A Provincia do Pará 15 de julho de 1947

itcrescentMd7;"qu-;:wqÜ~à pr"o-~ palada reforma, conatttucion11.l, a UDN considera. a mesma inopor– tuna. Perguntado se o sr. Cirilo .Junior revelou todas as suas in– tenções, ao tratar, consiJo, do~ entendimentos em curso, afirmou o sr. Kelly: - "Faço jusctça às bôa.s intenções do sr. Cirilo Ju– nior". EM PRIMEIRO LUGAR O PROBLEMA COMUNISTA RIO, 14 (M} ~ Interpelado pela reportagem, sõbre os enten– dimentos entre a 'C"DN e o PSD, para maior apoio do "partido do brigadeiro" ao govêrno Dutra, declarou o sr. Nereu Ramos: - "Reuni a comissão executiva do meu partido, para dar-lhe conhe– cimento da conferência que tive oom ~ senador José Américo, e, posteriormente, com o sr. Dutra, de modo que todos os correl!gioná. rios fossem informados a respei– to. Na mesma ocasião, o deputado Cirilo Junir resumiu as conre– rências que tivera com o deputado Prado KemY, e, conjuntamente com este e o presidente da Repú– blica. A orientação do PSD é co– locar, em primeiro lugar, para quaisquer entendimentos. o pro– blema comul'Jsta". DESMENTE O SR. CIRILO JUNIOR RIO, 14 (M) - Informa um vespertino que, por enquanto, nada foi decidido, ainda, sõbre a colaboração da. UDN com o go– vêrno do sr. Dutra. Ouvido a res– peito, o SJ:. Cirilo Junior desmen– tiu as propaladas noticias sôbre as resoluções do PSD, em Mrno do assunto. "NADA DE NOVO" DIZ O SR. JOS)t • AMltRICO RIO, 14 (M) - Ouvido r,ela, reportagem, o sr. José Américo afirmou que não houve nenhum.a novidade, nas últimas horas, além das informações que prestou na semana passada. E adiantou: - "Estou aguardando o.próximo en– contro com o sr. Nereu Ramos. Só depois dos entendimentos e caso surja umâ formula, é que haverá a conferência, talvez con. junta, entre os presidentes e !!– deres do PSD e UDN, sob a pre– sidência do próprio sr. Duka". D!Sse que a UDN continúa su11- tentando seus pontos de vista contra a cassação de mandatos e reforma da constituição. confir– mou que, quando da conferência com o sr. Nereu Ramos, este ma– nifestou que só seria possível o entendimento se a UDN concor· dasse com a cassação dos man– datos dos parlamentares comu– nistas. Entretanto, ofereceu-se para consultar a direção do seu partido, a respeito do assunto. AGUARDADA A INFORMAÇÃO OFICIAL RIO, 14 (M) - Abordado pela reportagem, a propósito dos en- RIO. 1' rM) - O ar. Dut-ra con– cedeu 1.1m_a entrevia!:& ao •• Jornal do Comércio" . de Recife, na qual regpon<1e a rir1a4 perguntas sô– brc oa problemaa dó nordeste, di– vid,o e r e.,trutur&çáo dos mmis– térloa, relação do aovémo fede– ra oomo dos !'.atados, abordando, finalmnnt.e, o desenvolvimento da decla o do .1utfüllir1o, cassando o re l.lto do POB e u eonsequén– cJaa d mesma. A entrevlata sert diVUli&da, a.manhã, em Recife e nesta cap1tl.l. DEPINE~BE O SR. LAMEIRA BI'ITENCOURT RIO, 14 (M) - Um v.iaperttno revela que o PSD tem duu opi– niões, na Comissão de Justiça da Câmara, sôbre a questão da cons– titucionalidade da eleição indire– ta dos vice-governadores. Adian– ta que o sr. Lameira Bittencourt, deputado pessedista pelo Pará, vai conte!ltar o parecer do seu cor– rellztonário Gustavo Capanema, provando que é constitucional a eleição indir~ta. do primeiro vice– governador. Como se sabe, o sr. Capanema sustentou a inconsti– tucionalidade de tal eleição. Jus– tificando o seu ponto de vista, o representante paraense afirmou:· - "A carta de 18 de &etembro· estabeleceu, como regra, que o sufrágio universal, de hoje em diante. deverá ser o único segui– do no pafa. auperada està pri– meira. fa.se da reorganização po– lítica e do reaparelhamento cons– t1tucions.l, somente o povo, dire– tamente, tem poderes para indi· car seus r~presentantes e dirigen– tes. Mas n!o existe nada, naquela constituição, que proiba a prefe. rência do voto indireto para a eleição doa primeiros Vioe-aover– nadores". • MELHORA A SITtJAÇAO DO SR. NETO QA.MPELO RIO, 14 (M) - A collgaç de– mocrática de PernàmbUco obteve, hoje, no TSE, uma vitória. de grande signif1ce.aão. coni a de– cisão daquela alta, córte, de to– mar conhecimento do seu recur– so, relativo à votação da sexta secção de ·Paulista. A mesa re– ceptora da referida secção foi in– tegrada par um funcionário de– missível "ad n).ltum", o que deu lugar ao recurso. A decisão do TSE revestiu-1>.i de grande inte– resse parque veio melhorar, ainda mais, a situaç!o do sr. Neto Cam– pelo, no que toca à disputa do go– vêrno de Pernambuco. Assim, é possível que, dentro de pouras horas, o número de votos do can– didato da ool!gação ultrapasse, sensivelmente, a votação do sr. Barbosa Lima Sobrinho, candi– dato pes.sedista. SÉRIA SITUAÇAO ADVINDA DO JOGO EM SAO PAULO SÃ.O PAULO, 14 (M) - Fato dos mais sensacional.& está preo– (Continua na. sa. pagina) Precisa de um Emprego ?' Afim de auxiliar as pessôas desempregadas e que não podem pagar um anuncio, A PROVINCIA DO PARA' tomou a iniciativa desde o dia 27 de abril, de publicar gratultamen~ as suas ofertas, na l secção "Anunoios populares". Assim agindo, esta– mos certos de encaminhar para atividades uteis numerosas pessôas, homens e mulheres, que ainda não tiveram um.a oportunidade. são pecu lares, o 61'. Barreto Pin· to fez comentários em torno da denuncia, feita pelo chefe da casa mil1tar da Presidência da Repú– bllca. no dia 11 do corrente. A certa altura, afirmou não ter fun– damento a declaração do sr. Sou– to, acrescentando textualmente: - "Ô que os queremistas e 1Sau– dosl..:tas desejam é, justamente, a ordf,'m e a tranquilidade do pafs, bem como a garantia daqueles que elegeram o 8r. Dutra". Elsfü1~ palayrai; provocaram a repulsa du ar. Flôres da Cunha, que declarou que os queremistas desejam é a desgraça, é a desmó– raUzaç!o do Brasil. CONIVENTE O sr. Rui Almeida entra a fa– zer parte dOB debates e e.cuea o sr. Flôres da Cunha de ser co– nivente com a refel'ida desgraça. Respondeu o deputado gaúcho dizendo que o orador nada mais fazia do que cumprir ordens do sr. Getúlio Vargas, com a fi· nalidade preclpua de entravar o bom andamento dos trabalhos le– gislativos. GRAVE INCIDENTE Uma intervenção do sr. Ba~ta Neves, presidente do PTB, pro. vocou grave incidente. E' que o 1•epresentante gaí1cho resolveu pronunciar as mal8 dU• ras palavras, contra a dignidade e a capacidade do sr. Baeta Ne– ves, havendo este sacado de um revolver. O sr. Flôres da Cunha convi– dou-o a atirar contra o seu 1>1;lto, não tendo o incidente consequên– cias trágicas graças à intervenção de outros representantes. INVADEM O RECINTO OS FILHOS DO AMEAÇADO No momento em que o sr. Bae– ta Neves empunhava o revolver, os filhos do sr. Flôres da Cunha invadiram o recinto. A custo foram serenados os ânimos, prosseguindo a sessão. Vale ressaltar a atitude infan– til do sr. Barreto Pinto, na tri– buna, quando o choque entre os srs. Flôres da Cunha e Baeta Neves assumia maior gravidade. O representante do ex-ditador permaneceu so1Tindo, muito à vontade, como se estivesee ocor– rendo aquilo mesmo que desejava. E até murmurava sat1sfaç!o, di– zendo que estava bom. DEFESA DO SR. GETúLIO Mais tarde, o sr. R,ui Almeida leu o discurso de defesa. do sr. Getúlio Vargas e afirmou, entre outras cousas, que a prop&lada al1ança Getúlio-Prestes, de que se ocupara o sr. Flôres da Cunha, em entrevistas concedidas aos jórnals, não passava de temores infundados dos seus adversários. Na sua entrevista, o sr. Flôres da Cunha afirmara que o sr. Var– gas pedira licença ao Senado, não para descançar, como alegara, mas para planejar a subversão da ordem legal, em aliança com os comunistas. "ANSIA DO GOZO DO PODER" Na tribuna, o sr. Flôres sus– tentou o que dissera, afimando não tinha que tirar uma só vir– gula, de suas entrevistas.E aa!e– gurou que o ex-ditador, desde que foi apeado do poder, outra cousa não faz senão :oensar e mrecupe– rá.-lo. Revela, então, possuir do– cumentos, cabalmente, que o sr. Vargas pretente voltar ao poder por meio de consptraçõe.s. Tais documentos mostram irretorqui– velmente, que o ex-ditador queria valer-se dos sargentos, um.a vez que estria cansado de tratar com os oficiais. E declarou, mais adi– ante, que o sr. Vargas "sofre de ans!a do "gozo do poder". Antes de concluir sua oração, exibiu os ..,._,.., ,w .t- G.M" 111,Vu,ou,,1, u ~ - • V ao• l!Dl'O t;; pediu a inserção do.s mesmos nos anais da Câmara. HOMENAGEM A FRANÇA Prosseguindo os trabalhos, foi apresentado, pela Comissão de Diplomacia e Tratados, um reque– rimento pedindo um voto de ho– menagem à França e formulado pelo deputado comunista Jorge Amado. Em nome da Com!Ssão, usou da palavra o st. João Hen– riques, que fez coru;1deraç6es em torno do significado da tom.ada da Ba1Stilha. Depois, ocupau a tribuna o sr. Jo!o Mendes, udenista bahiano, que prosseguiu seu dlJ;curso em torno da questão da cassação dos mandato.s dos comunistas. Mante– ve seu ponto de vista, favoravel à reforma da Constituição, no sentido que fosse ela da alçada do judiciário. De acôrdo com a. atual Carta Magna, afirmou que a, cu– sação dos mandatos é da compe– tência exclusiva da Câmara. CONGRATULAÇÕES A propósito da promulgação da constituição de Mato OrOs&o e Alagoas, discursaram os srs. Ponce Leon, padre Medeiros Neto, am– bos pedindo um voto de congra– tulações com os respectivos Este.– dos. Foram aprovados. Esgote.da a matéria da, ordem do dia, ocupou a tribuna o reP,µ• bl1cano Lino Machado, q4t1 apre– sentou um projeto extinguindo a Agência Nacional, órgão de dtvuI– gação de inform{l,ções o{ici§is. A &e5São foi encerrada às 19,30 hor&11. Em decadencia o PC belga RIO, 14 (M.) - Em .declaração A. reportagem, o conaelheiro da. embai– xada, eia Bolglca, na Ar&entlna, vla,jan– do a bordo do "Oabo Buena F.Spe– ranza", informou que vai acêSa a lu– ta Poltica. que se trava em seu pais, para a. volta do rei Leopoldo a.o tro– no. Acrescentou que o partido bel– ga mais forte é o católico, que ee bate pelo retorno do soberano, parn depois abdicar em favor do seu fi– lho, o princlpe Bc.;idoin. Quanto ao Partido Comunista da Bel&ica., dlS8e que ele nade. reprei;enta., pota estt. re– duzido a. dez por cento do que era. no a.pós-guerra. e ce.de. dia que se pu– H, vai per4endo mala terreno, em virtude de uma série de erroa que vem cometendo, inoompa.tlb1llzando– se com a opinião pública. Será instalado hoje o Congresso de Estudantes RIO, 14 (M) - Será instala– do, amanhã, às 20 horas, na sede da UNE, o X Oongresso Nacio– nal de Estudantes, presentes os representant~s de vários Estados, que debatérao os atuais problemas da classe estudantil. Desaparecidos sargentos britânfoos na Palestina JERUSALEM, 14 (R) - Con– tinuam desaparecidos doia sargen– tos britã.nicos, raptados no fim d.a semana passada, por um bando de terroristas judeus. Forças in– glesi,.as am. hestão erondando · a glesas estão dando rigorosas bus– cas em todas a.a residenciaa da ci~ dade de Nathanys. A :trgun Zvei Leumi, segundo ·se adianta, é res– ponsável pelo rapto. Espera-se que, a todo momento, seja decre– tada a lei marcial par.a toda a re- gião. ·-·- ·· -'-~·-""""-··-··· ~. r.n.u.uv, .1.v uv.a:., - r ·u~u.1uu à reportagem pollt!ca, os lideres da dissidencia paulista do PSD e do movimento pró-conciliação com o governo do Estado, dirigiram– se para Santos, onde se realizou importante reunião com a presen– ça do deputado Novel! Junior e do secretario da Educação e Ei:i,ú– de do atual governo; do sr. Síl– vio Campos vice-presidente da co– missão estadual do PSD e dos re– presentantes do chamado grupo dos ex-prefeitos. Sabemos que as ãuas alas - Sílvio Campos e Noveli Junior - chegaram a um acordo quanto à necesidade de co– laborar com o governo do sr. Ade– m.ar de Barros. E o trabalho res– tante deverá ser o de preparar os diretorias municipais do PSD, para a renovação estadual do par– tido, que deverá ser convocada brevemente afim de concretizar os entendimentos. P~soa que part1clpôu da reunião informou, ainda, ao reporter, que alí es– tiveram presentes 08 lideres de ou– tras correntes pollticas de São Paulo e que o deputado Noveli Junior deverá. chegar ao Rio hoje ou am&nhll.. SERA' REMODELADO O SECRETARIADO PAULISTA S. PAULO, 14 (M.) - O assun– to principal das rodas políticas continua sendo a remodelação do aecretariado, que será organizado à base dos entendimentos que se proces5arem no sentido de agrupar as diversas correntes que se incli– narem para a franca colaboração com o governo. Dos atuais secre– taries, apenas o da Viação, sr. Ca_io Batista, seria conservado e substi– tuidos os demais, inclusivé o pre– f e!to desta capital. Interpelado pe– la reportagem, o governador do Estado desconversou. Segundo fon– tes bem informadas, a fusão do Partido Republicano com· o Social Progressista está em vias de con– cretisação. Tambem parece que se aglutinariam em torno do sr. Ade– mar de Barros a Ação Popular Renovadora, o PDC e o chamado grupo de prefeitos de uma das a– las do PSD, que já se manifes– tou favoravel à aproximação com o governo. Segund~ se informa, seria organizado o secretariado com os seguintes nomes: Fazenda, Paulo Nogueira Filho; Saúde, Rei– naldo Va.sconcelos; Agricultura, Joaquim Tibiriçá; Trabalho, Ar– mando Pereira; Segurança, José Rezende; Justiça, João Martins e prefeito d a.capital, Euclides Viei– ra. O titular da Educação continua desconhecido. DEPUTADO PAULISTA MANIFESTA-SE SOBRE O ACORDO S. PAULO, 14 (M.) - Após per– correr o interior do Estado, em missão política, regressou, hoje pe– la manhã, a bordo do avião da carreira, ..:om destino ao Rio de Janeiro, o deputado Joaquim Sam– paio Vldal, da bancada pessedista de São Paulo na Camara Federal. Momentos antes do seu embarque falando à reportagem e alegan– do ainda não conhecer os deta– lhe~ e bases do propalado acordo que, como se sabe, está sendo rea- 11zado entre as altas direções do PSD e da UDN, deu, entretanto, ao "Diário da Noite", a sua opi– n!áo a respeito desse acontecimen– to. Disse, então, o sr. Sampaio Vi– dal: - "A noticia de que os srs. José Americo e Nereu Ramos, res– pectivamente, preslde11tes do PSD e UDN, estão, presentemente, en– tabolando demarches, sob os aus– picio.s do sr. Dutra, no sentido de se conseguir o consagramento po~ litico visando, exclusivamente, a prosperidade da nação e a defe– sa do regime democratico, teve em mim, modesto representante do (Continua na 8a. página) para a mscussao aa proposlção presentantes de cada estado mem– que pro:!'roga, até 30 de dezembro bro da conferencia e de todos os de 1947, o regime de moratoria pa- Estados europeus que desejarem ra os pecuaristas. Posta em discus- participar da tarefa; quarto - in– são, foi a medida aprovada pelo formações relativas aos bens dis– plenário. ponfveis e às necessidades da Ale- Durante a hora do expediente manha serão requisitadas ao co– foi lida a mensagem do Executivo mandante chefe e membros ,do solicitando a aprovação do Sena- conselho de controle. do para a nomeação do sr. Carlos Taylor, para embaixador extraor- / ASSISTENOIA AMISTOSA dinário no Equadro. DOS ESTADOS UNIDOS No Rio o cel. Pedro Geraldo RIO, 14 (M.) - Regressou a esto. capital .o coronel Pedro Geraldo, ad– Junto do gabinete do ministro da Ouerra e que realizou uma viagem dt< inspeção à IX Região MUitar, se– diada em Mato Grosso, onde obser– vou a situação das nossa fronteiras com o Paraguai. A prefeitura de Curitiba vai adquirir a Cia. de Luz por 1 cruzeiro CURITIBA. 14 (M.) - De acôrdo com o que tlcou estipulado na reuniâ~ havida no pe.lacio do iiavêrno e da que.l partlclpa.ra.m o governador, pre– feito, procurador do Esta.do e dire– tores de. companhia., o govêrno do Estado be.lxou decreto autorizando a Pretelture. daqui a adquirir todo o e.Mrvo <la secção de transportes ur– be.nos, !orça e luz do Param~. pela. quantia de apenas um cruzeiro. . ,., Quinto - o comité de coopera– ção, como foi sugerido pelo secre– tário de Estado norte-americano, procurará. a assitencia amistosa dos Estados Unidos, para a ela– boração do relatório; sexto - o comité executivo, composto de membros não especificados, assis– tirá o comité de cooperação em suas tarefas diárias; setimo - afim de facilitar a tarefa do co– mité de cooperação, quatro comi– tés técnicos serão criados: agri- cultura e generos al1mentfcios, combustível e energia eletrlca, fer– ro e aço e transporte. Os proble– ma.e relativos aos saldos de pa– gamentos serão estudados pelo oo– mité de cooperação. "O comité de cooperação e os comitétl técnicos poderão instituir sub-comités destina.dos a estudar as questões; oitavo - esta orga– nização, na execução de sua ta– refa, manterá estreitas relações com a ONU e com as agencias especializadas e com as organi– zações econômicas inter governa– mentais, afim de evitar qualquer deficiência e fazer o melhor uso possível dos estudos levados a cabo pelas organizações em ques- --, _ ,.,..,.,. ....._"-' C .1.V.L t;;t:1,.tt,l;rl guarnição daquela cidade. Õs com– bates toram, h oje, me.Is violentos <>m volta da. Ponte Eoroze.nl e ,\gh!os Nl– colaos. Novtl re_:l1'61:ientailtes da Aus– tralla EE. Unido~ e tlnlão Sovié– tica, da ComiSl!ão Balcánlcii das Na– ções . tJnldas. purtiram para Salonl– ca, por via aérea, afim de investlga– :em oa. cornb'1tw fronteiriços. n,, runclcmarlo do govêrno heleno dtl• clarou acreditar que a lute. em Ko– rltt:a eet!ve,;ee ligada ao plano comu– nl2te. para formaçâo do govêrno gre– go livre. Essa crença determinou nove. ondà dé prtsôes, que os circulas es– q1.urdlstas avaliam em mais de ;).ººº possóu.s. o govêrno traçou" Ós planos para declarar na ilegalidade não só o P11rtldo Comunista da Gre– cla, mas todos o~ partidos políticos nl!Goclados ao suposto plano de for– mação d& "t:.m govêrno livre". O,; pie.nos do govêrno grei.o incluerrt no– vas pr!aões em mataa, 1le&e.l1c1ad& dos partidos esquerdistas - oomun!st"" socialistas e outros - e techam.ent~ ~o• jomal.B comunlatas e do EAM. As ultimas not!clas indicam que !orç9.s 1;uerr1!helr11~ retirere.m-se da área de ltorttza. I<ORITZA FORA .DE PERIGO ATENAS. 14 (R.) - A ace!lcla no– ticiosa gr<>ga, anunciou. esta tarde, que Korltza estava fora de perigo, acrescentando que a cidade néo che– gou a ser ocupada. pelos guerrilhei– ros. A luta, agora, cor,Unua perto de Koritza, em A1:hlos Nicole.011 e a pon. te de VoratJ,mdl. Oa olrculos llgado.s ao govêrno declararam que, atual– mente, duas batalhas se ferem, per– to de. frontell'a albanesa, entre for– çM regulares e guerrilheiros gregc~. A luta mais violenta é a que se tra– ve. na área de Borazanl e n"' aldelil. Aghlos Nlcole.os. Ambas essas locali– dades estão situadas cerca de 9 qui– lômetros de Koritza. AI e 1çoe ar avo a ç Dorothy THOMPSON (OOP:i'fight dos "Diários Aseoclados) NOVA YORQUE, Vla aérea - A tradicional política americana tem sido chamada de isolacio– nismo, mas isso é evidentemente uma excessiva simplificação dos fatos. Os E~tados Unldos nada ganharam em Teers.n nem em Yalta. Os lucros foram todos para os Sovietes. M'J,S, na minha opinião, os Sovietes tam– bem perderam muito mais do que lhe pcderii.o dar as incursões na Europa e no Oriente, com a exploração das oportunidadeG que esse., acorc:os lhes deram, porque perderam a certeza da pi:.z com os Estados Unidos, graças à volta à nosta tradicional Política. Temos aprendido a ter bôas relações recipro– cas com todos os países, seja qual for a sua forma de governo ou a sua ordem social. Com alguns deploraveis lapsos na América Latina, temos evi– tado qualquer intervenção nos negócios internos das outras nações.•Temos apoiado a independencia de todos os países americanos contra tentativas Fossem eles tão ;;ábios quanto foram amb!– não americanas de sti'jeição. Nunca fizemos alian- ciosos, teriam lutado por uma politlca que esti– ças permanentes nem participamos de "blocos" não- mulal!lse os Estados Unidos a retirar-se tão de– americanos. Nunca mantivemos grandes contin- pressa quanto pol,Sivel da Europa e do Hemisfério gentes militares em tempo de paz. Oriental. Evidentemente, o prt:ço para consegui-lo No mundo inteiro, temos defendido o nosso seria a adoção de uma política semelhante po!." direito de oferecer as nossas mercadorias à venda parte da União Soviética. Na realidade, era isso em igualdade de condições com qualquer outros. o que Roosevelt erradamente espe.rava. Frequentemente, temos liderado ou acompa- D.!ssa maneira, o q_ue a Rus.sia tem perdido nhado os esforços pa,ra abolir as guerras e nos com a "proteç!o'' que lhe dão os estados fantoches mostramos dispostos a tomar todas as medidas é a proteção infinitamente maior que lhe daria a para conseguir esse objetivo, desde que haja acordo politica tradicional americana. com todos. *** Nunca fizemos propaganda externa de "ame- Creio que o Secretário Marshall, reformando a ricanismo ", reconhecendó que a no~a democracia Doutrina de Truman, deu uma oportunid.aãe para. é o produto especial de fatores que não existem que os Sovietes reflitam melhor. A Europa e o em nenhum õutro lugar. Em conjunto, temos ape-, Oriente não querem mais do que os russos e q_s nas tratado da nossa vida, para satisfação nossa e americanos querem, isto é, ajuda, mas liberds.ãe de todos os outros. para tratar da sua salvação em relações igu.al- •0 mente bôas com as duas grandes potências. Essa politica externá é a desejada pela maior A Rússia não pode acreditar que golpes, coqio parte dos americanos e, porque parece haver tra- o da, Hungria, melhorem a~ p~rspectivas de páz ços dela nos discursos de Henry Wallace, tem ele nem que a propaganda a,ns1ga isentá-los de cum– conseguido mais êxito do q-qe muitos dos outros plicidade. Uma pal!:vra no "Pravda", mostrando simpatizantes, que os SOvietes nao vêem com bons olhos ~.s ••• tentativas dos comunistas para subirem a.o poder E' um grande euo, porém, pensar que o Presi- ~or outros meios que não sejàm as eleições livl!'es, dente Truman, o Secretário Marshall ou John transformaria todos em cordeiros. Foster Dulles não se empenham em achar um *** meio de tornar de novo essa politica possível. Não é preciso odiar os Sovietes ou o coml,l- Franklin Roosevelt tentou protegê-la :Q,a Carta do nismo para convencer-se de que os interesses do Atlântico, que se destinava a. permitir-nos res- estado soviético e do movimento mundial comun!B• tabelecê-la, depois da guerra. ta não são absolutamente idênticos. Parece q11-11 Essa é a politlca. que a União Soviética deseja Stalin viu isso, mas ninguem sabe quem é que ~~ ardentementei ver-nos seguir. Mas é isso precisa- realmente governando a Russia hoje em dia. seja mente o que a Rússia nos está impedindo, com a lá quem fôr, a verdade é que não está seguindo e;, extensão de um mundo em que a tradição não etalinismo, anunciado pela propaganda, mas ~m nos assegura nem defesa, nem igualdade de com-· trotskismo que, no final, não trará nenhum lxme:. petição comel'cial pac~iea. ""-~-·- !icio à, :União Soviética nem & ninguem,

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