A Provincia do Pará de 16 de Julho de 1947

SEIS PAGINAS f ------------ ANO L XXI IMAT l .. _)ô.DOR; i\NTONIO LE MOS - lirgao dos "DJArtoa Aasoctados" - FUNJJADv l'JM 187b BEL~M-PA RA-QU./\RTA-FEIRA,16 DE JULHO DE 1947 T PREÇO : Cr$ 0,50 ,, ª.,...____, NUM. 14.891 u A QUER AS PROVilS DO SUCESSIVAS N Ã Q COMPLOT ANUNCIADO TRAICõES DO N REDUNDARA' E!f FRACASSO O A conspiração r evelada pelo ga] . Alcio SR • VARG A S PL A 1 Ü Souto seria méra manobra contra o MARSHALL DE RECUPERAÇÃO prestígio do ex-ditador O sr. Vitorino Freire defende o gal. Dutra das acusações do ex-ditador RIO, 15 1Merid!onall - "Ultim11,tu)l'l do PT!I tU'l •ovêrno Dutra" - foi a manchette d<'l matutino i,erteneente ao irm,o do ex-presi. dente Varga11, a.o noticiar o desenrolar da, se~são de ontem. da Câ~ mara dos Deputados, qua,ndo o deputado Barrêto Pinto apresentou um !'equerimer:.to p~dindo que o ministro da Justiça, exiba, à Na~ão, as provas da eonspirai;ão anun– ciada pelo ~eneral Alcio Souto. chefe da r:asa militar da, prPsldên– cla da Republica. " A revolu~ão anunciada - diz, ainda. em stilJ– tftulo, o referido matutino - rP– vela. apenas, o mêdo do!'> velhos políticos, de que o sr. Getúlio Var– gas el'lntinúi o ídolo dos traball:\a – dores ". ACHA O SR,. FALCA0 QUE A CAMARA ESTA PARA SER FECHADA RIO, 15 (Meridional) - Ontl!D'I, quando oeorreu, na sessã.o da. CCl– mara. o incidente entre os srs: Fl6- res da cunha e Baêta Neves. em melo à confusão, o sr. Negreiros Falcão aproximou-se da mêsa e <li...C<Se ao sr. Jônas Correi&: - "Eu não lhe disse que isto ia ser fe– chado ? Não falta muito. Jé. co– meçou ... " Há dia~, o sr. Falc!o pronunciou um disewso, defen– dendo o &to do sr. Getúlio Varras. quando fechou o Congresso, em 1937. PROCURO FORTIFICAR O PSD" RIO, 15 (Meridional) - Il!lter– pelado pela reportagem (lUartdo deixava, ontem, o Senado, s6bre s marcha dos entendimentos com a UDN, respondeu o :;r. Nereu Ra– znos : - "Acusam-me de estar tt,rpedeándo o acôrdo, quando es.. teu procurando preservar meu p-.rtldo, -como é de meu dever as– alm fazer. Não podemos transiJlr na questão da. cassação dos man– d,atos de que eram portadores os c,arl&Jnentares comunistas !: só l)Or JAO acham que estou torpe– deando o ac&rdo, com o objetivo ~ ser candidato do 1;'8D à r>resi– dbcla da. RepúbJlea, no futuro ~odo. Que pressa dos nossos ad– versá.nos ! Procuro fortific&r meu »3rt1do e sóbre Isso, não hâ dúvi– a,a. Agora, 11ue isto seja em meu i,roveito, não concordo. Os fatos esclarecerão tudo mais tarde. Pro– curo fortificar o PSD para os em– batef; que teremos de travar. da mesma fónna. que a ut>N". PLENA INDEPENDINCIA PARA O EXECUTIVO RIO, 15 (Merld10nal, - O IJ' João Mangabeira. advogado da - - '1...t...:. ~ .a ~--- RIO, 15 (Meridional) - Hoje, DISSENC'J}lO ENTRE OS no Senado, o sr. Vitorino Freire OLAVO-PESSEDISTAS ocupou a tribuna especialmente 'FORTALEZA. 15 <M.-i:idionan para responder a.o último discurso - Está se alastrando ràridamen- do senador Getúlio Vargas. O re– te. por numel"O!illlS munlcfpios do presentante maranhense, acusan– Estado. a. luta travada entre as de o ex-ditador de abandonar a (;orrente11 pessedistas ca.p!taneadas estatística e assuntos econômicos, ~elo M. Menêzes Plmer1tel e os para entrar no terreno dos agra– correU,donárlos do sr. Otavo Oli- vos pessoais, também usou dêsse vetra. Deve-se a eferves~Anc!a. à recurso, frisando que assim fazia :,proximaeão das eleieões munlel- devido a êsse precedente. Entrou, riais. As últimas noticias ehei;tadas o sr. Vitorino Freire a at11,car se– óri interior adiantam que. apesar veramente o sr. Vargas, a quem da união olavo-plmentillsta. os acusou de sucessivas traições, des– diretórlo,i do interior n1., se con- de riuando era ministro do sr. formaram em receber ordens do Washington Luiz, até oi; dias i:nmelro, QUE! sempre_. foi o mais l atuais. Acu11ou o sr. Vargas. como odi.Rfio adversário dos pessedlstas responsável por todos os males cearen1es. que hoje assolam o pafs. Agora, INFORMAC!'õES declara o orador, o sr. Vargas, li~ OBRE O ·wL DO RIO derando 011 comunistas e quere- RIO, 15 (Mer idional) - O de~ mistas, prepara-se para nova trai~ putado José Bonifácio apresentou ção. A certa altura, diz o sr. Frei~ à Olmara , um requerimento pe- re: - "No auge da campanha dfndo que o govémo informe por queremista, circularam, i~istente– que motivo, até à presente data, mente, rumores de que a fonte não foi m_udado p~ra o novo pré- princ_ ipal d11, propaganda era o dlo o Instltqto Médico Legal do Minigtério do Trabalho. P?oe)lra– Rio de Janeiro. Justificando seu do pelo general Dutra, o mlmstro pedido, diz que aq1.1êle Instituto, Marcondes Filho ouviu-lhe a de– âe reconhecld!!, importânéia, está claração de que jamais pedira pa– instalado em verdadeiro pardieiro, ra ser ca,nd!d11,to, mas que,. lan~ defronte do Mercado Municipal, çado seu nome, não recuaria na em condições an.tt -higiênicas e, luta política, apresentando-se às até certo ponto, pernicio11as. Alir- urnas mesmo que fôsse apena11 na mou que teve oportunidade de ob- companhia de geu ajudante, de servar cadiveres expostos às mos- ordens. Interpelado sôbre a ori– cas, a )'oucos metroi; dos·açougues gem do financiamento da . cam)'a-– inst&lades n Mercado. Diz, ainda. nha queremista, o 1Sr. Marcondes que para· llel"V1r a J')OPUiação ca- Filho prestou uma informação rloca a cidade pessúi ape_na8 um oue os fatos vieram confirmar : r.ccrotérlo "imundo, velho e com- não saia do seu Ministério o di– pletamente fftr aado ". Acentúa r:he!ro que era queimado na fo. q:ue as salas de autópsia não com- guelra da propaganda do sr. Oe– pottam inala que três cadãveres. túlio Vargas. E aere11centou que o ln.formou que exlgte uma. geladei- sr. nutra agia muito bem, ao fazer ra no neerot~to, onde 1e encontra frente às manobras do chefe do um ud6.ver, hll um lno e dois govêrno. :g mais : êle e seus ami– meses, exalando terrivel mau goa sufragariam o ~u nome. As cheiro- palavras do ministro Marcondes PROMULG.u>A Filho não constituiram segrêdo. A CO STITUlÇAO Nê3S! dia, o ministro do Trabalho MINEIRA caiu no desagrado do ditador. !'.s- BJU.,O HORIZON'IE, 15 (Meri- te episódio, que ainda não foi dlOneJ) - Per nte autoridades e contado, b~sta para. exalçar o _no~ grande. •wtência, foi promulga- me do emmente senador paulista, da. a constltulção estadual. "a quem o sr. Getúlio Vargas não DI CURSO P!1-!.~f.t vé!-~~ll;~;lº::s ~?_Ih~;;;_~ NEGA-SE A GRÃ- B RETANHA ESTíMULO AS NA COES A LIQUIDAR SEUS DÉBITOS PRESENTES E AUSENTES Rlô, 15 (M.) - Foram dlvulgad s, hoje, aqui, .p,s notas trocaclà.'1 entre o ltamaratí e e, govêrno britânico, no tocante à. existência d os saldos, em -libras, do Brasil, na Inglaterra. Diz a nota 1>rasileira, ao min.lstro do Exterior tn– gles: - "Esta p roposta tornou evidente que o convenio para pagamentos não podia operar nas condições previi;tas: os salt os, em parte considera.veis. estavam, na realidade, lndispo– niveis, com a agravante de que, para a tração di11ponivel, para comp ras, o ;1ovêr110 britânico nos oferecia condições discrlmina,,tórias, pois a p1mientagem mais elevada fôn proposta a ou– tro credor não aliado da. Grã -Bretanha, como o B~a.sil, mas neutro n guen a contra as po– tencia do Eixo. De t udo quanto d elice, expen– dido, ouso concluir: que o simples convenio de pagamen tos n ão obrtp, o Banco do Brasil, a comp rar, sem limites, cambiais de exporta– ção sôbre Londres; que, se tal obrigação exis– tis!le, a suspensão das compras em 28 de fe– vereiro, seria leritlma, pois teria ocorrido de– pois de patenteado que u finalidades do eon– venio, no que d epende do gorimo bra Ueiro, estavam em grande parte, irremediavelmente comprometidas, aind& que até cer to pon to, por circunstânela. de forc;a maior". 1 A NOTA INGLE A Em troe::,.. respondeu, em nota, G.rl- Bre– tanba: - "O meu govêrno tomou, na devida nota , os argumentos apresentados por v. e ia. e <"Oncorda. plenamente no que diz de nota– vel contribuição prestada pelo govêrno brasi– leiro, nos termos do acôrdo de paramento, para o d ese:r:ivolvitnento das tradições comer– ciais que têm ligado os nossos dois paises. E'. portanto motivo de satisfação, para o meu 10- vêrno, o f to de que, desde a nota de v. eJitoia. ten ham-se t ravado discussões em Londres, en– tre s. excla, o embaixador brasileiro e o sr. Vieira Macha do, de um lado e .as autoridades britânicas competentes, de outro, no decorrer das quais chegou-se à conclusão <le que o mal entendido surgido com a m edida toma da pelo Banco do Brasil, suspendendo a aquisição de libra s esterlinas, resultou ãe uma Interpreta– ção satisfatoriamente resolvida por ocasião das discussões". As notas trocadas mantêm reserva, entretanto, quant.o à posição em que ficou o nosso saldo em libra11, na lngla.terra, quanto à sua Uguidação, nada adiantando no que tange à natureza do entendimento havi~ do a. respeito. Como se sabe, a Grij.-Bretanha n erava-se a liquidar esse d ébito, pelo menos no momento, Capacitado oBanco un reconstruiraeconom · a ialpara . ■ zes SUBSCRITAS CONSPIRAÇÃOCONTRA T --- l jf Otimista o sr. Bidault com os resultado obtidos - Exemplo de cooperação coletiva e individual PARIS, 15 (R) - A eonterência para reconstrução eco~ ca l!a. Europa, celebrou, e.~ta tarde, a terceim i;essão plenári&. 15.15 11mas, no ~nistério do Exterior da Fr;inça. O sr. Bevin, que pre– s1dlu a reunião. eha.mou a. atenção para rmi~são verificada 110 rela– tório aprovado n sessão anterior e do qual não fi"'ura•ra a ex olq da E~panha. Bevin recordou que • " . ~11 ~lavras "com a" exceção pro- tencionar pronuneiar um d!I• v!sória da Espanha , contidas no curso, mas áeha que terá. de diler plan? Marshall e constantes dos a Bidault. o quanto a delega,ç!õ convites . para a conferência, .!o- italiana n.prealava as deliblléu ram emitidas no relatório. ad('ta- referências ao seu pais. "Dll"ei ~ do pela eon!erêneia, no domingo povo italiano que a chame. de e frisou que 11, situação anterior esperança e confiança brilha de não 'fõra alterada. novo" declarou Storza. Depob de BBVill ter feito al- • rumas observações sôbre a com- AGRADECil\q!NTOS posição de vária.s sub-comissões. Depois de agraaecer ao \lfr- segundo foram propostas pela co- no francês a sua hospltaUdade, missãQ, o sr. Paul Henry Spaak, Bevin encerrou a conferénela, dt– da Bélsica, falando em nome de umdo: - "Penso que podemoa "Bélelm~". agradeceu ao govêrno partir convencidos . de que 011 norte-americano a iniciativa da paises de todo o mundo estão de– propcgta M'.arshaU . e aoi: govér- sejarie10 concordar. Nesse e&plrlto. nos franeês e britânico, por não estou seguro de que \ conrtu4o terem perdido tempo para a eon- de cooperação iniciará 8eUs trt - vocação da conferência. balhos". ACEITOU A BELELUX Spaak a.ceitou os planos para a organização da comissão de di– reção e declarou que a Bélgica, Holanda e Luxembu:-go trabalha– riam em comum. "Ouvi falar mui– tç, em ::oberania nacional", dil!se êle. "A Elelgiea -:- e sei que f11,lo, também, em nome da Holanda e do Lu:itemburgo - usarão essa soberania nacional para traba· lharem Juntas'.'. Disse existirem duas ta.retas e:s– senc1ais: uma a curto e outra a longo prazo. Recomendou que fosse taxativa.mente declarado que, uma vez terminados os tra– balhos da primeira, deveria.m ser cont!rmados os esfôrços para re– solver os problemas a longo prz.zo . A conferência deverá aprovar, claramente, a opinião pública norte-americana, que elaborou o ....., ..................., .....,,......... - --..i---~ .... Imediatamente, ai,6s l confe– rência, um. delegado grego e,i:ter– nou sua &atisfação pelos resulta– dos e pela rapide1 dos .trabelboa. Ainda nei;se sentido falou um de. legado a11&triaco. LUG.A.R DE TERCEIRA PO'n:NCIA PARA A ITALIA MOSCOU, 15 IR) - ~hO de Paris, para a aaêneia. Tu., declara que a "compoatoão dU comissões da conferência de Pa– ris fol sugerida. pela déleg~lo inglesa. Como detalhe slgntflce.ti– vo, na conferência com a . 1m• prensa, celebrada no Ministério do Exterior francês. a composi• ção des;as comt11sões foi anun. eia.da. , não :pelo port11,-voz do Dt• partamento da Imprensa, que or– ganiza a conferência. mas Por um dos correspondentes brltAnlcos". O despacho acre11centa que oa c.irr.nll'\R. inrn AH.-.:tt.;nnc: tio "~n1+.,..._____.

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