A Provincia do Pará 19 de julho de 1947

I SEIS PAGINA PREÇO : Cr$ 0,50 1 --- i -- .. .;A.DOR : ,\NTONlO LEMOS - l.ifgao dos ·'l)lár1os A.ssoclados" - FUNLJA.1)1.., !~M 187ô -------------------------------------- ANO LXXI BELtM•PARA SABAOO, 19 l)E JULHO D$ 1947 NUM. 14.894 --------------------·-------------- ,,,. GHI FINANCIAR A UMA RE u ELEMENTOS BASICOS NO DEPORÃO ARMiiS AS "EM PER.IGO COMEÇARIA E!J1 SÃO ~ FôRÇAS INDONÉSIAS O P L .A N O PAULO O MOVIMENTO P O D E R I O M I L I T A R . . !S_ATAVIA, 18 (R.J -.. o primeiro min __ istro ind?n~sio_, Amir MARS HALL " O deputado trabalhista popular vai revelar SJar1fudin, declarou, h93e, pelo r!"-dio, que a Repubbca Indo- ,_ • _ nésia ordenaria, a imedia.ta eessa9ao ctas hostilidades e de qual- nomes dos envolvidos, em sessao secreta • lMPORT ANClA DA ESSENCli~L A CONFERÊNCIA DO .RIO RESTAURAÇJ\O O significado da visita de mr. Snyder ao Brasil DA EUROPA Jmportancia da produção germânica , EtIO. 18 (De Evaldo Dlm&s Perelra, doa "t:ürlos Aaocladoa") - O tra– balho prévio que ·se vem dm;.,nvolvencto em torno da prl):xlma. conferencia inter-americana, resultará em diminuto numero de dicatis~es nas 15euões plená.rias. 4té então, a regra reralmente ectotada fol a de breves C(l~ultas preliminares e toda a Eção desenvolvida em pleno C\U'SO das :re1,1nlões de cc,m!ssões. O conhecimento ma!s in- WASHINGTON, 18 (M) Dean Acheson ex-sub-secretario de estado, t.ornou Claro que a res– Nem parlamentares nelll mtUta- tl!,uração da produção industrial res germanica é encarada, agora, pe- timo dos diversos pontos de vista, promovido pelo Itamarat!, visou evi– tar perda de tempo e dispersão d<t epln!ões em face dos mcttvos polltl– cos da conferencia. Nunca. a unidade e.mer!cana to! tão Incomoda. a certo grupo de nações. Agora, como no tem– po do nazismo, um, dos alvos pre– 'd!letos destes elementos vem sendo a diSISoc!ação continental. Não se de– ve esperar que os trabalhos de Qul– tandlnha decorram em mar de ro– sas. Verificar-se-ão multas dlvergen– clas, embora. não forneça a age·nda margem la.rga para as dlscussões. Elas não serão, todavia intermlna– ve!s. Este fato, e a. previsão de peque:. :no numero de comissões e subsco. nilssões, determinará, por sua ve2;, delegações pouco numerosas. Em ge– ral, cada deleitado ,se incumbe de um assunto estipulado na 11,genda ou pre– vislvel em vista desta. Se é peq-qe– na, não podem ser muitos os dele– gados. Os assessores, estes sim, :i,are– ce não serão designados com econo– mia, dados os varlad~s aspectos da questão pol!tlca, preponderante no certame. A Delegação Brasileira Alguµs paises americanos t6m já constltuida sua. delegação. O Ita– :mara.tf conta com varlos elementos em plena atlvld&de, dada sua con– dição de pais sede. E' o caso por exemplo, do embalxa.dor Faro Junior - cuja última missão foi no Perd - e de varlos que o auxmam neste· :momento, nas funções da eecret(!.ria da Conferencia. Será o embaixador l"llro nomeado secretá.rio. Segundo apuramos ontem, não são muitos os nomes dados como certos. Dois, parecem-nos tod&vla !ndiscut!– dOll. Os do 11r. Levi Carneiro, delega– do especlalmente para as q~estõas de Direito Internaclona.l. relaciona– das com a. conceituação de agressão, um dos pontos vitais da reunião e e.tnbaixa.dnr. C""..AP:lnA M -r.tt n• Jli dissemos, na prtmeir11, reporta- lp governo norte-americ:J,no, co– sem que a del"S&ção brlt$tleira náo mo sendo a pedra de toque de !nclutrá ost.nsivamente representan- qualquer plano que os paiSes eu– tes mmtareei. .Reà.füsando-se a. conte- rencla em Quttandinlla, àa consultas ropeus pude$Sem formular em e trocas de impre5$6é~ entre diplo- resposta às propestas · de Uã,r– matas e chefes mítltare~ são :t'acm- sha.11. Essas declara.çõe$ foràm mas. no caso de uma. e-rentualidade. feit;i.s perantes a comissão de or– A:saentada. porém, a Prt?àl'lderanola çamento, na Camara dos Repre– polit!ca., a presença dé mtl~tares se- sentantes, 25 de. junho ultimo e ria mais conveniente entre os asses- só agora foram reveladas. sores. Tambem parlamentares, não partl- TREMENDAMENTE DIFICIL ciparão da. 4eleg(!.ç6o. ~laro que tan- Acheson tambem declaroq que o to altos chefes m111tares «>mo Íldere$ pont.o de ~ista oficial norte-a.me– dos principats. partido■ e prestden- ri'cano é de que a recusa d.a,~ na. tes das comtasões de diplomacia da " Cànlara e Senado Ü"1 JJ1do consul- · ções da Europa Oriental, em tados a respeito eia Po■ll)llo tirasl- participarem do plano de Mar– leira e da atitude que a nosea delega• .shall, "t.orna tremendamente mai.s ção adotar!\. NG11te sentido, :mesmo, difícil" a solução do problema da varia,s reuniões foram ree.lll1lada& no ã · d Eur It11,marat!, e eontfnuarll.o a ter lugar restauraç o econom1ca a o- se tanto for recomendavel. pa. "E' perfeitamente claro .ExpU.ca-ae a auaellCla de parla- prosseguiu Aehesou - que os mentares pelo fatQ dll. ser, hoje O Estados Unidos não possu~m ca– Congresso, a: ellPreMio de um poder pacidade produtiva, ne:Ql materias com atribu!eõe1; conetltuciona.is para primas suficientes, para suprirem Julgar o trabalh(!) realizado pela de- todas as necessidadei; da Euripa. lega~ão e ~t1clona-10 ou não. Quan- l.."SO não pode ser feit.o. E' ta,mbem de da realização da Conferencia de claro que, se por algum milagre, Parle a Câmara desempenh11, uma tivessemos tai~ recursos e tais m. a- tunção .con,tttulnte, o que levou o " E govêrno, ~r illtermédlo do Mlnlsté- terias prima~. cert,amente a u– rlo 41!,s R.ej.11,ções Exterior" . a Incluir 1 :ropa não tena meios de pagar o parllment&res ,eprese,nte.n:tes dos que lhe enviassemos. Assim, a pr!ncipl'Lis .P•rtldos d11, delegação na- população germanica é es.sencial ctona.. . à restauração da Europa". Chegou anteontem a-o !!.lo, vindo, · de Montevtde1,1, o ar. Joé lto1'erto _ Os obaervadores desta capital Macedo Soares, noeao emb11,lxador l'lº são de opinião que tais deelara– Uruguat. Tem. este diplomata ee en- ções constituem um esclarecimen– trevista.do coJltinuamente com o:; t.o da politica norte-americana de m.otnbros do gabinete do chanceler, reconstrução da Europa e do pa– esi,ecialmente o embe.ixadot H!lde- pel. que a Alemanha nela deve b? n.do Acloll, eeeretárlo geral e um doa mais experimentados diplomatas representar. braalle.lros. Não se espera 11, vinda de outroe embaixador•• bra.e11eh'os C!.....{..,.,.. .;:a..,..,, r.,......,..,.;...., quer ato inanú11toio. para. orn os holandeses, acrescentando Af1'rma a' 1'mprensa . A que as tropas de fcu&l n~.clnna.It4ade devem ser retiradas sem · da Camara demora, afim de ser resfaurada a confiança entre o povo. Os o embaixador francês ~:::!~es deverão, a,lém d.isso, cooperar em prôl do interesse np Brasil l!ORÇA C(JNTRI\. FORÇA BATAVIA, 18 (R.) - O govêrno republicano indonésio ofe- WASHINGTON, 18 (R.) - O sr. receu hoje a.s condições de paz aos holandeses mas face à j Henri Bonnet, embaixador da ' · • ' , d · l t ·. d' • ·t :prança nesta capital, fez esta im- fria !eaçao do f(!Vf'rna or rera • um.:por f:'-•Voz O exerci. 0 re- portante advertencia, observando pubhcano advertiu que as forças nac10nabstas estavam_dispo~- que as conversações de Paris, s.o– ta.s a enfrentar a fGfça com a força. Segundo a acenc1a noti- bre O plano Marshall, "correriam ciosa indonesia aquele p;,yt -voz teria dito que se os holamte- grande perigo" se os Estados Uni– ses rompes!!lem rela~ões diplomáticas com a República e reoor- dos e a Inglaterra apresentassem ressem à força "as tropas nacionais estariam preparadas para fi. França um "f3:to sansuma~o ", ' ~ h d · " E t t · · na questão da flxaçao do mvel enfrentar uma agressao obn eS!- · n remen es, um comum- industrial. alemão Falando à im- cado republicano anunoia que esta.o havendo novos cl}oques ar- prerisa, depois de ter conferen– mados, na área. de Modjokerto, em Ji,.va e ao sul de Butenzorz, ! ciado sobre o assunto, com o sub– n_a Bata.via. Além disso, a agencia noticios_a di.sse_ _que reerudes- 1 secretario de estad_o, Robert Lo– ceram as attvidadt-s miiitares em Bandung, onde nun1erosos vett, o embaixador frapcês salien– civis foram mortos por granadas e morteiros Howitzer de fa- tou que as conversaçoes sobre o • • · ' plano Marshall vão correndo aa- t:::-icaçao no:rta-ltmericana. tisfatoriamente e que "nada se ~li:BABILl'l'AÇAO :O~ PA1S , deveria fazer, que fosse c~paz de BATAVIA, 18 <R.) - fsm de preservar a paz com os ho- prejudica-las ou inutiliza-las". landeses, o govêmo repu.bllcano indonésio dispôs,-se, hoje, mais uma vez, a ord~nar a Imedi ta cessação das hostilidades e to– da e qualquer ação inami11tosa por parte dos indonésios, sob a condição de os holandeses tomarem todas as me– didas posslveis para rPstau.rarem a confiança no ter– ritório republicano. A oferta foi fejta pelo prender Sjarifudin, 1endo, entretanto, recebida com friesa, pelo govêrno holandês das Indfas Orientais. O porta-voz indonésio declarou que o ofe– recimento será enviado à Holanda pelo referido govêrno, acres– centando que, da decisão de Halli, · dependerá a paz indonésia. Na mensagem que formulou, o primeiro ministro. dl$se: "Quan– do liouver a paz definltlv~ entre holandeses e indonésios, po– derão elei; trabalhar juntos, colaborando para a rehabilitação do pais". Teria o r. u ra O novo tratamento da tuberculose ruo, 18 (M.) - Continúa des– pertando o interesse da imprensa o novo tratamento da tuberculo– se, descóberto pelo inedico tcheco Sternerg. Falando mais uma vez à imprensa, o referido medico rei– terou sua confiança no parecer da comissão de medices nomeada pa– ra estudar seu processo de cura daquela molestia. ■ 1 1 decisão do e 50 ATACA O SR. DEFENDE O GOVÊRNO , RAUL PILA O SR. IVO DE AQlJINO O REG I ME Mais uma. vez o líder da maioria no Senado RIO, 18 (M) - Em palestra, hoje, com o deputado comunista. Maurício Grabois, o sr. Hugo Borghi fez sensacional revelação quandO disse. a certa áltura: - "Fui convidado, por um coronel, para ft. naneiar a revlução em São Paulo". A reportagem do "Diário da. Noite" achava-se proxima e ouvira as palavras do parlamentar ban· deirante. Pediu-lhe, assim, que adiantasse os detalhes. Entretan– to, o sr. Borghi negou-se a faze– lo, acrescentando, apenas que estava dispost.o a revelar os no– mes em uma sessão :;;~ereta da. Camara dos Deputados". CONFERENCIA FELINTO– PUTRA ruo, 18 (M) - o sr. Felint.o Strubling Muller esteve, hoje, no Catete, sendo recebido cm con– ferencia pelo sr. Dutra. A' sai– da, entregou aos jornalistas uma copia do telegrama enviado a es– te ultimo e que é do teor seguin– té: - "Diante declarações publi– cadas, hoje, na imprensa, peló sr. José Amerlco presidente da UDN, de que v. excta: não contava com o ·apoio integral do PSD, nós, da. oancada do PSD, no Senado e na Camara e a comissão executiva da secção de Mat.o Grosso, una– nimes queremos ser os primeiros a manifestar a v. excia. o nosso inteiro apoio, dedicada solidarie– dade e afetuosa estima. (a) Fi– lint.o Muller, Ponce A.rnid, Van– doni Barros, Martiniano Araujo; Argemiro Fialho e l,eonidas Men-, des. NO CATETE RIO, 18 (M) - Estiveram, ho– je, no Cll,tete, os srs. Ivo d'Aqui– no e Honorfo Mkmteito, do PSD. FaJ:.ando à reportagem, sbre a cassação dos mandatos ds parla– mentares comunistas ,disse o ·pri– meiro que o a.s~unt.o está pen– dente da decisão do TSE e, na sua opinião, o caso é da competencia daquele tribunal. Igualmente ou– vido pela reportagem, o ar. Mon• teiro .disae que tambem julga ser o caso da competencia do TSE. O SR. ADEMAR DE BARROS CONFElR,l!JNCURA' COM O PRESIDENTE DUTRA ruo, 18 (M) - Segundo apu– rou a reporta11em, o sr. Adem.ar •üe Barros oonferenciará, ama– nhã no Catete, com: o sr. Dutra. O governante paulista aqui se de– morará até à aema~a. vindom·a, t.rn.t.àndo dos interesses de São do "Diário da Noite" recebeu, d• fonte segura, da visita feita, on• tem à nóite, ao engenheiro Pres. tes Maia, pelo deputado Nelson Fernandes. o fim desse encontro foi convidar o ex-prefeito para ser o candidat.o do Partido Tra• balhista às proximas eleiçõu municipais. Segundo adianta o informante. o sr. Prestes Mal.& concordou com a sua candidatu– ra a prefeit.o, desde que isso dê origem a dissenções ruia bOe· tes trabalhistas. INCIDENTE CURITIBA, 18 (M) - A i:~– portagem da Meridional deS80'" briu mn incidente ocorrido na .se– de do PSD. oor ocasião da ulti• ma reuniã.o realizada por es1S3. Partido. O presidente da secçã;> do Paraná, sr. Gomi Junior, reu– niu os dirigentes dessa organiza– ção política para fazer um relat.o dos pormenores de sua reco.1tl!l viagem ao Rio de Janeiro. Depois de tratar de varies assunt.os de. somenos importancia, o sr. Goml Junior convidou os deputados pe6- sedistas dissidentes, pertencentes à ala Fernando Flores, a se rett• rarem do recint.o, vist.o "de ter de tratar dos interesses do Par• tido". Depois da saida dos cUI• sidentes, a sessão continuou nor• malmente. o fato teve repercw;– são no seio dos pessedistas.. São dissidentes do PSD paranaense o,s srs. Oscar Lopes, Alfredo Pi• nheiro Junior, Franci.sco Ac:tLOll Filho e Pedro Firman Neto, ultimo membro da comlaSAo cutiva estadual. COALIZAO NO R. G. DO SUL RIO, 18 civn - Repercutiu ta• voravelmente em todos os m.e!Q.• políticos, como no seio da. colo– nia gaucba, a declaração do go– vernador Valter Jobim, aos ''Dia• rios Associados", de que tem OS eleyad<?_s propo~itos. de pacificar

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