A Provincia do Pará 19 de julho de 1947

_ _ ....,.....- u J..U.VCL";&.-iu, ue- JU1DO em diante poderemos ter aquI gado de Goiaz para o abastecimento de . B~lém, e ass1m conseguido o prmcipal no relevantissimo as– sunto que é dar começo ao tra– fego. Escrivão Leão: Arrolamento de . pagina de artigos interes- d'Almeida Lins. --- ------- ·19 de julho de 1'912. Primeira reaçM>, e pos o camo10 argent1no •vis-a~vis de Nova York, à taxa de ,422. De um modo imprevisto, sem que ninguem soubesse a ra– zão, na primeira quinzena de ju– nho último, o Banco Central co– locou os 100 dólares a 493 pesos. Isto .apesar de se tratar de loco– motivas, vagões, automóveis, ca– minhões e tratores, em um pais que pPecisa refazer toda a sua frota . 'de transportes terrestres e em" que se deb;te este pedaço do hemisfério: é procurar um apên– dice do plano Marshall para nós outros, que também somos filhos de Deus. Amador .......... ·....•..... , .• 301 i ::ilho de' 1947. - O EocriturárTo 2 'encarregado do sêlo. · Porque a ele seguir-se-á o po– voamento do percurso em con– sequencia mesmo do 'seu movi– mento. T.·abalhadores e vigias dos ca– :pinzais ~ invernadas, obrigados a _moradia no local, tabernas e atividades outras de suprimen– to, inclusivé pequena lavoura e oreatorio meudo; incentivarão a melhoria constante do trafego ~m beneficio proprk>, estimulan~ do a_ ~nstrução da rodovia nas oondiçoes desde muitod esejada da. - ' E esse lento mas seguro desdo– bramento do varadouro de emergencia até alcançarmos a ee'trada de rodagem suficiente comporta ainda a instalação d~ :tazendolas de gado bovino á fei • ção dos nossos habites de pene– traçã-0 dos centros brasileiros. A pecuária foi o elemento maior e. mais eficiente de colo– nizaçã-0 nacional. Industria extensiva por natu– reza, ocupando grandes areas com pequena. população a crea– ,çã-0 bovina penetrou o amago dos sertões, dilatando as fron– teiras do Brasil colonial· a sua produçã-0 e rendimento ' do co– mércio de gado, ficaram incor– por~dos á formaçã-0 da riqueza ind,gena; e desse modo tivemos gente livre e capitais proprios. Ainda hoje a pecuária nos proporciona essas vantagens que $eria de aproveitarmos seguin– do a liçã-0, de resultados seguros, dos nossos antepassados. José Bricio da Gama e Abreu. santes e noticiário vaiia- Vista é. Fazenda. do - Alcindo Guanabara 1'.'&trivã sarmento: No re<1,ueri- fazia anos nesta data e aqui se mer;to de Gloria de Jesus Cnrdei- estampava o seu retrato, em duas colunas, com .uma referencia so- n de Barros. Como reque:.-. bre a vida, os talentos e capaci- Escrivão Mala: Carta precato- da.de do grande jornalista. ria vinda de Igarapé-Miri. Man- --Em 1635, neste dia, os ho– dou juntar aos respectivos au- Iandeses capitularam em Porto tos e dar ciencia ao interessado. calvo. o assedio dirigido pelo ge- DIRETORIA DO FORUM neral Matias de Albuquerque co- Diretor - Dr. João Tertuliano meçara na noite de 12. Os prisio– d'Almeida Lins. neiros em numero de 420, incluin– No requerimento de Iolando de do o seu comandante, Alexandre Siqueira Correa. Vista ao dr. Cu- P!card, foram depois embarcados rador. na Bafa, para a Holanda, sendo --Idem, de Julieta da Silva Calabar, que fora excluido dos Brito. Como requer, em termos. capitulados, executado no dia 2. ~Retificações pedidas por --Em 1753, neste dia, chega- M.aria Amelia Vieira. Deferiu. vam a Belem, vindos de Portu- JUIZO DE DIREITO DA 5." gal, 2 regimentos, um para guar- VARA. Juiz - Abdia.; Arruda. dar esta Capital e outro a pra- No requerimento de Luzia Ro- .ça de Macapá, logo após a sua d,:gues Cardoi:;o. Vista ao dr. Cu- construção. Em 1859 o bispo D. n,cior. José Afonso de Morais, desta dio– --Alvará pedido por João Jo- cere resignando a mitra, retira-se M de Carvalho Neto e sua mu- para o Rio de Janeiro, sua Pro- lher. Deferiu. v!ncia natal. Em 1870 são entre- --Desquite litigioso. A. gues ao Pará os restos mortais do Olivia Martins Barros. R. _ os- general Gurjão, que vieram do valdo Pereira Barros. Mandou Paraguai, em urna, a bordo do prosseguir. · vapor Guará. A cerimonia reali- --Alvará. Requerente _ Eva- zou-se na igreja das Mercês, dis- rina Cabral Moura. Deferiu. cursando ali o então capitão Fre- PRETORIA DO CIVEL. Pre- derico Augusto ô.é. Gama Costa, tor _ Dr. João Francisco de Li- heroi, companheiro de Gurjão. Depois a urna foi transportada, ma Filho. em procissão civica, para o semi- No requeriment.o do dr. Her- tér!o da Soledade Em 1882, falece minio Pereira. "D. A. Cite-se O Eduardo Angelin, o grande cau– requerido para contestar, que- ·dilho e patriota da insurreição rendo, a ação, no prazo da lei". chamada Cabanagem. --Idem, de Francisco Augus- ---Cambio sobre Londres, 16 to dos Santos. Mandou fazer o 5-32 e 16 1-32. Borracha. Poucos depósito pedido. negocios com pequenos lotes das --Idem, de M. N. de Azeve- Ilhas e Cavia.na. Nada transpirou do & C!a.. Mandou fazer a ci- sobre a borracha do Xingú. Entra- tação pedida. das até ontem 1. 077. 621 quilos. roc;k>yiários. . As restrições argentinas à im– portação de tecidos de algodão, lá e linho não abrangem tão só o Brasil, como andamos aqui a imaginar. Elas atingem os teci– dos em geral, sejam de algodão , lã ou linho, e por isso o Lancashi– re, que exporta 20% da sua pro– dução para a Argentina, e a Ir– landa do Norte, que exporta mui– to linho para a América, se acham em pânico. Como, sem o merca– do argentino de tecidos, podexé. a Grã-Bretanha pagar as impor– tações de carnes e grã-Os que faz do Prata? O golpe desfechado pelo govêr– no Perón no condado de Lan– cashire abarca toda a Inglaterra. A proibição da Argentina de im– portação de textis fere a fundo toda a economia britânica, .a qual não pode viver sem o trigo e a carne do Prata, como o Prata-não pqde dispensar o mercado textil do Lailcashire. Na Irlanda do Norte, no Ulster, onde está o maior mercado de linhos fabrica– dos hoje no mundo e para a Amé– rica Latina, a noticia da proibi– ção das exportações do produto foi recebida, diz um telegrama da Reuter, como uma "traged!a", comentam os chefes das fismas exposta.doras do Ulster. Não se pense que os nossos vizinhos do E' claro que há muita tolice em marcha, no campo industrial, por aqui, seja no Brasil, na Ar– gentina ou no, Chile. A precoce, e imprevidente industrialização, a ciue se lançaram vários pa!ses da América Latina, não pode, nem deve merecer o apoio dos Estados Unidos. Improvisaram-se manu– faturas fictic!as, para servir mer– cados mir.roscópios, por preços elevadíssimos. O plano quinque– nal do presidente Perón é uma página de candura, que transpor. ta.da ao terreno positivo reclama uma revisão de baixo acima. O Brasil fez indústrias inteiramen– te estúpidas, como a fábrica de motores de aviões, que ai está, como um elefante branco, sem se saber o que fazer dela. Outro tanto a fábrica. de alumínio de Ouro Preto, que hoje se poderia fazer com 50%, e que está parada, porque ela não pode competir com os preços da produçã-0 em Visitou o Palácio do Govêmo Esteve pela manllã de on~ em visita protocolar ab goveriíaêtor do Estado o tenente coronél Julio C. Mantllla B., consul da Venezuela. em tlOIISa capital. o representante da república v!– zlnha to! recebldo pelos si's. Arn:,.an– do Correia · e Paulo lineuter!o Filho, 1 espect1vamente secre.tár!o geral do l Estado e chefe de gabinete do g9- vernador com os quais manteve cor– dial palestra. Manoel Pereira Feio Ervedosa ..• Mário Fernandes Pastor •.......• Mário Ferreira Braga ... . .......• Timóteo Garibaldi Parente .....• Vicente Izidoro de Almeida Lima .• Com o aumento supra; o capi– tal do nosso Banco passa a ser de Cr$ 7 .500. 000,00 (sete millhões e quinhentos mil cruzeiros), dis– tribuido pelos seguintes acionis– tas: Adalberto Mendonça Mar– ques, 1763; Elisabeth Mendonça Marques Tenreiro. 1374; Isabel Men donça ,Marques Ortins Bittencourt, 1372; Herds. Joã-0 Pedro Morei– ra Gomes Amador, 904; Antonio José Cerqueira Dantas, 675; Fir– mino Ferreira de Mattos, 675; An– tonio Maria da Silva, 675; AI– varo Coêlho de Sousa, 8; Alvaro José de Moura, 8; Edmar de Al– meida Corrêa, 8; Firmo Gomes Pereira da Silva, 8; Timoteo Ga– ribaldl Parente, 8; Manoel Perei– ra Feio Ervedosa, 7; Antonio de Castro Marques, 3; Edmundo Jo– sé dos Santos, 3; Ma.rio Fernan– des Pastor, 3; Mario Ferreira Bra– ga, 3; e Vicente Izidoro de Al– meida Lima, 3. .-\Iteração de Estatutos Com o awnento do capital do nosso Banco, impõe-se a altera– ção dos nossos Estatutos no que diz respeito ao capital e outros artigos. Assim, vimos propôr. à digna Assembléia a alteração dos seguintes artigos dos nossos Esta– tutos: Ar. 5. 0 Altere-se para: "O capital do Banco, que . estava fixado em •......•.. Cr$ 5.000.000,00, passa, a Belém " Bràsileiro. " 1 1 3 1 2 500 partir desta data, a ••.••• cri 7.500.000,00". Diretoria - Art. 10 . Al– tere.se para: "A Diretoria compôr-se-á de um D:retor– Presidente, um Diretor-Ge– rente, um Diretor-Secretâr!o e dois Diretores". Art. 16. Altere-se para: "Os honórários da Diretoria serão de Cr$ 4.000,00 men– sais a cada Diretor, sendo esta importancia debitada à conta "Despesas Gerais". Art. 17. Altere-se para: "Além dos honorários aci– ma, cs Diretores terão mais uma porcentagem de 4% :sô– bre lucros liquidas do Ban– co sempre que os seus di– videndos sejam de 6% a 10%, e mais 3% a titulo de "pro labore" sempre que os dividendos sejam superiores a 10%". Fundos de Reserva - Art. 27. Altere-se para: "Os lu– cros liquidos apurados por balanço encerrado em 31 de dezembro de cada ano serão distribu!dos aos senhores a– cionistas como dividendos, depoi.s de deduzidas as per– centagens abaúro: ·5% para Fundd' de Reserva para as– segurar a integridade do ca– pital, mais as reservas que a Assembléia Geral deter– minar para garantia das o– perações do Banco e quais- Persevere o governo na aber– tura desse varadouro, facilite terr_as e al!5umas rezes aos que queiram se mstalar com lavoura e creatório no seu percurso isen– te de impostos o trabalho e a produção nessa tentativa de po– voamento e de valorização eco– nomica da importante zona. CAPITULO 6 acabará em ti". Mas talvês por 1---------------------------– uma secreta honestidade, pelo pu– Quando chegara, a mulher já es- os cães. E foi o:utra coisa que tava naquele estado, transforma- lmpref,S!onou aquela matança de da naquela coisa abjeta, inhu- cães - feita com uma pontaria mana. Gritava (e todavia não con- quasi cientifica. Um só sobreviveu, O NOSSO FOLHETIM Associe a essa grande obra o interesse particular. com a com– preensão da Carta Regia de 4 de dezembro de 1816, que não achando possivel tais extensões de trafego, sem povoados man– dava "os capitães generais e go– vernadores, oferecerem tratos de terras às margens das estradas aos que ali quizessem residir ~ cultiva-las". D. Consuelo contou toda a his- dor de mentir, deixava em sus– taria, tudo, até as coisas mini- penso o problema do seu passado, mas. Quanto tempo Paulo e Gui- permitia que se criasse em torno da tinham vivido juntos? Nlem do seu passado uma sugestão per– tres mêses. Tres mêses - diga- versa. Ou quem sabe se isso era mos, 90 dias, mas de uma felici- crueldade de mulher, uma perifi– dade quasi sobre-humana, uma fe- dia feminina para fazê-lo sofrer, licidade que até pareceia pecado. exasperá-lo. As vezes, perguntava, Uma lua de mel de novela, de cer- com uma maldade instintiva: " eu Destino E' Pecar" seguia chorar): "Isso" não é ela! porque se esgotara a munição. Es- não é, estão me enganando! "E te a1nda viv1a, preso, enjaulado - sua dor, severa, exuta, isem uma chamava-se "Nero" - e guarda-– lagrima, tocada de loucura - era va, intata, a ferocidade dos oom– horrivel de se ver. Paulo volta- panheiros, aqµela ferocidade que va correndo para a fazenda - estraçalhara Guida. A familia de não havia, meio de acreditar. Foi Guida não comparecera. Não a– de quarto em quarto, batendo as creditava na versão da "fatal!da– portas, nas salas, gritando: "Gui- de", do "acidente"; via em tudo da! Guida!" No quarto dela, abriu um crime hediondo de Paulo, ins– o guarda-roupa e, de repente, to- pirado por um ciµme de mons– rr:ado de loucura, abraçou-se com tro. "Guida será vingada", era tos romances. Guida era assim co- - E se antes de ti tivesse ha– mo Lldia; quer dizer, mas boni- vido alguem? S"! tivesse havido Romance de SUZANA FlAG ta ainda do que Lidia, mas as outro homem? Direitos dti reprodução reservados em todo o Brasil ãuas pareciam naquele tipo de a- Ele não respondia. Saia de per– mazona. Paulo tinha ciumes de to da mulher, fugia, numa neces– tudo e de todos. E é por isso que I s!dade de esgotar sua raiva com Lidia não acredita em fatalidade, alguma violenta, desesperada. Ela pelos "DIARIOS ASSOCIADOS" Assim teremos, em breve uma rodovia que satisfaça à expansão do intercambio Belem-Goiaz através de uma região vastíssima e de imensas nquezas inexplora– das. Fatos policiais não acha que tenha sido "aciden- gritava: . te". Os homens viam Guida, não - Paulo! Paulo! Volta, Paulo. animais; dava-lhes comida; en– se esqueciam mais de sua ima- Foi brincadeira, Paulo! frentava-os; arriscava-se; queria gem e todos os olhos a perseguiam. Ele montava num cavalo e co- ser reconhecido e obedecido por Paulo tinha ciumes até do pen- meÇJ3-Va a correr, como se algum eles. sarnento da mulher, do sonho. demonio o possu!sse. Essas carrei- - Eu preciso desses cachorros. Quando ela calava, mergulhava ras loucas duravam horas. Não Eles vão guardar a fazenda - nas suas meditações, ele pergunta- tinham destino; podiam até leva- quero pegar uns ladrões de fru– va, procurando adivinhar seu pen- lo à morte, ao aniquilamento, ao t:::.s. sarnento, chegar ao fundo do seu fundo de algum abismo. Tinha Foi essa a explicação: "os la- (Continuação da 2.ª pag.) sonho: rebentado, assim dois ou tres ca- drões de frutas", que, de fato, ar- P Milton Costa, tambem paraense, - Em que pensas? Por que não' valos. Um dia, Lid!a ouvira-o di- razavam os figos E, finalmente, casado, de 23 anos de idade, operá- falas sempre? zer à mulher: aconteceu aqu!lo! Na vespera, wna rio, residente à rua Nova, n . 43, Ti h d · d il i d N é · A t · h · i d.d f! i bairro da Pedreira. Ambos são alcoo- n a me o os s enc os a es- - em preciso que peques. urma avia nva i o as gue - i:,tras e maus elementos naquele posa. Achava que a mulher é simples possibil!dade do pecado - ras, roubando os figos melhores, bairro, motivo pelo qual foram des- sempre perigosa quando cala: que ·de um pecado teu - bastaria para madurinhos, prontos para serem tbado.s, o primeiro para serviços na E'> no silencio que. ela tem a idéia que eu te matasse. colhidos. Paulo se irritou; tinha Hospedaria dos Imigrantes, e O segun- dú pecado. Fazii:i imposições pue- - Mas a situação ficou peor - avisado: do. que o conhecido "Pontaria", para ris: um verdadeiro infemo - quando - Eu pego! Vocês vão ver, eu e. Instituto de Reeducação Social no _ Quero que fales! Sempre, chegou de wna universidade in- pego! · Cot!Juba. sempre! glesa, o irmão de Paulo: Maurício. Não disse nada a riinguem. De os PLANTõES PARA HOJE Ela repetia uma, duas, cinco, dez, Vinha justamente assistir ao ca- noite, todos estavam dormindo; de Na Pol!c!a Civil: vinte vezes: sarnento. Ele podia ter feito o ir- repente ouviu-se um grito, um ff;ª~~~- - Primeiro delegado dr. Cé- - E's meu amoi, meu unico a- mão se afastar com um pedido grito que nada tinha de httmano, Permanencla _ comissário _ João mor. Queres que jure, eu juro. claro, direito, ou um pretexto uma coisa desagarradora, apavo- \ : ntos. - E antes de mim? qualquer. Mas não; preferiu so- rante, que ninguem mais pode es- Encrlvão - Osvaldo S!lva. - Ah, não perguntes isso. Por frer, sofrer em silencio. Mauric!o ·quecer. Sim, um grito dentro· da Ronda - Delegado João Fernandes. que "antes e.e ti"? não fez nada, nada; fora de uma. noite. E os latidos dos lobos, du- Comlssário - Elmar PantoJa. - Não conheço nada do teu correção absoluta. Mas quem é rante muito tempo. Latidos que No Pronto Socorro: passado. que pode com um marido ciumen- se multiplicavam, pareciam encher 'Manhã - Dr. Pedreira de Albuquer- - O meu passado está morto, to? Quem? a noite e que acordaram todo o ~t:e - Internos Pa.z e Iblaplna. E 1 ã hi t · d • d c d '.i:arde _ Dr. Alvaro Nascimento _ m<;>,,rto. .. . ve o ent o a s or1a os caes, mun o. orreram com· roupa e Jntccr.0~ a ue!rcs e Manuel Aires. !!;la poc.1a mentir, negar qu!l ti- seis lob_cs, ferozes, que :i3a~Io com- noite, tropeçando, caindo e no- 1:;iite - Dr. Clovls Melra _ Intel"- 1 ves~e um f'D.ssado. Podia d1zzr: prou nmgu~m sabia d1re100 ,mde. vame1'1te correndo Ninguem dizia r.c-s iHtar e Iliartlns, 1 "Mmha v.1:1" começou contigo e Só ele podia te1· contato com os r,ada, ·ninguem fazia comentaria. 1 os vestidos vazios, para sempre a J,egenda da familia, pais, irmãos, ---------- vazios do corpo adorado. Duran- outros parentes, todos unidos em l te a luta com os cães, Paulo ma- toma da obeessão do ódio. E se Um Instinto seguro guiou a todos. chucara a perna, e, desde então, di:liia, afirmava-se mesmo, que o E viram: um corpo - devia ser passara a mancar. pai da morta compara um certo de mulher, pelo menos parecia de Quando os cães foram domina- número de cães, tambem ferozes, mulher, - sem vestido, apenas dos, alguem se lembrou de apa- cães imensos que eram exaspe-. com farrapos ensanguentados. Um nhar e guardar u anel da morta, rados ·dia a dia, de uma maneira corpo sem forma humana, sem a aliança, um cordão de ouro; metodica e fanatica. Esses cães forma de especie alguma. Os cães Lidia teve a idéia de recolher a c.everiam fazer com Paulo o mes– ainda estavam: ·em cima, ativos, combinação .de Guida - a es- mo que os outros haviam feito C:evoradores; e, entre eles, atra- traçalhada combinação. (Essas com a bela Guida. Era por is– cando-se com os animais, sujo de lembranças funebres, inclusivé a so que os empregados da "Santa sangue, gritando como Louco, Pau. combinação, foram guardadas I Maria" - os "cabras" mais va– lo. Ninguem sabia nada Mas por- num pequeno cofre como uma coi- lentes - andavam de rifles, dia que, antes mesmo que qualquer sa sagrada e intocavel). e noite vigilantes, a espera que os tentativa de re.::onhecimento e Depois - o pior de tudo - a cutros viessem. E eles viriam. A se111 qualquer possibilidade de i- vigil!a em "Santa Maria", na sa- , 1 matança ia ser grande, o sangue dentificação, um nome acorreu a la de jantar. Todo mundo se mo- ia corret. todos: vendo como numa atmosfera de Quando chegou a hora de se !e- - Guida! rnnho. A iluminação dos s!rios sus- var o ataúde para o cemitério lo- " Aquilo", aquela coisa era Gui- pensa sobre aquela beleza des-1 cal, Lidia abandonou de súbito a da! Paulo bérrava com os cães, truida. Lidia, coin um ar de lou- passivid.ade. Teve uma crise pavo– batia neles: ca, enrolando e desenrolando um · rosa, rasgou o lencinlto, gritou, - Parem! Parem! - como se os lencinho; d. Consuelo; Maurício como uma possessa, sob a ilumi– animais, com as mandíbulas ver- sem uma Iagrima; o Padre Cle- nação dos círios: melhas, gotejantes, tivessem uma mente; Nana; visitantes que en- - E' ele! o assassino é • ele! - compreensão humana. travam de manzinho, como sim- e gritou ainda, debatendo-se nos Então começou-se a Identificar, pies sombras, diziam entre si: braços que procuravam subjugá- não a passoa - absolutamente ir- ·'Que coisa, heim?" la: Assassino! Paulo, você é um reconhecível - mas os trapos. "E' Empregados, "cabras", colonos, assassino! daquele vestido de Guida, aque- entrando com o chapeu na mão, Leninha teve a imp1·essão de le, um estampado, que ela usou! pés descalços, desiludidos porque que a luz vacilante do quarto tor– outro dia". ninguem podia ver como "ela" nava-se mais triste. Enterrou as - Guida? nã-0. pode ser Guida, ficara. Em meio da vigllia, Paulo unhas nas paima11 das mãos. é mentira, não .pode ser! s~ira e fora, com um odio frio e Paulo não queria se cop._vencer. lu~~~o, matar a Uros, um por um. (Contlnúi.) PARECER DO CONSELHO FISCAL O Conselho Fiscal do Banco Moreira Gomes S.A., reunido pa– ra dar parecer sôbre o aumento do seu capit9,J de Cr$ 5.000.000,00 para Cr$ 7.500.000,00, a ser pro– posto pela Diretoria com a anuê!l– c!a dêste Conselho à Assembléia Geral de 12 do corrente, vem in– formar aos srs. acionistas que tal proposta tem a sua plena aprova– ção, tanto mais que tal aumen– to de· capital retirado dos Fun– dos de Reserva dêste Banco, de modo algum ·afeta as reservas o– brigatórias. Estas que totallza111 no momento Cr$ 5. 700.000,00 fi– cam assim reduzidas a ••••••••.• Cr$ 3:200.000.00. Assim, uma vez que sejam pela Diretoria observados os dipositivos da nova Lei das Sociedades por Ações, arts. 108 e 113, do Decreto– lei n. 2. 627, de 26 de setembro de l!l40, este Conseiho nada tem a opôr. Justificada como está a proposta da Diretoria para o aumento do .capital do nosso Banco, espera ei;– te Conselho que a digna Assem– bléia lhe dê tambem a sua apro– vação. Belém, 11 de julho de 1947. - (aa) Clementino de Almeida Lisbôa, Antero de Magalhães RI• beiro, José Emilio Martins. Lidos e discutidos o Memorial da Diretoria e o Parecer do Con– selho Fisoal para o awnento do capital do nosso Banco, o sr. pre– sidente submete-os à aprovação da Assembleia, que lhes deu aprova– ção unânlmr. ALTERAÇAO DOS ESTATUTC'S Tambem foram discutidas as al• terações propostas pela Diretoria, artigo por artigo, sendo todas as alterações aprovadas sem contes– tação. O sr. presidente dá a seguir a palavra a algum dos rs. acionistas que se queira ocupar de alc-um s s– sunto .de Interesse do nosso Ban– co e como nenhum se manifestf' .•• se, ele se congratula com os rr::;. acionistas pelo interesse que todcs manifestam pelos assuntos do 110~.– so Banco, pois nesta reunião se acham representados : lcioni.st: ?.S que representavam quase a totali– dade de seu capital : .. .. .. . . .. Cr$ 4.990,000,00. Apenas dois ceio– nistas deixaram de comparecer e que representavam Cr$ 10.000,00. Assim, o sr. presidente. antes de epcerrar a sessão, agradece n r- - tenção dos srs. acionistas preside ;,-,. tes, votando por unânimidade to– das as propostas da Diretoria. Assim, nada mais havendo a tratar, o sr. presidente encerrn a sessão, cuja ata vai assim.da p :::– los componentes da Mesa e peJ'.)s acionistas presentes. Belém, 12 de juiho de 1'.347. Mesa ria A~~-□b!(ia G::"11 A1bberto cl~ r.'.l:e".::, · :·ca. 1\-larqucs· - Prefid:,1,'··, · Al'yaro Coelho de S'.:11s:1 - 1. 0 Secretario Firmo Gomes Perd: a C~ · Silva - 2. 0 Sec:et~ r•n. Acianistas prese:il!:::s e r :;-.~l'- sentados: Antonio José Cerqueira D::.:1> s Antonio Maria da Silva Alvaro José de Moura Antonio de Castro Marc;u~s Elisabeth de Mendonça IV~arc;ucs Tenreiro Edmundo José dos Sa:1tos Firmino Ferreira de Mutt-: s Isabel de Mendonça Uarc;t:e~ Ortins Bittencoúrt · Herds. de João Pedro M: n :ra. Gomes Amador Manoel Pereira Feio ErvedOO!\ Mário Fernandes Pastor Mário Ferreira Braga Vicente Izidoro de Almeida Lir.111. (2750

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