A Provincia do Pará 06 de Julho de 1947

Domingo 6 dé jullio de 1947 ARTE E LITERATURA - P!gina 7 ) _ r.hama ao vento FAREWELL América -- como ela é Regina PESCE Co~ àe BRAGA MONTENEGRO St. Au,uatlne, Plórfda, mato Lco1I ca.uqoa 19 ~ um com do 19t7. a dlt& qua, na 'OO!t& à S.- Premiado no concurso lnltl• tuldo pela Livraria Aeq-ultu. de Forial..._ tm eola~&o eom a A. 8 . D . E.• 8~ ao Cear6CODlallonU•odoceaW: núlo de ~ 4• Q,,tlros, o li• no do Jovem • talentoto e,• :C~! c~en~n!T.,!'~"1:; Vento,. tancado hi p,oaco, por aqutla edll4n. embora abso- 1111.amente dtacoJlheeldo d.o p6bllco tio Jllo, nm alun- 4a.ndo J1'&nde aaees,o de cri• tlca nos Estados do Norle, on– de aeu aiator, eomo Jona.aU•&.tt • l.nttJ.etaat. 6 um nome 4N mala conhtddos. Por i.. Jembraram-ae" • Dllriol M– IOCfados" ele ofu«er MI ,e:111 lel&orc1 uma daa no.. tu - ror::s:an;::s~ .! ::.:e~~!:: ler du noua,: &etru de fie.– elo, coJo llffo de u17éla. PU• ~llcado - oma pequena ••U• tora da oro.,IJJcla, nlo 6 m , eonlrado ou U.-rarlu 4a d, dade. fa~~eldoho~~:"n=lh~ 0 m;.~ ~• 4a 1&1~ acabam de batff · onu ou dou hor.. e 11&0 <011• ª''° dormir. Na CllDl, deitado ao comprido, as Clãol cruz.adas aobre o pleito, distrato-me olhando atravbl da V!dr~ a luz naa 6.rvores da rua que r•• volvem os p.lhos formaodo de- . Mllhol, bichos, aasombrações. Sinto a eabeça dolorida e, &e ~~;"q~~":fa ~ .:.h~i:._..; eava.zta como um ballo de bor– racha. Penso em mtl colsu con– trutaa; nos acontecimento., doe ultimas dl&a qu• Um tido uma prova bem dl!lcU para os m,eu, pobres nervoe:... Evoco cenas da mlnh& tnfafl• ela dl$tante e Infeliz; oa tempoa qua paagel 11& ta1eplla de QJ\I :.~: ::-:i:.r.~:::::J: to pequeno &lnda, J:erdl mew ei~ :::'tTa ~fequ'.. tr~T· C::• • aecular, neto, de anttaoa et• UIYOI doa mtilü avóa, traba• lb&11do eom elet no rude aç– vtç., cio eampo; eom elea eotu- 4ando u pi'lmetrea letfu, mal en.alnadaa por uma velha tt, rwnungona e beata; e0II\ ele, rezando, em coro na capela, QS terçoa e a, ladalnhaa ttradoa pa– la VOI lanho, \ 1 trrltapte da velha parenta. Recordo D. Florfnda, qua to- ~dt~, ~~~~&,)~: tava a eavalo. Num doa lilllmot dlaa da abrU, o feitor delun o HrVlço mala etdo, atrelava um anim.1 ao deaconJunte4o ea– brloll qua na maior parte do !":~~a~~. :."':e1~~ aob um telheiro ao lado, rem1- nHU11taf daa antlru IO!\alaa em rulnu. o Cll)lco ll'ld1U1 e■- paneava OI anelc,J, 11.mpa.va 01 aa.sentoa com panos molhados e :~ta;~ ~~r;,~·: ~:: na,. Entlo, me punha a olha.r a utrad&, na anoledada d& tua che1ada. Eta um IM»llteclman- /: a"u~eb~ ~~laae:_an~~ aa 17ande. D. Plormda tom4va a aou ..,. f!t:~ ~~ = :,/:::.~ sa prof-. Tinha a voa doee e una olhoo borutot. N&o oe ca– aara e falava multo no du e de au, oorte, do Interno e de aeua reir.oboa. Sabia multaa reza• e !la hlltorlaa d1 ...,tot. Com ela, pelo aeu motodo lntltulllvo de em!nar, farto doexemploa, ll OI ~~~ !!~~ .:JJ1f m~ ral restrlta mu forte, ma trou– xeram o 1ooto das leitura, e aoa do1e anoa Ji JJa oa !olhetoe, em verao, dol cantadores - de que o Chico l"ldella tanto 1oatan - e a llteratur& do Almanaque de Lembrança,. AIA! que um dia D. Plorlnd& 1•·• embora • eu curt1& •u• dadea doa aeua carlnhoo, doa aeua belJOI matemala par niul· ~J:' .~~ 1 ~1 '::te~ allmclo da recb maela e oentl– mental. Rememoro oa dJu que prt. ma Oertrudes acompanhada de tia Marprlda, puaara no en– ,enho, convaluc:endo de uma pneumoma de que ae levanta– ra por mllqro. Prima Oertrudea. er& ent&o multo criança; leria ~r=~oac!en~u':l:X:~~ en, bonlla. Os olhOI traziam, no entanto, uma lnlelliencla &adia e agtl A voz era nerv01&, e 01 labtoe 1e lhe contraiam, qua- ~ : · ~::"'.repr~~.,.1~: dade. Dead.o .... tempo me v:!. blluot a querer-lhe e " adml· ri•la, na aua bondade. no aeu :!J~~. v~~~e peno- ~b~d::"t~~:,. q~~ vrlnh01 que levara cOllllao. Eram OI eontot de And.....,, · o. Ol&nea Selvagem•, •o IJoldadl• Dbo de Ohum!!<> " 1 • A 1'9Quana Vendedora de ?l>Oloroa", "ô Pa– tinho Feio". •. Ela JJa à m-. após a cela, enquanto eu a ot,. MrVava na ma sracllldade de menina-e-moça, aturdido ao Jmalll,nar a dlttancla que n01 aepa.rava. Tlnba eu. n.... tempo, quln– • anoa. Prima Clertrudea amava OI pu.seloa, u eacapada1 oob o aol crú doo eampoa. Enquanto mo entregava ao desempenho de ml– nlll rude tarefa quotidiana, ela me acompanhava - nos cana. mia, no engenho noe currt.Js onde 01 an1maJ.a H amavam bru– talmente. Squla-oe aempre, por toda a parte, multo chegada a mim, abraçando-me la ver.ea de t~elf:13:i~~~ª"! de equelha, e percebia que ela lambem corava, aacudlda não ■el por que penaamontot roc0ndltoo. Poram de dois me.ses a.a auu feriu, depola doo quala eomocel a ..,- Inquieto, a me n,belar eon– t,-a o deMIJlparo o a explora- r;:.,;;:m .,:u~_:g~ h=.'.11~:r:j a eua doa velhoa, aem pr,,gnma e <em aptld&o para a vida. De– reato, aempre enfrentei a Vida do modo multo peaaoal. deade– nando o seu lado utll e comcdo e preterindo o A,mblto lma1lna– rlo dall ldllrul. Pena<> ainda em quonta coJ,a remota e apa1ada e levantou– me. vou ao 1ab1nete, olho o dor– ., doo Jlvr~• n11 utentes, deu uma volta na peça, &ento-me i cartes.. e começo a ~ever, num bloco de papel, palavru deoc:oneua: - Talvea - Om conto • qll!– tol - BoJe, talva.•. - II• ~~~e1.:. iol:"=v:l : talvea... - Boje - .. ~~~~,;~t~~~ ~=; r::~.· c~~~ ~r~~.f..1·.~; Jt. talvea.:._.. - z· proclao q111 eu Oan a. -e f•l~ l pr1Ju.a ~ertrudea... ,. - l!lnto-m, entorpecido: só a ca– ~ Vive•..a eabeça que ■e en– cho e oe uvuJa. .. N&o durmo. !Avanto-me. Volto ao,&ª~=.:a~ Lulm talU de Of&a. Ette acontecimento, que, a prfnclplo, mo trouxera a Uu- 8'o do Ube:dAde por ter COI• l&dc uma Vida de lneompreen– alo que H vinha arrutando por :~~f.~ ;,:• r::;:~dae;:e: Jação de abandono e ooUdAo. De reato, Marta Lulu n&o , má; qua culpa tom ela da lhe te. rem da4o uma educ:açto datel– tuoea, vulgar? Tambem n&o te– Ilho cuJp• de ter oorrldo tao– to. do que • fflf\l ear1ter te tor– DUM tio~•• O cato t que, num dia de malore, abclTeclmentoo, diz-Ih• •J,umu obtervaçóea amarcu. Rupondeu-me eom palavru ,:-tra,, berrou, ru uctnda- au~J:.'':a~u:u~ ~o e:~ bera. T""" Pola vá. - Vou mesmo. '):'enbo pai e mie, e não prec.w:> viver com um bruto como voc6 nem aer m&~'1~1at1avr. ;~~mli,'eº pe- \lO uma colp., nlo eJ{&Jtre; diga a verdade quando JA chegar. Vo- ~ ~e.'"f.'~,i~~=;nal educa- ~ Eu, nlo l? IrreaponsaveJ t 'V9C•·.. um eollado que nlncuem Nba clcpde Velo!. .. t.tu, 1lu-me o pento nevraJc!– eo da aan1lb!Udade. Ponde Viera eu? Quem eu era? Om eolta– dol. .. ~ atm, um coitado! ~•1-me; ficara aem lóslca pua revidar. Sjm, toU tudo luo e mala o que vocf quiser. . . e acabemos com & dbçussão. Se pretende Ir embora vi. 1!:' evtdente ~• rose a q114lcluer rapoN&bllldàde quer vt,ar ceio.. e lnutu. 1nut11 atm; , o quo voc6 aempre foi. J.,evanto1M• da cadeira on– de 10 b~va, fitou.me num gesto de d..,.tlo e, bruacamente, :c~~-~•~~d~~~c~ roq-ae uns quinze mlnutoo e saiu, de ro4pa do p... elo. aJottando OI e&beloo•rebeldu oob o chapái <Sl)Orte. ve~~~e~v~Ji~.t'.ri.t~•:: dtr-lhe Jlaf& ficar. mas reagi e calel-Jnt. VI que ela at.ravusava a rua, ~la a calçada fronteira, bo- mava ~ :li,~~P!~~ia~- Aconderam-H -aa Juw. Pi– quei tó em eaaa e, ou por cauaa 4a hera ercpusculor, ou P«la lnlemipçlo do b!btto de alguns IIJIOI, aentl-me Invadido por su– btta triatua, embora me qu!au.,e convencer de que estava llvre, qua n&o tinha eulpa direta no qua u làva IM»lltecendo e que, talvt1••• ela "Oltaa&e. • ~~~.!1',;. 01 n1o~o1f=.v~ meeel a me sentir Inquieto, tem aJ,srla 1 numa oolldl.o pavoro- 1&, E'vttava a eu& e n.lo encon– trava dtstraçio na rua; nem noa ctnemu. nem nu r«tu dos meua poucoa ami,oa. Na repar– tlf&o, eoqq_uanto nlnguam oou– beNa do meu •- domutlco. ou andava dueon!Jado e arre1to. Do minha mulher nlo ltve mala IIOtlelaa; certamente eVf. =r~dti: ~ .ru:1ª.;t!:. :"~f!&:i .:.~~:.~i:~~~ tia, numa lndecla&o angustloea. Como etrJa IA recebido? l'tca– rlam aall.steltol eom a minha J!l'O!to~? J:mul&ar-111e-fam ou me acolbutun com ar condes– cendente? Parecia-me, cnt&o, ouvtr a vm do meu aogro, mul– to bonachelric, fumando O &eU charuto, a olhar aa cousa& do al– to: - OIA, meu rapul Vd tem• pre a faru daa auu, beln? Eu aabla que voc6 vinha. . . Leve " menina e tenha Julu>. Que dia– boi .Ji nAo 6 mala crtança 1- • atute-oe. oo pole,area metidos nu tlraa doa auapenaortoa, no oeu paao r-&do e muldo, para o -lo coatwnelro na calçada do Jardim. N&o, nAo trlt me wjeltar a tamanha hllmllhaç&ol E voltava con.rwo e envergonhado. ~=.~'!"~~~ln~ temo aumentava da noite pa.ra o dia. Era uma tortura cona– tante e C01111.1!tipttva4 Alimenta– va-me mat Recolhia-me t.arde o o sono nlo vinha. Comecei a aenltr falta da mulher, do oon– cheso de aeu corpo. o lelto va– sto, a meu lado, era um mundo de evocações. Mentalmente via o deaallnho d&I auaa roupU na tnllmldade; u rendu da camt– aa, multo tranaparente., aobre 01 aelos alvoa; a forma avolumada do quadrU quando deitada de lado; o cutanho doa cabeloa tartoo e das quais oe evolava um cheiro queote e sadio. - Que eatar!n elll fazendo? - peN&va. - Talvu durma ln– dl!ere11temente... ou queria vol– tar, queimada pelo meamo dese– Jo que .... a garganta e tira o _,,_ Uma m&nb&, ao dJrlgtr-me à repartição, encontrei-a em com– panhia de uma Irmã pequena, quando entrava numa loja. Nilo me contive e chamei-a: - Morla Lulza... Pa.rcu, a.em voltar-54!! e aeau.lu . re;,,luta. Eoperel-a na porta. Quando ...ra, tomei-lhe a !ren– te e chamei-a novam~te: - Marta Lulz:1... FalJ! coml- 101... - Que 6 que voc6 quer? - resJ)Olldeu com a voz tremub. - Seria prudente evttar encon- troo. .• - Como vai voü, Marta Lul– za? ... Eat&o multo zangados co– mtao, IA? A cua utA como ,-o– ~ a deixou, tudo nos mesmoa Iurarea: u roupa,, u auu cou– aa,. - !! num esforço, corando da ~ de~~~7e' v!~acenlt.l: .. "'d:~~~ ~~":'.~ ~la~~: Só do que leve!: o reato l teu, n&o quero nada, de nada pre– clto. N&o quero voltar. Serfa to– llc• e... tio- rldlculol D110 quando tst.4 em cua par& man• dar uma peaaoa Não me procu– re. Adeua.. . LA17lm11 brilhavam-me noa olhOI. Deu a mio à menina, que me olhava deacontlada, e a!a.s– tou-ae. te:1"!o'~!ie :eJ~e~ .. ~~ Na noite d.... mwno dia, cada vei mala deanorteado, oal pelaa ruu a me dlatralr, quando me oeoneu fazer 11ma vtalta à prl– ,,,. Qertrud,_, a quem nlo vta deade a aua ch•rada do"Rio de Jl!Jlelro. ZM4 lembrança me trowie a lmpreaalo de que es– tava b.rdJdo e encontrara um caminho. Encontrara ap,-.naa o ~; nAó aabJa aoqde ta 1 ~ o onlbul e a memorl~. levou-me a époc:aa dl!erent.. :.d~~f=~e=a~e ~~ p!'!Ina Oertrudu. Agora eu la V!alt&-la.. . OS noasoe deattnoa nos aruta- ~:~ --~~\U~ f~ ~f~: e,a:,.emtr~,~~~n:e :~ ~~~~f:ia~~~~ d~,,i:.vr:; A.rr.azonu e \•1aJava atrav& de !!°r!tç~?~~ r~ª1:!e':c1a~ de Man,us. Meua tlos moravam no R1o e ela eatud&va num co• l~ ~~~-~~~~ flm de uma carrelra burocratl• ca p&r& a qual nunca Uvera vo• ~c:ido~n:m~uae\e:::fn"!:It.~ va a clvlilzaçi.o e a,-plrava a vi– ver em Portalna, numa caaa. retirada entre eoquetr~ e rodea– da de alpendre,. Bubtameote, um dia adoeceu e oa aew plano, ae transtor– maram.. A lnvalldl!Z apres.u.ra a apc sent.adorta tão desejada em outras clrcunstanc.1as. Tinha que rtcar alnda no Rio e eaperar que a tllha conclut.ue o curto. Tempos depola, prima Oertru– dea recebia o d1plom.1, e, num dia, lne.speradammte, part ici– pou-me o seu noivado. se.nu co– mo ae fora uma tradlçlol Por que? Esperava porventura que ela um dia foue mlnba? E' ur– to que atapvA essa Idéia, como uma leve eaperança, um bem lnatlnglvel. .. VIV!amos. en~– ta.nto, tio dúuntel Nunca hou- r~~f:~~~~ie~~ ~balbava no comercio e pas– sava d.e patrão a patrão, sem est~bllldade, !em economia&. Pouco depol.s. regressei ao Ceori. Ela 1e caaara e, dola anoa apóe, o ma.rido era a,uu.. 1lnado ao 1&tr de um clube, em lut• eom um d....feto peaooat. Levou.se o caao à conta doa fa .. te• de hora e :>rima Oertrudet, aem filhoa, voltou a mo.rar com oa velhos e a viver do pequeno ~!t~~j2~~r:~:~~ ;:: ctonaliamo publtco, caaara.. me tambem. A primeira vi.sita sucederam outrao. Depois tornei-me aast– duo. Toda.s 83 tardes, qUa5e que invart.avelmente (exetuadoa os domtn1oa e feriados. quando en– ganava o tempo nos esportes. noa elllemas. a~ li. noite), ao deixar a repartição, dava um& volta pelos cat~. olhava as vl– t:rtnas das livrarias à procura de alguma novidade, !lcava um pouco na Praça do Ferreira ocu– pado na .observaçl.o daa mesma• Ce.rµLa pr05alca5, lia o placar dos ~:Ude 8 m~~:v":r ~oº~.~ ~~~ Poema de Pahlo NERUDA (Tnduç&o de lUJUO 1'AUSTINO, pua A PRCVINOIA DO PAM') Do mais profundo de 11, aconchegada JJmo criança, triste como eu, nos olha. Pelo ·,ido que lhe ardesse nas veios teriam que prender-se nossas vidas. Por essas mõos• filhas de tuas.mãos, teriam que mota, us minhas mãos. Por seus olhos obf:rlos na torro verei nos teus lágr:,ncs, um dia. Não o quero, omocic, Poro que nade: nos prenda, poro qu~ nodo nos U'lo. Nem o pa lavra ~ue perfumou tua bocn nem o q ue d'sserom !\las palavras Nem o fe sta de e.mor '1U!! não tivemo~ nem teus soluços junto à janela, •• (Amo o amor dos morinheirO' q ue beijc, rn e se vão . . . Deixan, UrT'O prome!,~l'l E nào voltem nur,co mais, , • Em cada pi,rto u'o mulher espero 1 os marinheiros beij01T. e se vão .. , Urr.a nailo d-,itom-sP. com o n'.'Orte ro leito do mar ... ) Amo ,., omor que se reporte t:rn bei jos. leito e ;>ôo. Aomr que pode ser eterno cpmo !"Ode ser ÍU(lai. A-nor que deseja libertar-se puro torarnor o an,ar ... Amor d ivino que se cproxlma, Amor divino que se vai . . . Não n1ois se enc.::i:it?róo meus olhos amh1:i olhos, n : e mais se omeni:z:aró, junto a tí, minha dor • •• · Ltworei porem, at6 onde for, teu olha; e até onde chegares levarás minha dõr .• , fui teu. fostes minha. A quem amas? Juntos percorremos urn :re,ho do cam:nho por onde o an1or 1.c.ssou f I teu, fostes minha. Seaós do que te amor do que colher em teu horto o .:iue eu semeei. Vou,rne. Estou trisie; porem sempre 3~tou tdste, Vt:nho de te(ls brar.o~ e não sei paro onde, vou, De reu coração diz-me adeus uma criança. E eu Ih~ digo adeus. p):~u.r:-:e ,!~ % oo.r::: IJO.llha, esper&DQOOO de CIU•. ,..,,,. t.raa cldadea que wnõs corhe- :,.. O:U:U~• ,ea~f:r~ cldo. que oe tem a Impressão Mal tabla, mt&o, que eat.. a de estar em outro pais. 1.~la stmP1,eaiJ,ente aereecen.t,ado ~~~~ 'a~:C. uma nofa pltoreoca a uma d• mento dos 8f&Jl(les eenu-o,. ape- ~e df~~ J:"°m&1orn:.:: ':: sar do progresso ainda OO!l5U• ç6ea do mundo I Pauados a6o va o ar vetWlto 4a lpoca dos CUlot, o turlata &IICODtra boje oonqulttador... Algumu ruo- um belo parque, aU onde Pon- Ju elnu...., pavtmentadl\S de ca de Leon eneontrou a.ia ,, pedru, ruJatem ao modemJa. um ...UareJo de lndloa. Zai,&.._ mo doa tempos aendo, 11& real!• aobre te111,; cantolrOI refndaa, dade, P'rlnu da hltt,lrla do dando vt1.l à Hlat6r!a. u!lp St. Auruattne, - a eldade mala Jarro, da tndJo,, "botlJu" oa-< ant.11a doa Eat&doa Unidos, a- de os e,panhou traziam .-. quela elide Ponca de Leon d.. te de ollva, velhas armu de 1embaroou pela prlmetra ..., cuerra. entre as qual& um ca- em 1&13. ' nh&o ao lado de UIDl A.Mora, C0"1& a Eurqpa, nessa 6poca, ambos careomldOI e melo pe• a le,ida de que nossa Mie trificados, que penenceram à Terra truJa 0600ndfdo o ..,,re- malosrad& esquadra rranet11 do de um elixir mtlarroao que de Rtb&ult, a qual andou por restitui& • Juventude. Com a ...., "'1as ,-m 1564. A'• mar• descoberta do Novo Mundo. sens da coata, um monumento nova., eoperançu fortaloce:am &lll8elo Indica o l~r exato do essa crença, pelas probabUlda- dewnbarqia da Ponte de Loon. des que oferecia um lugar a.ln - A' aombra de trvorea trondo- da ln~orado. Além de que, 1&1, um pequeno 1a10 mer,ulb& :~ :r.!'i~:i:.n~~=~ um pedlQO j!e céu em auaa t.ada entre ot nativos, que dela ~iv!~~~cio ~~ falavam a01 europeus, em suas te, nada mais alo do que pe.- ~= e1':. ~°:iul9:'.'j.~: t=.:u~~n, r:Ji~ti-r~== ~/! /:1:en~ ~~ i:fiéinpr~~ ~~=: mala •lnham voltado. eonstl- hoJe bem prepcada par& rece• ~laaoald~~oft::~ d&~~: ber vtaltantes, o, quais encon- mesmo a hlttór!a de que um :.a.i:i a 111 tr"~ ::.~:~ homem, de nome Androas, :,ar- 11& deotro d& rWIIJctdade da tira du Bab&mu velho e _.. oonttruç&o de pedra. E ot que li voltara moço e vtgoroao, at.6 ali v&o, meomo pertencendo • mesmo CA5ado • com filhos, uma 6poca em que essa Uu- havendo pessou que afirma- ■Ao Ji não Vfc:,oJa, ainda -1· vam terem !alado com os des- tam beber una gollnbot. .. por cendente1 cl• Andreas. .. V!& du d1lvtd&.s 1.. . , Entre os multo• uJ):lllboea M slórfu • derrotaa que te- que ouvtram. a lenda, estava dos esses objetos representam. Juan Ponce de Loon. Já tendo aAo contadas ao turista por um eata<IO nas Indla4 Octdentala, preto balzlnbo multo velho, o para 9-nda !Ora com Orllt.ovllo qual parece ter aalt&do do PI&· ~ció.~ i:...~ i:= ~'! :,;:~i:. ~ ra de BlmlnJ - a mu, •Ji P&r:"\ antJgu. .. os lado• do Norte• onde, te· Mas, fora do parqua u tt- cundo a ermça. te encontra- oordaQl!ea aparecem a todo 1nio va a ~te da Juventude. Ao tante. A casa mala velha mda- delzar San Salvador, por6m, tente nos Eatadot Unidos, Wl1 u111t tempestade levou-o a des- -~-~- amerma~~e1":!. :7.. vtar seu rumo. E, cm 3 do -•=• ~ abril de 1613, eatava pls&.>do =el~~~~u- U°~~ ~•q~eJ~!u Z:~Te cocheiro em Ubr6... • ª.J:::SdalloJe podemo, ver a ,..!· i 1 ~~ ~~~-== pequena fonte que o navegador lhando uma sombra peaada .,_ eopanbol aeredltou ter, &tlll&l, bre o eampo de eaquecldall lia· encontrado como 1endo a PontA talhu... Bobre ele Ji drapej&• da Juventude. Suu "'1as con- ram u bandetraa de J:apanll&, t!nuam llmpldu e frescu, ho· InsJatern e doa OOnfederadoa. Je eomo ent&o, mu .Om4nta HoJe, dando Vida o cOr - ~~~,ea~'t.Wu~-~mr.,· i11~t:. :r.'!""r..~~~~~d:S ~,:~ ante a !alta de uma tr&lll!or- feliz, numa prom- da IIU • maçlo repent.tna. Ponea de prosperidade 1 de mo!'avam oa meta ttoa. J&n.. tav& com eles e flcava até u dez e mala tarde d& notte, quando me rec:olhla para dormir. AI, leve no centro doo eabeloa par- sentia que só aoa poucos me tldoa em trança:; e enroladoa em restabelecia do 10Jpe sofrido com bandoa aobre u orelhu. Não ~~~~~"âe~!r~:,r~.~~-~~ podJ4 f&lar sem trair•me e fl- pregnados da •ua lembrança, ~~~~-n~~~"nc1~e a~,.~ A FIGÇAO E O. HOMEM Esta era maior como solltação do stvo. desejo aexual, poderoso e lnstln- subitamente, tocha.ndo o livro tlvo, que como evocação de uma sobre o tndtcador da mil.o et• ~df~~cía I csplrltuol agora -?;t,eri~~e;"°~~':ufai'°ªpr=d~ Nunca mal.s a vi; nem na rua de perquJrlçlo. Jamais expe.. nem nos cinemas, em parte al• r1mente1 &ell5&Ção tão Violenta.. guma. Rompera em deUnltl- l"lnalmente com a tala num vo. tant,o preu., exclamou: Entretanto, tratava da minha _ Venho percebendo tudo . . . transferencla para o Rio, a meu Ji não 10 mog crianças. !' s,re- ve.r o unlco melo de escapar a clao reagir, pen~r no que dJa- ""'ª embaraÇOS& alluação. so poderia resultar. Na sala, apóe o Jantar, em tor- Então confessei-me que a a- no da cadelra f!e meu tio. nós nos mava como um doido 1. . . Pe• reunia.mos e palestravamos. T1a dl-lhe que vlea&e comigo. E!pe- MargarJda fazia trlcó ou Ua ro- rav 11 a todo o momento ser mancea pollcla1a o que era a aua tranrertdo; partirlamog, e dts- manla; senão, rei.ava, dissimu- tantes vlvertomos esquecidos e lando o terço entre as dobras venturosos. do ve.sUdo. Recusou-se. Achava os mew Quando estava multo cança- projetos tnsen:;atos, de louco! da dcaembaraçava-se mais cedo No dJa. seguinte retomei à ~~~~n~e=• fn:~~e: = vt~ 1:!~~ ª~r~i:ru~ endesse em divida com Deua e desventurado e inqufeto. A mi- os santos de sua devoção. nha transterenrla nl.o vinha e Eu, procurando me aturd1r, to- eu vivia em e.n!Jô&a ~tatlva, mavo parte !lth·a nas conversa.s a escrever cartas tdlotas, empe- condu.z1a <>s assuntoa:, tomava- nhado•me com una v&sos &mi- me ruidoso e br!lbante. Dlacu- IOI do Rio, pedindo preaaa, ale- tia com prima Gertrudes. multo 1ando doença. culta e serena, as tdélu mata a• Uma tarde ao u.tr da rel)ll?'• trevldoa aobre poUllca. /!Obre ti- tição encontrei, ao p6 da esca- losotla, /!Obre literatura. A Jtte- da, na portwa, uma pessoa que ratura c."'6 asaunto predileto no me trula uma carta. A letra do qual aempre discordávamoa. Ir- envelope revelou.me a proce- rornplam dlw.woe. li.a vezes a- dencla. paixonadaa. aobre Uvroe e au• - Eat, entregue, murmure!. ~~: :~ªbiJ':, ~~H=;:: = ;ttg, ~:1po1:W,5~~d&ndo a Ptrandello; ela dlacordava - a- earta no bolso. mtrava•oa tambem; achava•oa, SaJ dall à procura de um lu• entsetank,, Irritantemente Intel!- i~~-:: ;:-:i:,-:~tuéia ~~ a~:• ~U:'.l~:d:;~:e~~ sem fregueses, no bairro comer- onde a tabes o prendia, Ua os clal. Sentel•me a uma das me- Jorna.t., e às veze.,; nos apartea.va , saa, e ll, açodadamente, uma chamava-noa tagarelas e citava carta cujo conteudo não com- !Uoso!os alemãee. preendla bem... Aconteceu o tnevttnvel, o que Cerca das nove borll3, esta- serl11 de esperar, mu que eu, va a sós com prima Gertrudes, colocado em clrc tanctu des• no Jardim de sua casff.. Tantas favoro.vels do porito de vt.sta mo- vezes lhe dissera que a amava. r:t, ~:1J!~~va. a ace!tar como :::,~~ &~~~~~.~~~e:. Em certas oca.sJõea o meu n- ro.ter, rejeitaria, sem dúvida, ~~~~~~ P:::~ã~c8r:f~an~: ~L:~º:U :~~ :,~~:fa.º menos me empolgava o esptrlto, que Ela relutava, apelando par& a multo.s vuea me Imaginava os• razão tnconsl.stente e fugitiva. cllante e desamparado como Lembrou-se de Marta Lulm: uma chama no ve.nto. - Quem me dlri se ela ainda Renascem de fato, a antiga o ama, &e vamo,; faze-la sofrer? limpa.tia. que em crla.nça. no en- Você Já penaou nl$10? ... EU lenho, t:1.0to me fizera sofrer e tombem o ame.... desde criança. tanto modlflca.ra . o meu ca.rater. Mas não con!lnva em você. M Amo.vn a primo. Oertrudea. A suas noticias eram tio sem en• lmasem de Marta Lulm ia-se tu1ln3mo! em suu carta.s, ne- eabatendo no meu penso.mento, nhumo o.lualJ \"el&da nenhuma onde a sua pcnetrnva avassala• e$J~.rnnça na..1 tntre-linh,u, 1 Ft- dora e L~unfal. na:mente. mais por capricho, por Os scroes "!'n cata dos meus vaidade, do que por amor, ca- llos J<i nlio era, _,. mim as ael-me... Ele era !rio, 1111pcrU- melancoUas dos primeiros km- c.lal - eu volunt&rioaa, egola- pos, nem o. conVtLlescenç::i a.mo • ta . . . T ambem, durou pouco ... roaa. subsequente - eram uma Dizia l!;to como que em in- alu~lnaçA.o. Agora eu me tor• trospeção. consultava a comct- ~~vaa:~raot:gÍri~~~ ~i::: frt~la toe:.;aci::m=~~~~~ me num mutismo irritante, ten- Por mtLll que se julgasse ltber- lando, embalde, caconder a se- ta de preconceitos, Unha de cer.:n. tortura que me sala pelos romper laços eternos, costumes 01h00 pelos geatos, pela !a.la , seculares. lm;?o!Slvel u me tornava uma - Gertrudes, perdõe-me ... convtvencta com p:<mo. Qertru- mas eu a quero tanto! Ma.ria de.i Tomr.va.-rr.e de forte cnlelo Lulu nada m3.l1 aigniflca para qua.ndo ela estava presente, ti- m 0 ulm.trosFo 18 1 _!}flctque~.. ?. qcou,nss. ldHe~ cava inquieto e abstrato ae lhe 1,;,u l6a: 1.mw ouvia a carteia do. voz d.:stante. raveb: minha tia, o velho doen· ta.~~-r J~f.erdc;b~'!l'~~ :cr::~; te:.:.. Sim, há out."'Os aacr1fl• modoa estranhos, a. tristeza. vee- cios1... mente de que me nchavr.. poasuf.. Suas mãos entre as minhas do. Sob pretexto de um traba• estavam !riu. Tive pena: lho a fazer uma leitura a termt- - Bem, não venha. Pense: nar, uma carta a escrever, te• n&, quero qu~ AC arrependa de- tirava-se para o seu quarto e pois. ,,.. ~:n~o.~err:' de~~~~se v~; ro~,~~~:~,~ &.ngustla vamos no portlo,r O seu· quarto er& conllguo li. raa~l-me. aala. Separava-os apenas uma Ando algurul P pequena área coberta na pll&S&.. que ela me charna, d r::t-0 ºf~e::~ ~loer;:b~~Ü~~ ;o~~vr~~ve~~~e1 e, pretextando Interesse na. 1el• badWtma Chega.se tura, aproxlmel•me e flquel por \ m~ H~. b:!1!1':.o_:_ =1~/u~ ~~:~r~n:i~~p~~ \ Não me esp,rr.. Talv ra' a frente. A rntnha r~plra• \ tou multo nervosa! ..• f!~:ue~~va;~u:e~u~àc~~d: (ConUnua »a otta Monte BRlTO (J'vt. ~ "'Dtit10I Allodad~-, Não. •'-mo& QUAMr .ab46- ._JM:nntUISo a.flrmar (l\le • t4ffa ,e nwn: »or6m, nlo aer• muito. Sm breu, OI lnqulltdONe TOltlrlo 60 palco e O»lUeu, um• •ei: ~. tfl'i qut Cl1af ou morrer. Quem fot. que dl.lM que n&o ba•la ruenlbllld&d.• na hiat.drta t 86, ll!m: bl uma revenlbUtdade relaUn. ir por lao , que, period!• ufflentf!., OI tnctulatdoree •Ôltam eo pelQO. Ao palco, D01a nlo: 6 aoz:cpt" 9 palce. e o palco da. com6dla, o tribunal onde J\llpm OI 1nqu1aldora. EH& ,oltl uprlzn• 1itmpre u.aa ncO..o: uma rer,uslon. appattn.\e, ~ dlzermo- oom Jlelnacl:I. Z' lmpoeta pelo HDUmento da decad.@ncia, ri• cluee superior, e pela neceaaldade de r•str para aobrevlnr. B' '1. qvec. perdendo a unidade de conclencia, pelo dupertu da oonclencta da cla"M 1ntertor, a 10eledade perde 1.-Ü,alm@nt.e a --unJ.dad.e de cara.tu e de condu– ta: et:1 , onaequencta, a untd&da no modo de reprutnt&ç&o. J: lngrUM nc. pertodo nrto e airudo da t.rAnllçlo: uma oomo hl.atol1ae aoct.al. Nesa quf.lqutr oole& de cios, prepara-n. com a \ornada do podtr pet. ~• cluae em ucena&o, o adnnto da non eatrutura de produçlo - K!!lfCt m<imtnto. podemoa nr oom OI nONOI olhol um espeticulo ti.o ertra.a.bo como a aurora boreal: a aurora da rnoluoi)o. A flcçlo, por aua ••· etl)elha!ldo .... dl.,..rstdade, cuja aubatanet111. t, uma duutdade trreduUnl nu cond.lções hiatórtc:u ent&o "Yqentn. N dlveraU'lu e ae polartu pro,reaatnmeote: 6 quando tem.OI, D~ 00D• comltancla nec;ead.rta.. repreaentando a c1UM em declln10, M1•eraa • amarp Yudade obJetln, o roma.ncei eroc.lntr1co e, a par, rt1preaen~o a alaeie fim .alnaçlo, oontrarta ao aubJethUmo li,.dJYidutllat&, o romance 1oclodntrtco. Nlo 6 ~J)lOI, 1, reepalto, a &tualld&dtt ' J: que no Ocidente tnt.etro, •t.ln.dm.01 o dJTltor de &.l'\1U de dua, 6r,ocu e a flcç&o, que pa.rttetpa do de1UD0 do hom•m, oomo o bo-nem N dlYide: toma para a 41rett.a, • ruma Ptlf'a o puudo, ou toma para a ea– auorda ruma para o futuro. Numa ~lawa: anuça ou tea.Jt"e. DIT14lda aulm, e de1preadu u formu tntermedlirta.a por n•turua ID&lsnlllcatl.. 1101 o\.tru palanu, t.omada em ae.ot.ldo •taU.Uoo, a ncç&o noe mostra. ou, c-"lca um dOI dois sru~ de t.endencla, ad•e.rau - o sodoctatrtco e o erocêntrtco - cara1t.er dUttnUTCa, perfeltament.e de.flnl4oa • detlnlvela J','ltp.tfaLdo a termlnolocta de Jun1, poite.rt.am01 • flrmar que o et'OCffl– trlemo " tncllna para a lnU'Overa&o • para a utro•en&o o aoctocoot.rtamo. Aqul. por6m, " n01 apr..nt& um problema pt,100..aoclal 4& maior lm– P'·' t&l ela~ t, o problema du relaçõel, nu plano da arte, entre a paSOQlo.. ; ta do Individuo e o .,tado da aocledade. bpllquemo-;)Oa, Num momento t,ll\• , lct.. • num •P•OO eoclll dadol, e ■em·pre aob o lnsuto de 'f1do d.a ml:01a, a arte • lllc:ulad& i claHe quo 1ur,e aecue o camlnbo opoeto: tos:• esatam~Dt-e, ao mundo antmlco. Qu• ~nca tito 7 De ctrt.o, o utilta \em o NU t.empen.menw. c.:aDJUD\o de daposlç,õea or1&nlcu que lbe 6 prõprto, e .Obre .... i.emperamento M erice o NU ca– rat.er , r.o 1eotldo 6tl00: ccnJunto d&t duu d.1,pOI.Jç:ON patqulc:u. :z.e ca– nttr 6 que aln1Ularturi a aua obz;a. M.u, eua re&çlo ~ flltolc)clca n&o upll.:a fenõmeno de J>Ola.rtu.c:lo art11Uca du ~pocw de trAIUlç&o: Ul– t •• 71>tLd01 para a 4.lrelta, ut.rourtld01 par., a ~uuda. Ri, pola, em açA.~ \.m,. llleosnJU., que urae de100brtr. o ,e. ar.ta de Nr a.rtllta, o art.llt& 6 homem: homem, 11t.o 6, um ter 1octo.l 1r,tesrado e dependente no seu meto h11iórtoo. Oue melo, toda"1&, 10 6 ,,no nlo • bomoaeneo: N 6 um t.oc :10, nlo i 1Ddh1.alnl. Ao oontd.rto. comt"61 -u de pa.rtea que ae dlfercnclam no t,empo • que, • medida que N o,,fer , e.um, •lo perJendo a aoUd.a.rtedade -:iue u U,s:a subatltutda Por um ,., t.ar , Lllmo ucen4ent.e lrrenn1nl. - ceu. t,. oontndJçlo btrlnNCa que, deat:lTOl'8DdO-H, tad com Q.Ue nua e mude ' aoctedade. Poli bem; o anata, ai - pela ,ua orl1:tem, pela 1ua formaçlo, J)ela 1ua poatç&o - eay.n neceuarl& me.nt- e preao a uma d..U J)artea - u cluaea - e oom d.a.. com ela aõ, ae aenu.rl ma.la e mala .,fim. Hlm, nlo a6 na accpç&o moderna, que dl :. a.Unidade o aenttdo de r.:.l\.·tl r t de rorçu Q.Ue une: maa, na açepç.&o ant.t,u, de pen.d.>.· cm OO• mum, r len ~ cc~blnaç&o. No ae.nUdo, que lt.e atribula Boerhave, de utna atr1,ç&o proveniente mal.1 do amor q,•e do odJo. Dela., pob da n.a clJ\ne - 1ua de nuunça ou aua de ad0\lc - rece~r• :le a dlreçlo qua toir.a 1 &. n1o vida e o lmpullO que o oondu.zirl • ~ : aua atitude dJ.ante \. -re:ao e, 10!:'0, d.lante da aoctedade, uatm, aerl anta de tudo a aU- , tude d. aua clauo. f:nc.,,. 11 nto o J):.,cesao de cl&alpa.rldade 80C.l&l que 0:)D\eç& n:. dlver– ild.,de d• &1tua.040 em face da produç"' e &çaba. na dhen.Sdade da 1d«>- 1og1a em face da realidade, pio atln:tu determinado alu de adiant.a– m.nto can.ct.ertsaçlo. apenu • cl&aMI dominante capu de con.atltutr ~:I\ ~ -cl~~cl:~Pt~:~~Ío~ ~ \::~• q~:-=~o~::.:/1:~ 1u• 11,1:,, elenm a ~ aubordlnada a oma lmportauola pondera•el na pr:tdu1,.r.o e, tpso ta.q_to, a uma ponder&nl lmporLancla - td_eot.osta, ve- ~:~/\~1;:"~!::'aS~~- ;;~1:i!c~:!~c1ad:1:..un!~;u';° ~u:e: !i o;:; se an,, 11·1,a ln ~ n&:w1. outra alma coletiva e 6 um dlflcU ln Uert ,..., 1.1 au.1 dta1,uco ~ coi:cteucla IOClal 1' a eu:. ~u:..llaç&o, t.ran,:tt,6. rlit 1noa neeet&Ula, 6 coe a flcçlo, ctndld.e. como a aoehdade, clndld:. • aua · 111 • · -4 e' aemtlbançt.. l"\ari TI.da e forma nc, J)lano da ar14. v r: u ela~ .oir. o: bomen: dCl<.-dem-ae Jo aot.:ment. t.ambem •,:,c-l• fu., 11 , como 01 bome.na , u clae,see J)adace.n. t.ambcm deaM profundo t•nr:.r, que p04erll\moa chama.r aJcofoa·.a. .uatm, ae Auma fonte_ de dor, pa., 4 , e ,i. 0 undr"'ll o mWldo que era. aeu. coo.eco a delur de N-lo - p()r •1 ue ( lbe ft& arl&m 01 olho· ou nlo lhe •Olt.arta.m u 001taa? ra1 tcç&o, oa sn,ndea mo•lmentor, r.ont.rlrtor. e 1lmultln001, co- 6pocaa de tranalçlo: a. orlsem a tormaçlo • a po:lç&o to– ta, o lmpellrlo, paulat.14'-D\.&Ote, oom 1ua re,peell•a cluae, tl•o lucar - o, pol01 em que •• concentra. de um lado, mo, tntereuado pela. oopnmh&o oom 01, bómena e, do outro, 1ua. reputa&. , reaUda.de, o erocentrlamo. ncludo a tlrarmOI dalt ª·:.!::i.:, ~!":!~~ ~t°o%t!º ::w~~~:::, e; 1.1.I preelnment.e, ao comport.a.me.nio da aua ela.ale em ado da própria e•oluçlo. Ce.rt.amant.o, hl am c6na uma ldualidade, a.lnt.ele blOJ)a.lCM do t.empe.ramento • do cara. fusa 1n.f1ucoe1a do NU melo, aerl compelido CIICOlbtr, e:dade humana, llmlt.et eorreapandentea ao crlu de ~- Jlldade, o P.t!P~. ~~i- ~:..~ - ~~~~· n. Por ., tn parte, o enadl:I ~ "'19 •o.....,__. 11&11 ripei, caa da t.raD&lçlo, t1Umulando .. tunçõtl (..Ue, com Tarte, '111a.rn. . la• wzi,atolós\caa, • t:mulari autom•-Jcameni., • polartaçlo ldeoldôM aa 111• e, PO:t o:,na._u1nw, na ttcç&o. EI.I. ai, a nono ••• o tundo da ouraUo: a cluN d1rlae • fl!jf&o: 9 dtr' • bom.em . otan.~ do homem, por C011NS\l1nte, a noo&o ter& NmPN a r1.Uudr que llnr a d&Ne, Z U:to 061 t.i conbtct'!D09, Ma.a, bl m.a1a. Quando K.rupe.11D eu.alobou em duu tonau tw:lda• cu.ntdt oe c: cmportam.mt.ce mórbldOI - a pa1coH dn:ul&r • a Cllmlada pr.ooee - (.elsou a Krel,fChmer abt'l'lo o rotelro, por Olldt trt.a paenUMr &(J.UeJa G!.rtlD.çlo. Coin efelb, no et•udo da a.U~ mmtal. ICretacb.mer .1.lr . 1:mltou a .atabtlecer correlações com • counttutQf,o flltca; foi multo a16m. & tntrt't'tu. atrn61 de uma .. oe.la de ~. o oomurn que bafla na ma.n.llrO. dt Hr entcr o normal e o ano~ ape nu, C::eat."rte, por mod.ltlcaçõea na ordetr d.a quantidade. 4111m • que, u aua ciLaat.ncaç&o dOI t.e.mpen.mea&oll, cada um dol dote a uue OI rtdWdu o clclotl.mlco e o ~ulaoUm.100 - apretenta oa td• &riu.a que. pa,Udo do upecto oorrmt.e, compree.ndtm o lnt.ermlldlo, • termlna.m na J)MOl6- &I•- Ora, aqui aurce. prtdaam«nte, o que de mala 1u,prMnd.e.nte -... DCl9 problemaa d.u r-.çõtt eot.re a clUlf' " a palcolo«la da Ule. Quere:m01 rtf.,. rl·-noa .. laQOI da dependenc1a ou de CODCOD ta.nela, • ualm pode.moe e1e>--SJ1'r Loa, entre o ett-.do mental do arUata, t.omaD.do como IIP'UPo, • J)0,11çio aoc1al da aua clNN num momtnto dado d-3 aua e•oluçlo. S • pa., tuo ttue cbamam01 a at.en" ° doa ~ e.pecla.U.ta.a - 01 Jt't•• llanta, os }'l',•trf' dt Melo. .,. ArauJo LJ.m.a: que nos diria ales • re,peuo. :r.a vud1de .., com &n1mo enauauco, ooaannm a ft.cçlo a lua da doutrt– aa u . .t.1c11emerta.na , •Usura-ae-noe •ermoc.: que, enquanto o aodountne– mo G1 .. J.., para a. cktotlnt, o erocNtDtrtamo lncllt.a-H, ao ln'ftl, para a _. qullOtlmla. Mio Hr1a dlflcU, quJç&, w:na nrtncaç&o DUM aentldo. rraç!,~~:. '::':i:m~~~':;, ~eco! :nC::.~:- ~ lho t. ~-~-u: parece e.nc ,ntra-101, 6 c.bYlo, com(' prop~e, caratcr k\. dental. • nlo como 4Jlere.n'6, cant.«.r eamclal, parece en00ntra~loJ1 r,s,I• ti'Jl"o- lu alDda, MCWldo uma fft'Ularld.".do atatl1Uca • nlo. lft6 CIIUo, aea,,ntK. um cr1tb\o abeoluto. Ai com ef•llo, D.ln H ea.ccmtnm ~ uuemoa da esc&la dJatbka: • 1rt1o~eza de ewut. ou a alecrLa da R&belaJJI Nada, oomo na cat,esorta ctclO– t.lmlc:1, a.. alatonJ.a de Bleuler; ~ um como meto tumo, mino de ,_.. n f' te 11ludu. U.n •aao aoa.brUnbam ntt., comecUd,:,. Prlea.,.dianta a– quilo que lhe nlO toca e, toda'Tla, capacldade da ucltaç&o dl&nt.e de li,. t:ttt1('6n l!ud.u ao .aeu fr,ro t.ntlmo. A prop(.a t.o, convlrt& le!Dbrar a :u.a att– •·.ld.• e.o face do prolet.a.rta4o. como. alat •e t.a4o pur HmPte L oprall&O e • mlMrta, e em face, por outro lado. da rellat&o ou do pat:MOUlmo, qu.an • do r ,,w., de alsrtm modo E' onde po.t,,rlamOI enoontra.r, quem ... • c.a..-nlnb1 pa.ra a dll;oberta da Nnll~wt.14e • da lnd:!er.-oça, n1Ja nla– çlo moatnrta a proporei.o pstco*a.. de Jtre'61:2untt. ~ Ad.m..111 a .NA permanmw predl.lpOalç&,, .)&l'a • NO, pr~ que tu 4a a.ri . eroccutrtca um Soar, eonbo desperto • mulUcar. U– nuDM., munllo ele compl•.xoe em que peu uma cara emodODa1 ....,_ pctora: telta-lbe, oom taeo, ao ,..,a da art.e IOCioctntrlea, nJl&d&IIMll• t.e c.,..:.Jc _u.1ea, o CODtac&o '1t.&1 da reaU4a4e, de ~ ... porque. enqua.nio a ne,çlo da aquttda, 1uu t. a flcçlo Upda • ellat DPt• rlrta a1.uaJ, • abra • N •olta para o mundo, amolda.n4o.,. U llblaOOa objethu " retJeundo OI aocmt.ectmentoa estertoree, • ncçlo da dlnlca. tito 6, a f\Cçio linda • c1aue bur,u.. oont .cmpo:f.nca, N dewm. • • J)rend• 11U1 000Junt.01 •ta•ell 4e reprt11Dt.&ÇÕN, rnelando • tua o• dl•nclD pntermetal U 110Uettaç6ea lnt.cm.u. E1I porque, taualm.nta. til• quanto o romance IOdoctntrlco de um Slnct,-1r ou d• um Malnu.s cacolbe a Juta pelo petróleo ou o delll1o da barrtcab, o NnD&AM ..... t:rlco de um Morpn ou ck um osono 1100U,,e, ao oontr"1o uma GPa1• •nc1a aff'tln ou uma du•tda rtll,WU, V!ata a.ulm atra•N du 1uu t.endetu:t.M. e:aJ)1'IIIJIU na nec&o, • el&NI " J'lte'• como uma unJ.dade blopalqulea oom NU oompc.,rtaaMllto Pl'6- ptlo _. aua oondut.t dl!ertDct.ada, u.nSdade ca,Paa, o,on..nio de um el&adO de t.en.tlo dat1n.ld0 em relaçlO ao NU mete. bL1'6r1co- 0.t.artt, mQUUIO a cocunlc:abU1dade oom o m\mCSO, implldt.a Da floçlO IIOCIOOenCl'tlla. 411- cobt~ ama cluH que tudo e.pera e polA N acha em ut.aOo de permaneD.• te taceriu•tda4e, o auU&tao dA ncç&o uoom.trtna. ao ln•-. produto 41 uma .en~bllldade eu.rceb&da pelo oontraat.e u.t.re b que tot • o qu N– d,, d...,.enda uma clNM cujo •taOo dt eçU1t.o, OK.lla u.tn o dlND,.D– no • o deae,pe;ro. Mal, va..m!>a nr o que d1rl0 ca eçec.lallltaL,•. E. ar...ut, que ooneJ:ul.m01, Jl que 6 Ju,t,o oonclulrm01 aempn - uma •a qU" pua oonclulrmoe t que i,.naamoe? Nlo noe parece obaeuf'O. Oo menno modO que o ln41Tl4uo tem • 11\l& pe;lcoloS,a det.ermlD&da pelai oondlç,Otl IOCUJa da cluN, a cluN tem • aua pa!cok«ta det.erml!Um tambem peJu oondlO- hl&tôrtcu da aodtda• dlll, Mu •t.u oondlOO- hlltórlCIM "° antet de mal, nada, u condlç61a mat.e.rtl.ia dt ex:lat.encla. De1U dtPf'Ddl a sua Pollçlo no proc:.ec, de pro– duçlo: • r,o ooncerto da auperatn1tura J:' 11,10 ao men01 o que ooe __. tra a tlco&,o nu suaa rela~ com o homtm - o •i.ranbo llr que • «10\I• Eu.a • a ru&o porque ao olbarm01 atrnN dela o mWMlo de boJt, ,._ dem01 ter f6 na bLlt.órl.a. quer d.lzer. f&em nõa meam.01. eomot. anDal • unlco deua nrd&delro. • • M a arta bur'IU... começa • Nr, no NU ~ U dor• da t.e.rT&, um PNade.lo num quarto IICUfO, um PINdelO onde • proibido 110 aol entrar - diante dela N lf"KU• outra U1e que 1tm • cora,. ;tm da 1ubJet1v1çlo da rnlldade. Ela ube •t:r o Zlomem dO JM:aaD, •• que o que Importa nlo 6 o ln41'1duo, merc, elemeot.o oomUtutno, mu • iodo. I! o t.odo 'a eapecle, cada TU maia próalma da lDtesraclO. da,.. lleldade. PoderM> oa tnq,u1&1dora, •~ IUbU' ao palm e Cleihr U CIIU· • tuu unt.c.nçu: poderio. J: dai? \Jma com6cUa lambem N ...., aau,,u•. M&a, meamo n• 10mbra CLUt 001,uma nublat o IOIO M,CndO 4M cataeumbw, norece • rou. • rota do ""º· • ro• •e:rm,elh& • Af, a !leçAo toetoctntrlca. Junto • rou nrmelba, l&mbem OoriNCef'i. no- 1..-e.1 l vendo e taze.ndo-not 'fer u cai.a, com o NU ~ PQllaAle, .. HUI acvidoa lu.,.rea Aatlm bebe.DdO de no'fO nu fOAtee da epoptla..... • non aurora boreal, n01 aJu4Ul • 40bl'U', o oc:n9'0 Naa. ffM O•• ._ 1'orm~ nt.ul. , - - - - -

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