A Provincia do Pará 11 de julho de 1947

Tav1ona1, que aguarda esse traba- mmgaaa a HS ae setemoro ae I Raimundo de Albuquerque Mara. lho nosso afim de ser submetido 1946, "cs pensamento3 superiores I nhão; reclamado, o dr. juiz de à aprovação; autori7,0u um con- que nela se projetam são altos direito da Comarca: - Não co– venio de discriminação de zonas pensamentos democráticos - na nheceram da reclamação, unani– e consequente estabelecimento de definição fática das liberdades memente. linhas regulares, assegurando aos públicas; são insistentes pensa- Idem - Idem armadores particulares a prefe- mentos federalistas no resguardo Capital ·- ·Reclamantes, Carlos rência das linhas que po.srnm dos privilégios estaduais; são des. Antunes ou Carlos Antunes Mar– manter permanentemente, com confiados pensamentos liberais. tlns e sua mulher; reclamado, o capacidade de transporte de pas- nas garantias asseguradas ao le- dr. Pretor do Cível: - Adiado sageiros e carp;~•• inclusive infla- gislativo contra a natural pro- para a próxima conferência. maveis, dentro das tabelas nor- centinência do executivo; são Idem - Idem mais .de preços, ficando O Snapp pensamentos socialistas franca- Idem - Reclamante, o dr. com o encargo das linhas re.stan- mente expostos ao lado dos prin- Raul Rangel de Borobrema, como tes; e concedeu a liberação total cipios !mutaveis da familia: anti- advogado de Assad Elias Scaff; das cargas na bacia da Ama- divorcista, da educação defendi- reclamado, o dr. Pretor do Civel: zônia. da, do amparo ao foro intimo, da Não tomaram conhecimento Claro é que O Regulamento, fa- tolerancia religiosa, dos dogmas da reclamação por não ser caso cil!tando a navegação, e O con- que fixam os "imortais direitos" da mesma. ,,enio do ajustamento das linhas, da pess6a humana (Pedro Calrnon Idem - Idem 1 ,roporcionando O aproveitamento -. sentido a interpret. da Consti- Idem - Sanah Bemarguy; re- máximo da capacidade de trans- t1pção de 1~46). Todos esses prin- clamado, o dr. Pretor do Civel: porte, para maior eficiência dos cip!os es_t~ garantidos, sob a - Ad~ado para a p_róxima con– eJementos de navegação fluvial I res~onsabil1dade do Poder Judi- ferência. que nos restam, interessa sobre- ciáno, a q:i-iem cabe, com sabedo- TRIBUNAL DE JUSTIÇA tudo aos armadores pa1•t1culares,) dia _e pat~1ot!smo, a S1!ª bôa _apll- DO ESTADO • . e só estes têm conhecimento do caçao, po!S na expressR?, do imor- ~ultado da a 5.ª Conferenc~a que reclamavam e precisam. 1 tal Rui Barbosa - a . Jus~iça ordmária da 1. Câmara Cn- Entretanto, temos acompanha- · corôa: a ordem juridica, a oraem minal, r~allzada, ontem, sob a do as reiteradas convocações que juridica assegura a responsabili- presidência do exmo. sr. desem- &- Associação Comercial vem fa- _ ....____________ bargador Nogueira de Faria. llE'ndo pela imprensa local, e fogar-se da maré montante de JULGAMEN_TO comparecido as suas reuniões, ve- dificuldades que enfrentam com Recurso Crime rlficando a falta de presença dos ânimo de abnegação a que não Castn_ha) - Recorr_ente, a Jus- 1nteressa-dos, impossibilitando o devemos ser indiferentes. tiça Publlca; recorrido, Antonio trabalho esperado no Rio já fora Por isso mesmo, cá estamos, dos Santos Borges.. Relator, sr. dos prazos previstõs. ' em colaboração, dando o nosso desembagado~ MaroJa Neto: - Temos encontrado a postos as contingente de estudo e divulga. Deram provimento ao recurso, eptldades oficiais com compe- ção dos fatores da economia re- para:. reformando. 8: sentença re– tência no assunto e a ausência gional e suas relações de inter- corrida, julgar valldo o proce.:;– da quase totalidade dos armado- dependencia, no desenvolvimen- so . e. ma~dar que o dr. Juiz de res particulru:i;:es, como se não se to e fortalecimento da nacional. J?ír~ito, Julg?e co~o achar de tratasse da sua libertação, por E' preciso que os órgãos das direito, unammemen.e. eles mesmos longa, forte e jus- classes do trabalho, não sejam !ORU./11 tamente pleiteada, de entraves e desamparados pelos seus com!- EXPEDIENT,!. DE 10 DE JULHO onus que têm atropelado o seu tentes, nas iniciativas uteis, em _ DE 1947 heroico esforço de interesse beneficio da coletividade. .;UIZO DE DIREITO DA 1.ª ,eral. ' o apêlo da Associação comer- VARA - Juiz, dr. Inácio de Sou- Com o Regulamento da Nave- cial do Pará, merece a atenção sa Moita.. . aação Fluvial e o estabelecimen-1 dos armadores pr.:t!culares e de No requenm:mto de, Osmar,;:::ar– to de linhas regulares, os arma- quantos se interessam pela nave- valho e Silva e Davi Carva.,,o e dores particulares poderão desa- gação fluvial da Amazônia. (Continúa na 5."' pag.) nos•o .. revell" ctemocratlco Rº-' • 1 Santos Bastos em que pede res- --· "'""'"'"''u ue .t''c-mento 11gnco-f""' cm aescmbargador Arnaldo Loh<...- - . · ~ ' Do Departamento do Serviço , . ' A d la do Pará - Embarque-se. Foi !!da e aprovada a ate. da·eestãô"· nunciamos._ co~ atituc;es e atos Público - (aprovação de contra- gate de apollce~ - F'•:i ptr~cerF ~ -- Euclides Meiréles Furtado ordinária do dia 8 do corrente. de ?-ramat1ca mconsciencia tudo to). __ A Divisão d_c Despesa, para ~r. dr. Procura or isca a a _ Encamínhe-se à D. G., por , Entrega de autos: aqmlo pue ganharamos nos ul- ~s devidas anotaçoes. ,enda. meio de ofício cem acordão assinado, o (!r. Joio timos dois anos. As idéias con- ""' __ Da Pretoria do Têrmo Ju- -- Do Diretório Acadêmico de . _ · Bentc entregou os autos d• cancela- tinuam límpidas em muitos cora- diciário de Mocajuba comarca de Medicina do Pará - (fazendo Em petlçoes : :w,nto de lns?rição, por !aleclmen- ções Mas os fatos se incumbem de C tá ( ni 'nd frequên :ilgradecimento e ºOlicita seja en- A. Mesquita & Irrr.ãos - A pr!- co. do eleitor Davld Monteiro de Sou- destrui-las, pelo menos proviso- ci~mde Men~g~~ J!nd~laque) _: viado à Secretarí7i. Geral do Es- ~ei~ª-t s.ecçt, pqr~ liquidação lº ~ª;,-t~~) Zontt - Igarapé-M!r! (proc. riamente~ De nada _nos. aprovei- A Divisão de Despesa, para os tado, um ~ambrête,_nª· fim · de ser vidi:\?n:. segun a, para os e- · · Part~ administrativa: tou a liçao da expenencia dos 15 devidos fins. ordenado a Tesouraria Estad~al, 1 --Oliveira Simões & Cia _ Foi unanimemente adotada a indi– anos de ditadura, aberta ou lar- __ Da Divisão de Fiscalizacão pagamento de uma vaga_ gratuita) Dada baixa no manifest aêr 1 cação do desembargador Nogueira de vada, do sr. G_etulio Vargas. Es- e Tomada de Contas _ (levanta- - Infçi,rme a Contudona do Es-1 verificado entregue-~e O O a., F'srla no sentido de ser con$ignado tamos sob a ditadura dos parla- mento de depósito referente ao tado soore a verba que deve cor- . __ F L de Sousa· & Ci cm at11 um voto de congratulações mentinhos provinciais, impoten- · n 4 d I ' é M' í) rer a despesa em aprêço. 1 · · a. - c 0 m " Justiça Eleitoral e o povo pa- tes ara resistir a " ussée" co- telegr•.ma 1.6, e garap ir ~ __ Da Coletorb de Rendas do Ao chefe do serviço na _dóca Sou- raensc pelo reingresso desta unidade 1 t t 1 po Ao parecer do sr. dr. Procurador r.stado em Curu,,·i _ (fazendo sa Franco, para designar um federativa no regime democrático mur: s a, ou a vez J?Or serem r~- Fiscal. ! .' · ? - d J.' t f •t I guarda. afim de assistir, extrair com a recente promulgação de su~ duzidos, com um misto de creti- --Do Departan•ento do Ser- 1 ~omumcaç_ao te e~conRos_ ei gs os atestados e infor·mar le! básica. no dia oito do corrente nice e boçalidade. viço Público - (encaminha~do .os_ vencimen os_ ae a~m~~x~, __ Salim F. Bouez .:_ A pr!- fato esse por demais auspicioso ~ Desembocan:os de n?vo ~ pais conta a favor de }~edro da Silva I g-~~~ic~e ~ld~~~~ par D~isúo · meira secção, para _extração pela ~~::e:;- :;~~z~~~~o dâo q~~~~u1~ctf~t em pleno regime de 1legal1dade. Santos) - ~ D!vi_uao de Despesa, de Despesa, para os devidos fins. j segunda ym do manifesto. rio Eleitoral, pelo rumo que imprt- Caimos em um estado de anar- para os devidos fms. . -- Jaime Benchimol & Cia. - m!u ao último pleito ferido nest~ quia juridica, o qual completa o .--~o _Departamento !lo Ser- --Da Coletorm E st a~uhal dde I Ao funcionário Juventino Couti- Estado, com o aditivo do exmo. sr. quadro da instabilidade dos es- viço Publico - 1.encam1nhando ! lv.Ionte Alegre. - (f.ncamm an ° nho. dr. Procurador Regional que, fazen– piritos. Responsabilizemos os po- conta apresen~ada pela ~1~~ª C. a.utos e demais documentos ~efe- \ --Pedro Nasse:o- & Irmão _ do suas as palavras do exmo. sr. cte– l!ticos civis, que deveriam ser 03 M. Rocha & eia.) --.~ Di_y1sao de re':lte à multa efetuada pelo ~1scal l A primeira secção, para extração se_mbargador Nogueira de Parla, pro– primeiros a se constitu!rem em Despesa, para contabllizaçao e pa- Miguel Fonteles, a comerciante pela segunda via do manifesto. pcs seja comunicada à Assembléia. g uardiães da lei e da ordem por gamento. daquela praça) - A D. F. T. C., --J. Fonsêca & Cia _ A I Constituinte a resolução tomada por - . ' , para estudo e parecer · - t. · - este Tribunal. desmandos que nao tacitamente, --Do Departamento do Ser- .. · _ 1 d E_ seg:1naa secç8:o, para ex ~açaçi do Julgamentos: mas explicitamente levam o pais viço Público - \encaminhando t -d- Df f Sec!eti;i ~a ~~-ª P s~cãi) talao_ de seryiço extraordmáno e, Mandado de segurança _ Requc• outra vez para a subversão e dai conta apresentada pela firma Abí- · a A D" .U;_ncigna;gº.ues;s pºarâ as dep01s, arcimvar. rente: Alclnda Comba do Amaral Ca- para a ditadura ' lio Tavares & Cia. - A Divisão - . ivisao ~ es. • -- Sa!Jm F. Bouez - A pri- cela - Requerido: Tribunal Regio- Q é · lt de Despesa, para contabilização e devidas anotaçoes meira secção, para extração, pela nal Eleitoral -- Relator: dr. Nogue1• ue o que escusa a vo a_ a a amento. -_-:po Departamento ~as Mu- segunda via do manifesto. ra de Faria (proc. 1.876-47) - Adiado esse estado cronico de anarqma, P _g_ Do Departamento cào Ser- nicipalldades - (~ncammhando __ Pedro Nasser & Irmão _ o julgamento, a requerimento do Re- o qual esgota e ~cab_a por sacr!- viço Público _ (encaminhando 4~ad~o~ dem~nstrat1vos das con- 1 A prmieira secção para extração, I:itor. ficar, a. subs?ncia? viva do regi- conta apresentada pela firma, di- tnbm9oes devi~as ao Estado pelas pela segunda vfa do manifesto. -------------- me "onst!tuciona:l . Q~e é o que go, Companhia Química Rhodia Prefe!turas do mtenor) - A Con- __ Banco de crédito da Bar- Con idado O J - fez o barco das ms~;tmções livre~ Brasileira) _ A Divisão de Des- tadona do Estado, para os devidos racha, s. A. _ Ao oficial Watr!n, V sr. 080 descer, sem leme, a la derive pesa, para os devidos fins. 1 fins. . . _ . para assistir e informar. í\fangabeira p a a~ aguas turvas desse rio de pai- __ Do Departamento do Ser-1 --Da DivisS;O . ae Desp_esa - __ Emprêsa Téxtil Exportado- ~ · · ar xoes desordenadas? A conduta do viço Público _ /encaminhando (abertur_a de srcd1to Espe~iª!, pa- ra, Ltda. - Como pede, processa- ~dvoo·ar no s T F preGidente da Republ:c2-? Mls conta a favor de Pôrto de Olivei- l ra cu~t_e10 da Fazenda Anrí , no do O despacho. ,::, • • • ~!e at~ aqui tem sido matacavel, ra) - A Divisão de Despesa, para . \xercic10 de 1947) -:- Ao parecer 1 -- Sousa & Cia. - Dada ba!- P..IO, 10 /Meridional) - Noti- mclus1ve na clel':lenc1a pelos des- os devidos fins. 1 co sr. Co~t_?.dor Ge 1 al do Estado.!. xa no manifesto geral, verificado, ciar. daqui dizem que o sr. Raul temperos dos paisanos. Conserva- -- Da Coletorh de Rendas do Em petiçao . entregue-se. Pila chefe do partido libertador, ~e.. o _cl}efe de Estado dentro da Estado, em Curuç:'t - (fazendo co- De Maria Amélla Campos (]ª 1 --- F. L. de Sousa & Cia. -· t 0legr!'lfou a0 deputado João Man- Junsdiçao _que lhe assigna a lei I municação s_êbr') pagamento efe- 13-oc~a - (sollcitando devoluçao Feito o depósito, vclte a despa- e-abeira co:::1vidando-o para advo– magna, nao se caracterizando os I tuado de Raimundo Gu!lhon de aas importáncias descontadas dos cho. g-:-u· jt'.nto ao STF na constituição seus atos por nenhum abuEO de I Oliveira) - A Divisão de Despesa, seus ve~cimentos parã ª Caixa de,· . --Amazônia Fabril e Comer-! p:irlementerista promulgada pela autoridade. Mexe-se o outro seu I para os devidos fins. Montepio: - A Di_yis O de Despe- eia!, Ltda. - A vist:.i do documen- Assemhleh caucha. Adianta-se companheiro do golpe de 29 de / -- DJ Departamento Estadual sa, para mform~çao e parecFe~. 1 to, _dada baixa no manifesto geral. que é tida com0 certa a aquiescen– Outubro ? Mas os granadeiro;; do de Aguas - (remetendo "Guia de . --De Ferreira Gomes e, ra- verificado, ent!egue-se. eia do sr. ,Jc5') Mangabeira, do gal. Gols dormem em sono ca- Recolhimer.to" e "empenho" s. n., ccontinúa na sexta pág.) --Marcos Athias & C!a. - A pP.didn do lider libertador. 1 !im nada ou bem pouco tinha que e assistiu às maiores crises e sem- n b sistência heroica. E então, as re-1 de resolver graves crises, :,em , p:·ovoc:,t um incessante aumtnt.o I ver com o caso, sendo ele homem pre é disposta a interromper um R !1~ ~ ~ n C'"3 ,W. ~ formas chegam a realizações. abandonar a doutrina clássica e :,, , cnno dns nt.ilic'ladei; indispen- Aos operários sem trabalho e de negócios diplomáticos e não rle orador enfático, com uma p11la, li u ~ CU _ ~ tJ !',§; ~ Ora, parece que no Ministério a tradição tributár'1.. encontran- ~nvd,, E tab meios devem ser RIO, junho. ' aos chefes de familia exasperados finanças ou questões sociais, deve vra de escarneo, é dificil lidar. E L. V. GIOVANNETTI de De Gasperi, não se encontram do a solução em novas taxas in- f:ornec'.óc~ pz:a nação, com uma, pelo incessante aumento do custo ter visto que o atual é um tempo só tratando-a cor.1 muita cordia- homens de tal envergadura e que diretas nos impoEtos normai~ t0xa extr~o;·r'in'tria que represen. da vida e a insuficencia dos or- difícil e que o povo está perdendo !idade é possível estabelecer bôas (Copyright dos "Diários Associados") o problema eleitoral inutiliza as Sonnino aplicou. é verdade, um te mna ,e:·dadeira expropriação denados, o govêrno italiano i'es- a confiança e o respeito pela su- relações. bôas vontades. O resultado é critério que, naquele tempo, foi de uma pa::te da propriedade pri.. pondeu com palavras severas: prema autoridade. O conde Sforza, que conhece coalisáo. E' uma situação de sus- mem tornar-se impopulares, uma açl!.o insuficiente com um julgado audacioso. imprimindo vada. "Devemos impedir que a inflação Tanto é assim que os desempr~- bem º. povo romano, não dev~ ter peita reülp:roca, de permanente anur.cbndo um p:rôgrama finan- programa inadequ1tdo. que deter. um caráter fortemente progres- E' um rl'médio extraordinário nos leve a um_ <!-esastre completo, gados ameaçam novas ações d1- atribmdo um sentido dramat1co intriga e de manobras part!dá- ceiro muito áspero. mina uma agitação cada dia mais sivo ao imposto ~ôbre a Riqueza e os que o aconselham declaran~ e ~r isso decidimos ná-0 aumen: re~a~ e aprisionamentos de outros à sua. aventura. Mas esse caso á rias. Os coalizados são_virtual- Na Itália, como em qualquer violenta. Mobiliar, com grande indignação do insuficiente o plano do go– tar os _o~denados, ~eI? no mo mmistro~. um smal do . novo _temP,o. _tanto mente adversários e estão sem- outro país distante· ou próximo O defeito fundamental é que o de algumas categori::J.s de conser- vêrr.o de im1,osto sôbre o patri– mento m1ciar obras, e !ndispen- A massa operária ~omana sem- como as mamfest'.'-çoes hostis que pre alertas para impedir que O t ud d d t "b . te é govêrno permanece fiel aos velhos vadores refratários às novas cor- mõn!o, reconhecem que é de cc.– savel que cada um se resigne a pre se demonstrou impaciente e obrigaram o presidente De Gas- potencial inimigo tire vantagens •, a men ª a e O con n um princípios da sabia administra- rentes. Mas também, aquela sua ráter revolucionário e que en~ novos sacr!flcios". · insubmissa. O homem da rua, 1 peri a partir apressadamente de Ida situação E em suma um re 1:3e~pre ª ir-es1!1a :d generosa:d e ção e não reconhece q11e esse reforma fiscal conservou-se numa contrará grandes oposições. Não Essa resposta soiene e austera, operário, artesã~, pequeno em- ~ess!na, onde t ;nciona.va pronun- 1gime de criie látente. 0 atual cas~ t~~ ªe nia ª;t~fii~~ç~s d~ec::~~if~: tempo extraordinário reclama linha prudente. O que· caracter!- há, rorém, outra solução radical. obteve o resultado que era facil pregado de Romu, parece ter no c1ar um discur~o de propagandf\ 1 francês é mais ou menos igual I t d'd f" . uma conduta diferente. Pretende zou os dois ministros foi a cora- O velho conceito fiscal que accn– prever. Quem luta com necessi- sangue, como herança secular da j eleitoral. E' a segunda vez que ~~ itali~no mas com efeitos me ? º•. ,enquan o 1 ª? me i as_ .iscais fazer uma finança burguesa, gem em enfrentar as preocupa- selhava "depenar a galinha com dades dramáticas e não consegdue antiga "plebe", um espirito de . os sici~ian9s repeJem um chefe ; 03 pernicios~s. porque a Fran: ~~e~~;~~ g~spei~:d7m~~~~~mo d~ quando é indispensavel uma fi- ções eleitorais do Parlamento e habilidade afim de que não estri- resolver o seu problema de ca a orJ;ulho independente e de re- , do governo. O primeiro a expr>- ça possue grandes recursos e Pa- t t . At' nança proletária de revolução. a resistência os contribuintes. F'o- lasse". (;evr ser repudiado. Gri• dia, pouco se importa das cond1- volta. rimentar essas antipatias públi- .: 1 -~ ~ volto'u a ser uma mina de ou ras ca eg9:ias. e esse m<?- A história econômica italiana ram magnificos combatentes. nu- ta - dizem os fautores do gran~ ções da finança pública e do pro- "Eu sou subversivo nato", re- cas foi Parri, que não conseguiu '· s J,. • mento_ 0 governo encontrou _apoio apresenta dois momentos de enor- ma grande luta financeira. Esses de novo imposto sôbre o patrimô- blema da inflação. E o apêlo ao petia-me, com altivez, como quem tão grande tempestade de impro- J ouro. . e elogios. Mas quand<? ª. mao do mes dificuldades: a crise de 1867, precedentes deveriam influir na nio - grita e protesta furibundo espírito de sacrifício só serve ostenta um titulo mobiliar, o co- périos do público, falar no Tea- 1 O maior e verd_adeiramente vi-· fisco agarra O. contnbm:1te que e a de 1894; a primeira, efeito do conduta. do atual govêrno, mas o contribuinte, mas salve-se a para enfurecer os que, olhando cheiro de praça que todos os c1ias tro Massina de Palermo. Agora é , tal promle~a, ital!an~, é financei- esperava ficar . id~ne, pedmdo_-1:rie grande esforço unitário, a segun- parece que De Gasperi, e os seus nação. ao redor de si. vêem uma. socieda- me conduzia ao centro da capital. De Gasperi que sof,•e igual tra- 1 ro. Tudo O restante ~ secundário. pesado_s s_acr:ficios, a mus;ca da, resultado da primeira fase colegas do Gabinete, não ousam E se o contribuinte for sagaz e de capitalista que vive na fartura Era um bom sujeito, loquaz pi- tamento. Nunca o prestigio do t O po!'o Já perdeu as ilusões numa muda imediatamente. Os que eco- da emprêsa colonial na Africa. enfrentar a dificil situação com não desmemoriado, resignar-se-á. e, despreocupadamente, goza uma toresco e interessante, que sem- govêrno ficou tão diminuído. 1 revisa.o ao Tratado de Paz. E, giavam,. gntam, os que estavam Dois homens conseguiram, naque- a energia indispensavel. Encon? ao grande sacrificio, nã.o somente existência de intenso prazer. pre falava de política com um E' justo, porém. reconhecer que forçosame~~e. com UJ:? ressenti- tranqm!os, como espectadores de les momentos, restaurar a finan- tram-sc de fato, numa situaçào com espírito patriótico. mas ta1:1.. E o resultado foi que a de- soberbo desprezo pela ordem so- a irritação das massas populares men~ legitimo, se resigna à tris- uma gran?e .batalh_a fiscal, pro- ça nacional, enfrentando a im- novíssima de extraordinária gra- bém com o senso de previdência monstração degenerou num tu- eia! domiru11~'.'. é, até certo ponto, justificada. 1te situação que lhes foi !mpo st a. l tcst~:11 mdignad?',, orga~iz~m popularidade com uma coragem vidade e querem resolvê-la com dos que realizam uma operação multo. com tentativas de asi:alto , "Aí estão os "roedores", cos- O govêrno não resolve os pro- 1 ~ a ~angrenta rixa dos partidos reumoes ~ ~omeiam comissoes I mB,gnifica. Um e outro impuseram os métodOF- e os princípios dos de seguro contra perigos ir.11• e saques a casas comerciais e en- 1 tumava dizer, quando passava- blemas fundamentais e não reve- , aevera acabar, mesmo por can- par.a pe_:-suamr O miniS t ro que ao Parlamento e ao país, medi- tempos normais. E assim os pia- nentes. trepostos de vendas, vaias e in- mos diante do .Montecitorio e me la a energia necessária, e o povo, saço. 1 esta co,netendo um treme nd0 das extraordinárias, e consegui- nos que oferecem resultam inade- Porque não devem .ser esqucz1... i;ultos, à autoridade. indicava grupos de deputados na cansado e desiludido; reage. M.as sem uma finança a1,.da.- erro cont~·a ª classe_ produto_ra, ram transformar a situação. Por quados. Agora não se trata de :res- dos os duros dias de 1919, quan• O ministro dos Estrangeiros, porta do palácio de Borromini. O fato é que tanto o atual mi- ciosa, que seja um remédio drás- que é O al!ce_rce do e~iflcio nacio- isso Sella e Sonnino são ainda tabelerer o equ!librio do orça- do as massas enfurecidas ae:;aI., conde Sforza, foi momentanea- Ou: "Aí passeiam os "camarões nistério como os precedentes, fez tico e não um paliativo. nada na!. º· patnotisn::-o e,__em s~ma, considerados beneméritos da Na- mento, e d!striuir o deficit dimi- tnram a casas ele comércio e enl mente vítima do incidente. Ficou cozidos", que engordam à custa da excessivamente, política interna e será possível conseguir. E nesse oás_entimento do sacnficio tnbu- ção. Mas a situação geral era, na- nuindo os gastos, e criando al- pouca horas liquidaram, em lei. sequestrado pelos manifesta,1tes ignorancia do povo", afirmava eleitoral, e pouca administração, terreno o govêrno não demonstra t no dos outros. queles tempos, muito menos ás- guns novos impostos. Trata-se de lões improvizados, a preços irri– "( conservado quase como reten. aditando os clerigos e sacerdotes preocupa-se demais das suas in- a coragem necessária. Parece E quase sempre o govêrno cede pera que a de hoje, e também reunir grande meios, para domi- sórios, patrimonios consideraveis ;.p mutilmente tentou, com bon1- alemães que usam batina. verme- ternas divergências, num cons-, prwcupa.do por motivos eleitora.is , renunciando à parte substancial completamente diversa a situa- nar uma situação de emergên• de mercadorias. ~s palavras, persuadir o povo lha e q11e em Roma ~ão chama- tante esforÇO de equUibrio, pen- de· não alarmar os contribuintes. dos seus planos. Somente quan- ção :fnternac!onal. A Europa era eia. E' urgente resolver a crise A energia do govêrno s6 servi– que o tinha aprisionado. Gritos e dos "caranguejos fritos". sa só nas eleições próximas, e o Sem dúvida o momento é árduo, do os ministros são homens de uma unid~de econômica e facil interna, dando trabalho aos de- rá se for resoluta e proclamar injurias responderam à sua tenta• Com gente assim, facil ao sar- povo perde a confiança e se de- e o ambiente não é favoravel. excepcional fibra e inspirados por a colaboração entre os povos. Por sempregados e auxilio às familias que o egoísmo da clases capita– tiva, oratória. A policia conseguiu casmo, que se considera igual ao monstra i!!lPaciente. 1Mas resulta que tanto os comu- um superior espírito do dever, os isso, aqueles dois grandeR minis- dos funcionários. E ainda mas, é: lista servirá somente para abrir libertá-lo, e o ministro, que en- Rei ou ao Papa, que já viu tudo 'l'udo isso, é, em parte, vicio da nistas cqmo os de~o-cris_tãos, te- in~r~S§ados esbarram numa re- tl:os ~ enoont~~ram em situação ·.urien~ luw CQntra. a in!laçáo i.ue · estrada ag ç0munismo.

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