A Provincia do Pará 09 de fevereiro de 1947

aZNBOBITA CELINA PRADO sv.rnORITA BEL!ZIA ABTIBOL 811!:l';JIORITA EDITB BARROS Peças de Bernard Shaw pela primeira vez em cena no Pará PREPARA-SE O TEATRO DO ESTUDANTE PARA A TEMPORADA DE 1497 - SlNTESE DA lllSTôRIA DAQUELE,MOVIMENTO ART1STICO DA MOCI~_ADE Oullhon. Irany Coelho, Marclllo tler Pinho, omar C&rdoao. Al- Benl. ~~~~~d .. Toque a !!MI, na historia artlltlca do J'ari. uatnatou um acont,ci– mento ucepcJonal com o reamr... stmenco do Teatro do Estud&nu do Pari que, apóo longo 11Jenclo, oa.raJj%&da.s suaa atlvtdades, vol• la a emocionar o pllbllco de Se– lem. o Teatro do Eatudanu do P a– ri. que em sua prtmetra ta.se a• preaent.oU ve:rdadeJ:ru Yocaçõ es art!stlcu. como E-terardo o ut– lhon. Marclllo Viana, Irany Coelho, Mui& do C"1 Oome a, Alutzlo Carvlo, Maria B &nt.oa e outros nomee, ao ser criad o tev e em aua direção artlltlca a pro– f ....,,-a Marprlda Schlvanappa, !E nde animadora da arte tea- 1 no Pari. e, como nem pode– detu.r de aer, contln da à trente do T. E. nett& nova fase. PEÇAS APBESE1>'TADA8 ourante dois anoa. o Tntro do :Estudante do Pará encenou va.rios trabalh01, entre o, quala " Nio te conheço mais", de A . ::Bendettt, .. Dty9rcl&dos", de Eu– rico 811-.a, "Slnhi Moça Cho– rou", de Erna.nl Pornart, "O Leque de Lady Wlndermere", de Olear Wilde, ••Toque a aere– nata de Schubert", de Marlo couto, etc. Cooperou lambem na monta1em de luxuosa revista de aucorta de Mú1o Couto, ln· titulada "Sob o c.!u du Amerl– cas", N- trab&lh01, aallen· t.~ m-se os nomes de Everardo Viana, Maria Santos, Maria do bertlna Plnhelro Oullhon. AI- serena e · Céu Gomes, Ruth Cutt, "~1- berto Krtchanl. Dion .Ir Qo mea, O BRASIL DECLARA PROFESSORA ~IARGARIDA CBIVAZZAPA, DffiETORA A.RTI TICA demar Viana, Hello Castro, A· Julllo Carvlo, Antonio Andrade J'tlho, M.1rlam Reis, Cl1'1a Ba- ~~~:egio e vir.os ou- GUERRA AO EIXO A representaçio de " Sinhá A declar&çio de guerra do Moça Chorou ". cuju ntclu ~úúf&"~d*,:,',C~: =~a:nr"~ W: = madu Bruilelru virias d01 ra- ~ ~l~~~•d:esPa~. I;f~ ~~~e::, cg:=:~ :1e:uC:. ponto alto conq u.L,tado pela Ju- imediatamente, toram rumprlr ventud.e daquele movtmm.to a.r- aeu dever para com a P6.tr1a.. A tlrtlco. matorla du Jovens do T E. em– presaram tambem suas attvtda- lNSTITUICAO DO PREMIO des em serviços de guerra. tendo •SEU MATOS" atgumu ge tn,crlto na Leglt.o Ao comemorar o primeiro &nl· •enarlo de aua crtaçlo o Teatro do Estudante do Pará ofenceu, no Teatro da Pu. uma festa á aoc:ied&de panenae e As autor1- dac1ea, entre aa quab figuravam os an. J* Malcher, Abelardo COndun1, àquele tempo Inter– ventor e Prefeito M\lnlclpal, respectivamenU, e que aempre pat.roclnanUn a.s reallzaç'ões do Teatro do Estudante. Nessa re– unlt.o, foi re•elada a IJUtltulção do premio Hseu Mato&" um bo– neco que flcarla. em poder do a– mador do T . E. que melhor in• te.rpret.açlo tlve51t na.s tempora– da& a serem organizadas e apre– aent&da.s po.r aquele movimento artl.rtlco . Nesaa ocult.o foi fel– ta a entrega do ..Seu M11tos:" a ~uWad~a::Oa~~~;,.~; Bruilelra de A,ssl.stenctn. en- :~~sto p~~~~~P•;:~ t~fJ: pr=.a..sror&m ,uspen.sa.s as re– presentações do Teatro do Estu– dante do Pari. As.sim, termina– va sua primeira fase de reallza- ~1':SSURGJMENTO DO T.L Sendo um movimento artlstJ– camente autonomo, o Teatro do Estudante nem porlMO poderia deixar de estar ligado á entida– de maxlma estudantil, Unlio Academlca Para~ - Um grupo de Joveru, entre os qua.l! Oma..r Ca.rd080 e Valdema r Via .na, ele• mentos da primeira. ta.se do T .E.. tomaram a si ta.zer reap arecer o Teatro do Estudante. Imediata– mente tot escolhido o nome da protesaora. Ma.ntarlda SChtvaz– uppa para a. direção artlstlca e ensaiadora. do elenco. Nela 01 novos, como o ha.viam fett:o os a.nttsos, elementos do T .E. de– J)OISltaram sua. confiança e de– ram tnicio á 5\1.& atividade. AUXILIO DAS AUTORI– DADES Sem qualquer recurso mone– t.arto a dl reçlo do Teuro do l!:5- tudante, pa.ra . a montagem da revtst& " Cant a, Brutl", com cu• Ja representaçi.o conseguiu pre– parar-se para a montagem de nova.s peças, recorreu ao sr. 0- tavlo Melra, Interventor federal, o ,r. Manuel F1guelredo, prefei– to munlctpal de Belem, naquela época. Esta.a autoridades, den~ o dH posatbllldade.s do erarlo pu– blico preataram seu auxilio ao morlmento a.rtlsttco da. Juventu- dei.o,o a seguir, a dlreçi.o do T .E. fez montar u peças .. Ya• yá Boneca", de Ernanl Fornarl e o "Bobo do Rei", de Joncy camar;o, com a.s quala conquis– taram nova.mente oa aplauaos da plateia de Belem e oa elogio:; da. critica a.rtlsttca de nossa ter– ra. .POTO<lRAFIA FBITA A ltPOCA DA APRESEl'iTAÇAO, PELO TEATRO DO ESTUDANTE IH) PARA, DA PEÇA DE ERNANI FORNARI, •·YAYA B O N lt C A", VENDO-SE TODO O -------ELE co LADEA.1..-00 A omETORA ARTISTICA ------- Preparam-se, agora, os Jovens amadores para apresentar, na temporada do corrente ano. ..Cand.lda", de Bernard Shaw, "Trlstio", de Thomu Mann. numa adapt.açio do Mirto Cou– to e vártol outros trabalhos de autores nacionais e utrangetros. i:.ta., peçu ..,rt.o tnterpretadl!. pelo e.lenco que se revelou na lt· ru,nda fue do T .E ., e do qual deatacamoa os aegulntea: nomes : ALFAIA~ARIA ]ARES RUA SANTO ANTONIO, 140 - FONE, 2'J65 - DE - ANTONINO JARES VAJUADO SORTIMENTO EM CASE URAS, LINHOS, BRINS, TROPICAIS NACIO– NAIS E ESTRANGEffiOS. 11& AbtJbol, ele- LEIAM: . ouANõO TROVEJA Antonio CORRf:A D'OLIVEIRA (Coprrlght dos ··mar! Associo.dos", o.dqut..~, •· nossa sucursal em U.bóal • SANTA BARBARA BENDITA, E SEJAfA MANS03 " AiEi-HOS. • QUE NO CÉU ESTÀ INSCRITA FSTENDE A MÃO SÔBRE OS VENTOS 1 NUM R.\MINHO DE ÀGUA BENTA: MAL ADIVINHA A TORMENTA, MAL COMEÇA A TROVEJAR, LOGO SAI DO SEU LUGAR. VAI LANÇAR-SE AOS PÉS DE CRISTO QUE TAMBEM PASSOU POR ISTO QUANDO QUIZ SOFRER NO MUNDO, E DIZ-LHE: - "A VIDA Ê UM SEGUNDO, · ÀS VEZES BEM DOLORIDA ! eASTA-LHE A CULPA, NASCIDA NA TERRA, A°S HORAS PRIMEIRAS .. , NÃO QUEIRAS, SENHOR! NÃO QUERIAS QUE, DOS CÊUS, DE CÁ DE CIMA . DA NUVEM QUE SE APROXIMA OE TI, DOS ANJOS, DOS SANTOS, 1 HE TOMBE UM MAL SÔBRÊ TANTOS ! ANDA VER, DESTA JANELA, .. " - E JESUS, DE ENTRE UMA ESTR!:LA : - " QUEM A FECHOU, QUE, POR ELA NÃO VEJO O MUNDO CRIADO, ONDE FUI CRUCIFICADO PARA O SALVAR UMA VEZ?!" - " ELE t SENHOR ! AOS TEUS PÊS ! MAS, A ESCURIDÃO QUE PASSA JÁ FAZ, POR SUA DESGRAÇA, COM QUE DEUS NÃO VEJA O MUNDO 1 OLHA-O NAS SOMBRAS, LÁ FUNDO : POBRE BARCA ! COMO TREME, SEM FAROL, NEM RUMO OU LEME !, COMO A PEDRO, O PESCADOR, fAZ UM MILAGRE, SENHOR 1 LEVA AS NEGRAS TROVOADAS, POR ENTRE AS NUVENS PASMADAS, ONDE NÃO COLHAM NINGUÊM 1 NÃO DIGA O FILHINHO À.MÃE 1 - QUE MAL FIZ EU A BRINCAR, QUE ME ESTÁ DEUS A RALHAR ? 1- CALA O TROVÃO ATROANTE, PRENDE O RAIO CORISCANTE, QUE DESTRÓEM PÃO E VINHAS, • ASSUSTAM AS AVEZINHAS E, ÀS VEZES (JESUS ! JESUS !) ESBRAZAM A FÚRIA E A LUZ, DEIXAM TUDO EM CINZA E EM TREVA. CALA O TROVÃO : NÃO SE A TREVA A ROLAR A VOZ IMENSA NA TUA AUGUSTA PRESENÇA 1 QUE DEIXE OUVIR, MANSO E BRA~DO, NO c~u os ANJOS CA.iTANDO 1 - GLÓRIA I HOSANA 1 - E, NESTA HORA DE ANGUSTIA E HORROR, MUNDO FÔRA, I! DEIXE ERGUER-SE E OUVIR NA ALTURA OS BRADOS DA CRIATURA EM SEU PROFUNDO CLAMOR 1 - MISERICÓRDIA, SENHOR !" ASSIM DISSE, ASSIM ROGOU POR QUEM DE ELA SE LEMBROU. SANTA BÁRBARA BENDITA QUE NOS CÉUS ESTÁ INSCRITA NUM PALMINHO DE ÁGUA BENTA ., , E LOGO ABRANDA A TORMENTA. Qlil!<'U D& 9nt1'110 Em todas as doenças das senhoras, oRE– GULA DO R JOAQUIM DE -MA– GALHÃES, não tem rival. Sente-se triste e acabrunhada? Tome o Regulador Joaquim • de Magalhães • o remedio infalivel nas molestias das se– nhoras, e ficará alegre e jovial! - PAR A' BRASIL Wharton Quede.a, Edlth Ba.nw. Cellna Prado, Stela Monarca, Maria Ol(a Machado, Otavlo Cucala, Valdemar Viana, Omar Cudoao, Lucto Barbalho, Bene• cllto Padua, Herontd.. Silva, O– ~vlo M&rquu, SI. Leal. Augua- l to Rodrigues Ante Viana, S.U- "O CRUZ E IR O" ~--=========================== -• BANCOMOREIRAG M A. CAPITAL:-CR$5.000.000,00 - FUNDO DE RESERVA: CR$ 3.800.000,00 CARTA PATENTE N. 3.100 OFERECE COMPLETAS FACILIDADES A TODAS AGENTE DA PODEROSA AS OPERAÇõES COMPANHIA BANCARIAS Alian~a Da Bahia SEGUROS TERRESTRES EMARITIMOS RUA 15 DE NOVEMBRO, 86/90 ENDEREÇO TELEGRAFICO: "MATTA" • • •