A Provincia do Pará 06 de Julho de 1947

Página 8 --------- ------ ---- M o .D A s Convocação O Sindicato doe Condutores dt" velcufus Rodov!ir\01 de Selem tem o pru,er de comunicar a todos 05 dlrtgent-e-s de Slndicatoa flllado4 ao Irut.ltuto de Apogentadorta " Pemõea dos Empregados em T:"ansportes de Carga a compare– cerem àa 20 hora.a; do dia 7 do cor rente na ~e deste Slndi:.ato, ai– ta à tra.,·es&a Padre Eutiqu1o, n 515. afim de dar conhecimento à circular do SIDdlcato doa Condu– toreJ de Ve!culoa Rodoviários dL Santos, a qual trata de lntereMe doa SIDdlcatoe !IIJadoa ao I .A.P . E.T.C. Delem, 2 de Julho de 190. João Batista do Amnral Sec:-etarto. Vende.;se Vende-se o "Botequim Bru-Uel ~ínt:' O~~. e~~• :;e~~ nida São Jeron1mo, a · tratar no mesmo. Eata casa, bastante atre guezada e localizada em otlmo ponto, está a venda em Virtude de seu proprletarlo se ac.ha.r doen– te, neceasitando mudar de cli– ma. (2338 Não compre suu"J'OIAS aem vtriflcar 01 preços ô Joalheria • O DRAGAO • Rua Conselheiro Joi.o At– ~o n. 88. (2522 SERVIÇO DE A881!5TENt."IA MEDICA DO tfA. D.LW !tS - J!Jtu talllcun &lo apropriados p&,a o Terlo. Dnt.m u .r conftcdon.ados em Unho, tUJt!o otl saWatOlAe. 01 recortt:1 a 1111-U em Y1rtos HnUdo,. G ron~ pesponto,, cott11J"U terminando em fltch.L-, cottt Dr. ROBERTO LIMA JUNIOR •, •• combl n.adaa. · ~c:/;::10:x~~:-d~~. Rabelo P'Uho e Lu.1z ouerrelro. do Conservando a linha Bo.pltal Oa!rtt Olnle. Slfflll e Ven.ereu - Pa.rtoa - Doe.n– ~as luuala no homem e na mulhu: ConsuJt6r1o: - Ed1!1do Dlu Paes L Sala 111 - t.• andar. du Z b • hl– R.td ~cla: 'I1to Pra.nco, 4~7 tJN MOD&LO P.lJIA ,•oc, - Multo ort11nal, den stt tal.h.A.du cm xda len, de prdtnnda un uut-mul.nbo ou preto. LÉIAM: "O CRUZEIRO" Atendendo aoe constantes pe– dldo, de nosaa.. leitoras, vam03 , epetir hoje oa exerclctO! desti– nados ao combate do prlmelro sin– toma de velhice que, no corpo, co– mo aabemos, aparecem no ac11mu– lo de gordura,em redor da cintu– ra, no venVe e nos quadria. Trazendo sempre os mll5Culos em atividade, esse& atntoma.5 a– larmantes serão atutadoa. l: pre. cta.o notar, entreta.nto, que oa re• sultados da glnútlca dependem da pertlDAcln empregada na pri– ticn doa exerclcloa. Os movimentos do primeiro e- ~~:~k)s ~e~~!. ~::aº! tambem pa.ra desenvolver os mus- ~{~ed~~~~ª!e~ieJ: d~ ~~t:.s i~:: :te~~du ~ n! nuc.1 e vire o torso, !a.z.endo a Joe~~ d~sq~~d~º~:1~o ~ez:~ Repita o mesmo exe.rcJclo com o cotovelo e!QUerdo tocando no Joe– lho direito. Dutllllte todos os mo– vimentos 6 prtcl.,o ter sempre oa musculos do abdome preS01. a;ío se:;nd~n~edc~obr!~ f~ trabalhar tambem os mu.,culoa da cintura, ombroe e petto: sente-se no chi.o com o corpo ereto e a.a pemaa eitendJdas para a frente; eat.lque bem oa braçm: e em segu.J- r~i : i:v~~':a~ =u~-;: Jo i as Para comprar ou vender aconselhamos procurar a CASA CAHEN, que orerece sempre as maiores vantagens. 13 de Maio, n. 153. (2.363 Visite a Jonlheria •o DRAGÃO" para ae certlflcar de aua coo– per~çilo na c::.mpanha de di– minuição de preços. Run Conselheiro João Altze– do. n. 88. PARA A TEMPORADA DO TEATRO ANCmETA - l!ates dola llndoi mo– delo,, 140 r.,roprl:uh,1 para noau1 elei:antes que rrequent.arlo a tem– porada U:at.ral de Rert 'J.to Vbna. Vestido:, tolletes duenhado1 uoedal- mente para 001sa1 le1toral. (2.J1" ·•. doa da mão direita oa dl'doa do ~ e.,querdo. Volte à prlmtlra po– sição, abaixe os braços e replta o me3mo movimento com os dedo.s da mAo esquerda, tocando o ~ dJ– relto, repetir 10 vezes, no prtnc1- ~lo1~e ,...~umentando a~ chegar OS Q UE RECEBERAM P REM I O S D O ú L TI 111 O S OR T EIO ----- D A ----- Passemos ao terceiro exerclcl::> que embeleza o corpo dentro de pouco tempa. Loteria do Estado do Pará , Pique de p~. conservando presos o.s musculos do abdome. EstendA. bem os braços. Em segutda, pren– da a.s pontas dos dedos na nuca. Sem dobrar o.s Joelhos, deixando o torax cair completamente sobre os musculos da cintura, estomago e abdome, faça a ponta do coto– velo d1rétto 'tocar no Joelho ~ querdo. Ftque na primeira posi– ção e repita. com o Joelho contra– rio. Comece fazendo 5 vezes e vé. aumentando gradualmente, at~ conseguir fazer 20 veze.s. Do Primeiro Prêmio no valor de Cr$ 100.000,00 já foram resgatadoa três qulntoa tendo sido contempladoa os scgvlntes : . ' Bernardo do Carmo Cortês, auxiliar do comércio, r,s!dente á a.enlda Joaé Bonifá– cio número 276. Alberto Oomes da SHva, carregador, residente à travessa D. Pedro número 121. .!cão Araújo Chaves, funcionário autárquico, residente à travessa Nina Ribeiro nú- mero 184 . · O bilhete número 5290 - Segundo Prêmio - no valor de Cr$ 20 .035,00 foi resgata– do ao sr. Rubem Oliveira estudante, residente à travess., da Angustura número 1155 QUINTA-FEIRA - 10 DE Ju-:-IHO DE 1947 - MAIS UM SORTEIO DESTA GRANDE LO– _TERIA - CR$ 80.000,00 POR ÇR$ 25,00 O BILHETE INTl!IRO E CR$ 5,00 O QUINTO O quarto e.~erclclo tambem <! multo indicado para atinar a ai• lhueta: tique de p6 com os pés bem separados. Abra os braços, ~1:~~~~ ~d~ 0 ;!r8: ~:l: xo. Faça um movimento giratorlo co'i.e~obc~Jiosá ~~':ç~~d~~ ~ ~a. Torne a tlcar de p6 e colo– que a ponta dos dedoa da mão es– querda no pé direito. Repita b vezes para inlclar e vá aumentan– do o numero de Vtze3 at6 10. Beba agua Esterellsada usando oe Filtros e Bilhas Estei'lllsantes que a CAS 1 A 1 !)RAGAO vende a preços sem êõncorrenctá." EVITE O TIFO ! ! (~533 Cr$ 2S , 00. Lanternas de metal - 2 elementos ---- NOVA &BMESSA - - - - Campos Sales, 13 STUDEBAK ER DE 1947 ' o ·-s upe-r~avan.çado:Stuá__e,.b<j'frer de -esiilo , dif~_t_en-te Torne-se o orgulhoso d~o deste re– volucionário carro do apóS:guerra - o belo e maravilhosamente construido Stu– debaker pa.ra 1947. · Seus sonhos de automolismo des– preocupado e a baixo custo torna-se uma realidade com este luxuoso Studebaker AssmlJrosamente espaçoso - dellcic,sa· mente fácil de dirigir - êl~roda tão suavemente que V• não se sent fatigado mesmo depois de uma longa e ta,fente viagem. / Nenhum outro carro no m comparara ao Studebaker na ori ENDEREÇO TE de qo estilo. Com ruas linhas baixas e longas, para-brisa, Janelas laterais e tra– seiras extremamente grandes, êle é a principal atração em qualquer compa– nhia de bons carros. Seus poderosos freios autocentrado· res se ajustam automa.ticamente - "luz negra", sem deslumbramento, usada na aviação durante a guerra, ilumina o seu dia! de instrumento. Venha ver como é êste Studebaker do após-guerra, inteira– men aperfeiçoado - procure ~bter um s cêdo possi vel. EL P. DA SILVA. IO GRANDE HOTEL 783 'AUTOMOBILIS'l'A" (2.527 lili,&g:g 4a. Feira Relogios d o Ponto · 1 Para operários e funcionários Samuel Levy U Cí a. Ltda. CAMPOS SALES, Jl - FO?.'E: %715 , ' ~ r, ~ -~ &.M. CDITA«rl:IA Q .iR:iPRR I/IRNR,499-C.P0H RL 22& re:L >. 1901 iUli!•éNO. TtU6ll'V/60R :Bll(l1 PRRfi /JRI/J/j KOLRVIGDll·ll&UR1011/Cll·CINCER·RLE r. U A R A.. N A' D E G U A R A N A' -- só-- , 1 1GOR PRODUTOS GENUINOS UMA CHAMA AO VENTO (Contl.Jl~o d& ,.• pq.) de mim. B6a noite. Beija-me... - B6a noite! - E aaeocen– tel, enternecido: - F.atou telli, meu amor•.• d.e uma tellcldade que"" me ma• soa e ent;i.tec<,•.• Todavia eel que a runo, que•· de.aeJo . .• pa~b~~ d~k~~te eobre u A noite ava-nça.va. . Sa.f, melo ~an:r~r=1df{.,::a::1~~; pacta e trah:Jhadora, come• çava a dormir e oa ultlmoa bon'– dea passavam vaz1oa e apreasa– d01. Tentei apaohar o pro; tiro que pasaou e n1o oonuruL O :o~~1:1 l~~befr:loatem~ obedeceram ao deaeaperado es– forço que fez para parar o vei– culo. Houve um momento de ln- ~~. \~ncfa. q':,"l l:,~~. tambem parava. Depoll corrl, enquanto ele ae a!utava ante oa meu.a olhos de.lCO?'oçoadoe. m~~~• r,:ru-:r.e ~ Malu". . . "não vale a pena C()j;trer com anata para couaa al– guma•.. nem para o amor, nem para a gloria, nem para o dl– nhe.!ro, nem para o poder...... Entretanto. eu corria: corri" atrú de uma conduç&o que me OICllpava. corria atria de um amor que desde a tnlancla me tu&rla e "ll'Ora re me apresenta– va em clrcWUUnclaa dolorosa.s e tncertn.s. Que estarln para aconteca? Pnma oertrudes era uma lem– brança constante e contradito– rta no meu eapl:lt.o. A 5\la -quase promessa me p~nha nervoso, tn• quteto... Deu-me vontade de voltar e traze-la em minha. com-· panhla. Mais hoje ou mal& a– manhl. lato havia de aconte– cer.•. Que foue agora, quando ~~e~=~~eni ~~~D~ vontade eram um eó apelo à Pos– se de sua carne e do EetJ. cora– ção. Talvez que a.ma.nhA hou– veau apenaa eaperançu lrwta– dv o dcrtlDo a torcer ltlnera– rlol . •. sem~~~ 8:,~J~ e~ 1 11Í se havia recolhJdo, poli a hora ero butant.e avançada e ma.lar seria o meu deaapont:imento se não coneegulase ve-la. Eotlve ainda algum tempo po.rado, lr– reaoluto. Depoll tomei por uma rua deserta e aem calçamenll.>. Caminhava a passoa lndolcntea: e, pouco a pouco, tul me dando conta da vida exterior. Doe Jar• d1na vinha um perfume Indefi– nido que a brúa da noita ama– ciava. Ao longe ru,ta o mnr o o tarldo doa cle3 nos quintais con• cert.ava com o cant.p doa galos tmcnes. Dei t:d-nv: levar r.a man!ldlo da noite. atravN de ruu adormecida.a quue abstrnl– do do tempo tendo apen..,~ul- ~e:e°n:n3im~aror~8ªtfee1i,r1in: Oertrudea. Quando meno\ e,pe- rei, estnva no centro da elda- de. 1 Na Praça do Ferreira, 'Um os outro gruPo palestrava noa e.. 1~. e. noa bancos dos paaeloo, -mlos cochilavam. Cotejei o meu rel01k> com a coluna da hora. Eram dez e cinquenta. 86 àa onze e mela ealrla o Ultimo, :':1i1a~v:, cfe8~d: : ri moção. Chamei um cano. - As auaa ordena. - outroe guiadores acorreram. - Aquele. E' llmoualne.. • 61 luxo. Meus nervos \1br&mm de lm• paclcncla. - 1' falei - dla&e aborrecido, entre dentes. - Uma corrida. Bentlca. Dei minutos esta.va diante d1 mJnhn Cr.s!l. Dou volta ao trinco do portão e entro. Perto da por– ta, na eacurldAo, c!latlDgo uma peuoa voltlM!ll para meu lado. Não tenho tempo de formular a ld~n de ouem ••Ja: Maria Lulza :!1:·:1J.~~ f:C:a~:~w.- - Meu bem, cu voltell A tua mUlhen:lnha volOOu, meu amor, J"Uil. Là tm ca.,a nlnguem sabe que cu vim ... Com a m-a tremula tirei • chave do bolso, metta-a na fe• cha.dura e entrei com a mlnba mulher. Fechei a portll atrila da nós. Não OAbla o que dlur. O Inesperado da presença dt> Ma• ~ L~tt.~~~r!~f::'o: Cheguei n não aeedltar no que eatava acontecendo. Era &lud– nante! 01 meu, nervos ntavom relaxados e eu trem!n. - Não pode ser. Mllrl& hlll– za ; voe~ deve vultar. .N~ :.i•:~eres~I ir,~,.:,u~fo:. .;G nlo PoSSO volt:ir. Não 6 Pol• atvel que me mandea voltar! An• da, tau de mJm o que qulae– re1... mu não me mandei em– bora. querido!. . Se cu voltar mo: rereJ ... Não, não. não! Houve um ,sllcnclo demorada. pcncrutaôc,r. · J .comodo Chorava ogariada a mtm. No– tei que cmagrf'cera. AanltuU• me umi piedade lmcma p.:r el• e, no mc,mo tcll1po, odiei-o. Odiei-a pela aflição que me t.r&• zll\ pela amati,;ra que me I&• zlo sofrer. Lcvet-a ao meu qUU'• to e eh continuou a cbQra~. •· go, • bah1nh1., os olh-:s acan– tar:l.damente nbt.rtos, oe ea.beloa desleixados pelo rosto Alvo onde as lngrlmaa cuvam um brilho palldo. Pos:;uln•mc um ntuullmmio de louco: e,t.a,·~ •~ uber que :-,,":\'~u~!n to~ar frAnda:ie.~ zendo traus que :U- me lem– bro •e dlrlJld.. à mulbel" ou - a mim p: oprlo. Ia enlouquec:vr 1cm ~uv,da. Estão b&lllldot ... Dau paa– cndinha1 w,eo: -la duas ~m leJ•·lda. ,,..,. ~- • maio fo,. tes... Corro. abro a porta. .:ra prima Oertrudca

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