A Provincia do Pará de 06 de Julho de 1947

, con;t o espaço 11 de ~'183 ~s quadrados, bem como tod a. aparelhagem ne. ~ Jllll'8, atendelr oom prestas. e eficiência, IJêm de um c6fs oom a extémlo de mil pés, onde poderão atracar trânsatlântioos". • Ksta zona livre do porto de Nova Orleans, um dbs de mais intensa movimentação da grande "Requerente - "Róé!o u o Corrêa dos Santos - Julgou por sentença as declarações pres– tad11,s. --Idem. Inventário de Julia de Sou1SA Marque.. - Vista a.os interes.sadoa, Escrivã(, interino Sampaio'. Inventário de Simelo da Costa Corôa - Vista a.os interessados. Nomeando Alfredo de Macedo Viana, inventariante dos bens fi– cados por faleclmento de AMdla Franco Viana. --No requerimento de J. L. Barbosa - Como requer. Escrivã Sarmento: Ação executiva. A. - JoaguJm Marques VelOIIO, R. - J. P11,ulo de Oliveira - Designou o dià 14. do corrente, às 10 horas, para a audiência de iruitrução e Julga,. mento, feitas as diligências da lei. t.,~pt'lbllca. do norte, é um ad)n!.- aeoundada. por int.eDBa campa• ravel exemplo de compreensão nha· no Correio Mercantil, e no dos verdadeiros destinos da ex- Pará, pelo "Jornal do Amazonas", fansão econômica, assunto a que criado e brilhantemente dir!gldo e}~ norte-americanos dedicam por Tito Franco, que a respeito N •tã füuita parte de i;eu entusiasmo e da grande&& e destinos da A.ma- OVOS C8pl es experiência dos negócios. zônia, uatnalara. a sessão de 20 Ooorre-me ainda esclarecer que de agosto de 1880 com um d0$ . a proposta aprovada pelo 1.º Oon- mais eloquentes di.cursos profe. sresso Bl'asileiro de Economia, a ridos no parlamento nacional. que alude o comentarista de hoje, Os precursores da 2on11 franca. pert.énce à iniciativa do atual pre- no porto de Belém, procuravam, l!i1dente da Associação Comercial há um séoulo, convencer os igno– do ·Pará, sr. Antonio Pereira. Vi- rantes e os telmoaos, tomando digal, que· coparticipou daquele como \)Onto !;\e partida as vanta.– pi'opugn11,dor de urna ,iona franca gens, que a simples navegação a para o porto de Belém, sob o vapor, re.strita ainda ao comércio mesmo isignlficado da expansão nacional, tinha. realize.do em ape– e~.:in/11nica. da Ama:1Jõnla e do nas os sete primetros anos, en- Brasl!. tão, decorridos, 1853-1860. Atencioi;a e cordialmente se A exportação subiu de dois, subscreve o confrade Paulo Eleu- para seis milhões de cruzeiros. tá.rio, presidente da. "Sociedade a importação de três paar seis Paraense de Estudos Ecotiõ- milhões, as rendas públicas de tníc,os". duzentos e trinta mil para i;ete- Gratos aos encomios do distin- centos e noventa e quatro m.11 to publ!C!Bta, e mais ainda, à sua cruzeiros. solidariedade ao nosso parecer, ó.a Não será menor a progressão zona franca, no porto de Belém, de negócios e relações interde– em função do intercambio, r:em pendentes, que resultari da zona só dos Estados centrais brasileiros, franca, em causa.· como das repúblicas vizinhas. Não nos amofinemos com as Somente isso equivaleria a um instalações portuárias, que todos eficiente plano de valorização os interessados wocurarão solu- econômica da Amazônia. clonar. · Assim, já o compreendiam og A zona livre aberta o mês últi- baj;alhadores que, há cem anos, mo no porto de Nova Orleans, a obtinham a navegação a vapor metrópole comercial do l!iUl esta– para o Amazonas, insistiam pela dunidense, é uma, lição maior sua ·abertura ao- comércio n:.un- que as de outras zoncu livres, in– i,!al e queriam Belém "como o clusive a clássica de Hamburgo entreposto do comércio interior para não retardarmos a de Be\ém. das provincias de Goiás e Mato Nova. Orleans está para o Mls~ Oroso, o laço que ligasse a na- s!ssipi como Belém para o Ama– vegaçáo do Atlântico, ao comér- 2X>nas, em relação ao comércio cio e a indústria do Perú, Nova mundial, sem precisar dos canais Granada. e demais paises do vale". que Hamburgo teve de comst".llir. E' a •tése que se lê no "Diário ·aumentando a capacidade do do Rio", de 9 de març0 de 1861, Elba. BAURU' - junho. e contra-golpes das lutas de box. Do arraial dos filisteus saiu, Finalmente chegou o dia. tão es– qual novo Golfas, o senhor Getu- perado. As galerias estavam li– l!o Vargas para desafiar a gente teralmente cheias. Por este Brasil de Israel: - "Escolhei entre vós afora muita gente grudou-se aos um homem para pelejar comigo. aparelhos de rádio. E aqueles que Se ele me matar, seremos nós ou- gostam de ver o preto no bran– tros escravos vossos; mas se eu o co aguardaram o dia seguinte para matar, sereis vós outros escravos se fartar ou para se envenenar nossos e nos servireis". com a literatura do guerreiro am• De :tato, o senhor Getullo, quan- bidestro que, com a sinistra hi– do anunciou seu primeiro dlscur- potecava apolo ao atual presidente so no Senado Federal, erúptando e com a direita convidava, agitando regionais Realizou-se na manhã de on– tem., na Escola de Marinha. Mer– cante do Pará., os exames -pare. Capitães Regionais, que foi pre– sidido pelo sr. Capitão de Mar e Guerra Antba.l do Prado, atual– mente respondendo pelo coma,n– do do Quarto Dle;trtto Naval do Norte. Entre os varios candidatos 1ni;. critos, dois tiveram destaque nos referidos exames, concluindo o importante curso de maneira elo– giavel. São eles os prat!cos conter– raneos: Manuel de Jesus Pereira Lima e Antonio Mendes Pereira, que hã muitos anos exercem suas atividades profissionais na .Ama– zonia, podendo agora estenê!e-la até o Sul do pais. Os dois novos capitães regio– nais estiveram em nô!sa redação, em visita de cortesia.. Telegrafa ao presiden– te Dutra RIO, 5 (Meridional) - O sr. José Pires telegrafou ao secretario do presidente da. República apre– sentando excusas por não haver comparecido às recepções do Ita– marati, afirmando que deseja.va a– preeentar pessoalmente e.o pre11i. dente Dutra os seus respeitos, cumprimentos e congratulações pela maneira que tem conduzido sua. patriotice. ·administração em meio ás dificudades encontradas em toda a vida bras!Ieira. magnifica oração temperada com citações e estatísticas, dissesse vaidoso para si mesmo: - "Que– ro ver agora quem terá o topete de contestar-me. O Sousa Costa está na Camara e alem do mais é meu amigo. Aqui não haverâ quem se atreva a tanto. Joguei pó ie mico no lombo dos trabalhado– res do Brasil. Agora o Dutra. vai ver com quantos paus se faz uma canoa .•• ". ~1m pseudo prestigio adquirido nos sua espa.da acima da cabeça arn- "Disse David a Saul: - Pois seus quinze anos de governo, pen- pl/ls e vigorosos molinetes, os tra- serei eu vosso servo, que irei pele– sava arrasar de uma vez para balhadores para uma investida ou- jar com aquele filisteu. sempre com a politica sabiamente sada e fulminante contra o poder - "Olha, moço, que és um.a seguida pelo general Outra. Mar• legalmente constituido. criança, ele um guerreiro feito e cado o dia que por sinal caiu nu- Getulio subiu à tribuna certo da de há multo amestrado nas i-r– ma sexta-feira, para dar azar vitoria, confia.nte na sua Ma es- mas". nos seus !!dversarios, seus corre- trela, no f!ltro milagroso que o - "Quando eu lavava ao J,a 5 t 0 ligionarios encetaram uma pro- salvara em todos os momentos de os rebanhos de meu pai, se saia paganda vigorosa através de to- perigo. Esqueceu-se que os que ali;uma vez um leão ou urso :e me dos os meios de que dispunham, vendem suas almas ao diabo têm levava um cordeiro do rebanho, eu afim de que os habitantes . desh seus dias contados e não podem, lhes dava caça e da boca lh.es ar– dadivosa terra estivessem atentos a partir de certa data, confiar na. rancava a presa, e i;e vinhf 1 m SÔ• para ouvir a palavra tão conhe- sua proteção. Tudo que dantes bre mim agarrava-os pelo pesco– cida e tão simpatica ·de um ho- com tanta facílldade dava certo, ço e sufocava-os. Agora he' de ta– mem a cujas artimanhas diabo- passa a dar errado s!stemat!ca- zer o mesmo a e!te filiste· 1 , e as– licás ·nos havia.mos sujeitado sem mente. Pronunciou seu discurso sim desafrontarei o nosso povo". tuguir nem mujir. O povo. estava com enfase e com ar de gladia- - "Vai e o Senhor Beja l!onti- ansioso por ouvir o ex-presidente, dor que sente o terreno firme l!Ob go". almejava verificar se o homem seus pés. Seu séquito, aliás não Ainda não tinha Golis.s acaba.do qtie declarara não sair do gover- pequeno, cobriu-o de plamas e de de pronunciar seu desafio, quando no nem à força nem à traição, iri:3. vivas. Só faltou o maestro Vilas David pulou na. arena Dnunido du– :tal,ar-lhe com humildade ou com Lobos para reger uma formidavel ma funda e tendo a tiracolo um arrogancla. A medida que se a.pro - massa. coral, entoando o "retorna. surrão com pedras rol9,das, "res– ximava a. data escolhida maior, vincitori" da "Aida", a lembrar pondendo-lhe na fivela'· ... Nosso era a expectativa geral maximé I os tempos aureos das gigantescas Davi, o homem escolh!dri para re– daqueles que têm uma predileção j concentrações no estado do Clube bater as capciosas arengações do especial pelas justas parla.menta- de Regatas Vasco da Gama. sr. Getulio Vargas foi um moço res, vendo na troca de apartes a E' bem provavel que o senhor modesto, oriundo do Nordeste, mesma beleza apreciada nos golpes Oetullo :Vargas ao terminar sua des1:9nhecido como sõeJn ser 05 ~~~tênct; ;~V;,neg;ão:♦ll~HVW '4~ Nada. nos faz mail:: patrlot11s no estrangeiro do que ver o llC'l!SO pais bem representado. Uma em– baixatriz é a. meta.de da faina de um embaixador. A missão des– se ise desdobra e se completa na dedicação, nà intel!g~nc!a, na do– çura, no "savoir fa!re" da e!p6- $9.. Ter u'a mulher que colabore é a maior glória de um chefe de missão. Ela coopera em serviços, ao mesmo tempo ajudando-o a vencer nas tarefas da sua catrei– ra. Que belo a gente sentir num diplomata que a fôrça que mais o eleva é o amor da sua pátria 1 Sobretudo se isto acontece num p_ais em que tantos diplomatas se aproveitam 4os recursos que lhe;; dâ o tesouro, não para bem re– presentar a pê.tria, senão para ar• ranjar um pé de meia. e assegu. rar uma. aposentadoria. rendosa, com as ecpnomias que receberam para servir o país nos postos que ocupam. No primeiro almoço que tive 11! Embaixada r.om os Morais Barros, quando disse à embttixa• triz que pretendlamos fazer uma exposição no Studio Palma, do quadro que comprara.mos em Lon. dres para o nosso museu, a em• baixatriz não se conteve: - "Pretendia.mos dar-lhe uma o:eaepção. Agora vamos ta.zê -la. ainda maior para que os nosisos amigos da Itália vejam que ainda há Mecenas e pessóas de gosto e sensibilidade artística no Brnsil. Compreenderam ? Já não era· mais a minha pessóa que estava em causa. Era um puro, um ar– dente sentimento de oraulho na– cional, que sacudia a noua 1n– comparavel embaixatriz, a. qual se diferencia de tantas outras, que são, como dizia, Cornellle de certos reis esmagados de susto pelo poder romano, "ambassadr1- ces en peinture". Em "Nlcome– de" estaria o resumo do per!i;. desta mulher: "Attale à le ooeur grand, Es– pr!t, grand, l'âme grand". Uma embaixatriz é, como aiz!a Victor Hugo do estatuârio: tudo ou nada: e tudo com o espírito Não esqueçamos que uma embai. GOL 1 s U~\::-V• -.-tio D. P', ,. pedindo tnapeçl!.o de ■a1lde em f.na. Carreira Rabtlo Men• deE. - Encamlnhe-ee o laudo mé– dico. ..... ...., . l i;i~ri"as"'~::.-· llmp~zas, e;trãdâs, construções, culturas, criação - • e os castanhais do govêrno, an6!J Em pettções: Despachos do Secretar 10 Geral tantos anos, continuam como se não passassem de selva bruta. clesPQvoada. E' lndispensãvel fi• De Mauriclo Robert.o Bloche. re– querendo renovação d licença 11ara O sr. Armando Corrêa., eecretário ge– ~upriment(, de eo«1rro, farm.aceutt– cos 110 povoado camarã. mun!clpio ral do Estado, proferiu os seguintes de Aral'iuna. - De acordo com a. in- deepachoe: f ~• d • b • •- Ein otlclos .capeando petlçlies: orma.,..o a .,u -.. eco.., da P'tllcall· conselho Administrativo - Ca- za,;11.o de Medictna e Pannácla, cerno peando oficio n. 1111 _ 0281 7, 918- requer. -De Inocenclo GMpar Ml!>ntelro 02261, 547-01127, do D. s. P., oficio Baena, requerendo renovaçl,o de li· 355-0791, do D. F., petição n. 1230. f 1 · to ,. d ó 1 5622, 532, 816, de Claudlo Mot9, de cença para une on1unen -.e ep s • Borborema, juntada n . 110, do Arqut- tos de drogas - De acordo com a. tn- vo da. s. o. E., oficio n. 56 _7864, da forma.çl !.o da Sub-Secção da Flscall- C. G .. do Estado, com anexos e outros zação de Medicina e Farmãola, ec;mo documentos (projeto de decreto-lei, reque~e Jo&q\lll:n Mend~ contente, dispondo sôbre abertura. de crédito requerendo llcençà para funciona- especial de Cr$ 12.999,90, a favor de n,ento da Farmf.cla. "Indiana", na·cl- Claudlo Mota ·de Borborema) - Ao "dade de Abaetetul;,iL_- como requer, sr. chefe de·expediente da s. G .. nos termas da tntom,.ação da Sub- -Departamento de Finanças - S •- d - 11 lo d Medletn Capeando detlção n. 1669, de Anto- eeçov a ... ,sea nç ª a nlo Teixeira Gue!ros, com a.nexo (pa- i' Farmacla. gamento de imposto de transmissão está a exigir, Juntando-se cópia au– tentlcada deste oficio. Em petição: Benedita de Oliveira. Soaree - Ca– peando cflclo n. 1457-02445, do D. E. e., com anexos (licença-saúde) - Em conformidade com o laudo médi– co, que a requerente n~,n necessitii de noventa dias de llcenc;& conforme pede, e sim de quinze dias, - con– cedo a licença, de conformidade com as conclusões do re!erido laudo. Ao D E. C .. Homenagem aos EE. UU. na "Escola Franklin Roosevelt" ....-De Alberto Genf,.requerendo re- de propriedade) _ Ao D. F., para nove,ção de Ucençll, pi,.ra func1op.a- atender. Comemorando a passagem do rnento da P'llrmàe!a Ollvaldo Cruz em -Departamento do serviço Pú- 74. 0 aniversario da proclamação Marabá - Como requer, nOl!I termos bllco - Capeando oficio n. 1135- da indepondencia dos Estados elo parecer da. Sub-Secção da Flscall• 02887, do meemo, oficio 1346-02283, Unidos, e em homenagem a esta zaçAo j! ~~i~lnÔh~r~~âol~arttns, do D. E. c. e petição n. 1391, de nação amiga, o prefeito de Belem, ,,,.,, ,.•., Ralmunda. da. S)lva Vital, com ane- r Alb t E Ih d r pedido de f6rl1111 - Como pede. l,.o ltOs (abertura de crédito especial) _ s . er o nge ar , P omoveu chefe de exPedlente, para ce devtd011 Ao sr. chefe de expediente da s. o., m1teontem, no Grupo Escolar !lns. . para providenciar. "Franklin Roosevelt", uma sei,;são -De Jo~é Pereira, Dias, Iaaura. -Departamento do serviço Pú- cinematografica, dedicada aos alu– doa ~ntoa Nobre, Dllermando :Melles- bllco _ Capeando oficio n. 1114 _ nos daquela escola. cal e 4rgemtro Tobl~, projetos de 02846, do mesmo, oficio 820-02402, do FILMES cc,natruçAo. - Aprovados, de aoo?do o. F., com anexos, abertura de cré- A sessão constou de uma seria com o parecer da Sub~SecçAo de Jlln- dito especial a favor de Manuel Ma- de filmes educativos e esteve a genharta Sanitàrla. Devolva-se à Pre- treltura Munleipe.l de l3ei6m. ria de Macedo Gentil) - Ao sr, che- cargo do sr. Libero Luxardo, ten- - .De José de Lima Pl!-I'~• !e de expediente da 8 · G.. elo comparecido ao Grupo "Fran- pedldo dt nomea"ão - Asuarde m_ e- -Departamento do Serviço Pú- lrlin Roosevelt " o sr. Alberto En- Y bllco - Capeando o!!clo n. 1757• lhor OQOrtuJ:lldade. 01969 , do D. E. c;, com anexos (aber- gelhard ,prefeito da capital, que -De Rilmuiido Rodrlsuuot Pi• tura de crédito suplementar) - Ao assistiu a todos o:; filmes da ses- gu_e\(~o. p~ldo _de nrm:i - sr. chefe de expediente da S. G.. são. Agtiârde melhor oportun da e. ,,-ll{atadouro do Maguarí - Ca- Sabedor da homenagem que se --De Dion.,_ Carvalhó de J'a.rla, pedido de licença. _ Junte.,.ee a cO- peando petição n. .671, de Manoel estava prestando aos Estados Uni- xar o castanheiro, proporcionar– lhe estabil!dade e prevê-lo de assistênciá, de acôrdo com as suas necessidades sociais e na pro– porção do rendimento que forne– ce à economia nacional. Justiça, do Trabalho Pauta de julgamentos E' a seguinte a pauta de julga– mentos, do Tribunal Regional, d1> Trabalho, para a proxima sem!}– r,a: Dia - 7-7-947. Hora - 13,30 horas. Processo - TRT-19-47. Relator - Juiz José MarquC!II E'oares. Assunto - Recurso ordinário etll oue são partes Central de Ferra– gens S.A. e Maria Ellzabeth CM Azevedo. Dia - 7-7-947. Hora - 14,30 horas. Processo - TRT-8-47. Relator - Juiz Raimdndo de Sousa Moura. Assunto - Extensão de decisão proferida no processo em que são partes os Operarias da Fabrica Ceramica da Cidade Ltda. e Em• pregador. Dentro de poucos dias a promulgação P IA "ª fôlha de MJenta.men_ tCIII d• re- Antonio da snva (licença-saúde) - dos, o sr. George H. Zentz, consul -. 1 h Submeta-se à inspeção médica. d t • Est d querente e ei;i.eam n e-ae ao gover- -Departamento de Obras, Terras es a naçao, em nosso a o, da Const·tuiça-o nador do El!illdo. e Viação_ Capeando petição n. 1319 , compareceu ao Grupo da passa- 1 -De Aurora. Fernandes, pedidn de de Elói Raimundo Branco (presta ln- gem "Alberto Engelhard"', onde llce:nça - Junte-se a folha de 111111 en- formação) _ Ao sr. chefe de Gabl- manteve ligeira palestra com ºI amazonense ~!~~n~~~ ~~:~=~ted~ ":::;~he• nete do exmo. sr. major Gc,·erna- 0hefe da Comuna, a quem agrn- RIO, 5 (Meridional) - o senador -De Mcmortna Borges J?rleto e dor do Estado. deceu a. homenagem que estava Manoel Severlano Nunes, da UDN, re• se.,-erlno Santos, proJetoll de eona- -Bylngton & Cla. - (COmpra realizando, e que considerou bas- cebeu do Uder da maioria na Assem– truçAo _ A' Sub-Secção de Engenha- de cimento) - Ao D. F., para aten- tante significativa. A seguir O sr. l bléla do Amazonas, um telegrama em rià Sànltlt.1'1a. . der. . George Zentz retirou-se do irrupo I que é feita a comunicação de esta- -De OUAraelaba. Quaresina Gama, -Prefeitura Municipal de lta,t\l- l r f! 'd lt d' rem concluidos os trabalhos da co- pedldo de férias .,... Aéuarde O petl- ba - (Incurso de selvlcolas, Itaitu- escoa • 8 m e vo ar ao onsu- n:1ssão encaregada de elaborar o an– cionàrlo O roes de de:iiembro. b&) - Seja comunicado com urgen• :ado Americano, onde se estava te-projeto da constituição do Estado, -De Flavlo Francisco Dulcettl. ela à Inspetoria de Ind!os desta Re• ,_ealizando o coquetel que oferecia que será promulgada dentro de pou• pedido de férias _ concedo as férias glão, para as providencias que o caso a sociedade paraense cos dias. bela peça oratoria que pronun-1 viu um pn,i dar de mamar a al- contra o Governo? Ir D A v I ciou sua argumentação foi precl- guem, mãe :dm. E quantos não fi- Qual o objetivo do senador Var- a;_ sa concisa e Incisiva. Sua frase le- caru.m ·'w-, ~:q-9.•1 -' - ' . 11:tfta., Le- gas jogando sobre os ombros do Lima FIGUEffiEDO ve, feliz e ttim urdida. Suas ei;t.P.- t.,ff ~--tJ o sr. Ge~ulio lhes propor- general Dutra a responsabilidadit tisticas colhidas e':' ,.:,n!.;s não clonou? Corre por ai, a boca pe- da crise atual? polui...as. • quena, a noticia de que o Rio de Com que intuitos o sr. Getu11t (Copyright dos "Dlártoe Als8oc1adoa} que lutam sozinhos, vingando os I que espontaneamente 11r, aans– aclives asperos da. agruras da vi• formar.a em det.T"''.vr". da. Boas gargalhadas teria dado Demon::: :c.:t .ina ironia ao afir- o novo Ooliai;, quando soube que 1m., que o senhor Oetullo Vargas o nosso Davi era o senador '\"l~-o- segue a maxima de Talleyre.nd, i;e– rino Freir~.. ... gundo a qual a palavra foi da.da ao O r.r1ttie1ro discurso do sr. Vi- homem para esconder-lhe o pen– t<:.>r!nó tonteou o gigante, mas não sarnento, e ao terminar 11ua for– o derrubou, proporcionando en- midavel oraçJo com este viçoso ssanchas aõ sr. Getulio Vargas pa- galho de urtigi,.s: "Pode S. Excia. ra nova e mais violenta arremeti- ficar tranquilo de que o ilustre da, na qual deixou transparecer sr. Correia .e Castro, ministro CM seu objetivo - fazer confusão, Fazenda, amiso e auxiliar dedica.– caldo propicio à germinação de re- do do general Eurico Dutra, ja– beliões e motins nas fabricas, nas mais poderá dizer aos jornais, ao oficinas nos campos e nos quar- contrario do que ali l!ie fazia por teis, incorporando-se à far(mdoia volta de ·1926, que não entende de comunista que tem o mesmo finanças". "goal", ao pronunciar este perio- Já havia tido a portuntdade de do que merece meditado: "E' pos. verificar a facilidade com que Vl• sivel que pretendam fechar mais torino . Freire redige em lingua.– s.lguma coisa e estejam preparan- gem escorreita e atraente. Muitas do ambiente". Isto não é um ver- vezes na panta de minha mesa, dadeiro osculo de Judas na fa- no Ministério da Guerra, vi o es– ce de Eurico Dutra? crever rapida e nervoea.mente, pa- V!torino Freire, no seu segun- gina.11 e paginas que depois tne do discurso, foi uma revelação, eram lidas em voz convincente e rebateu, ponto por ponto, as a.lei- energica. Conhecia el!Sa qualidade vosas alegações do senador gau- marcante no homem que o se– cho, não se esquecendo nem das nhor Getullo fez internacional– pagi,.as milenanas de Ovidio, cita- mente cophecido em menos de se– da~ por Getulio, como brasa para te .dias, mas não me havia ainda sua: sardinha, olvidando a bela sa• capacitado do elevado grau da su:t tira do mesmo autor, "bem opor- cultura geral tão pouco. com.um tuna ·contra o amigo dá. vesPera aos n0&$o6 homens publicos, Na Com que extraordinaria "sou- Janeiro está sofrendo o suplicio de recebia em sua residencia os sar• plesse" o senador Vitorino res- Tantalo, porque a firma encarre- gentos que, na Vila Militar, tra• pondeu ao seu colega, dando-lhe gada de executar o serviço no Ri• ma.varo uma quartelada? o troco exato do epíteto aliás hon- beirão das Lages grudou a boca. Por que o sr. Getulio se arvo– roso de "lider do sr. presidente nos seios pojados do Tesouro até ra em arauto de São Paulo, quan• da República". "A liderança, co- amolecer, ficando sem animo pari,, do no Senado Federal existem ho• mo fenomeno seletivo do grupo enfrentar o trabalho que agora, mens credenciados para defender social, jamais se aplicou, <,;m i;ocio- tenho a mais absoluta certeza, se- os interesses do povo que repre~ logia ou em politica, para de- rá levado no cabo, porque à fren- sentam? finir interelações de duas unicas te da Prefeitura do Distrito Fede- Para mim, o senador Getuli~ pessoa.s. Não tem sentido, assim, a ral está um cidadão da estirpe e Vargas foi um ídolo que se fez pó, expressão com que me distinguiu, da energia moral o general An• desde o momento em que deixou por um lapso manifesto de pru- gelo Mendes de Morais. visível o seu desejo de levar o dencia verbal, o eminente sena- Muitas vezes teci periodos en- país ao caos, no firme proposito dor Getulio Vargas. O pretexto comiásticos ao ex-presidente da de retornar ao poder a qualquer desta explicação, que me julgo República. Subscrevo, hodierna- preço. obrigado a fazer, tambem perml- merité tudo quanto a seu respeito Vitorino Frelre, venceste brl• te que eu, na qualidade de admi- escrevera. Continuo a afirmar que, lhantemente o adversario, disses• rador e amigo pessoal de s. excia." no seu governo de tres lustres, te o que devia ser dito, sem am• tome a liberdade de sugerir-lhe muita coisa boa foi realizada. Ti~ bages e corajosamente. Hâ momen– que reexamine esse complexo pro- nha por ele uma simpàtía especial. tos que falar por metáforas é co• blema liderança, nas suas campo- Todavia, coloquei-me inteiramen- vardla. Usaste a firmeza e a ener– nentes psicologicas e sociais, de te contras. excia. quando pressen- gia dos bravos filhos da terra nor– maneira que, dessa meditação pos- ti que organizara uma barreira destina, onde nasceste. Não cm·– sa o nobre senador inteirar-se dos de morte ao governo do gal. Du- taste a cabeça do Golias, como perigos e dos equívocos dos fal- tra, em intima ligação com os co- Davi, mas mostraste ao povo on– sos lideres, em que s. excia. se viu mutiistas. ··com muita propriedade de está o azorrague para expulsar envolvido, quando a malícia dos afirmou o emerito professor Mau- os vendilhões do templo, quando turifarios, .abusando-lhe da boa ricio de Medeiros que, nos discur- for novame1:te convocado para es– fé, o quiseram apresentar ao Bra- sos do senhor Getulio Vargas, se colher seus Jidimos representan– sil na falsa liderança de Pai dos podia vislumbrar "uma ação con- tes. Pobres". certada, que só não é conspiração Vitorino Freu·e defendendo a Aqui não estou de acordo com· o porque todos lhe vêem as mano• política de salvação nacional do senador Vitorino, que, lamentavel-• bras, sentem-lhe a. origem e os nosso amigo , comum, realizaste o– mente, pecou por falta, porque o objetivos". bra de alto alcance patriótico e ilustre e ex-ditador fez jús ao cog- Que deseja o senador ( ~ulio teu nome será sempre lembrado nc1mfl ~e 1'iãe dos Ricos. ijunca se Var.g~s_ açulan~ os trabalhadoreii do povo brasileira.

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