A Provincia do Pará 12 de fevereiro de 1947
• Quinta-feira, 13 de fevereiro d 19{7 • 0lu•s Ga'J0WJJ. Jopu.u.1:11 o a ou.: ov '.l1:q-e!) PJAllQ OJJP?W o : ..a}anbua,. -ç w11JapuodA.1 .1nb qop so,qno aluaw1wuu a !ntJodu o ntoa opannAuo;, op.a.uzv 1-aqv a o.rpqflf opuv1.1O s"E1sµo1ow so 'a1u'l..llvu wnu 's1odap o.Jo1 :sopµoo wt:.10J w.>qW'Cl .lnb '0XJcq wa '11.11a.ua3. JJA.JlfV a 'on• O'!: 'HtmN 1:nn1111 ·us so 1 .i1 n.las • !ucwrunr sop •qu1-1q0;,,, 'IU Aeru-1d.o opuµ110 .aeµod cont~··ãi'·-a·····a1ta.. -ao··~-·~····re~o·-·aa--earne através uma Manifest -se o povo 'enquê e' de 'A Provi e· o "4 reaparecimento de do P~rá' Provinc ará" "Assim já se vive em tamanha dificuldade, imagine - diz o lavrador aumentando tudo" Visitas e cumprimentos à nossa Redação ConUnuamo1 a receber lnúme- mal.s atncc.roa cums, rlm en.to& dt lellcltaçóeo, pela belt. e c\t,na Iniciativa com que oa •DJirlo ANoctac! os• acabe m d• brindar o J)O\-O pa.rae.n.ae, reatabeleoendo Conforme noticiamo:; em ou– tro local d""ta edição, a Co– mla&ão de Prec;oo deverá se reunir, hoje, à tarde, para de– liberar sóbrJ o aumento de preço da car'ne verde. No Intuito de auscultar a oplnllo do povo paraense •ô– bre o palpltant.e assunto, A PROVINCIA DO PARA' rea– lbou, ontem, uma enquete en– lte pesaóaa de varias classes, eolbendo opiniões e suges– tóea. •~,, UM A FAVOR ·o prlm lto a ur ouvido pe– la nOMa reportagem foi o pro– ltssor Gabriel Lage, contabl– lhta da SOlPP, e lente de nrlaa ma!A!rlas em diversos e.at.abeleelment.os de ensino. Dlaae -nos ele: - "Sou favo– novel ao aumento do preço da carne verde. pol& só asalm po– de~mos C"llar a dlspersào do «ado que. al:aUdo no Interior, ~ li meomo vendido por um pr ço ml'lor que o da capital. Sou ainda peta unl!lcação do prero. <levendo desaparecer usa classllicaçio de carne de prlmclrn e de segunda. l'AJ. O PJI.Of'ESSOR PAULO UEUl'ERJO Na AMoclação Comercial. tncontramos com o professor Paulo Eleuterlo, figura deala– c da nos n08308 meios social e cconOmJco. o presldeote da Bocledade Pa raense de Eltudos Econô– micos declt.rou-se contrário à maJoraçAo de preços da cat– ne "'porque a bolsa do povo. Jã tlo abalada, não pode arcar com as conseq netas desse aumento'". Ademais, - dlsse-n011, a so– luçio para o complexo proble– ma nlo é o aumento de pre– ço. a meu vér é neeeMArto con– tln11nr a construção da estra– da do rodagem que ligará To– mt-AMll ao Estado de Ootaz, e cujos trabalhos llcaram pa– rallaados com proJulzos para o Elltado -, pol& Oolaz pooauc grllndcs rebanhos e o gado lá é vendido por um preço lnll– mr. O profcssor Paulo Eleuterlo mostra-nos um mapa, onde es– tá. traçada a eatradn de Roda– gem referida, explicando co– mo ae poderia fazer o trans– porto do vl.tnho Estado para a n050a capital. "IIUME TAR, - AO/\'' Num ifUpo de "chaulfcurs" falamos com Orlando n1belro e Abel A2evtdo. Ambos mostravam-se con– trt rl011 à major ção. tendo Ab•I &Mim 6e exprc •ado: -"Aumentar, nada, diminuir, tudo". li P J.AVR E M C'O· MERCIARIO O comerclãrto Altcvlr Alvea Ferreira, lambem, se manllcs– tou contrário ao aumento, di– zendo : - "I$SO não vtnl, a re– solver o angustioso problema do povo paraensc, sen•lndo, pelo contr:lrto, para que se eleve o preço não aó noo mer– cados, mas lambem no "cam– bio negro". A QUE8T O NAO E' PREÇO O sr. David Oabay. mé1lco, abordado pelo reporter. afir– mou: - A questão nâo é de preço. Acha que se deve estudar , uma fórmula de dlstrtbul– çã? equitativa do produto aos consumldore!. NO VER-0-I'ESO A hora em que era Intenso o movimento no V~r-o-Peoo. o rei ,rter procurou ouV1r os ,rt rcladelros homens do povo. D ntre eles não houve um &ó favoravcl ao aumento. A– penas atgu1t11 desses homens simples ae excusaram de falar ao reporter, como &e temes!em alguma cousa. Mas, contudo, deluvam a sua opinião con– trária. pedindo apenas que 11lo dlvulgassemos as seu.. no– ,sies. somente o lavrador TI• moteo dos Santos e o vende– dor ambulante Pedro Azcv~– do afirmaram: "SI assim Já ,e •:Jvc em tamanha dtllcul– dade, "Imagine aumentando l udo". AS ~IULHERES T ,\,\!BE)t SAO DO '·CONTRA" Ouvimos duaa representan– tes do uxo feminino as se– nhoras Francisca e Tereza U– ma: - ''Sóu contra" dWe d. Francisca, logo que o report.er a Interrogou, e concluiu: - '·Deus nos llvrc de ainda au– mentarem mals os preços". D. Tere&a. então. acrescentou: - "Se desse preço Já não se po– de comer, quanto mals se au– mentar'". NA "COBRJNHA DO JUR NAS" A "cobrlnha" do Jurunas, à.s 18,30, era dessa em que não se consegue ver o flm . Aque– la hora, o povo do populoso bairro esperava, pacientemen– te. o seu ónibus, quando o rc– porter passou a Interrogar os da ·•cabeça da cobra": Contra, contra, não falo, contra. não sei de nada. contra, contra e assim, os Junmenses .., mani– festavam. O estivador de no– me Manuel Silva, dlsae-nos: - "Sou pal de 4 filhos e não posso trabalhar todo o dJa, porque sô trabalhamos quan– do dá a nosaa chapa. Imagi– ne, pot,. ao dlllculdades que tenho para sustentar minha familia. E se aumenlar ainda o pre– ço da carne... O senhor Raimundo Cruz, funclonárlo da Limpeza Pú– blica respondeu à nossa per– gunta, dizendo. Faça ldéa de quem ganha CrS J7.00 por dia. comprar carne de sete e oito cnaelros. .. Eº J)OS81vel ? SE TROUXER AB NDANCIA o sr. Ismael Nunes dlssc• nos que, se o aumento de pre– ço trouxer abundancla de car– ne é razoavel; caao contrário, não ha razão de ser para o me&mo. A COOPfill TIVA FAZ "C M– BIO ºEORO" Falamos ao sr. Fucd Que– mel, gerente do Hotel Améri– ca, que nos dlMe: - '"Sou contrário no aumento, pois os proprlet.Arlos de Hotel Já pa– gam um absurdo pelo quilo da carne verde, quanto mala se aumentar o pr~o da tabe– la. Apesar do preço máximo do produto ser de CrS 5,80, recebo carne da Cooperatl\'a por oito cruzeiros. e aqui c~tá uma nota comprovante. Ate a CAPITULO ANTERIOR o Marqub Pba 1 nl, dupl.uncnlr rorcund • p e 1 'l rr,nt" e ptl,u 1 (Resumo) ~~~:u~ 1 ~": ª.? 0 :: b Pintada.··. tm " de dC!u-m– bto d.. l"Z•, or,r,ur •nor– ru• q~nth1 ao r 1,a.duhlm l:tknn" Lathil pua malar o Jo– ' '"°' ,\ntonlo dr '1ourbon. con– de d4! 'lor,t e lllho bulardo do nnado rei llcnrlqu, l\f Lathll fffUSOU. lndhj:naôo. Pbanl, m.Ju• d:tdl) P"lnt fttl\ aml,M. o pot– ra Vollurr. o conde dl' Bran<'&'I f' o wnhor de <l:ou,urrllre", que al,ndcram ar.t uus 1rltns de so– corro. trcsp ra.m eom as ar– m:u o nraJarhlm o, qu.;atn, h:o– ffll'M v ara,taram após e Nqnl 1 ronff'"':,ou Qtle drsf'Ja\'"11. a mo"lf' rfe l'foret en1 rlrtudf' dP •cr cstt' o s,ou rhal r,11& Juntr, & :'\lme. de t , au;;lron. !Sllusranllrc'.I rar•lhe 1 1 ' fr que tice la cometer um gra\'"e 1 erro f' praticar um a suslnato :~~lld!~'m:~o~;t ,1 ~,t!:~~~md,~ 1 dP lit '\Jonta&nt>, que mora na "1t'll.ttla c.&M. C PITl.:LO I \' TERCEIR C'ORCUNOA - o conde de Moret é aman– }~r: ~tme. de la Montagne ? m;;;, ~:,.lavra de gentllho– - Mas um destes dias apresentei-me rm CB.68. de Mme. de MauRiron ... - Anteontem ? - Sim. anteontem. - A, onze da noite ? - Como sabes disso ? - Sei, e sei multo bem. Co- mo sei que Mme. de Maug1- ron não é absolutamente a a– miga do conde de Moret. - Digo-te que enganas. - Continua ... - Insisti. Ela me Unha di- to que eu podia Ir que a en– contraria soslnha. Afastei o lacaio. Fui até a porta do seu quarto de dormir e, no Inte– rior, ouvi a voz de um homem. - E cu não desminto, de maneira alguma, que tenhas ouvido a voz de um homem. Digo unicamente que essa voz não era dcfcondc de Morct. CoopcraUva faz "cambto ne– gro", moço ! E puxou da gavêta uma no– ta da sociedade Cooperativa Jle Indústria • Pecuária em que o preço do quilo da car– ne era me.smo de Cr$ 8.00. LIBERAÇAO DO COMtRCIO DA CARNE Estivemos depois, com o ma– ior Adalberto Silva chefe do Eatabeleeimento de Subsls~n– cla do Exército. O antigo membro da Comlsaão de Ta– belamento respondendo à nos- 68 pe,gunta. dlMe: - "Des– de multo tempo tenho me ma– ntcestado favoravelmente à completa liberação do comér– cio de carne verde. ficando o govêrno encarregado de uma severa fbcaUzaçào contra o. matança clandestina que não terá mat., razão de ser. O noa– so Estado ê o único do Brasil, que ainda vende carne verde na médJa de Cr$ 4,00 por qui– lo. Acho vtavel um aumento, pois se o preço de toda• as utilidades aumentaram e •e o fazendeiro nece ssita dessa.! utilidades e t.em que aumen– Lar os saJartos dos seus em• pregados. nada mais Justo do que um aumento no preço da carne !'". Make-up Magico <Continuação da quinta J)Agtna \ bonec&, um pulf llmpo ou almo– fada de IA. usando-a em dircçi'J ~~~~o n-; ~uft~~~ 1:l~vicl:~~ K;~~ ~rm = .;:ecü1::1:en't: ~ reaparoelmento de A PROVlN– CIA DO PAR.A, no u""''º d& Imprensa nacional. Tam~m ele– vado t o ndmero de telegramu, cutu e oflcloa, &Mlnad05 por fl– ruru de todos oa meloa aoclats, oon,ratulando•se com OI "Dlá– rlOI Auocl&doa" pela Iniciativa de tuu reuur11r Oll.e Jornal. Estlvuam o·ntem em noaaa. re• daç&o, cumprimentando a A PROV!NCIA DO PARA, pelo aeu reasurg1mento: coronel Al– bert.o Meaqulta, diretor Clll •VI– .ao llrullelra•: C16o Bernardo, a<lvopdo • profcs.,or dt. P-acul– dade ele Direito; .Iuçll Pornan– des, diretor do "O Motor11t.a•, órsio doa • chautfeun"' pa.raen– aea; ar. JOH Perelr11 B&rce101i. dr. Bla.nor Penalbar e o ,r. Antonio Atalde. lnapel<>r da AllonClega. UMA. CA.RTA DO SI!. OTAVIO MKtnA. O li'. 01.ávlo Melra, diretor do Banco ele Crl,dlto da Borracha, e.~-lnterven·tor federal no Jtat.a– do. en'f1ou-noe a seguinte carta: "Belém. 12 de fevereiro cio 1~7 - Aol preados amigos d& A PROV!NCIA DO PARA, oa meu, cordial& cumprimento, pelo &u.aploJo&o reinicio de aua. alr· culaçlo, com O& m@lhorea voto, que formulo pelo pleno hlto de CU& mi.ui.o. Aula Chat.aubrlanct, fuendo reviver o jornal de Antonio Le– mos, deu ao novo órgão uma. funçio hlst6rica em nosas tera: fazer o Jomaltamo con11truUvo a ortentaçl.o auperlor e equUlbra– dt. da& m..,...., prOf!ar a disci– plina e o trabalho, eob oa mol– d.. clMOloog que ae utWzavsm no, primeiros ano, deal.e éoulo, &em o mercanutt,mo vulgar e utJlllárlo que tanto dNVlrtua e corrompe a oplnllo p\lbllca, como envenena e rebaix& a. ar&nde fu~a~f ;wd':iol~F .9i\'':-m dos u~a pó de arroz de cor quelmadn nas maçã.s. em lugar de rouge, ou pó de arToz verde pt\Udo. para e.1- bo.ter excesso de colorido. façn, duas apUcações do pó de a.rroz ha– bit.ual. Quando se usa veu ~ bom aplicar pó de tom claro do que o habltu.a1. especialmente na te..ta.. LINHA OE B/1.TON Quando reall.závamo• a "enquête" sôbre o aumento do preço d& carne verde, & DOM& obJetb& colheu êstes flaf"ra.nt.n : a.o a.U.o. don.&8 do casa. falando ao repórter, contra. a. maJora.çio e. t..m bal1:o, o profn– ■or Paulo EleutéT'io mostra, num mapa, o traçado da estrada de rodarem que tstav& aendo con1tnlld& e q_ue llJarla. Tomé Aasú, no Pará, ao üt ado de Golu, onde o rado 6 abundante sra.ndea moment.oa d• 1u& vtda espiritual. A reaau rrelç&o d& A PROVlNOIA DO PARA, 1!0b a lnvocaçl.o do nome de Antonlo Lemoe e .. m solução de contl– nuld&de •m ,ua nlaténcla, re– dime n oua. te rra. de um doa aeus mal3 trlat.ea trro1, cometido à plena lw: Cio dia, quando oa di– reitos tndlvlc!ual3 eaavam aob a prot,eçio da. mala Ubtral de noa- c~tell~al:~~-e~u~lri~err~~ artl5ta. Compre um na loja de Untas mal.3 proxlma - um pin– cel bastante duro, com pelos de cerca de 18 de poleeada. Quebre o cabo pela metade - é mat.s f &• cll de uSA.r u.sim - e, ee.trreando• o no baton. contorne os l<lll.9 labloa gulndo o desenho natural dOft mu.moa. Encha o centro com cor. pa~ um papel no.s Jablos. Apll• que malor cor e ton,e a passar o papel. Para fixar o baton. bata aobre os la.blos com pó de uroz ou com um pouco de perfume ou a– JtUa de colonla. Faleceu Um Bispo I Tentando Harmoniaar 0 1 lnteresae, Anglo- ROMA. 1l íA P.} - o corpo de . monsenhor Ba.lV'àdor MonUJt Dfoca. COROO ENTRf; o MRP E o PAR· ex-arcebLIPo de Valencla. na. Vene- TlDO COMUNHITA :tucla chegou hoje. à nolte 1. Ro- PARIS, 12 (A. P.) - EnQU*'hto •• ma. «-m vla&cm para " Vcueauei., Jet.ado ptt.eto, os comunlJtat e dl• onde ter& a au a UIUmA morada. O provavam oa u.rmoa geral& do pro– corpo qu• e.tl tob a 1uarda do pa.- \'UIOI membroe do "MRP" pediram dn Lul.l: Rot tonciaro. foi conduzido que um entendlment oalmultàoeo pa.r~ o Colh:to La l.lno-Amcr 1c'lno. foui, alc&nçado tobre o problema da Segund'l-frlra Hr~ cdcbu.da uma Alemanha. A comlu&o decld.1u en– mUM. na l&nJ& dt' Sio Claud lO em vlar uma de.legaçio a Oeorge Bt– JouTOr de aul\ alma. Oewlôo a dl• d ult, par11. te.nter harmonizar ~ ln• rtculdado noa a cnlça. marltlmos, a- t.-reMf! an1:1lo-rrancmea nu rc~õea Inda nlo e.ti m&rcada a dat.A do do Sair o do Rhur, bem como u re• emblrqur do c orpo. paranõn. •• ::-:~•.:-::, :,::•,.:•:.;...;:-~ •.7.,;., •:.-!nWK~wr--.... .....,...,- ~-: 4 - - .. :v.:,::,•.:z-::.•• ..... rt .. u de uma vintena de aegundos, soltou o marquês um grito que teve dJllculdadc cm escapar– se pelos seus dentes cerrados, a ixou o braço, ergueu-o um pouco, em seguida a esse es– forço desesperado deixou cair " espada cujo peso não mais podia suportar. Procurou apolo encostando-se à. parede, deu nm grande suspiro e tombou com todo o peso do corpo. \.j o NOSSO FOLHETIM H IJ A ESFINGE VERMELHA 1 :: RO~lA:'>CE W STORICO DE !-! n ALEXA ORE DUMAS H 1 l:( lnedllo n lfnrua po, .ugu - Direitos do lraduçào • U lL,:.,:::::·:::,:~:.,: e;:::·_ª c:p;~~~rr:::~::~:,:::.~~~ !! - Oh ! Em verdade me deixas louco. - Tu o vistes ? - Sim. Vlo-o. - Como assim ? - Escondi-me sob a gran- de porta do palácio de Lcsdl– guléres. que fica Just.ament.e em lrent.e à casa de Mme. de Mauglron.. . - E então ? - E então vi salr o conde de Morei. Vl•o como te vejo a ti. . - Apenas ele não vinha de junto de Mme. de Maugtron e sim de Junto de Mme. de la Montagne. - Mas como, como.. . - exclamou Plsanl. Quem era então o homem cuja voz ouvi no quarto de Mme. de Maugl– ron '! - Ora, marquês, seja !Uó– sofo 1••• - Filósofo ! ? - Sim. Para que preocupar- se tanto .. . - Que ? Então não devo preocupar-me ? Preocupar– me-ta cm mata-lo de Imedia– to se não fosse um francês. - Mata-lo ! Ah ! Ah ! riu Souscarrléres com um acento que lançou no esplrlto do mar– quês di:.ldas estranhas. - Cc-·toment.e, respondeu. Em ma!o.-!o. - Isso ! Como uma crian– ça I Cuidado 1, prosseguiu - Sim, slm, sim ! Cem ve– zes sim ! SOuscarrl~res com um tom ca– da vez mais debochatlvo. - Estã bem, disse Sousear– rléres, nesae caso mata-me, caro marquês. . . porque o ho– mem que estava lá era eu ! - Bandid o !, rug iu Plsanl rangendo os dent.es e desem– bainhando a espa da. Defende– te ! - Não tens necessidade de me fazer a recomendação duas vezes, caro marquês ! - dis– se Souscarrléres dando um salto para traz e caindo em guarda, Já com a espada à mão. As tuas ordens ! Então. mau grado oa gritos de Volturc e o espanto de Brancas. que nada compreen– diam do que se passava. co– meçou entre o marquês Plsa– nt e o senhor de Souscarrlé– res um combate furioso, tanto mais terrlvel quanto real!Jta– do sem outra luz que a d~ uma lua velada, combate em que cada qual, por amor próprio ou amor â. vida, empregava to. da a clencla da esgrima. Sous– carrtéres, que amava os exer– clclos do corpo, era evidente– mente o mais !ort.e e mais a– dextrado. Mas as longas per– nas de Plsanl davam-lhe gran– de vantagem nos avanços a fundo, lacllltando-lhe ataques lnebperados, Atinai, ao cabo - Por minha fé, declarou Souscarriéres abaixando a es– pada. sois testemunhas de que ele assim o quls. - E' verdade, responderam Brancas e Volture. - A!.estareis que tudo se passou de acbrdo com as re– gras da honra ? - AI.estaremos. - Então. agora, como não quero a morte e sim a cura do pecador, levai Plaanl para casa de Madame sua mãe e correi a chamar Bouvard, o cirurgião do rei. - E' loso, com efeito, o que de melhor podemos fazer. A– juda-me Brancas. Estamos fe– lizmente apenas a cinquenta passo do palácio de Ramboul– let. - Que desgraça !, lamen– tou Brancas. Tudo começara tão bem I e enquanto Bran– cas e Volture carregavam com o maior cuidado, o marqués Ploanl para casa, Souscarrlé– res desaparecia na esquina da rua Ort.les, zendo: - Esses c cui,das danados, niío sel porque cotão sempre em meu camlnho. Els o ter– ceiro que sou obrigado a atra– -.essar eom minha espada pa– ra dele me vêr lfvre. A eMe tempo, no albergue da. "Barba Pintada", EUenne Lathll, que todos pensavam estar morto, abria os olhos e murmurava com voz fraca mas perfeitamente audlvel : - Tenho sêde ! (Contlmia amanhã) QUESTÕES JURIDICAS (Cont.lnu.ç.t.o da torta pt1l11a) •bla, com aatldlo, o ctue ae pu• uwa. Procurei Informar-me.. r.tt r,,,._ noa, de qucm era o no•o chefe do Oo•erno. Tlwe a. loJormaçlO do qu, qua.nto a lMO, na.o hou•ere alt.en• çlo. Pareceu-me uma 11.ra.nua l\l• flelent.o - • parti, conllantf:. AO cheprmoa a Rec:Ue, toesoe dacm• barcamo1 analOIOI Por notle.\aal lrea- cu o aut.entlcaa. A gnnde no, Ida– de ora • Ce..rtà ConltltuclontJ, ou• tor,:ada pelo Pr ldent.e. Ob\l00 ta• cllment.e um exemplar - trA nQUt.1- mo no camarote pua ., leit ura at.tn· ta do documento. Ao d.la MSUIDt.e, nço N I do minha cablOe. lünde.l dlztr a01 amt101 •f'lenttnot, que me procuranm Que e,a11.,a adoenta- do•• • Constlt.UIQ6e8. Meua cumprlmento1 por cua grande obra. que por 11 só JA é ~:JJ.~:Z.. c:,u~u~, :.ra~~ ma.rch& ucencJon&J. toda.a u rlórlu e srandezu de um J)U– Ado sempre vivo na memória dOI homtnl. Cordlalmenl.e. - Ca) 0T A VlO MJIIRA•. Do &r. Anlbo.l Duo.ri.e, deputado federal pelo noao Elt.ado, rece– bemo• o telegrama que a1-Jxo reproCIIUllmoa: "Tenho rr•to prazer Cle con– rratular-me na auaptclosa rcalt– l&Çlo que premiou & Imprensa paraense e quJçA brullelra, no reaparecimento do brilhante dlâ– rlo A PROVt1'CIA DO PARA, 1>•troctn&do pela PDderosa entl- Ao aprm;tmarmo-noa da ~•hta, dade d08 "Dládo1 Aaeoct&dos" l m111n ,t Que t.erta uma peque.o, que AM1s Ohateaubrland condu.1 c: on.ol& Q6o. Ao. mumoa aratnilnOI, no& novo.a deatlno1 d& 1mprenaa falo1 a.a.quelt. bela l.4n'&, Clu tuat nacional". 11roJu, clu INU trM!lçOet - '• n.. DO Cil!OULO OPERl.111O tunlmente, doa teut "teqUllbc-.,., B&LgMENSE f:.º1::~: d;:~ ~!r~i::~!:: Do Clreulo Operirlo Belemen• Al1una qWunm quo lhet C1laat& on .. :r=1:ni:''/e°rAm~~~NÓTà ~°:m:::'n~a:~ ~~.:0-.n~ DO PARA. o aerutnt.e oficio: rnela<to. com t ma11 aparatou O C1rcu1o Operir1o Belemen– conieltuta. Ped.l &Isumu latu. o f~~~~.::::_~.:_~~ caLsalro ouYlu•me, auf))ret:ndtdo· ti d nem Nbl& do que H tnl.. a, Ioda: 0 COngeS 0fl!imentO 0 sou d01 out.rot compa.nhdr01; t.&m- 1 • • bem IJnorna.m tudo. Jll'ul a outra, 1 C81S canoca :!:~.• ;:,::: :.:;. ..~,.::~:".'. O administrador do por– -;:,,s::;:;,' .;,J:;.,•%!.~'Naoeo 1~ to pede a cooperação ::·~:ir!T.r~~;::-U ~oacoi::C 1~: dos responsáveis mento, com quo CleteJ&rta compcu- aar-lhM u tmprtuõe& do nouo DI• ruo, 12 (lftTld.lonal) - A propó– rdto Con1tltuc1on11. 1 alto 40 con1•Uonamuto do parto, 1 o admlnt.Wldor do Ula dlatrlb\llU O.poia, Ernuto de 86. rtu com110 uroa nota à lmprenaa. 1nronnando do eptAoclto, e la.me.ntou que eu nlo I que O rtecblmento de me.rO&dortu lhe hou•&Ne encomendado uma boa por •ta m.ar1Uma en•olve &el'YIÇOI pro•ldo de "aequllhoa", que tacU• dlnraoe e auc..iwoa, q,uo alo como mente teria a.rrenJ&do '°m C4:u1.,1 , ' floa de um a cadel a. O ad mlnbtra– tnla. creio que num conwe.nto ou dor MJ) t.fl. a boa vont.de e a cc,.. recolhimento de trelnt. ooni.tnuou operaçlo dot reapombail doe de• ele a maoda.r-me, de quando em •n. 1e.mbarquea e reeebJmentol do mer• alaumu du llndu e prectOIU latu. l cadortu. e pede a. quantoe ae Kn• Alem dlao vindo ao Rio, ae.mpre me Ure.m preJudlctdoe nu ralhu do proporctonava horu <lt e..·••. 1t."I001, que t.ra1am euu reclama• ap-adavel. Ha menos de dota muea, Oõee, cuo J>Or r,iu, par• exame • porem, lhe vi a fotosratla, ao dlKUr- prowldtnelu cabtwe11. aar na eerlmonla. de entrei• de um -------- - ·- ---- --- :;~~r1":n.'.*";.:"..,":,.!9, "::.,1& º"*· Como Se Deve Procenar :.tala ettnnbel, ainda, qua me DIO A Tran1ferAncia ~~.':::-'~:-;.-;:•Íra~.!~~ O. Eleitores mo e Joa:o volnra i t.err-a natal. :a.,. creY1 a HU dtrno !Ilho, rapldaa ll- 111a. lnda11 .ndo da aua .aude, dt e• J&ndo-lhe pronto reatabeleclmento, Antea Que lh'aa envla11e, recebo no– ticia de sua morte. Querc:la cr,1•• t.,- doa 01 ""ldorea do Direito. r.c, i. - 111 aoubestem q,ue perde.rn01 um COrDoanh6ll'O t.a,ubatltutnl. JUO. 12 (A. P.) - e !'rlbuntJ I U• pe.rtor •1t1torel, r•pondendo a uma oon1ult.a .Obre a tran,tartncla de ~~::::;idc!~':r~a =çJ<;!: :~~ tra, qua.ndo na me,ma cona de uma tona para outra, quando na meamA clrcunlCrlçlo • dt uma olrcunac.rlo&o por aoutra quando o al1ltor f0r tun• cloD&rlO • llllha alllo cra...iorldo, • ~ct;~ó.;:., ~- = ~-~ pau,. e que .. propõe, in-en..- mente, a. orientar o Povo, 11'1'11 de Pt,rtldarlorno1 a questõta peaaoala. !a) JOBE PAULO 001\1\&A DE MIR/1.NDA, DO SR. A.NTONIO IIODf/.1- 0UES DE rl!A.N= Do ,r. Anl<>nlo Rodr 41 França,, recebemos o aecu te te• tecraru: •Eatou cont.e.nte com o rea- 1)6?eclmento da A PROVINOIA DO PARA e atnceramenle d-– Jc•lhe complel<> êxito, vicia lon• 1• e que o aeu notlclirlo conti– nue a &er como o atual, 1bun• d1n1,e a varladlulmo". O LIVRO, O . . . (COnUnuaç&o da quarta picinal ~-=~c~ud~6co,~~t:i. d: ~ •,11: ~otum" ent.ea.d u, • que toca. o s,ro• dtrto numa t "ª m qu. a b6f. ert• Uca H wal, U\IDIW~do d1 tolll, UIA-11 U &UH CODlldff&.~ Mltft OI mtn1.0e culturala d& eatAQu.. o&• t6Ue.a e t.ambtm IObfl u IOCl&dadtl UttrArlu em que & maoon&n& far– tamen~ coopuou. Pat.fnte\a. q,u• ª" o rtdloulo da llttraUc• barata '41•• e sua •e"enu,. conatrutu Brattl 90• ~ :,:,::ià eorn lucldn a dlftcul• dad.e de eai-lhar culiura tm TQIÕN \.lo n,tu, com \.anta mon\&Aba • tanto no. 16 al)rontta•et.s em Ura• daa dt dlNUf'NdortA n\6rtCOI, mae en~rh li no P\-ldo a• ttda priti– ca, acm Mquec:er o AtlinUco, quaN eon•eri.tdo tm lntrallJ1)01lt1l'tl eeeln, ~t'~~lc;:..na~dod\,C:,•~~.. S,: Europa • tio tardo na ClrcuJec&o, pt.lO lnt.erlOr, .• Mu 4 ue fl pru ■weltou a ftOMa YOC:açlo pa.ra Q Jomalllmot t1m H Jp ólltA. 4• Coata IOUbt ler• ~-::. ~!b:et,~~~-~:.•~~J: na lnilat~ • p&trta real do nu oaplrtto, um ptr1odllt.a qu1 me fH J)enNr em Add.l.lon. Honrado. culto, •lnu para o BruU ae.m • l•tr do Br&1ll. A 1ndueç&o d,p9 MUI a.dJe.U– •ot n&o dtp@.dla da SR4uaçlo d.u clfru em rolhu de papmcmto do 1o•f.r110, de qualquer 10•8mo, 11&.– docln.to oart•lro • condu\a d• Jan– HD11 \& .,. "quaker". Pn tu40 pe1e pon, iuda pedJn40 aoe patridof.... nlo que foatm \Odoe operirloa tub• m\leot da, p6\na. Mu OU\.rOI pt.rlodllW, .. btD\ Que ntm a,empre com ... •erUcalldade de carat.t.r • ... • oto C lua&e rtlllloto de ae.n'l.r a ncaa. 1.UT• . perecem•m• aaboroe0t. Multoe n&o eram nucld01 a,caul • !~~~r: =~ =n ~~rc;': tore, dt õdiot. rorma.ndo, na t,ooe. da Jnd1Pft14enc1A. arcadlu prK'Uf- :'adop::i:t._lo ~en~=•ló •entno, antta aumen\a.ndo-lh• • doee de ve.ne.oo dia a dia . A ~ alheia er a a. epo ))tia d.• rnW\OI OOf• aArl01 da pvia. que aclJ•nm na &1• con do próaJrno e» HUI pltOM dO Mt'O:· -ULUio de •iriH .,UbUce.C6ff dOI boM ou m,ua plumltlYOI elo t.tmpo ae m• aU1ura qualQuer coll6 de "dota•el: "0 Alfa\at.t Con1U\~;" e.lona!", "Corrrapondencla Tutta , "O erullelro*. "0 ValtnUJB"'• "A Ma-.u,ta·•. "O Martbondo"..• Bem i.n.&Uamo por Joe6 SonlfMlo. oar1oe __.111 t tambun 4Membuc•• do dt o,llnll.o no toc&DW a Ooll,pl• •eia lAdlO. poodo-.oe em eontroa.tb num1> olaro-tweuro que • ,r.nt.e nlO -i:=;e.L e1J)Or. d18cuUr • '- Uwre todo, lato qu• •ai aqul 4 apeou um le.rabrett-. umA pequena a mQlt.n. d• qutm n&o recel• Jeu.r o lttt.cw 40 atUIO propondo-lhe a compra cio •olume, Leta.tn•no •• aoe ciu• M Jul• ~~~.,tA:~~~~•d:U.-n ~= ~·1ora um de\.l.Ule: foi noa doml• nloe du tolhN de AN1I Cba~u• briand. aqui • na PtuUoel&, ciu• me• lhor conheci carloa RlalDI, 11eom– panhanao 4e perto a etabofaOio dO notnel trabalho que ele ..,m ü •- ia;-~·• pro»<-lto dl Ttda Jornalla- ~'i:~n!::~=:u~ó ª:t>t':: ': ce.rr11awa mU prtOODcelt.ol 001lU& oe. hOD'tM de, lmprtna. 841 ria uma. boblna do papel, pen.aan 1010: "'Qu&nta menurt. Tio .,paJ.h&.r por al a fonl" NU, depot.. eocant41-me no contac to dtMet mod•toe bomen.a dt tet.ru. t.anta• •e:aee t ruatra doa. que. n.pcU ndo o cuo do pa.no de Pent – loJ>t, fuem tanta çol l& de tfelta. bo• ru depola. tanta cola ClUO mOtTe aqut no ruo de Jane.aro ao atr dme• tido na Upolf'&tla o chumbo da.a U• ººi'~ 01 r1,or. num pala ondt Olí llnot outta.m um dl11hclrl0. o not.tetârlo : ~o~t~~~ ~~u~=: a ob"' cl&lalca da pote de poucot hanret. onde foi que 01 aarlOcaa de ouLroe \.60Pol aaborearam Prttllel• ro u "M-,nórtu de um Barsent o dl MlUC1U", .. o Ouaranl" • mult.oa oorl• tOI e cr6n.lcaa de Maehado de A NtaP TudO o que bi de Rio nlha, de me– xe.rico- de comad.rea, de namorloot • prodllOH em Manual Antonio d• Almeida: o oanlhetrtamo bárbaro de Alencar. c ue Inventou 01 hei'&& zaala :·~:,.s~th!/:' .:Uf~.... =.! te.Una de M&c.hado. dettTo • hora de arranhar o prõxtmo o p&r&UUO, ao ter de et81er q\tflm qutr q\NJ fi .... tudo tuo fcs. a.11\.el dl alr' volum•. o t nltYO dOI ........_ Jornl.la. & alnd" hoJ• t~oa nó& eom oa m&.1& ou rnenoa oomo o Jact. u.to do ac. que delxt,n OI IM\\I Htt n1 • mU to– mo, de bllLórla. J)Oella, b1oloala, U• tronomltt. rtu,1Õ4"'1, 1untu0Pmmt1i, tncadaro,do.. p&ra correr um 'Hlho num,~ d'"I "Dlh'"' d1 JCO'l,- ~ .,. lb• ~"ª paa • eoao•• . ' •
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