A Provincia do Pará 28 de fevereiro de 1947
Pá~na 4 A PRCV'UlCIA 00 PARA Serla.-felra, M de fevereiro de 1947 - -------------------------------- - ----------------- - - ---- to,r.1 ..::a •• D1ar1~ M&>Clados "> f'Undado em 1876 Diretor:- JOAO OALMON lted&çlo, Admlnlatraçlo e Oflcl• nu, em side própria: Trav...,. Ct.mpoo Sales, 100/104 - Belem, Zndenço telegritlco: Prcvan Telefone: 24-22 Venda avui.a, Cr$ 0,50 - At.ra– zadoa, ori 1,00 - AMln&turu: Ano, Cr$ 145,00; Semestre, Cr$ 75,00 Repre.aentante comercial no Rlo e em S . Paulo: •·servtc;os de Im- ~uOd~=,.~~\ :1; &te d Abrfl: 230, 2. 0 , 6. Paulo. MOSQUEIRO ESOURE Ag:r&'lOU•!e neste5 últlmoa dt.u a :1.tuaçlo. desde multo precArla, da navega.ção que llga BeUm a M03quetro ~ SOure. Trata-.11e dos ma.la mov\menta– dol centros de reereto da popu– Jaç&o de.,ta capital. dbtant.. o primeiro men~ de uma dezena e o aegundo pouco mais de duas deaemaa de milhas. lflo b' quem acredlte que o Pari, com oa recurl505 de nave– pçlo de que ainda dt.põe ape– ar doa ,eu.s lnfortunios, assi.sta tn,puolffl a uu trilego essen– cial cauando dlartamente atro– peloa e preJut1.05 crescentes, e ._ndo mwno perd"i de 'rida,. Ji ~- .... ..rvlço leito com altaoluta reruJarldade, aegu– ranÇ& e conforto, e a preçm mó– dlcoa. O 10vtrno do Estado e do• respecti-.oa munlctplos, a Ama- 20n Rtve.r ou Snapp, parcerla.s e pa.rtlcul&rea. laoladamente ou em cooperação, ma.ntlnh&m navioa capazeg na Unha Belfm•Moaquel– ro e Soure. Uru desertando em face das dltlculdadu aupervtndaa e outros tendo em pouca conta úrlu reoponub!Udad,., deixa– ram o importante aerviço chegar .. alarmante> concllç6u atuai.. Um navio, todos oa dlu au• pulotado, vem do Moaquetro e ,-oJta. em ma.rch& pre,utçoga, chocalhando aew ferroa velhos • de.conjuntados, desafiando a capacldade de uma abnegada trt• pulaçlo e a paclmcla dos aeus habltuds PUA1etro1. Um outro, a que a.e deve. acreace..ntar J)iore.s oondlçõu de navecabUldade, de• Tido à aua pouca reafa"ncla para a. travellta de um trecho de bt.rra a fóra, lars• aoa d.badoc à nol– u para Soun, de onde recruu na. rnadnlcada da .. gunda-lelra seguinte, Mas, por laao mesmo que a n&. vega.ç.to para Soure • ma.ia ; exigente, o navio (ou na.vios, pols 1rt:a11 alo ele.a) d& Unha, anda aempre em pert10, provocando pinloo, e a provld!ncla l~uen– te f prolongar o do Moequelro, como agora ea:~ acontecendo, aua peno!& t 1 lr.:1em aW Soure, dupu .. cando a, poaslbutdadea de um <1e5Ut.re de proporç()u. Já i tempo de aer eae aervl· ço r.ormallzado convenJentemen– te, com a seguran~ e a como.. didade necessirfa 1 populaçlo que demanda Moaquelro e Sou– re, lup.rea que a1,m de repouso e recreio oferecttn cre~entea poaalb!Udada em relaçlo ao abu– t.eclmento de Belfm. ------·. ----- º COMBATE AO MERCADO NEGRO UMA OOMJSSAO DO POB FOI A PALAOIO RIPOTEOAJt SOLI– DARIEDADE AO INTER· , ~zNTOR O Interventor Federal recebeu, na manhã de hoJe, em oeu ga– binete, no Palf.clo do Ooverno, um& comlulo do Partido Oomu– nlsta Brullelro, secção do Pari, chollad& pelo dr. Rlt.aclnJo Pe– reira. que lo! hipotecar Inteira IO• lldarledade a s. Excl&. no ponto d, vi ta daquela autorld.ade. na que tio doo generos de primeira r.e~ Idade e oferecer au1est6e& e auvlçoo. O Ohete do Ezecutlvo, de-?1s de ouvir a detalhada e.xpo– aJçio daquele medico. agradeceu • vlalta que lhe en feita, dlr.en · do que recebia com multo agrado o ofereelmento do PCB, J)Ol3 ne• ceasltava da col&boraçlo de to– do1 tndiatJntamente, não a6 pua o caao em apreço, como J)&la o co.r-bal-e. ao "mercado ne,:roto, que &ert feito de maneira etlclenle e eD ,....."'°'· por~m ae.m vtolencta. Nomu~ões Da Pasta Do Trabalho RIO. 27 (Merldfonal) - l"ol bab<ado u mdecreto na. puta do Tra~lho dllpenu,ndo co ara. 1111- ,10 061a de A\,reu • Renato Edu– ardo l!Gloa, du fllnç6e1 de mem– broe do C,,.i.,elho d recuraos de ~: :~~io.· .,:..i,:.- Albc'to lloeeUe e .....,ncleco ou~ cerlo Jllo11o. R:O. !.-eJro - William Tatt, antta,a pruldente da RepllbUca -cana. !Ora -1dente d& o6rte llupnma e mem– bro _,,.i,,ente do Oongreuo, OeuJ>OOL a.1m, poofç6ea d.. taca– du - cada um doo tris gr&ndea pocl-. polltlooo da Naçio. n– nh~. pola, autoridade para dlz,er eomo -. que a demora da Ju•– tlça 6 i>lor qu. a denepçio de jU511ça. AlDda acnocentou, para jURUlear - atlrmaUft, que o ln- IOClal. que lna o Eata– do a orsan1ar • a manter a com• pleu e d1apeodJooa aparelhapm jucllcfirfa, nio extse tanto a de– eldo de cada lltlclo privado com r1110..- e eotrtta Jult,lça, quan– to a pronta terminação d..... contUtoa que comprometem a or– dem e o traJ».lbo prollcue da oo– letlndade. Nio 6 bnJ)r'eaelncllft! 1ue cada euo seja resolvido, t. ilJa Jontue•, com fiel e rlcoroaa apUcaçt<, da.s normu lepla e doe prlnclplos JurlcllC0<1; o que maLs importa 6 que, no Mio da oocledade, nio perdurem, nem ee Jll'Ololllllem esoea oonrutos en– wlftlldo cada vez maior número de pe-. a acarretando a ln– -- &óbre maior nQmero de reiaç6el Jurldlcu. Rec:Onheço que, n....,. propo- llç6eo, que utou reprodumndO pela, re,nJnLsceDCfu de uma lei– tura antlp, hi tal~ algum& eotaa de paradoxal. Beeelarla 1p111111o que 1e Jovaile l•nse de– ÍIIIII a ~ de ..,i,- CÉU AZUL ! /Abusos,.~~.~~i~eitoral -=----------...:: (COP711Sht doa Dltnoa ANocladOI) (CopfTlrbt dos DIARIOS AS50CIAD08) NOVA YORK - Fevereiro ;e nas 171 dos 375 delegãdo• . - No mb de Junho do ano Conquanto recebesse mais vo– pasoado, depoLs das bombas tos do que as outras resoluções que explodiram no Hotel do não obteve uma verdadeira Rei David, escrevi um artigo maioria. sobre o novo e perntcloso es- Mas !C'll essa resolução que tado de espirita de que davam forçou o dr. Welzmann a de– mostras algum Jóveru pales- mltlr-se . A lavor da partlcl– tinos. A correspondência que pação, houve 154 votos . Um recebi depoLs disso era de um segundo grupo de votantes ta– caráter apaixonado e descon• vorãvels a Welzmann, 25 ao certante. Como partidária re- todo, não influiu r ~ votação conhecida do sionismo, llquel porque pleiteava uma terceira mal lmpres.,lonada com a ln- resolução . A união destes 25 tolerância dos que me escre- com os 145 teria derrotado a viam . Não ob.stante, arrisco- resolução de inspiração ame– me a tratar nova.mente do as- ricana contrãrla à partictpa– sunto, a propósito da conte- çâo. Se o dr . Welzmann fosse rêncla recentemente realizada apresentado ao Congresso ca– na Baslléa, na Sulça.;:. se a.s- mo candidato, não tenho dú– stm procedo é porque o slonl.s- vida de que uma esmagadora mo não é evidentemente um maioria de delegados o apoia– movimento naclonnl Judeu ria. apena.s . Inúmeros estadistas In!elli7.:mente. os americanos cr13tãos tem con.sldera:do o slo- manobraram de tal maneira nlsmo uma grande oportunlda- que essa questão clarlsslma de de de canalizar a energia cria- chefia não !oi submetida ao dora e os recursos morais de Congresso. Ao invés disso, ln• um povo conhecido pela sua clulu-se na ordem do dia, uma capacidade criadora e pela resolução provocadora. cuja sua moralidade. a.provação, como eies previam, O sionismo é até agora únJ- levou o dr . Weizmann a desis– co na hLstórla dos movimentos tlr. naclonala, porquanto prêga a Acentuo isto para mostrar realização do seu objetivo por que há sinais evidentes de que meto do amor e do trabalho e o movimento sionista em con– não pelo aangue e pela espa• Junto não desprezou a linha da. O dr. Chaln Welzmann, de conduta simbolizada pelo que agora deixou a presldén- dr. Welzmann, a qual lo! sem– ela da Organização Sionista pre defender, nunca agredir . Mundial, sempre foi para mim Foi apenas uma vitória técnl– um slmbolo do que pode haver ca pa ra as forças "mllltan– de mais nobre na polltlca. E' tes" . Na realidade, três quar– um homem notável, cheio de tos dos membros da nossa dl– paclencla e de sabedoria, cu- reteria sionista füeram parte Jos conceitos éticos derivam da administração do dr. Welz– das profecias de !salas e dos mann. Só um quarto é de "atl– lmperatlvo moraLs que nasce- vistas" . Espero que Isto seja ram ao pé do Sinal. um bom presságio para o mo- Foi desta fé na Justiça, man- vlmento e o rea_bUJte aos olhos tida durante séculos, na llber-1 daqueles que nao perderam a dade slonLsta durante mais de conllançn na sua integridade 30 anos e que, a despeito de moral, a despeito dos que to– desesperos e angústias, conse- dos os grupos dissidentes têm gulu salvá-lo da desllusão que feito para prejudicar a comu– dá origem a atos de vingança nldade Judia da Palestina. O e perversidade. Num mundo lato de que o apolo ao dr . dominado pelo mal disfarçado Welzmann é maior na Pales– no bem, o dr. Welzmann nun- tina do que nos Estados Unl– ca acreditou que o llm Justlll- dos é uma prova disso. ca os meios e compreendeu O cargo de Presidente ficou que qualquer fllosolla dessa vago . No Congresso Sionista, o ordem peneteria e trairia a d~·. Weizmann teve a coragem tradição que comervou vivo o de anallear a alma do seu po– seu 'povo, até à beira da des- vo, ao mesmo tempo que acu• trulção total. "Não tomeLs o sava o mundo democrático de camlnho d.as outras nações", negligencia quando seu povo ensinou ele ao seu povo". A estava sendo destruido em for– salvação dos Judeu.s só pode nrs crematórios . ser comegulda numa baae mo- Falando da paz, que não ral . trouxe paz para os Judeus, o x x x dr. Welzmann disse com o Pode parecer a algum que, pro!eta: "A colheita passou, o com a retlrada do dr. Welz- \.·erao terminou e nos fomos Assis CHATEAUBRIAND BORDO DO P .P .-N .A.N . apaixonou pela aviação . Tirou DA NAB, ENTRE TERESINA ! o curso, e hoje é um dos pllo– BOM JESUS DA LAPA, 10 - tos de futuro da navegação co– Nó.s Já estavamas dentro do. merelal. Saudo-os em Val-de– avião, as portas cerradu:, Cans e entrego a alma. tran– quando a torre deu contra or- quilo, ã. guarda de ambos, que, dem . Nuvens densas, mais de com dois quartos de hora de uma cerração que vinha do vôo, me convidam para visltar lado da bala de Guajará, tira- a cabine de comando e descor– vam a vlslbUldade do "Dou- Unar o panorama da caatinga glas", Ju.stamente do lado con- \'erde do Piauí, na região entre tra o qual ele la decolar . Val- o rio Mearlm e Caxias. Vimos de-Cans começa a encher-se dç longe esta cidade . Procura• de um rogg, que nesta zona nfos divisar Barra. onde a nos– quase equatorial não deixa de sa Campanha da Criança cons– ser pitoresco. A impressão !a- truiu um dos seus Centros de lha que se tem desta natureza Puericultura . A caçadora de é que o sol aqui derrete tudo : dinheiro para esta Unda obra entes. toucinhos. banha5 e racial foi a minha \'elha e cara vapor dagua 5uspenso no ar. amiga dona Marietta Pire3 Ora, ê o contrário, pelo me- Ferreira. Seus troncos ances• nos no que concerne às nu- trais veem do Piaui. Ao ence• vens. Não há lugar do plane- tarmos o movimento, para dar ta que eu Já t•nha visitado. um segundo Centro ao Plaul, cnde elas sej am mais cncor- dona Marletta tirou a sua gar• padas. mais úmldas. quanto rucha de sertaneja e fez fogo na Amazonla. Era lmposslvel ao próprio tio. A caça pare– ver o Guamá nem a selva fe- e.ia arisca. Dlzlamos que ela chada que ele atravessa, hoje. se assustava, e levantava vôo pela manhã, tantas eram as ao pressentir o caçador. Dona r.uvens que se estendiam por 1.-iarletta a Caçadora, qual baixo da Unha de vôo de nossa uma Diana do agreste pcrnam– mã.quJna. bucano (e os Pires Ferreira Uma coisa ditictl é algucm emig-l'aram da nossa mata pa– vlajar pelo Brasil afora e n!o ra o sertão bravo do Piauí) Ie– enccntrar homens que não se- vou a arma ao olho, fez a pon• jam. ou não tivessem 5ido dos taria e disparou: - Seu tio, o "Dlarlos e Rádios Associados", cônsul Gervásio Pires Ferrei– Há 20 anos. eram tidos por vi- l"a, não hesitou em dar um slonários os guapos rapazes quinhão de apôlices federais, que conosco conceb~ram. a ~ue. vendidas, produziram idéia de unir o Br:isU numa ~uase 220 mil cruzeiros. AJn– rêde de Jornals. Hoje, estames da estou ,·?ndo dona hiar!ctta do Rio Grande ao Amazonas com o lote de apólices, alisan• ldentltleados na solidariedade õo-as com suas mãos brancas, de uma defesa e de uma resis- como se tossem penas de uma tência contra todo o senttmen• rola jurití que ela houvesso to de desagregação da unida- abatido . / de nacional. Fez-se e contlnúa No último encontro que tive a .fazer-se este trabalho sem com o sr. Octavlo da Rocha m1stlca nem demagogia, ape- Miranda, na Legião Brasileira nas com a firme convicção de de A.sslstencla, e discutimos dl– um dever . ferentes assuntos do movi- O comandante do nosso menta em prol da redenção da avião é o major Gomes Rlbel- criança brasllelra, o dr . Her– ro, lllho do general Oomeo Ri- mes Barbalho, seu assistente beiro. E' um bravo e compe- , técnico informou que os dois tentis.,ímo plloto, que Já nos Gervásio Pire,; Ferreira e Bar~ levou à Foz de Iguassú, fa- ra. só aguardam o material zendo es.,a rota com pericia e para começar o trabalho. Quo conhecimento seguro das suas satisfação náo deve experlmen– dlflculdades . O segundo é um tar este meu nobre amigo, e a antigo redator de Jornal do madrinha das crlanclnhas de Rio, sr .Héllo Quelrce. Ele se Barra, dona Marletta Pires Viagem aos Estados Unidos Marialice PRESTES (Para o. Dllrlo. Aaaocl&doa) Ferreira, em proporcionar. neste sertão, o primeiro marco de uma orlent,ação de delesa da criança! Gervásio Plre8 doou, com a melhor bõa von– tade, o Centro de Barra . Foi mesmo tanto o seu desejo de cooperar. que superou a soma pedida em maLs 20 mil cruzei– ros . A capital do Plaul cresceu bastante, de 30 meses para cã, que !oi a última vez que a vi– site! pelo ar . Muitos telhados ,·ermelhos, denotando casas novas. e.m contraste com a cõr de terra dos outros dos prédios a velhantados. O Parnaíba está ch~ 1 o. Suas âguo.s vermelhas ainda estão mais vermelhas do que anualmente nos aparecem. Corro caudalosa e petulante a torrent,e que o bandeirante paulista Domingos José Velho oat!zou com o nome da vila ôo Yale do Tleté, incendiada por Antonio Raposo Tavares. Conversei no aeroporto de Teresina sobre o aero-clube local, que nos decepcionou. Desde a última vcc que aqui passei. guardo uma penosa im– pressão do pouco interesse da Juventude de Teresina pela doação de máquinas que deve– riam alvoroçá-la de entusias– mo pelo esporte aêrao. Por que e!a não Corresponde, como a de Parnalba, à. boa vontade de quantos lhe doaram esses custosos aparelhos, postos em suas mãos com tamanha un– ção cfvlca pelo sr. Salgado Fi– lho? Emerge o Piauí de uma acir– rada luta eleitoral, em que os velhos costume,; do caciquismo aqui se ,,irnm superaãos. E' lndubltavel que os nossos dois últimos comlclos, o de 45 e o de 47, traduzem um assomo de originalidade na vida clvlca do Brasll . E' algo de lrreel, quan– do pensamos que trechos do Brasil, onde se projetava um mandontsmo grosseiro, um bo– tucud!smo selvagem, se tives– sem podido purlllcar, opondo tantas e tão ricas substâncias espirituais ao materialismo dos costumes medievais em que vi– viam eles atolados. A Repú– blica como que se redime, boje, de quase meto século de con– trafação. Dispomo-nos a as– similar com lealdade o esplrl– to das lnstltulções, que perll– lhamos há 48 anos, para de– formá-las horrivelmente. Ve– mos, na América, paLses meno– res que o nosso, como o Chtle, mann da chefia do sionismo, salvos". Não haverá bálsamo s . PAULO, levuelro - o avião o movimento sionista rompeu em OUead?" Dirigiu-se não só da. Pan-Amerlcan levantou võo da com as a\1&3 tradições. As no- ao seu povo como aos moder- Ponta do Galeão à& onze e trinta tlctas sobre o congresso de Ba- nos caldeus e babUônios, ad- da manhã. O D.C.-f enfunde con• slléa sugeriram que eatrlden- vertindo de que a perverslda- ~~~~ç:t!~/= 1 ~~ 5 :C,i;~e~e~~~ tes manejadores de frases fel- de de alguns Jóvens do -seu mo pela. cordialldade com que a tas e retorlcas torrenciais do- povo é um reflexo do baixo nl- tripulação de bordo recebe os via– minaram a auembl~Ja e pro- vel moral do resto do mundo, Jantes. unto, as nuveru •e avolumando e, :sCa'l~':'nb~tlv~: d~~u::C~t~~: aos poucos, todos a bordo recor- curaram destruir aquela flgu- com o seu violento chauvinla- o avllo atravesu. os céus bra– ra que foi e ainda é o mestre mo e a sua falta de cumpri- sUelros sob um sol ardente. cor– do movimento. menta das promessas. Mas tando o Brasil pelo centro do Rto Em Julho, aconselh~ aos alo• tambem se mostrou impiedoso ~e ~:~~rc!,~º :;~~~ ~r::n;:~: ntstaa amerlcanÕl.'I, conhecedo- para as iniquidades dos gru- colcha de retalhos, de veludo ver– res da democracia, a tomarem pos I rgan e Stern e as pala- de, com todos os coloridos, ora a– a chefia do slonl•mo das mãos vras "mUltantes" de algun• montoado, ora estenclld& e all– dos Judeus da Palestina, que sionistas americanos . nhavada com floa de prata, o.s rio..,;, eram, como eu então acredJ- Citando as palavras de Je- e com fios vermelhos, u estradas tava, inclinados à vlolencla e remias a Zedequlas, o dr, de rodagem. De longe em longe, aos proce5$08 anti-democrátt- Wetzmann recordou aos "atl• :,_ªt:,~.~ea~~ªt~~~t~::.~~ cos. ConfeMo que estava en- vistas" um grande e trágico Atlantl t tacul ganada , Os maiores culpado• exemplo da história antiga Ju- vllhosof'i..quf':..~!fl"mos a~ ~~~~ em Baslléa foram americanos dia e aconselhando-os a vol- sol. A mlstura das duas aguas, e não palestinos. tar à força moral com o fun- vbta do alio, di a lmpread.o de Os Judeu.s da Palestina. vl- óamento da luta contra a po- uma tltanle& luta entre o rio e o Umas diretas da •ltuação. os lltlca Inglesa. "Porque a mor- oceano. homens, mulheres e crianças te", citou ele, "chegou às nos- Em Belfm do Pari, .. uvemoa que sofrem a tnJustJça, cuJ08 sas Janelas e entrou nos nos- por duaa horaa, P&r& abaateclmen- parentes são proibidos pelo Lt- &08 palácios" . :ni~i:;l:~o d~ ~:~:~~n~m~ vro Branco de Juntarem-se a x x x mazonu. A navegaçlo conjugada ele• na Pale•tlna, não devem Não posso, portanto, acredl- com o movimento do A6roporlo de ter cedido à retórica que ter, tar que o movimento sionista Beltm, onde checam e partem a– •obre algumas pe..oas O ele!- se haja apartado do seu rotei- vlõe• a todo o momento, ligando o torealdlse,_~m. coemnto 0 rp 0 edceevnetem.sersã 0 os ro histórico. o fato de que até !'i:~\~~";l~•~~r'r.".'J5:~i.dJ; ww. os chamados atlvLsta.s parecem capital paraeme, a pataagem mu- descendentes de um povo an- dispostos a participar da con- da completamente. Começamos • tlgo conhecido pelo •eu realia- ferêncla em Londres Indica sobrevoar o Atlantlco e multu ve– mo e, tanto quanto pude ga- que o movimento se está reta- ze& entre nuvena. Em Trtnldad, ber, apoiam, na •ua grande zendo dos eleitos da natural importante baae norte-americana, maioria. o dr. Ohalm Welz- retórica de Bas1léa . ~ ~~it"~!!'ei:n~e~:O~ :, ~~: riam aos pequenos agasalhos. A's se respeitam, sem provocar as três '1a tarde, sobrevoamos Nova vergonhosas escamoteações de York. que, pela sua Jmponêncla. é que era obJeto o.s miseráveis sempre um panoroma novo. No costumes nacionais . aeropcrto La Guardln, o movlme.u- Não havia outrora nenhuma t.o é intenso. Mais de quinhentos Igualdade no tratamento dos !:~6::mS:~ho ~~ª:~~=~~e~·c~e~ partidos em lide; dai se orlgl- gados ao mesmo tempo quarenta nàndo sempre a incerteza da av16ea de passagelr.>s e vinte gran- vitória, cuja decisão cabia, em des cargueiros aéreos. Este aero- Ultima insta.nela, à fraude ou ~i~~ac~~~~t~~ ~~~do~flt~:d!~ à. força. No fundo, o pecado com acomodações para imigrações original era ~aqueles que pe– o!lclala, a.lrandega, postos de 68 u .. las suas funçoes e responsabl– de. serviço mete.reologlco. dois de-, lldades Unham o dever de pro– partamentos de ae.ronautlcas clvtl, vocar pleitos decentes para o comunicação de controle e trafego Brasil . Num pais, entreWnto, a~eo, sendo estes localtsados no onde os presidentes faziam :,1d~~~!sª~~~t::ti~cU~!~i~ praça do seu desdem pelo voto acomodadu no pateo. secreto e tinham desprezo pela Depois de desembaraçada a nos• Justtça eleitoral, como fõra sa. bagagem. verlftcamos com pra- passive\ encontrar primeiros zet que estavam à nossa espera o magistrados para ·se porem à dr. Washington Lula e Mrs. Caul- frente do processo de recons- i;~3[i~P~Fu~n1:sr!da~~fr!~~o~~ trução que ai vemos? tro . Deixamos La Ouardla cm d1- Com que fé encontramos o rcção à cidade, atraveuando a eleitor a depositar hoJe na ur.. pobte de Jlga.çlo e ao entrarmos na o sufrâgto, esse Jn.strumen– n& cidade - às quatro horRS da to fundamental da democra– ~~d~ d../it:b~.';,%te. A llurnJna- ela, na certeza de que ele é No hotel. todos r;ollcltos. procu- apurado por uma Justiça, que ravam proporcionar nos cstrangcl• se empenha no restabeleclmen• r06 tudo quanto J)OMa agradar, to do nosso regime constltu– d&hdo a lmpresdo de que ..tão clonai? Quantos desvloo extre– em sua própria terra. Sente-se D.O mamente anômalos. em nossa.a ~r~:~ºu~:t:t~~~~ ~se~~~ lgno~eis p~átlcas republicanas, disciplina e re•pelto à lei _ cn- J ó. nao ••tão corrigidos só pel~ fim. o clima da verdadeira. demo- fiel cumprimento da lei, nos cracla. comtclos onde o povo escolhe Negou a autoria do crime o matador de Gus Brown mann . Confe&SO que me Jnte.. Acredito que todos os lnt.e- pel de relevo em fa,vor da. vitoria re..a multo maLs o destino ressados no problema da Pa- allada, ..tivemos, no Holel da P&n dessa gente do que a opinião lestlna não se esquecerão de Amerlc&n, construido ..peclal– de algum ralvOBoo porta-vozes que só hã um Welzmann . No- mente para clima t.ropleal. I':' to– amerlcanoo, cujos fllhos não vas desUusões e angústias pa- do pintado de brr.noo e verde ela– estão sendo deatruldos Junta- ra oo Judeus podem solapar a ro, com o !Alo de telha vi e com mente com as •uas vitimas em poolção moral desse grande aberturu noo roda-pú. que per- mJtem a ventll.ação consta.nte. Os RIO 27 (M ldl 1) V d tõlas aventuras ~rorlstas e chefe, destruir oo nobres move.is de bambú. acolchoad 01 • são • er ona. - &n a. llvremente os aeU5 governan– tes? HoJe existe e se robuste– ce a conllança pública no ato eleitoral . O 0.nlmo coletivo noo partidos está preparado para receber este acontecimento normal na vida da,J facções, e que é a derrota . Ela deixou de ter o significado da única sal– da honrosa para o vencido, e que era a alteração da ordem, a revolução armada ou o t ru– que vil da chicana. Agora, quem ganha leva, parque g&– nhou Justificadamente , A~ no Plaul o firmamento da Re– pública é azul. cuja contrlbuJção inlca à Pa• ideais do movimento e subor- de cõr verde-maT. O ambte.nt.e ~ :~~n~º~m~~~~a crt!~ d:e~~ lestina. consUte em exortar og nà-lo a influências que poriam agradavel J)elu Jnumeraa pJantu neland.Ja, fol aca.rea.da com R&ul outros à prática de atos fúteLs em perigo tudo que está em -de omamentaçlo e p&M&roa que Rosarlo o a1!6&Mlno do "Ou•"· e perigosos. Jogo na Palestina pe,ulam calmamente peloe Jar- Raul, no melo da acareação e pa- Uma anillse da vot.aça· o em E a Pali,stlna ~ão f uma dlru f1ot1dos e pertumadoa. ra a. surpresa de todos. negou a dJ f te Depo,_ da cela •-ve fnlclo n autoria. do crtmc, declarando não Bulli!a mostra que a re.,olução Uha . Como z requen men-l ~ · K ova pollttca aprovada pelo Congres te o dr . Wek' .ma.nn , o que ~cf:o ~!3 0 ~~ éªtn=. ~~ =: ~= ~~1!.º~~~º~1':n 11 ; so Mundlal Sionista contra a acontece nos Judeus é mui!& horu d-la. JA o D.0.-4 ganhava •a~!!.~1;ri"fnloa.,pocc~pa~adorºlobnr•l•~·niº- partlclpação nas conferencias vezes um aviso do que vai °" aru, novamente, rumando Nova - · d< - ~ - de Londrea foi apoiada por acontecer ao resto do mundo, York. O céu lo! se tornando cln- oo. apnuadamente u oontrovenlaa Jucllclirlu, •tant blen que mal". Era &Mim. que entendla certo Juiz de aau.d01& memória, quan– do me dlzla: - l!U Ju1110 em primeira lna– t&ncla; porque para me corrigir hlo a segunda lnst&ncla... Seria llmpllflcar demaslado a queat&o. Nada ma1.1 fadl que de• cldlr depresM - aeJa como for. A dlffculdade ruulta de que 6 preciso d.ccldJr prontamente - e como acerto. A JusUça 6 concll– çio utatenclal da IOcledade: aem ela n1o pode haver ordem, obe• d16ncla, acatamento àa autorida– de, auperlores. Sem ela, n&5 re• la;õea de fncllvlduo r. Individuo, todaa as fn.udes. todu as v1o- 16nclu, todao as tran.greosões dos aJuates e dos contratos mata relevantes, ae praticam eacanca– r&d.a.me.nte. E uma aoc.ledade em que aatm se procede, 6 uma go. eledade fadada à d..açeaaçlo e t. ana.rqula. Tio necuaárla , • JU1tlça, t.&nto lhe sentem a tome e a lfde todoa 01 cldadloa, que, quando o Esta.do nio a propcr• clona, cada um cuida de come• gul-1& por I UU l)fflprlu mio.,, T~m 6 certo que a Justiça demorada 6 meJa Justiça, ou me• noa. Enquanto ela tarda, .entem• se todoa os males da falta de Jug– Uça. Entre lodos ...,. mal.., avultam o desprestigio e o de! .. respeito do Poder Judlclirlo, o deC1lDlo da oonflaDCa que dflfflD depoattar nele todos os cldadf.os . Ora. J)Or bao mesmo. urae atender ao agrava.mento da len– tidão da Ju,uça n..ta noua ca– pital. Propositadamente digo N · s-lm, porque não eJSqueço que • trata de velha queixa. Em tod.oa oa tempos. houve lamentações e prot.eatoa eontra a demora da Justiça. Mu, e= lamentaçõea e euea protestos nunc, fonm con– venientemente atendtdot1 e a ld.– tuaçAo 15e tem a.cravado aempre, de t.al sorte, que se estA tomando !Nuportav,;i. E' verdade que, com o lntutto, ou com a Justtf'lcat.lva. de satla• fazer a tais reclamos. de tem– poe • tempc.s, se tem. aumentado o número de Julzes. O Tribunal de J\l.!tlça do Dlatrlto Já conta 27 d..,.mbargadore.,. O de 6io Pauto, segundo projeto recente, ter6. nWllero Ainda mais elevado. Desembargadores, JuJzes, mem– bros do Min.lst.é.rto Plibllco do aqui mala de duzento&. se ae contarem oa se.rvcntúArlos e oa funclon,rlos - ver-se-é. que u•a multldão se consagra a essa ta• reta d1flcll e lmpreactndlvel. FJ. ca-se n. pensar como aerá que a Inglaterra, com reduztsatmo n\1- mero de Julzes, põde conseguir a Justiça mal• perfeita do mundo. Hé. de concluir-se que o proble– ma. não depende, apena.a, do nú– mero de magistrados, e n1o baa· t& aumentá-lo paro. aperfeiçoar oe 11ervtçoe de JUltlça, Talvez ee VIDA JURIDICA A Justiça demorada Leví CARNEIRO (Pt.n. o. "'1>llrlol Aaocladoa" ) deft reoonhecer que aumen- extraorcllnàrfo, ae conae,ulri que, lo pode ter em certo aentldo, no mwno dla, vi àa mias do efeJto contnproduc:cnte. otlclal de Juattça o mandado de Temo, feito pior que Lsao _ cltaçl,o. l':m regra, tudo se faz temos aumenta.do e complica.do arrasta.damente. Não do poucos ■a formalld.adhs. o que nip, oa &UVentu6.rlos que nlo excr– mator ntmW'O de Jutzea e un-e.n- cmi auu funç,õe.a. Hi eacrJviel tuAr1,og e encarece e retarda 08 e eacrtvles. que rar1;ment.e oa serviços. Nio hi mutt.os anoa, 0 advo1ado.s terAo vtato em &eWJ advogado levava a sua. petJção cartórios. Dos eacreventea, cumu– ao Juiz. que eacolhe.sse, cate • lados de aarantlas. altàs bem despachava prontamente, o advo• merecida.,, nem todos se em-pe. gado entregava•& a um of1ct&J nham em atender prontamente de Justiça, que ta Joro tuer a aos advogad.011 e atA mesmo aoa diligência. Em poucu hora.a _ próprloa: eacrtvio1... Liberto de!• por \-"ezea, em uma hora, ou me- 1& Jtda dos f artórtoa. set, no e.n– noa - ficava feita a clta.çio tanto, o que suportam oa meu, Hoje, Deua do «u I como é com: colega.a que a fazem - e como li. plicado I Vai-se t. Corregedoria; 11tt.uaçlo ae agra_ya mais e mat.,. rta. Foram ea,gea Elltad01 que ft.. zerem. at.rav~ de 11\1&1 codlflca• çõe&, o progrea.so, o aperfeiçoa.• mento das leis de proee.sto. Com o Código federal t\nlco, vamos ter a estagnaçio - como ae teve com o Regualmento 737, de 1850. o 06cllgo promulgado tem, allil, delelloa graviasimos, tem– se mostrado lnoonve.ntente em mullol diapositivos e, apesar du emendu que Ji sofreu, preclaa ser emendado em muitos outros pontos. Ante> de tudo, porque 6 uma lei de Inspiração acentuada– mente fasclatu - e eaaa moda Ji pauou. Depola, porque a ver– dade, prevista por qua.ntos re• ceavamos a aplicação du lnova• çõea da oralidade. e confirmada pelos fatos not6rlo11 - 6 que o sistema do Código ae tem mos• trado lnexoqulvcJ, entre nós, com u vant.age.m que lhe foram atrl– buld"4. O exlmlo procurador ge– ral do Distrito, &r. Romlo Oor• tes de Lacerda, di&se. noub"o dia, com a clareza habitual. o que ee a distribuição é a certu hor&1, duaa vezes por dta. Depois, ao Reglalo de Dlatrlbulçlo. 86 de– pois. ao cart6r1o. E' precbo tirar ma.nd &do - todu u cltaçõ,ea tuendo-ae, aaon, por mandado. O mo.o.dado tem de 1er a.sal.nado pélo Juiz, quando eate nto d6 - como o alei autoriza, mu rara• mente acontece - ao eacrtvio, autorlzaçio para faz6-lo. A>aim creio que aó multo excepclonal– lllOllte, e ~ IIGI O OódlllO de Proceaao Civil ln- paasa: o Oódlgo pruaupõe que o fluiu no meamo sentido. :P'ut oon- Juiz trabalhe mat, no Porum e trA.r!o a federallzação do pfu.. menos em cua. e os Ju.1.lel per• ceuo Judtcl&rto. Puece-me um alat.em em trabalhar maia em erro a unlformJmçAo completa. cua e menos no Porum. daa leis do processo cm todo t Não recuso ao Códlro muitos BrasJI. Propus que &e deue t. louvores, que merece, por mul– Un!Ao compet.Ancla para fixar, tu de suu lnovaçl>ea. Sem dú· apena,, as normu f1mdament.ail, ~tda, AlmpUftcou multa.a: co.15&1, os pr1nclp1os bdsicos - delxan- sistematizou outraa multo bem, do•ae aos Estados toda a Iealll- e con.,stlt.uJ, sob certos upecto,, ,_, "lPJRR!N c:u 11111!1!.dlA O!i& V~ -19~ • RIO. fevereiro - Real11&daa aa elelç~ de 19 de Janeiro, os Jor• J~1~:º~':=:1a a :eu:~ :i: seriedade e l11ura do pleito, Le– vantou-se em todo o pala um coro de congratulações usln■lando as exceJencles da 1el e do _processo que a punha em execução, mos– trando o progr....a da educaçlo cl• vlca no pais que tlnb& t.lo clara• mente expurpdo o esplrlto de /raude e de viole.nela de sua.a lutu pol!Ucas. Os Jomals constat.avam. com to- g~~~Y~h:m q':~~1J:,':6 i!r;rt; reforma e melhoria dos c05tumes eleitorais. Hoje, na fase adianta– da da apuraçlo de escrutlnJos, e.s- 583 !alas patrlotlcas em geral nio se desmentem: podemos !IWlltlr reglstando a vitoria do mandato le~tlmo 10bre a ata-falsa . Contudo. num ou noutro caso. a paJxão tacclosa retomou o seu curso. No que fala aos pollt.1003 e partidos. nlo temos multo a dizer. pois o tnte.ruse ~ mau conselheiro, rm!~~l~~ e º:SCt&e: de p~g;;~ pujtü mora no coração humano e o envenena em todos os tempog da vida. Mas que tal pa.Jxão tacclosa contamine a magistratura eleito– ral. tire-lhe a serenidade de Jul• gamento. Incendeie suas delibera· ções nas bruu da iniquidade, nlo oodemo., compreender nem admJ– tlr. O falo é que alguns Julus • tribunais est.lo revendo o resulta• do ãu urnu em favor de &eus correllgtonartos. a1e.lt .&.ndo A vo– taçlo de governadores e deputa– dos pa.ra conclutrem num "reco– nhecimento de poderes" Judicia• rio. Els ai o que nio J>O'lemoa acei– tar sem incorrermos na profunda desmorallr.açlo do regime- demo– crâ.tlco, derivando para 01 proces– ~ Judtclnrloa a antJga lndecoroga, te.Wflcaçio dos mandatos conferi– dos a bico de pena. Os ultimes telegramas de Natal põem no auge oa escandalos do seu Tribunal eleitoral. A rn1do dee =.l:4:tl' :.e;ra:,~~o" .:U.:: candaloa fnlma,fnaveta. Aa alep– ç6ea de "coaçio" ajeitam aa a1111- raç6ea, porque buta alepr, ma, mo contra o primeiro depolmenlo público doo que hoJe proY0CIIIII u revlsõe• do Tribunal. Ainda CIII• tem. expreaaamente para preJudl• car um partido e av1111tajar outro, o 'n-lbunal declarou incompelente ~~~:. 1;,r:11~:: ;..i:,i;:: meado. o preJuJ7.0 cio candidato desaf& doo Jutza oeri de lM'r dJJ:ên:~ran~~d~ ·fi. ":'-1:~~ çlo do munlclplo com lnlolente desrespeito IIOS eleitor• - !rumados em aeua dlre1toa clvf– cos. Mu esse: caso. parece, encheu u medldu. O pru!dente do Tribu– na 1. meio na tJorp aquentou o debate. Deacobrfu-,ie ent&o a •er– gonhelra, o que pode amaciar ma• nlo compensar o aacriflclo 4u \11• Uma.,. Dfr-... i que o lluperlor Tribu– nal Eleitoral devri corrtsJr e re– tificar tantoa abuaos e deatempe– ros. Devem01, porem. recear u chlcanu do Judlclarfsmo. a me– diocridade acomodante doa lu!Ra. a tendencla para u IOluç6ea de menor nf6rço. O partido espoliado, evidente– mente espoliado no Rio Grande do Norte porque venceu no cómputo das umu apuradu • a6 entrou a perder na "elelçlo" cio Tribunal - eaae partido, nio obltante a lu– minosa JUltlça de 11U& ca115a, pode Clcar eternamente enredado noa subterftlifos e delonpa do Jucll– ctarismo eleitoral. como estt acon– tecendo com tantos l>TOCe&IOI en– ,rol&~oa na aua barra . Estamoa. pola, correndo o rla:o de sacrificar o moral de um 1'1111· me constitucional que dele vtve - ~a~:O d: à ~.!',.ui~,~~:..~. algum Julzes • trfbunala, lndllnoa da top. que reveatem. Planos sobre a Alemanha (Oonünuacio da primeira l>i.iaal Dir-se-á, i,orim, que este.a &r• gumentoA alo conjeturais. Quais• quer argumentos que poasam ger e5grimtdos agora, 110bre o futu– rn da Alemanha e a aua conduta são do mesmo t.eor. Qualquer obra de paz ae baseia Inevitavelmente em umn determinada estimativa htstor1ca. Mu, no que se refere ls oosslbllldade.s da Alema.nha de ae tomar ainda um tu.turo arre.saor, aa a-prectaçõea que ae façam eo– bre os geua recursos e 10bre a. J>O– Utlca que ela. tenderi a ae,u.Jr ae tornam secund'1'1as em face da nova relaçlo de forçu que se es– tabeleceu no mundo, depois da aua sei:runda derrota. A experiencta dola conflitos i,tganteacos mostra que a Alema.nha, por 11\&ll que continue a ser o bloco nacional de maior pe.,o na Europa, Jamala poderá provocar qualquer revi.são pela.a arma.a do estatuto europeu sem desencadear uma 1Uerra mundhtl. Por outro lado. em face do poder dos !'.st:ldos Unidos, e do poder dr. RU&Sla, nenhum pala eurooeu1 ..U, n""' eatari F.' condlç6ea de uaumlr, por qult.l– Cl,Uer forma, a intctatlva de um conflito geral. como os dola a que fomos arrut.adoa neste aecu.lo. Repete-se multo que o crlttrlo de cla,;slflcaçlo das potenclu .. mo– dlllcou inteiramente, depola da úl– tima crise. Multo raramente, po– rlm. d.o extra.idas desa vertfi.. caçlo u eonaequenclaa necH• riu. At6 1914 u gn.ndu poten– cias eram sempre pa.lses europeu,. 0a proprlos Estados Unidos. l\lo obstante o poder que Ji pouu• tam.. nlo figuravam no, calcutos da11 chancelaria.a do velho mundo, PorQ,ue se m11t1tll)ham afutadoa de tudo. Os doeu.mentol de Nu– remberg inostram que HJtler, lll– timo dos europeus daquela ucola desaparecida. Jamala tomou em conslderaçlo aa poulbUidadn: de uma lnt.e.nençlo norte-a.merlca• na na ,ua ,rt1erra, nlo obstante o exemplo do conflito anterior. l !nt.re 1918 e I.Ht, os Eatados Unl- ~:1r: ~l~~~ ni!r:::t~i:~ t: laclonlsmo que ainda entorpecJa a ação do 110verno de Wuhlngton. Maa a rotina dlplomitlca ainda era feita pela Ori-Bretanaha, a França. a It.alla e a Alemanha. Os QUatro de Munique - QUat.ro Grandes 1 - -representaram a lllUma crlstallzaçlo • o canto do ~~Jh~ :ugg~i_t~a R~~~~~l~n~~ rtgurado entre u 1T■nde.a poten• clH att 1814, flca?a de lado. O erro de Hitler foi 11upor que re– aolverla todoa oa aeu problema.a dentro daquele eequema de qua.. tro. conatderando a R.uula ai:,e– nu como um obJettvo du suaa conqulatu e nlo como uma for– ça capaz; de modUlcar, em um momento dado, o rumo d~ acon– tecimentos. Dt. exlatencla ao, EI• tadoo Unldoo linha apenas uma idtta vaga.. r..t.a, conclU&6e! nlo do hoje ma.ta o resultado de um ractoclnlo especulllttvo aobre oa atol do Fuehrer. mas fato. hl1- =:a vd9!1'~=~o~~e :r~~~ ta. do ltelch velo revel&r. O de• 1enla.ce da crise provocada por ~~;& m~::u~dt:U°! ~:1ai1~:d: de lnlclatlva polltlca noe reaJ111- tamentoa mundlals. Du sranda: potenclu antlgu, &6 rflllam trú, e nenhuma delu é eotrltamct.e européia. A Ori-Breanha t a ca– beça de um lmperlo oceanlco e a RUM!a é um lmperlo eontlnen• tal cuJo centro de rravldade cada vu .. deeloca mata para a Aala. E<le.,us trta grandea potenclu, &6 duu realmente conservam uma completa capacidade de doclalo e eua autonomia de fflOYimento■ que vem de uma J)(Wçio dom.lnaD• te no mundo. A Alemanha poderi voltar a oer aman.hl. um J)&1a poderoso, na b– cola européia. Jam&fa, portm, a menoa que ee operem no mundo modWcaçõea multo mala radicai. e 1urpreendentea do que a.a que pou&m ser prevtaw Por qua.l• t~o~ 1 ~'1:.~~o~~~:u~~ ~~l:~J'~ed==e:o=,: E todoe oe conrutoo que procu– ru.se desencadear, como a expe• rlencla mostrou, tenderiam Ine– vitavelmente a aer con!Ulol de g1gant.eacu proporçõea. O desti– no da l!Uropa e do mundo nld • ti no que a Alemanha poaaa ta• zer amanhl, em materta de cuer• do dea\lno a 10r dado à Alemanha para eleitos da paz, ou 1eJa, do traMlhO e da reconatruçio do velho mundo. AI decfaOes da 111er– ra Jl nio 1e acham mala Ileste continente. Neata ordem de preo– eup&ç6u, o datlno cio mundo eeU. nu relações doe Bita.dos tTn.ldoa, em primeiro Juaa.r, e da Orl•Bre– tanha, em HIUJldO, com a RUllla, e nos problerma IIIIIC!ladoa pela bomba atomlca. Defesa dos rebanhos britllnicos LONDRl':B - (B. N. 8 .) - Os delegado• ao Congreuo da Aasoclação de Veterinária, re– centemente reunido em Lon• dres, exam!riaram a, poulbl– lldadea de vãrlu droau nova, para a cura das enfermldader dos anlmala, como a penlclll• na, o gammexane e u virtu •ulfamldu. A estação do Conaelho de Investigação Agrlcola l!DI Compton foi "laltada por 250 membroo do Conireuo, afim de observar a tknlca all de• senvolvlda. Com um métodc especial de ordenha, come• gulu-•e reduzir os c&OS de mutlte de 60 para 10 por cen• to . A$ vacas foram "acostuma• du ''a dar leite a máquina du– rante quatro minutos, evitan– do-se assim seu eagotamenlo pela ordenha manual. Para combater a muUte d<> verão, a penicilina tem dado excelentes resultados. Com a paz, !oram restaurr.doe os·cer– Uflcados de sanidade para os animais . Em Julho de 1944 ha– via romcnte 16.373 rebanhos providos de..e• • certificados, ma•, em fins de Junho de 1946, VeJa-ae, porlm, o que se 1)aM& caso que refiro, porque o locatl– com u audl6nclu. O Código, rio intentara açlo declaraldrta muito louvavelmente, tu o que para que fos.ae reconhecida a re– e.u mesmo havia reclamado, 51.i- nova.çlo do aeu contrato de loca· prlmlndo a acusaçlo de cll&oões çio - e .- mesma aç&o f6ra e a &Nlnaçio de pruoa em au- Julgada improcedente. Depol• d~ncl... Era uma formalidade dlao, o locador notlfloou o lo• perfeitamente deanecead.rla. O catirlo para desocupar o prédio, Oód1go eliminou-a, • les multo Roquereu aoa 13 de Junho, fez• bem. Mal, est.ebeJ-,i u ai,- ae a DOtfflcaçio aoa ::NI (lato 6 - c11enc1u de tnat.ruçlo e Julp- trea d!U mala tarde>, o A. mento, em todu u &ç6u. oa quardou o decuno doe &rú me– Ju!Jea evitam, naturalmente, .., ltxadoo em lei e ain-entou marear vf.rlaa audltndu para a petso1o Inicial do dOlpeJo em o mumo dJa, atA porque nio sa- u de Otltubro, aendo despachada bem, previamente, quanto tem- aoa li (cinco d1aa depola), !Ul!D– po durari cada uma. Aconi-, do-oe a cltaçio lnlclal aoa I de frequentement., que, no d.la mar- novembro. serutu-ae a conta• cada, a aucllmcla nio ae pode taçio, conta. despacho 11&Dndor, realll&r, por Impedimento do vllta para dlr.er aõbre docwnen• Jul&, ou por outro motivo, lnclu- toa, pericia <oom 1m-1o 5lvt devido a aJsum Incidente do A.), apreaentaç&o do laudo, suscitado. Entlo, , adlada a au- pronunc!amento du J)(U'tel, n• dlencla - nio raro. por 30 ou mesa& aoa auto, ao 1ubltltuto - mal.s d!U. Mult.u veses, ainda por fim, aud16ncla de inatruOIO nerta secunda audltncla, ooorre e Jlll1amento, aos 20 de -• novo adlamemo. bro, quaae um ano depota da pt• Seria lnteres.,ante dlvuJ1ar oo- Uçlo lnlclal. Os auto& toram rno se eat.lo proceaaando aerl&a conclwoa ao Juiz qutna Yele4. aç6ea. Sem dúvida allllJD& ae Por rnJlar.re, o Julgamento ,_ tem oonaesutdo bona reaultados, na primeira audl!ncla. A &elo prooeasando em poucos dlu aç6ea lo! Julpda procedente, Mal. lia· que poderiam demorar multo via ainda a apelaçlo - e, - tempo. llu, a repa • ainda a provavelmente, embal'IOO, lffll• demora, o retardamento. Iler!& la, recurao airaordlDirltl, A 1111• facll multiplicar exempl01 lm- tora aoordou com o l'ft W•lbe preutonant.e.s. Quero referir, aio- ainda um prazo para que • mu– ra, um &6 - de uma aç&o de duae. B ualm evitou • lll\lllda despejo, que • proceaso !requente, 1 lnstancla almplea, de marcha rtplda. Tan- 14oralldade: mala vali o llliu to IIINI nptda dnwla Ili' DO ~ IIIM a * lll!llaDIII.•• •
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