A Provincia do Pará 09 de fevereiro de 1947
, 1 gE.Al(AIIM. ~AO 1 OITO PAGINAI r FUNDADOR: ANTONIO LEMOS Ano LI BELÉ-'l-PARA - DOJ,TINGO, 9 DE FEVEREIRO DE 1947 Divulgam-se e· f ras oficiais o ultimo recenceamento )(UMARAJADA QUE PASSOU Romeu !IARIZ (Da ..tauwnúi pa,<en1e de Ld , a,J (Para A PROVlNClA DO PARAI A vuaoura da !ogo de um e.em - ~e.,~~~~ ui&~~ r'°""'~: ~: .:~ . ~ qaço da3 sua., ações parl14t.rta.s. reu. 1ouc& • turlo.!a. Lc:onod&sta • se troe&rem doe.stos !ulminan– e adn.gem. uma chOlza.çto d.e .e.,, a ae cobrirem uru &o.s outro.:s qwi o Pa~ ., orgulhava • que là ~~ ~~~ets~~l~~; i!dA. ~~!al~\i! ~: los quat, Jamat., se acwaram o, deza • do seu adea.nt &mento. A .~ ~v~'!'U: :r~~==-r~ir ~ ~~ = 1':! ~ -~iTf: 1nad&3 pelo fot10. O.. clvUlzaçio ca e d& Democr&c1a, o tnJtrumen- :: ite~~~ ~~::~,~ d~lv~~ ~~=cJ :~;1 "°~ 1 !:,J,r~~ ,arque o., que vieram. pregando no ~ro da de.st: rulçio. quet- ,ou tnt.enÇOO e proclamando mou~ de\"OTOU. d erroc ou. exercen- ios prtrctptos. nada fizeram. do antes a pUhagem e o a.aMaSt- ~da q~=a:iãe~ ag ~; ~ ~~~tc lab co~ :Ou ~ rxisU., o que fazia de & Um uma 1 ..•:, .larut.do de taclnoru d.e em- rldade limpa e tellz, noiva ae.m– prc. ~a. para a horrlvel tragb:tia. ,re dls-post& ao beijo do mance– A-~ t.a.t:ea deua. emprka de ódios >O de aeus sonhos. do peregrino vtnham ndo d lon· ,ue lhe vtnha gozar os encantos t m~~ÇM!u comse• men!tra. e ; enlevar-se noa !ulgorC8 da aua 2 c:uurua. derram3r.do• !e com Íeul~ tck daa~~~~~q~:: el~ no espt.'" 1t.o JnlbUco O se~ pet.ro , de• muros reacaldados. a d~ anJmadtnnõe3, d.t\ tn&.e. pe_ rlrem com tronta e dt!ptt7.õ, pelo ranC3 potftlca. da lnU1ga mesls vlo du PortM deSCAXlJhadu e qu1nM e malvada, armu dealea escãncaru aos be.rbaroa da cm– e rep~tea com u ~ ~:.,- ,rettada vilã: aquela ruJn& cruel ltz.an.m & te.nebrou e · nt o teatcmunho apa,•orante dm De!JA. pcrtlda ob ra de IMidla.1 ,andallsm05 da.queles diM trc• rc.,ultr, 11 para. o ! :ala.do ª páa-1~ ,iendos. Ela dizia, na. mudez do nn mat ·• tr13te e humilh ante e!- icu egqueleto tostado. nR burn– lJUittt~rÓ~r1~~~dsª· d°: rude :9rta das baJas de fuzis de guer• Fito bc~ados na.a vtndlt.u tn- a. com grande expreMão, ao ~ nÚq~entu tentaram da.r-the a ,tandante que pa.uava, e aos pró- aJarnJrtcaçf.o de movtmento popu- ~~~-l~~ ni:nd~~rt•re=~ lar pan,. arredar de SUL.<J ~ ,ets do !eito tamJgerado. numa para tirar de seus ombr'o!, rQpUca aos úua pela t x>ca enor– rupons..'\blltdades e anUpa.Uaa -ne do teto den 'oca.do da mal– Jmen.,as da Indigna &elva,erta, e 1.lc; ão e ca.alJgo pela U 'alção que a, mucaa acttbu, e os comen- ·or net.ehm pela burla quf' se• úr~" act'rbos, que adviriam. 1n- ;,evam. pela ta.rça que repre– ~klente., e tremendos, pelos anos senta.ram .atóra. como a.Inda hoje. aõbre OI Por mUtto tempo 1, Ucou a rcu11 nomes e u SUAS ações. A:I nch& oprobiosa a enxovalhar multidões. conduzidas pelu vozes paredes cta.quela rua a~ que ~!' :r,r~~~ºt:::e~~~~ r.eto da na..,a comtinhAo le• ió bre a. grande carniça da aua ntou-se um espirtto Kn.sato m. ,lda.de e da. 1ua tnconsctlncia. para apagi-la, latx>rando pelo ta a os d la.s !\e sucederam. os tancame.nto doa ódl oa. lembra n– apostolos da ne.tanda cnu:ada re- do-ae de que a vida deaga.na a ve.Ja.ram-se apóstat.a.s do credo idade d05 aentJme nt.os e qu e, que pregavam. PerJura.5 e tala- espettos, ciumes. rnncores. tudo zea eram as promeaau que ta..- tempo desboto. ..• .iam. E a d...,pç&o do logro eh•· Bojo A PROV!NCIA DO PARA sou: e o arcaboiço do.s explora- re.uw -x, restituindo â terra ~ue =-,::rs~c s :-nue<!i°~~SV= ~Oenç&ni.e:U~ta;to~ il~o~: ~ uta o horror do que praUcaram, fulgores jornaJJ.stJcos de outrora. a cD.ada em que havta.m. cafdo, ~ue eu poderei revU, ne.ste 111Umo acompanhando a.quele.s falsos 1uarte.l da vida. comovido e emo– ennceJtu.doru. Dealludidol. cn- dona.do. Emerge. lcvant&-ae do ~~~~ C: q~~v: ha~°a; ~U:: . d~~ ~u:ot ode; =~ 1 ~ '!roscar~ ::;ut'!~ tr;; t:º;õ;;:S 1 ~U~'i~~~ menUra. Deosoa, al111Jns se pen!• le ação. um Jornau.ta da mala tenc.lara.m também, enquanto ou- 1mpla. vblo soctal, que ama e troe auferiram aa proplnaa aor- estremece no presente. na graodc– daa, • ur14&a na ru1na de uma ao• ;a do passado. cuJo paJ andou ~=~ ':e d::"=•:;:: ~la~~ n:i'1i~ t~~mf:~~ 18 ab1.amat"L Que tlze:ra de .u.ndador e redator-e e do gran. bf',aeUcJc. t. terra e ao3 homens ? te periódico. ao qua a.e ligou e QUt 86 constit.ulra nos e&e0m- ,lo qual colaborou com tr cqublcia, bmo do grande cdlllclo pollllco im ·Homem. dlzlamos, realiza nêa– ub orcln.ado • febre devoradora :.e dla. o milagre do reeri1Jimento. du cha.mu doa tncendLoa ? E que em todo aeu õplendor, desta co– ""Nr., t,t-a d.u oonqu..btaa de out.ro - luna de 10 &nos. b&rricad11 de he– '-i~ du rea11J,aç6el dclxad u: pelo rotamo, que tanta.a vezes abrigou ab&Iho daqueles derrlbftdos pelo tantos heróicos batalhadores da e m&rUlo da maaborca pela liberdade, tantos esgrlmlalas da u-a1ç&o 1)81a lelonla , Prlmetro , lntell1~nc!a.,. lalenlol lm– o ch&rÓo lutulenlo em que cha- par.., cuJoo nom.. Jam>.la lerão furd&n.m. oa carateres. depola um sc:u brtlho renecJdo. E..1\ado lmolavcl. uma cldade rx:~e t::!~':e~at,~ 16 ln~erc;; Imunda t mendlcante, d_u , uma lnterprua e temert.rta. t! de,'=°°°' ~ por toda pane. obra sincera, deSvaldosa, honesta, o, 'W.Tadore.s , trazendo no rol- comovente, de Assis Chateau– dl<> du promcau lomenUdas lbrtand. E tal fecundo , ..to mal• um mundo de contumcUu. con - me enk.rnecc e mais para mim turbaram todo o ai.,tcma orl (t.nl • M'Ulla de aignlflcaçio. porque M – co daqut,a ,ra radiante e l ne!- • s1s Chat.caubrland é paraibano quecJ•e:. ª" agora. E ludo ve.to fllho de paralb&no O pequcnln~ decaindo, •,udo a aloga.r-sc no Est.ado que deu a bte JornaJ dob ma.mel da.a amblç6e3. no choque diretores : Carlos Dias Pcrnandc.1 du com,petJtõcs entre o., faLore.s e Romeu Alarll. subscritor db e d tra,6dla ralpurglca, a &e dh- recado; qUD deu a b tc Joma.l es• putarrm no ambiente da sua po- plritos e.le.Jtos como Castro Ploto ll~lce lncendlArla. cada qual a Ellseu c t!.. r. Sanlos Eslandlslau: q 1 u,n .r o m,lhor quinhão na par- Rodrigues de Carvalho, D. Santl• t.dc, do lnventJrlo taLa.1. Trinta no Oout-tnho, cõnego Rtcudo Ro– e ci nco anos são deconldM. nu,e cba e mal.s fulaurante.s culturas e traclnhar do anitgos entre 1, do bérço glorl010 de Vidal de Nc• ru que a morte fo,·ou. outro., grelr03 e Eptliclo PCMÕD. y l', "A PROVINCIA" de ontem e de hoje EDGAR PROENÇA • 1Iora A l'ROVU:CIA DO PARA) O reaparecimento do A PRO– VINCIA DO PARA' merece ~ r e t.a.log ado cntte OI acont.cc :l– ment.os fnllvo., de no. Ma terr a. E' um a das belrui tradJ<;õe3 da ~:'= ~ ~~ d~:Ut~e~:c: rilu 1lorfOICX5 de aua primeira !aac. Eu ainda cm menino, J' me fizera jomaU.ta. D!n,tor e pro– prlotarlo do • o Pau•·. a:mana– rlo manuscrito e mal escrito, clrculoç&o quiw clandestino, poli 1un lcltura não at1n1Ja ... nAo um raio de cem metroa. d.a redaçl.o at6 a vWnh&nça paci– ente, que louvava, ment.1:rou,. ment e. o m e.nJno prodfr lo, pa.s– u va tod.oa os dW pela r~daçâ'J do " Provm cln ". cujo c<rllclo f boje a E1cola Nonnnl. Empol– aava-me w m n 6\t..-:~uoaJ1adc d:) predlo ,, aa.s rr.é.~u1nn..s O.Polo fiquei m:,.t, t,1,,do. na Idade JoYlal d ca ll<lnhol e doo amorea plat.on: cos. Ftmacl um jornai denomJr .el-o "Esttm uJo.., no qual ennJcl 03 P:us.t06 P3.rl um& ca.rretra que 6 um dos grandea or1JU!hos de minha vida. As poleml= polltlcns • llte– ra.rlas entre c.s redatores da PROVINOIA e dn .. Folha ". o flTOilde paln.:.lno da opwllo pú– bllcn, er!Wl achm)>nha<!:t• pela minha lnqu!tl.3 :,,~x:lo pelo jor– nal. Lembro•me belll quo a pre– t.ença, em Belém. de Lucullo Pe– res, art.lata not:1veJ da cena dra– matlca bruUcJro. provocou o duelo Ulerarlo cn re dol.s csrr1• mlat3a que, no Jornall.smo na.- ~~Ó-:i~ln~,: 3:1~~ooê :.a~~~a:~!~,=~"~: llgoa revebdore.s de aeua talen– tos e e.rudJção profunda flObre a arte tealr"'. Eram llçõea de mestrea inslgi.c1,, que eu a.a n– proveltava com lnqu1--t.-.,;M de eaplrlto. A PROVINCIA t f .. J.i..l 110 nl– .. -a. _... »rlmclta .P4ilna a i.. ge.nda de Vltor Hugo : "Ma15 fa1~: dp~~~ w~':'i10~u1nf~~ tlon et de la dlre". Q1,:.ando n gente começa a viver literaria– mente, tais tra.&e3 Cormam cm ~':° ª rf= ~~ J:rda1a~~P~i! Juventude. Decore.l a. doutrina huguc$U e. por dá cá aqucln palha. mata r:1cs a de a! l!vcr - rio, numa .:,e.:;do aole.ne c'.e t - ta c:.rtuda.ntU, ao a..nora r-me o- (Conllnúa na ac;nn d.a p6.1ina) EXCEOE DE MUITO A EXPECTATIVA A Borracho Oriental E Suas Conseqüências APE AR DE TCDO, O CON• SUMO AINDA E' MAJOR Segun do o ar. F . D . Ascoll, presidente da A.ssoclnção de Frodutores de Borracha e Dl– reoor das Propriedades Dun– iop da MaJasla, a re:ibllltação da lndfu;trla da borracha da Malâ.slo. tem excedido a todas as expoct:itlv:u. O or. Ascoll, qce acaba de comp,etar uma Inspeção das proprtcdndts Dunlop naquela regtão. nllr– mc,u haver verUlcado um ex– trr.ordlnárlo progresso desdo suu úlllma vlalta, em março. Embora a reablllt:ição total leve alnda aJguru, ano.,, " bor– racha está sendo produz!da ena multo maior quantidade do que •e esperava, não obst:inte a !alta de mão de obra e de pessoal admlnl•trntlvo. Acres– centou que haverá um excesso J (Cgntlnúa "" (.• p411lna) • • o lncan.savel dirdor dn )luacu GMltli, sr. l\tac-hado Coelho, qutln do mostrava ao nouo eompa.nhel• ro O rafo e prttloso ldolo de pedra, dos primitivos Tapajós, que enriquece a.cor-1. as suas coleoões, ad~ quirido de um caboclo que o encontrou em Sirntarem UMTESOlJRO INDIGENA NO C F_E OMUSE J GOELDI Precioso achado de um caboclo, á boca do lago Joá, em Santarem - Um idolo de pedra da velha cultura tapajônica - Conta-nos o sr. Machado Coelho como foi adquirido o raro objeto - Também um admiravel exemplar de "muirakitã", a pedra verde lendaria das Amazonas, e um tembetá de quartzo todo talhado e polido Para a mataria dos ,r-WJ rre- ~~n~~~~c;Ospa~a d~~cFa~z~~r:;u~ bicharada. o Museu Gocldl apa– renta ser apenas Isso : um Jardim zoologtco. E', entretanto, um Ins– tituto cienti!Ico de renome mun– dial, dos mais important~~ do Bra– ail e do conllnl"nte. Sllenclo~a– mente. anos a tio. d~c EnuUo OoelcU, a obra que vem realizando. devU!alldo os mistériM do ?ale, estudando e peo-qu1zando a teua e o homem. o pasaado remoto e o presente promL'Wlr, orientando trabalhos de dbl~. tem eldo uma contribuição valiosa e lnaprectaveJ ã cullurn universal. Suas publica– ções clentl!icas repercutem no mundo lnteJro. são vertidas para. R.S mais C3t.ranhas llnguas e 5e em meios mais adJanta.dcs nada &e conhece do Pará., uma coisa é cer– to que dele se sabe: que aquf, em :,ua capital. ergue-se es.5e monu– mi;nto clenlltlco que se chamn. Museu Ooeldl. Atingi do pela cri.se que a dcs– valorlr.aç :Ao do o uro-n egro trouxe á Amazo nia. o Museu Goeldl luta heroicamente pela sobrev 1vencta. por não desmerecer de um pa661.do Notas retrospectivas o número li 627. de A PROVlNCIA DO PARA', sai– do a 6 de Julho de 1no, data que assinalou o Inicio de uma terceira fase deste ór– gão. publlcou o artigo que abaixo úlvulgamos, numa homenagem aos seus anti– gos redator<, e colaborado– '""· muitos dos quais Já fa– lecidos: A PROVINCIA DO PAR ' foi fundada no ano de 1876, sain do seu primeiro numero, que da.mo! f cm 11 fac•siciile", no d ia 25 de março. Foram ~eus fundadores o dr . José Joaquim de Assb, n tonio José de Lemos e Francbco de Sous Cerquei– ra. sendo o primriro o dire– tor o redator-chefe. Imprimia-se a principio na denomJnada "Tipowr'lllo. do Futuro", então !ltuad à. h.:n e.ssa do Passlnho, canto da ru~ Formo,a, n. 10Z2, ou seja no pr,dio à tra– ve.Ma C~mpos S;iles, canto da 13 de M lo, ond,. boie l"e acha cal.abelecMo o "Calé l\laaduca" Pertencendo o, rus fun– dadores ao arlicto Lit.~ral, o Jornal. entretanto, nã.o teve fel ão do órgão parll– dâ.rto, cmbor declarasse apoiar a!S Ideias dc.5~c par– tido. Dessa aUludt: rt."Sultan.m niu.U polêmlcv. que a i\ PRO\'íXCIA DO P,\R.\' teve cte sustentar, cnt favor dos princípios do program libe– ral, conquistando muitos triunfos nc. !\a!I luta" e uma nutort1.fade sempre <'re"rcn– tc. niQ sõ pelo 11rrstlrto das bôas ca.usa.s. :sempre ddcn.• dJdas, como pC'la sur>c:tor cortesia, ent.3.o dc..-;:::s:u!a, dos proce~os de dhcussá('I. Descnvol•cndo-!Ç~ hrp– mentc a sua importancla, .\ PROVINCIA DO P.\R.\' :iu– mentou de formato, pas,an– do a se imprimir em Upo- 1rnfia própria, com hutat:1- c;Õe.5 e oficinas cm um pr~dJo qu3.5e fronte.iro :u, de n 10 e onde boje funciona a LJ. vrarta Escolar A que!t=.o rrlislo!-n, em que foi fiJur:i ra.Jlcntc o <rc• ncra ndo bispo D . Antonlo de !\bcedo Costa, foi uma das cm que mais renhldan1r11tc se. empenhou .A PROVI~ ·ctA DO PARA', cujos redatores combatiam· pelo ponto de ~ista da liberdade de con,– clencla . Foi essa qut!tão uma pugna tremrnda. quf' a– bn.ngeu e agltoq todo o llr:t• sll e cm pouco n A PROVIN– ClA DO PARA' viu aumen• ta.dos os seus louro com a vitória da causa que dden• e.lia . Outra campanha JoroaUs– tlca tormldavel lol :i dn abo• lição. A FROV JNCI,\ IJO PARA' esposou a. ea.u.sa '10s escravos desde o prim eiro projeto do . Ministério Dan– tas:, e, pouzo :l pouco, por nn– tur,J cvolu(:io 110 dcscnro• • lar desse problema. chei ou a atitude radicalmente de– cl!lva da libertação lncon– cllclonal, imediata e sem in– denização, consag-rada fina l– mente !)or lei a 13 de ma io de 1889. Com a queda da situação conservadora e organização do ministério Uberal do Vis– conde de Ouro Preto, tomou atualidade à reforma all– ncnte à situação das provin• elas do Império, d.Jvil!.tndo-sc a oplniio nacional entre a Rlmplcs autonomia, inscril.a entre as idéias do programa c.les.sc mlnlsléric,, e a federa– ção, d e que se fizera a rauto mâxJmo. O eminente Rui Barbo, a, numa intensa e nm– pnnha que terminou no d.la lj de novembro de 1869, der.. rlbando o ministério e com ele a. corôa, que o amparava. A PROVINCIA DO PARA' tomou partido pela federa• ção, quebrando os seus reda• tores. lodos º" laço, partidá– rio, e atirando-se à Juta pe– la conquista desse e.levado ldral Uemf'crâtlco de então. A Republica encontrou A PROVINCIA DO PARA' livro de compromi!'ISOS monárqui– cos. e esta. foi naturalme nte o baluarte da fundação e.lo novo reglmen no P;uá, t en– do . 1111ido AntonJo Lemos, ve– reador no cxerclclo da presl– dencia. da Cimaro. l\lunlct– pal de Belem, quem e.mpos– ~ou a Junta GovernaUva Pa– raense, nomeada pelo Go– vêrno Provi!lórfo. Sa República, A PROVI..• ' CI.\ DO PARA' pugnou scm– prç ardoro~:"l.mcnte pela r,– tahilidadc tlas novas insll– lulçõa, te ndo c omb:itldo a revoJta Cu .rlod.io dr ;\leio e defendido a aus a d:i Jc,aU– dadc cnc3rnada pelo cnt.ão Presidente da Repúbl ica, o 1Jorfo!'lo Floriano Pel:toto, o patriótico soldado que con– so1idou o aluai regirnen. En\'olvhb, assim, em tod:u u- ~rnndc, lut:i.s. pelas cons• plr:ições da ment:ilidadc na– cional, A PROHNCIA DO PARA' nunca quebrou 3 l'IUa libernl orientação primi– tiva. A, suas colunas sem– pre e.1tlverarn abertas a to– da, :is manifcst.aç.ões do pensamento, digna de publl– cldadc r nelas deixaram tra– ços iudelcveis talentos do melhor qullatf', cerebrações da!I mais rle:imente dotadas. ;\lêm de diversos vultos eminentes do antlco roei• men, nela colaboraram os pró-bomcn.1 do republlcanb- \;l paraense, Justo Oher– ·n :1•, P:i~ Carvalho e Lauro Sodré. Foi pehu pó.– • lr.a, d'A PROVINCfA DO PARA' que o primeiro l :Ln– ,;ou ll sua candJdatura à c.le – put:içiio geral, na elelçiio de 30 de agosto de 1887, última <la monarquia., depois de um Importan te estudo da vida e sltua~ão dos dois partidos : (Coolloúa oa .. ,-uoda .Pl\ilD&l de faatlgto. seu.a recursos m1n• =~:!1~ :l~iifd:~uâ~• =~~~ sas pesquiza3 e realizações á me• dldtL que a ·crtae geral ae avanta– java, &ó mesmo a. dedlcaç.Ao 3em limite., dos 6CU5 homens poderia salvl-lo, como o salvou, do pere– cimento. Seu trabalho conUnúa, felizmente, e mesmo com a defl• clencla de verba.5 cm que ase de– bate suas coleções ac enriquecem isemprc. TRES PRECIOSIDADES Agora mC-61110, em uma vlsit.a que lhe fizemos. t.e.ndo como cice– rone o próprio diretor, &.r. Macha- !~1 ~ ~~d~ei~~a:e:s ~1':n:i~; notavels da arqueologia amazôni– ca : uma bela ºmulrakltA", a pe– dra-verde das lendárias Amazo– nas, bat.raqu!torme, que 6 um tn– ólce primoroso do adlantamento ~[it~~~o ~~arg~:a~ i~sai~~~ proveniente do Alto Xlngú, em quartzo e, finalmente, um raro e maravilhoso !dolo tot.emlco, escul– pido em pedra, doa Tapajó pre– cabralinos. E' &em poder eaconder n emoção de que està ))061Uldo que o &.r. Machado Coelho n0& mostra es.sas preciosidades, retirando-na do co– fre em que ge acham auardadas avaramente, como tesouro.s que realmente d o. O IDOLO DE PEDRA O !dolo de pedra t! um obJeto realmente raro, um t.e&ou10 Jnes– llmavel para. o mu ndo cle.nW lco e 50U nchado vaJ ger comento.do pela Imprensa cspcctalf flad& com o d e$• taque de um grande acontecimen– to. Para que 80 avalio da suara– ridade bnst.a que &e a lba que é o primeiro n ser J>OMUldo pelo M u• 8CU Gocldl desde a. &ua fundação e \.81 figurar enlre os seis únicos que &e conhecem no mundo e ln· corporndos b coleções dos malorca muse1.1.5, como oa de Oo temborg . na su~la, e Pcabody, nos EE.UU . Até 11qut o Mt.:.reu Ooeldl J >OUUI&a pe- 1181i copias. moldad.u cm gesso dc~o;as precloaldadea que a nOM& lncurla deixou emigrarem para outras plagas. Hn. quem arlrmc, tal a perfeição :11~:~~1~ 0 r~:JnC:ªd~~~~ to. que cada um dessea tdolos ocu- ~:~~ c~~:;d~rê~l~e~~~ ~~t1:d~ p~lo.s netos. Os deacobrldores, ao atlnilr•m a Amaz.õnla, Já no l!é· ~~~~nrr~:!in~n~~!!a sarm Tos ºrios ,~~ sult11S. Jo'f&ndo-os e.os rlO!I " para destruir no sclvlco la n . Idolatria'', como referiam o padre João Da• nlcl e out.roa cronl.sLu da tempo. Por tudo Isso Ae encontram tão pouco.a e por tudo luo, lambem, pode-se compreender a e.moção ~: ~~vc:::r~~Ôs Mgc~:,a C:: qutrldo pelo Mus eu O oe.ldl . Narrou-nos ele t.er eldo o 1dolo, no qual o tndJo rep roduzJu uma tartaruga. com &lnlJUlar liberdade Interpretativa e grande poder de cst.tltzação, enconlrado por um ca– boclo, na. boca do Lago Joá, em Santo.rem. O nosso pat.rlclo, inte– ligentemente. trouxe-o no Coronel Magnl hles Barntn, então inter– vcnt.or no Estado, a quem pediu 500 cru zelroa pelo peça. lmedla· lamente remetida pelo governo ao MU5eu Goel dl, p ara cxomlná-ln. foi mostradc pe.lo dlretor Machado Coelho n. cu rt Nl muendaJú, o &4.– blo atnogrnfo que morerlo. pouco tempo depolo. - "Nunca vi - dl&sc ele - col• M 1 .;ual em mola de quare nta a – r.os de lnveatlgaçlo no vale a.ma – zõn lco". E comovido, co m esm quou infantilidade 1uc caractert- ~n~:u ~o~e1:,1Nt : ~=i.:cr:i, do Murcu por dinheiro algum1" O u. Machado Coelho escreveu cmt4o uml\ carta ao tntcrvcnt..or, ~f:~~~~~gl~a~!fo~/._~~~~~: O governo imedlatament.e mandou que a Pre!eltura da éJ)OCa paa:aue ao caboclo não 500 cruzelros, ma.s dota mil, afim de estJmular o en– caminhamento desses acho.dos ao Museu. E deade en tão t3t.A o !dolo chelonl– co fecho.do a 7 chn.ves no cofre do M uoeu Goc ldl, corre que o gentl– llaalmo diretor ,só abre com cui– dados extremos e com unção qua– ae z~- 2 .295.DS 1Oo numero de brasllelros não sabem ler nem escrever qu e UMA CAMPANHA QUE E' UM TOQUE DE REUNIR: A CRUZADA DE ALFABETIZAÇÃO DO MINlSTRO DA EDU• CAÇÃO - DECLARAÇÕES DO PROF. CARNEIRO FELIPE lnn~~-. ~'ô\lii'fu~~i.i. -Éd~ nio sabem lfr nem eacn,·er. E !'"° notando·• que a populaçAo de Idade do 20 anoo ou mata. M• cen&eada, 6 do 19 .000.000. o profesaor Carneiro 1'ellpe confirma: • am eo CK1V01 - t.ua • IRIP<• rlor a 10':I,. oom- rofortncla a um doo ... ladoo mODOO fa""""1dot, ~ - a eapllal tem fl" oomo t.ua de analfabeloo, ao - que lodoo OI muntclpk>o r. -.nteo . _, nwo ero do 32, apr- ,t.am tua acima de eo~. ha..., do aw um <161- OOID to'/,. ção. sr. Clemente Maria.nl, com o apóio de tõda., ._. clasoes e de fl· guras da maior projeção no ceni• rio naciona.l, a grande Campanha de AllabeUi:açl.o, à qua l Ji ade ri· ram por todos os seus 6rgl.os , os " Dlãrl~ Assoclados••. Visa o J>a· triótico movimento obter & cola· bornçlo de t-õd&S a.s (Orças nacio– nais e de todos os bruilelros no gor.o da cidadania. para d.Jmtnulr os indlces dcsale.nt.adores do ans.llabellsmo no pais. propor– clonando a Instrução rudimentar àqueles que o. n1o puderam ter e &Mim atingiram a tdade adult.a sem o conhec!:nento elementar lndlspensá,·el. - 8sses dados .&o oflclala. 00D• llrmo que 10.849. 794 llabltanlol, no Brasll. nio sabem nem ecre– ::i,._ ru..-popula~ de 20 &nOI e Puandoan~&llool ulol , para - oo anJlar a at.en• Oltru ••• ennr,eaham - llo do dMCOllheclmenlo d o alfa • .. ..._ belo, te,-• que, para uma PoPU• E com a VO& p&Ul&da o 4WM 1aç1o de 16 IUlOI e mata. no toCa1 de dadoa po.,itJvoo. o prof...,.. de ctra. de 23.710.000 _,,, ca roetro Feli pe fe, uma llnteao 1.a.ao.000 eram analfabetos na do paoon.ma 1ero.l do analfabe- dai& do Censo, nQmero - que tis mo. em nou o pala, cllreodo ta- no IIIOIIIODto pr-,1e, admltlda a ~~: :0~1~~~g. C:r1~ 1~: : re55&?\te conhecer-se exata.ment.e qual a zltuaçl.o do Brasil nea.c terreno. Hoje, o que M>D'IOII e o que realment.e temos? NlnJUé.m melhor para responder à pergun– ta do que o professor José Oar- tu=.,en~ '.oniunto do Brutl, a I tt:: :::.depoz-~~~la• puceot.qem do analfabelol na lt lftClao, entretanto, conatdt• populaçAo do 15 IUlOI • mais. alo· ""-""" a)11'()lc11Mdamete '111'/, da ge ele,-. a 58,3\\. Mala lf&Ye. - tallt.tnpni., de analfabelol, porbn, ~ a <uaçlo, quando aprt• ouu:J:' I0.II00.000, cat&o dluo- :~~ ~~~/ 0 ~~ mo m1J::. ai:: ~Ôaç&o vai ~~:~n~ie·~~~~n~1p;~ curou-o, à !rente dos " Comandos Tupi". para fazer amplo Inquéri– to a respeito, o repórter Edmar Morei, doa ..Diários A&soclodos ", promovendo uma lrradtaçl.o do próprio gablnQI.O daqu!Jo Bcrvl!,O. O prof....,, Carneiro Felipe, à primeira , 1 1.st.a. pela mane.ira mo– desto de trajar-se. pelo timbro de voz. pelo fWco quMe de cri&Dça, :lã a impressão de um a1e.ntc apo– sentado dos Correios e Tel~a– :os. Na verdade, o pro!e.uor J osi Carneiro Felipe é um doa maiores t6cntcos do mundo e a sua capa– cidade de organ ização é procla– 'Tlada pelos mo.is ramosoa I.nsUtu– to., de Est ntl5tl ca dos Esta.doa Unidos e da Inglaterra. J osé Car– "'elro Felipe é o Pedro Alvares Cabral do 5eculo, um Cq.bra1 5CDl dera! que, pelM I\IU c ondlç õoa taot.a.r roallar uma obn, DO Bra• upoclata, apresonl& uma i.xa do ali, do 'fulto, • que merece o apõlo analfabetismo relaUvune nt.o b el- do lodoo OI brulllll'oe. Mata de xa. de 18!1., o mesmo s.tadoo da mUhlleo do lldultoo Dlo aabem como Rio Grande do 8ul, com ltr, nezn eacrner I E acora, ou• 38')1,, • São Paulo, oom 42"; ou- t.ra rnelaçlo do~- tros Estado& como A1-, Pa• - Do 8 a li anoo aJ&tem no =:o~~~~~":.: =-- l~i!!,~~~.~: de 77')1, &6bro u -tlvu po- 1.0.MI . 'IM da Idade d. 20 anoo e pulaç6es de 15 anoo e mala. m&lo, lamol. Jl.21111.510 creaturu u~i:o é ~1od1f..!.t~:•i. ";: ~."!:.~".:'ia ~~'üIT~ tuaçlo enue munlclploo de um ea. ..., a ~ do dela• mwoo E.st.ado. Autm, poz- ,anm. lbea ~-quer dlar, ~ t°'~1~o":;::i,~~~1P~ =~"Ti~~ m~ ~~ reduElu a 15')1,, enquanto qua no labeloo. Na1o da metadl..da pO• Munlclplo de Nall,tdade 6 do""' (Coalla6a na _..,. iilltna) ~~:\~~~\e:!~ r~~fr~ to v~ .' !5.254 homens varando o Brasil, ::te ponLa a ponto., para realizar o !'tcenseamento Geral da Rcp\lbll– :a, que teve infeto no dia l.º de :ctrmbro de 1940. O Brasil 56 co. 'the<:eu, até agora, clnco censos. Xo tempo do Império, em 1872, o recenscament.o BCU50U a ex.latlncla de 10.112.061 habllanlea. Um Ano Rele"'mbrandol velhos temr,.o THEODORO BRAZÃO E SILVA para .\ ROVINOJA DO PAJIA') g~:~ :Oª =~~~ª~~ amnent.ou para 14.333.915. E em 1~00. eram os 17.318.556. E, final– mente. cm 1920, atlngtmos à citra ·e :J0.635.605. A poputaçio exata. do Bru:U 'Revelou o proíe&10r Carneiro FcUpe. tnlclalmente. aos ·•0 1ir101 Associados", quantos, na reallda– de, somos: 41 .236.315 halúlantea, rol o quo revelou o censo de UMO. 1noont.es – ta velmente. o mats co mpleto e profundo até então realiza.do no Brasil. Basta dizer quo nada m e• nos de sete cen.soa toram feitos, somand o um tot .a.l de 12.924. que– !ltos dlf erent.cs . A mancha nerra do analra– beU..mo Dcpolo o rcpór-ter E<lmar Morei cita que d• nossa população odul– tl'\ há. l 1.000.000 etc br!l-=llrlro.<J que Era o aonho do toclo o lemll· I& convlelo ver JUIUfg!r A PROVlNOIA DO PARA, que um de&Sea movtmentoc pollt.lcos aolqullara num ataque brutal de fõrçaa adredemenw, prepa. radas, aaaallo culminado no tn– ctndlo aolqullador. S- Jor· oal coosesull:if. m pooto de destaque na lmpnmaa nacional, reunindo em 1u& redaçlo a plelade mala brilhante, no mo– menlo, do lntcllgênc !a., do uma geração, beleulat.aa que depolo da der rocada ao -1haram pelo BruU inteiro, vencendo onde guer que tenham Jança– do lncora na t.raJotôrta • aua vida. Easo sobuUanlsmo leYOU Pe– dro Chennont do Mlnnda a lançar novament.e bao periódi– co, que &e localizo u, não mala no faU1toao de um p ,J.kk , 1 mu na mode&tla de um prldlo à 13 do de Mato Jl aa&lnalado pela len· t.aUva frualrada anteriormente de abrlgar o •Correio de Jle· ATIVIDAD.ES LITERARIAS Prem ios de cem • mil cru • e1ros HOME)10 SENNA (Para os "Dtirlos A&octados"'l ltlO, fevereiro - E' u bldo que os prêmloa llterirlo• oomwun– te dú;I rlbuldo1 pelaa no..... audemlu e toatlt.ulç6e1 culturall alo, via oc regra, rJdlcuJos pela •ua tmport&ncla em c!Jnb.elro, aobretudo neatca tcmpoa de Inflação. E apeou recentcmoot.o foram to11.ttul– do1 o "Prêmlo Nacional de Llteraturr.•, no valor de clnquent& mU cru,clros, criado pelo I. B. E. e. o.. e o Prêmio •PaDdlf. Calópru", cquJmlentc à melado daquele e dlatrlbuJdo pela A. B. D. E., l!!ecçlo do Dlstrllo Pederal, por doação do "'· Valentim Bouçu. A Ao&• rlf'mh; Braallelra, antes de mala nada uma "'sociedade fmobllllr1a• 1 nn. fraae do sr. A!rànlo Peixoto - tem aumentado o •Jeton" doe ara. acadêmlcos. DlM ainda dlstrlblll prêmloa de quauo mll crmet– Tos.. . O da Fundação "Graça Aranha" (dolo mU cruzolrol al)OD&I), ent:egue cm 46 no Jovem llcclontata Breno Acloll, 6 anlol uma ~oracta (n o aen Udo prt,nJUvo e exato: para molhar a aorJa), e vale maia pelo lo.do moral.• • A611m. nio devo paaar 11tm um rcgtatro o grande concurM> li• ler~rlo que or..nba do ser hulltuJdo pela Emprêaa Oràflca •o Oru· zctrc. na. wa Secção de Livros, para o.s melhores romances que a ele conrorrenm. Niio se trata, Infelizmente, de um coocuno permanente, polo u tn,.crlrõcs &e encerram no dl& 31 do &i<>lto do corrente lno. Maa m,:;:no aaatm 6 lnegf,vel que poder#. coosUlulr notivel tooenttvo - DOAOt eacrltorea de llcção. pola ao romance clualflcado em prl· melro lugar caberá um pr~ to no \'alor o.e aeue.nLa mll cruzetro1, até noJc, quo nos conste, a malor tmporUncl& atrlbUlda, no BruU, em coocurro. a um trabalho llterlrlo. E alêm dble llavarf. dota cutmr prêmios, no ,·alor, re,pccUvamente. do t.rlnl& mU o du ml1 cruzeiros, o quo atgnutca que a Em_prba que oa lnstJtutu d.lltrlbulrt cem mil cru zeiros de prêmios no decorrer deste lno, notJcta, sem dt.vJda, &UIJ )lcto.sn . Dlr-me.-l o que oa prêmios foram criados em combi.naçlo com a revista. "O Cruzeiro"; que os grandes mapzlnea vivem multo de lnlclaU,•a., deaoa orw,m, e que os romances premladoa, de _..., cnm o edit al do c.oncurao, i;crão publicados em capitulos naquela re• vi.ata, a.em que os aut.orea tenham direito & qualquer papmento extra por t '"° llÓ recebendo dlrellos autorala pelos llvroa, dopolo que t'!Me3 direitos ultro.pasanrom à tmportAncla dos respectlvoa or!m1os; e que, aulm, o concur&0 não deixa de ser tam~m de lnt.er6ase para o Emprha. nut.o~• d~r~ 50 ro~n: 1 d~U:!:,~0:0 ~bnge ~~'!:se:. :uu~ hoje habitual, do trinta cruzeiros o exemplar, dota mll -mplarea, receberia do editor apenas sela mil c ruutro s, do ac6rdo com a la· bela de praxe ooo; aõbro o preço de cr.pa) . Para pnhar, portan. to, • nta mu oruzclros com o geu 11\To , proclaarta vender -.mie mil cxemplare.,, coisa tnfellzmonle ainda mullo rera onlffl DÓI. Portanto, 6 Inegável que o concurao lnatltuldo pela Orf.!lea •o Cruzeiro" repre1et1 excelente oportunidade para OI DOIIOS floclo• rit.atM, velhos o moç0$, Os autores consagradoa terlo oca.a.tio de p nhar, com um único livro, o que talvez oio tenham ganho com dez. e para o., estreantD o concurso J)Oderà oonallt.ulr um meJo de se proJetnrem na vida Utertrla, pois nln111Jem tgnora u dlllculdades oue encontra um autor novo, aobretudo Quando (iccionlsta, • do ln• tertor, tem rela.çcõs nas capltal.s, para se fazer editar. Ora. o oôn• r.uno aerA, alrun do prêmio, o romance d!VU111ado ein capltuloa numt\ re\•l.st.n. do enornu, pcnet.raoA.o, e sen\, pr inolpn-lmont.c, o Uvro lmprcsto e exposlo à venda, aonho do t.ant.oa NCrltorea l1noradol da PMVlncla. Telllle i'Olla ~ dn Comlaa!\Q Juljadora .., lún" do vida etmnem e nponruu&o. Com a aeguoda laao d dlirlo lolclel o meu ciclo dll trabalho na extat.ênclo. 0a tem• ~ ~~~dll"t:~ ...,,.....,. eram raroo e IOfflente com múlto empenho OI ,_ co-1&Jn um lu- o aol. Pol eo m enlualumó, , que aoett.el - op<>ttlmlAliade que ae 11111 oferccla numa profloslo 1 para a qual nunc& mo prepa- 1 rua. Tudo então era alegria • ' :=io":C~: :u;a~1w! OL\ DO PARA para que oa leitora a_.,. dlspui.nclo .,. nil.lneroo do mat11Uno, eaco• t&ndo u cdlçõea. Em pouco. DO entanto, oa fato1 proffriam o· coolrf.rto. O povo J4 ao eoque– cera dble Jornal. A "Po1113 do Norte• oe ttrm&Ta na pogl,lo que ainda hoJo ocupa. Nio nlwnol material IU!lcleo pua en!ren_, vltort-mante uma concorrtncta arrlacada. -lamoo booa Jomallltu, mu lalt&vam lnltalaçOoo mala amplu, dinheiro em abuod4n• ela para um vulo oervlço tele• srf.flco, para a colJlPOlltlo dll um dlArlo que Uvaoe mala d• quauo.,....._ 1nl::vaem: ~Ili:: ~~~ !m~~~~urrn: . do entrar de sraça noa clne• mu • de aranJ&T oa con,lta para OI bali.. que nlo exl11lalq • traje a rtaor. •. Noo pr",IDolb>J "'-• ainda ll&V!I(" reeu,– llnancelroo abundldtta B COD• ::,~~~~~ Era Pedro Obermonl da Ili• raoda, rodeado por Fornlra de 8o111&, Benjamin Lima, Narll• nbo Pinto, Andrade Quelnn..• ':~ :"'°~~i:= de dllleUldllda. Mutt.oa doo 1111• balbadarw da ruo Inicial ... l'liralll outroo rumoo. E, los!• c:ameme, llll subindo DO ftC1ID (jUI N eof.abolecla em tbrno doa 11.-adoa qua ncavam. Apa• ,-am enllo Olear Barreto, um &rt.lclll1ata mqnltlco, Jullo Martlllo, lmprovllailo em _,.,,. \1'1c;.:...,: ':""-~~º~~ dNde oo tempoe tacolarca. Re• aolnmos, então. movimentar dona,, da A PROVlNOIA lod& - mocidade tal~ que Dlo encontrava ollde expandlJ' a - oelva criadora. E, como DOI dlu do f uttslo • do tll«la, O Jornal (jllO O "velho• 1,emoa tornara um doa prlmelroo cio Brull=dll novo plumou uma • P9iu IIUU colunu, a a lodos oa oavoa, apa• rccetanl ou .., lm))UIU&DI Da O&mpog Ribeiro, Bruno de 111~ neaa, PauJo de OUvelra. Cio• • via Ouamlo, Muotz Barreto, Al'llndo Ribeiro lle CUlio. Wencealau Coita, hrlu O&ma, Raimundo Perca, Marto l!oula. Er nooto O rull o Orlando Mo~ • lant.oa out.roa cuJoa no– nã o mo ocorrem no loat&Dla que !)UI&. Saot&oa Marq– publlcou na A PROV1KOIA u IIIU prlmelru cr6olcu, - ando laso dep0la do te...iro doa IOWJ t.rabalboo --– para ·o Batad do ....,.., onde ainda cootil11la. O talento abundava no adi• !feto da 13 do Maio. M,;1 O dinheiro cootlnuan. cada .,.. mata -· Ponm. Ullbamlla adquirido ame. l - ao jor• or.1.s-noe~ qua-. no nm da --. OWlo Ta-..rnard - que aomeote ..,........ =- ~ C':'.: ~ • u.... l'Dlque • o ea.118 1111 atruo, wabalbo. - .. ~te. QUO -- ~ quo custenlllr famDla. ,. S ,c,a_.. ..............
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