A Provincia do Pará de 17 de Julho de 1947

Página 4 li ,, li (Orgâo dos Uiar1011 AssoctadoiiõH J Fundado em l876 ameaça a roa L. V. GIOVANNETTI 1 a (Copy;tlght doa OIArios Associe.dos) Diretor: - .roAb CALM0.1'. SAO PAULO - Nas condições Reda~ão. Actmmistraçãc e O!!ci- dt: paz "contra: a Itália" os Alla– nan, em :iéde p1.,pria: Travess:1j dos !oram particularmente severos Campos Sales J00-104 _ Delem. no que diz respeito às fôrças mi- Endereço telegrafico: Provau _ litares: . . I'elefone: 34-22 Efet1vament(, a Itália ficou de- Venda avulsa. ,.'rf 0,50 _ Atra- ~ll, rme.da , ~ão só: com o propósito zados, Cr$ l JO _ Assinaturas· o.e_ impedir a sua reorganização Ano. Cr$ Í45,00; Semestre. · ~ul!tar, for~n:-lhes impost_as cláu. CrS ~ 5 o::, ~ulas que l1m1tam a sua liberdade n • t t · ' . s.dministratlva nêsse campo, e a .e~.esen an e ~oz:r,crciaJ no .R.10 J condenam à impotência durante eD São ~a~lo. , Serviço de I.m-11,m longo período. Não pcderá pr;msa L1m1ta~a <SILA), Ed1fi- possuir artilharia de grande cali– c10 Odeon. ~ª··• 802. Rio e Rua I tre e longo alcance, nem fôrças Sete de Abril, 230, 2. 0 , S. Paulo. 1 mecanizadas modernamente, nem aviação eficiente, nem couraçados . bem armados e suficiente poten- COUV[S I c;i~ ~rfiTaªr~~~- podia e devia ser T ·:-'1 e A'[H1Aw ,., ·os i uma fôrça grandemente útil para .J.., · !,!\. ~ . i.l'il ' I a tranqu!l1dade continental e um • .. elemento ponderável no esfôrço ~=nr:mstrando a.~ clrcunGtan-1 das democracias para a manuten- :eb , especiais e própria$ a que ção da p~z, é um terreno aberto cv::;rá atender o plano de va- . para u1:1 mv~sç,r. , o:·t•açãn dn. Am:i.zónia, concedeu :€ ~ac1l .i~dry1duar tal pcss1vel e o r1eputadn Agostinho Mont?.lro, provavel m1m1go. imprenRa carioca, uma entre. . Não certamente a Fran9a Ji:,. ~e– \'J<ta, a.q1ü divulgada pelo ves- pública francêsa não cultiva 1de1as p rt.ino "~melado", na qual !m~eriallstas contra a península d ei:m. extravazar O entusiasmo italiana. E se é verd;de que obe– d e ~pert:i.do r.os qu:1se quat.ro mi- decendo a preocupaçoes estr.:1tégi– lhúes de quilômetros quadrados ca~ dos seus c!rculos mihtar~s, que cor~tituinn a vasta área de quis anexar. sem qualquer raza.o, ,,. ,,,·t , · · uma pequena parte da província Q ," .?º» 1 "· o ante-projeto Nt eo- italiana de Cuneo um território ffll;~ao 0 Pctrl:]men~ar1 entre '?s que conta cinco séculos de vida aet.s ~ua,e dois m1lhoes de h<ib1- italiana, também é verdade que t.Ante~. c:om ê!se triste capitulo a França E:sses fnrllces, · tão oportuna- considerou satisfeitas as suas am– mente lembrados pelo parlamen;- 1.Jições, ou, como diziam os seus t.t1r paraei:se, evidenciam, mam estrategistas, as suas necessidades do que quaisquer outros, a preca- de!ensivas, rlcdade de elementos positivo! As manobras desenvolvidas ime– pnra n aplicação, exata nos seus diatamente depois do armistício, propósitos e segura nos ~eus por alguns grupos militares e na– eteitos, da vultosa verba destina- cicna.Iistas, para anexar O Vale de da à valorização econômica do Ao1Sta, não tiveram êxito pela bâ– srandc v:.ie. bil conduta do govêrno italiano, Percorre!ldo, uma viagem que que, concedendo ampl" autono– :reglsta autentico "record", a müis administrativas à região e imensa área a ser beneficiada, assim iiatlsfez velhas Mplrações pôde a. Comissão parlamentar co- resultantes de velhas tradlcões lo– U\er a impressão nitida da crilSe cais. E o govêrno francês c-onside– •rn. que se debate toda a Ama- rando ciue "o jôgo não valia a zt>nia, cujas esperanças maiores, 1 candeia ', desautcrizou aquela este momento de dúvidas e in-1· campanha anexionista e tranqui- ertezas, ~e encaminham con:for- iizou a opinião públlca italiana, e o registo elo parlamentar pa.- Justamente irritada e alarmada. ense 110 sentido de que M pro- por um movimento sem bases geo– ldências contidas no ante-proje- . erá.ficas e históricas. :to, sejam e(etivadas jã. no pró- i A.lém de tudo isso, e do des~jo Ximo exercício, 1 da democracia. !ranc~sa de cola- Com a sua autoridade de vice- bora.r com a italiana, a França presidente daquela comissão de- ! tem hoje na 11u& vida interna, no pais de constatar a existênciá no / seu Império colonial e na sua únenso vale, tão sómente da' in-1 fronteira com a Gel'manla, tantos Júi,~r!1t extrativa, sem n'enhunia / gl'aves problemas ~ue não deve de Organização agrícola ou fabril, . algum ~oda desejar comf)licações d Iara que, além desses :proble- com a vizinha nação latimi. mas gerais, de ordem econômi- ! Quem nã.o f~z mistério dos seus e& foram também "examinados planos expans1on!sta.s e que insis– p la Comi!São 06 do caráter pe~ te em d&F livre manifestação ao culiar e particular de cada Es- seu f!l.nat1Smo racial, nacionalista bdo ou Território, mi:smo a.que- e comunista é o gov~mo da.Iugos– ie., de obrigação municipal, ma.s ! 6.vl~ . E atrás da Iugoslâ.v1a está d real repercussão econômica, a Russla com o seu _vasto proa-ra– como os que dizem do aproveit.a~ 1r:a balcànl~o-adriát1co: nto da emirgla elétrica.,. E a I As condiç.oes de p~z 1mpo$ta em ~ir ampl'a os golpes de viste. Paris à ItAila for_gm resultado des- cia . ã • . · sa combinação 1ugo11lavo russa e _eomiss o POI sôbre tod~ um.a da fraquez11. ou limitada visão dos 1ér1e . de proble~ examinados cutros aliados. :ll:stes pão compre- 11113 diversas conferencias realiza- enderam, O\l não quiseram com.– das, detendo-se na_s questões do.s preender O pleno :soviético. Prefe– fll'ansp::irtes :nuviai.s,. rodo'.'iê.rlos, riram iludir-se, vitimas talvez da ferrovi!rlos e aéreos, as diversa.s propaganda russófila que êles modalidadM _do crédito; aspectos mesmos haviam organizado du– da. valorizaçao social e econõml rante a gue:.Ta e insistiram em do homem: alimentação, sall• acreditar a re,etir que Stalin era de, educaçoo e povoamento. 1 animado !!e bôa vontade "euro- Não i:,oderla ser ma.is completo péte." e <'º ·um sln.cero Esnlr' ., , o uadro._ Todos os. problemas de col~boi:a~o,. . D eram ~O.~tileto via e pràticamente da :Rússta. A Rússia já é uma potência danu– biano-adriática porque todos os países daquela bacia vivem sob seu contrôle e se inspiram na sua politica. E a pronta recusa da Iu– goslávia, da Rumânia e da Bul– gária, a aceitar o convite franco– britânico de participar das discus– sões da idfia de Marshall e do plano de colaboração econômica continental, bem o demonstra. J:'!:, pois, sumamente interessada na defesa das posições iugoslavas, que r;ão as suas próprias posições. o Adriático é um ponto estratégico de enorme valor, é um refúgio para ações navais no Mediterrà– r.eo e de modo particular no Egeu, e uma estrada do Oriente para a Austria e a Germânia meridional. E por isso a Rússia, quis que o Adriático fôsse, na realidade, um "lago iugoslavo". Mas existia, um país que se bem que derrotado na guerra, sempre estava em condição de reconquis– tar uma parte das suas fôrças e manter um relativo equilíbrio no velho mar de Veneza. Era à Itá– lia com a sua missão histórica e natural da defesa do Ocidente; a missão de Roma contra os bárba– ros e de Veneza contra os mu– çulmanos. Podia e devia ser atual– mente uma fôrça contra a marcha esl a v a - comunista já triunfante desde Moscou até Pola. E a Rússia dando-se exata con– ta dêsse obst:ículo, quis eliminar, por alguns decênios. a Itália da grnnde partida. Todos sabem como venceu em Paris, essa batalha. Todos os pon– tos estratégicos italiano:s no Alto l' driátlco foram atribuldos à Iu– goslávia, e a Itália ficou desar- 1nada e sujeita a disposições se– veras que a reduzem inerme por muitos ano11. Os briM.nicos e ame– ricanos, apoiados pelo represen– tante da França, que era, então, a grande iludida, apoiaram a Rús– sia e Molotov triunfou. Só agora os anglo-americanos compreendem ter errado, e talvez seja um pouco tarde. O mundo está o.ividido em dois blocos. E a Rússia. nã.o renuncia ao seu jôgo audacioso. A situação internacional preocupa os er,pfri– tos e já muit<li; enxergam, no lon– gínquo horizonte, de11encadeados os cavalos do Apocalipse. E 5e por desgraça deflagrar um conflito, o Adriático serâ zona de luta, :porque a Iugoslávia, como já a Sérvia em 1914, iniciará a luta E a luta iugoslavo-russo-balcâ– nica, que reunirá todos os paises bolchevizados, será, primeiramen– te, contra a Austria e a Itália, uma e out:ra indefesas e quase inerme~. Numa nova con:flagraç!!.o o Mecuterrâneo serã. um );)Onto de importância vital, porque a B,ús– sia tentará invadir a nenfnsula e chegar ràpidamente àos pontos marítimos estratégicos. :tl:sse o quadro que resulta da atual situa– ção e que já preocupa os círculos políticos europeus, A Itália era o baluarte natural do Ocidente no Adriático. Os alia– dos o reduziram em condições de não poder reafirmar essa sua fun– ção hi11tórica. Deve-sé vivamente .esperar que os perigos sejam afas– tados e que nenhum incidente fa– tal provoque o conflito. Ma.s os estadistas e os chefes militares de– vem sempre pensar no pior e pre– parar as defesas. E devem hoje constatar que com o aoõio dado r.l.. nnlit.il" .A. rua~al.· nn At1riÀt.i~n t:rA.- t PROVtNCIA DO PARA Quinta-reira, 17 cfe fulno ·cre 1947 --- J G9VERNO DO E_S~O 1 f l O Despachos do Secretario Gera! Assis CHATEAUBRlAND GOVERNO DO ESTADO Despachos do Secretario Geral O sr. Armando Corrêa, secretário LEXINGTON, Kentucky, junho trouxera para que eu armasse os - Ao desembarcar, desta vez, em Estados Unidos. ·washington, só tinha em mira ver - "E a primeira vez, eu disse um homem, em conversar com um ao sr. Snyder, que as cutelarias do homem, em abrir-me, sobre coisas Brasil se dispõem armar o seu do Brasil, com um cidadão. Er.i país . Tome esta faca da Paraíba, John W. Snyder, ministro do Te- igual à outra que demos a Nelson souro. E esse desejo de vê-lo foi Rockfeller, e considere que o Bra– acrescido, quando soube que ele sl encetou um período novo da ninava no coração a Idéia de vi- sua historia econômica e militar : sitar, meio privadamente, o Bra- somos &gora nós que armamos os si!. nossos aliados do Norte". - "Quer avistar-se com o pl'e- Ele examinou cuicladosamente o ;-;idente Truman ?" interrogou-me ;fünhal, tirando-o da bainha. o embaixador Martins. - ''Não", Olhou para Carlos Martins tãc respondi-lhe. - "Quer ver Mar- forte e rico de saúde, que é um .;hall ?" - "Tambem não" !11- trapiche de suculentas carnes . sisti. - Mme. Forrestal, a' uma - "Carlos, foi ele düiendo fa– tarde livre, que eu tinha para en- miliarmente ao embaixador, agora contrá-la, e ao esposo, James For- e~tou efetivamente armado para restai, ministro da Marinha, rifei- t•ntrar no Brasil". Vi que se dis– a. Não era que não desejasse pas- punha a experimentar o instru– i.ar algumas horas com es+.e casal mento no embaixador, onde havia encantador, a quem tanto devP o bastante materia prima onde em- 1:-osso país. Qual o brasileiro que bebê-lo. ,Tá tinha a lê.mina nua, pode olvidar o que o chefe da e.asa na mão esquerda. D!llon Read & Cia, fez pela nosr,a Fiz-lhe esta consideração: Marinha de Guerra, tão cedo pas- - "Do Mexico para bieixo, se- sou a ocupar essa pasta na pre•• nhor ministrn (quem s' .l.be se não sidencia Roosevelt? A ~enhora se pode incluir o Texas?) , a um I•'orrestal, não esquecida da hcs- ·• gentleman" não é dado carre– pitalidade que lhe dispensamos, no gar outro cartão de visi~1 que não Rio e em São Paulo, chamou duas e.ste. Ele equivale às luvas, ao vezes para o Carlton, e eu evitei chapéu duro, às polainas e à re– falar-lhe, porque as horas livres serva do ingl&s ". geral do Estado, proferiu os seguln– que é possivel reduzir o minerio tes despachos. no Vale do Rio Doce. E isco por Em ofícios capeando petl~ões : uma simples raz::io : é q,,,c, es- Do Departamento Estadual é.e Saú- coando dalí o nosso minerio µara de (capeando oficio n. 143ilõ65, do a costa leste dos Estado_., Unidos M. M. e petição n. 1671, de Manoel <: também para o Ruhr, come ima- Antonio da Silva, com ene:rns - 11- gincu ,Fritz Thissen, estames re- cença-saúde) - Ao D. S. P. --Do Departamento Estadual de cebendo um combustível, como Saude (capeando petição n. "791, frete de retorno, que suprime o de Luclo Umbel1no da Silva, com carvão deficientíssimo do Brasil, anexos - contagem de tempo de cumo redutor (e em Volta Re- serviço) - Volte ao D. E. s., para doncia se queima um cock de 2fl que o interessado mande rec'.lnhecer a Z8% de clnz'.ls) trocando-o pelo a firma elo documento de f!s. coke r.mericano ou alemãr,, que --Do Departamento Estadu,,l de abaixará considerav()lmente ,) cus- Saúde (capeando petição n. 1677, de to da produção do arc'l entni nós, F'rartcisco Olímpio da Silva e outros/ Não se admirem se economica- ;;- tã1~e/º~:C~~~~d~ ~a'!ªr:,_~ 1 r~ecl~~ mente Volta Redonda rc~,;lrnr mante. sendo guard0- soniM,rlo do amanbã num elefante branco, ou Estado pediu reconsideração de um m,m sohho do que imaginamos despacho que o aposentara, teado o ,)Ue ela pudes3e vir 't ser. E que Governo dado provimento ao recmso. urr:a geraçã,o mais inteligent,e se Indo o expediente ao D. s. P. este prcpo;1ha transferi-la para o :íni- reverteu ao serviço. como auxiliar de co ponto do Brasi, onde ela de-. escritório, do Quadro Unice. lots.do veria est1::r situada. na Repartlç§.o Criminal Dai a sl- F • , b ., , tuação em que ~e encontra êr-:.s2 Eer- ' Ol SUITI'.:.m9nve enevo,imte o vidor é.o Estado· de guarda so.nlt,'– sr. Snyder em ouvir o quanto lhe rio passou a ser' o.uxlliar de eacrltó– expus acerca de um problem~1 no~- rio, funções qu~ se repelem. VoltP., so, o qual só cem a colaboração pols, o expet\lP.nte sr, D. s. P .. ;,ar,, do capital e da técnit:él. da União ser cumprida a dcclsii.:J do despachn. pode;:á ser hoje re'; 1lviJo. PrC'me- mandou reverter o reclamante o.• su~s teu ir ao Brasil. F.:rd. t sse , 1 n, seu funções, teve em pensamento, fase– t1ntigo projeto, já l.;af'trmte ama- lo servir come guarda ;n.nl ~:'lalo ~o d . n'd t .1. ., t··.. 0 , 0 , D. E. C. e nunca auxl!.ar c,e esc.1- Ul e.,..:' o, a ra Vc,S ue ~ -,ca,J n., ,111-1 tório é.a Rep;,rtlção Criminal. pressoes ~om o cmba1xa'.;lo-r !.far- --Da Preteiturn Municlpo.I dP. (Contmu:.t na 8:1.. pagina) Anan!ndeua (capeando pet!çfo n. de que dispunha em V/ashingtnu Acrescentei-lhe que o gener:1! c;esejava delas dispor afim de tra- Dutra era um homem do Far tar exclusivamente de um ponto West, de uma das mais rE'motas de vista nacional, do problema do regiões do país e que o sr. Cor- o DIREITO E í) Fo~RO nosso minerio de ferro, e seu apro- rêa e Castro tem em casa, só de U veitamento em grande, tanto in- vrmas, mais de 80 mil dólares. ternamente quanto externamente. Possui rifles de 450 libras esterli- E era preciso não perder tempo, nas. Visitei este arsenal em 1926. ~fif L'ill, 'U. ;:.mt."·.. ~1\}tO afim de preparar O clima ferrife- Mostrei-lhe que O ''ge"1tleman" l'flh1J1v 11.JJl.1!1!..,JJ. na.s varas ro entre o Import e Export Bank carrega na cova do colete a faca e, o Ministério do Tesouro. de ponta, ao contrario do homem Dá. tristeza ver um pai:,; que do campo, que a traz no cós da 1;Hm tantas e tão abundantes ja- calça. Sem pô-la na bainha, e co– zidas de minerio de ferro, cerno nhecendo agora a orige!TI dos ce– o Brasil, construir toda rma es- lerados que ocupam o Catete e a trutura de arranha-céus em ci- pasta da Fazenda, no Brasil, ele mento armado. A faixa entre O concluiu cauteloso : mar e a montanha, onde está eq\- - "Chegando ao seu país, dese- 1icado o Rio, é pequenissima. S6 jo caçar com o sr. Castro. Sei que mal& tarde é que poderemos ajui- de é um homem da jungle, e eu zar o enorme espaço percl.ldo em desejo viver alguns dias de selva espessas colunas de cimento ar- no Brasil. Termi'.'.ladas as visitas mado de casas, que poderiam fa- de turismo, e quando eu me dil1- cilmente ser levantadas em arca- puser a discutir negocios, ~om o bouças de aço. E por que não pro- presidente Dutra e o sr. Ce r-trc,. duzimos aço barato desde 1923 ? tirarei a minha faca da Pa1·a1ba Porque os hQmens :políticos de Mi- do colete, e lhes direi : - "Now nas, com raríssima~ exceções we tal!:. businl'lss". (Francisco Sá, que era. um genio - "E' assim mesmo. Ohegue de clarividencia. e de cultura se ao Rio na ponta da faca. que o inclui entre os últimos) sempre sr. desembain):ia, afiada", c,mcor– combateram a fórmula, que seria dei com o sr. Snyder. Rego"fjav:1,.. a única pa.rn termos aço barato : me encontrar o secretário do Te– a elaboração dessa dupla correu- souro assimiulndo tão dep,•e~sa, te : entrega de minerio, contra ainda sem contacto pessoal co– combustivel de primeira, qualida- nosco os nossos métodos de traLar de, afim de reduzlr1se uma par- negócio.;;. te não exportada do minerio den- Não queria tomar o tempo mais tro das nossas fronteiras. O que que indispensavel ao meu ir.terlo– Epitacio l'essoa,, Francisco Sá e cutor, para explicar-lhe a razão Pires do Rio lucidamente compre- da visita. Fiz-lhe um pequeno his. enderam, os dirigentes de Minas tórico, em cinco minutos, d;, pro– t,rataram de o evitar. E, assim, o blema do ferro no BrasiJ e da problema da siderurgia no Brasil situação de varias usinas anuirica– ficou em aberto até 1930, para. nas. Somante um primaria, como que o sr. Oetulio Vargas lhe desse o sr . Getullo Vargas, um j!ngo uina solução polftica e teénica- 'ncult.o, do ento!o do ex-preslden– mente desastrada, mas de acordo te jogaria d.entro do vale do Pa,– com os interessei! da dinastia que rn!ba 180 milhões do dólares, afim havia preparado o ditador, den- de obter um produto que está cus– tro do Estado Novo. tando cruzeiro e meio mais car,J EXPEDIENTE DE 16 DE JULHO :"J:TI 1947 JUIZO DE DIREITO DA P VARA - Juiz, dr. Inácic, de S<.;U– sa lV..oita. No requerir.iento de Alice Pe– reira Rufino - Sim. Escrivão Odon: No req11erimento de Hialmar !'lfato:i - Sim. Escrivã.., interino Sampaio: Inventário de Irval Lil:1a de Macedo - Julgou o cálculo. -- IdeI!1, ld:im, de Carlos Dio– go Gouveia - ,Junte-se a::ic; autos. -- IC:em, idem, de Euripedes Nunes dos Santos - Junte-11e aos autos. -- Idem, id~m. de Umbelina dos S:,.ntos Oliveira - Nomeou Curador Especial o dr. Frederico Fortuna, mandando o';.lvi-10 e 11.os demais intcre~sados sôbre as de. claraçêíes prest::i.das, Escrivão Pepes: Inventá.rio de Guiomar Mo::-ai– ra da Cruz Santos - Em ava– liação. -- Idem. No requerimento de Wagner Holin Viana - Con– clusos. -- Idem. Ação ordinária mo– vida po;.· Wa~ner Rclln Vian~ contra Armando A1ve11 - Devol– ven a cartól'io, para Juntada da petiçãt'l despe,chada. - Idem. !missão de pccce. A. - Manuel clo1 Santo11 Moreira b Cia.. R. - :M1guel Jorge e outro - "Abra-se a vista pedida". Hà um processo .m~ntal curio- que o similar americano. Vetou, so, na grande maioria dos ho- por ignoriinc~a o ex-ditador e por mens públicos mineiros, que favo-1 !neµeia. e fraqÚeza dcs hcmens po- JUIZO DE DI;:tEITO DA" 2.ª ,................. .o..... u{u............ 41!>?1"\ ,..,..ó 1ahn'rOTn H+-1-....... ,-l,.. 'l\/1';,... ,...., n ..,.~.,... .... """" ,,~1.a. . VARA, ac. :pelo titular da 1. -- Idem. Ação executivn me– vida pela firma Tecido• Prrnlitm: Ltda. contra Elias Assaf - .Jul– gou procedente a ação. JUIZO DE DIREITO DA 4.ª VARA - Juiz, dr. ,João Tertulia– no d'Almeida Lins. M::mdando fazer os r!?~i::ios P"'– clidos por Levindo Fritncisco de Oliveira, Raimundo Gamar. de Oliveira. Raimundo Pantoja da Silva, Raimundo do Rosário Al– cides, Ana Gome3 Vieira, Benedi– to do Rosário. Frnncisco Vieira Alves, Jo&> dos Santos Pereira, Jonas Dias dos Santos. Ve!iano Gaspar Lopes, Moisés Celestmo Bezerra, Manuel Araujo, Euclides Daniel do Nascimento, Jacó ,To– nas Oliveira. Antonio Feueira Moura. Raimundo José Braga, Mal'ia. da P:i.z Cost'.l. P'·P-rmmdes Gonçalvef; Morai~. :i\/I•muel Vale– riano Moraia e Amadeu Reis r'a Silva. -- No rrnuerJr.~entfl de M'.lria do Carmo Nascime;.1to - D A. Como requer. -- Idem, de Leida Cavalcante Mazine - Identico despacho. DIRETORIA DO FORUM - Dirator, dr. João Tertuliano d'Al– me!da L!ns. No requerim8ntô de Saturnin'.l. Melo e Silva - Vista ao dr. Curador. -- Idem, de Ar.!lenia Just'l. Lobato Lisbôa. - Deferiu. -- Idem, de Karl Bernainger - Deferiu. -- Idem, de Maria do Carmo Silveira Lima - Deferiu. -- InvP .nt.ál! io ne,;rativ:i. Re- 1823, de Teresa de Jesus AI ves Tor– res - proposta de nomeação) - Ao D. S. P., para baixar o ato de exo– neração, a pedido. e a. nomeação pro.– posta. --Do D.~partamento do Serviço Fúbl!co (capeando o!iclo n. 910,102853, do D. F., e petição n. 1031, de Inês Silva c:J._ .,.\vlz, com anexos - p~ de r::ensao) - Digs. o D. F. --D::i De;:,artamento do Serviço Fúb!lco (capeando ·oficio n. 1131102835, de mesmo, petição n. 1293, de Odmar Rnlol Pinheiro e outr:::s documento5 anexos - efetividade em cargo pú– blico) - Ao sr. Diretor Oeral d:> D. F., para dizer. --Do Departamento de Educação " Cul;.ura (capeando petição n. 1633, é.e Maria do Céu Cunha, com anexos) -- Sendo ca.so solucionado pelo Go• verno do Estado, arquive-se. --Do Depart:imento de Finança■ (capeando petlçãn n. 1601, ele Flla– ê.clfo de Sousa Barriga, com anexo, - Conto.r,em de tempo de serviço) - Volte ao D. F' .. para que o in- t<>rcssadn mande reconhecer por ta– belião públke> a assinatura que con• tem o docur:nento. --Dn De>partam~nto de Finanças (capean,:;o offolo n. 1066101747, CIQ D. E. f:J. e petição n. 5785, de Ra– miro Ccncolção dos Reis, com ene– xo:; - peclldo é.e pagamento ele alu– gu~is d~ casa - Maraca.nã) - l." - Gcja ateadlc!o na !orma proposta. pel:'l sr. Dlrat'.Jr Geral do D . Fazenda; e, Isto posto, 2. 0 - Seja encaminha– do ao D. S. P .. para o preparo do e:-q1""íllentt, e:n r~laç:lo ao segunda lt~1:1 ç\0 er. DirAtor Gorai do D. li'. -D:, De;;,arto.mento de Flnançaa (~:i,,0 :ir.do pet.lç !io n. 1473. de Her– n,!nlo Madeira Plnh&lro - situação de funcionário\ - Sôbre o presen– t<' assunt::i dl?,a 0 sr. dr. Consultor J11rídlco do D. S. I'. --Do D~parta.m~nto de l"liu.n;al (Crpeando petlçíio n. 1793, de Ma- 110~1 Silv:'i Snntcs, com anexos - llcença-saúde) - Ao P. !"., p11ra c~ue o senhor Diretor Geral conced& ·.>mte (20) dias de l!cenç~ ao tunclo– r.•t.r:o r:l'lnoel t:a Sllva · Santoe, con– fo:me o <e3ultar.\o da lnspeqão i:n6• cli~a. a qufl! r~ gubmateu. --Do T•lbunal de Justiça do !'.a• ta,b (cr.r,e,mdo petlQl!o n. 1794. de Joãa Nune3 Pe,~ira - pedido de exo. ;:ce:~.ção) - Ao sr. Chefe do Expe. dlente drt fl. G. ---D1 Tnterventi,rlr1 da Parâ llllé• trle.-i l,,neico• viirlar. contM 116w1 fornecimento de energia elétrica) - Ao D. P. --o~ D<"partamento de Agrlcultu• r1t ( cap~.,ndo petlçã,o n. 1792, de Jr1c~b (:.::ihen - !1Mnça-saúde) - Ao D. F. . s .. para n. lnapeç o uul– d1cn neces~(i:l'ia. - - Do Dapartame11.tn Esto.dunl de Segura.nçR Pública (capeando petl– çf<.n n. 1012. de Aluisio Alves Mon– teiro. com i,.ne,:os - contagem de tempo do serviço) - Ao D. s. •·• para ((lzcr. --Do Departamento do Serviço Públlco (cape11ndo oficio n. llll3f0:l&33, do D. E. s. P., os oflclos ns , 829102649 e 78411448, Cio D. M., e pe~ tlçú.o n. 110~. de Admar de 80\,\Sa FiguP-ired.o. con1. anexos - paga.mei,.– tu de gratlfl,:,:>çáo) - Diga o D. F. --Do Departamento Cio Serviço P,ib,ico (cnpea.ndo offcio n. 34810249a, do D. o. T. V., eom anexo• - iii• tuação de funcioná.rio) - I~!orme o D. 8. P., se o funeionãr!o João eoe• lho de Lima está ou não lotado ~o D. o. T. V. Enquanto ê~se Depar• tamente, através seu diretor, decli,.– ra estar ai lotado, há, neste mesmo ,oxr,eelientc. Informação que catá lo• tnelo no Depi,.rlamentõ de Finanças. --Do Depart!lmm1to das Munlc\.. pal!dndes (capeando petlçllo n. 16HI, <1.e Frnncl.•eo Alves de Magalhllet, com ,me,:os - pe:tido d<' Alvará dl 0u!taçf1o) - Volte ao D. ?,'[., par• juntar a Informação d11, P. M. C, --Da Prefeltur:i Mun!elpal IS9 Anhanga (capeanrlo petição n. 1780, dP Fmne!soo ColombJ.T'IO de Sousa., e outros - sol1cit1mdo abertura. <la - -•-... .-t•• "'-ft•+.. nl,tLl) _ A.•

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