A Provincia do Pará de 10 de Julho de 1947

Qd!1fa- feira. 10 rle julho de 1947 A !'~tA --------------'----------------------- • • ''Somos os pr1me1ros quando APROVIN~IA Sabado a Assembleia Co n stitu inte há um dever ª' . ,, retrosp e ctiva encerrará e um p r 1 r ~~it~l~~- d!~t; 2 c1;·iM~~ Voltará a funcionar como Legislativa, a 15 de agosto - Amanhã, o de Menezes, um belo es- " "A e . 'b d fº d b d trabalho& os seus Assumiu, ontem, o comando do 4. 0 Distrito Naval o almirante Braz Veloso - As solenidades da posse pirita que por aq\11 passou, caso . orre1a e sa a o, a 1xação e su si ios a.bre a edição. --Com referencia as noticias de nova invasão monarquista a Portugal, o comerciante Marceli– no Fonseca, nosso cooperador, re– cebeu. de seu genro, de Llsbôa. se– nhor Eduardo Fernandes, o se– guinte telegrama : Invasores cou. ceiristas derrotados . Apreedidas munições e votada lei marcial. Noticie. Viva a República Portu– Com a promulga~ão da c .. d s– tituição Política do nosso Estado, anteontem r~alizada, perante al– tas autoridades e representantes. de todas as classes sociais do Pará, está praticamente encerra– da a missãa da Assembléia Cons– tituinte Estadual, instalada a 10 de março do corrente ano. pela última vez, t.endo por objeti– vo a fixação dos subs!dios do Go– vernador, do vice-governador e dos deputados. no dia. 15 de ~osto. já oomo As– sembléi& Legislativa, para iniciar a legislatura ordinária, quando iserl.o votadas as leis para regu– lar os preceitos constitucionais, bem como regru normais da vida do Estado. As.muniu ontem, pela manhã, o comando do 4. 0 Distrito Naval. o contra-almirante Braz Pauli:.10 de F.. ança Veloso. A CERIMONIA O ato da posse do nove•. coman– dante do nosso Distrito Naval ve. , rificou-se numa das áreas inter– nas daquela praça da Marinha, • teve lugar às 10,45 horas. Aquela hora, presentes ao local acima indicacfo, as altas a.utori– dades, pessôas gradas, e os re– presentantes da imprensa, estn.n– do também formadas as guarni– ções da . Marinha, um oficial da guarnição leu a ordem do dia, pela qual o capitão de mar e guerra Aníbal de Prado Carvalho, chefe do E. M. S., transmitiu ao almirante Braz Veloso as fum;ões de comandante do Distrito, as quais vinha exercendo desde o dia 4 de junho do corrente ano. ORDEM DO DIA DO ALMIRANTE VELOSO A seguir, o tenente Valter Gon– ealves, ajudante de ordem do Co– mando, procedeu à leitura da se– guinte ordem do dia, assinada pelo almirante Braz Veloso. Essa ordem do dia, que tomou o n. 18, está redigida nos seguin– tes termos: "Para conhecimento do pessoal BUbordinado a este comando e de. Vida execução, publico o seguinte: Nomeado comandante do 4.º Distrito Naval, pelo decreto n. 958-H, cte 30 de abril de 1946, as– sumo, na presente data. as fun– ções deste cargo, que vinha sen– do desempenhado com inteligên– cia, competência e invulgar ati– vidade pelo chefe do Estado Maior, capitão de mar e guerra Anll::al do Prado Carvalho. Continuam em vigor todas as ordens e resoluções do meu an– tecessor. II - Posse de ajudante de or– dens - o l.º tenente C. O. A. Walter Gonçalves, passa a exer– cer, nesta data, as funções de ajudante de ordens, para as quais :!oi designado pela portaria n 1211, de 29 de maio de 1945". DISCURSA O NOVO COMANDANTE Concluída a leitura da ordem supra citada, o almirante Braz Veloso pronunciou o seguinte dis– curso: "Ao assumir o comando do 4. 0 Distrito Naval o faço com a mes– ma disposição de espírito com a qual tenho procurado dar desem• penha a diversas comissões, que me tem sido confiadas, isto é, pronto a dedicar todas as mi– nhas energias aos interesess da Mar!nha, certo de que, assim pro– cedendo, cumprirei com o meu dever de bem servir ao Brasil. Sei, senhores oficiais, que nesta faina sagrada de trabalhar pela eficiência da Marinha, contarei com a vossa cooperação leal. Te– nho vivido sempre na minha classe e não ignoro que Marinha é tradição, e uma das melhores tradições que nossos antepassa– dos nos le~aram, é esta. a ~E; ser- oficiais. Dos sub-oficiais, mari– nheiros, fuzileiros e operários. es– pero o mesmo interesse em bem cumprir os seus deveres, para a i:;randeza do Brasil". DESFILE DAS FORÇAS AUTORIDADES PRES.ENTSS Estiveram presentes na cari– mônia da posse do almirant<~ Bra: guesa. Alfacinha. REINICIARA A 15 DE AGOSTO A camara voltará. a funcionar FATOS POLICIP.-1S Terminado o discurso do almi– rante Braz Veloso. desfilaram em continer~a as autoridades, ao som da banda de música da Fôr– ça Policial, e comandadas por um oficial, as guarnições da Marinha do 4.0 Djstrito Naval. RECEPÇ.AO OFICIAL Veloso, as seguintes autoridades: general Dimas Menezes, coman– dante da Região; brigadeiro Amé– rico Leal, comandante da l." Zo– sa Aérea; d. Maria de Vilas Bôas, arcebispo do Pará; deputado Tei– xeira Guelras, presidente da As– sembléia Legislativa; comandan– te Raimundo Burlamaqui, · capi– tão dos Portos; capitão Orlando Viana, representando o governa– dor do Estado; coronel Teofilo D!ni;?;, chefe do E. M. R.; tenente– coronel ·cavalfiro de :Macedo, co– mandante da Fôrça Policial; sr. Guedes da Costa, chefe de Poli– cia; cônego Alberto Ramos, co– mandante Magno de Carvalho diretor do SNAPP; oficiais da Fôrça Policial, pessôas gradas e re1:i:-esentantes da imprensa·. --Ainda ontem a cidade ama– nheceu sob a mais asfixiante at– mosfera de terror.. Continuaram as agressões da capangagem ofi– cial, havendo absoluta falta de segurança. Pelos titulas dos edi– toriais e noticiário, avaliava-se a situação: O Império da Anar– quia. Um apostolo do embuste. e outros deste tom. Num trabalho de quatro me– ses, os constituintes paraenses elaboraram e aprovaram o Regi– mento Interno da Câmara e a Carta Magna do Estado. SABADO ENCERRARA OS TRABALHOS Hoje, amanhã e sábado, a As– sembléia Constituinte ultimará todos os seus trabalhos, entran– do os parlamentares em um pe– ríodo de férias. Uma mulher brutalmente apunhalada por um motorista Imprudência quase fatal - Outras Depois, as autoridades e pes– sõas presentes dirigiram-se à residência do Comand,'.l, sendo aí recepcionadas pelo comandante do 4. 0 Distrito, que lhes ofereceu delicada mesa de dôces, frios e gelados. Cena de sangue de Bragança --Diz a retrospectiva de 1880, desta data : Ontem realizou-se, no Liceu Paraense, o concurso pa. ra a cadeira de latim, no qual es– tavam inscritos os senhores dr. Ignacio Justo Ribeiro e padre Do– miciano Perdigão Cardoso. A me– sa examinadora compunha-se dos senhores padre Eutychio Pereira n O m U n l e t p 1 o da Rocha, Vicente Carneiro Leal e conego José Pinto Marques. Ambos os candidatos foram apro– vados plenamente, sendo o padre Domiciano colocado em primeiro Um lavrador fere à faca seu adversário, por motivos sem importancia - A vítima, em estado grave, foi conduzida a esta capital, onde se encontra hospitalizada - Preso logar, por unanimidade. --Faleceu ontem nesta capital, cona Maria Carvalho Teles, espo– sa do senhor José de Barros Te– les e senhora multo relacionada e estimada em nosso meio. --Borracha. Foram vendidas 20 toneladas das Ilhas. Mercado p ou c o movimentado, fechando quieto. Entradas de pouco vulto. o criminoso Faltam ainda algumas resoiu– ções a ser tomadas e isso é o que será feito nas três últimas ses- sões. Ctmforme noticiamos em outro local, hoje terá lugar a eleição do vice-governador. "CASO" AUGUSTO CORREIA Amanhã, sexta-feira, a Assem– bléia discutirá o "caso" Augusto Correia. Conforme ficou decidido na sessão de segunda-feira, o re– presentante pessepista terá de apresentar, até amanhã, a sua defesa tscrita, ent~ando imedhta– mente em discussão a questão da ,:,erda do mandato do deputado bragantino. FIXAÇÃO DE SUBSIDIOS Sábado, pela manhã, a Assem– bléia Constituinte reunir-se-á ocorrências A's primeiras horas cl,e ontem, ocorreu, no bairro do Sou&a, uma cê• na de sangue, praticada. por um mo– torista d& Ba.se A~rea, <1ue, tra.içoel• ramente apunhalou uma pobre mu– lher, evadindo-se misteriosamente após a pratica do delito. Festa fatldlca Um grupo de rapa.zes, com violllet!, ca va(lulnhos e pandeiros, resolveu, à noite de anteontem, levar a efeito uma animada serenata, tendo, p11,ra isso, escolhido o bairro do Sousa, pa– r<1. a prática da mesma. Ruma.ram. RPÓS alguns paueioe. para a caga do operário José Soares, · situada no lu– gar São Joaquim, confins do mesmo bairro, onde principiaram um "d&n– çarás", no qual o alcool predomina– va. Entre as "garotas" lã presentes, estava Maria Isa.bel Ferreira da Sll• \·a, uma ca.brocha eimpática que foi alvo das atenções dos presentes. Por um telegrama passado pela Delegacia de Policia do municí– pio de Bragança, o D. A. S. I. tomou conhecimento de que, na– (iUela Iccalidade, uma grave ce– na de sangue ocorrera, domingo ultim'.), da qual resultara sair fe- 1;do à faca, um jovem e benquis– to comerciaria ali estabelecido. Efetivamente, horas depois, a viti– ma chegava a esta capital em um àos trens-horarios da linha, sen– ao internado em estado grave, no Hospital da Santa Casa de Mise– ricordia. quasi sempre, como ponto prin– cipal de sua vingança, o jovem Afranio, que nada tinh·a com o caso. Será eleito hoje, na do Camara Estado A festa já ta em ·meio, (lU&ndo sur• giu um "sururú", promovido por dois m1lltares que disputavam a contra– dança próxima com Maria Isabel. Era um 110lda.do da Policia Militar,· conhecido por José e um chofér d& Base Aérea, de nome Severino de tal. Os anlmos foram apaziguados e a. dansa. continuou. Momentos depo1a, S-:,verlno manifestou desejos de dan– sar com Maria Isabel,·no que foi re– cusado. em virtude de jâ esta.r mul– to alcoollzado e dansar com atltud98 libertinas. Severino encostou-~r a um canto e ficou olhando a cabro– cha, a.fim de ver se a. mesma· dansa– "ª com outro. Maria Isabel, porém, r,:.o podia ficar parada. Convidou o soldarto José para o frêvo, porém, an– tes de darem os primeiros passOI!, o motorista partiu de seu canto; exi– bindo, em uma das mãos. afiado pu– nhal. Maria Isabel ainda pr~rou se defender, tendo sido porém alcan– çada pela arma. ·do a.i,-essor, no bra– ço esquerdo e hipocondrio do mesmo lado, o que ca.usou grande derrama– mento de sangue. Nossa reportagem, no conheci– mento da ocorrencia, para lá se cirigiu, ouvindo a vitima. Rixa antiga No Iug.1r "Santa Rosa", distan– te quilometres da cidade de Bra– gança, é estabelecido, com uma pequena mercearia, o sr. Sebas– t:ão Gonçalves, paraense, casado, que possue quatro filhos de seu consorcio. Entre eles se encontra o jovem Afranio Gonçalves que, tm virtude de ser o primogenlto da familia, vive, quasi sempre, à testa dos negocios do pai, entabo– lando negociações para o ramo de vida referido. Ha cerca de um ano atrás o sr. Sebastião emprestou ao lavrador Benedito Medeiros. rfsidente tambem naquele logare– jo, a quantia de Cr$ 1.200,00, com a promessa de pagamento após al– guns meses. O tempo pa~rnva e o lavrador não se dirigia ao comer– ciante. afim de satisfazer o pa– gamento da divida mencionada. No principio deste 2.1.0, novamen– te Benedito solicitou emorestado a Sebastião. a importancià de .•.• Cr$ 350,00 que o mesmo lhe negou - - ••.:-•- ..:11 - -~ - .... _ _ _ _ _ ,.__,:.,_ - Agressão traçoeira e covarde Sabado ultimo, Airanio resolveu comparecer a uma festa dançan– te, a ser efetuada em uma vila proxima de Bragança. Regressou somente domingo à tarde, monta– do em um pequeno burro de isua propriedade. Antes de chegar, po– rem, à cidade, a uma distancia de um quilometro mais ou menos, rJotou um vulto na estrada, tam– bem em montaria, parado junto a uma pequena arvore. Reconhe– ceu o lavrador que, de emboscada, o aguardava.. Afranio, não ligou importancia ao fato e seguiu seu caminho. Ao passar junto a Be– nedito, o mesmo, com palavras ameaçadoras, atirou-se ao jovem, aerrubando-o da a.limaria e sa– cando de uma faca-terçado, afim de mata-lo. Afranio armou-se de um pedaço de pau, e enfrentou o contendor, sendo porem infeliz nes ~a deliberação, pôis ;o mesmo cra– vou a lamina, ··rapidamente, por duas vezes, no abdomen da vitl– ·ma, saindo, a seguir. em desa.bala– da carreira. O comerciante, es– ,·aindo~se em sangue, utilizou o proprio animal do criminoso para seguir para Bragança, onde nar– rou o ocorrido às autoridades po– liciais. Conduzido por populares ~. residencia do, farmaceutico José Luiz de Lima, recebeu, af, os pri– meiros socorros, sendo, após, en– viado para esta capital, onde foi hospitalizado. Quem é a vitima A:!ranio Gonçalves, como jé. re- -f c~-!,..,,........ vu,1.•-n,e..,..,.~ .,...,J.,..,,i...,_ .,.:Z.,. o vice-governador Teixeira Gueiros e Aldebaro Klautau candidatos apontados - Dividida a bancada do PTB Após a sessãQ solene de promul– gação da Constituição Polft1oa volta ·reunir-se hoje, à tarde, a Assembléia Estadual, especial– mente para eleger o vice-gover– nador, nos termos das Disposições Constitucionais Transitórias. MUito se tem falado sôbre esse dlspostitivo que determina a elei– ção do vice-governador de ma– neira indireta, pelos votos dos de– putados com assento na camara Estadual. Em outros Estados da Federação Brasileira, essa mes– ma dúvida tem surgido, provo– cando comentários e opiniões di– versàs em tôrno do assunto. A nossa Carta Magna preferiu a forma indireta para a escolha da segunda pessôa do Executivo DOIS CANDIDATOS Surgiram dois nomes como candidatos à vice-governança. O dr. Teixeira Gueiros, apoiado pelo P. S. D., que é majoritário na camara, e o dr. Aldebaro Klau– tau, que reune as simpatias dos partidos oposicionistas. e. R . de Contabilidade l>anfa rio ;nlaA.m<Pnto~ Vão, portanto, esses dois can– didatos, que são parla!nentares, disputar o elevado cargo. DIVIDIDO O P. T. B. o Partido Trabalhisro Brasi– leiro tem dois representantes na Câmara, o dr. José Marie. Chaves, eleito a 19 de janeiro, e o sr. An– tonio Caetano, que substituiu pelas suplementares de 6 de abril, o dr. :W-,.á,rio Chermont. Por motivos de ordem interna socorrida a tempo do Partido, pela qual foram elei- Populares providenciaram um ca- tos, eses dois repre3entantes sem- minhão que transportou a vitima atê pre estiveram divorciados nas vo- o Posto Policial do Marco, onda !1- tações da Assembléia. ccu aguardàndo tra.nsporte para o Segundo apurou a nossa repor- Pronto Socorro. Dai a alguns mo– tagem, estarão eles mais uma vez mentos a. ambulância. chegava ao lo- h cal, prestando os curativos de que divididos na eleição de oje, necessitava. A seguir, foi remetida ao quando o dr. José Maria Chaves Hospital da Santa. casa, onde tlcou votará no candidato oposicionis- Internada. ta e o sr. A..'1tonio Caetano sufra- Maria Isabel Ferreira da Silva, é gará o nome apontado pela ban- paraense, solteira, de 23 anos de ida.- cada governista. c!e. Reside, em companhia de mem- s bros de sua fa.rntlla, no bairro da OUTROS CANDIDATO Marambe.ia., de onde veiu para a. !es- Fala-se na possib1Jidade de ta acompanhada de um primo e ou– aparecerem outros candidatos, tras mulheres. Sofreu ferimentos nada havendo, entrete.nto, de transf1xiantes no terço inferior do confirmado. braço esquerdo e perfurante no hl• Mas. como não há necessidade pocondrio esquerdo. de rr<i: if.to. f' possível que haja , o criminoso alg-uma, rurprr,ss . . . O motori5ta da ·Base. depoú< de ter ferido Maria li:abel, saiu pelos fun– dos d& casa, tomando de.stino igno• 1ado. Sua. Identidade, até o presente momento, é ignorado pela policia, sabendo-se, entretanto, que seu pri– meiro nome é Severino. Ao sacar do pun~a.l, feriu tambem levemente o soldado da Força Policial, no braço direito, que recusou os curativos da Assistência. OUTRAS OCORRENCIAS Imprudencla quase fatal: Cêrca das 10,30 horas de ontem, trafegava pela avenida ~ndepeuden– cia, sobrecarregado de tijolos que se i:testinavam a uma construção em S. Braz, um caminhão de propriedade da. firma Camilo Pinto da Silva, em serviços para a Olaria Arapiranga. Ao chegar o veiculo, em !rente ao mu– seu "Em111o Goeldi", subitamente .surgiu em sua !rente, uma bicicleta conduzindo um rapaz de nome Fer– nando Farah, que Imprudentemente, tentava cortar a !rente da viatura. A colisão foi lnevitavel. O caminhão, apanhou a· bicicleta, quebrando-a por completo, sem entretanto causar fe– rimentos no Imprudente jovem. O veiculo era dirigido pelo pro!lsslonal José G . Coelho, viajando no mesmo, o auxmar da firma Raimundo Nona– to de Sousa Oliveira, que, por pouco não caiu da boléa. A Inspetoria Estadual C,.e Transito não tomou conhecimento do tato. Picada por um escorpião Em sua residencia, à rua Conse– lheiro Furtado, 1.216, foi, à tarde de ont-,m, picada por um escorpião no terço inferior da perna esquerda, a domestica Maria Agnesla., paraense, casada, de 25 anos de idade, (lUe compareceu ao Posto da Assistência Pública, onde foi convenientemente medicat,;a. Queda deu.strada Com provavel fratura do radio es– querdo, cauaado por queda em &ua rwdencia, foi medicado, ontem, pela ambulanc1& do Pronto Socorro, Val– fredo de Lima e Silva, paraense, es– tudante, de 10 ano~ d.e Idade, residen– te ,à rua Jeronlmo Pimentel, 271. Após o tratamento, retirou-se. Vitima de cão bravio Apresentando ferimento contuso na face posterior da perna esquerda, toi socorrido, ontem, pela Assistência Pública, o estudante. Reginaldo da Silva Teixeira, paraense, de 16 anos de idade, residente à rua Primeiro de Março, 243. Rerrtnaldo, na. mesma ar– ter1& em que reside, !Ora mordido por um cão bravio, tendo dado quei– xa à pollcia.. Ca.lu e feriu-se No prédio sito à Boulevard Castl– lhoa França, 179, onde trabalha, foi, ontem, vitima de violenta (lUeda, o servm1te Leonidas Prs'io da Silva, p,uaense. ,;oltelro, fü: 32 anos de ida– de. residente à rua Conceição, 345. Sofre !erimenti:: r,onti.;;o nn bordo Escreve o camar ada LOROTOFF: BODE (Boletim Oficia.l dos Est s 1 Nacionalização do porre Está aí uma coisa que o gover– no devia fazer em beneficio do país;p roib1r a importação de be· bidas alcoolicas. Não é justo que numa terra como esta, onde nãri falt.a cana para fabricação de magnifica cachaça, casca de arroz: para a cerveja, uva para o vi• nho, genipapo para os licores, gaste-se dinheiro com a importa– ção àe bebidas tii.o boas quanto as nossas mesmo . Até cerve:-j9., que não passa de água, arroz e um bocadinho de açucar, tudo bem misturaàinho e devidamente apodrecido, importamos hoje dos Estados Unidos. Ora, assim. a nossa balança comercial jamais apresentará saldo; ao c.ontrario continuará cada vez mais a. &<'U• sar débitos tremendos. Somos ou não somo;; um país csssencialmente sêcos e molhn– dos ? Mas onde está◊ os sêcos, onde estão os molhados ? Ter– se-iam secado os molhados. e mo– lhado os sêcos ? Cai a nossa pro– dução agrícola assustadoram~:-ite, todo mundo quer. à custa de ex– pedientes, levar uma vida de lor– de: ninguem pensa mais em plan– tar, regar a terra com o suor do seu rosto, conforme mandou Nosso Senhor que Adão fiz!'sse após aquela famosa e primeira ação de despejo executad&. no Paraisa contra os nossos antepas. sacios que ainda não gozavam da proteção das leis do inquilinato. A verdade é que jamais cum– primos com esta determinaçãu di– vina, e que vivemo:1 eternamen– te tentando restabelecer o Pa ra!F-0 'Terrestre, ora tirando a rou. pa à moda do deputado Barre~ Pinto, ora fazendo dieta de maça. sem que nada consigamos senão complicar as coisas. Trabafüa; mesmo que é bom. é assunto pos– to de lado, como se fosse um papel de importanc!a na mes:1 de um Secretario. Veiamos o caso da cerveja. pro• duto ' de primeira necessidade, que jamais deve faltar na mesa do pobre, e que. entretanto, falta agora até no copo dos ricos. Para salvar a situação, em ve21 de se intensificar o fabrico. pro– cura-se adquiri-la no estrangei~ ro, venha pelo preço que vier, - não importa, ou melhor, impor• ta-se. Entretanto, é sabido qua a cerveja brasileira não é infe• rior nem à alemã, nem à in• glesa : espuma como sabão, ,,: no sabão tem ligeiramente o gosto, mas de sabão fino, é preciso que se diga. A importação de cerveJa não se justifica de forma itlgu~ ma, é um absurdo que preciR:i. acabar, do contrario os noss,·,s Industriais desanimam e acaba– mos passando do regime da cer• veja para o reflime do ora veja . l'l. importaçií-0 é a maior inimie-,; àa produção. E. como estamo,

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