A Provincia do Pará 13 de Julho de 1947

Página 8 1. PROVtNCIA DO PARA M o D PAJlA MENIN AS - SJo ·lJnd• fst.d i,fqumol tt,-orlnot, em flUe nmo, o costo c.om que ae mlstunm qu&drtcula.dos e lis ta.dos: com rollnhaJ e bla.1a1 bn..n.ca1 e com tltu unldu, ma.Is c.b.ra. > ou mais ueuru. Noticis1s da Moda Alindam-se as aala.s, ganham Jma tnportancla nova, na forma, :,o comprimento, às vezea no vo– lume . . • Uma cronista parisiense - Ju– d.y Bardon - conta-nos de recen– tes exlblçõee de modelos apresen– t&doa por Wortb, R&lael, Plquee.• E frt!a, sobretudo, a notavel Pim– p11cldade, pela qual a electat.cla ae eleva cem por cento. Vamos rei>ettr as aua.s descrtções, e aew comenta.rios : A maior parte dos vutldos da eua Worth , tinham o corte,se-ve– ro. qua.ae acm adornos, e com a.tu bem mais longas que antes mu1to a conju ntos d.l) com– pletados com Jaquetas de materlu dt!erenta. Exemplo : uma Jaque– ta e aata de passo quadriculado 'branco e negro, com Jaleco ver– :nelho com botões negros. .... São multoa os exemplos de • taJJleura" desse tipo, multo ta– lhados e com a.ata.a muJU> pregue. ada,, mais compridas também. .Judy Bardon não esquece de se reterlr aos casa.coa oonrecctona– doa em camurça, not& ndo-Jhea a flexlbtudadea e aa córes dlferent.ea. J:xalta oa originais desenhos de Robert Ptquet, onde a.~ golu e e, bolaos aparecem com Inedi– tismo encantador . EJa dlz que a!gun,s bofaos são oolocado1 nn parte atris da ..ta . Re!erlndo-sa a Patou, ·detalha QUe 6 da, poucaa caaaa que nlo encumprldaram aa aaW , pois que aa apreaenta como no ano paa .. aado; um pouco abaixo doa !oe– lho1. A dllereuça que .., nota em aeua modelos, 6 na linha doa om– bros - maia arredondada. Um de aeua veatldos para a tarde era nelTI), adornado desde o ext,re– mo direito do decole quadrado, atA o ext.remo e.aquerdo tia cin– tura, com uma fita. de veludo de cõr vi va, e que pua.a por cuaa felt.aa no oorpele, bordadas oom fio d e ouro . De out.ro crtador - Oarven - a cro nis ta cita flgw1noa para o esporte, em •oorduroy'", oom ori- Jl ..~. ~.~~vt'lf!~e.":~ truem pequenos adornos de pele, e at.6 plumaa de ave.strus. Eue e: :e:ip~~ ~.:· ~ .. Lo~ do me.amo comprimento que as do -,w, pauado, e multo eatr~lt.as. Nos ve1tJd01 de reata, o., de cot ei n rlam - aubldoa. balxoa... E =~ 0 de~~ oo":. !, d3i:1et! um la90 de veludo, ou de outro Jeito. lllltrelt.a1 tambtm são aa aalaa de JacqUM l"atta, maa com alon– ,amento ma ior, e pie s.. dlsal– muladao, que faclllt.am a marcha. S predomlnam noa oo nJuntoa as a 1u de nanela oomblnada.s com ~ uet.aa de veludo ou de •tweed" . X X X Llndol cbap6111 adornam a ca– beça de s ,a... E a fantula mul– tiplica oa moUvoa, oom poemas nnladelrol. Tmt.amoa deacrever alsuna modeloa 1ondrlno1, lança– doo ulUmamenle; de palha bran– éa., pequeno, de forma angular na ~leL !~levando um adorno de ílda wniu6aa .•• De feltro rooa, f m larp aba quebrada, lrre11U– ' oom lindo laço de fita r011. .:.~p6~,es~~~ r::~~..; mesmo, no tom de camurça na– tural. ou ladrtlho, que combtnrun mara.~amente, com o, eon– Juntos necros: Temos notado ou– tros tona, como o azul, o violeta, repetindo a cor do cha~u. ou de uma fl6r . Tanto o •Jersey" de ll como o de sêda., a.Ao mu1tl\slmos procu– rados. Será por que não há te– cido que mais &e preste para dra– pea.dos, e porque tanto serve pa– ra um vestido singelo como para um de testa ? Entre u córes, a gris, que combinado tão bem com o., casacos de pele, co.stanho ne- 1ro e grts. E diferentes matizes de verde, e o tom coral, o azul suave... M novas peles d.o multo bt– la.s, mesmr, as de nstracam, .._, menos caras, as maJs economL:u, agora trabalhadas como novo, re– quintes. A s Receita da seman11 BATATAS A' MARINHEIBA Um qullo de batatas, 150 gr.- mas de farinha de trigo ~O vramas de manteiga, um qu'.lr– to de lltro de leite, duas coln• – res de quelJo ralado, azeite, s"\l, pimenta. Ferva as batatas, d•,s– tascadas em agua com sal, • t.é que fiquem macias. A' pa,\e, prepare uma mistura derreb.i– do a manteiga e acrescent.~n– do-lhe, mexendo bastao t,, a farinha de trigo, o quelJo e o leite. Tempere esta mlstUM à vontade com sal le plmeot.! e, aelte nela as batatas cozU· •• cortadas em talhadas redon– das Misture tudo bem, pou na nu.nua. frigideira bastan te a7-~.t– te e vá deitando neste colhe– t1ê.a.s da preparação com uma ru duas talhadas de batatas, brmando croquetes. Deixe dou rar bem, escorra-os e slrv1:1. os rom carne frita ou assac!a Casa da Sorte .lGENCIA GERAL DA L0TElllA FEDERAL DO BRASIL 2U . EXT RACAO. D,I 12-1-47 Prtmr:l.rOa preml06 do plano O. re– rebtdoa por telegrama OPICIAL: 25.415- Barbacena •• . 2.000.000,C)(i 02.0ISS-- No •••• •.. ... 400 or.o.oo 00.54:-- RlO ••• , ..... . 200.000.00 11.847- . ••• ••• •••• ••• •• 100.o.xJ.OO 17.101- .. ..... .. ....... 80 000,00 20.325-- · ········· , . ••• • 60.000.()(., 02.393- •••••. •• . •• . .••• 20.000.00 24.25&-- , •••• •••• ••••• •• 20.000.0C 18.915-- •• ••••• •• •••••• • 20.000.l)t) 02.7115-- •••· ••• ••• •• ••· • 20.000,00 25,Qgt....- . . . . . •• ••• . •••• . 20.000.no A.PR0XIMAÇ0 ES 25.475-- . . .... . . . ..... r.rt 50.000,00 2.5 477- ... . ...• .... . r.rt 50.000.00 VDi'DlD0S NO PARA ' A.lota n&o rttebt:mc» o tr: legn.ma de» prl:mto. mr:nnrea. Queira Y1r o on• fertr na agl:ocl.a TE~ll.."'riAÇ0 EI Toda. a. bllheus lntdroe termi– nada. em ea. 65. 47, 01 e :z.s tlim Cr$ $00,00. Todoa oa OUht:te:I ... la teJ.roa te!'m.1- nada. em 15 tl:m Crt 400,00. Quaru-teln, 16 - Cr$ 1.000.000,00 INTEIRO ••••••• , , •• . Cr$ 140,00 DECWO •••• • , ••• , ••• C?1 14,00 Ot A1entea: ANTONIO CRUZ & PILHO Tl'&T. Campo1 Sales, 81 - Tel.: 22415 LEIAM: "O CRUZEIRO" 'li!' alo abaa adornadao, ,em ciopa., eeWo •opencrown••• • LINDOS M0DIILOII - O bordado T01tou a ser a 1-ra.nde n ovidade. o x x x vuUdo da tllrd ta den Hr fd to em U n ho com b~rda dos r:m pont4" Aa luvu ocupam um lugar lm- chdo. O da esque.rda dne hr o corpete c onfttdona.do em uda r:luf' portante na moda, e longas e fie- e a aala em 1r:da r:scwa. Oolt babados na s ala c ompletam a ort,1na• ~<11i;..v_e11_.__ e&o __ uaadaa __ ,_ P_r_et_e_n_d_aa_________u_d&_d_e _dn te Undo ,modelo. OAPITOl,O I tade e talvez nlo realaUase a um amor que aurgWe na sua ,rtda.. que fatalmente surglrta, era lne– vltAvel . Paulo de OUvelra. Paulo. O NOSSO FmHETIM Reminiscências... ICootlnúaçi,, da attlma P&r-l que o desgraçado lançava mão ~~~;;1:a ~~nj~~d:~ Eer::: xamOfi que outrém o de&ancuae.. ff!5•v'f= d~{~~~s ~:u'i.c:t, intruJada, aconteceu o contrA– rlo. com a reaponsabllldade do seu nome de monumental co– nhecedor do assunto, 11urgiu um velho colecionador e comenta– rista a razer o panegirico do ! o v e m pintor, comparando-o, .sacrUegamente. a Vellasquez, quando devera, sem trepidar, cllLMlflcé.-lo entre os intrusos da. arte ou entre os a venturelros anônimos de bazares franceses "vende-tudo... Atrás do velho mestre da critica de arte, dn terra, outros ignorantes ou de ~~-~~~~:1eia~º:: pressõe, técnicas, de vocabuJâ– rlo adequado ao a.s.sunto, pai.a cada a..sm.oto tem sua tennlno– logla, empregada com p:-opr1e– dade, a expostç:A.o do novo e as– sombro&> gênio. Toda es.u cri– tica laudatória comtituiu uma afronta à DOSM cultura artf st!– ca, maximé por ter vindo e.la pate.rnlzada por lntelectuai.5 e por um homem tido como au– toridade na matéria. O DOSõo sllênc1o, e ntão, c omo dissemos, exprimia a nos.sa piedade, a nos. aa comlscração, pelo negociante ambulante de quadros. Entre– tanto. como nóa:, rebelados con– trn os crltlc:asso,, dois colabo– radores de A PROV!NCIA DO PARA mostraram que o expogJ.– tor não era o que d.lziam d!le. e que os seus trabalhos pouco ou nenhum valor o.presentavam. Essas verdades vieram a lume antes da Int.endmc1a penssr em prot.eger a .. arte" do pintor, ou melhor o próprio pintor que nos. visitava e que era. como o pú– blico Já deve ter percebido, o senbor Vlrgfilo Maur!clo. E!&.,. porém. não serviram para orien– tar os poderes municipais, que, num estranho movimento de solic ita proteção. adquiriram a té.la ..Ataque a um Corr..bóio ''. O ca ..so revoltou, não só aos ar– tistas pintores do nOSSCJ adian– tado melo, como aos amadores, aos ptnacotequistas e estétas e aos mun1c1pes em geral. Aque– les por verem prestigiado peloa poderes públicos um mistUlca– dor, um intrujão cfnlco, audaz e sem escrúpulos, a éstes. em face do desvio de numerários doa corres da Comuna belemen- :~~~~e~ªa~a~eg~o~~ los, sen. poder pagar o que deve, sofrendo a humilhação dtdrta de protestos de nota., promts.sórlas e outros. O senhor Intendente, (i.Ue tão desavisado andou, nAo mandando, diant.e da.a dúvidas surgidas sõbre os talentos, o mérito do senhor Virgfllo Mau– rício, s1ndtcar se a téla a adqui– rir Unha valor, era ortglnal, era autentJcament.e devida ao plncél de um artista nacional, déle Maurfclo, procedeu de modo le– viano, censurl\vel, gesto precl- ~~o, 1 ~::;à~~~v1dfo1ct!~ª Ainda esta era pas.sfvel. Mas a outra ação nio tem desculpu, não tem evMlvas, tanto mais quanto a deshonestidade do se– nhor Maurtclo, a , sua mã fé foram descobertas antes da In– tend~cJa pagar-lhe a cópb do ••Ataque a um 'Jombólo". do Imortal DetaUle, cópia que, •P•– sar de defeituosa, nlo fol, ainda assim, executada pelo senhor Mnurlclo. O ato do senhor In- ~:d~:~~epo'f!1~~~~:;.~: do, Impressionou d~ ladora– mente a população, que vtu na persistência do gestor co.mun&l, senhor Vlrgillo de Me:.1donça. que 6 um senador do Estado, além de um érro admJnlstrattvo grave, uma flagrante caturrlce, uma vesánia, por ventura, de– terminadas pelns Justas censu– r.. dêsle Jornal àa ex_ploraçõeo porcas e irritantemente repeti– das d J .senhor Virgfllo Mauricio Desgraçada situação a de mu– n1clpea que têm como chefe um homem cujas ,paixões pessoais. : J~n~~~b/r'~~;~ec~e::ri- 110 de renexão. razendo-o es– quecer os deveres de seu cargo, tão complexos, e prejudicar os Jnterê&sea da prlmelra comuna do Estado. A estas horas, o Vet– la..squez de fancaria singra 06 mares do aul, refastelado m~ma cabine de prtmelra clasge de um po.quête do Lôlde Brasileiro, sorrindo, esnogando da lg_no– rànela dos nO&SOS Poderes murai• elpata em au,.mtos de? arte e fazendo o m3IS desvantajoso Julzo do atual gestor d e Belém Enquanto tsto, a cópia aleija.da, que lmplnglu ao gové.m o da ,ci– dade, câ rtca enxovalhandp o uptendor da aala do Paço Mu- f~~~i c~:1~r~~o vg:i~tg~~ nesta e sadia de Parreira, Ba– t.lata da OOsta, AurélJo de Fl- :u~~~~•. ~ e A~J'}~~~;:! presentando a supr,ema beleza da Arte Dtvlna ". 't&te trabalho era acompanha.– do de rot.ogra.vura do aut.é.nttco ..Ataque a um combóio.,_ tirada ~;1~:~~md: 'J°oio ro~oi:O pr3; Nascimento. o brilhante espfrlto que Uo bõa colaboração nos prestou ,rnt.ã.o. 1.p'\OJ.... b u J. -,. ,~~"•' · Ll"I -,-,r-,..... -1"'),,..,u ' ~ ......., d~·•• i ~• ~•o..~.. ~;~J•'-,....,aoc• Lenlnha olhou pelo vlM> do au– lpmOvel. A pallajem peaaando, • ouu. .. peaaoaa, pequenoa JftOn'Oe, bo11, um me.nino. Anot- ~~~ t!ir:u~~~...~: : wna peaadu e necraa acumula– Y;am-ae no bol'UIOnte. *Estou ca– :t:1ª• eatou caaacto•, era o que ~~or:~edO:~ :roo,d~~~!e olhando a p&L5agem que nio aca– bava de pusar, vendo o. notte ducer . AW: agora, ele nlo pe– d..lra nada; nio tentaza uma co.- "Meu DestinoE' Pecar" para ~ .!;; to.eh~ ~~~~ª~ nenhum contato com o martdo; ee pudeaae, mandava po.rar o au– tomonl, aalrla com,ndo. A pla– n1cte era s:rande, imensa: ela Po– deria oom>r multo, com,r wn– pre, cair talvez, raqar o vestido nu pemaa, em algum espinho; o que havia em todo o aeu aer, naquele momento ou desde que ae cuara, era a vontade da ru,a.. J"uglr do marido, do casamento. daquela deaconheclda e ameaça– dora fazenda "Santa Maria". para onde ele a levava. Era li que. 1& Tiver aua lua de mel com eaae homem. e6le eetzanbo, tio ca– tranho quanto o chofer . • E não hl. divórcio, aqui não hl divórcio, no Brull não M dlv6rcto,., era outra cola& que ela pe.naava. •vou ter que aturar a vida in- tra um desconhectdo: vai viver 11m1go; vat mandar em mtm•. 7Mu ele aempre aeria um dea– tonhecJdo, aempre. Nunca pode- err~~~~~~ :!: m~~~. ~8!~ rença pura e almplea, maa horror. • 1 um dla talvez eu ame aJguem: • como aeri, meu Deus ? .. Era mulher e frilgU; fri;:11 a rua von- ~~v:m J':, 1 ª r!,~d:J~~la,u:; mulher. •Ah, meu Deus, se e15e: homem me der um belJo, eu nlo sel o que ta.ço I" M3.a ao me.::mo temJ)O pensava : uma espoaa po– de.ria recusar um beijo ao ma– rldo? Eln não querb ubcr ae podia ou não. se ficava. feto, rl– dlculo, lrrlaorlo. lnverosslmU : ;:.~ N«;°'!o~a,d:e°J ~~ ªe'!!~~: reeia, ge.ntJa uma dcte.rm1n::aç4o lnplaclvel. Mas ele podia que– rer usar a força; ela mesma. arara. no lnter1or do carro cm penumbra, concedia uma cena de vloleneta; ele tomando-o. no.1 bra– ços, de repente, trtturundo-a. pro– cu.raDdo sua boca e ela crttAn- C:.Ve~~~fu~~:1ºifco'"~~b aqui• ! Jõntão l<!ve von;ade de chorar, uma necessidade de dls· solver aquele ocllo concentrado cm lagrtm3S Uvres e tarta.,. Afi– nal de contas - e aó agora per– cebia com nitidez a 1ua verd.aN delm aituaçlo estava perdido., perdida. Não linho nln11Uem para que.m apelar; não podia upcrar socorro de e!pecle nenhuma: o de3tlno era mab Corte - tdo mals forte - do que a ,suo. von- Remanca ele SUZANA FLAG Dtre.Hos de re:,rodução rcsc":a.dcs cm todo o llr:isll pelos "DIA mos ASSOCIADOS" ta.de de mulher . De que vale a rccls t.cncla de um3 mulher dtan– te do homem que é teu mo.rido ? - Pooao pclJi-la 1 Mal o ,·ta. . Teve um gesto b · genuo de deresa. o cora~ lxl tla oomo um passaro dese .spe.ra.do : - Nilo 1 - rol qu asl um &;rito: e ln.st.ant:ineam.:mt.e emendou : - Agora. nto 1 Houve um allencb. Os pneu.,_ chiaram na curva a.dsltada. Da teve a lmp:e::.são de que o aan– RUe iubtra todo para a cabeça. Paulo não disse mab nadn. Le– nlnhn começou a pcns:ir uma porôão de coL::as de.esperadas : "Meu Deus ! cu :empre quis amar, e ser amada, sempre, mas ':!°mo\5!~':;,· ~mp;~tvi~ls~r: rtdo, q ue eu amaue, que cu pu– dca.sc beijar na .boca". . . E ®• anra. ~ com um bebcdo. um q·J:i.– zt d~~U mcn~ !. Quo.nd1 tl'! , t- 1ara-\arn pedir - '"Po..o bci• Jâ.-b. !" - t.U sentira. o hálito Oc a!cool, de aguarC:.ente, de be– lll:::1. brat.3 . "Recusei. mR.S dlue e5.tupldJ.mente "n:;ora, nlo". O mo.rido com certeza Unha enten– dido que "a:oro., nõ.o; rruu de– i:oLs. sim". Era. uma estôpld&. uma ldlolt\. IA.o covarde; aqullo ~l~:d!:c ~!:n~mt!r rJf ~ 1~:o~ã; uma vez para sempre : - Eu cdclo v~: tenho horror de ú, mas ho;ror, ouviu ? Sou cnpu di:! teiutr com outro, 5e npare– c~r a!gu~m. Porque o que de!e.n– de umn ~po!A é o amor. Em vez dl:..!o, aqu e!c pl.15ilan lme agt>rn, não", qu~ slgnlrteo.va, no. melhor da3 hipóteses. um pequeno re– tarda.menta. Um estimulo. Ent.10, de repente, ele começou a rofar do aeu canto. dlzendo col.~as ilmpte:s e banala que, cn– trctanlO, horroriz:ivom a esposa, fa:l:l.m-nn encolher-se n-:als, num dcsconlorto lntolcravel. Ela pen- ·- ------- Caminhões Austin para 5 toneladas de carga. Automoveis Austin para passageiros tipo maior .de 12 e 16 HP. 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Depois, para confortar– s:-::e-=~-=~...c:::4::-".x:o::--~~~..,....o=--~....::~ jESCOLÁ PREPARATORIA DE COMERCIOI !; (RS00.N11Zt"1CDA DS UTtLIDA.DS PUBLICA J l< kONCURSOS E EXAMES DE ADMISSÃO· !< ~- Acb.a-H aberta • mat.r1cula pua CODCUtael9 e en.ma Oe adm,.." y ao. cunoa: Normal, Oln.ubl, Oomtrci&l e pri.tloo de ComftdO. 8 P.ena.Ao oompleta da 11\llDt.a N rte Pr1mlrla. a, Curto r&pldo e enctente - Enetno ml.n.11u-ado por protaeor• 1 eapecialladoa - lfenNlldlde m6dlca. !l &:rped.1ente· - 1 U U • du 11 1.:1: 21 bana. A•enlda Senador Lemoa, 214 - (prónmo I pracal Brull) (2$\C ~ ij c~~======o=~~c==~~aaaaaaa• Relogios de Ponto 1 Para operários e funcionários Samuel Levy U Cio. Liã. CAMPOI 1.ALEI, li - l'ON&: Z11S CIRURGIA Clínica Ortopédica e Traumatológica Dr. W. Bo te lho Pr9f. CatedriUco d• Aaatomla o.crtUYa da r acuJ. da.dt ele Jdonto!OSla - Pari - àdjUDIO d• Cllnlca CSnlrlie& do B.osplt.al da se.n• Ola de M1H.r1COl"Cl1a do Pui S.U&lo not NrTlQOI da CUnlca ~ • T?aumak:d6slm 4o ~ – r. E. Ood07 M«eln, do Boapltal dU Cltolcu d.a Paculdad• de M..s1dDa da Onl•tn:ldad• de a6o Paulo TratamRto d• ddormlda•• eoqt n.ltu e &441aldClu, dot1lpa .... e artte:uJata. ,,., uru • tuac6n. RAIOS X Exames Radiológicos do Aparelho Osteo Articular Apan:lllafem esped.al.Jsada • aaao. x porutO pua ua.,._..c. .. OomJcWo. CON'SOLTORlO: Tn•tllll& da Vlela. 122 - Telefoo•: 20N - DIII ao.li ."°' :· .. ,1. - tCl ·ei11A 9P 49',,l. :noa <JJ:a11 'ftJIOQ fl .. H np 8 ~ :;oa.l é muito bom, camarada, vo– ü v&I ver': De Nana, então, ~ •tal goatar multo . Preta quer dl– =er, mulata tem una dentes for– m1dave1s, atA hoje. Me vtu nas– cer, estâ velha, mas forte a.inda, corda, e comq_, trabalha I Os ou– tros. . . parou e perguntou : - Incomodo-a ? se a 11 meama, para Uvrar-ae de sua a.ngõ.st1a, penaou : "'Eu nlo • quero que ele morra. Eu nlo fte- ~~t!8rf."~: =;1:,:, Eu nunca - O que 1 Tinha ouvido mulU> bem. Acha– ra aquele "lncomodo•a ?" ni.ulto naJ1 lmbcc 1.l do que 1ngenuo. p,-.-c-: 1.mta.ra "0 que?" com lrrl– tnçlo oateru tva, ma.ua modos, hoa-– tUldado. - Pergunto &e... n6o quer converMr agora ? Tah·u esteja ca.n.sada. - NIio sei. NIio me p<r11Unle '18.do. . Tenho uma. dor de cabeça. horrf ,;cJ . - E' o calor . Porque não tinha flC4do cala• do, meu Deu& ! Que i que tlnha o calor ? E que colsa. cstuplda re&– pon!nbtltzar o calor por uma dor de cabeça.. De novo o &llencio, gn .ça.s a Deua. Ah, u ele flca.sae sempre calado e imóvel, aempre, durante os dla.s, meses e &J:OS, sem dizer nada • aem nada fa– zer . Mas para 1550 aerla pre– cJrn que ele morrCMe. Essa pa. .s– ; tvldnde abtolu to. só q uem dli é a mort, . Ela, ent.âo, pcrcunt.ou a si mesma, com certo medo de - voce acha 1 Era., outra vez, a voz abomlni– vel. Scr1a uma ilucio sua ou ha– via mesmo úma certa tronla na 1ua maneira de perruntar aqut– lo ? Ela teve um choque, um I\U• to. •l!:Je não pode adivinhar o penaamento " - foi o que disse a !J mesma. Mu entlo que queria : ';,.i~r':1J.;;;'~ ~t:~~ la. •vou ficar calada, fingir que adormeci•. Pechou 01 olhoa. Houve uma paua, uma looga paUM. "Com certeu. ele penaa que eu e.atou dormindo, vaJ me delxar em pu; tomara que me deixe em paz•. E começou a. dor– mir meamo, a 10Dh&r. O marlllo, ao lado, ...ovl•v• qualquer coi- sa.. O c hofer - era um taxt - penaa.va : "Que dot,•. Teve von– tade ta m~ de a110vtar, ma, depol1 lembrou-ae que o outro J' estava asonvlt.ndo, e desistiu. (OonUnua) a.M.l:DITA.tll Q .i1"PRR IIÍRNR,4H•C.POHRL 221l reto. ,90, Ul,l•ENO. Tlll6R 11"'1/t ~Bl Ltlf Pllllli.8/IRII,. KOLR IIIGDll·RG/IR!fDNlrll•CINatR-RlE G U A R A N A' D E G U A K A N A' -16- V I G O R PRODUTOS GENUINOS a.-. •

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