A Provincia do Pará de 13 de Julho de 1947

Pág!na 8 M PARA MENINAS - Sãci·ilndo!' 4!stel -queno~ T!rui-lno!I, em que vemos o gosto com que se misturam quadriculados e llstados: com gollnha1 e blusas brancas e com télas unidas, mais clar~ ou mais escuru. N ot.icias da Moda Alindam-se as saias, ganham Jma inportancia nova, na forma, :io . comprimento, às vezes no vo– lume..• Uma cronista parisiense - Ju– dy Bardon - conta-nos de recen– tes exibições de modelos apresen– tados por Worth, Rafael, Piquet... E frisa, sobretudo, a notavel ~im– plicidade, pela qual a ele1;ar.cia se eleva cem por cento. Vamos repetir as suas descrições, e seus comentarios : A maior parte dos vestidos da casa Worth, tinham o corte seve– ro, quase sem adornos, e com saias bem mais longas que antes muitos c o n j u n t o s são . com– pletados com jaquetas de materlas diferentes. Exemplo : uma jaque– ta e saia de passo quadriculado branco e negro, com jaleco ver– ::nelho. com botões negros ... " São muitos os exemplos de "tailleurs" desse tipo muito ta– lhados e com saias mÚito pregue. adas, mais compridas também . .Judy Bardon não esquece de se referir aos casacos confecciona– dos em camurça, notando-lhes a flexibilidades e as côres diferentes Exalta os originais desenhos de Robert Plquet, onde as gola:; e os bolsos aparecem com inedi– tismo encantador. Ela diz que alguns bo1sos são colocados na --"'- _.,_.,__ ...J..- - - : - mesmo, no tom de camurça na– tural, ou ladrilho, que combinam maravilhosamente, com os con– juntos negros. Temos notado ou– tros tons, como o azul, ·o violeta, repetindo a cor do chapéu, ou de uma flôr. Tanto o "Jersey" de lã como o de sêda, são muitisslmos procu– rados. Será por que não há. te– cido que mais se preste para dra– peados, e porque tanto serve pa– ra um vestido singelo como para um de festa? Entre as côres, a gris, que combinado tão bem com os casacos de pele, castanho ne– g.t:o e gris. E diferentes matizes de verde, e o tom coral, o azul suave. .. As novas peles são multo be– las, mesmo as de astracam, ~.I! menos caras, as mais econom1.;as, agora trabalhadas .como novos re– quintes. A Receita da semana BATATAS A' MARINIIEU{A . Um quilo de batatas, 150 gr::1.– mas de farinha de trigo '>0 lframas de manteiga, um qu'.:l.r– to de litro de leite, duas colnf'– res de queijo ralado, azeite, s1.l, pimenta. Ferva as batatas, d•1s– e,ascadas em agua com sal, até que fiquem macias. A' pa,te, prepare uma mistura derret'.J1l– do a manteigâ e acrescent.m– do-lhe, mexendo bastante. a farinha de trigo, o queijo e o leite. Tempere esta mistur9 à vontade com sal ie piment-1 e, aeite nela as batatas cozij'..s, cortadas eI)l talhadas red0n– das. Misture tudo bem, ·poti.i.1a numa frigideira bastante a?.~1- te e vá deitando neste colhe– r.idas da preparação com uma cu duas talhadas de batatas, fJrmando croquetes. Deixe dou rar bem, escorra-os e sirva os com carne frita ou assada Casada orte A.GENCIA GERAL DA LOTERIA FEDERAL DO BRASIL 243. EXTRAÇAO, EY 12-7-47 Primeiros premies do plano O, re– rebidos por telegrama OFICIAL: 25 .476- Barbacena •• • 2.000.000,0ü 02.068- Rio • • . • ••• • •• 400 .0IJ0,00 00.56S- Rio • •••• .. ••• 200.000.00 11.847- ••• ••••••••••• •• 100.000,00 17 .101- ••• ••.. ••••• •••• 80 000,()0 20.325- •••••• ;......... 60 .000.0i, 02.398- ................ 20.000,00 24.268- • ...... •• ••••• •• 20 .000,0() 18.915- •••••••• , •••• ••• 20.000,00 02.798- ······••.•······· 20.000,00 25.09~ • . • . . . . . • . . . . . . . 20.000,00 APROXIMAÇÕES 25.475- •..••••.••... . r:rs 50.ooo,oo 25.477- .... . ... . .... <:rs sp.ooo.on VENDIDOS NO PARA' Aincta não recebemos o telegrama cios prêmios menores. queira vlr .con– ferir na agência . TERMINAÇOES To<ios 06 bilhetes inteiros termi– nados em 68, 65, 47, 01 e 25 tlim Cr$ 500,00. Todos oe bilhetes inteiros termi– nados em 6 têm Cr$ 400,00. Quarta-feira, 16 - Cr$ l. 000. 000,00 INTEIRO • •• . • •••• ••• Cr$ 140,00 DECIMO • •• •• ••••• •• . CrS 14,00 Os Agentes: . ANTONIO CRUZ & FILHO Trav. Campos Sales, 61 - Tel.: 2246 LEIAM: "O CRUZEIRO" !.. PROVtNCIA DO PARA Oumtngo. !~ <1b .tufht1 -Ot i ~.ff Reminiscências.•• (Continúaçã11 da sétima pag.) que o desgraçado lançava mão · daquêle meio, embora de engô– do, para arranjar a vida. E dei– xamos que outrém o desancasse. Mas, quando julgamos que a crí– tica viesse orientar a população intrujada, aconteceu o contrá• rlo. Com a responsabilidade do seu nome de monumental co– nhecedor do assunto, surgiu um velho colecionador e comenta– rista a fazer o paneglrico do : ovem pintor, comparando-o, sacrilegamente, a Vellasquez, quando devera, sem trepidar, classificá-lo entre os intrusos da arte ou entre os aventureiros anônimos de bazares franceses "vende-tudo". Atrás do velho mestre da critica de arte, da terra, outros ignorantes ou de má fé, repontaram, encomiando, numa lastimável pobreza de ex– pressões técnicas, de vocabulá– rio·. adequado ao assunto, pois cada assunto tem sua termino– logia, empregada com proprie– dade, a exposição do novo e as– sombroso gênio. Toda essa cri– tica laudatória constituiu uma afronta à nossa cultura àrtisti– ca, maximé por ter vindo ela. paternizada por .intelectuais e por um homem tido como au– toridade na matéria. O nosso silêncio, então, como dissemos, exprimia a nossa piedade, a nos– sa comiseração, pelo negociante ambulante de quadros. Entre– tanto, como nós, rebelados con– tra os crltlcassos, dois colabo– radores de A· PROVíNCIA DO PARA mostraram que o exposi– tor não era o que diziam dêle. e que os seus trabalhos pouco ou nenhum valor apresentavam. Essas verdades vieram a lume antes da Intendência pensar em proteger a "arte" do pintor, ou melhor o próprio pintor que nos, visitava e que era, como o pú– blico já deve ter percebido, o senhor Vlrgillo Maurício. Elas, porém, não serviram para orien– tar os poderes municipais, que, num estranho movimento de solicita proteção. adquiriram a téla "Ataque a um Combóio". O caso ·revoltou, não só aos ar– tistas pintores do nosso adian– tado melo, como aos amadores, aos plnacotequistas e estétas e aos munícipes em geral. Aque– les por verem prestigiado pelos poderes públicos um mistifica– dor, um intrujão cínico, auda:i: e sem escrúpulos, a êstes, em face do desvio de numerários dos cofres da Comuna belemen– se, numa época em que ela está cqmprometlda até aos gorgomi– lo:s, sen, poder pagar o que deve, sofrendo a humilhação diária de protestos de notas promissórias e outros. O senhor Intendente, c;ue tão desavisado andou, não mandando, diante das dúvidas surgidas sôbre os talentos, o mérito do senhor Virgilio ·Mau– rício, sindicar se a téla a adqui– rir tinha valor, era original, era autenticamente.devida ao plncél de um artista nacional, dêle Maurício, procedeu de modo le– viano, censurável, gesto preci– pitado, além de evidenciar a sua triste ignorância do assunto Ainda esta era passível. Mas a outra ação não •tem desculpas, não tem evasivas, tanto mais quanto a deshonestldade do se– nhor Maurício, a sua má fé foram descobertas antes da In– tendência pagar-lhe a cópia do "Ataque a um 'Jombóio", do !mortal Detaille, cópia que, ape– sar de defeituosa, não foi, ainda assim, executada pelo senhor Maurício. O ?-t<? do_senhor ~n- -------------- --- --- ·- .. --------- Motores "Armstrong Siddeley" Diesel de 6HP estacionários. Bombas para água acionadas por motor a gasolina marca "J ae~er" ' u para 10.000, 20.000 e ~.000 galões por hora. Mangueiras de lona CONSULTEM OS PREÇOS NA Ex jSWEEPSTAKEJ RASILEI o, 1947 Grande Prêmio BRASIL PRIMUS INTER PARES SORTEIO DIA 3 DE AGOSTO 1 - .. 1 (26U i:-::.::•::•::>.:•::•::•::•::•::•::.::•::•::•::•::•::-:v♦:•::.::•:: .. ::~•::•::•::•::•::•::•::•::•::♦::•::•::•::•::•::•::•::-::-::-~-:: \l

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