A Provincia do Pará 12 de Junho de 1947

do sr. Cleto Amaro rap0nga com a srta. ]\:i:aria Pereira de Rezende pertencente à. sociedade local. ;...s; cam,mento compareceram ex""iressivas figuras da sociedacie badana, onde o noJvo é elemen · to e' , realce, e diilJJi'!e de larg,i oircl"lo de amizade,~, como dire~r– pre~ident@ da R,ád!.o ExcelsiOr. l\"IOVll\iENTO HOSPifFALAR D. LUIZ I traram - Juarez Lopes da Silva, Zaide Linhares da Silva, Jo– sé Nunes, Ana Dib Menezes, Se• Vfarino de Matos, Ilcéa Bastos Ro• ·~a. Emil1a Rodrigues Santiago e :Vi,:;<)lina Coelho 0osta. Si;.lram - Maria Mesquita Cos– tia, Raul .Melo, José B0,stos <;lo Ro– sário, Maria da Graça Brasil Cos– ta Anita Neto Paiva, Manoel Pi-– re; Serra, Josê Martim; de Sou– sa e Catarina de Oliveira Aguiar. Total - :Enti:adas, 8; saidl\li, 8. SAN'!'A CASA Pér.cion'ls na Entraram. - Raimunda Chaves da cunha, !Iilda Irene de Arau • jq, Severa Romana Barros, Dario A1vcc de SouGa, Honorata Medei ros e Frr.ncisco Soares Nunes. ~-,'mm - Tahen Chiba, Aurin– do Moreirn da Costa e Amella Al– ves 1\::-auJo. •retal - Entradas, 6; saídas, 3. J<,,digente Entradas. 13; saida.s, 9. PAHLHAO INFANTIL :Entrnfü:U:;, 2; :;.1idas, 2. r~A.'i'ERNIDADE PensiHnfot«3 EntLr,.n1 - :Maria Benedito. Nas repa.rtlções ccmpP,tentes re– gistüram-se, ontem, os seguintes ób vo.s: A travessa Estrela, 253, Raimun– do Pernira da Silva, paraense, par– do, casado, fei-re!ro, com 58 artqs; , à rua Domingos Maueiros, 495, , Elvira Tomaz dos Santos, paraen– se, branca, •;iuva, domestica, com , 63 anos; na Santa Casa, Braz Ri... beiro da Cunha, paraens!!; pre- 1 to, paraense, solteiro, com 65 anos: na Santa Casa, um feto, branco, do sexo masculino; na Santa Ca– sa, Renato Nunes Pinto, paraense, . branco, de 6 anos; na Santa Casa, ' Fernando Soares de Oliveira, pa– raense, br0,nco, com 7 horas, de nascido; à pássagem Volta da Tripa, 39, VaJ.ter Sareta de Arau– jo, paraens.!!, branco, com 4 ~e– ses; à rua Tiradentes, 244, Alepmo Lopes Tocantins, paraense, bran– co, casado, contador, com '13 anos; à travessa Timbó, 564, Ivete Fer– reira de Montalvão, paraense, branca, de 2 meses; na Casa de Santo Antonio, Bernadino Ferrei– ra da Conceição, paraibana, bran– ca, solteira, com 107 anos; à rua Ce~arlo Alvin, 138, Filomena Fa– rias, paraense, branca, casada, de 38 anoc;; à trnvessa da~ Mercês, 127, Maria Joana da Silva, poti• guar, Jmrda, viuva, domestica, de 66 anos; à travessa Caldeira Cas • télo Branco, 218, Antonieta Pir.hei– ro Nunes, paraense, branca, viu- va, domestica, com 35 anos; à ave– nicla Cipriano Santos, 217, Maria\ Lindalva FerEa;1des Cordeiro, pa- HOJE! As 15 e às 20 horas VESPERAL, às 14,30 hs. FESTIVAL promovido pelo D. Academlco de Medicina em beneficio do ESTUDANTE POBRE. PROGRAMA; DEVIDO AO GRANDE SUCESSO, CONTI- , o NINHO DA SERPENTE NúA NO CARTAZ A OBRA-PRIMA DE LEITiiO DE BARROS, COM O "ASTRO" DE "INES DE CASTRO" ANTONIO VILLAR --em. NINGUEl\1 COMO ELE SOUBE AMAR,, LU- com FRED MAC MURRAY. ÚLTIMO DIA! Às 20 horas BONITA GRANVILLE NO ROMANCE JUVENIL ALERTA MOCIDADE -- com -- RAY 1\1AC DONALD AMANHÃ - ESTRÉIA! LANA TURNER ~ - P O P U L A R - Às 20 horas MADALEINE SOLOGNE e ERICH VON STROHEIM --em·-- o MUNDO TREMERA (Imp. até 14 anos) VEJA! e... V, TAMBEM TREMERA', DIANTE DESTE FILME TERRIFICANTE! ---~·------====-==~------- GUARA N f A's 20 horas---– BETTY HUTTON, em DINHEIRO NÃO DÃ FELICIDADE -- com -- • BARRY FITZGERALD. POEIRA A's 14,30 e às 20 horas AS ESCRAVAS DE HITLER I R I S A's 2ú horas---– BOB HOPE e BING CROBB'Y 2 MALA;DROS E 1 1 1 UMA GAROTA cem. DOROTHY LAMOUR ------------:' SÃO JOÃO A's 20 horas "O SERTÃO DESAPARECIDO" - (4.ª série); e A ILHA DOS HO– MENS PERDIDOS TAR E SOFRER! o FILME QUE PEMIA- A . NECEU NO RIO, SEMANAS SEGUIDAS (Imp. até 18 anos) - com GAIL -- em -- PATRICK; e F E L I C I D A D E O Meu Boi Morreu EM OITO CINEMAS SIMULTANEAMEN'I:E! A SEGUIR! DANA ANDREWS, LINDA DARNELL e ALICE F'AYE em "ANJO OU DEMONIO" - emocionante romance da "Fax". VEM DEPOIS -- com -- JOHN HODIAK A SEGUIR: - ANN SOTHERN, em ''PERIPECIAS DE MAISIE" (lmp. até 14. anos) -- com -- com EDDIE CANTOR JOHN HOWARD AMANHÃ, no POPULAR e DOMINGO, no GUARANí - "0 GRAN– DE PREI\UO" - com LEO GORCEY e OS ANJOS DE CARA SUJA, ÁM- .-A-N_H_Ã_,_n_o_P_O_E_I_R_A_!_E_S_T_R_E_IA_d_a_5_.a_s~ér-ie_ d_e_ºO SBU-· -AÕ DESAPARECIDO" - 8," e 9. 0 episódios: "Leões de ra.ça" o -Vl– sagens do Sertão". JUNTAMENTE: - "DINHEIRO NAO DÁ ---- FELICIDADE". ---- Alme:da, Ana Suares de Morais e lV!eoiir,, de Luurdes Machado. Sairam - Maria de Belem Sil.– va, F'rancisca d~ Cruz Pinheiro í' H' ·l<=na Novvls. reense, bni.nea, com 2 meses e 10 - ,~ =aia_, dias; à travessa Barão do Triunfo, · .. · -.. --------------·-· -·-· •--·--- ..·-· - - -~------- - -- s.n., Virgilio Mar-:i,ees, pernambu- CA:t>:=:TU!LO C damente guarnecido, gritara - -------------------------- ~~aMl[::::Z:-ifS"rs:a,;;::-.-,;- ..,.. pQiS de ter oferecido ame11- doas ao rei que as recusou com um ;:;inal de cab':!ça ne– gativo, tinha começado ~ co– mer. Depois de ter atacado o faisão como a peça maior, ati- 1·ara-se às galinholas e contava terminar pelos doces finos, mo lhando tudo com o vinho do cardeal, vinho que nalla mais era que nosso Bordeaux atual, mas que o rei e o cardeal que possuiam os dois piores estô– magos do· reino apri,ciavam por sua facil digestão e que l'Angely que possuia o melhor estômago do mundo gostava por seu perfume e sua velu– deiz. co-se em estender a mii.o até o gargalo da garrafa e aproxi– mar-se esse gargalo da boca. ca.da vez que experimentava a rncessidade - e essa necessi– dade ele experimentava mui– tas vezes - de matar a sêde. }'o~al -;_ Entradas, 3; saiGa:;, 3. xnclfJentt:S Entradas, -1; saldas, 6. OLtH::M TERCEIRA P,mdmi.i:.t:·" •~'1.traram - Ana Maria Perei• ,ra Cunha, Antonia Oerqueira Are– do., Alzira Barbosa e Benito Fer– na.r..des Pereira. Saíram - José :Banada, e Za- ni!a Passar; da Costa. Tot,r.l --- !':nt,ri::das, 4: !l&idas, 2. lmiiaentc.J Entradas, 2; saldas, 4. Serviço <le Assl~tenc!a Médico do D1·. ROBERTO LIMA JUNIOR Médico do Serviço de Doenças Vene– reas do DES - E:c-asslstente dos drs. Rabelo Filho e Luiz Guerreiro, do Ho~p!tal Gafrlt Ct!nle. cano, pardo, solteiro, com 39 anos; A' vista desse saco Baradas aos cocheiros: n9 ~ospital ~e ~arida;ie, Maril 1 que quasi não acreditara, ;1ele: - Ao Louvre ! Aux1hadora Pmhe1ro o.o Nasci; 1 sentira O coração dilatar-se E os cocheiros r,.os quais a menta, paraense, branca, com 2 h · did ~ d dias· no Hospital de caridade, C arpentier pedira-lhe que rotun ao.e o saco e a sus- Maria Aqueda do Nasclmento, pa c?ntasse a soma. Baradas, que peita de seu peso não tinham raense, parda, solteira, don:ie~ti- tmha pressa de apertar de en- escapado, partiram cem um ca, com 40 anos; à travessa DJal- C()ntro ao peito o ben1-aven- passo que não hesitaríamos ma nutra, 446, Jurandir Soares, turado saco, respondera que cm reconhecer como o ante– paraense, pardo, co11; '/ m_eses; à um caixeiro tão exato d':!via passado de um ginástiro mo– travessa . Estrela, 42 , Ramrn nd a necessariamente ser um cal- derno. Santos Silva, paraense, parda, ca- xei..o infalível e tinha procura- A um quarto de hora Ba- sada, domestica, com 35 anos; à " · d _ 1 , - ;- . . •~~ t ·, Chaco 608 Maria do do segurar o saco, nw,s suas ra as, cu.,1. mao nau ce~.,ara ~::;:~.::i1~ Dams,~C:âllcÍ, paratnse, forças, ainda mal reshbA.lec1- 1 vm segundo de acaric.\ar 0 sa– nurda, com 1 ano; à rua dos Cari- elas da ferida, não lhe tinham co que era seu companheiro de punas, 1697, Claudio Ribeiro Fran- ::::ido suficiente:; e "fôra prPriso viagem, estava à porta do Lou– ça, com 1 ano e 7 meses.; no Hos- que Charpentier O aj uc.la ,,se a vre onde encontrara Mme. pital_ de Caridade, J_~ue~a de, ~r:,: descer até a c...rruagcm. dE, Fargi:i, descendo cômu ele galhaes Borba! parnense, pard"', Lá Baradas tinha ar,;;rnha- ctP um.a carruagem. casada domestica, com 46 anos. ' •"' A b t· h •· h · TotaÍ _ 22 óbitos, sendo 11 de do um punhado de h1iz0s de m os se m am ~ac-<m. ~c1- menores e 11 de adultos. prata e de escudos de ouro e cio; ~penas, u~ sorr1s0 p_i1ra- oferecera-os a Churper.t.ier. ra s_oJ?re os labws s8nsnai., da COPOS DE VIDRO Mas Charpentier fi'2:Pra-lhe mallc10sa mulher ~ue, wndo uma reverencia e recus?.ra. os esforços que fazia Baradas A preços especiais, para revende• t t t dores 6 botequ!ns. Baradas ficara pasmo. en- para sus en ar com ü iraço 86 na CASA DRA.GAO - Travessa quanto a porta do hotel fecha- aolorido o saco demaslad0 pe- 7 de setembro, 20122. va-se sôbre Charpentier. sado, perguntou-U1;e com uma c1 7 3 8 (1921 Mas pouco a pouco Bal'l>tdas delicadeza zombeteira: Sifilis e Venereas - Partos - Doen– ças Sexuais no homem e na mulher. Consultório: - Ediflcio Dias Paes - Sal:l. 111 - 1. 0 andar, das 2 às 4 hs•• ResldtJ1J.Cla; 'l'lto Frnnco, 447. ::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::=:- saiu de seu assombro; orien- - Quereis que vos auxilie, tara-se e, fazendo-se seguir senhor Baradas ? ti Acabando de regressar da capital do país, o professor Sy- 11ésio Mariano de Aguiar reiniciará suas aulas de inglês, riii- 1,i&tu,ndo-as particularmente, segundo a seguinte tabela : 200 cruzeiros mensasi por pessôa; grupo de 3 pessôas, 160 cruzeiros; ma!s de 4, 100 cruzeiros por pessôa. O professor Synésio de Aguiar que ministrou ensinamentos c1e inglês às altas autoridades federais e estaduais, em nossa enpital, durante o período de guerra, estabelece suas aulas à lwenida Assis de Vasconcelos, 173. por seus carregadores para - Obrigado, madame, res– não perder o saco de vista, di- pondeu o pagem, mas, se qui– gira-se à casa vizinha, parara ~;erdes pedir a meu ca'Tiarada diante da porta, batsra e ti- Saint-Simon que desça, pres– rando uma carta do bolso. de- tais-me um grande serviço. ra-a ao elegante lacaio qn':l lha -Como não, respondrra a ,iera abrir dizendo: faceira mulheriZ1nha, com - Para Mlle. Delorme. muito prazer, senhor Baradas. E acrescentara à carta dois E subiu lestamente a esca- <:scudos que o lacaio guardou- cm, suspendendo seu ve~tido se de recusar como fizera rojante, com essa arte que têm Charpentier, tornara a subir à certt>.$ mulheres de :mostrarem carruagem e com essa vm im- a parte inferior de suas per– perativa que não têm razão as ria::; até a barriga das me::.mas _____________....,.___,_,_,.,..,.,_..,._,.,.,,,,."""'!'.'-="""""!". ~§89as qu~ ttiµi o l:>o!so gor- q_ue P,ermite advil1bftr o r.~.sto! O NOSSO FOLHETIM 6E E EL ROMANCE IDSTóRICO DE ALEXANDRE DUMAS Inédito na língua portugue&a - Direitos de traducáo b reprodução assegurados à A PROV1NCIA DO PARA em todo o Estado - CoplJright France-Presse Cinco minutos mai.s tarde, fazer dos joelhos uma mesa Saint-Simon descia. Baradas sôbre a qual colocava o pra– pagava liberalmente os cochei- te com uma elegância que fa- ros e os dois jovens, reunindo zia honra a seu conhecimento Uma primeira garrafa desse seus esforços, subiam a escada do equilibrio. fa.cil vinho tinha já passado carregando o saco de dinheiro, 0 1 tlt 1 d.a mesa para debaixo da la- re, sem ape e, comª com reira onde se veiu J"untar uma como, nos quadros de Paulo a ponta dos dentes alg,ms bis- Veronese, vêm-se dois belos coitos, algumas ginjas seca::;, e segunda garrafa logo depois. jovens convivas carregando apenas molhava os labios no Muito apesar de ter fkado de uma ânfora enorme contendo d 1 d i pé, era facil de vêr por sua copo, on e resp an P.Sc u em trans1Jarência. e pela ;'acilida– ;;., bebedeira de vinte homens. ouro e azul o escudo :reaL T1- ae de ser posta em movimento Durante esse tempo. Luiz r.ha conservado à cabeca o que tinha perdido atê a últi– XIII, depois de ter feito sua g·rande chapéu de feltro n-eg o . · r ma gota de sangue generoso r€feição das cinco horas en- • m plumas da ' co mesma cor, que a animava e que l'Angely, tretinha-se com seu bôbo a h · · b c apeu esse cuJa som ra pro- que pelo contrário, ac<J.riciava cuja perspicacia não tinha es- jetava sôbre sua fronte um sua vizinha com os olhos e capado o recrudescim1mto da véu que a escurecia ainda com a mão não m'lis tinha tristeza de Sua Majestade. mais. por ela senão esse vago res- Luiz XIII estava sentado a L'Angely, pelo cont~ário, peito que se deve aos mor- um dos cantos da grande. la- que tinha muita fomJ, senti- tos. De resto, l'Angely, que se– r(!ira de seu quarto tendo a se alegre à vista do segundo melhante a esse filósofo grego mesa à sua frente; l'Angely, jantar, que era hábito servir- inimigo do superfluo teria no outro canto da mesma la- se nessa época entre cinco e tambem jogado fora sua es– reira, tinha-se acomodado nu- .seis horas da tarde. Tinha, cudela de madeira se visse um ma alta cadeira como um :pa- pois, puxado p&ra a J)(Hlb. da nienlno beber agua na palma pagaio sôbre o poleiro, man- mesa para mais junto de rí um ela mão, l'Angely tinha supri– tendo os sapatos sôbre a barra enorme pastel de faisão, gal1- mldo o copo como um inter– im,,Js pa}:»a qa °ª~{lJ~ ~~ - ~ ª out~f) p ~tçp, ~ À~'"- ~~'~º I>f.l'a-8\ta, ~o~t,~fl~ll- L'.Angely permaneceu Imó– vel, com a garrafa numa das mãos e o garfo na outra - Decididamente, di.sse ele, parece que não é dlvertidc ser Hn, sobretudo quando se rei– na. - Ah ! meu pobre l'An@:ely, respondeu o rei, sou multo in– feliz. - Conta-me isso ,neu fi– lho. Isso te consolará disse l'Angely colocando a garrafa no chão e mordendo de -:iovo 1.:m pedaço de pastel é:(' seu prato. Porque é., tã. .:, !1,1~Jiz ? - Todo mundo m,, rouba, wdo mundo me engann.. todo mundo me trái. - Bom ! acabas de te· aper– ceber. - Não, acabo de ter a cer– kza. - Vejamos, vej:,,moc;, meu !Hho, ;-1ão sejamos pessimistas. De minha parte não estou em co.minho de achar más as coi– sas por aqui. Almoce\ bem. Jantei bem, este pastel està bum, este vinho exce!.ente, a t1:rra gira tão docemente que r,em a sinto girar 0 'li.l'lto em. todo o corpo um doce calor e um agradavel bem esI;ar que me permitem olhar e ?Ma a.través de uma gaze côr-de- rosa, (Continúa)

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