 1.0 andar, se.las 3 e 4 - "Edlflclo Panzutl". c/ da 15 de Agosto Das 8 às 12 e das 14 às 18 hora~. dlarlamentf!. (2.39,- to, mas as:;im tambem não. Não No melo do con-edor - era tão Nana vai ficar à sua disposição, -'., r, · ,· t .o me::l, ae algu- faria isso, juro! Lidia ficou melo escuro º corredor, tão abafado! ' ' Meu Dest:11no E' Pecar '' Lenlnha. Tudo ') que você qui- ma coisa! perturbada, meio louca, pensa oue - d. Consuelo ainda parou: zer, peça a ela, ouviu, Nana? - Que bobagem, meu filho• foi ele, mas não foi! Até hoje, - - Você ouviu direito o que eu ;E: quando se dirigiu à preta, a Leninha baixou os olhos, cruci- interesante - ninguem sabe o que l lhe disse? vez de d. Consuelo mudou, ter- ficada de vereonha. e sentindc· Guida estava fazendo nas figuei- · - Como·? - teve um choque. 1:ou-se dura, parecia carregar uma contra o marido 1..ma raiva GUP ia ras. Não sabia que Paulo ia soltar ~ Ah, aquilo? Ouvi. sim! . d ameaça. Graças s. Deus, Nana era cresc2ndo. Todo ) mune.o d~sviou , os cães. Com certeza se:qtiu-:1~ 1. - Pois é; você nunca se esqueça Romance · . e SUZANA FLAG slmptica. Pelo menos chorava, co- a vista da cena. men:)s ,_ , , J mal, foi passear, é o que presu- do seguinte: raras mulheres, só movia-se, beijando a mão da no- Clemente. que parecia partic:.üar- - ------------- mo . .. mesmo uma muito heroica, pode Direitos de reprodução reservados em todo o Brasil va senhora, devia ter E.lguma coi- r•• ente interessad,, e procurava nã, e - Por que a senhora me contou ver Mauricio sem nerder - a ca- sr. parecida com 11 alma. E o pa- perder nenhum detalhe. Paulo anco O • isso? Por que me contou? l:>eça. Estou avisané!o, porque : .. pelos l'DIARIOS · ASSOCIADOS" dre, que tal seria? Assim, ass!m, sentou-se outra rez e mergulhou, - Antes que Lidla contasse... - Por que me diz issa? Que es- ela ainda nã.o podia formar um a.• IH'''" , ,i C" o 2ç;i, entr<' as mãe•· à sua maneira. Não acredite em pecie de mulher pensa qt:1~ eu juizo. Maurlcio permanecia na j - Mo.uricio' · nada do que ela diz. Mas vamos sou? porta, olhando-a ainda Sem vê- Tcd<> a ctm1ç' 1 .,·e d.e ,:, < :::rist~e- d o descer? Enxugue os o.lhos e ponha - Ah, é? Está t,em, minha fi- por isso mesmo?" Ela, ent~, que ginação, a minha! Isso já é de- lo. Leninha sabia. podia jurar, que lu, evidenteme:::te f:i.13'.l c!:s· ·,i,re, rouge, ao menos rouge, sim? lha. Não está mais aqui quem fa- não .fazia questão de .beleza em l pravaçã.o!" · E'le continuava a fixá-la. Paulo, ''" '" .,·_: r' m>;·) r•a• Apanhou o rouge e pôs rapida- !ou - e acrescentou .com uma se- homem até n~o gostava de ho- · Q"Jando deu acordo de si, a so- scmtado, mergulh~va agora a ca-1 lida; perc<?bia que lut:iv.1- crmtr,-,, mercial mente, sob a vlgilancia da sogra. ereta colera: - Veremos isso. mem bonito! embora . não esti- gra fazia a apresentaçã.o: beça entre as mã.os. Parecia estar <. ~rcprb ~<:m ,_ \ S A Já iam sair, quando d. Consuelo Do alto da escada, ·Leninha viu v esse o l h a n d o direta - - Aqui é o Padre Clemente; Le- a mil leguas dall, desprendido da- e om passadas hrgirn, s,.,n, t:cJ.i,· :~e- . parou: toda a ~ente reunida. Logo que ela r-1ente para a porta,. tinha -.en- ninha... A m.lnhà. nora, Padre quele ambiente, absorvido em não I r.huma perturbz.çiio. Dzve ~:r um ■ ■ :..... Você vai conhecer Mauriclo. e d. Consuelo foram notadas, to- trP.tanto, noção dos movimentos Clemente. . sei que evocações sinistras. De re- r"'1trol~ · ~ se- p ,, ra 144. 0 DIV!DENDO Convidamos os acionistas deste Banco a virem receber do dia 21 do corrente em di– ante, o 144. 0 dividendo de 9% ou dr$ 9,00 por ação, referente t0 primeiro semestre de 1947. Os diretores: (aa) Dr. Clementino de Al– meida Lisbôa, dr. Sulpicio Au– sier Ilentes, Carlos Meh -de Araujo, (2715) Quero lhe avisar que ele é um pe- dos se levantaram, ficaram de pé, da pessoa que estava lá, vendo a Ela ouvia a voz do padre, mas nenv. Jev:ant.ou- se: 1 uhor de si. Até o <.tlcim') n' -~ _to rigo, para qualquer mulher, seja esperando; e logo Leninha tevf' a noite. "Deve ser o tal Maur.!cio" como se viesse de · longe, multo - Mamãe! , , c•;, Jr para. ela seria ou não. Vamos descer7 sensação de que passava por um - · calculou - "Ele vai se virar longe! . Seu tom foi tão especial, tão ele, Sua intuição de malher, seu Leninha deixou o quarto, olhan- novo exame crlticc; Estava na sa- agora". Teve a intuição de que -'--. Muito prazer! muito prazer! cortante, que houve uma certa 11:stlni:o p::ofu:rid<, parect:ia av11,á– do espantada para tudo, como .;e la. muitas pessoas desconheciaas, se -virara e estav~ olhando para - -· e ajuntou, , fitando-a bem nos perturbação entre os presentes. la de um perigo qualquer,deuma Guida continuasse all, numa pre- Lidla, Paulo (este o ú:1ico que ::1ão ela. "E' . a recomendação que ela r,Jhns. O0m um Surriso bom. - .Se- Todos os olhos o lixaram. D. Con- :1meaça que ela não podia pr"V~T sença imaterial, obcessionante e se levantou); desconhecidos: um fez - eu andu tão nervosa - ja feliz! Desejo-lhe muitas_ fel!- ~L!elo virou-se para ele tambem, Cjual fosse. Quan,1,, enfim, ele ef- terrivel. 1 pr.dre risonho, de oculos; uma que me põe assim. "Mas o fato é cidades! · · · com espanto. Ele continuou e per- t;:,va diante de:a. não pode mait . xxx r.reta gorda, c;uer dizer, mulata de- que o seu coração batia cJm pan- Depois, o homem · de barbicha cebla-se perfeitamente na sua voz f.vltar Fez um esforço scbre tau: De braçq dado, com uma lnvo- via_ser Nana que. até que enfim, e.adas mais rapldas. Que bobagem, tlamenga. ou diabollca· - Coronel l.'ma surda colera: nervos, quis q•1e ~"U rosto reve 1 .a•- luntaria solenidade, sogra e nora parecia), um velho, de barbicha meu Deus! Fica= assim só por- Alcibiades - apertou-lhe a mão - Que é isso? fe a maxima sereriidade e nat11ra- àirigem-se à escada. Leninha bem em ponta, como satanaz ou que d. Consuelo adverti.i'a. "Ele dizendo só e .sumariamente: "Pra- - Isso o que, meu filho? Ji..:ade. Mzs, a~sim que viu - &. pensava em Guida - era quasi um fidalgo flamengo; e, de ccs- c0ntinua me ofüando, continua me zer". Chegou. a vez de Nana (es- Ela adoçava a propria atitudt:, ·'· m·,. o rosto, a b::ica - baixar uma obcessã.o. Sentia-se unida à tas, bem no cent:::-o da porta, olhan olhando". Interessante j qu11 aa• tava chorando, meu Deus! Cho- procurava tornar a voz menos ris-- a cabeça, com o coração saltandr morte e experimentou um arre- de para fora, um homem, presu- bia disso, sabia que ele nã.o ti- rando e rindo, só porque chegara plda. em panice, no pelto. i;:io, como se percebesse em pleno mivelmente meço Era só. "Essa ·rava a vista, e, no entanto, ela :1 jovéin senhora). Nana não ise - A senhora ainda não apre- - Este é Mauricic, Leninha. rosto, nos cabelos, em todo o ser, velha pensa então que qualrruer wnt!nuava não vendo ; de pro- cansava dé olhar; e teve uma ati- ~entou Maurlcio ·-1 Lenir.ha! um sopro do além. "Eu acabo lou- homem bonito, é só chegar e fica posito, virava o rosto. "Que ima tude inesperada: çurvou-se, rapi- - Mas ainda ia. apresentar, lCvntinúai

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