A Provincia do Pará de 08 de Julho de 1947

OITO PAG IN A ro,· uciA bi PREÇO: Gr$ _ _____<-._..,.____, ) 1, v . . ....1./illOR : ANTONIO LEMOS - 0rgao dos "Diá.rioa Aasoclaelos" - FUNUAD1.., 1!:M 187 ANO LX X I BEL~l\1-PARA - TERÇA-FEIRAl 8 DE JULHO DE 1947 NUM. 14.88{ MO ES PARA A AMAZ ACEITOU O CONVITE o TRABALHOANTE -PROJETQ DE''A ATITUDE DA UDN E' A l~!!S~;!~~"!1!lu 1 A ~!RL~~~!~ n!!!~... ~~ _!!1:!~:~ DE RAR o s A e RI FI e I o" influência russa a aceder em discutir o e:1via ram projetos de tratados para serem considerados pela F 1 ' • União Pan -ameriea.na e constarem do projeto que será cor1si- plano Marshall a a a unprensa derado pela conferencia do Rio de J an eiro, o Equador, de11ois carióca o deputado o Brasil, foi o segundo país americ no que, em narço do ano passado, s ubmeteu, para consid ração do Conselho Diretor da I' ARIS, 7 (R) - A C:heeo-Slovaquia foi o primeiro pais da chamada esfera de influência soviética. a ~ ita.r o convite para a e<,nferêneia que ~erá instalada, ne~ta capital, a. 12 ito corrente, afim de dlscutlr o plano Marsha.11. O embaixador checo, aqui, assistirá. llO conclave, e, da.s informa– ções que ali recebr, dependerá r. atitude de seu pais, ante o re– ferido plano. n,:rPC>SSIVEI, USO PLENO DOS ORGANISMOS DA ONU NOVA IOR,QUE, 7 (R) - Revelou-se que a Inglaterra M– segurou, às Nações Unidas, que embora sem a participação da URSS, serâ impossivel fazer uso pleno dos organismos da ONF. na realização do pleno Marahall. E que esse organismo não tleve tser ultrapassado. A Finlandla. recusou o convitt> e a Hungria, -:omo a. Iugoslávia e ll Ruman\a talvez sigam e~se camlnho. A primeira apresenta.rã a questão à comissão de contrô– le allado, pois tem de consultar e~se organismo, em tais casos, até à ratificaçíi.-0 do tratado de i:az. Em Varsóvia o govêrno contim1a a estudar as informações rer,ebt– da.s sôbre o plano Marshall. DISPOSTA A ARGENTINA A AUXILIAR A RECONSTRUÇÃO WASHINGTON, 7 (R) - O gçi– vêrno norte-americano acoJhe•l com agrado· a declaração do ge– neral Perón, no sentido de que a Argentina estará disposta a au– x111ar, materialmente, a recons– trução do mundo. Porta-voz oficial declarou que o discurso de ontem à noite, pro– nunciado pelo presidente arp:en– tino, ainda está sendo examina– do pelo Departamento de EsLado, mas acrescento\!: - "Se alguem quiser ajudar-nos a ajudar a Eu– ropa, ficaremos encantados. Re– ceberemos, com satisfação, qual– quer auxilio que nos seja ofe– recido". FARA O POSSIVEL A TURQUIA PARIS, 7 (R) - O embaixador da. Turquia nesta capital, sr. Me– nemengroju, · declarou, hoje, que eeu país está pronto a fazer o que esti·1er ao seu àlcance. em ról da reconstrução e re oil' - OHEFI~ , A COMISSAO Tl!:ONIOA LôNDRE~. 7 (:a,) - Sir O!lver Fr~nk Prebollte, do Que~n•s Col– lege e ex-secretário permanente do Ministério dos Abastecimento, chefiará. a comissão de técnicos que- trabalharão em Paris, para. elal;>e>rar o plano econômico para a restauração da Europa. de acôrdo com a sugestão de Mar– shall. BEVIN TOMAR.A PARTE I.oONDRES, 7 <Por Sylvain Mangeo , da. Reuters) - A forma e o obJetlvo das conversaçõe~ de Manha.li tomata.m-se objem de lntereSlle ainda maior. depois de ter Ido nuneiado que Bevin pretende tomar parte, pelo me– nos, na primeira reunião da con– ferência. Nao se sabe, a~ agora, se as conversações semo realizadas pe– los ministros do Exterior dos países participantes, ou se ape– nas por especialistas em asi-un- tos econômicos. · Apesar da resolução de Bevin, de ir a Paris, prevê-se que as cosversações serão estritamente econômicas, ou, pelo menos. te~ rll.o um minlmo de aspecto pos– ~ivel. Países oomo a Suiça, Sue. eia, Noruega e Dinamarca, sem dúvida alguma, evitarão qualquer complic~o política, se enviarem representantes . a Paris. OF.STOS DE CORTESIA Os observadores diplomAticoG vêem, na resoulção de Bevin, um gesto de cortesia para com os· pai.ses que aceitaram o convite anglo.francês e julgam que seria errôneo interpretá-la como 1nd1- eio de que a oonferência se des– tina a tratar de assuntos de alta polftica. Se, como se espera, "o Comité de COoper&Ção" - Comité de Di– reção - tôr estabelecido a 15 de julho, tudo 1nClica que será mi– ei -1JUl:i.1&,Wine:nt.L...J,_ trabolhti Epilogo Campos União Pa11-americana, um }'lrojeto de "Tratado de Segurança e S01idaried11de Continentàl". :ruo, '1 <M) - Conforme adi– a.J1tamos, já regressou a esta capi– t:il, procedente de Manáus, a Co– missão Parlamentar de Valoriza– ção Economica da Amazonia. O deputado Epilogo de Campos, componente da mesma, ouvido pe~ la. reportagem, a proposito da ex– cursão, disse: "Embora a viagem tenha tido curta duração, :1ão per– demos o tempo de que dispunha– rnos, para levar a efeito impor– tante missão, trazendo amplos da dos e relatorios da situação eco– nomica em que ora se acha a mais estensa regiã.o do pais, lmensa- 1nente rica. o governo, antes as dificuldades de transporte e· par– co auxilio, senão abandono, dos governos anteriores, encontrava– se diante de um gigantesco pro– blema. Porém, com as m, adid.as ora tomadas, abrem-se novos ho- 1 !zontes. Estou certo de que a A– n,azonia caminha para o verda– deiro rumo de que necessita para o seu soerguimento e consequen• t.e engrandecimento do pais. São estas as e~eranças do seu povo, cuja atenção está voltada para o E!xecutivo. na pessoa. do presiden– te nutra, cujo decidido apoio mui– to concorrerá para a sorte da po– rulação que, verdadeiramente, ain da estâ integrada na comunidade r,acional. A Amazon!a estâ cansa– da de ser explorada sem provei– to". Adiantou que a Comissão co– lheu elementos preciosos para a elaboração do grandioso plano de .::oerguimento economico da Ama– z-onia e que deverá ser :!eito com a devida urgencia. Mais nazistas em julgamento HAMBURGO, 7 lR) - Conti– ;,uou o julgamento dos 18 nazis– ta 1;, acusados de fuzilarem 50 ofi– ciais de aviação, que fugiram de um campq de concentração. Acôrdo entre John Levis e empresas carboniferas WASHINGTON, 7 (R) - As -----••-- ~ Os pontos básicos das pio o tas equatorl as pará. a ror•– ferencia. do Rio de Janeiro pi pugnam qu a comunidade das repúblicas americanas constitu uin organismo regional den– tro da organização das Naçõet Unidas, de conformidade com o capitulo oitavo de sua Cuta e assuma dlreitos e deveres, tal organismo, que terá juris<li ã re ional sõbre a s Américas. Segundo o projeto equa orfano, "será con.sldera.do <.Mmo agressor o Estado que rec r submeter su s dlver1encias a processo de solução pacific eontroversias ou situaçiies intel:'nacionais, ou desconb e rr• deixar de cump rir decisões de cara.ter obrigatório da jul' lçio tnter naolonal ou que in– v::.dlr com forças-armadas território de oQtro ou cometer ~on-· tra este a.tos de hostilidade" O processo a seguir para t rminar o agressor competiria ao Conselho Diretivo da Uni. Pan-ame-rJeana "a. pedi.do de qualquer Estado amedcano ou do Estado interessado ou por própria iniciativa" para, depol~ e cx:unlnar os fatos, decla.,.ar agressor o Estado culJ:,a do. Em caso de agressão o nsdho Diretivo da União .Pan– amerfoana proporá uma con lt ntre as potencias amerlca. nas para a plicar as seguinte;; incd1daa : . Retirar a representação diplomática e consular: rupti1ra de relações diplomá(:cas e, fln:ilmente, emprego de forças mi– litares para repelir a agressã , Outra ,- ~s propostas equ orlanas determina que, em .so de agressão, a União Pa::-" ·. · •l,,:i.:'.a tomará decisões com ~o. to de duas terças partes de r,- 1. cs americanos, com exclusão dos palses interessado~ e qu'! decisões assim sejam obriga– tórias para todos. Propicía, além disso, o pi o eto do Equador, o estabeleci– mento de uma comissã') ~~::, ermanerite e de conciliação e investigação american:;.,. r · ·••.· '"º que estària comstituich '.>cr um cidadão de cada uma. das 21 repúblicas, o qual seria etd– to pelo Poder Legislativo de cad~ país, dentro das condi~ões exigidas para ser 1:.~-::::::rn <b ':!:!:·-:~ Supremas de .Justiça. Em cada caso concretJ> a cnnsiderar, se estabelecerá 1un conselho de cinco membros eleitc:; dentre os que formem a comissão de representantes dos p::.ises interessados, consf'lho esse que procederia eh aeôrdo com o previsto pela conv, -:ão de Buenos Aires, de 1923 e p la conven_ção de Washingiton de 1929. . Finalmente, o Co;.1::Y.1~· ,:·-::ti·, .J Pan-americano pedirl ~-u– toriução ao Conselho àe Segurança das Nações Unidas p.ua emprego de medidas coerciilva.s. NAO MODIFICAM O PROJETO BRASILEIRO CIDADE DO PANAMA' . 7 (De Luiz Noli, da Assoelated Press) - A República do Panamá levará à Conterêncla Inter– americana de Defesa, um ante-projeto de tratado sõbre a ma– nutenção da paz e da eprança, o qual, embora esteja basea.. do no projeto original lab:uado elo Br lJ, incorpora suges– tões e recomendações próprl 5. As propostas panamenhas, rl.e– clara. o chancelér Ric rdo J. Aliaro, não modificam sui>s- 9 rn11,i~.1 4P,'l"ll,f-A n~l"tc:ic-t: MONARQUIA "NÃO SOMOS INIMIGOS COM FRANCO DOGOVÊRNOFEDERAL NO GOVERNO Primeiros resultados oficiais do plebiscito na Espanha MADRID, '1 (R) - Os resulta-' dos oficiais, até agora publica.dos, revelam que 70 por cento do elei– tcrado votou a favor do "referen– dum" sobre a lei de sucesr.ão de :i.rTanco, o que demonstra, segun– do os circulas oficiais, "um apio o.uase absoluto em pról do regi– me do generalissimo". "Nós nunca tivemos necessida– de de um plebiscito - acrescen– tam esses mesmos círculos - pa. ra expressar o nosso apoio a Fran co, mas· pa.ra aqueles que acredi– tam no valor dos votos, a Espa– nha pronunciou-se claramente, ontem"• Manifesta-se o sr. José Américo sôbre a posição política da U.D.N. RIO, 7 rM:, - Ouvido pela reportagem, sôbre o momento políti– co, o senador José Américo disse q•le conversou longamente, ontem. com o sr. Prado Kelly, a respeito dos últimos acontecimentos. Acres~ centou que o deputado uden!sta sustentará o ponto de vista de seu partido, quant-0 a ser de competência do Legislativo a cassação de mandato.:;, de acôrdo com a Cons- tuição. A propósito das cri~icas cha que O governador Jobim não contra a UDN, afirmou que seu comparecerá. à solenidade da partido sempre foi muito cla10 e promulgação da Constituição ga.ú– oportuno em suas decisões, face cha. marcada para amanhã. Dís– acs acontecimentos t:olfücos e se, · também, que os deputaq_os coe:2ntes em suas deliberações, pessedistas não comparecerao, acrescentando: - "O que há é nem assinarão a Carta. muita. incompreensão e agrt'ssi- REJEITADO vidade contra o nosso Partido o PARLAMENTARISMO que, entretanto, não mudará de EM SANTA CATARINA orientação, por causa disso. Nin- FLORIANóPOLIS, 7 (M\ guem imagina quant.as di!!culda- A Assembléia. rejeitou a emen.d& des nos tem causado essa aUtu- do deputado Paulo Ramos. do de, apesar da serenidade da nos- PTB, e que tinha, caráter pa,·la– sa conduta. Basta mencionar a mentarista. De acôrdo com 9, ofensiva que se desencadeou. ul- mesma, a Assembléia poõeria INTERVENÇAO EM FAVOR tim!!,mente, nos Estados, contr3i promover a destituição do secre- DE UMA VITIMA os govêrnos e na qual somos apre- tarlado do Estado, através d() DE FRANCO sentados como inimigos do go. voto de dois terços de seu meni• SANTIAGO, 7 (R) - A comll!I- vêrno federal. Posso afirmar Que bros. Falando sôbre o resultado são chilena de auxilio ao povo nossa atitude tem sido de raro dR. votação, 0 deputado Ramo,. ,espanhol entabolou negociaçõ,e.5 sacrificio. Entretanto, é sempre disse: _ "Se houvesse, nest.& junto ao ministro das Relações u mesma. Se agíssemos com pai- Casa, u'a maioria com a mes• Exteriores, afim de q_ue interce- xâo, como dizem por a.f, aC'aba- ma compreensão que eu tenhO, de, o mais breve poss!vel, em fa- riamos por nos deixarmos levar do presidencialismo. hoje me:,mo vor do dirigente republicano es- pelo instinto da represália, pois votaria pela. !mpalntação do par• r,anhol, p.tofes30r Augustin Zo• os comunistas são quem nos lame:ntarlsmo em santa Cata• roa, que se encontra detido na agridem. O que nos gula é o de- rina•·. prisão de .A,lcalá Hanares e espe- sejo coerente de defender a DO SR. M:IL'.1'0N ra ser processado pelo tribunal Constituição e a Democracia "A'TlOS AO GAL D""9ft • militar, por atentar contra a se- contra todas as tentativas de rnb- RI°ô~""~t <M) -Do · gov~~ eurança do Estado. A petição faz versão". Em seguida, afirmou :> Milton Campos, 0 presídente da 1'essaltar que o delito do professor sr. José Américo: - "Acusam a República recebeu O seguinte te• Zoroa é passive! da pena de mor- UDN de não estai· na arena, agl- legrama: _ "Muito sensib1!1zou. te. _ tando subversivamente as Epratr.ças me O telegrama de v. excia., rnu– públicas e o Parlamento. n e- dando O povo do meu Esta.do pelo Partiram para Tucuman os srs Videla e Peron BUENOS AIRES, 7 <Rl - Os presidentes Peron e Videla parr tiram, à! onze horas de h0je, p~- tanto. olho a cadeira do senador ensejo de sua passagem da .rona. Prestes e vejo-a vasta. Aquele que mineira do Sio Francisco. Não devia estar à testa do movimen- faltará, ao govêrno federal • to de defesa da. soberania do vot.o nossa cooperação no estudo ! so- ante a ameaça. que pesa sõbre os Jução dos problemas com qu hi representantes de sua agremia- tantos anos, debate-se essa rt• ção, tQ.rnou-se invisivel". Con- gláo e O apoio assegurado por v. cluiu afirmando: - ·•o que que excia. às iniciativas que a esse r1:m é lançar a UDN contra o g~- respeito venham a ser tomadas ~:f.1:1º.;-~~--~- '}~es~ão ,_~!I;_C!_~ p ao 1 1xlr ll:.fina.s nrennneio certA"t d<1 s;i.,,.___

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