A Provincia do Pará 14 de Dezembro de 1947

Domingo, !4 "de :bezemt:iro iie 194'1 A DO PA'RÃ CINEMA - Pãgfna 11 ---------------------- Leitão de Barrõs em atividade no Brasil Aqui se fala multo em cine– ma português, ma., multo mais talam de si alguns i;,ortugueses que aqui chegam contando que foram isto e aquilo e agora es– tão aqui para ajudar o pobre do cinema nacional . Na ver– dade, em Portugal está um An– tonio Silva. que aprendeu ci– nema no Rio. mas ma!or ver– dade atnda é dlzer-se que os filmes portugueses não tém re– velado clneasta.3 no plural. De.li filmes portugueses, os únicos GUe mostraram qualquer enten– dimen to, um único nome apa– rece e este é Leitão de Barros . Os melhores !limes, os mais cl– nematotrátlcos e vallosos, de tato trazem a rubrica do gran– de diretor lusitano. Leitão de Barros tamber~1 ,elo ao Brasil . Ele aqui está r.á Já algum tempo tentando fazer um filme, é bem verda6.e que a convite de David Serra– dor, mas ê preciso esclarecer, não velo aventurar nem bu.'i– car um sucesso imprevisto . Se conseguir o que deseja para manter o seu nome no clnemu, fará um filme, embora à custa de sacrUlclos, mas se não lhe !õr passivei, não fará tentati– vas, e voltará para sua terra, contente por conhecer o Bra– sil, feliz por descobrir porque não temos cinema e porque não entendemos a fala nos filmes portugueses. Estivemos com Leitão de Barros alguns minutos. Ele aparenta ter uns clnquent.:i anos de idade e o entusiasmo de um !an quando tala de ci– nema . E' lisboeta, oriundo de gente do norte, trabalhador E lncansavel. Formado em Clen- 1 elas, exerce lambem o magis– tério em Matemática. Ingres – sou na vida artlstlca escreven– do peças de teatro . Foi pintor Danlelle D:lrrleux não é colabo'raclon.lsta e já voltou a tra– bLlh:.r no cinema francês. Escolha A voce o melhor do ano Cb.Unamot a atcnclo doa nOSSOI leitor" pua o ti.nnt.no do Dta• so 4e reeeblalcto du ltsPOltu ao concuno para escolha di,s me-– Jbora do ano d• DO. Rtetbttemos ca.rtu com OA 'fotos dOI lan• 41 Ht.lma arte •t6 li n boru do pr6dmo dla li, &erca.-fdra. ElteJam, pota, atentos os adm!rador1:1 do d.De.ma que desejam >U&Jdpu do panda certame promoTldo pela. paDJla de clnema. .Enrlt.m ot aea.1 •otot para "melhor ator", .,mt.lhor atrtr' a ..n1elbo r filme a'tbldo de 1 b J,andro a 1S de nonmbro de 1141"', nl.o nqae.cm• do de fu&r a Janlflca.tha de Hto, ndusha.mtnte do rnme, arrm de, com u ruka da acolha da pellcata. podt.rnn coneonu ,..,. m.a1nl– tkoa prunlo:I Jl anu:ndados. cana, An' r!BÇA-PEIJU. PROXL\IA, AS 22 HORAS, p.a,a .. CGD• ~ o melhor do anoH, ~ de cinema de A PROVr.fCJA DO PAU" - ll"rffeua C&m:POI Sal"'- 100-10-l - Beltm•Put. CINEMA ITALIANO O cinema lt.allano está che- uUI. Produção Beyta Flbn &ando- Vem vindo mais de- R.oma, com Amadeo Na22arl. preasa ao que o francêe, para "Amantes em Fuga" - Pro– recuperar um lugar que Já lhe dução Manenti Fllm. Roma, pertenceu. O !lime da penln- com o grande barltono Glno 1111la, depois da guerra, vem Becchl. Enredo sobre a vida obtendo suce""° nos palaes eu- do grande maestro Stradella. ropeus e até mesmo nos Esta- "Beatrlce Cencl" - Extraido doo Unidos. do famoso drama histórico, vl– Os americanos receberam agora a lnvaalio dos !limes co– mo "Roma, Cidade Aberta", e de outros, e artbtas como A..- da Valll são consideradas "des– cobertas", para diretores como David Sellmlck. Outro aatro que Jà vimos aqui em "Agu la Negra" e agora esLà em ca.rt<l2 em "O Rei Se Diverte·• tam – bem Jà •stà preso a Hollywood Quem o viu neates dois filmes sabe que to! uma bela aquisi– ção e que talvez os !limes nnl•– rlcanos tenham pegado o maior galã do momento. São vàrlas u empresas que nos apresentarão os !limes Ita– lianos. Vejamos hoje o que ncs promete a Arte Filma: "O Rei se Diverte·• (Rlgolet - vldo na tela, por Carola Hohn . E' uma evocação da Roma me– dieval. ''Torna A SOrrento" - Pro– dução Mannettl Fllm, com o barltono Glno Becchl. Filme de amor e evocação das mais lindas músicas Italianas. "O Mistério de uma mulher·· - produção Mannettl Fllm, ~rar:~~t't. c:ic;. linda artls- "Aulas de Amor·• - produ– ção Mennettl Fllm . Um drama passado em um colégio femi– nino, com as mais lindas mo– ças Italianas. entre as quais, e grande artista Alllda Valll. que atualmente. foi contratada pe– lo produtor Selznick. por um perlodo de 7 anos . e estreou como diretor em 1918, quue há trinta anos, com o filme "Mal-me-quer". Esteve mais tarde em Varoóvla, e na volta, Isto em 1927, prodmtu "Nazaré, Praia de Pescadores", um dos seus melhores traba– lhos, e onde não havia arllitas a não ser Adelina Abranches . Depois esteve em Berlim, Pa– ris. e Já ai completamente in– toxicado pela doença do cine– ma. Sentiu como ctentlsta. r1 tn!luencla da técnica soviética através de "Mãe"', "Linha Ge– ral", "Tempestade sobre a Asla", "O Encouraçado Potem– tln'". Um grande cinema. o russo. Hoje, Já não se apresenta ape– nas como um espetáculo . Se o !lime deve ter um pouco de in– fluencia polltlca ou servir de propaganda. deve usá-los em proporções minimas. O russo via de regra, não tem este sen– tido da proporção ... Quando estava em Paris é que Leitão de Barros realizou "A Severa". cuja rodagem teve lugar em Eptnay. No mesmo estúdio. Renée Claire estava reaHzando "Sobre os Tétos d~ Paris", o seu irmão rodava "O Tubarão", e ele, tllmava o ramoso fllme de Dlna Teresa . Foi em boa companhia que eu trabalhava . E como eram dlfl– ceis as tumagens; para se aba– far o ruido da máquina. usa– va-se uma gazardlne sobre a camera . .. "A Severa" apesar de algu– mas concessões ao público, fnl um dos maiores trabalho• de Leitão de Barros. Havia multa coisa de puro cinema, como naquela apresentação da estre– la com os ciganos chegando. Mas sem dúvida, o seu melhor !lime to! "Maria do Mar"; tão simples e tão humano . Ele mesmo admite esta opinião. Outro belo filme de Leitão de Barros é "'Lisboa", mas na ba– gagem do ctneasta existem ainda "As Pupilas do Senhor Reitor", "Maria Papoila"'. "Va– randa dos Rouxinóis"'. "Ala Ar– riba" "Inês de Castro·· e "Ca– mões:.. Existe alguma seme– lhança entre o trabalho de Leitão de Barros em "Inês de Castro"' e o de Etnstensteln em "Ivan. o Trrtvel". A diferença é que o !lime português foi feito seis meses antes do rus- so.. . - o meu maior problema, no • momento. disse-nos Leitão de Barros. quando o encontramos com o nosso colega Celestino Stlvelra. é a descoberta de um sósia de Castro Alves. para In– terpretar no fllme do mesmo nome que David Serrador ten– ta realizar aqui. Porque o ce– nário Já está pronto. os diálo– gos foram entregues a um !l· terato brasileiro e a camera será de Eugenia Schufter. o operador de "Cais das som– bras"·. de "Carnegie Hall" . . Leitão de Barros acaba de voltar de São Salvador e de Reclfe . Foi ver os locais onde Castro Alves viveu . Encontrou apolo de todos. desde o homem de rua, até das autoridades que prometem remover os pos– tes elétricos, Já que não podem remover as montanhas . Res– tam ainda outros. muitos pro– blemas, e Leitão de Barros vai anotando de um em um. pru– curando resolvê-los. Se de to– do !ór Jmposslvel, voltará a Portugal. ma., ele acredita que o !lime de "Castro Alves" ser:\ realizado no Brasil, e será um filme paar o Brasil e para o Mundo". como u1nê6 de Castrn"' e "Camões"... Palmelrlm e nrlos outros bons elemenl<>s da produção nacional "O Malandro e a GranllnL" O mia9r segredo do mundo E dizem que as mulheres nao :;a.bem guardar segredos . Essa., são palavraa proferi– das por aquela voluptuoaa de que todos gostamos, mormente desde que Montgomery a apre– sentou em "A Dama no Lago'". Sim, Audrey Totter. A pre– ciosa criatura disse !.aso num "set" dos estúdios da Metro Goldwyn Mayer durante a fil– magem de "O Fim ou o Prin– cipio", que se anuncia como um emocionante romance em torno da Bomba Atómica. Acontece que Andrey TotteI Interpretou no !lime o papel de Jean o• Leary, secretária do general Leslle .R. Graves, para que por sua vee coubesse o re– taco desempenho a Brtan Don– levy, Graves, como se sabe, foi o chefe da., operações relacio– nadas com a bomba. - Jean O'Leary sabia mal; segredos Importantes acerca de bomba atómica que qualquer outra pessoa, excetuando-se seu chefe, o general Groves, ou o Presidente Roosevelt - con– tlnúa. a, encantadora Audrey. Tanto àsslm que era ela o melq de comunicação entre a Cal!ll Branoa -e a., . oficina., de Oak Rldge, em Tennessee, além de ser o centro Informativo para De Audrey TO'ITER Audrey Totter - Isso nào ~ mera". B o que qull'O 6 que novidade - foi considerada a esse olho me tenha tambem descoberta mais lntereasant.e grande amor para melborar– verlllcada em 1946 no cinema me um pouquinho e tornar-me de Hollywood, e é, todos o re- mala querida de meu p6bllco. conhecem, uma daa mais cul- - Apareçam candidatos, quan– ta.,, educadas e senslveis "es- do eu tiver reallzado meua prr,– trelas" dos estúdios call!ornla- póaltos no cinema. Eatde1 u nue . Sua facilidade para Imitar ordena, porque bem sei que nffll sotaques 6 extraordlnàrla, e só de gloria clnematograflca a. consegue, numa só conversação vive. ia'5llr do sotaque francês para ---- - o rumalco, deste para o ale- NOS ESTUDIOS mão, depois para o Italiano, de– pola para o llnguaJar caracte– rtstlco do sul dos Estados Uni– dos, e Jogo para o modo tlplco dos nova-iorquinos . A Metro Ooldwyn Mayer co– nhecendo bem de perto o ta– lento e a graça de Audrey Tot– ter, sabe que ela Irá longe, e cuida agora, mala que nunca. dos "veiculos" em que apresen– tará a talentosa criatura ao públlco . Amores? Não, Audrey Totter declara - com aquela graça multo sua, plicando o olho es– querdo - que não quer cuidar dlaso . Não tem tempo. E' am– biciosa, quer lr longe, e todo r tempo é pouco para pensar em sua carreira. - Tenho um grande amor, por enquanto: o olho da "ca- SE "CHOPIN" FO CIUMENTO E Tudo começou quando doa• cobriram que ela era cu,.da com Comei Wilde . Pat Knlght paasou a r1!COber untenu de cartas mensalmente, e todas u fana de Comei queriam saber se ela era carinhosa. se sabia cozinhar, ae gostava de múst• ca, ete., ete. . Foi assim ~ue o estúdio desconfiou que Pai da· ria uma grande estrela E o contrato experimental, duran• te um ano, Jà foi aalnado Geu teste constou de um papel p&• ra "I Wonder Who'a Her Now•, mu fb1 Leonora a.. bert quem foi parar no el-. Pelo Jeito a Fax anela caprif, chando, na eacolha da 8ltrila de Pat Knlght. J'alam que el& daria uma boa George Sand... [fo::~ :~~~"":~~~~ Roma, cidade aberta guma fracassou numa ln!or- A Gestapo está desesperada. por-1.1\e a par de tocloe os P1s– mação nem disse uma palavra mente à procura de Glorglo nos. Nesse melo tempo a O... que não devease dizer, pelo que Man!redl, o llder do movlmen- tapo preparou Marina, tendo se fez credora. da menção hon- to subterrâneo da cidade. D~- sido lnati:<1lda por um elemen• rosa que lhe fez O governo. Foi pola de multa procura, conse- to de feminino da mefllla, man uma honra bem merecida · gue descobrir sua., p.égadaa. tendo-a suprida com narcótl- Audrey Totter tambem disse ~º:.:i:f:.'º,."~a!;'g/~~~: :!. e outros luxos eatravacan• que se correspo nd eu com Jean !redl, ele consegue tugir bus- Não é mut~n salutar casa aml– O'Leary em Wa,!htngton, ten- do trocado fotograllas com a cando refúgio na caaa de zade. importante criatura, afim ele Frariceaco. Lá vem a conhe~ Don Pletro vai ao enconko possuir o maior número possl- cer Pina, a qual deveria caaar- dos "partalanas"' entregando– vel de dados para encarnar se com Francesco no dia se- lhes um milhão de llbru que , Jean O'Leary com relativo re11- gutnte. se encontravam eacondlclal llsmo, ao menos . Ma.nfredl vai à Roma a fim num livro. de conseguir dinheiro para o Naquela noite, u crlanoall to) - produção SCalera Fllm. "Maria Maltbran" - produ- com Ro3slno Brazzl. ção Minerva Fllm. sobre e "A Ponte dos Suspiros" - do vida da grande cantora Vle– famoso romance de Zêvaco, nense, onde toma parte o se– produção Scalera Fllm. prano Maria cebotarl e Rossa– "Donlzettl - O Cavalheiro no Brazzl, o maior poda lta- do Sonho" - versão sobre • llano. tambem !oi contratado vida do grande m14Jco Don!- por Hollywood . m bonilo ''SUtr' de &rbo ra 8t.aoWJak em aeu pa'Pe1 uo filma que os estudlos Eoter• prise produJtram - "A Orq uldea Branc~". Quando Barbara entrou cm cntcndbnentos com a Enterprise. malA por brincadeira que- por outra cola. ,1l51e que só trabalharia se o enredo fosse dt Remarque. Por l\cuo, o produtor OaTld Lcwt. llnha os direitos sobre um conto de Remar que, ê concordou, maudaodo logo fazer a. adaptação. E' de Remarque, o enrctlo 1cnUmc11taJ todo bonito, dizem, de "A Orqoldea Branca", oro-• - Através de sua., cartas movimento subterrâneo ltalln- que andavam fazendo u col• multo atenciosas, que exterto- no, em luta contra os nazis- su por sua própria lnJclatlY& rtzam grande mcdr·tlo . narrre tu. Para Manfredl não é sob a liderança de Romoletto, me uma excelente criatura, e aconaelhavel andar pela., rua.,. fazem explodir um depósito de tenho a esperança de que ai- pola poderia ser descoberto. O gasoltna, mesmo no ro--,•ão de gum dia terei o prazer de a dinheiro deveria ser levado a Roma. Os nazlatas par inter• conhecer pessoalmente, - con- um lugar secreto pelo padre médio do Chefe de Pol"-\a !111- clue Audrey Totter, que a es- Don Pletro, elemento de val<1r clata de Roma, vêm II saber tas horas está mala ocupada para os ct>naplradorea. .. Plne por onde anda Mantredl. que nunca nos estúdios da Me- manda seu !Ilho Marcello ao No dia seguinte durante OI tro Goldwyn Mayer. encontro do padre, a tlm de preparativos para o caaamenlO ____;__....:..,__________ ,,-;.-:.;;~:;; ;;;;: de Pina e Francesco, sua cua é lnvadltla e revistada pela po. llcla. Todos ficam em tlla no pàtto. Francesco é levado em– bora, Mantredl consegue esca– par. mance de uma pianista . . . rosto de santa e pecadora Disse Cheney JOHNSTON Se bem que tenha logrado e que de qualquer modo refie- Todas as mulheres, todos os to exprime, em proporção progresso rápido e constante, te uma personalidade, ainda homens. diz ele. reunem cm Igual. a santidade e a sensuK– a suposta clencla da tlslogno- ~u• lndeclfravel ... sua composição duas distintas lldade. Assim. se observarmos mania - ou seja a arte dele, Cheney Jlhnston O artista personalidades ; mas. usual- o lado esquerdo do seu rosto, 0 _espirita pelo rosto - contl - que mais retratos t~m pintado mente, cada individuo apre- veremos um perfil de Madonna nua ai nd a a ser verdade o que de "estrelas" do teatro e do cl- senta em si uma percentagem oue Rafael ou qualquer outro escreveu Shakespeare: ''There nema. autoridade consagrada desigual que. refletida em seu dos grandes mestres Italianos is no ar to tel1 the mlnd's cons- em matéria de beleza feminina rosto. denuncia um pendor pa- gostaria de lmort.allear . Ao tructlon ln the face" (Não há e suas caracterlstlcas, aponta ra o bem ou para o mal. .contrário. se observarmos a arte capaz de adivinhar pelo Llzabeth SCott como um exem- Com a •·estrela"" de "0 Tem- metade direita, veremos refie– rosto qual é a construção do pio tlplco do dr . Jekyll e Mr . po não apaga··, porém, o cazo Lida uma expressão de sensun– esplrlto) • H,yde. e diferente, 'pola que o seu ros- lldade em todas as feições, - Bem o demonstra IJzabeth _________________;_ _;_____ SCott, uma das mais sensacio– nais "descobertas" de Holly– wood. I.12, que alcançou populari– dade instantânea entre os "!ans" de todo o mundo pelo seu trabalho em "Amarga Iro– nia" é, entretanto, um descon– certante enigma para os llslo– gnomlnlstaa do nosso tempo . Visto de ângulo, seu rosto re– produz uma perfeita "madon– na" da velha escola italiana, Visto porém do ângulo oposto, apresenta esse rosto olhos pro– vocantes, lábios grossos, um na– riz forte, que !arta Justiça a qualquer cortezi famosa do século XVIII. os olhos acesos, voluptuosos, os lábios fortes, o nariz tremente. etc. . Um rosto, um pedaço ;!e rosto que exprime definida– mente sexo e desejo. Pelo lado esQuerdo. a santa. Pelo direi– to. a pecadora ; e em combtnn– ção. a personalidade que não oode delxar de tntere.ssar à vn– t°!ada multidão de que se com~– tltuem as platéias de clnem11 1 Multas pessoas herdam da :-latureza um busto perfeito. outras, braços ou pernas lm– oecáveis. Mas poucas são as favorecidas com um rosto dr tal perfeição -que, subtraido que lhe fosse um traço, e po~– to em outro rosto, continuasse lmpecavel como no rosto pri– mitivo . razoavel ampllar esse concelz, e !nclulr na mesma categoria os homens ou mulheres que houvesse recebido da Naturez'\ feições rtgoro..amente perfei– tas . o rosto de Llzabeth SCott re– !let-, mais potencialidade do que realldade . Provavelmente nem se apercebe ela da., pos– slbllldades que o seu rosto de- . nuncla. e como qualquer moça 1 normal, nem re!letlu Jamais nas potencialidades do seu es– plrlto. para o bem ou para , mal . o certo é, porém, que seu rosto re!lete uma vigorosa per– sonalidade . Se é decl!ravel ou não, que respondam os enten• dldos . . . DE HOLLYWOOD NA JNGJ,ATERRA E' DIFERENTE Não obstante IS80, seu rosto é o que qualquer artista qua!\– llcarta, um rosto pertelto, tão almétrtco em suas linhas e contornos, que é a expressi.o l de uma correlção fülca, abso- Vera Nunes e Svl F~rnry Ormiio de Dlck) no !lime da Cl- luta até nos mlnlmos detal11es • llédiA "No!t.. d~ Copacabana", Llzabeth SCott voltou da In– glaterra profundamente Im– pressionada com os problemas s-,d als . A situação do povo in– glês, e o patriotismo com que enfrenta toda a crise de apó,– guerra, surpreenderam Llen– beth . MJas scott declarou que Quall!lcamos de genta um os americanos ainda não com– lndlvlduo, homem ou mulher, preenderam a Jux(Jrta em que porque ele nasceu com a !a- vivem, para se queixarem das cllldade de lazer bem deter- atuais condições de vldlr, em minadas coisa.,, Talvez fosse :rto Sam, Luls Allplo foi a Buenos Aires representar a A. B . C. C e -.oltou en canta4o. Um dos motl-ros 6 este ou melhor Nclly Daren, nrti.ta argentina multo Jovem e qne Já tra– balhou 011 so egu lnte1 tllmca "Juvenllle", "Olhal o Llrlo dos Campo1", 11 Cumpa1-cita". Agora está t.erm.lnan4o ''ZI Bu- s<,n "para °' efl_kl,io. 81o MlpeL Pina corre atràa do caminhão que está levando seu noivo e 6 a.uustnada. Os elementos do movlment., subterrAneo sendo notlllcadoa da prisão vão prestar-se perto daa llnhao da estrada de !erro, onde os carrucos de>erlnm passar conduzindo os 1irl,lu– nelroa polltlcos. Surgem El\l.1 metralham o caminhão. -~ maioria dos prisioneiros esr·,– pa. Marllredl e Martna •o– condem-se em de l\fart. na. Quando Manfredl desro– bre que Marina é uma tnvet, - rada no uso de entorpecentM. eles dlacutem acaloradamente. E, aaslm, termina um rom:inc<? de amor. Marina ouve Manlredl e Francesco planejando escon– derijo num convento. Informa a sua amiga da Gestapo. Quando Man!redl. Franceaco e o padre Don Pletro estão 18 preparando para fugir do aprlalonados, porém, Franc:• co consegue escapar . O propósito da Gestapo 6 obter Informações e provtcar a desunião entre o Padre e OII elementos do movimento sub• terrâneo. Man!redl fizera um pacto com Don Pletro na cela da prisão de que não revela– riam cotsa alguma. A Gestapo tem a ambol, aa– bendo que, matando-os aerla tornA-los màrtlres. usam os mala varladoe pro– ceaeoa patcológlcos a fim de obter o que desejam . Mas, elea não quebram o Jll• nmento.

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