A Provincia do Pará de 04 de Julho de 1947

t!!.'U'C'-'lVÇ,-j .a..1,t:1, ,t i,,:;o.1.u,.::;;,;1..1.\.,J,.~ U Q ec,U,~ pais, o sr. Ciro Barata Jucâ, fun– cionário federal, e sua espõsa, professora Poranga Cruz Jucá. O casal reoepcionará, também, as pessôas de suas relações. COQUETEIS "RIO GURlJPí '" - o agente do Loide Brasileiro, neste J!:sta– do, sr. Dantas Lima, e o coman– dante do "Rio Gurupi", sr. Co– lombo Bezeniel de Andrade. em nome da diretoria da emprêsa, oferecerão iunanhã, à sociedade paraense, um coquetel. Essa agradável reunião, realizar-se-á às 17 horâs, a bordo da moderna unidade, recentemente adquirida pelo govêrno brasileiro. FALECIMENTOS D. ALEGRIA BENCHIMOL GABAY - Depois de longa en– fermidade, faleceu, ontem, em sua residência, cercada do wn– :fqrto de sua familia e da rel1- g1~o. a senhora Alegria Benchi– ni.ol Gabay, espõsa do sr. Alber- 1:9 Gabay, comerciante e imius • trial no município de Afuá. e HOSPITALAR D. l,UIZ I ENTRARAM - Luiz José Viei– ra, Maria de I..ourdes Santos, Lu– cin:Ja Vieira Cl.aves, Ada Queiroz, Antônio A~su:.1ção Dias, Antônio An,istácio e nasmo Gomes da Costa. SAIRAM - Marcelino Mouti– nho, Esperanç11 Fernandes Lima, Dulce Alves, Ma:lOel Moreira Gon– çalves e Ansel1~<,, Gonçalves Silva Maia. • Total - Entradas, 7; saídas, 5. SANTA CASA Pem,ionistas ENTRARAM - Otél1o de Alen• tar Tavernard, orozimbo Má.rio David, Ma.urio Nunes da Silva Maria e Terez\nha de Jesús Silva Santos. SAÍDAS - Não houva. Total - Entrada~ 4. PAVILH~O INFANTIL Entrada6, 3; saídas, 2. MATERNIDADE Pensionistas Q·J.adro sem nlteração. ORDEM TERCEIRA Quadro sem alteração. T PEDREIRA SA ADO E DOMINGO, A TARDE E A NOITE j DETY RIBEIRO ~! ª Z É GAMELA li g J O S É B I-t A S I L E I R O (tenor) H ~·.♦•;:-::·::•::•:~·::•::•::•::•::•::♦:;,::•..:•::♦:;,::♦;;-;;♦::•::~:•::•::•::,,-.;:::.::-;:.::«•=~♦:;,:;-e;-;;,;;.;;•;;•::•::•::•:.: : :{ .-::~.;~· ·),, ..._-.;,:!, 'ifl.-~~ IQUARTA-FEmA, no MODERNO - "TRES MENINAS ENDIABRADAS"_ com AL·EGRE ~ a voz mavlosa da querida DEANNA DURBIN. MEXICANA \ •' [ij~l\r.. wlu {lt•íf~~m,~=-...c_ ·J\-" , i • mrnm& l lU~ •- ti com JINX 'FALKENBURG. 8 A. SEGUIR: - "TRAGICO ALIBI" - COM NINA FOCH. . ENTRADA: .. Cr$ 3,00 ~.::•::-=•~~..-=>.:u-::-::-::•::•::•::•::•::-::-::•::•::•::•::•::•::•::•::•::•::.:.:•::•::•::•::•::-:: .. ::,::-::,::•::•::•::•::.::•=~•::•::•::•::•::•::•::•::•::•::•::•::•::•::•::.::•::•:.:ia IRAC MA HOJE - As 20 horas Estréia! CLARK GABLE DE VOLTA A' ll'ELA. COM GREER GARSON MAIS ENCANTADORA QUE NUNCA, em AVENTURA com THOMAS MITCHELL e LINA ROMAY. A seguir: Wallace Beery -- em-- VENCE A CORAGEM com MARGAlt,Elr O'f\RIEN, GUARANI POPULAR POEIRA A's 20 horas A's 20 horas A'• 14,30 e às 20 h1. "O SERTAO DESA· CAROL RAYE, em l\lERLE OBERON, em PARECIDO" - 7.ª e INFAMIA última série; e A Valsa Nas- STELA ceuem Viena (Imp. at6 H anos); -•- DALLAS -e- As Escravas Dançarina de Hitler -com- Loura aarbara Stanwyck e (Imp. at6 18 a.nos) John Boles com lJELITA com GAIL PATRICK I RI S - As 20 hs. , S. JOÃO-As 20 hs. NO VELHO I CARNAVAL CHICAGO (: DE ESTRELAS com TYRONE POWER com BING CROSBY DOMINGO, na MATINAL DO IRACDU; e às H e às 20 hona no POPULAR! Estréia do deslumbrante espetaculo de VM MILHÃO DE ANOS ANTES DE CRISTO! Cenas empolgantes! Lutu tlu– nlcaa entre homens das cavernas e monstros pré-hlstortcos, em O DESPERTAR DO MUNDO com VICTOR MATURE e CAROLB LANDIS, DOMINGO, MATINAL, no GUARANI - "NO VELHO CmCAGO" e ''O SERTAO DESAPARECIDO" - 7,a série. 4.ª-FEJlR.A, no POPULAR! ESTREIA! "CORRlllGIDOR" - com 1 OTTO KRUGER; e "JEANNIE" - com BARBARA MULLES. - -----·-~· -----•""' ---M~JdiC7YftitiIWfltr:LTlM :nx~ pr CAPITULO CXIX -Não, sire, mas vou di– zer a Vossa Majestade: uma palavra real é sagrada, e, uma vez dada, deve ser mantida. Vossa Majestade, prometeu cinquenta mil escudos ~ seu ir– mão ... - Se fosse lugar-tenente ge– neral, mas j ã que não é mais! - Mais uma razão para dar– lhe uma compensação. - Um velhaco que fingiu amar a princesa Maria, somen– te para nos causar embaraços de toda a espécie ! · - Dos quais eis-nos saídos, como espero, pois ele mesmo disse que renunciava a esse amor. - Ao mesmo tempo que fa– zia preço para renunciar. - Se fez seu preço, será pre– ciso pagar-Ih€ essa renuncia ao preçó que ele mesmo esta– beleceu. - Cinquenta mil escudos ? - E' caro, bem o sei, mas um rei não posirue sirlão sua pâlavra. - Nem bem terá seus cin– quenta mil escudos e fugirá para Creta, para junto do rei Minas, como ele chama o du– que Carlos IV. - Tanto melhor, sire,, por– que, então, os cinquenta mil escudos ainda saia melhor em– pregados: por cinquenta mil escudos tomaremo a Lorena. - E achais que o im1>era- dor Fernando nos deixará fa– zê-lo ? - Para que nos serviria Gustavo Adolfo ? O rei refletiu um instante. - Sois um rude jogador de xadrre, senhor cardeal, disse ele. Monsieur meu irmão terá seus cinquenta mil escudos. Mas, quanto a minha mãe, que ela não conte com suas sessen– ta mil libras. - Sire, Sua Majestade, a rainha-mãe tinha necessidade dessa soma há já bastante tempo, pois tinha-me pedido cem mil libras, e, infelizmente não lhe pude dar senão cin– quenta mi!. Mas, por essa épo– ca, estavamos desprovidos de dinheiro e agora já o temos. - Cardeal ! esqueceis tudo o que me dissestes ontem de minha mãe. - Disse-vos que não era vossa mãe ? - Não, para infelicidade, minha e da França, ela o é. - Sire, assinastes para Sua Majestade a rainha-mãe um vale de sessenta mil libras. - Prometi somente, nada assinei. - Uma promessa real ainda vale mais um escrito, sire. - Então, so1s vós que lhas dará, não porém eu. Será que ela vos será reconhecida por isso e nos deixarã t ranquilos ? - A rainha nunca nos dei– xará tran_quilos, sire. O es1>iri-' O NOSSO FOLHETIM SFING VE MEL ltOMANCE msTóRICO DE ALEXANDRE DIJ'MAS Inédito na língua portuguesa - Direitos de tradução e rêprodução assegurados à ~ ,~QV:tNCIA DO Píttt'A em todo o Estado - Copyrltht France-Presse sr. Baradas, seu favorito. O rei enrubesceu. - L'Angely recusou, disse ele. - Mais uma razão, sire. Pa– ra manter a liberalidade, o sr. l'Angely recusou, para que as pessõas que pedem ou que acei– tam acreditem-no verdadeira– mente bôbo e não sollcitem seu lugar junto de Vossa Majesta– de, mas o rei não tem senão dois verdadtlros amigos, seu bõbo e eu. Que não seja por- tanto ingrato para com um to !ntrigante dos Médicis está de ouro puro, sire, e &lve re- deles depois de ter tão larga– nela e passará a vida a lamen- luzir tê.o bem na fronte dá rãi- mente recompensado o outro. tar duas coisas que não pode nha quanto na do rei. - Seja, tendes razão, senhor rehaver: a juventude passada O rei levantou-se, dir~.u-se cardeal, mas existe um peque– e seu poder perdido. ao cardeal e estendeu-lhe a no velhaco que mereceu toda - Seja ainda para a rainha- mão. a minha cólera e esse ... mãe, mas a rainha que mande - Não somente, senhor car- - Esse, slre, Vossa Majesta– pagar seu colar de pérolas pe- deal, disse ele, sois um grande áe não esquecerá que esteve lo sr. d'Emery e que torne a ministro e um bom conselhei- quase três meses como seu fa– pedir-mo ! ro, como tambem um inimigo vorito e que um rei de França -· Isso não prova, senão generoso. Autorizo-vos, senhor pode muito bem dar dez mil uma coisa, sire, é que a rainha, cardeal, a mandar pagar as -francos por mês àquele que para recorrer a meios seme- diferentes somas, cujo empre- ·honrou com sua intimidade. lhantes, fica muito embaraça- go acal:iamos de ajÚstâr. - Sim, mas que os vá ofe– da. Ora, não é conveniente, - FÕi o rei que as pªrome- recer a uma moça como Mlle. quando o rei tem a chave de teu, compete ao rei co,ncecíê- Delorme 1 uma caixa contendo mais de las. O rei assinará os váies que - Moça multo útil, sire.. pois quatro milhões, que a rainha serão aRresentados à caixa e que me preveniu da desgraça peça emprestado vinte mil li- que serão pagos à. v-tsta., mas 'na qual ia cair e que, dando– bras a um partidário. Sua Ma.- parece que Sua M~est~de es- me tempo para pensar em mi– j estade concordará, como es- quece uma das ~s nha queda, permitiu-me en- pero, e, em vez de um vale de que conce®u, frenta-la face à face. Sem ela, trinta mil libras, assinará um - Qual ? sire, ao ser cientificado de que de cinquenta para a rainha, - Acreditava. que em sua desmerecera as bondades do com a condição de que resti- generosa partilha o rei tivesse rei, teria sido tomado despreve– tua as vinte mil libras ao sr. cone;edido a seu bôbo sr. l'An- nido. Uma companhia para o d'Em~~- A corôa de I<:1rança é g~ly, ~ m~sma quant~ qu(l ~ sr, Biuagas, sire, e qu(l #~ pro- ve a Vossa Majestade que per– manece vosso fiel servidor co– mo continuais seu bom senhor. O rei refletiu um instante. - Senhor cardeal, pergun– tou, que direis de seu camara– da Saint-Simon ? - Digo que me foi muito recomendado por uma pessõa a quem prezo muito, e que é muito digno de ocupar junto a Vossa Majestade o lugar que a. ingratidão do sr. Baradas deixa vaslo. rei, que toca busina admira– velmente. Fico muito satisfei– to com vossa recomendação, cardeal. Perdi qualquer coiso. por ele. A propósito, e o con– selho ? - Vossa Majestade poderia fixa-lo para amanhã ao melo– dia, no Louvre ? Explicarei, então, meu plano de campanha e procuraremos ter, para atravessp.r os rios, outra coisa que rião os dedôs a.e Monsieur. O rei olhou o cardeal com o espanto que manifestava cada vez que o via tão bem informa– do de coisas que deveria igno– rar. - Meu caro cardeal, disse ele rindo, tendes na certa u~ deinonio n. vosso serviço, a mê– nos que não sejais - corno muitas vezes tenho pensado "'7' a menos que não se,ja1s o pró'– prlo demonio.

RkJQdWJsaXNoZXIy MjU4NjU0