A Provincia do Pará de 18 de julho de 1947

do sr John Sny– der, secretir!o do Tesouro dos Es– tados Unido . .El.U A CÂMARA 1 11. l \j 1 CARIOCJ.4. DE TRl.TMAN moi:nento, ao Julgamen re– pi esentação do procurador geral du República, sóbre a consutu– cionalidade dos artigos parla• mentaristas da constituiçoo gaú– cha. Está iaJ:,ndo, agora, o ad ·o– ;:;acto do governador, deputado :Fa.u.sto Freitas Castro. A sessão é presidida pelo s;:. José Linha– res presentes todos os ministros, alé~ do procurador Temistocles Cavalcanti. Deve ser subordinada à segurança a restauração alemã P ARIS, 17 <R) - "A restau– ração industrial da Alemanha deve ser subordinada às questões de gurança", declarou, hoje, Hervo Alphand, representante da França, · no comité europeu de cooperação, criado durante a re– Cénte ocm!erência para a restau– ração da Europa. Por 22 votos contra 17 foi aprovada a emenda Melo Viana - . A sessão de ontem no Senado A C MARA Será tornada efetiva a cooperação miHtar entre as Américas REITEROU O SR. TEMISTOOLES CAVALCANTI ~ TmMOS DE SEU RELATORIO RIO, 17 (Meridion~l) - A votl!,ç,ã,o da l5&gunda e última discussão, hoje, n? Senado, da lei orr&J\lc:q. do Plstrito Fel;ieral, despertou in– vulgar 1nterêsse. 4 própria CâlllAra. Municipal suspendeu sua sessão, paT!J, que. os vereadores p11dessem assistir aos debates no Senado. Assim, alem da, presença àe quaee todos os senadores as tribunas e WASIDNO:TO;N', 17 (R) - A liIO 17 (M) - O Supremo Tribunal Federal continúa reuni– do julgando o caso dos dispositi– vos parlamentaristas da consti· tuição gaúcha. Depois do advo– gado do governador, deputado Freitas Castro, foi à tribuna o constitucionalista João Manga– beira, advoga.do da. Assembleia, para defender a constituição. Em seguida falou o procurador Te– mistocles c a.valcanti, reiterando os termos do narecer que proferiu sôbre o assunto. Neste momento, o sr. Castro Nun!;?,S, rela_t.or da galerias aenavam-se repletas. os · · ' . eom!s.são de relações exteriores da vereadore~ que se •e"'avam n". 1 t . t Oà.mara dos Represent:lntes apro- Ao formular e.'lsa declaração, Alpha.n, o re11pondiai ao delega.do 110-.ndé!, Hirschteld, que dwse que a Alemanha devia cuidar de qualquer relação contendo dados especUfcos sôbre a produtividade econômica. da Europa. ,., .. ~• _, par amen ares comums as, res. h j j to d 1 i 1 t ribunas foram, poueo depo·ls de d di f .d vou, o e, o pro r. e e re a- pon eu ao scurso, pro en o na ti à d i "- d iniciado!! ru: debates, introduzidos véspera, pelo senador Matias vo pa rop za.ç..., e armamen. no recinto, tomando lugar em Olún i C t to tos e cooperação mll1tar entre os . p o. on es u o argument<!I i d h mi fé i · t 1 o meio Q.OS senadotes, i&."IO em vir- da defesa de interêsses privativoi;, pa se O e 8 r O onen ª · tude ds solicitação, feita ao presi- dl~ndo que defendia a causa ju- projeto, como se sabe, "abra~ge dente, pelo sr. Hamtlton Nogueirii,, r{dica, constitucional, causa bra. um programo, de completa coope. com a, manifestação favorável de rllll:lira, universal. · Aproveitou a ração militar com os p11,lses lati– vários outros l'ienadores. critica feita à ditadura, para ex- no·-americanos, inclusive a. venda O representante francês con– cordou, entretanto, com a suges– tão de que a produçoã alemã deve ser incluida entre as contribuições para a ~cuperação da Europa. Como primeiro orador 1ll8Cr1to, ternar sua simpatia à pessôa do de armamentos e treinamento de falou o Br. Augusto ~eira, que, ex-ditador, não ·concordando em ~ al militar e na.val. como membro da comi8Sáo dos que acusassem O sr. Getúlio var- ACONSEUJAVE~ cinco jul'ifiàtas do PSI;>, qt.i_e const- gas. Citou, ei:itão, uma série de A PADRONlMCAO d~ou el(tipflRs os l'l\~nf11ltP1S dos il,tç,s <to govêrno ditatorial, para "4 estreit11, colaborii.ção das re– o ít· ca nacional da Russia George Fielding ELIOT (Copfrlsht doa D1Arlos AosoCliadoal O ponto mnle importante do relatorto apresei\• introd1Uido pelos russos é a versão sovlêttea qos ar– tado pela Comissão do Estado-Maior Militar ao Con• tlgos 32 e 33, relativos à localização das força.s ar– sell'lo de Segurança. das Naçõea Unidas estt contido madag que fiearã.o à disposição do Conselho de Se– no artigo 19: gurança. As outras quatro potencias querem que es- "Em face das vantagens militares que isso acar- sas forças "sejam distribuidas geograflcamente de retarla, o emprego de forças armadas seeundo o ar- tal modo que o Conselho de Segurança :pos~a aj6'ir tigo 42 da Carta deve ter inicio, sempre que poss1vel, prontameut;i em qualquer parte do globo". E' ela– a tempo de impedir ou dominar prontamente uma ro que isto em principio está de acordo com a fdéia violação da paz ou um ato de agrcaslio ". e .posta no artigo 19. Mas os ru!ll,os insistein em que Vemos aí :,oldados que se acam na posição ade- "as forças armadas postas à disposição do óonse– quada em relação aos homens de estado e que dão lho de Segurança pelos estados-memt,ros das Na– pareceres militares baseados nos princípios imemo- ções Unidas ficarão estacionadas dentro das fron– r,iais da sua profissão - mobilidade, surpresp., ação teiras do territorio e das aguas territoriais dos pro– ofe1 siva, chegar antes com o maxlmo de torça e, prios estados-membros", sendo feita uma. exceção princip'llmente, chegar a tempo. para as forças de ocupação em países ex-ini111lgos Isso impediria o emprego pelo Conselho de Segu- Além dis~o. os soldados falam, não em têrmos rança da esquadra, americana do Mediterraneo. alu– de guerra mas em têrmos de ação policial, que não da que ela seJa a força !::Om mais presteza d!sponi– é destrutiva e, sim, preventiva. "Impedir ou dominar vel para debelar algum lampejo de dificuldades. Na prontamente" - significa força movel, pronta a realidade, a adoção desse principio I.'1nçaria dúvidas cada instante para qualquer emergencia, por mais até sobre o nosso direito a manter uma esquadra súbita e remota que seja.• 'I. afirmação leva em con- no Mediterraneo sem, ao mesmo tempo, afetar o sideraçao o fat-0 de que uma·"violação da l)az" que direito da Russla a manter exercitos de ocupação pudesse s~r dominada na segunda-feira pela pron- em alguns países baleanicos. ta chegada, digamo:,, de um batalhão de infantaria De quaiquer modo, a idéia de uma nção pront$ ero-transportada a um ponto critico, poderia no e decisiva seria parcial ou totalmente a:m!ada. pelo sábaào ter assumido tais proporções que duas ou fator da distancia. Os guardas teriam de ficar na tres divisões não a debelariam. delegacia. ,;,té haver começado a desordem. Não po- --000- deriam patrulhar as ruas.. Ma& se o artigo 19 é o mais impor~te do rela- --ool!l-- tóno, essa 1mportância é de todo relativa e pre- ~uanto à~ bases, facilidade!!, direito de passa- cária. gem e tudo o nrn,is que os estad0-membros deveri11,m como a U.R.S.S. não possui força movei, to- conceder às fcrçae; à disposição do Conselho de Se– mou providencias para que o emprego da força mo- gurança, os americanos, ingleses e chineses quereJ:+1 vel pelas potencias que a possuem, os Estados Uni- uma garantia geral do direito de pa$sagem e do uso dos e a Inglaterra, fosse cuidadosa. e sistem!tica- das bases, seguida de um acordo previo sobre pon- mente reduzido ao ponto da impotencia. tos particulares. Em todo o capitulo IV Contribuição de ForçM Os fr11,nceses pleiteiam algumas modifiea- Armadas pelo~ Estados-Membros), os russos insis- ções desse principio. Mas os russos não se limitam tiram no principio da •'igualdade relativa111ente à a querer um acordo previo e especifico. Como os sua constituição. "Dois exemplos mostrarão como franceses, eles querem um acordo especial "na oca– poderá funcionar esse principio ". sião propria, "que estabeleça o "prazo e outras cir- E' muito possível, ou antes, quase provavel que cunstancias decorrentes do exercicio desses direi– a aviação tr::insportada por via marítima seja o me- tos". Quer isso dizer que, sendo necessario usar uma lhor, maif barato e mais rapido meio de debelar base russa, o Conselho de Segurança terá de entrar qualquer violação da paz. Mas como nem a União em negociações com o governo soviético para a con– Soviética nem a China têm porta-aviões e como a clusão de um acordo especial depois de verificada França só dispõe de um de tipo moderno e ainda a. violação da paz e de aprovadas as providencias assim emprestado. é dificil que se Incluam porta- necessarias. o acordo teria de estabelecer as con– avióes nos contmgentes que ficarão à disposição do dições em que aviões e navios não-russos poderiam Conselho àe Segurança. Imaginemos que se descu- utfüzar-se da base, e ainda levar o Conselho de Se· bra a construção de uma usina àe produção de bom- gurança a entrar no domínio da profecia e advi– bas atom1cas por um grupo de conspil'adores fll$1s• nhar o pr zo durante o qual o uso da base seria ne– tas no coração da Africa. da Asia ou da An1ériea do cessario, ou melhor, quanto tempo duraria a emer– l!u.1. B' cla.ro que a destruição da usina pela avia- gencia. ~o de longo alcance seria a providencia imediata- A verdade. segundo parece, é que os russos que :mente 1.ndicada. Entretanto, o (Jonselho de Seguran- rem as suas forças terrestres com a supremacia na ~a não poderá ter esquadrilhas de bombardeio de Europa e na Asia enquanto eles procurarão restrin– longo alcance entre os seus contigentes. A França gir o mais possível a liberda,de de ação da força mo– e a China não as possuem e são poucas as a.ue tem vel americana e inglesa. Em outras palavras, na Co- a Rússia. se tiver alguma. missão do Estado-Maior, como em todas as suas ou- --000- tras atividades internacionais, os russos procuram 0utr o mteressante mas Pa.\~nte disP.Q!i}iV9 abjetivqs nacionais e não, internacionair,. · evidenciar que êles invàlidavam p úblicas ainerJcanas, prevista 11a os qualificativos de mau govêrno, Ata de Chapultiõpec, torna alta– de que se queria increpar o do mente aconselhavel que se padro– st;nador gaúcho. Embora grande- nize a orgalliiação militar, o trei– mente aparteado, o orador pros- na.ment.o e o equipamento, tal co– seguiu, abordando a questão do :rno foi recomendado pela Junm. mandato dos comunistas. Inter-Americana de Defêsa", de· EQUtVOCO NO REGISTO clarou o presjdente Truman, na Reforçou o orador os argumen• mensagem que dirigiu ao congresr tos já, exoendidos em seu parecer, 110, pe~in"10 a aprovação do pro– dizendo que os comunistas não po- jete de lei. deriam ser eleitos, porque o re- lj: s.sa junt.a, a que aludiu Tru– glsto do PCB fôra feito por equf- man, é Cõl?lJ)OS,ta <lfc represen- voco. .._ d '· O senador Ribeiro Gonçalves ta~.~s e 21 rep~b} cas ame,i- argumentou com o veredictum pó- ca~s. · pular. O povo votaTa de bôa fé, SpruUlo Brader,., que recente– porque o partido fôra registado mente renunciou o cargo de se• 1 j t· Se d.d t t cretário de Estado a~iistente, en- pe a us iça. us cat1 1 ª os am- c. arregado d" divisão dos assm'. tos bém. Assim, não era possível in- "' • validar O voto popular. latinó~americanos, opôs-se ao for~ A êsse argumento respondeu o necirneilto de armas sob o fun– representante paraense, dizendo dam.ent,o de que não {ortarecerja que 0 povo póde votar, mas dentro a defesa, ll}al!I concluzirla a uroa da lei. Concluindo, afirmou que carreira arm.ament111ta, "em be– seu parecer não fôra contestado. neftcio de elementos não demo- Para responder ao último dis• crátlcos". curso do sr. Getúlio Vargas, es-. APROVADO tava inscrito o sr. Ivo d'Aquino. WASFUNG'I'ON, lT (R) _ A Entretanto, porque faltassem pou- comhssll.o de a,ssuntos estrangei• cos minutos para o término da ros, dn Càmare. dos Representa.n– hora do expediente, solicitou êle tes, aprovou, hoje, 0 projeto de fôsse mantida sua inscrição para lei relativo à padronização dos ar- amanhã. mamentos e eoopera,ção militar EM VOTAÇAO entrtl os pai.ses do hemisfério ocl- A LEI ORGANICA dental. MUNICIPAL _,__ ___,.....,.._,,.________ Passando-se à ordem do dia, foi iniciada a votação da lei orgânica Prorrogada por dez anos do Distrito Federal, em segunda e últimq. discus~M. A emendá do ~r. Hl),rr.ilton No– gueira cóncedia plena· autonomia legislativa à Câmara de Verea– dores, em contraposiçã.o ao ante– rior àispositivo Mélo Viâna. E foi êsse o detalhe que mais interês13e despertou. Para defender sua emenda, ocupou a tribuna o senador Ha– milton Nogueira. EXPLICAÇõES A sesuir, falou o sr. Mário Ra– mos, tentando explicar sua atitu– de, votandó céntra a autonomia. o sr. José Amérieo perguntou– J.he, então, se êle não ouvira o clamor público. Nã-0 obstante, o orador reafir. mou o seu 'voto anterior, contra a autonomia. da cidade. lAMBil:M O SR. MtLO VIANA O sr. Mélo Viâna ta,mbém man. teve seu voto contrário à autono– mia. O seu discurso foi vivamente aparteado pelo sr. Hamilton No– gueira. Finalmente, foi aprovada a emenc:fa, com a seguinte redação, ligeiramente alterada pelo senador Atflio Vivacqua: - "Se o pre– feit0 julgar o projéto, no todo ou em parte, inconstitucional ou con– .trário aos interêsses do Dist?i:to RIO, 17 (M) - Foi assinado decret.o, pelo sr, Dutra, prorro– gando :por dez 11,nos a concessã-0 óutoriada à emissora "associada" Rádio Tamoio. Federal ou da União, veta-lo-ã, total ou parcialmente, dentro de dez dias úteis, contados daquêle em que o re<;eber e comunicttrá, no mesmo prazo, aos pre!lidentee do Senado e da Câmara de Ve– readores. E comunicará, aos mes– mos, o motivo do véto. O véto oposto pelo prefeito !lerá submeti~ do no decênio referido no pará– grafo terceiro, ao conhecimento do Senado Federal, que, por maioria dos sena.dores presentes, delibera– r! sôbre a. matéria". Jilssa medida, contra a autono– mia dos cariocM, !oi toma(ta por vinte e dois senadores contra de– ~essete. O pro1tto da lel orgânica do Distrito Jrederal va,i, agora, ser en– caminhado à Câmara dos Depu~ taqos, onde !Ofrerá discussões, pódendo ~ emendado. Em tal hipótese, voltará. ao Se– na.do , que poder! aceitar ou não as emendas feitas. Depois disso, será encaminhado ao sr, Dutra, l)e4'a. sànçãa, "CIGARROS DE PENICILINA" !1.0CHEST.ER, 17 (R) - "l"u– mem" peniclllne. - dizem os doutores Napl!n e Bryas, (11, Universidade deeta. cidade "Fuma.ndo" penicilina absor– ve-se o equivalente de oito injeções. Em dois minutos o doente pode, aseim, absorver 100 .000 unidades t1e pen1e1- llna. Nã.o se trata propriamente de "fumar" e r;im de aeplrar o conl1ec!do remedia por melo de um pequeno tube q_ue se conservit no~ lablos tal como um cigarro. Eo<ae s1Bt1nn1, de lnhala1;ã.o apresentar!& uma va.ntag~: :i, penlellina, 150b 11,•forma. de cristais, conserv11, o l!eu ;,o• der ativo durante três anos. enquanto eiue 11.s soluções 11a– llnas p erdem su11, e!lci\eia mai!I rar,td11,met1te. CRESCE A CRISE NA FRANÇA Em gréve 200 mil trabalhadores PARIS, 17 (R) - Duzentõs mil trabalhadores franceses, empre– gados na indústria da borracha, entraram em greve, hoje, e assim permanecerão por 24 horas, em consequência de não ter o Con– selho dos Funcionários Públicos convocado a parede de um ml– lhã-0 e duzento11 mil funcfoná.t•ios. A ameaça de paralisação geral do sservipos público;s deixou de existir, depois que a Assembléia Nacional resolveu aprovar o pro– jeto de lei sôbre o aumento dos vencimentos. Entrementes, todos os operários de madeira e cons– trução, na área de Paris, realiza– ram uma demonstração em pról da continuação dos subsídios de reconstruçã-0 e marcharam para a Assembléia Nacional, afim de apresentarem suas exigências. Se bem que o Conselho dos Funcio– nários Públicos tenha rerolvido não convocar o movimento grevi~– ta, aprovou, todavia, uma resolu– ção protestando eontra o prQjeto de lei que garante, aos -trabalh11,– dores, novo aumento totalizando 24 bil1ões de francos, para o se– gundo semestre do ano em curso. 'I'AMBll:M OS FAZENDJilIR,OS PARIS, 17 (R) - Os fazendei– ros franceses ameaçaram, hoje, o govêrno francês, com uma greve, caso não seja aumentado o preço do trigo pa.ra a safra 194711948. A Confederação Geral dos Agri– cultores advertiu semi membros de que estejam preparados para "intensifiearem a pres.são", pelo prazo ele uma semapa, caso o go– vêrno não lhes satisfaça o ~ldo. REFORÇADA A GUARDA ~~~AMENTQ PARIS; 17 CM) - Foi reforça– da a vigUQ,ncia. em tõrno da J,i,;– m,mbléia Nactc>nal, pois trezentos mil trabalhadores em construções cessaram o trabalho e se reuniram em 28 diferentes pontos desta ca– pital acreditando-se que tencio– U(lm ~!C~ ~a o :ParJ~to. M4.IU, C--..... 'll'V.!5~ • t, ~ U..li.. 4.1.Ç • -"1.J'- abo:•dado pela reportagem, o &". Luiz Viê.na disse que votará de acól'do com a orientação tra9ada pelo líder da UDN, que é o sr. Prado Kellr. MANIFESTA-SE HOJE O TBE SôBBE A CASSAÇAO :00S MANDATOS RIO, 17 (Meridional) - Infor– ina o "Diário da Noite" que o TSE deverá pronui:,eia.r-se, ama– nhã, ~bre a consulta do PSD, rela,tiva ao preenchimento das va– gas deixada11 no Parlam!)nto, em face do acórdão que cassou o re– gisto do PC~ e que, segundo o ,partido do govêmo do sr. Dutra, extinguiu os mandato11 dos repre– sentantes comunistas. NOVAS 1:u:1cot::s PARA ISU55TITtJIR : O SR. EVCLlDEB VIEIRA RIO, 17 (Meridional) - Fala– va-se, no TSE, <jUe o mesmo con– vocára nova,11 eleiçõe11, para esco– u,er os substitutos do ~- Euclides Vieira e seu suplente, no Senado. A eleição seria. realizada por oca– ;1ião do próximo pleito municipal. V,\LU>OS OS SUFRAGIOS COMUNISTAS RIO, 17 (Meridional) ~ Em sua sessão de hoje, o TSE resolveu n questão da contagem dos votos dados ao PCB, pa,a apurar o quo– ciente eleitoral do Rio Grande do Norte. E decidiu que iiejam con– sidel'ados válidos aquêles sufrá– gios. Só DJ!:IXAJtA A XN'l'EltVENTOltIA QUANDO O TSE SE MANIFESTAR RECIFE, 17 <Meridional) - ô\1- vido pela. Meridional, a propósito da a:i,rova9ão. pela Assembléia Constituinte, do artigo segundo, das · disposiçõe11 transitórias da constitu!ção estadual, o interven~ tor Amaro Pedrosa declarou : - " Sou delegado da presidência da República. A minha permanência ou afastamento do cargo depen– dem de sua vontade. O sr. Dutra remeteu ao TSE a consulta que lhe fiz. Aguardo a deciaã.ô da alta cõrte de justiça. Assim, só deixa– rei o govêrno quando o TSE í,e pronunciar". INCOMPETENTE O TSE RIO, 17 <Meridional) - Em sua sessão de hoje, o TSE julgou-se incompetente para dirimir a con– sulta feita pelo interventor fede– ral em Pernambuco, sôbre se de– via entregar o govêrno daquêle Estado ao presidente da Assem– bléia Legl:slativa estadual, para que êste o exercesse até à posse do governador eleito a 19 de ja– neiro. JtEP:ELIDA A SUSPEIÇÃO DE UM MEMBRO DO TSE RIO, 17 (Meridional) - Em sua sessão de hoje, o TSE repeliu a declaração de suspeição levantada contra um de seus membros, o juiz Machado Guimarãel!, pelo sr. Barbosa Lima Sobrinho, candida– to ao govêrno de Pernambuco. O sr. Rocha Lagôa afirmou, duran– te o julgamento do processo, que v v w '""• '""J:-'""''-4 .a; .l.V\.,•ULti._ _ _ _ reportagem, informou que velo ao Rio para, entre outras cousai::. re– ceber sua filha, que regrel'sa elos Estados Unidos. E acreseenotu : - "A política de São Paulo é de franco apóio". Adiantou que, du– rante sua pf'rmrmência. nesta - pital, tratará, também, de assun– tos administrativos qul" interessam íl•!? seu govérno. E que acompanha– rn, outrossim, a marcha do recur– ~o interposto pelo PSP ao STF, centra 0. de~isii.o do TSEr, que ca.~– sou o mandato elo senador Eucli– des Vie!r:-i., por considerar irregu– lar o registo da :sua candidatura. Frisou que os elementos que mais o atacam em Siío P:mlo, atual– mentete, são os comunistas. E con. cluiu informando que, durante sua permanência aqui, conferen• clará com o si:. Dutra. FAZ O JOGO DO COMUNHlMO F/,!O, 17 •MP1°klion:;J.) - F'nlnn• do à r eportagem, a Pl'OJ'lÓ~ito das recentes declnmçõe~ feitns pe!n sr. Alceu Amorom Lim!l, líder e~ tó– lico, a uma. revista norte-11,meri– canll,, o _:e':1,,r;i l Pedro Aurélio de Góis Monteiro declarou: - " In– diretamente, me Darece que o sr. Amoroso Lima, 'apesar de seu grfl,nde es;>irito, esté. r,e prestando a fazer o jôgo comunista, mesmo quando diz uma meia verdade, que P-U ts.mbfün tenho a:ssinolacto : a intluênc!a tiA8 fó,·ças armactns e não do estado maior do Exército, na polit!c:, interna do pafa. como desvi0 dP sna finalid~,de ... ClSíW NA UD, ' PARAIBANA JOAO PEE".Sô A 17 (l\lierldto~ ne,l) - Estli. iminente a cisão ;1a UDN. O sr. Antônio Bóto, <lireI;;r rlo Departamento doi Serviços Pú– blico~, rompeu com o gove,·nad·'r, em virtude da escolha do canóf• dato parr. a prefeitura da eapitoJ, a qual ebedcceu à orientação da ala Argemiro, que hostiliza a ala José Américo, a que pertence o sr. António Bõto. Faland0 à Meridio– nal., declarou não continuar s~r• vindr, o gov ·rno. Espera-se o rom• pimento defmitivo. illMS ESPANCAMENTOS PEL:l POLtcIA ALAGOANA MACEió, 17 <Meridionall - O "Diário do Povo" ncticía dois b rb::?ros e~pancarnentos, levados a efeito .ílcla polícia, em plena rua, 1\. madrngt (;a de domingo. Os po– pulares que procuraram socorrer as vítimas, nada puderam fazer. Estas foram transportadas par11 o Pronto Socorro e uma delas acha– se em estado de côma. NAO FOI REALIZADA NENHUMA REUNIAO PRESIDENCIAL RIO, 17 (Meridional) - Ao con– trário do que foi noticiado ontem não se realizou no Catête nenhu– ma reunião ministerial. e apenas o presidente da R r.pública recebeu o ministro da ..·ustiça e da Guer– ra, por ser dia de despacho cona os dois ministros. <cmntinúa ne ea. página) Preci a de um Emprego? Alim de auxiliar as pessô dest>mpregadas e que não podem pagar um anuncio, A PROVINCIA 1 DO PARA' tomou a iniciativa desüe o di.a 27 de abril, de publicar gratuitamente as suas ofertas, na secção "Anuncios populares". Assim agindo, esta– mos certos de encaminl.iar para atividades uteis numerosas pessôas, homens e mulheres, que ainda não tiveram uma oportunidade.

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