A Provincia do Pará de 17 de Julho de 1947

e e,rpõJ li co1;j.issão iãr1ãme_n_tar~ 1 rnarchando com firmeza gem atri– tr vés da palavra do seu vice- bulr importância aos protestos pre1Sldente. anglo-americanos, que nunca pas- E ai precisamente é que está o ~avam os limites do f!rudente e for perigo. A organização de mfrutffero terreno d1plomáttco. 1im plano. tão vasto quanto a Dastnrte, o programa adriático de tldO.Q imenso, da região ama. Belgrado e Moscou conseguiu 1~i– JIÕnlc póde perfeitamente fazer to quase completo. O Adriá,1co oom que a elévada finalidade aos mar romano e mar de Veneza !3-té :1,- • as grandes verbas se diluam l_8~ ficçm sendo, de~ois da ruma m pequenos empreendimentos ao 1mperio papoleômco, um mar d aaparecendo em programas Austriaco. parciais de an'o a ano sem con- Oona da lstria, de Trieste, de ,equências séria.,, nem fortes re- Veneza. e de todo o lltor(l.l veneto, rcussões fUtura11. E' preci§O e de todo. a Dalmt\cia até Cattaro atentar que ao longo dos vinte e as ilhas, a A.ustria pão tinha adp nos em que seremos beneficia- versá.rios poderosos naquêlfl setor dos com os 3% da rçceita da continental... . U11lão, provavelmente mais de 10 A situação mudou :i,arc1almente, bil!õc de cruzeiros poderão ser cm 1866, qUll,ndo Veneza e _as pro– mpregndos em obra 11 bá~icas, ca- vincias vene~s foram umda11 ao u,s de, pelo 11 eu próprio vulto, Reino de Ittíh~ e com 0 eçou a agj– fmpor uma longa sequência de tação para reunir TriJste à mãe– tnlciativas, detcrmlnando urna l- átrla. real valorizaç~ econOmiea da. De11de então até 1920, o proble- J.mazônia. ma adriático foi de equil!brio _de Está a Comissão diante de um tõrçal'l, part~ huportante do 1:1a1or &ério probl~ma: plantar couves f;fblema do equilíbrio eontmen- ou plantar carvalhos. E nos últimos decênios de 1800, Decretos de naturalização recebidos pela Secretaría Geral do Estado A secretaria geral do Estado, re– eebeu do Ministério da Justiça e Neg:.oclos Interiores os decretos de Naturalização de Jacob e José chid Bitar e Antero Marques Slzudo -------·----- Não desapareceu na Guiana Inglesa o avião brasileiro RIO, 16 (M} - Segundo fnforma ç(ies do Ministério da Aeronâutlca, carece de !unde.mento a noticia di– vulgada de que estar!& deaap&reeldo, nas selvas da Guiana. Inglesa., um a vl!io brasileiro. tipo "'Nortl1 Amerl– can", com dois tripulantes. Até à madru[tnda de hoje, os comunicados recebidos Informavam que as duas esquadrilhas que estão atravessando CI Atlantlco, vôam em perfeita or– dem, tendo uma delas chegado ao lltU dostlno, enquanto u. outra. pros• ICIUII aeu rumo, sem normalidade. CAMPINAS - Julho - o de– batido e conhecido. livro "Anato– mia da Paz", no mundo inteiro, prega, aliá.!!, de modo claro e con. vincente, a necei1sidade de orga– nizar-se um govêrno ou um poder, dotado de todos os elementos ca– pa7,es de eliminar a guerra da face do nosso planeta. Com o aumento incrível da velocidade doe moder– nos meios de transporte, o globo vai-s tornando cada vez menor, porque ao mellmo passo se vão rningua.ndo as distâncias. Em vis– ta disto, a tendência será. para o C:esaparooimento das nações e o surgimento de um poder ünico com fôrça para estabelecer o equi– iibrio econômico entre todos os povos na superfície da terra. As raças mais competentes, domina– rão o mundo, ocupando as fontes de riquezas e explorando-as para fellc!dade da humanidadl:!. A terra será melhor aproveitada e a massa humana melhor distri– buida, quando desaparecerem as fronteir::.s que demarcam as esfe– i·as de soberania <!as atuais na– ções. Riquezas até então entregues a povos incompetentes serão ex– ploradas em beneficio de todos. Glebas imensas, abandonadas, im– produtivas, irão produzir, para que a humanidade, que se reproduz em progressão geométrica, não cQm o início da marcha austríaca para o Oriente, e nos primeiros de 1900, com as guerras balcànicas, transformou-se num dos pontos nevràlgicol! da politica européia. A .Austria tentava afirmar uma, sua llegemonia e a Itália fazia o que lhe era possível - na reali– dade muito pouco - para con– trastar essa política expansiva. Foi uma luta diplomática que durou quarenta anos. A Itália e a .ÃJls– tria eram aliadas, mas íntima e profundamente inimigas e a Fran– ça e a Inglaterra apoiavam, indi– retamente a Itália nas questóe~ balcânicas. Tanto que, unicamen– te por esbarrar, a marcha aus– tríaca, atribuíram em 1912 uma particular função de contrôle à Itá.lia na Albânia. A primeira. grande guerra mun– dial modificou radicalmente essa situação. Excluida a .Austria do Adriâtico, a Itália tornou-se a maior - e efetivamente - a úni– ta grande pot!ncia dominante na~ quêle setor marítimo e impôs a sua lei, retomando a função po– lítica dos tempos da República de Veneza. Durou vinte anos o predomínio italiano, e acabou com a vitória do!! Aliados na recente grande guerra. E agora, em virtude do tratado de paz, o Adriático passou sob o efetivo contrôle da Iugoslá- seja ea.stlga.da pelo 1mplício da fome. Haverá. um exército, uma mari– nha, uma aeronáutica, ou melhor, uma fôrça armada mundial, com elementos bastantes para domina– rem qualquer grupo ou qualquer povo desejoim de rebelar~se contra o novo estado de coisas. Haverá moéda única e muitas línguas de– saparecerã.o, ficando quase ofi– cinis : o inglês e o espanhol, ainda como consequência da época dos grandes pavegap.tes e das famosas conquistas britânicas que 8e vie– ram processando até quase os dias que vivemos. As idéias defendidas por Emery Rêves no seu magnifico volume, n!io são de todo aceitas. Diz êle que os que assim procedem estão, em plena época de Copernico, ra– ciocinando com o sistema de Fto– lomeu. E ao ilustre pensador lhe assiste toda a razão, pois enquan– to estiver bem vivo o sentimento rie pátria, o nacionalismo enfim, poucos aceitarão a idéia de éxis– tir no globo apenas um govêrno soberano. Atualmente, após a guerra mor– tífera que envergonhou o homem pela sua brutalidade, já se esboça, de modo bem demarcado, a in– fluência de determinados povos, sôbre os continentes. Os america- Depa.rtamenw das M :uniciI:alidn.dei ; Expediente de ontem O er. José Pessôa de Oliveira, responsável pelo expediente do D. M., proferiu, ontem, os seguintes despaches: Em Ofícios: Da Pr,efeitura Municipal de Sou– re (solicitando uma informação} - Diga o sr. Protocofü:ta. --Da 3.ª Secção do Departa- mento das Municipalidades (fa– zendo uma comunicação) - Ci– ente, arquive-se. --Da Prefeitura Municipal de Gurupá (remetendo o balancete da receita e despesa, referente ao movimento financeiro daquela Prefeitura, durante o mês de maio último} - Arquive-se. --Da Prefeitura Municipal de Marapanim (remetendo o balan– cete da receita e despesa, referen– te ao mês de maio p. findo, acom– panhado da respectiva documen– tação que tomou o número de 40 x 65} - Arquive-se. --Da Prefeitura Municil}al de Monte Alegre (remetendo o balan– cete da receita e despesa, referen– te ao mês de maio p. findo, acom– panhado dos documentos do Ca~– xa) - Arquive-se. --Da Prefeitura Municipal de João Coelho (remetendo em ane– xo, o volume contendo o balan– cete daquela Prefeitura, referen– te ao mês de j;,nho, acompanha– do dos documentos t:J :;:z::eita ns. 150-185 e de despesa ns. ll;::i-'.:'32, legalmente exigidos} -Arquive-se. --Da Prefeitura Municipal de Ananindêua (remetendo os balo.n– cetes da receita e despesa (I. M. 4}, referente ao mês de maio do corrente ano) - Arquive-se. --Da Prefeitura Municipal de Portel (remetendo os balancetes, referentes aos meses de janeiro, fevereiro e março do corrente ano) - Arquive-se. Em ofício circular : Da Secretaria do Estado dos Ne– gócios Interiores - Belo Horizon– te - (solicitando uma informa– ção} - Ao sr. Assistente Técnico. Em requerimento : De W. M. Jackson Inc. edito– res (solicitando p:i,gamento) Aguarde-se a resposta do pedido de informações. nos do norte dominam as Améri– cas, a Oceânia e põem-se em pon– ta de lança, face a face com os russos, no Japão, na Cblna, 11a Mandchuria., na Coréia. Os britâ– :1icos toman,1 conta da Africa, pro– curando manter o antigo "estatu quo" na Europa, sem desejarem perder a hegemonia no sul da Asia, principalmente do maravi– lhoso triângulo indostânlco, para a defesa do qual o coronel Young– h.i.sband, cruzou o Himalaia e foi oc1:par o Tibet, nos fins do século pa~sado, para evitar a marcha russa para o Sul. O Japão. com a espetacular derrota. que lhe infli– giram os aliados, viu tombar a idéia de construir a Grande .Asia sob sua hegemonia, acalentada desde que derrubou a Rússia nos alcantis mandchús. A Europa é um problema sério. Napoleão imaginou, avançando à sua época, fazer os Estados Uni- 0.os da Europa. Morreu prisioneiro na ilha de Santa Helena, perdida no Atlântico. Hitler pensou em argamassar os povos europeus num bloco único sob sua guarda; não se sabe o que foi feito da :,ua carcasse, anda como a mãe de São Pedro, entre o céu e a terra. Sta– lin quer dominar a Europa e o 11:undo, tomando a Asia como seu eficaz tubo de ensaio, e esp_alhan- glaterra e os EStaaos Unteios ex- vou-o a colocar a usina num 10- c-nmbustivel negro e a outra o seu cal, onde não existe minerio nem oleo, ambos riquezas exaurindo, e rnmbustivel. Ou seja o que o meu q' l.le já te estão esgotando, Eem amigo, professor Henrique Nova.is, que dentro d'alma lhes more clenominou com clarividencia : - aquela angustia do minC!iro, con- "o centro de gravidade das difi– creti:r..ada nesta interrogação· pie- culdades de transporte". Aban– dosa: - "E se guardarmoe estes do11ou-se o único ponto adequado, depósitos por mais 100 anos, sem que é o Vale do Rio Doce, onde neles tocarmos ? " A resposta é Existe o minerio, o qual, trocado simples : ])or carvão, nos produziria um aço - E' por que os ngleses, com economicamente muito mais ba– reservas conhecidas de carvão pa- rato do que esse que, num ponto ra menos de 100 anos, não rer.trin- excêntrico, está sendo obtido em gem a exportação do Sf!U p!lo ne- Volta Redonda . gro? Boqueja o presidente Va,:gas aos - E por que os americanos ven- íntimos que, fazendo Volta Re– dem à vontade para o exterior o danda, quis fugir à influencia do mais consumível do15 produtos (lo "trust" internacional do aço. Que su~olo, que é o petróleo? Já cur- é, porém, a Belga-Mineira? Essa tos os poços nacionais, projetada empresa foi a maior beneficiaria a economia interna para as reser- do erro clamoroso, do erro estú– vas no exterior, a ninguem, mas pido de Volta Redonda. R.edu– ~bsolutamente a ninguem. ocorre zindo a iniciativa do Estado Novo a idéia de combater aqui a expor- o minerio de ferro, no Vale do Pa– tação de oleo e de gasolina. raiba, com um combustivel íjUe Mas o plácido temperamento do tem 25% de cinzas e ba:,tante en– mineiro, trabalhado por concep- xofre - naturalmente ela enca– ções absoletas, e por um desco- receu os produtos de Volta Re– nhecimento imperdoavel da inter- donda. Produz-se maig caro, mui– ligação das correntes econômicas, to mais caro no Vale do Paraioa, fechou-se até ontem no hermetis- onde estava o condado do genro e mo de um criterio nacionalista da filha do ditador, do que no quase exclusivo do aproveitamen- Vale do Rio Doce, onde tudo jus– to do seu minerio. Se ele já era tificaxá a colocação da usina que pobre, empobreceu mais ainda. se foi situar em Volta Redonda, Porque continua a importar oleo,. fazendo viajar minerio, carvão, gasolina, querosene, caminhões, dnzas e enxofre, e o que é grave, automóveis, trilhos, pagando em em trnnsportes terrestres, caríssi– dólares esses artigos, quando ';em mos, com exceção do trecho por no seu subsolo a contrapartida, mar, que até o Rio de Janeiro afim de adquirir cem veze~ mais excursiona o combustível de San– quantidade dessas mercadorias in- ta Catarina. dispensaveis ao seu progresso. Produzindo o governo um aço No mesmo dia em aue falei com caro, o aço 11aciom1l precisará de o general Marshall, o· ministro do proteção aduaneira. Quem mais Tesouro aquiesceu em receber-me. lieneficiará essR proteção, depois Ele é me.is que um amigo do em- c'e Vo!ta Redonda, do que a Bel– l>aixador Martins e um assíduo ca- go-Mineira ou seja uma das or– mensal do solar da Massachusetts ganizações do "trust" internacio– Avenue. Não se faz nada de espe- na! do aço? eia! quando ele vem : come bata- Temos, portanto, que voltar a ta doce e aipim do Rio Grande 1919, ou seja ao plano Farquhar, ó.o Sul e feijão mulatinho do Rio. mas desta vez em condições um Primeiro o sr. Snyder fixara-me J,JOUco diferentes. A Vitoria-Minas uma data em que eu deveria es- já não é mais uma empresa par– tar no Canadá. Solicitei-lhe adiá- ticular. Os inglese& deram-na ao la para mais adiante, e ele foi ex- governo do Brasil, com as jazidas, tremamente amavel. Respondeu que orçam por mais de 100 milhões que no dia em que eu voltat1se de toneladas de metal ferrifero. de Ottawa lhe desse aviso, que Trata-se, portanto, de um nego– nesse mesmo dia dava jeito para cio do governo, e foi esse negocio satisfazer o interesse que eu pu- que, sem procuração de nenhuma nha em vê-lo. autoridade, me permiti apreciar, .Entrei na sua sala, com um dos como cidadão, com o sr. Sny<ler. cinco punhais paraib11nos que o Em Volta Redonda nunca poàe– professor Nehmias Oueiros me remos ter aço nas condições em ~•~~;ivã"'s-;;~~;;~~ ~ -·-·· No requertmenr.q ae ~,:arma Falench de Oonzalez {; Mar- Cabral dr Moura - Vista ao dr. ques - No:nenu sindico ao credor Curador. Jo~é B. Soeiro & Cia.. Citrval~~e~et~ e :~~::, mulher ~ E,;crivão Mr:üa: Vista ao dr. Curador. Depósito. Requerente - Manuel C ame to de José de da 8\lva Marqu11s de Soui a;. R,e- -- ª~ , n 1 . , ffl querida - Ida Medina de Morey Fra!lça 1\,e,0 e Ju ieta. r_,:1 d va - "Cumpra-se O despacho de fls . . Fana -- Julg~u-os lJabillt:dos 13" --ldem, idem, ae Fe,nancto _·_ Idem. No requerimento de C_erqueim Emauz ~ Fera;,~· ;:rnrn– Maria José da cruz Numis _ Vis- re Nunes - Ident1co de.J,a~ho. ta aos intere.smdcs. -.- Idem, ~dem,. de iedro Sam- -- Idem. idem, de Maria Ali- paio - Em JU_stif1~aç.:-..~- ce Pereira Rufino _ Junta-~e aos -- Idem, .1den.. d, Manuel autos. V Sergio e ~na. ~ousa de Ca.rva- Escrivão Romano: lho - Em .1ust1f1caç:fo., . Açiio executiva movida pelo I. -. -Idem. iden;!, d~ _'Inme ~lve!': dos Marítimos contra Jonas Bar. Am1~ e _A_dm~ Lameua Komy - reto - "Faça-se a remoção pe- Em Just1f1caç.a?. dida satisfeitas as exigências .-- Idem, 1~em, _de Antonio legais. Pmto de Almt:ida Pilho e !;"'te Escrivão Noronha da Mota: Josefina Teixeira M_arques vw1- Executivo fü::cal movido pela ra - .Jul~ou-09. hab1litad:3s. Fazanda Nacional contra. Alcindo PRETORIA DO cn EL Dias Teixeira_ Oficie-se na for- Pretor, dr. Oscar da Cunha e ma requerida. · Melo. . .. -- Idem, idem, pelo I. dos In- N? requer_1me1_1to de r.~;lltina cc dn•triários contra Joana de Oli- Frei.tas Gmmin~.e~ - . D. e A. vei;a Barata _ "Expeça-se O Dezigne o es.c'.•ivao dla e ho.~\1 mandato pedido". P!lra n recelnment_: ,. ofercciao, -·- Iderh. No requerimento do ciente a parte adver "ª . , I. dos Industriários _ Sim. ~~PARTIÇAO CRIMH~:'\L -- Idem Mandado de segu- . SE~~ENÇA - O sr. ~11 10 Pé- . ·- llco, JUIZ da Vara Criminal, l'!nu- rança. Impetrante .- A Umao Iou o processo crime que a "ru~tiçn Geral doi; Proletários do Pará. Pública movia contra o nçogueirn Impetr2.do - ~ ?hefe d? Dep. de Jorge Damasceno, denuncir.do co– Se_gur9:nç'.3- Publlca - Mandou mo incurso nas penas da Lei que seJa mtimada ª apela?ª para preve todos os crimes prat.ic :idos ap~s~ntar as suas razoes, em contra a Economia Popular. cartorio e no prazo legaL Jorge Damasceno foi preso pelo JUIZO DE DI~EITO DA 3 3.ª prefeito municipal de Belém, n;i VARA, ac. p~lo titular_ da 4., - ocasião em que furto.va cento e Jui_z, dr. Joao Tertuliano d AI- cinquenta graml'J.s de c:u·ne rle um me1da Lin.s. c;_uilo de carne que vendia a frc- ~crivã Sarmento: . . guês. Arrolamento de Jose Leocad10 smi.ARIO _ com O interro- Chaves e sua mulher - Julgou o gatório do réu, foi iniciado, sob a cálculo. . presidencifi do pretor Rui Bunr– -- Idem. Carta de ordem vm- que, o sumário de culpa de José da de :1\[ocajuba - Junte-se aos Patrocínio da Silva, denunci:ido. respec~1v_os autos. em 1933, pelo 2.º promotor público. Escnvao Leão: . pelo crime de lesões corpon1ls, de Inventário de Jul!o de Jesm 1 que foi vitima Joaquim Loureiro Barbosa - Julgou o inventário. da Silva. -- Idem. Negação de bens. APRESENTOU DEFESA -- O Requerente - Severino Abdon da sr. Osvaldo Morai~ deu cntradr. Silva - A' conta. na Repartição Criminnl, iuntn- Escrivão Pepes: mente com os autos respectlvor,, a Ação renovatória de contrato. àefesa escrita cio ;;eu constitttint~, A. - Adriano Pimentel & Cia.. tenente Miguel Lobato. denunria– R. - Alcindo Miranda e outros do pelo 2. 0 promotor público pelo - Mandou sejam intimados os crime de bomicid!o qualificado. ct1' peritos indicados para prestarem que foi vitima Beatriz Afonso Co- .o compromisso legal. lares . "EUCLIDES E A 11111 l Bastou, porém, embarcar, afoi– , I tamente, numa aventura, para no é,eslocar-se para o Poclfi<'~ cundado pelas nações mal/; jovE>ns e vigorosas da terra - a Austrá– lia, o ~Tapão, e as Américas". En~ dossando esta afirmaçiío, 1;uchdes diz que, nêsse mundo do futuro, a civilização tomará uma passa– gem no Transiberiano. Lima FIGUEIREDO (Oopyrll/;'lt dos Dlárloa AssocladflS) :Posto d~ Assl•tPUOia M~cilca - CII D . E. S., p:c:rPt rttser. --Do. Fle.cret.~ria Gera'I do Terri– tório do A11111pá - M@eap6. - (C!I~ peflndo pct1Q~O n. 33n2-A de X.uzl• Pelnln de Vilhena. eotn. anel(OS - Questões de terras) - l - J,." D. A, s. E., per lnte.rmédio do D. E. a. P., para encaminhnr erte expedlen. k no sr D lrrrn.do rle Policia dt Afn~. par" apurar os fE.to5 rela.ta– cie,s e:n linhas ühnl::o. JT - Comu– nique-se e.o sr. ctr. Secret6.rli, <lG– ral do Território Federa1 do Aml'- 1):1. qu" e• Gnvc:-n0 c:r, Estndo tomo~ a? pro, 1,!~nclas so!lclta<las 1\0 681' oflelo . , ov. d<' 1;.• 7-,1 , J1ntn Cm:n~rdal... (f:~nt\mrnçih da 2.• pa.g.) ror.i:no Cuvc.lcante. engenheiro civil. c:ue exerceu o cargo de pre. feito municlml ti;} Ee:ém. ofere– cw à Auo:iiâçc.o um exemplar da. "Rcvi3ta Municip;il de Engenho.– ria", pub!ica::la pela Prefeitura do Di~t,ito Fe::ler<'-1, no qu:i se ~n– c.::.,tr , 11ma cxposiç5.o cm linhas 1;ernir.. cio plano ele urbanização da cn· ir,11 1, rracnc:e. i;~ -· A.SE' OGlACA,;'.I COMER.• C'IAL DE ITACOATIARA D:,;:rn cor.,l;ncrc do vizinho Estn.• elo '-~º .: 'ir.nn ::rnvu:, rec0bc.'..1-se um oficio c~i:, w1lcnúcl"l haver sido eleito. por unnnlmiclade de votos, ü cr. Cuê,\f,r'io de Araujo Costa., 1·er..rd'l~1•ade daquela entidade na prn[a de Belém, im!ldo inter– meríi(rio ó.e todM as medidas ne. C<)Sl.!th"ns e cJe intere~r;c dac claii;a ess prcdutoras de Itacoatiara. X - OPOR"rUNIDADES CO• 1-'fERCif'.IS - Dura.nte a 11ema.. nn f :r m recebidas ll!! seguintes: C0rrl :1 rh Silva, Filho & Cia, Ltcta .. c:e S'.io Paulo, (Rua Ani~ Garibaldi. 231 - 4. 0 andar - São Pr.uloí. rarticip o sua fundação e de~eja relnclon r-se com exp~r. ta.d.ores paraenses de matérias uri~(\2.$, · -- Por intermédio da ·rhe We.stern Tc\c;graph Company Li– mited /Agência de Belém), as nrnrns ele Mont Et Nuytemans, Ave de Frauce, 15íl (Endereço t,e– lcgr:H!co Monuytem). de Antuer. ,:,ia e Pnci.ncorient, 8, Rue Favert ·, E11dNe,o telrg-rá.f!co Francoriet) d.e Pf•,i~. i-~ tf.io interessados em ex ort.a:· tc:.'.teis elatticos e outros :,rl:igo:-:, rodendo a agência de vVestera nrestar outros esclareci• ;ncnto~. ~uandi, forem totalmente aprovet– "n dos os valPs do Parnaíba, do São Fra~1cisco, do Dôce, do Paraíba, e dos gordo~ afluentes do Paraná, Tieté, P2.rf' napanl"ma, Ivaf. I!3'ua– çú, t:o J11cuí, dos afluente~ br:i ..~i– Ji,,iros do Urugua.i, do Tocantins, do Araguáia, do Paraguai-; quan– <!o o ole11r.lto central fôr posto em õo por .todos os recantos d::i. terra. a. doutrina comunista, diabólica, dissolvente e m11terialista. Euclides da Cunha é um escri– tor que está. sempre na moda. já pela sua fórma: atraente de expôr oe assuntos, já pelas idéias foca– lizadas, algumas das quais sempre atuais, sempr ~ mantidas no car– taz. O estupendo autor de "Os Ser– tões", fez rel:ipeito da matéria que estamos tratando, uma profecia cuja confirmação, pedimos a Deus, não se realize. Depois de dizer que o Slavo, produto da sociabilidade, do sentimento de justiça e da es– piritualidade latino ou saxónico, com a rudeza selvagem do tártaro palea que nisso está. a garantia do C:estino da Rússia: "Ninguém pó. de prevêr quanto se avantajará. um povo que sem perder a ener– gia sendal e a coragem física das raças q·1e o constituem, apa– relha a, sua pei:son11,lidaqe rob~ta, 1 fim de cinco anos, retornar à ori– gem das reordenadas. A Rússia c,ue se mire nêsse exemplo. Toda~ via, Euclides da Cunha a.firma, estar-lhe reservada uma missão histórica nêste século, baseada na fortaleza física do povo, capaz de impetuosa e ~rimitiva, de bárba- t.cdos os sacrifícios e senhor do ro, com os recursos de vida con- tspírito cultural proporcio~ado temporânea ". o russo é uma es- pelo conhecimento da ciência e da pécie de cruza (perdôe-me a com- arte. ll: bem verdade o que senten– paraçáo) de llebú com holandês, eia o criador de "Contrastes e tem tôdas as virtudes do gado fino :;onfrontos", o Slavo é, pela sua e resiste às agruras de ·qualquer formação, o elemento mais forte, pasto em qualquer clima. 0 russo para resistir às agruras e os caia– duplamente mongólico, primeira- clismas da vida social moderna. mente, porque oriundo das tribos Entretanto, o desêjo megaloma– turanas e cazares, primevos ocu- níaco de conqui~t:ir o mundo, de P ii.ntes da terra e depois pela onda Lenine, a.mpliacio com solercia pe– lo seu sucessor Stalin irá dar mo– tártara que assolara o país no de- tivo à mais tremenda guerra de correr do século treze, no dizer todos os tempos. A Rússia de hoje c!f. Euclides, "transmudou-se, em regrediu séculos e séculos. Tôdas quinhentos anos de adaptação for- as nações do globo terã.o que reu– çada, sob o permanente influxo nír.se para liberti.r as multidões co Ocidente". que sofrem e apodrecem 110s c::am- Não vejo possibilidade de o ?a- c&tadô clinâE1ico; quando a reva– cífico suplantar o Atlântico. E a loriz:icão da Amazônia fô1 t.:ma. América é o fiel da balança para realictâôe. ouitndo os nossos i:tun• que isso não aconteça. O Canadá J cs ccntivácm no menos uma ca– e os Estados Unidos são casas com beça àe gad0 por habitante, qu:in– portas para os dois oceê1.1os. A do não precisarmos importar mais presença do acolhedor gôlfo do I rebolas, bs.tatas e bncalhnu; quan- 1vféxico e os variados arquipélagos I d0 tivermoi< rêdes de eomunica– ca América Central, proporcionam ções decent~s e eficiente~. qu:m– maior possibilidade de riqueza e do ... A ci,·lliimção ào futuro se, melhor vida do que as costas sem- de fato o Pacífico sobrepujaz o pre agitadas do Oeste. A cordi- t\tl(ff,t!'"0. n!h tomfl,ni 1 1rr,·, · ··. 0 - lheira dos Andes, correndo . de sagem no trem Transiberiano e Norte a Sul quase grudada ao Pa- ~;m no Transcontinental $3.nto~– cifico, permite ao Atlântico usu- Arica, lltrav'-~ dil Estrada de F~ITO fruir as "antagens do comércio de ,-.orocste do Br:,.sil. Enquanto a Europa Ocidental pos de r>..oncentração da pátria de se desenvolvia, passando de um Tolstoi. Nessa cruzada de liberta– estágio a outro atravês de tremen- l ção, o comunismo será apagado das agitações, "a Rússia apareceu para sempre. de golpe, à feita, e foi um espan- j A missão histórica de que falou t-0 ". O Japão também surgiu de I Euclides estava ligado ao conceito cl1ofre, já feito e causou surprêsa .1 cte Havelock Ellis : "o centro da ao mundo, vida un!y~~sal pos povos tende a. uma imeP.sa g!éba ainda quase 1 - - virgem e deshabitada. P. S. - .)J1 ~enbnr Db·'!tcr dc>s As terral) a. lesto dos Andei;, se Corrcics e T-~légrafo~ : De!lcf do forem ocupada.s por gente capaz cviõ.-o cm Campinas, a prin:tJira. serão o fulcro da civilização futu- cidade do Estado Bandeiran . O ra. Vindo da Europa contingentes campo, distn da cidade nove qui– fortes de 1migrantelí hábcii:: e de lô1rnitros. Procurei um meio d.e 0 1o'.ngue vigoroso, o Brasil saltará comunicar-me com n cidade. ô à frente com as nações mais ricas único tele:one existente, n cargo e adiantadas. · de sua repartição, não funcionava. Que belo retrato terá o BIS\811, há irês dias ...

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