A Provincia do Pará 05 de julho de 1947

Página 6 A PROVtNCIA DO PARA Sábado, 5 de julho de 1947 "Com ,e s especializa os possuiremos atecnica" ' 'Nãosemudaopanoramadacena Discurso do rlr. Euvaldo ~od~, na reunlã~ de ontem do Conselho Nacional do SENAI, criminosa à Von tade do aguente' ' quando se inaugurou a primeua assembleia semestral deste ano RlO - Via aérea - .Realizou-se no 1Utimo dia 13 de juni,o, a primeira reunião semestral de 1947 do Conse– lho Ni.ctcnal do SENAI (Serviço Na– cl::inu.J c!e Aprend1z~g6m IudnGtrlal). C ato teve a preccr,ça do ministro rlo Traballlo, Indústria e Comércw. do representantP do ministro da Educa– ção e dos ds:s. Roberto Slmonsen, Eu– rico Sales, Armando de Arrud.1 Pe– reira., Castro B3rreto, que c<>fll!1use– rat1 a mesa que presidiu a sessão Abriu a solen!:hcte o sr. m \nl&trc do 'Tl'abalhfJ, Inccústri,1, e Cu1.aérclo. Ein sei;ulda o dr. Fuv,llclo Loli pmnun– c!ôi..1 e, t,egut~-~ te •li:JcursD : "Acha-se 11ol_·ament2 :reunido o Con- 1>el1lo Nacio.lla.1 do SENAI er.n cumprl– n1ento de sun tarefa regl::.::.-iental, upDL'• tunlc!::ide que tníb o prazer elo co:.1t:..i,– Ctc, e da troca de experlencla a q~ia.1- tns trabalham ne.F-ta grr~ncte obra, es– paE1utlos nr.s q u:_ tro ca11tos cardials cio p.J.is. eob a an1mn.r;ão ele um iU{·..Ll C0 .:1~:liil. !l.13!s uma v::::z temo::: n H.lt< 11 nonra àr. presc:..-icit c~e s ex~la . o senl'h,r n11- n 1~~·.ra (li) 'iraiJ,1.ll1·), !:iü.U=..i;ria e ú8- rr,6rc1o, sr . r1:Jrvan Dias de ! 1 igucl- 1,~d0. que en1_ . re.st •:. a t.... ta ::,O1enldac!2 o s;.;:::itld<i •it::,; aco11.tec!m e.. 1t1O:-1 f;,_.rau1- dos p!lra a. c,,letivlê.aGt-: brasileira. ele inver~õcs, at6 o ano !Indo de Cr$ 140.351.081.30 A maqulnárla que adquirimos para e~sas unidades escolares compreende 4fl equipamentos completos para ofi– cina mecantca, incluindo cerca de !'>00 tornos, assim como limadores, !rezas, furadeiras, esmeris, aparelhos 08 solda elétrica e oxlacetllcnica e r.umeroi.o ferramental e e.parelhamen– te miúdo; 40 conjuntos completrn: de máquinas de carpintaria e marcena– r1~; 12 equipamentos de fiação e te– cebgem, compreendendo cardas, mas– ~itroquelras, passadeiras, fiadell·as, teares, ruâqulnas pam malharia, 8 ,qt,lµamentos para artes gráficas, ln– cl. islw, 16 l!notlpos; Instalações para c,ftcmas de mecanica eletrlclstas, ser– H,llleiros, latoeiros, entalhador, dou– mdor " muitos outros oficias. Além das escolas actma prevlstiis, c;:,lstem 20 unldD.dea em regime de Isenção, orlontadas e controladCls pelo SENLl, mas custead::.s por fábricas e por empresas de transportes priva– c\as. Essas escolacr, dl) carater perma– nente, integram-se no sistenv, do 2ENA1, o qual, desse modo, soma o t o:;uJ cie 84 unidades e111 todo o pais: l>om e:e podem, tambem, articular-se ;lf, ierrovias do Governo. para re0~– hi:ir orlar.-tação técnica. Folga.rr1()& re– r.lstrr. r que, presentemente, todas as ferrovias oficiais, com um conjunto ele 20 escolas, s~ bf>neflciam dessa ar– t.;cuia 0 ã,. ~n&ejo de !ezer ao Conselho Nacio– nal, aludimos aos trabalhos prel!mt– n;.res da construção de uma grande escola têcnlca, situada.· no Distrito Federal. Todo o plano, que vimos expondo. Sf! refere ao projeto para escolas de artlfices, mas é do conhecimento ge• ral que o quadro de especl&llstas da produção industrial lnclue t6cnicos de gráu superior, tais como engenhei– ros, qulmlcos e economistas, técnicos ae gral.u médio e artlf!ces de todas as especialidades. A !armação de espe– clal!stas de gr!u superior cabe à.a nos. sas Universidades; os de gral.u médio, se fazem multo necessários a uma boa produçâo lndustl'lal. Vem se firmando, fel!zmente, em nosso pais, nos últimos anos, a cons– clencia de tal necessidade, tanto que ~e criaram cursos dessa natureza, em diversos Estados, dos quais merece C:estaque os ministrados pela. Escola 'l'écntca Nacional do Rio de Janeiro, mantidos pelo Ministério da Educa– ção. na qual já funcionam os cursos de construção de máquinas e moto– res, e de edificações, o de desenho técnico, o eletrotécnico e o de artes <1plicada.s. :zembro de 1946, a 1mportancla de Cr$ ~-692.053,90. Nlvel adequado de custo da pro– dução • quaUdade do produto repre– sentam duaa condições essenciais à sobrevlvencla e ao crescimento de qualquer organtza.çã.o Industrial em regime de competição. Acordão do Tribunal de Justiça . número 19. 613 do Estado, na apelação crime Julgando uma. apelação crime des– t,t capital, em que 6 recorrente o 2,c, promotor publico, o Tribunal de Justiça. do Estado proferiu o eeguln,– t.. acordli.o, que tomou o n.o 19.613. Apelante: - A Juetiça Publlca Apelado: - Dortv&l Oamaeceno de de Abreu. Relator: - Oeaembe.r1ador Raul Draga. Vistos, rela.ta.doa e dlacutldos Oli pre.entes autos crimes da Comarca da Ce.pltal, em que é recorrente o •:i.o promotor pubUco; e, recorr1- clo, Dor1val D1unasceno de Abreu. O i.o promotor publico desta capl– Uo.l denunciou Dorlval Damasceno de Abreu, Juarda c::vil sol:> o numero 264 como incurso no artigo 121, § 2.0, Inciso II éomblnado com o artigo 44 incu;o I do código penal como au– tor da morte de Pedro Sena Pinhei– ro, vulgo "Maranhão", em quem desfechou dois tiros com seu revol– ver Colt aos 7 de Julho de 1946, cêr– C!\ de 13,30 horas, na estrada da SNAPP, próximo à vila "Sapo" de que falecera quasl que instantanea– mente em !ace da lesão na artéria Carótida. e vela jugular direita.. Mm vontade !lrme de matar. A legitima de!eea, eetorço, Obra e graça do Jovem &dvogaçlo eab&te•se na prova lrrefragavel dos autos. Não houve legitima defesa do gu&rda, companheiro. E' precl8amente esse guarda n. 42"0 companllelto que de– clara: - "ao vêr Maranhão Investir contra seu colega, o 2114. de ferro em punho, procurou desarma-lo empe– nhando-se em luta corporal com ele, ouvindo Inesperadamente a detona– ção da arma de togo e a. seguir ou– tn.; e na luta em que ae à.chava não poude precisar quem atirava; que &l'ne1o Mar&nhão de c.omplelçAo for– te to! por este subjugado, caindo iimbos &o 11010 flc&ndo-lhe por baixo quando viu estar o meamo sangràn– ao pelo nariz e não mais oferecendo n•slstênc1a pelo que se levantou, Com esse depoimento em concor– do.nela aquele do Ilustre militar, e, ll'gltlmo. defesa Invocada evanesce-se ela pronto. {ésa deve provar a bô& tê do aeu procedimento, antes, durante e de– pois do crime". O que se vlu neste proce11110 tot um estado de l&1ltlm11. deteea criado pela psrte defenalva em favor de um crlmlnoeo que a não invocou por uão a ter exercido. Em consequência: Acórdam os membros da segunda Câmara Crime do Tribunal de Jus– t:ça conhe<:elido do recurso em een– tldo estrito dar-lhe provimento para anular como anulam o despacho de absolvição ora decidido e em conse– quencia pronunciar o réu Dortval Damasceno de Abreu, como Incurso n<. artigo 121 § 2. 6 , inciso n do códl– zo penal pela fertllldáde do motivo e, assim, sujeito à prlslo e llvramen– to pelo juri, "ex-vl" do artlso 141 § 28 da vigente Con,stltulção Federal. Belém, 13 de Junho de 1947 (&a) - N~elré. de Faria, prealdente, Raul Braga, relator, Màuriclo Pinto, ven– cido. Confirmei a sentença absolutó• rla, à vista das ctrcunstánclas que concorreram para a perpetração 40 crime. Arn11,ldo Lobo. Antonino Melo. In&– cio Gullhon. Fui presente, Lourenço Falva. "Coek-tall.. em homenagem ao "Independence Day" O povo norte-americano CO• memorou ontem a data da Inde• pendência dos Estados Unidos. O acontecíment.o, que tem larga repercussão no mundo pela alt.a signi!icação que re– presenta para a humanidade aquela conquista da República. Americana, foi festejado com demonstrações de regosijo em todas as representações diplo• máticas da grande naçãp,. "COCK-TAIL" AS AUTORIDADES Em homenagem à datá., o cônsul americano neste Estado, sr. George Henry Zentz, ofe• receu ontem, na séde do con• sulado, um "cock-tail" às au– toridades e à imprensa. Essa homenagem decorreu num ambiente de corctial!dade. notando-se a presença de altas autoríl!iades, entre as quais o sr. Armando de Sousa Corrêa, secretário geral do Estado, re– presentando o major Moura. Carvalho, governadQr do Estado. LEIAM: "O CRUZEIRO" A pr1meirn n • 1 -1:aiã.q d'1 Coneelho Naci ·•nal do 8ENAI n C:<'l '.l :,no é o ensejo <:!e prc~ta;:moi contas. .1,,resta– çãri q11e n1.u1cJ. se a te :;e ao.:; llmites dP utna rot1n .~ p-u ra1n~-!llto regi::.nen– tal. mas que, U.ci ~le logo. r-e t h,ns:for– mon e1n d~vcr a un r.t ,r1r-.:,e t . !:1be:.n perante a opli,ii',:J públiLa d o p . ls. E;' qu~ c1 r.Ja6n1tl.1dc do encargo que nos foi cometido, por certo t r:.ns– cende dos limites dP. Interesse <los crupos protls:'io:ri 0 t3 ou de c1·~,;ses. p~ra situar-se 110 qu ~o -d.ro u<·s proble– mas de nature'"a púb!!ca ~ cl<; amblto nac~c-n?.J. Oa cursos, que já se podem orga– nizar e o:; que se ac11~11n em pleno fm.c1onamen·,o, na~ escolns cto SENAI, rPpresentr,m as especlallctades mais recbmad<J.S pelo nosso parque mctus– trial. Mantiveram-se nada menos da 4(, cursos diurnos de ofic1os no mes– mo ano. O número de cursos notur– nos tambem ascende & cifra reapel– tavel. Na última reunião, formulamos coneidcrações sobre a. carencla de u;ua escola de gràu médio, deailnada à formação de técnicos pafa a 1ndúa– tr1a textll, exatamente a de maior extensão em nosso pais e a de mais ampla tradição. Jal. então anunclava– n,os as providencias do SENAI para r~;;llzar o grande empreendimento que abrangeria, num grande pr6d.lo , a formação de técnicos para a Indús– tria. Folga.mos hoje em tra.zer ao co– nhecimento do nobre Conselho o grande passo que já se deu nesse l!e– tor, desde o último encontro que tl– vcmOll. Easa. verdade, de conhecimento ge– neral!Zado, mesmo entre leigos, nã.o Ee toma realidade Instantaneamente. como supõem alguns. Assenta-se nu– ma tradição e experlencia industrial, :formadas e conqUlst&das lenta e pe– nosamente. O apuro que já atingi– mos, em muitos setorea de produção, para a riqueza do Braall e honra de sua 1ntellgencta e operosidade, pa– tentela-noti o lnextricavel de fato– res a dominar. Entre eates, no mo– mento, a posse de novas mâqutnas é, notoriamente, fundamental. Em muitos setores, o !ator hum&no de– sempenha papel tão decisivo ou mais decisivo do que o do equipamento. Mal.quinas podem-se adqulrtr, à me– dida que a eltuaçõ.o mundial vá per– n1ltlndo a entrega. NAo é e.,te, t!labe– mos, o caminho por onde atacar o outro problema: a formação de ~– cnlcos e art1!1ces é lenta e sumamcA– t& complexa. Equivale a. uma semen– teira a ex1glr um sem número de cui– dados, de provldenctas, de transplan– taç6ea e enxertlas, que reclamam longo tempo e pertinácia. Sem técni– cos e artlflces, enganamo-nos, toda– via, a nós mesmos e aos outros, com a promessa de introduzir processos modernos, controle& adequa.dos, té– cnicas avançadas e eliminar, parale– lamente, dlspendlos ini\teta e lrra– cionlaa , O criminoso foi preso em flagran– te delito pelo major da Aeronáutica, Jaime Silva Araújo que então., em seu auto, demandava aquela estra– da e, assim vira todo o desenrolar da cêna de sangue e que a descre– veu em seus detalhes precisos. Todavia, a defesa. dentro de seu principio requereu, nos termos do artigo 310 do Cod. Pen., a liberdade pro'Vlsôrla do constituinte. Foi a. pri– meira Investida mas que encontrou o despacho: "não se conheceu até a.gora os req_uisltos Integrantes da le– g!tlma defesa de tercelrç,, porquanto e acuaado podia, si qulzesse, defen– dei o col~a, utill.zane1o-se do cace– tlite como arma eficiente. capaz de imposs1bll1tar o agressor. maximé, encontrando-ae no chão em luta cor– poral. Agir como agiu, sacando de revolver para abater a vitima, com um dos tiros não é autor de meloe moderados como disciplina o artigo 21 do Côd130 Penal. COMÉRCIO, FINANÇAS E NAVEGAÇÃO Perd.oe~.u-nos tão n,u,trc-.i vi'",aas a f&lta de ga!M, e~peclals nest::t s0lenl– dade . F:' um:, ~euniâo pam exame <lt re!utórlo::;, de quadros e dado3 es– t&tistlcos, de balanços de contds e ôocu1neuto~ (,Cu:n que os t6:n.l-::os e administradores do SENAl vem dizer– r>os o que fizeram e o que consegul– rr,_m, onde lo~raram sucesbo e onde !alharnm. Estàmos exercitando um aparelho Õb administração de Interesses cole– tivos que não subtrai nem emperra a lniciatlva dos adm!nlstradored e e:tla, ao mesmo passo, um alto sen– tido de responsab!lldade, '!'l·ata-sa de fazer funcionar uma grande Idéia. Fara levá-la adiante reunimos um grupo de espe~lallstas, a quem asse– guramos grande ilberdade de movi– mentos. Não fazemos aqui uma ad– n.lnlstração penosa de papeis, de in– formações, de lon,;os canais a percor– rer e de repeoidas lnstanclas, e que 1mpllcarlr1 num sistema protelador de realizações e dlluldor de responsabi- 1\dactcs. Não nos anima a pretensão de apre– mentarmos o SENAI como uma expe– rtencla acabada, plena de sabedoria e esc01mada de erros Não h ~ dúvida entretanto, que esta é u m.:.i. cxperiçn– cia nacional, dte;na da Observação e da meditação de quantos se Interes– sam pela criação de métodos admi– nistrativos, em (!ue o sentido da ação e o da responsab1lidade de-vem estar presentes. Se não oferecemos, srs Ministros, tuna assembléb que possa encantar J:<elo jogo brllbante das piilavrae, tra- 2emos entretanto, ao exame !rio de todos. um punhado de realidades construidas com tenadctade e esfor– ço, tanglvels e fecund:l. . Está no espirlto de wdos que a ln– dustrlallzação do pais há de repre– sentar a exlstencia de uma Infra– estrutura de capitais e de homens ei:peciallzados. Com os car,ltah rea– llzamos a inversão impresc1nd1vel e 'V1 h-..t:MU:t TUll"~ nnA h a.is . erl.1:ficto.."i :má- Eis os cursos diurnos em funciona– mento no ano findo, conso nte os ln– teresse,i e p0,SSib1lidr.de , em cada nú cleo indust:td . Na fase de estudos do problema, envtamos aos l!'.<!tados Unidos o dire– tor do Departamento Nacional, que Para as indústrias mer nicas e de ouviu especialistas das escolas de en– material elétrico - o.jusr dor. serra- sino textll naquele pais, em Lowell, tnelro, latoeiro, caldeireiro, terreiro, :;,··lladelfla, New York, e a Saint Hya- 1,,ecanlco de automovels, mecanlco clnth, no Canadá, bem como visitou é!' refrigeração, mecanlco de manu- as fal.brlcas de mâquinas textela mal& tenção, ferramenteiro, plainador me- importantes, quais ..Jam a. "Sacco– canico, torneiro mecan1co. !rezador. Lowell", em Blddeford, a Whintin fundidor-moldador, modelador de M!lchlne Works, em Whlt1nv1lle, a íundlção, soldador, mecanico-eletrl• "H & B Amerlcan Machlne Co. ", em e lata, mecanico de ré.dlo. eletricista- Pawtuketvllle, a "Draper Corpora– instalador, leitum de desenho, dose- tion", em Hopedale, a "Crompton & nho técnico, tecnologia das medidas, Kuowles" e a "Card Clothlni; Co.", tecnologia dos metais, tecnologia da em Worcester, a Universal Wlnd!ng" eletricidade, desenho de máquinas, e a ..Butterworth Flnlshlng Machlne. mecanlca de precisão, tecnologia de Co.", em Provldence, entrando tllm– ierrr.mentas, soldador-eletrico, solda- I bem em contacto com a fal.brlca. de c'.or-oxiacetllenlco. vs1nas-plloto Bla.wkonx de Plttsburg. Para as indústrias de construção e Demorou-se, particularmente, no mob111aria - encarregado de obras. Lowell Text!le Instltute", cuja orga.– c&rplnteiro, marceneiro, torneiro de nlzt1çào estudou mlnuc1osamcnM. madeira, entalbador, pedreiro, ele- Nesse eatabeleclmanto contratou os trlclsta-instalador, leitura de dese- serviços do professor Gllbert Merr!l, nho, tecnologia das madeiras, dese- como consultor técnico para a orga– nho geométrico e projetivo, desenho ntza.ção do ensino textll na Escola de obras de madeira e desenho ele 'l'écn!ca Central. móveis. Resolvida a construção da Escola Para as indústrias de fiação e tece– lagem - flandelro, tecelão, serzldor, gravador textll,, tecelâo de malhara!, tecnologia text!l, verificador textll e contra-mestre de fiação e tecelagem. Para as empresas ferrovlárlaB - ajustador, torneiro mecanico, calde– reiro,:ferrelro, :frezador, fundidor, eol– clador. eletricista, carplrrteiro. Para as Indústrias de artigos de couro - sapateiro, pespontador, cor– tador. Para as indústrias q ulmicas e far– n, aceuticas - laboratorista. Pnra ~ H!ctúMrtaE' gréfic13 - co Jl. · posltor manual, compositor mecanl– co, Impressor, pautado9, encaderna.– cor. Para as Indústrias de ceramlca - n,odelador ceramista, moldador cera– mista, decorador ceramista, portu- Central, abr1u-se concorrencla e, aceita a proposta de Pires, Santos & Cla., Ltda., assinou-se contrato pa.ra a elaboração do projeto e adminis– tração da coru;trução, E' auspicioso Informar que as obras st acham em pleno andamento, com– preendendo um edlf!cio prlncipal, com 14.691 m2, destinado aos labo– ratorios de en&tno de quimtca Indus– trial, as salas de . aula, de projeção, audltorlo, anfiteatros, vestlãrlot, mu– seu, biblioteca e demais dependenclas ae administração e doze pavilhões de oficinas e usinas-piloto, com 6. 750 m2. Os arquitetos foram orientados, oom referencia aos laboratorlos de quimlca, pelo proteaaor da cadeira na Escola, dr. Alfredo 8chaefer. Con– fiou-se o estudo das us1nas-pl!Oto /\08 técnlcO!I do .Instituto Pa~llsta de Contlnúa a preocupar-nos, com a impoelção de sério problema, a nooes– aldade de preencher-se o perlodo la– cunar da formação humana e profis– sional, que, em nosso pai!, medeia a conclusão do curso primário e o lnl• cio das séries secundárias ou cursos técnicos, ou, aimplesroente, a obten– ção de um emprego ou oficio. O curso primai.rio não confere, é evi– dente, ao menor nenhuma habilita– ção prt\tlca e, visto que a lei não lhe permtte dedicar-se ao trabalho pro– fissional antes da Idade de 14 anos, o futuro trabalhador, Interrompe logo no inicio, a evolução natural das auas próprias aptidões que, ainda latentes .,. obscuras, tfm de apontar, dellnear– se e cristalizar quando se avizinha a. adolescencla. Vocações e destinos ~e malbaratam neste 1nteratlclo que a defeituosa organização educacional Impõe aos menores. Só uma solu– ção, Imperiosa e tmedlata., se incul– ca: é a da Instituição dos cursos prevocaclona.18, de que jal. vimos cogi– tando e que aeral., por certo, um dos complementos, e de radical 1mpor– tãncla, do slatema educacional do S'ENAI. Promovemos a criação de escolas situadas entre o curso pri– mário e os cursos de aprendizagem, para corresponder ao objetivo de vi– tar o des:;ierdlclo e a desnaturaçlo das tendenclas vocaclonais no perlodo normal de sua floração, além de pou– par aos menores, neaaa idade inquie– ta e dlapontvel, a aquisição 001 vi– elos e práticas, que tantas vezes os comprometem por toda a exlatencla. Essa a nova rea.Uzação a q_ue nos es– tamos consagrando, eom a habitual dlaposlção e objetividade. A obra que vem sendo 111truturada pelo SENAI exprime a decisão com que enfrentamos o a&aunto. N4o te– mos noticia. na historia. da nossa ad– ministração educacional, de se ter atacado jamais, de uma só vez, em– preendlme.ntoa de tão grande vulto e de tamanha. complexldadc. Nunca 11ube1tlmamoa os homens que so entregam ao encantamento dos mo– nhos, sobretudo, quando eetes são os do bem e do progreaso do seu pais, o nosso anota.-se hoJe. em re,alldadN Naquele auto de fiagrante, o ili• dlc1ad<S conta os fatos mais ou me– nos confirmativo do depoimento do !lustre oficial da Base A6rea para melhormente explicar na parte ativa e culminante do delito por e! desen– volvida o se:;:uinte: que ao vêr seu colega na lminencla de ser ferido, resolveu para - amedrontar - fazer uso do seu revolver atirando para o ar. Em aumarlo de culpa, seu advoga– do transmudou O ca.eo para a exclu– dente da legitima defesa de outrem, - o guarda-clv11 companheiro. o prlnclplo defensivo encontrou apolo no despacho de !ls., que absol– veu o denunciado de igual sorte no I'arecer do dr. Procurador Geral do Estado. o diBllO juiz ao envez de recorrer •·ex-oficio" de seu deapac:ho como lhe impunha o artigo 574 inctso II do código dt processo penal enten– deu de reservar o prazo legal à ape– l.1ção, porvem;ura interpondo que, ae fato se fez pelo promotor apelan– té. <Continuação da quinta página, às 12 horas, para Fortaleza, Recife, Salvador. Rio e Santos. · O "Duque de Caxias" - El!té. & ss,ir de Manaus brevemente. O "Pocon6" - ·Salrll brevem,mte Argumento do jul% elo Rio para Vitorie., Recife, Forale- O argumento do Ju.lZ era forte e za, Belém, Santarém, Obidos, Parlns– mlater o novo ..ncamtnhamento da tlns, Itacoattara e Manaus. legitima defei:a a todo custo patro- O "Rio Guaporé" - Sllirà breva– cinada. Então foi alegado: o acu~ado mente de Santos para Recl!e Fort&le– quando ãestechou o tiro estava sem za, São Luiz e Belem " cacetite, antes arrebatadO pelo O YR!o Amazonas" - Saiu a 3 de e.gressor, segundo declaraç&o âa tes- Recife para Fortaleza, Belém, Santa– temunha Admar Matos assim traus- rém, Obldos, Parlntlns., Itacoatlara crlta: "O acusa.do não podia lançar e Manaus, sendo esperado aqui d" mã.o, senão da unlca. arma que JU- 10 a 12. quele instante trazia e era o revol- LAMl'OR:r a BOLT LIN:: LTDA. ver". "Balfe" - Inaugurando a llnh~ Admar está auportado a autoria de euroi;>éla, é esperado no dia 7, das tra1e que não dllllle, jamais tt.lou em IJhas e Manaus e carre&ará aqui ;:ara a.ima "única" pois o que declarou !lavre, Londres, Antuerpit> e ROtter– fol: "O acusadc, temendo pela. morta tl.am , d!apondo de acomodações para de seu companheiro atirou em Ma- 1 ranhão com a arma que trazia". A ª guns passagei!'OS em primeira elas- situação é diferente. Ele atirou com se. a arma porque não podia atirar com O ffJutaí" - Saiu do Cearà para o cacetête e, a.ulm fazendo, nada Amarração no dia 2. I - E' de se receber o recurso em lmpllca em respeito. por Isto, da VAPORES DA C. N. I'!. cor:::EJRA seu senttdo estrito ou !lei cumpri- 1ne.ldstencta do ce.cetête obrigatório O "Itaqulcé" - Saiu do Maranhão mento ao dispositivo pertlnentemen- com que t&mbem estava de posse, ontem, às 18 horas. de11endo ama- t.- legal. ,anto ~ue o uaou jã Ma.ranh!o &goni- l:lhecer no porto amanha. II - o fato delltuoso é recoro- Z<inte em ato de selvageria, Traz 24.000 volumes de carga para posto de torma segura pela teste- Recompõe-se a cêna do crime: l eã, munha viaw-1 e tuaW1pelta do major Atraca<lOs, Marànhão e $1-larda 240, NAVBGAÇ.lo DE 1\1_ L. ALBU• ôa AeronMttici., dlin& de respeito ,, acuaa.cto entrou de a&lr prtnclpian- .. ,. l'.ttral\Q'US pela !!delidade e acatamento pela do pelo tlm, ato é, começ&ndo pela Ana.tollo - flalral. l)l)r• Ohaval, por;lçli.o que .xerce: "que à.s 13,30 hO- ultima providencia, - o tiro de mor- na próxima eemana. ras vinha na rodovia SNAPP e pro- te. VAPORES o,. NOR~ PAN- ximWdea da Vila "Sapo" qu11.ndo Bastaria que ele tambem se a.tra- AMERJC4.N UNI: IIÃ avistou dois guardas-civl.& con'1uz!.n- casse com :Maranhão e aerlam dol.s "Rio Verde" - Carregara\. neste do um 1nd1v1Cluo e em certo moraen- homens a manieta-lo. Baste.ria que porto para Nova Iorque na aeiiunda 1.c> como este tentasse tugir, um dos tle lançasse mão do cacetête e o vt- quinzena ae Julho. guardas, o de numero 420, travou brasse na mão que empunhava. o Agencia - l"retnetm & Cla Ltda luta corporal com ele, afim de ev1- "!erro ponteagudo • !!no", pe.ra que EXPRESSO MARITIMO SIA tar a fup e nessa ocaitão, o suar- conseguido t1ca1111e o intento de de- Santa Mon1ca" - Chesado i> 20 da 264 sacando de um revolver, deto- aai.-mar o preso que o detinha, como de Iquitoa, salrà para caUau, deools na-o por duas vezes contra o cita- estava tentando fazer o s:uarda 240, da llldlspenaavel dt.mora. · do 1ndlvtduo, ainda enlaçado pelos corpo a corpo. o réu, Isso não fe 1 z Agencia _ l"r■thelm & Ola i:.wa 1:,i-aços do ~O; que parou o ca.rro em e foi logo a.o último e:a;tremo - o t - YA.PO.K.!I DA IDI.A.PI ' que vinha, e, entlo, viu que O guar- ro. o "Arac&lü" - Saido a 16 de abril de, 420 e o individuo ce.lram ao iiOIO Situações lnterml!ldlâ.nas, meios mJ, para Rio Bránco lal. está. em regresso ficando o guarda por baixo deete, der&dos nlo eram de feitio do r ..u • que se esvaia em sangue provavel- que é um guarda Indisciplinado e ao nosso porto mente do teriment<i recebido da a.r- turbulento como daS "!olhas" no- O "Terezina" - A l, à.!! 8 ho~as, ma ct. toso usada pelo guarda 264, bremente oferecld&S pela pOUCi& cl- estava demandando :B&e&ba. elnda vendo eate aplicar duas pan- ~il O "Tupi" - !>e volta do Purús c~• s de ca<;l)téte, uma no pulSo e .Á tlcha funcional do acUMdo con- elltava no dia 4, às 8 horas, atracado - - A~ .., • ,1t,.,1<1un _.._..___ _ ...,_ __ faltas me- no P!?!to Independencia, (" Rio. i,s Ili e I~ horas. --Oanõa "Neuzarina", para Moca• juba., ê.s S e 9 horai --Vapor "Tte. Portela". para Môll– quelro e Soure, às 8 e 9 hora.. Dia 7: --Vapor "Rio Mar" , para Breves, Santarém, Obldos, Parlntlns, ltacoa– t:ara e Manam, às 11 e 12 horas. Dia !!: Vapor "Hllary", para Manaus, .. 1 t> 9 berrar-. MANIFESTOS O .. nto e u1u11i c:1e;;ado a 7t à tarde, do Sul, trouxe para Bel~m, 20. 914 voltt;..ü:e.:.> u~ GJ.rr ,:a de ~ . --Da !<'c,_ ta!cn - 1.011, de xar– que, 600; punhos, 3; rede.s, 13; ~ de algodão, 350; tecidos, 8; fogos l'D• 1antrn. 2.i; diverso3, 15. --De Vitoria, 4.100 saca.a de catt. - - D:e santos - 15.274, de Leite con:·co:12~do, 955; leite Ninho, 205; :r-,c::-~, 5; linguiças, 5; papel dé em– J:>rnlüo, 324: cerveja, 1.460; iiaCos dt pa1,el, 7; carne enlatada, 1.641; ve– las, 31; glucose de milho, 15; fos!o– ros, 500; manteiga, ?45; rolhas de cor– tiça, 9; bebida.5, 10; chapeus, 14; pas– saâelri>S, 18; casemiras, 2; aparelhos ele maàelra, 1; guarda chuvas e solll– trinhas, 14: camisas de mela, 4; té• ~•:dos, 195; linha, 14; pijamas, 2; t:.rlm, 2; pentes, 7; chun;,aço, 4; dro– gas. 173: eter, 13; amostra:. de dtO• gas, 3; espelhos, 10; perfumaria, 80; IBbonetes, 31; pastá para dentes, 2; sab:io, 8; folhas de cortiça, 16; peçaa para auto, 5; garrafas, 1.061; inolaa de auto, 307; amoutaco, 17; <:arbona• to de amonia, 20; cloreto de potas– slo, 20; maquina motrt:.:, 2; papel hl• giênico, 10; papel de tmpressão, 15: papel crepon, as; arti110• de pe.pela• ria, 35; folhinhas, 83; impresaos, 21; cesta.a de vime, 2; l:>rlnquectos, 13: arame galvanizado, 31; pert. de au– to, 6; molas de e!õtofainento, 10; la– pis e canetas, 35; ferragens, G:.t, loU• ç_o. pó de pedra, 332; talhere&, 44; bar– ras de !erro, 167; tltas de !1.ço, 159; artigos de alum1nio, 31; !ogoe ,,e IA• lã.o, 9; ladrilhos, 1.826; t1Jolos. 30; !:>e.lanças, 14; saponaceo, 500; acido :.ulíurii:o, 45; fogões de ferro, 10; bal– des, 6; louças, 517; chumbo, 340; cal– çados, 13; sola de borracha, 20; pi<p<:– lão, 76; tela de arame, 30; pneub e -· .................. 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