A Provincia do Pará de 13 de Julho de 1947

I VQs por outras encruzilhadas, ms,.s que logo se desnaturam pelos choques, pelos conflitos de idéias e principies. Tivemos assim a observar no mundo os extremis– mos da direita e da esquerda. Ambos, porém, com afinidade., to– talitárias. Foi nesse ambiente que surgi– ram Hitler e Mussolini, ambos banidos da face da terra pelos próprios adeptos, arregimentados pela fôrça, com sacrlficio das 11- be1·dades públicas. Felizmente, os anseios dos po. vos fizeram desmoronar os novos tronos a que se acastelavam fal– oos -conduto_res de homens, ca– vando a ruma. de seus próprios paises pela inconsistência das ~ses estatais inadequadas a uma evolução segura e perduravel. Enfim, surgiu 1/- democracia, oom a aurora redentora de 9 de maio de 1945 e as nações entra– ram a se organizar dentro de sua e.tabllidade democrática. Quase todas as nações dQ mundo se norteiam já por esses principios fundamentais dos di– rtiitos individuais, dando !unção e;ata ao homem, como fôrça viva, como merecedor de consideração e respeit.ô de seus semelhantes. A França, a velha França, glo– riosamente exaltada como o berÇO ela civilização, fôra submetida ao totalitarismo impostor. Os lon– gos dias em que fôra forçada a obedecer as prescrições de Hitler, o seu povo altivo sofria a magua daquele incidente que abatera as suas tradições de cultura. Quando, porém, as tropas alia– das ma,rchavam sóbre o solo francês e os clarins da vitória quebravam o silencio das ruas de Paris, caia por terra a se– gunda Bastilha. RIO, Julho, Em recente carta pastoral, Sua Eminência Reverendíssima o Car– deal D. Jaime de Barros Câma. x:a,, atribuindo parte da culpa do paganismo da sociedade lrtual ao próprio clero, abre a sua oração num gesto de requintada elegan– da, com um humilde "mea cul– pa", no qual, incluindo-se a si próprio, indaga dos religiosos se tudo tem sido feito para evitar os males que nos assaltam. Ao lêr esse intróito e, por uma as– sociação de idéias, lembramo-nos do papel apagado da Igreja nas últimas eleições, principalmente em São Paulo, onde, apesar das Exortações de Sua Eminência Re– \'erendissima o Cardeal D. Car– melo, venceu o candidato apoiado pelas hostes comunistas. Recor– damo-nos, quase sem querer, do desenvolvimento da Igreja Apos– tólica Brasileira, entre nós, com a "sagração" de novos bispos e a "criação" de novas prelazias e, ainda, do resultado decepcionan– te da contagem das urnas, a evi– dencia, em algumas Unidadei. da Federação. até mesmo na Capi– tal da União, a outorga da maioria congresional as fôrças materialistas, num pais tradicio– nalmente religioso. Perguntamos, então, e. nós próprios, onde esta. :riam as causas responsaveis por essa desoladora deserção de sen– timentos cristãos, em nosso povo e que vai arrastand·o a Nação para inexoravel abismo ? E' inutil di– zer que, com a continuação da leitura da pastoral, honesto e mi– tmcioso exame de consciência de clignissimo pastor de almas, en– eontramos resposta à nossa in– dagação. Em resumo, só a volta a Cristo e à caridade, poderão re– conduzir a sociedade brasili>ir-a aos seus verdadeiros rumos no tormentoso mar de agitações po- t0005 015 G8l5015. na llliO lUUlW 01,Ul• · po tivemos -0portun1dade de apre- em - Conceição dó Áraguaiaf--~ 02886 do mesmo, petição- n. 544 de sentar, na _Sociedade Paraense de Defiro O pedido, nos termos dos pa- Lauro Alves Macela.. com anexos, e Ti . 1 . receres e Informações. outros documentos. (Contagem de s10 og1a, um caso em que o man- -vennancla Marta da Soll!le. _ t t ert to ai empo de serviço) - Dê-se clencla er c o pneumo rax artifici , Capeando oficio n. 388/03242 do s. ao interessado do parecer do sr. dr. sem realizar, subsequentemente, a C. R., com anexos (Licença pare. ex- consultor Jurld!co do D. s. P., que operação de Jacobeus, isto é, o ploração de castanhals. c. do Ara- o Governo adota. corte de aderencias, seria realizar guala) - Defiro O pedido, nos ter- --Departamento do serviço Pu– um pneumotorax criminoso. Ditas mos .da.a Informações e pareceres. bllco - Capeando oficio n 958 02346 aderencias, situadas exatamente --Leocadla Mllhomem Maranhão I do mesqio o!1clo 884[02771 do D F no ponto onde se haviam locali- - Capea nd º oficio n. 388 1°- 2 4.! do e o!1cio 288/01723 do D E A éon{ zado, no pulm"o, as lesões tuber- S. C. R., com anexos (licença para anexos (Abertura de credito· especial) <> exploração de castllnhals. C. do Ara- - Seja apurado: a) 0 debito em re-· culosas, impediam a ação colap- guala) - Defiro o pedidç, nos termos rerencla: e b) a disponib111dade de sante do pneumotorax, precisa- dos pareceres e informações. recursos financeiros mente no ponto onde a sua ação Honorio Lima & Cla. Com anexoe --Departamento do serviço Fu– mais se fazia necessaria. Fizemos, (Pedido de pagamento) - Ao D. F. b11co - Capeando oficio n. 1.163 então, por ser indicada, a operação para informações e parecer. _ 02708 do D. E. s. P. e petição n. de Jacobeus, libertando assim, de --Departamento de Finanças - 1.543 de Antonio Bezerra de Lima, :rr.odo completo, o pulmão e permi- Capeando oficio n. 546/0196 do mes- com e.nexos (Pedido de nposentadci– tindo o maximo de eflcíencia do mo, petição n. 1 de Manoel Pinto ria) - Ao D. s. P. para dlser. Guimarães de Vasoncelos e outros --Departamento de Educação e pneumotorax no caso em apreço. documentos anexos (Pedido de paga- Cultura. _ Capeando of!cio n. 1. 285 Há, pois, absoluta necessidade de rento-Exerclcios findos) - Ao D. 02156 do mesmo, oficio 1.12910288.4 do que o tisiologista não se restrinja · P. para dlser. o. s. P.. e petição n. 316 de Isaura. ao emprego de apenas um dos -.-D" Departamento Estadual de F'errelra coelho do RQse.rlo, com ane– muitos procedimentos da colapso- Saude - Capea nd0 petição n. 1 -7 00 xos (Pedido de este.bll!dade no car– terapia. Mesmo porque, lançando de Maria Theodora. Me nd00 Lime., go-Mare.pan!m) - Ao D. s. P. mão de apenas um dentre os nu- com anexos (Lcença-repouso) -Ao --Departamento de Educação e D. S. P. Cultura - Capeando oficio n. 1.385 merosos processos, haverá casos --Departamento do Serviço Pu- 02 353 do mesmo, oficio 1. 142 . 02912 em que se verá compelido a utili- 1?11co - Capeando petição n. 692 do o. s. P. 8 petição n. 1. 238 de zar um procedimento contra-indi- ae Guilherme Lazaro Sarmento Mar- Albenlsa da Costa Pinho (Pagamen– cado e por isso prejud1ciàl ao pa- tires, com anexos (Contagem de tem- to de vencimentos atrazados) _ ciente. po de serviço) - Ao D. S. P. ,.o D. F. para diser. Enrr1quecendo o arsenal da co- ção e Cultura _ Cape11.ndo petição --Depe.rta.mento de Educação e . 1 --Ao Departamento de Edu.ca- l&psotere.pla ga1zosa quererros des- n. 1.790 de Geny Marques de Frelt&$, Cultura - Capeando oficio n. 1.162 tacar, hoje, o moderno emprego com anexos (Llcença-saúde) -Ao D. º 2965 do D. 8 - P. e petição n. 1500 s de Dolores Nunes de Lemos, com cio pneumoperitoneum, realizado · P. para e)!:onerar. anexos (Pedido de efetividade) - Ao em nosso Estado, pela primeira vez --Departamento Estadual de Se- D. s. P. para dlser em face do pa.– por nós, embora se trate de um gurança Publica. - Capea nd0 petição recer do D. E. c. processo há já muito empregado n. 1.759 de Francisco de Sales coe- A é • d N t Q ta (Pedido de exoneração) - Ao D. na m nca o or e. ueremos s. P. lembrar que o pneumoperitoneum, --Prefeitura Munclpal de Belem associe.do geralmente com a para- - Capeando uma carte. de cecll!o llzia do diafragma, realizada por José dos Santos, com a.nexos (Pedi– meio do esmagamento do nervo do de pagamento) - Ao sr. chefe do !renico, não é, como muitos cer- Gabinete do sr. Major Governador tamente ignoram um processo que do Estado para dar clencia. ao re- t j ind ' ciamente da ln!onnação prestada pe- es e a a a em sua fase exp~ri- 10 sr. coronel Prefeito Municipal de mental. Não. O pnemnoper1to- Delem. neuro vem sendo usado no trata- --Prefeitura Municipal de ca.sta– mento da tuberculose pulmonar nhal - Capeando oficio n. 1.152 desde 1931, em grande numero de 02962 do D. 8. P., foc!o 761l02214 do Reconhecido o cônsul da Itália A Secretaria Geral do Estado recebeu do Ministério das Rela– ções Exteriores, comunicação do reconhecimento provisório do go– "êrno brasileiro, à nomeação do sr. Giorgio Braccialarghe, para o cargo de vice-cônsul da Itália, nesta capital. ' ' M \l;.3,l. \VLA.VJ .,1. ~1,,1.,1;.1.v•,1,v1,,11,1 _..,_• licitando. page,me~to) - Ao !un– cionário Torreal, para conferên– cia e informaç[o. . --·De Euclidia de Oliveira Bastos - (Solicitando baixa de fiança. prestada por seu falecido espôso e pedindo lhe seja resti– tuída a importância de ..•..... CrS 6.000,00, que serviu para a dita fiança) - A' D. R., para in– formar. EM OFICIOS CAPEANDO PETIÇÕES Do Departamento do Serviço Público .- _(Pagamento de ajuda de custa pedido e formulado por Artenio de Almeida Lins) - Ao parecer do sr. dr. Procurador Fiscal. --- Do - Tribunal de Justiça do Estado do Pará - (Comunican– do que o· sr. Leovegildo Pontes l\lJ;aranhão, está a serviço nesta capital, sem prejuízo de seus ven. cimentos) - A' D. D., para os devidos fins. - Do Instituto Lauro Sodré - lSolícitando seja entregue ao sr. Francisco Xavier dos Santos, as importancias de Cr$ 12.000,00 e Cr$ 1.500,00, respectivamente para o I. Lauro Sodré e Diário Ofi– cial) - A' D. D., para atender, tendo em vista a portaria n. 16, do sr. governador do Estado. -- Do Serviço Especial de Saúde Pública - (Comunicando aut-Oriza_ção que tem Gastão Ce– sar de Andrade, de receber nesse D. F., a impórtancia de ....... . Cr$ 100.00,00 - Prefeitura de Santarém) - A' Contadoria do Estado, para informação e pa– recer. --Do Departamento do Ser– viço Público - (Encaminhando conta apresentada. pela firma B. Araujo) - A' D. D., para pagar. A'' liticas e sociais dos dias de hoje. Ao clero, sem dúvida, cabe rele– vante papel no exército dos mo– dernos cruzados, porém à tase de ação e não de simples pala– vras, à raíz de exemplos constan– tes de dedicação, sacrifício, al– truismo, abnegação, caridade e até mesmo heroísmo (reconhece– mos que no clero regulai, nas chamadas missões, há de tudo isso). Podemos entrever que os tempos são outros. As últir.ias eleições provaram que a ccns. ciência. política do eleitorado bra– cUfüiro vai despertando ~ seu sono letárgico. Hoje, o povo dá o seu voto a quem menos lhe atende.r às aspirações que às ne– cess_idades imedlatJi,s. Na prática, a quem lhe vender macarrão mais barato. No terreno espiri– tual, dá-lo-á a quem se sacrm.: car por êle. Não somos nós quem o diz. Reconheceu o padre De– sobry, prior dos Dominicanos de Paris, 110 curso de magistral con– ferência, na qual expõe, com cla– reza francesa, o espírito da cari. dade contemporânea. Afirma êle que o cristianismo de hoje é cris– tianismo vivo, cristianismo de ação, em contraposição ao cris– tianismo sonolento, de ontem. E' preciso introduzir a democracia na religião, fomentar a marcha dos sacerdotes para o seio das massas. Eles "devem participar integralmente, a conteça o que acontecer, dos padecimentos do povo". Cita o episódio de frades dominicanos, durante a ocupa– ção alemã da França, vestirem o macacão operário e trabalharem, como estivadores das docas, em Marselha, nas colheitas e nas ca– vernas, onde se aquartelavam os "maquis", os patriotas da liberta– ção. Verificou-se, então, esi;e sur– preendente fato de se ver jovens vigári/Os, de jovens professores, trans!ormados em serventes ele pedreiros, eletricistas, carregado– res, etc., exercerem maior in– fluência espiritual sôbre a mas– sa operária do que idosos e pode– rosos bispos. Lição significativa dos tempos modernos ! Com efei– to, salvo honiosissimas exceções, Ten. Cel. Adalardo FIALHO (Copyrtg.ut dos Dlãrios _Associados) há algo de conformismo, inercia, dois estabelecimentos realmente comodismo e falta de tato na ati- necessitados de auxilio e através tude do · clero _secular atual. Ci- dos quais se poderia fazer o má– taremos i,Jguns exemplos, não ximo de distribuição de benefi– com espírito demolidor, porém, cios entre a pobreza ! O efeito muito ao contrário, com o de con. dessa observação, é triste confes– correr para a obra construtiva do sar, foi péssimo. Afinal, um ges– "mea-culpa" de D. Jaime. Esta- to de caridade é sempre caridade, vamos em Caxambú, em janeiro. ainda que parta de uma senhora No domingo que precedeu o das espirita. Geral foi a reprovação, eleições, _com surpresa nossa, não segundo pudemos verificar, em houve sermão à hora do Evange- meio ·aos comentários surgido:; à lho, dur_ante a missa que assis- saída da missa. Finalmente, no tiamos na matriz local. O templo domingo seguinte ao das eleições, estava à cunha. Otima oportuni- à hora do Evangelho e com maior dade (senão a última de uma sé- surpreza para nós, o reverendo rie) , para esclarecer os fiéis a res- padre oficiante abre as baterias peito dos desígnios materialistas contra o comuismo, profigando-o do marxismo, para alertá-los con- e chamando a àtenção dos fiés tra os perigos da implantação para os deveres dos patrões e dos desse nefasto regime em nossa empregados ! Mas . já era tarde ! Pátria, para conclamá-los, en- Os votos dos comunistas, para os fim, a votar nos candidatos que quais a indiferença e não quere– respeitassem as tradições cristãs mos dizer a displicência do vigá. de nosso povo. Nada disso. No rio havia concorrido, já haviam próprio domingo das eleições sido lançados às urnas, decidindo houve sermão, mas tão somente os destinos políticos (mal sabia para explicar o evangelho do dia. êle que também os espirituais) Era como se o pastor daquelas do Brasil nos próximos anos. De– almas estivesse completamente balde êle se execedia em objur– desavizado da significação do me- gatórias contra o comunismo. As morável acontecimento cfvlco- suas palavras não mais pesariam, político daquele dia ! E, para efeito sôbre a alquimia das ur– cúmulô dos cúmulos, ao fim da nas. Continuemos. Lá mesmo, prédica, exprobou o procedimen- naquela encantadora estancia hi– to dos que tinham contrib:'ido dro-mineral, quis o acaso que nos com dinheiro para uma festa de encontrassemos, pouco antes das caridade organizada por certa eleições, com o padre lazarista, dama espirita, que pretendia, com diretor do ,Ginásio local. Sauda– o salda das arrecadações, auxiliar mo-lo e abrimos conversa com os pobres. Todas as espórtulas dos êle. Indagamos se estava traba– católicos da cidade deveriam ser lhando pelas eleições, isto é, pela entregues ao vigário da matriz, consecução dos ideais cristãos no que as encammharia à Santa grande pleito. Entre surpreza e C'Jasa e à l\1;atel'..t:i!9-ade locais, O§a~ntirado, respondeu-nos 11ue i5ª0 não era com êie· e ·sim com o vi. gário da cidade; era padre regu– lar. Diretor do Ginásio local e nada estava .fazendo porqut> se achava em férias. E' incrível, mas na batalha por Cristo e pela so– brevivencia do Brasil, aquele bom padre não _tinha missão! De ::es– to, no periodo pre-eleitoral, viam– se diversos cléricos fazendo tran– quilamente ô uso das águas, como que inadvertidos do que se pas– sava nos bastidores da política nacional. Lembramo-nos, nrsse ocasião, do grande número de ca. pelas e igrejas que se erguem, aqui e alí, pelo sertão afóra do Brasil, alevantadas pela· fé im– perecível dos nosos caboclos, po– rém fechadas por falta de minis– tros de Deus. Não poderiam tais templos, ao menos naquela oca– sião, receber a viSita daqueles cléricos em férias, para esclareci– mento desse bom_ povo do inte– rior brasileiro ? Não serão ce,'tos padres de hoje, demasidamente otimistas quanto à obediência cega dos fiéis às suas palavras. estas não amparadas .por in~en– sa ação ? Guardamos na retina a imagem de uma figura iuesque– civel, de um desses tipos que nos impressionam para sempre. Re– ferimo-nos ao padre Mlguel, vi– gário do Realengo, imagem viva da caridade em ação. Pequenino, insignificante mesmo, sujo, mal cheiroso, era (e parece-nos que ainda é), apesar de sua fealdade física, o São Francisco Xavier dos sertões do Realengo. Era de vê-lo, humilde, porém infatiga– ve!,, incansavel, indomavel, em seu ca~~p.!do. "Fordeco", de bi- (CorrespÕndente a alugueis de ! 2proveitarã s mente ao funciona:– casa) - A' D. D., para pagar. rio que, em caráter efetivo, acu– --De Maria Amélia da Silva mulava funções do ma.gl ~tério. Costa - (Proveniente de alugueis técnicas ou ·cientificas, conforme de casa) - A' D. D., para pagar. facultavam o pa1· ágra.fo primeiro --De João Ferreira Maga- do artigo 172 da Constituição de lhães - (Alugueis de casa) - A' 16 de julho de 1934 e a legislação D. D., para pagar. - vigente, que r:el'mitiam e,_ acurou– --De Maria do Carmo Gui- lação daquelas funções, ai:1.-fa que marães - (Alugueis de casa) - por funcionário administ: ntlvo. A' D. D., para pagar. desde que ho:uvesse com1:-•atibilida- --De Raimundo da Silva de de horários de serviço; Duarte - Penante - (Aluguel de . V -: Os cargos técnko-cien}í– casa) - A' carteira de empenhos, flcos ~ao os que encerram funço,,s para os çevidos fins. própnas de técnico, do mesmo ra. · mo - genérico, de estudos clen · VI reunião congressual d.as Caixas Economicas Federais Na Capital da República, no próximo dia 16 do corrente, às 14 horas, sob a presidência do miniStro da Fazenda, iniciar-se. ão, com a sessão solene de ins– talação, os trabalhos da VI Reu– nião Congressual das Caixas Econômicas Federais. Essa reunião, congregando to– dos os presip.entes das Caixas Econômica., esparsas em todo o território nacional, tem por obje– tivo discutir e prover. todos os as– suntos pertinentes às Caixas Eco. nômicas, afim de aperfeiçoarem os seus serviços e propulsionarem o seu desenvolvimento. Para participar desse conclave, segue pelo avião da. Aerovias de terça-feira, o presidente da Cai– xa Econômica do Pará, dr. Rena– to Franco, que a.presentou, para serem discutidas, duas teses e três proposições, e o conselheiro Coe– lho de _Sousa, diretor da mesma– Caixa, enviou, também, uma tese. godes a desaparecer, entre estou– ros da velha _máquina, pelas es– tradas empoeiradas, de Vila No– va. Eram. verdadeiras, batidas pelo mato em missão apostólica Lá visitava enfermos. assistia ao.°' moribundos agonizantes, ensinava o catecismo, promovia a legaliza– ção ·deu· niões ilicita.s, etc., etc.. Na perseguição de seus ideais evangelizadores, não havia de– movê-lo. Pouco ou nenhum ouvi– do dava aos grandes e poderosos. Para êle, todos são iguais peran– te Deus. Hoje, é licita perguntar– .se: sobrevive o espirito de um padre Miguel ? Em vez de se ir ao encontro do pobre, de acom– panhar os sifrimentos,- de sofrer com êle, de auscultar-lhe as ne. cesidades, e, ao contrário, o in– feliz que desce os morros para procurar o sacerdote, o socorro material e e.spiritual. Hoje, con– dena-se a caridade no comodo serviço das chamadas "Casa do Pobre", como a de Copacab:Lna, instituição de inegavel valor fi– lantrópico. mas aonde os neces– sitados devem ir com suas prõ– prias pernas. Sim, "Casa do Po– bre" como à de Copacabana, cujo terreno custou mais de mil con– tos, conforme declarou, entre olhares suspensos dos fiéis, o pró– prio vigário local, em inflamada exortação, durante a qual expro– bou também a conduta dos que dão esmolas na:; ruas a pedintes profissionais, em vez de encami– nhá-las àquela instituição de ca– ridade, por intermédio da igreja do bairro. A mesma observação de Caxambú, seguido dos mesmos protestos de reprovação à saida da missa! E não é tudo. Antiga– mente, os pedidos de esmolas e os atos de troca (venda) de ima– gens, santos, medalhas, tet·ços, livros de orações, etc., eram ml– nimos, dentro das igrejas ou fei– tos com 4tsçx:eção. Hoje agride- t1ficos, ainda que não da mesma disciplina particularizada, ou da. mesma especialidade (artigo IX, do Decreto n. 19 .949, de 8 de maio de 1931); VI - Como cargos técnico-cien– tíficos serão, também, ~onsidera– dos outros de ensino, ainda que não de magistério. como inspeto– res ou fiscais, ohscrvadas, sempre, as condições de divcrsidacte dos estabelecimentos, de compatibili– dade dos horiir10., de serviços e de limitação do número de cargos não excedentes de dois (artigo IX elo Decreto citado,, VU - Os cargos de magistério compreendem os de ensino primá-– rio, i;ecundário, superior, normal ou profissionol; VIII - O fm1cionário público, titular d.e cargo admin!strativo que exercia outro, remuneração, de magistério ou técnico-científi– co, está compreendlrlo entre os beneficiados pelo nrt.f , •)4 d" Ato das Di5posiçõ c·on 11 1r1r,~1ais Transitórias, desde que , . tw1çõP-s ae um fossem diurr, e ot.·1 n~ ns do out!o, ou nc, ci. ,. h•J · - rio especial que permitis , a exe– cução dos trabalhos, sem prejuízo para o ser\'lço público; IX - A di8ponibilidade pressu- se os sentimentos religiosos rl<1-~ fiéis colocAndo-;;e ;i porti; rl:ts igreja8. sem a menN· cerimii"J ,ia. não mais caixinhas de e~mola~. encimnda" por dellcarias figu1 n:; de anjos. revt're .cü111r1o-sc a cada tinir de mMdas, mas enormes µi– pas que SU!lerem a Intimidação, senào a intimação clo1> fiéh a despejarem man.cheia~ de di– nheiro pela boca hiante de tais cofres ! Hoje. abrem-se verdndei. ros bazares Ê!e artigos religiosos no intt>rior das sacristias, que nos faz.t>m lembrar a intervençi'io dt, Jesus, expulsando os vendilhões do templo de Jerusalém. ff triste, :senão perigoroso pam a Ig-re_ja. o resvalar para o cami?üio franco do mercantilismo irrefrendo. ain– da que com objetivo~ caritativus, que todos lhe 1'econhecem, mal'l que pode reconduzi-la insensivel– mente àqueles velhos tempos da venda das indulgencias, com o surgimento de novos Lutheros, de resto, já encarnados nas figura;s da Igreja Apostélica Bmsilr·ira. Quanto ao comércio de santas– missas, que muito se vê a cada passo, que de resultados desastro– sos para a propagação da fé cris– tã a sua exploração descuidosa sugere a quem delas necessita ! Fiquemos aqui. Em conclusão, parecenos serem encontradiços, no clero de hoje. muitos pastores desambientado-, das realidades da época tumul– tuosa que vivemo&; sacerdotes dominados 11ela inercia de um passado longinquo: acomodados e crentes. como os velhos polfücos carcomidos de ontem, na obediên– cia passiva do povo às suas pala– vras de ordem, resultantes de confabulações para as quais não concorre a opinião do povo; es– quecidos das lições e exemplos de Iegltimos apóstolos, como o pa– dre Miguel, patrono da atitudl' ativa de levai: ._ caritj.ade a do-. Pinto, ambos âa se Aêtea <la Belém, por terem ido à Capital Fecieral a serviço. COMANDO GERAL DA FORÇA POLICIAL Requerimentos despachados s Pelo Comando Em 11-7-947 Contingent-e do Comando Geral. sf-o:undo sargento Valdemar Mq– r~fra da Costa, cabos, Albino de Sousa Maia, Antô,nio Ferreira Ma– I11eiros Pra.do e João Cominiano de Almeida, todos pedindo inscri– ção para os exames de seleção para o c. P. P. c .. "Sejam sub– metidos aos exames de seleção". -- Jcão Alves Teixeira, ex• praça da Fôrça Policial, pedind'o restituição de quantia que descon'– tou para o título Garantia de Fardamento. "Restitúa-se a guari– tia de Cr$ 120,00, de acôrdo céln as informações". Serviço de saúde : Ordem à J. M. S. - Reunião extraordinária - A Junta Milit~ de Saude da. Fôrça Policial vii reunir cxtraordinàriamente, no dia 14 do corrente, afim de inspeciç– nar os candidatos à matricula no C.P.P .C.. Extinto o corpo de "contabilista'' do Departamento das l\'Iunicipalidades O Governador Moura Carvalho, ,,ssinou decreto extinguindo, :tfo Quadro únido do Funcionalismo Civil. o cargo da classe :M, da car- 1·tJra de "Contabilista", lotado no Departamento das Municipalida– dr,:-; em virtude da exoneração, a pedido, de Carlos Alberto Rebcl'o Pereira. miclio. onde quer que ela se faça. necessária-; de.slembrados, como di7. o padre Desobry, da verdade dli ser a mensagem da pobreza a pfimeim mensagem evengelic-a r'.e só podet s., lvar-se gerações in– tt•i. a:s pela fôrça do espírito, pela. lolerr.nc !a. pela caridade. pelo exemplo vivo ele abnegação e sa– crificio. (;lucro 115.o subir a-0s mor– ro;;. c<Jmo t ::i;'. D. Jaime. dando o exewplo, p:1ra socon·t>r os pobres e :.flit<>s. riuem não tiver o seu Calvá1 io. como Cristo o teve, não penetrou no espírito da época·, nào sabe o que é caridade em termos modei·nos. Longe de nós o foio pP.nsr,mento cl.e denegrir o clero trad~eirn, onde se encon– tram •,irtnorn.s figuras, dignas da. mais vei1Pravel consideração, Ma is lone;e :, lErla qu:ilquer idéia. de tripudiar sõb1e as já. pesadas aflições de nosso amantíssimo cardeal. arcebispo. Porém, cató– lico que somos. meditando sôbre os males que asrnlam a nossa Pá. tria, não podemos deixar de con– cordar c-om r, pastoral de D. Jai– me, quando diz: "Se nos fos/;e dado perceber as causas de afli'– ção dos vários povos e naçõ.!~, quem sabe quantas delas pode– riam ter 3ido afastadas a tem– po. se o cl,:ro admoestasse e prõ– ..:1:df, ,e ~,ünvementemente, lê• Vil nclo os t.ransviados a regressã:– rem à casa paterna, os errados à retidão 1110!'~1, os tlbis à vida fElt,– voros9,. enfim, todos a melhores sentiment.os ". Somos dos que pensam, como Pio XII, que l}inguem pode flémr indiferente diante da maré de paganismo que ameaça. avassalar o mundo. Possam as nossas palavras, di. tadas por profunda convicção ri'l– ligiosa. ser recebidas oom a sere– nidade e, a.ntes ele tudo, com ~ sinceridade const:utiva que noa a.nimaram a t:~revê-las,

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