A Provincia do Pará de 09 de Julho de 1947

~fJa ~~tdrl :flA14 41,nttlcatt;;-~5 -da. r ols d . ca 1 e notao Estado. n.,. e mu to11 anos de admlnt•wa 'ªf subordine.da à Intervenção ; ede: ra e nada obstante el!tar O pe.ls l:lá ::~s em ~llolle de relntegraçllo demo- ,,~]!ª!;~ ~~~~~i~~n:e~~e su~ ~:ó~ 111 · .eç...,, com a. promulgaçã d ;Uf 1~!?lltlca que vai reger os °seu: B' lpegavel que de todog 08 P d,res, o Legislativo tem eldo O n.a~; •meaçado e atingido em todas ,;s ri~rJ:i Enquanto o executivo e o o continuam a viver em ~a àl! vezes irregularmente ' 0 le• •-;;ativo Já. atravessou época.a' de de: n,.areclmento total, com as suas , ,u. bui~õ'll! . ent,egu,s a outro PodE'r ._. fenomeno. que Já ""' tem toru 11 • de normal na vida do pais em fase; 41 •ersas, precisa de ser corrigido E, C10t1Hquenc1a do :,;,ouco aperfe1~ 1 ,a. 11,lfnt;(l das maseas e multas vez,,, dos Jl~óprlos detentores do poder para o naune democrático. Neste dia, i;o– dlll!loe dizer, talando apenas pda ~ AuembMta que tudo fizemos dend tro de nossns torças e posslbll!,ia~ °'• Para bem. 1erv1r ao Estado e à co– ~Yldade.. At eati a constttul'lào V.bailio cuidadoso, em que tomaram »-rt• divereag correntes de opinião 4et1DJdas nesta Cua. Nela, procura.– moe aten.der à realidade exlstenu, E:m nõuo Estado. l"llg-tmos à.s promt~sas ~nall1111vei.a • mirabolantes. Procu– ftlnot ~,_ prender às verdadeiras ne. Olaldades aoclais, incluindo, para :l.llo, princlploa de cara.ter objet•rn. T~ a nossa tormação hlstóTlea 1e– p ,UN eobre gravea problemas er;•lllO• mico.. Desde a descoberta que o l.l a. •11 tr4s consigo uma infinidade de queet6es d19~sa natureza, que vêm atravessando todas as Idade~ e c•e– safiando a coragem., o patriotismo e a boa. Yonta.de dos homens de Go– verno. Enqua.nto os Estados Un'10.'! da América do Norte se desenv,,i,e. ram rapidamente, nadtt obstai:,,te por ocasião da Independencla, estarrrn encravados entre os Montes AlegAi:>ls e o Atlântico; nós, no Brasil, temos tido um. progresso mols lento, rtUI– GUltado por mil e um empeellhos ae ordem varia. Os Estados Unidos, ao par de seu desenvolvimento e<.1011 0 • mico, tiveram o desdobramento geo– grático com a avançada para oé~te, palmo a.palma, até o Pacifico. Qu~n– do fizemos a nossa tndepende11cl.J. já PO!■ulamos a mesma extensão 1.,~r1- torlal de hoje e temos progredido A cuata de muito es!orço e trabal'•o enfrentando como primeiro obstá<l~l~ a. própria natureza. Antes de tuc;o, nlio devemos es(luecer-nos de que a vida eeonomlca das nações faz j) 1. te d!'l uin complexo de interesses e ati– vidades Internacionais. Não pod,ria– mos esc11,par a esse determinismo, «lt'e dwante tantos anos no& subord·,,011 a convenlenclas estrangeira.'!, ê, Vº• llti<;a estrangeira ao comércio est, ~n– geiro e à ,ndústrla estrangeira. ~,os dias atuais, existe no pais a marcha acehrada para a, libertação e esta se efetivará da maneira nials completa :no dia em que nos bastarmos a nós prl>prlo:, em que não necessitarmos de exporta.r o algodão e importar os tecidos, em que tivermos máquinas :tab;lcadas no país pela indústria ;,e– eada e~encial à vida econômica de qualquer povo; em que não tenha– mos necessidades de !lcar nessa es– pectatlva dolorosa de ver a 'IU<'da vertiginosa de produtos básicos na– ctonats, como jà aconteceu uma vez com a borracha em 1912, dei,cando a região, que vivera anos de fan.u. ia, na mais completa miséria. A t&• .1 1JVr~ uft'ui, '--'1:1'·"'ª 1ea, em pra- zo relativamente pequeno, com base em novas condições de vida para .,m Eataclo há dez anos afastado do re– gime democrâtlco. E todos eabém que os problemas aml!,l!lonicos não &\1'.1 os mesmoo do nordeste ou· do sul c;o pais, de torma que as nossas !els devem antes de tudo 11" aJuet<>.r às necessidades do melo, sob pena, de se tornarem lnoperàntes. Eue é o grande trabalho do legtslador: J,ttla. fa1;er o bem estar gerp.1, elaboran'.lo !els de princlplos objetivos. J:'1.,ia Sohlllerque "só o legislador tra~a– lha uma matéria sempre ativa e re– sistente: a liberdade humana". Clo• 11heeer o que seja essa "llbet,1acie humana", dellmltar os ~eus horizon– tes, satlsfa.1:er os seus anseios de te– llcldade e quebrar os seus caprh;hos, é tarefa árdua e Ingrata, que req:1er antes de tudo, pericia, observaç!io, experiencla e coragem. No reglm~ cle– mocrátlco o entrechoque das opi– niões, a luta dos prlncipl0$ e das convicções reflete-se dentro dos p1trla– mentos, como el!Cpressão máxima da vontade popular. Dai a vitória de uns grupos sobre outros e a S'l•>re– maela das Idéias sobr~ as pslxte~. Dai, tambem, a diferença profantia entre as Constituições outorgadas e as elaboradas pelos parlamentos, As primeiras representam a vontade unJ. lateral de uma classe sobre o po~o; as sei;u11das são o fruto fecundo do conjunto de oplnlõe~ de todas as correntes polltlcas. E' o povo qu"m escolhe, pela palavra de seus repre– sentantes, o caminho que pretende seguir, e orsanlza em basea s61i'las a vida social. Como dizia Clcero, r,o Tratado dos Deveres, "é ainda 11m grande prlvlll!glo da natureza e da razão, que apenas o Homem, ,mt!e todos os seres, seja o único a ,·.om– proender o que seja a Ordem, o Rorr Mnso, a Prudencla nas Ações e nas Palavras". - (Nec vero llla o~rva vis naturae e•t ratlonlsque, 'lttOd unum blc animal aentlt qutcl •lt ordo, quld slt quod deceat, tn tw:tls dletlsque qul modus). ProctJramos seguir a orlent, .~ão traçada pela Constituição Feders.l e, nos limites de nossa competenci<1, es– tabeleeemos normas que conslJe,·&– mos Indispensáveis. Firmamos o t1s– tem:,, · presldenclallsta, pois julg~:nos 1:ecessárlo manter a uniformidade t ta– çada pela Constituição Federal, q:i.o.n– do estabelece, em seu artigo 36, q~1e os poderes são Independentes e nar• monlcos entre si. Não ller;amos o , f - Ior do 11lstema parlamentarista. 1:,o– mos admirador desse processo dt> 01- ganlzação polltlca, que tantos "51,J. ta.dos produziu no BrMll Impérin e efeitos salutares vem realizando i1a Ingle.terra há muitos anos. Uas, tambem não nos esquecemos da ,t;áo de João Barbalho, quando afirmou: "De~de que não existe chefe "tta– llclo perpétuo, !nvlolavel, na J:tepü– bllca, - desnecessário é crlar-Re a !icção, contrária à natureza :nora! ~ à dignidade humana, de tlm ~•1efe sern reaponaabilldade. O mlnl~té•lo parlamentar é· responsavel nas mo– narquias, porque não há como l ts– ponsabll1zar o funcionário here.:lt, á– rio e supremo da nação. Na 01·i;nnl– ção monárqlllca não pode este ter superior, nem l:;u!l,1 e por nenhmra autoridade pode ~er julgado. Cal!'e aqui o prima sedes a nemlne judt•·D• tur. Na República, porém, não há necessidade de 0.rr11.njar algum res– ponsavel de empréstimo e parn ,u– prlr lacuna; nada embaraça a nss– ponsab111dade do chefe eleito perio– dicamente pela nação para seu có– verno; e os ministros ficam, ná•l ps- UQ_ , que. 0 6J;eJ."fiU U'e ,i:-..ICÃ~,u.-, Ot:"4"" de livre nomeação do Governo, rr as ls,go não. atinge o prlncl'olo da o1uto• nomla municipal. :i,:sta continuar~ a existir com a organização das O.\.m,a– ra1 Municipais elelt11.1 diretamente pela populaç(lo, bem como pela, ele• cretação e arrecadação de seus tri– butos, sua apl1c11.çf, o e organtzaçio de eeus serviços, 'Bm nada. ae alte• rou a concepção d.a autonomia do munlclplo, sendo de salientar que a própria Conetttuição federal em siu artigo :as estabeli:ce que o, P-refeltos da capital poderão .ser nomeadoa J;ll– lo Governador. Além dlsSo, o pará– grafo aegundo desae artigo tamo,im firmou que serão de nomeaçlh do Govêrno os Prefeitos de localidades consideradas necessárias A defes'.1. do pala, por parec(!r do conselho de :Se– guranç& Na.clonai, a este orgãos 1tá estude.ndo a eituação :particular de nossa cidade, enquadrada no clt,,'10 dispositivo constltuclonal, Andanps, portanto, acertados. orlamos o Tribunsl de Contas, é•r• gão necessário A boa marcha da td• mlnistraçl\o pública, como contro– lador da vida financeira. Estend~mos a sua. competencla ao julgam_ento ,ctas ccnt11.s dos prefeitos do Interior. <.:r>m r,, flseallzação rigorosa por parte dt~– se tribunal, acreditamos que a f•Pll• ca!')ão das rendas municipais se.ia feita com equlllbrlo e objetlvand11 o bem comum. , Asseguramos ao Poder Judtel:\r.o todas as garantias, como sejam a ~·1- ta!lcledade, a lnamovlb111dade e a ,r. redutlbilid..de de vencimentos e r' o– curamos seguir Integralmente a dire– triz traçada pela Constituição "'ede– ral na organização desse Poder. Vedamos aos Munlclplos. apl!ca;ão de mais de clncoenta por eentu de sua receita tributária com a verba "pessoal" e determinamos a apllca– çãci de vinte por cento dessa rent\a )."•ara os serviços de educacãt? e quln• u, por cento para 01< de saude. Org:,,nl,iamos a Ordem Econo.nlia eom um tlttllo que velo preencher uma lacuna existente no projew e em que firma.mos o amparo à !mi– gração de bras!lelros de outros Esta– dos e estr:mge!ros; a fixação do ho– mem ao campo mediante o ap·nvto1- tamentr das terra.'! púbUeas; a assis– tencla nos trabalh&,dores rurale; o amparo as er,eolas técnicas, cten1,n– cas e proflsalonals; o ensino agrlc· la primário e Industrial o continuo it:,•r– felçoamento do trabalho e aproveita– mento das vocações Individual~; o amparo às indústrias 11ovas, que vle– rem a ser instaladas no Estado, me– diante isenções tributárias, por pra– zo não superior a cinco anos, que poderá i;er elevado até vinte quando se tratar de artli:o de alimentação; o fomento A produção agro-pecuê: 1:1; a melhoria dos transportes fluvla!~ e terrestres e o Incremento ao c.:,ope• ratlvismo. Dedicamos atenção especial à fa– milia, educação e cultura, amp\t•n• do a celebração do casamento ~!vil o a lnscrlçã.o 'do rellgloso no registro públlco; concedendo proteção f os bens de bmllia, lnstltutcão de bbne– tlcos resultados. Procuramos tn,~n– tlvar a educação moral e clvlca ·,áo neces,sãrla A formação de nossa ;,u– ventude. Mantivemos o orinclp,o da gratuidade do ensino primário se ~,al, bem como do ensino ulterior ao 1.11- mário, para todos aqueles que ••e• monstrarem falta ou insuflclenc 1 !l de recursos. No terreno da Assistência Soi!al, determinamos o amparo aos <1'!!va. lidos, à educação eugénica, a vr:ite– ção A maternidade, à infância e ac'o- 4.1,~ pui.&."9 l"............-'"'...... _.., 11:" .... ,,..., , ...:,,,.. .... grande terra·; passará 11- v~ver por ai própria e a lançar as eua11 ralzes ro• derosas $Obre· o vuto unipo da Y'da social. Foi nosso desejo mlldmo. qtiet essa carta não eontlvN!l8· ap,mas prinelplos rigldos, frlé!I e têci:,,ieos de Plrelto Constltucional, mas pr~~lt,os de resultad0S imediatos e prov~1:;o. 101, :En trepm011 o 11eu estudo e e,;•– cução aos demais Poder!IIL cio Es~dà e oferecemos o seu tell:to •s m11,,;1as humo.nas que nos eleguam, .aos l'G• mens das cidades, das Y1lall, dói, cai.,– pos, dos traplches e di,s barrs.ncos de nofso interior, ao, trabalb11,dcres de todas as esferas sç,c!IIIJ, ao· -5e;Jn. guelro, ao garlmPl'llro, ao pl'lscadr•r; As mulheres e às crianças dest., re– gião grandiosa, fadada a grande3 r'es– tin~, pelo trabalho e patrtotli11no de seus tllhos. Meus senhores : Ao lado do 1>ril!lo d191tl!, solenld:l<le, temOll outro scontec1me11,to de sra.n– de significação ne$te dla: 11, en'•\O• nliação da Imagem. de Cristo no re– cinto desta Assembléia, Ele se(:'!, o nosso ~la espiritual, e todas a.s , e– zes q,ue tivermos de discutir 0 1 1 VQ• tar uma lei, que a iua ·tlr;ur11- !llvlftti nos Inspire a realizar o bem.: :a,•m11- nos, como somos, n~o temos .a Jll 1• tensão da 1ntabll1dade, mH t"do taremos para acertàr e bem .d~R.:-in. penbar o mandato que nos !oi c,1n– tiado no pleito mais livre qúe já ,se travou em nossa Pa!,trla, A primeira etapa de nossa tarefa está venc<Ma. Estamos com a conélencla tran(!ul– Ia. Cumprimos o nosso dever. Tomará posse hoje o alm. Braz Veloso Re!>.llzar-se-.S, hoje, !ls 10,:l0 horas, no Arsenal de Mn.rlnln, a cerimonia d!>. pe,esaaem do Comando Nava.! dG Quarto Distrito, ao almirante Brnz Veloso, Q.Ue acaba de ser no– meado para essas funções. A pnzssgem do comando pa.ra li! mãos do seu novo dlrlgenu eerá feita pelo capltlio de Mar e Guerra Anlbal Prado, qu-, vinha exercendo, lnterlnamer.– te, o comando do distrito EM PE' DE GUERRA A CAPITAL INDONESI!\ iicÕm.piiniiáméntoéie .ãífos ~psr~o– :talidactes dos nossos meios eclc·– fliásticos, políticos e sac'ais, c;ie de– putados estaduai2, di! r•onf~it~·l:u; religiosas, instit1.!-ições pl.u, . .:,:rga~ nizáções e colégios católicos, re– presentantes d& Ação Católica Brasileira, alunos do Seminário Meti:opolitano e grande massa po• pula,: deixou º. pré:oitito religioso a Basílica ·de Nazaré, com destino à Assem~léia Estadual, f11,zem;!.o o seguinte itinerário : praça Justo Chernfoiit, avenida Na;i;aré, à'Vê– tilda Almirante Tamandaré, ;i.ve – nlda 16 de Novembro, praça Pedro II e recinto da Assembléia.. A imagem foi conduzida em 1.!-tn carro especialmente ornl!,mentada, onde seguiam o desembargadqr A.ugusto Borborêma e o sr. Jove– llho Coimbra, dirigentes da Ação Católica. As. 15 horas, ch~gava o cottêjo ao edifício da As$embléla, recebendo gr11,nde ovação do povo que ali se achava póstado. o 1n:c1N,'l'O DA A88EMBL'II.\ · Aciuola horn, o recl.nto da AIS• sembléia apresentava aspecto ma~ jestoso.. A mba e a trlbuni or– i'!amentadas com flôres e com as bandeiras Nacional e do Pará. As galrrlas e:1tavam llteralinente. to– madas, achando-se também lota– das tôdas as demais dependências no ee!ltro e nos lados da11 ban• cadas. . Além de diretores e funcioná.. rios de tôdas as reparti(}õés e~ta– duais, a nossa reportagem conse~ guiu anotar entre os preiientes : o general. bimas de Siquelrl\ Me– nézes, comandante da Oitava Re– gião· Militar, representando o ge- 11eral Presidente da República; o almirante Braz Velôso, coman~ dante do Quarto Distrito Naval, ct. Mário de Mira,nita Villas Bôas, Arcebispo Metropolitano; o repre. ientante do brlg11,defro Américo I;eaJ, comandante da Primeira Zona Aérea; o &r. Otávio Mélo, Procurado, da República, repre• sentancto o ministro da Ju.stiça:. o de5embargador Nogueira .de Ji'ar1a, presidente do Tribuna de Jµstii;a e membro~ dessll, côrte. de Ju11tlça; o desembargaqor Amtldo Lôl:)o, presidente do Tribun11.l Region11.l Eleitor11-l, representando o presi,· dente cto Superior 'l'rtbum1J Elei~ tora!; o flr, Armando Correi~, Se- cretário Geral do Estado; o '51"· Alberto Engelhard, prefeito mu 1 - nlcipal de Belém; qel;''ll,tado Né - i;on Parijós; representante do cor– po con~ular, de colégios e de as– isqciaçôes diversais. As 15 horas e 4'0 minutos deu BATAVIA, 8 (R.) _ Fornl!:'I te:;na• entrada no recinto da Assembléia, das medlda11 ele precauçll,o, lneluslvé o major Moura Carvalho, Gover– " "blackout" contra pesslvels nt•.• p.ador do Estado, acompanhado ques aéreos depois da reunião do do senador Magalhães Barata, i;ablnete em Jogkart11,, capita! .da Re- ~endo aclamados pela numerosa publica Indonésl11, para estudar r, si- assistência. tuação. Hubertus Van Mook, ter,ent~ Assumindo a presidência dos governador geral, declarou ontell' ao trabalhos, 0 deputado Teixeira v!ce-premler !ndonéalo que ao yo- •Gueiros convida O sr. Arcebispo verno holandês não é 11at\statórl,, a para realizar a cerimônia da 1tsposta do governo repttbllcanc, =~ E""TR.ONIZAÇAO donéslo A propoeta holandesa vau, •• ,a organização de um governo tnte- Dfi: CRISTO --- rlno. O. Mário proferiu, então, rápida AVENTURAS DE TANCREDO .:,a,nt,Ol!f e v.ll' :men1u10 .vu vmn, para conduzirem o crucifixo à mêsa da presidência, onde ficará coiceado até que seja adotado um lugar para 11ua. aposicão. PROMULGAÇAO DA CONSTITUIÇAO As 16 horas, o presidente decla– ra aberta a sessão solene de pro– mulgação da Constituição Política, pronunciando então, rápida, ora– ção. Falou do esfôrço em que se i,mpenharam por quatro meses, as deputados para a elaboração da- 4uêle diploma político, dizendo ter e11tado presente no espírito dos mandatárias do povo todo o qua-· dro da vida Amazônica. Quanto ao valor da obra realizada somen– te o futuro. poderá dizer, pois os deputados realizaram uma obra tão ·perfeita quanto lhes permiti• ro.m as possibilidades do momen• to. Realçou ainda o trabalho da Comissão Const!tucioni,,l e fez questão de, perante as altas au– toridades presentes, frisar o espí– rito de cordialidade que r;empre reinou na Assembléi1t. Se bem que houvessém os deputados por ve– zes divergido e defendido com c.xaltação seus pontos de vista, isto, entretanto, uão quebrou a cordialidade existente. LEITURA E ASSINATURA O Presidente mandou, então, que o primeiro secretário lêsse a Constituição que ia ser promul– gada. Finda a leitura, foi anun– c.iada a assinatura do texto da Carta Magna. Inicialmente assinou o Presi. dente Teixeira Gueiros e os se– c.retârios Lindolfo Mesquita e Cle– mentina de Oliveira, seguidoi. dos demais constituintes, na seguinte ordem : Sílvio Melra, Sant.apa ?lllarques, Wladimir Santana, Célia Lc,bato, Rosa Pereira, João Ca– margo, João Menêzes. Billdulno Ata.ide, Cupert!no Contente Fran– cisco Pereira, Laurn Mélo, Nunes Rodrigues, Nei Peixôto, Porfírio Neto, Francisco Bordalo, Lobão da Silveira, Enéas Barbosa, Reis Fer– reira e Antônio Sabóia, do PSD; Aldebaro Klautau, Abél Fi,rueirê– do, Flávio Moreira, Sflvio Braga, Celso Malcher, Juvênc!c Dias, Serrão de Castro, Augu11to Cor– reia, e Licurgo Pelxõto. do PSP; P.risco dos Santos, Graoiãno Al– meida e Rodrigues Vitlna, da UDN; José Maria Chaves e An– tônio Caetano, do PTB, e D!ôgo Costa, do PCB. Foram adar:1ados pela assistência, os deputados Al– debaro Klautau, August,, Oorreia, Prlsco dos Santos e Diôgo Costa. O Prei;idente Teixeira Gueiros, pede, então, que todos se pr,nham de pé, afim de assistirem ã pro– mulgação da Constituição. Decla– ra, então, o sr. Gueiros, promul– gada a Oonsttiu!ção do Estado, ouvindo-se, a seguir, prcfongada salva de palmas. Concedida a palavra na depu– tado Sílvio Meira, líder do PSD e crador oficial da ce-rimônla, vai êste à trlbuna, pronur:clando substanciado discurso, cuja inte– gra, transcrevemos em outro local. A PALAVRA DO LtDER UDENISTJ\ Após o término do dis~urso do deputado Sílvio Melra, pediu a palavra o. deputado Prisco dos Santos, Uder da. bancada udenis– ta, que pronunciou vibre.nte dis– curso, ·ihiciandô•Se com as con– gratqla.çõeB da União Democrática Nacional ao povo paraense pela ent1°onização da imagem de Cristo crµc!fieado e a promulgação da Constituição Estadual. E•x1 segui– da, o l!der udenista, em rápidas palavras, fez vibrante .apol,;gi11, a Cristo cruemeado e à crua, pas• sanda, após, a rememorar· a his– tória, da cristandade e da religião em nossa pâtria. Continuando em sua brilhante ot~o, Q deputado :P1•isco dos VAPOitES DA C. N. 1':. COSTEIRA O motor "Vlzeu" - Para o Toca.n- o "Itaqulcé" - Em :regresso a Por- tlns sairá a 10. to Alegre e escalas, sairá a, 10, as ,4 horas. NAvBaAç.10 n1t M. ,._ ueu- Passageiros de Navios ,. '1UERQUE Anatollo" - Sairá para Chava!, O "Hllary" sàldo ontem. às 12 ;io- na próxima ftemana. ra.s para Manaus levou os seguintes VAPORES n,. NOR1'HERN PAN• passo,gelros: AMERIC>..N LINE SIA Em primeira classe - ;'\gostt:r,ho "Rio Verde" - Carregará neste Santambroslo. Jorge Langbecl,, 1.Ca– porto para Nova Iorque na ..,...,,nda nuel SAlgado Junior, Mariana For– quinzena <l~ julho. -....- reira Gomes Megam Parry, An;ta Agencia _ Frethelm & Cla Ltda Leite, Marlo Amandlo Sampaio, 1'.1:a- n-PRESS ria Sousa Araujo, José Marcos A. MI• O "1ARITIIIIO SlA jo, Luiz Marcos Araujo, Edall "cr. "Sa.nta Monlca" - Para Callan delro Antony, Maria Lulza Ant,my, sairá brevemente. José Rogerlo Antony e Maria End,la, Agencia - Dias Paes & Cta., L\. Borborema. n.itada. N 1 t 1 ti YAPORES D' l!INAI•P a casse ur s ca ~ Eugenia Bà•• 0 .. tos, padre Rafael Cordani, W'1ter Terezlna" - EBtava em Elru- Streitorst, Olga Streltorst e um •., 1 e. nepê a 7, às 8 horas , A o "Tupi" D · 1 t d P . nor, .rtur Sllvelra, Bernardino '\!elo, , - e vo a o urus a Alberto de Sousa, René Saltau,.,,e, 7, »s 8 horas, estava atracado em p,i. João Fortes José de So • M · ranao-uá, , uaso- n.ga ,.. o ~•sa'pueal&" Em 1 \ lhães, João de Sousa Carioca, A~,to. " Madeira - vagem para I nlo de S. Carioca e Antonio 5o.. ,.,. O "Distrito Federal" - A's 8 ho- "OV ras de 7, estava atracado no. portJ l'tl IMENYO DO PORTO Bõca cta Lanun.a, E' esperado hoJe. O rebocador "Ma,·1a" - Estava ,, 15 àt, 8 horas, em Intanahã. O "Lnguna" - Sairá para São Luiz ~~~~~ e Chava!, no dia 16, às 20 O "CasslJ>Orê" - ·Bm •lagem 1 ,ara Paramarlbo, e escalas, estava a 7. às 8 horas, a 50 milhas pelo rio Olapo– que e 4 para Santo Antonio O "Eduardo Ribeiro" - Par;,. o Ma– deira sa,irá a 10, às 9 horas. O rebocá.dor "Parreiras Horta" - Chegou a Manaus a 2, e regressará a Belém após a demora preclga. O "Belo Horizonte" - Continua encalhado na boca do BU1UNIÍ. \' ArOJtll::S l'Ait~JCULA1t.l:S O "Euclides da Cunha" - E' espe– rado a 18 de Jurut,í. escalando em Santarém, Alenquer. Obldos e Orlxl– mlná. O "Tlmpob6 II" - Par• 8rP.ves Portel e Antonio Lemos, salri no dia 10. O motor "Zelulz" - i,q llhas é esperado a 15. O "Sobral" - A sair para o Tapa– Jós, brevl!mente. O "Rlo Tanaj6s' - ,ari,. Selterra e esc,..las sairá no dia. 10 O "Barão de Cametá" - Pora Ma– nau5 e escalas sairá a l.',, O motor "Correio d1 Irltula" - Sairá a 11 para lrltula. O "Rio Mar" - Somente sairá ho– je, 9, às 22 hora.-s, para !\,ianaus e, «:.•– calas. A lancha "Tc!é" - De Tucurui é esperade a 10. O "Tuchaua" - Para l\.ianaus ~alrá brevemente, O "Santa Maria" - Para Tucurul ;:a,lri,, a 9, O "Ararlzinho' - Do Guamá é f.S• pera.do a. 11, e rcgressar:í. a 15. o "Untíio" - Do Xlns:ú " Ilha~. "~tarl\ de volta aqui a. 12. O motor "Parlntlns" - Sairá par,; Tucuru! c!e 12 a. 13. o "Juplter" - De Manaus e esc,.. Ias é e$perado a 28. O "Aj1trlce,ba" - Sairá sabado. ti em viagem ell'traordlnárla, até J~lr'J• ti. O "~ôa" - De Manaus e escalas ~ esoerado a 20, · O motor "Pedro r udovico" - l"t.l• rá a 9 para o Toce,ntlns. O "Couto de Magalhães - Pars a Toca,ntlns sairá a 10. O motor "Mercés" - Estava a sat, rintem, às 21 horas, para Manaus. via Maués. A lancha "Ceei" - Do Tapajós , •,eperada a 10 de Julho. o "Rouxinol II" - Para as llh..s sairá n11, próxima semana, O vapor "Parlntlns" - De Man'l.Ut a escalas é esperado a 18 de jull.o o "Aquldaban" - De Manaus é esperado a 20. O "De Plnedo" - De Manaus é e.s– perado a 17. O motor "Prtmt•ro rts Maio" - f'ara o Xlngú sairá no dia 12. O va.por "Carlos Pinto" - De Ma– i,.aus é esper-ado a 9. O "Envlra" - .De Manaus 6 espe– rado a 22 · de julho. O "Ivebé." - SaJ.r6. pua • XlJl.aú. om meados do corrente. O "Sobralense" - Paftl. Arum!in• dube. sairá. brevemente. o "Iracema" - Para Manaus sairá brevemente. · O "Simão Bltar" - P11,ra Manaus Ontem entraram: Aviões, NC-88937 e NC-88903, da Buen,9s Aires; NC-88905, do Rio; ~a– por Juta!", de Fortaleza; mo•or "Vizeu", de Tucurul: "Freitas Soa– res", do Acará; "Augusto Lobato", de Chaves; "Santa Rita", de Cams,tft• '·Correio de Irltula", de Irltula; •·1.1: mando", de Gachoelra. Ontem sniram: Aviões NC-88903, para Nova Iorqm,: NC-88937, para Miami; PP-AVL e PP-PCT, pa.ra o Rio; NC-88899, de Nova Iorque; motor "Ararlz1nh.r,•·• para o Guamá; "Colaborador", ;:ara. Abaaté; vapor "H!lary", para :O.fo ,. naus; avião PP-AVJ, para o Pio• I•P-CCM, para Maneus; PP•PBL, pt~ lqultos: rebocador •'Sâo Luiz", .;.\ra Antonio Lemos; avião PP-NAL, p1tra r Rio: vapor "Tenente Portela", rara Manaus. MALAS POSTAIS C Correio exped!rfi poja: A-:-ião "Pan-Amerlcan". par~ No"• Iorque, e escalas, Registado, às 10 1 fecho, às 17 horas --Avião "Pa.1 Amertcnn'·, pari\ Bueno~ Aires, e eacal11s, àl! 16 e l7 horn.s. --Avião "Aerovlas", para Foft ot Spaln, Trujlllo e Miami, às 16 e . 'r horas. --Avllío "Cruzeiro do su1•·, uaro. Terezln.a, Salvador e Rio, às 16 e IT horas. --Barr:o "Nossa Seunhora de "'n. tlma", para Mataplquara, à5 14 ~ 15 horas. --.Vapor "Wlttler Vlctory", n::ra Síio Luiz, Fortaleza, Natal, ºª"'•c:e. lo, Recife e Maceió, às 13 e 11 ho, ras. --Vapor "Rio Mar". pa1·a Mo.~,aus, e escalas, às 8 e 9 horas. --Iate "São Miguel'', para M?:.a. panlm, às 13 e l4 horas, --Canôa "D!t.adoro.", para !.,;ht:.""' ves, ás 14 e 15 horM. --Motor "Agula", para Dr~vwi, Portel e Anajás, às 14 e 15 hore.s · e. DE .'J>mrto DE 6IU.G.lNCA Saldas de llâo··nra:::: Segundas-feiras. Ml$to. ás 5,30 br>• ro.s. Terças-feiras, Hor!.rlo, às li horas. 8extas-íelraa, 11'.l•to. b 6,30 Ili)• r&,C'. Quartas-feiras, Mlata. às 5,30 b,o. ra■, Babados, !:lorárlo, à1 1 horas. --0 trezu horarlo •• terç11.-te1ra, re1re11a de B1·ar;ança quarta-feira, che111.ndo, • t'-lrde e o d1 aabado, re• I\TeBaa ;eY.undn.-fP.ira ch~~·anr.l" t.am • MANIFESTOS Vapor "Ajurlcaba", de Manaub m 4:7]47 - Castanha, 1.643 hActol!tr<:e ph·arucú, 12 .150 quilos, borracha, '-t8: sernambl, 712, cacau, 4.274, cour01 diversos, 282. --Castanha - 2.445 hectoll'ho.,, algodão, 938, couros de boi, 60 q,,::, a --Motor "Agula", das Ilhes, ~m 3l7147 - Castan11a, 20 hectolitros: leite de maçar:induba, 4,837, tlmlló, 2.40v, jutalciea, 1.000 quilo$. -canoa "Meuaaruia". de 11.ic !l• Juba, em 4 - Arroz, 1.000, cacau, 3.252, maçaranduba, 275 qull<;>s. --Barco "Socorro", do Ouaina_; em 3 - Farinha, 400 enc. e 2~0 rrf• cas, couros, 66; tacos ele inadeira, 12; frlzo cedro, 50,

RkJQdWJsaXNoZXIy MjU4NjU0