A Provincia do Pará 14 de Dezembro de 1947
P«gfna tff A novrncu. DO PARA' Domingo, 14 de Deremtiro ele tNr __...;_____________ ______________=-------- ----------------------·-------,;.:::~;:_: !LETRAS EARTESJ Em louvôr da •nova geraçao Waldemar CAVALCANTI cam~~~~~!~~::.eq:l.J~ ~tn.m ~ - ~ quase Juvenil entuslamlo e esplrtto de iuta. com que se empregam pcderi advir uma !nest.lmavel cootrlbu!çlo para u letru bnwlel– n a. com a renovação de aeu quadro de valores. Dtá cl&ro que al– suns dau:s rapazes ainda nlo acharam o camlnho exato nem ae v.çaram ft!nerálos del!Dlt!voo. E eu n&o estaria aqui a Jouva-Joa ae IMo acontec....,. tab u rutrlç6ea que pmlm!narmente laço """ mentnoo-prcd!plo. Se wr.a colaa·lheo admiro f Ju.stamente o wor– ço que ruem por encontrar a Ju.sta eXJ)ffSdo de ..., t&leoto e a at!rmaçlo da autooomla de aua peraooal!d&de. O que mala me !o· teresa& f vHoo dec!d!doo e teoaua oa coll5taote exper!meotaçlo de auu !orças. reagindo bem ao contacto du !cWu, doo fatos e dCI !ndi v!duoo , atrev!doo, quando oecess6no, oa expoa!çlo de aeta poolOI de vi.ta sobre Uwatura ou arte. &DSlooos pela descoberta de ronoaa DOVU e :n ltáa pag!naa de !Jcçlo ou poesia. Um,. genção que DOO dl Ledo Ivo e Maria JuUeta Drumond de Andrade. WllaoD Martlna e HeUo Pelegrino - para citar &ó, e a.rbltra.rtamente. aJ. cumu de suu r~ repreoentatlvu - f uma r,raçlo capaz dt to.,plraM>oo CODl!aoça. T&Dto mala quanto Já DOO apr..,otou ela doc:umeDtoo litervfoo de valor !ndlacutlvtl. com ao quais se abri· nm perspect!vu oovaa la Jetraa do pall. o Importante f qut se !armam grupoa !ndtpeodeotes mtre a!, !odllereotes e ati rebeldes • qualquer !ntmçio d• hegtmoo!a da ,utropo!e. 8lo Paulo eatá com uma equipe admlraYel do poetu e acritores de v!ote, v!ote • c!oco aDOI. Lti :,e tuodanm revlltu d• sente DOft. As pac!Du dt • P!analto" ••Paralelos" mootram-no& a poteocla literária doo Jovens pau!Jstu. E Dáa esqueçamoo o que eles ooo oferecem peJoa supleroeotoo e peles Jomala de cada d!a. Em MlDaa houve um ec!oslo manv!lhooa de que, aliú, Já oos deu oot!· ela um homem de temperameoto Dada aleito aoo entus!aamoo face!& como f Otto Maria earpeuaz. A terra m!nelrs !oi tomada de usai· to pe1o1 rapaua de "EditJdo"... Nenhum " e .. Panorama", em ma~ DObrU literar!aa de aud&c!a&a execuçlo. O grupo de • Ja&qu!m", DO ParaDá. .... tnostormou·se oum cuo oac!otw, d..t.!nado, talvez a .., !embndO &m&nhf, oomo hoJe aludimos ao grupo de catac,aus. quando !ocallr&moo a evoluçlo h!&tor!ca do pensamento IDOC!emlata. No Rio Grande do SUi, oode se tornou poa!vel a maouteoçlo d• uma. revtsta de cultura como a '"Provlncla de 8. Pedro", dizem-me que ae moços a.gem com deaenvo?tura, h&venc:o fundado recentemen– te um arpo proprlo de c!rculaçáo - "Crlt&!o". Nlo i meoos !ntereasaote o panorama que se vblumbra DO nor– te, opeaar de serem outru OODdlç6ea de vida e de cultura dos ~"J: =-do~~ºc':,"~· = =: ~~ ~J :.l;: ordem - ..Nordeste", - onde OI valores novo. tem a melhor a.eo– lh!da.O mov!meDto no~ dupert& a curlooldade oac!ooal:!á rea· J!Anm um con,reaso de Poeo!a, !&Dçaram a rev!ota "Josi" e orp· nJzan.m, aob !arma de cooperativa, uma editora que oos dá regutar– meote cadernoo de poesia, volumes de critica, contos e romaoc... Mala pera c1m,., oo Pari- oa moços tem à -aua dlspoelçlo, todo um suplemeoto de Jornal pau seus eurclcloo preliminares do literatu· ra. TUdo !&ao f multo alinfl!cat!vo, porque !ndlca a amputude e a prolund!dado do eotorço de recompoa!çlo do DOIIO quadro l!terár!o. Mu o que melhor reflete a natureza e a potenclaUdade do movi– mento f, sem duvida a publicação, DO Rio, da revista "Orfeu", d••– t!nad& a recolher exclusivamente a oolaboraçlo eapootanea da geo· te nova e dar-lhe us!m as oeceaú.r!u oportunidade. Dlr!llida por 1'red Pinheiro e Pemaodo hrrelrs• oootando com a cooperaçlo de owneros Joveos, sem dllt !nçáo d e teodencl& oem preconceitos de grupo ou de reg!áo. EM& revi.ta quer dar la "vozu oovu", &que– lac que ae maoltestem m a!& pun a e fartes em seus acentoo • qu• n1o aeJam apenaa ressonancta1. Revista de uma geraçl.o, aberta aoa que "possuam u coraJoou !mper!e!ç6ea da Juvmtude e o frem!to de ter uma mensa1em a comunicar", advertem os diretorea na pa· cln& de apreaentaçlo. Nlo querem eles os moda!Mea precoces nem mesmo oo que cedo se tenham acomodado a uma qualquer pos!çlo Uten.ria. Querem i o aprendiz da. literatura, o escritor ou o poeta ainda tntorme, o intelectual aem .u'tlord.l:naçio nenhuma e em esta· do d• constaote rev!alo. "E' à descoberta e à !ovençlo que aspira– mos- uoldoo o.... procram& de crtaçlo artlatlca, e !n!lo!tamente se· parado& noa metodo6 de eucut&·lo" - d.1zem eles; numa formula que 6 ootave! pela preclslo e pelo alcaoce. PROXIMAB EOIÇõES Da Livraria do Olobo: • Ao RA,Jaçõ, 1 Perls<>sa••, romance d~ Lt.cloo, em tradução de Car– Joa Orumood de Aoclrade; •_.,.. ~•I:. ~~~~• =t do Leonel Valaodro; •Balzae" e a Oom6dla Humana". estudo de Paulo Ronat: "'O Imonlls· ~ •. do ADclr6 O!de traduçlo de Teodomlro Tootes: • A cu., dos Mortoe", romance de Etth WIWloo. lnduçlo de Moadr Wemeck de Castro: •o Lu•ar do Home.m•. romance de Ra· mon J. Sender. e o aerundo iDmo de "A ComMJa Humana• de Baluc. lnduçlo de Vida! do Oliveira. Da lJvrar!a Jost OJymplo: •A Sombra da Estante". enaaJoa de AulUlto Meyer: •os Rene· ~ ;•~=d:~! pn,blemu do matrlmoolo). do padre Alnro Negr omonte: PCa.nt.c. da AnguaU&", poe.mu de Adal11&a Nory: ·o Orlo d• Areia•, o •E.,tudol Brullotroa•• ·-- do O!lberto Amado: "O&uchoa e Beduinoa". estudo lwtorloo-aoc la! d e Manoel!to de 0melu; " 'O.lo Branco'". me– morias de AU IUlto l"redtr!co 6dun!dt: •z.ro, , à Eoquerda". panlleto1 do A çlp!no Orleco; ..Um Re.fon:pador n& Cidade do Vlclo", romaoce de Jou, Vlel· ra. PATOS DIVERSOS A RA,v!&ta "Lellura• dedicou o seu llltlmo o\\n\oro à Tche· cosJovaqula a 1ua expre&&A<; tultural. Foi tradll21do para o ttallano o ror:n&nc:e •o Reato ó BUencJo•. de Er!oo Ver!as!mo. o qual Ji podo ser Udo •m !n- ~~es ofo~er: te ~RA,.;:~ m6s. publlcou um• boa repor· tarem de Homero &na ,obre o ulUmo Oongre&a0 Bn,.sllelro de Eecrltor... • Almlr de An· drade concluiu a aua "H1 to.ria Adm!nlatratln do Brasil M Rep~bl!ca Cl881H9~). Que Hrà editada por Jost Olymp!o.• Via aer lanc.aAos na ArgenUn3 em J)Ortugu • l!vroo para crianças. OBRAS COMPIETAS Ocorre a moda dai obras com· pletu. Nlo &ó de morto& Uus– lnl. oomo f o c:uo de Rui Bar• boaa. RJo Branco, Oll•elra Ll· ma. Humberto dt Campos. A· trao!o Peixoto e Mar!o d• An· drade. fu de eJCr!toru v!v'>S - alllUM alt relativamente Jo– Teru, alada em nlena floração lltenrta. ~ lnlclO. apar~ uam aa obras d• Monteiro t, ,bo.to 'OQr !n!c!atlva da Bru!ll •nse . Depol,- &e sucederam a, cole– çõea. A L!varla J~ O!ymp!o lanQOu as obras dt Oracllll\no Ramos. Agr!plno Orleco • GIi– berto Amado. A Editora A<lr - u de Tr-lrtlo de AtaJde e t.uclo C&rcroeo. A Livraria MarUns. Que tem ed!l.3do a ser\• de M.,– rio de Andrade. pub11ca os 11· vroa de JorSJt Amado. Jos~ Llm do Rqo nlo qu!z lançar obras eompletu. ma.s e.stA reunlndfl em volumes gigantes os seu, romance&. LETRAS FRANCESAS 8ed conferido no dia 7 de dezembro o Premlo Oulltaumc Apolnalre a um rn:1nu.&erlto de pOem.aa; de atmosfera •poUln&I· t lrnne'". O manuscrito devem ler publtcado e o laureado re– cebrerd. a quontl& almbollca de m.Jl francos - cerca de rem cruulr01 em noau moedl\. Fa· llem parte do Jur! os sn. Andrf BUJy. Pnnc!& Carco, D..'OrRes Duhamcl e outros "'On vous ln• terro,cra rur l'amour". ~ o U· titulo de um romance de Luclen Pabre - · mhto de romance p– llcoJortco e de novela de aven· l!:ro~ co~lra ~!t'1 J"f:\'. tor vacUa entre t.r~s homen1 e po& suspottar mesmo d• pro– p rla vitima. M"-'. que aentl· mentos levoram aqut!a mulhtr ,rupeirtor a aesulr. numa acl· dentada perseguição, o marido a quom odiava, pau Impedir oo– meteaae m&tl uma de suas com· tantos !D!Jdel!dajles? Andri Jlow&eaux reuolu em volumo - •Portrato llttha!na Cho!&• <Ed. Sklra l - alguns dO& aewi melhores estudos pu • bl!cados deode 1930. Lti estáa: Duhamel, O o 11 e te Olraudox, Marlln du Oard, cocteau, Lar– baud. Maurlac. JuJ.. Roma!ns. Ramw,. Valery, Aracoo. Super– '1e1e, MaJ.ram: e Bem&nol. Jean Cas.,,ou publlcou um en· aalo - "'Reflexiona mr te Com– meroe des Hommes'" <Ed. Sa– g!ltalre) - que apresenta s<>!· pes de v!&t& origina!& aobre a sociedade humana. num estUo vivo e Oexivel que aumenta o natural encanto de sua 1 !dilas. Morreu em Paris. c001 IS6 ano, o poeta Leon Paul l'&r· -.ue. fundador da revtsta "'L'art Llttiralre"' e autor de varta.s o· bru de valor. Andr6 Olde está multo doen· te. aegund,o Informam corres– pOndentes est.rangelroe. Claude Vldal escreveu um ,-olume de pasttche.s, conside– rado primoroso. como t.rabftlho humort.sttco - •te Cheval Dou· bl6 ou la 'P'lusse AnthOlogle. ALGUNS PATOS E,1' sendo orsranlzado J)t'lo D. E. l , de São Paulo uma co· leç&o de •ex·ltbrb'". • o •uvro do mes• escolheu para dlatrl– bulçAo em novembro o roman· ce "'Patxlo e Cova.rdla... do e.a· Yerby <Editora dõ Brull) . • Ma.rio da Silva Brito delxou n dlreçlo do • Jornal de 8lo Pau· lo". aeodo ,ubetltu!do pelo UOt· ta Cid Franco. • Salu em Por• to Alegre uma nova revbtft U· ter,rl•. "'Crit.6.rto ... • Uma peçR de CtcU!a Melreles. • ,.,. de OU· ro•. vai ser levadl\ à ceAA t>Or Dulc!na dt dlreçlo de Orlan· do Prantz Morais. • Otto Maria. C.rpeua.x J)UblltOU M oulntn n u m e r o de "'Llle.rat.ura" um magblral eatudo aobre Joy· ce e o "'Ulys.,cs". Val reaHzar. se no Ceari um Conues.,o de Pot.sla. • A td!tora Ii>e "'tá mandando Imprimir u.s ll'm)& na Argentina. IJM CERVANTISTA Jo~ Perez. editor e escntcr ~ um devotado est.udl050 da. o– bra de cenantea. !Obre a 011111 jl. publicou. entre outros. dotJ fn&.'\los: "'A PslrolOlliA Roclo.1 do Quixote• • • A ~bedorln do Oulxote". Dbse ele. em e.ntrt"-" vtsta recente. que Ji deu o 11· vro fan"()$0 de C~Tvtlntes nodn menos de 27 vezes. Eatâ preoo.· ra.ndo uma. blbllografla r .."V1'n· tina, ctue ji conta com t.6CO ln· rllcaçõea - trabalho de neaqul– u e uudlto - e um lndlce ,,.. missivo e an311Uro de O. Qul· Xt'le.• pau n cdicào de A11nl· Jar. J ~ Pua or ganlulu aln· tia um:i coleta.nu de mtlhore, de pen samentos r eco1hldcs ns obra Imortal e bem as::lm umn 1nt.olocrln, llvros ambo<111 nroce· dldol de nludos cr1tlcoa. Eocro– veu JA vlnle brevt!S en\Olos. ro· . bre vartadol unec~ da m.cmu, obra e um e.st.udo "-lentado !O– bre o upecto poltUro do O. Quixote'". E vai reunir em vo· lume u conte.renclH nue recen· te.mente pronunciou, durante u ~~~~rações do quarto ct.D· BOA INICIATIVA Prttmd• a editora •A Noite" organLzar pequenas bibliotecas, de 60 volumes e. bem aaim, dbcotecu de ~ dboos para dls– dlscoteca.s em todo o pafa., como parte de um largo prQfnma de difusão cultural. Para aeleclo· nar a.s obns e aerem divulga• daa, foi aollcltada a colabora• elo do InaUluto Bru!le!ro de !:ducaçlo e CUl!ura, A U S E N -T E Poema de ADALCINDA IIAVIA TANTC LUAR,. MAS O SONO FINGIDO DA • [PAISAGEM NINOUEM OUSAVA On;NDER. O SEIO BRANCO DA NOITE ERA MURCHO COMO Ult CLIRIO ARRANCADO 00 LhDO ONDE CREllCERA . .. O Sl!IO MURCHO DA NOITE PARECIA PROFANADO E PERDERA O PUDOR PRIMITIVO DA BELEZA.•. HAVIA TAl<"TC T,UAR . MAS TUDO PAREOIA IMOVEL, PROIJ!lIDO DE SENTIR A INCONSEQUENTE ALEORIA DOS QUJ': SE DAO SIMPLESMENTE, SEM LUZ, SEM MUSICA, SEM PROMESSAS, SEM [LAGRIMAS... O TEMPO LEVARA LONGE UNS OLHOS DE FOLHAS [TENRAS . .. O TEMPO LEVARA LONGE O BEIJO QUE TINHA O [CHEIRO DAS ROóAf' ou•.fü)ADAS EM LIVROS DE SAN- [TUARIOS.. . HAVIA TANTO LUAR . MAS O CEU TINHA OLHEIRAS... E PO R ISSO A S CR:ANÇAS NÃO FAZIAM CIRANDAS, E AS FLOP.ES ADOECIAM NOS CANTEIROS SEM AGUA, E AS AVES SE RECC'LHlAM EM SINAL DE PESAR . .. CANÇAl>A, LABlO!! ROXOS DE FRIO. A PRESENÇA HUMlLHANTE DA SAUDADE SOBfil O DORSO 0 _11 NOITE EMAGRECIDA, COMO IJMA TAÇA DE PRAZER ENVENENADA QUE NINGUEM QtTIZ TOCAR . .• UMA CORRIDA (Co:ntbl~ da Plf• 1) :!uCC:~ ~~ s~tA - O diabo f que utá oom - Nlo f vmiadt. Mm quer!· do lobo. Cada ,... que bebo ele vai par& fon do quarto. Nlo suporta o alcool Pob.-..!nho - l)&SOOU a l!ngua pelo lençol-E' um lobo encantador. Bempre o meomo - WW!am CampbeU fechou OI olhos e U · pirou profundamente. - Voc:6 tem. de luer um tra· tameoto "BW;y• - dl5ae o sr. Turner. - Nlo achará ruim o º K.ee· 101•. Nlo 6 mau. - O "Kftly" - !alou WU· liam C&mpbeU - Nlo fica multo Jon1e de Londres. Pechou e abriu os olhos movendo os c!llos contra o !tDÇOI. - Eu s!m])leamente adoro lenço!& - dbse. Olhou para o sr. TUrner. - Escuta: voct peoaa que ti· tou embr1a.gado. - Voei está emhr!agado, - NA<>, olo estou. - Voct está embriagado e andou pusa.ndo mal. - Nlo - WUliam Campbell se«urava o lenç-ol em volta da cabeça - Querido ltoçol - dlaae. Respirou oootra e!•. dt– llcadameote - !ençolrloho bo– Dlto. Voc:6 me ama. olo una lenço!? Eatá tudo !nelu!do oo preço do quarto. Da mesm& forma que no Japio. Nlo. Es· cute • sW;y•, querido • B11Jy•, o •De.sUu.dor• tenho uma aur· ~=~:,;:!· ~~~~~· - Nio - d1aae o sr. TUmer. - Olhe IÓ - Wll!am Camp· bell arregaçou a manga direita do peltt6 de p!Jama dtba!xo do lençol e em seguida poo o an– te-braço para !ora - Olhe só - No a nte-braço do pulso ao cotove.lo , vfam-se pequCll06 clr· cuios az ues em volta de peque– nu plcadu a.zues escuru. Os c!culoe quue toca nm uns nos outros - Este 6 o novo desen– volvimento - disse WU!lam Campbell - Eu bebo um pouco de vez em qua.ndo, apenas para tocar o lobo para fora do quar. to. - Eles tem um tratamento para 15oo, "BU!y•, o "Desllsa· dor• - talou Turner. -Nlo - respondeu WW!am C&mpbell - Eles olo tem 1.-a– tamento para oo!&à alguma. - V~ a!mpleamente Dáa po· do d..i.ttr deaaa maneira, "BU· IY", - dbse TUmer. Beotou-se na cama. --CWd.ado com o meu lençol avlaou Wll!am CampbeU. - Você s!mpltm1ente Dáa po· de deatstir na sua idade e co· meçar a entupir com esse ne. s:octo apenas porque se atrapa- lhou. . - Ht alguma lei co ntra ! &ao. Se f o que você quer dl7.er. - Nl.o, eu qu17. dizer que v ocê tem de domloar a situação. •Bllly" Oampbell aca.r1clava o lençol com 01 lablos e a lln· sua. - Querido ençol - dwe. - Pooo beijar este lençol e ver atravis do mesmo, a um só tempo. - Pare com esaê negocio de lençol. Voct nlo podt ficar des· se ge!to, "B!Jly". WW!am CampbeU fechou 06 olhos. Estava começando a aen– tlr um ligeiro enjoo. Bab!a que J.sso haveria de aumentar inexo– ravelmente sem que bouveue mesmo o alivio dum mal-estar até que algo fosu feito contra o mesmo. Pol nest.e momento que sugeriu ao sr. Turner que be~ be5sem um pouco. O sr. TUrner . recu.sou. WUliam Campbel! to· mou um gole na garrafa. Enl. uma medida temporarla. O sr. Turner viglava~. O ar. TUrner estava em &eu quarto hi multo ma!& tempo do que devia. po!& tinha multa.a ool&u a fazer: tmbora vivendo em contacto dld.rlo com pessoas que fa.zlsm uso de tntorpeceote:, tinha horror a "'tes e apreciava mul– to WUl!am ,Campbell, Dão o queria. abflndooar. Sentia mul· to por ele e achava que um tratamento pod~ dar resu!· tado. &b!a que emtlam bo>• clJntcu em Kan5a.s City. Mas tinha de partir. Lenotou-se. -Escute • Bllly" - falou WOUam Ca.mpbell. - quero dizer-lhe uma coLsa. Vocf: l cha– mado • Bllly, o Desllsador'" Isto porque voct pode safar-se. Eu eou chanudos apenas de "B11- ly". Isto-porque eu Jamais con• segui me aatar. Eu não p osao me safar, "Bllly". a 001.sa . a· garra-se. Cada vez Que eu t.ento, o.gar– ra-se - Fechou os olhos - Nlo posso desl!&ar, "BWy". E' ter– rtvtl quando a gen~ nlo se pode safar. - Sim - disse "BD!y o De.,· Uzador" Turner. - Sim o que? - WW!am Campbell olhou para ele. - V~ estava falando. -Não - disse W!lllam Cam· pbell - Eu não estava falando. Deve t.er aldo um engano. - Voc6 esta"" falando sobre safar-se. - Nlo, Nlo pode ter a!do SO· ~!. '!!~tw-~ =':e;:i· Fique com os lençols. "'Bllly". Fuja de mulheres. cavalos. e - parou - agula.s, •Bmy.,. Se vo– c6 gostar de cavalos. voce ar · ranjará cavalo-os e se gostar de agulas arranJarl aguJ-s, - {)&?'OU de talar e enflou a cabe– ça debaixo do lenço!. -Tenho de partir - !alou '"11Wy". o Oeslbador Turner. - Se >'OÜ gostar de mulhe– res voce annjará uma doee - disse William CampbeU. - Be gostar de cavalos. - Se!. voc6 Jl d!Ye 1110. - Disse o que? - Sobre cavalo.s e al\,ll&s. -O', t verdade. E se V°"' gostar de le.n çois - Respirou no lençol e ba t.eu o nariz con– tra e1e. - Ni o s et nada sobre lenço!& - d!ue. - Eu s1mp1... mente comecei a gostar deste lençol. -Tenho de partir - falou o sr. Turner - Tenho uma por– ção de oolsu a rar.er . - Está cert o - Wlll!am Campbel! disse - Todo o mun· do tem de partir. - E' melhor que eu ri. - Está certo "'· - V°"' está bem, • Bllly•. -Nunca fui ma~ feliz em minha vld•. =~~ ~~1:::~ ~- Voct val•.se embora. Picarei delta.do aqui mals um pouco. Ao meto dJa. me levantarei. Maa quando o sr. Turner vol· tou ao quarto de William Camp– bell ao melo-d!&, WW!am Camp– bell estava dormindo e, como o sr. Turner era um homem que = ~~&Jv~d:S 3o~ .=u_va· Reminiscências de M Charles· P~éguyD A E D O NO I TÊ Por Pierre DESCAVES O sr. Aodrf Rouaseaux, no ,egundo volume de aua • U IJtth'ature du Xfme Scitcle ... dJa5e bem o que deve nosaa cl– v!llzaçlo à ....,. noln e pera aempre lembrada figura. Con– vem aejam citados oe dola trechos que se aeguem. pani. melhor compreendo do mJatl· co emprttndlmento daquele que fol ante, do mala. poeta de ,rande ln,plração: •eomo sur- f:~~n:e;;:a•· ~1j; ~baT.~~?° m~~: mo em aeUJ próprio, funda.men· toe. ae peJll&l'fflO& um ·pouco oue a alma da Orlaç&o. a dl· v!oa l!berdade. foi aesaltada. \.10lada. acorrentada. como nun– ca dante acontecera, desde há do!& mil •noe. quando esta 11- lh& de Deua DOS lo! confiada? O soldado da lJberdae tomou· ae. ent&o. campeão de Deua. De fende a esaencla da humanlda· de que sl nlo tosse Uvre. dei· xarta rolar o mundo sem alma .. IUU mortab latal!clides. E:< defende a dignidade do ho mem, 1ua honra. sua propria rar.ão de viver diante o Eterno.' " •o tenente P~y. em seu unlforme e calças vermelha.,. do tempo em que se finta n. tuerra a ~ . entre as espl,ra.s maduru do t.rtgo. rot um do, prlmelroa deste skulo. que a· r.orreu ao cwnl)limento deste dever. que respondeu a esta vo· cação. Fol o primeiro o procla· mar • premeneta do chamA · '10. E o rombate de rr.aguarda em que calu J)l.r& sempre. faz parte d& me.m\l cucrra pua " i:onqulstA da Hbe.rdade. aue ri-rosaegutu no Mame e em Ver· t11m, em Rlr-Hekelm e no Var· cora. Milhões de combatente,. ,:lo por eate Utulo. Irmãos e rt1ho1 do seu exemplo'". Ot.ll rest..uraç.Ao da verdade! Benffka exalt.açlo 1 Nunca se ,.rgueri bastante alto. o nome de Ch&rle.'1'~; seu., admi– radores bem o sabem. E 3lnda porque. durante os negro, an03 ria OCUP(lclo •lemã nn Franc.1. Peguy foi traido. vendido. utl· llzadl') por uma propaganda tAo hA~I quanto Infame. O c•m· p:lo do CL..~ Drey(us, o com· nenhelro dr luta de Bema:-rt T .e.zue. o dlsc..loulo df" Henr1 Berpan tol albtado à forc:i entre o bando. d lsoosto a tuck>. do, antuemlt.as Nio foi sem ódio no caração e amat'J[UTa rm ~,~ que se vtu o defensor do ..Hu.,t.lce l tout prlx. lncorpo· rado d1M'.r1clonarlamente A -a1- m4rta tdeoto gla daquel es que, rcimo feltore.s suvtça.ts, ,,_ntre- 1ravnm ao ve ncedor a m oclda· df' franceaa. are1tlment.ando...se • no Servloo do T rabalho Obrl· glÚ,Orlo O!abollcn consplraç.lo quue chegou a t ransformar o mais tntrons1$re.nt.e dos patrio– ta., - e o mal~ puro - numA especle de •t.est.emunha de !\• r.U5acl.o", apontando--o como I\· hbl à mala sórdida du chanl4· cono !ntel.ctua!&. Porque procurar ainda os mGIJvos d• tal lab!dade? Co· 11.hece-ae, lnfellnnente. o valor das c!taçõeJ truncada&. •· po– de-se tambem aflrmar que a ~rõprta • ri- de Nga:J, dt!en– dfa.~ da curfos1d&de dos endu· los leitores... ...E' 1)011, com uma 1ens1· çio o ~eaalogo que •• to;nou a eocontrar. depo!& da llbertaçlo de 1944 • da paz de 1045, o ..verdadeiro Piguy". Livros co– mo o c!e Maurlce David., "In1- t:1AtJon à Plguy", foram a est.e propósito. dos ma!& dte!&, Se~ tmpreendtmento, que pretendia aer. e de fato era. Imparcial, conalaUa e mbuacar um homem em descobrir sua vida, fnt.lma at.rav& de sua obra, pola a per– sonalJdade de Plguy aempr e M ! Identificou com o v1lor do t.ra· balho que nos legou. Atu ou·se ualm ae pode dizer, na 1ua no– bre vida temporal, sempre em •concordlncla• perfeita com ,u43 criações: foi um u.nto e um búol. Sua morte ratificou :;ua vida. Nunca deixou de se manter à altura de sS mesmo. no entanto, auMt.a contradl· çlo neate crlaU.o fervoroso. que não la à Ml.ssa, neste soclaltst..1 que criticava os dlsclpulos de .Taurb e de Sombat. Tudo r.e explica pela pureza que existe ~ em Piguy ,d.a qual. Romato Rolland em d.ola volumd li.o oompletos qua,nto verd•delro6. moat.rou.nos a força magntrk.a. Vindo ao mundo par& o U'ana– tonnar, m11ltando entre Os bo· mens para perturbar &UI.a cons· clencla.s. Pêguy nunca ~uou de buscar o homem em seu es · lado puro: Lsto ê. o homem tal como ~ na esRncla, dude que se desfaça das convençõez. du convenlencla.a sociais. e, ainda mais, de t.udo quanto o Impede de reall:iar plenamente eeu ser. Apena, o lmpandern– ver exercia. aobre o eaplrlto do :i 1 1tor d'Eve", lrreslstlvcl nt:'a· çao. • Na va.sta obrA llt.er ,rts que deixou. encontram todos do qur colher: cm primeiro lugar o povo tranc~s. e depois. todos aqueles que perscrutam os irnnde.1 problemas da humanl· dade. Por eat.A razio t.ornou--:te um •ctuslco". t ntretanto paro o mesmo Panth6on 0111• Pa.c:c:11 e seu querido Cornellle Insisto em afirmar que ,a.que· les que deseJnm verdadeiramen– te. entrar em oonto.cto com o oensa.mento de Chules Pku,s· devem recorrer .sempre ao livro lntJtular,10 • Ptá.lade'", no qual ~ornm reunidos todos se\L' p0e– mo..<111. E' um v olume groMO. ~;e l 400 páll1n.os . de peso d~ um :nla: ol. Esta estupenda edição. i:,mnlte ao leitor achar p~., 'la sua esse.nela profunda uni· dade de .c:eu pensamento na :>rese.nca flslca e no oroprlo rorpo de , ua obra: obra de um1. (mica envergadura, em que t,o. r1■s a-s partes se concatenam. E' este seu verdadeiro monu· mento n.rUst.lco. Est.4 l a rua catedral. Qraças a este trabalho de folego que representa n. .. Plélo.· de", a figura de P~guy ~urgt lncolume du blltalhas. aa no· f'lra du lutas. das arena, da! dl~cu!.!õe.s de Sorbonne. Graças :ilnda a ~1e, pode-se dlst.lnJtUir t'm meto ao tumul t.o. as flechas lançadas ao alto: a serenidade do p oeta. pre ocupado com a& rolsa4 ete.mu . Enfim, nele en– - a o bra de am gran– d• potta libertado do mas mi· airlu. o monumento e o tem– plo do criador Ge mitos. E' um serviço completo e permanente pr..tado à mcmor!a de P611ll1• (ConUnuacl o da •·" p-..) vida, se fogse preciso!.. Os pen· l!amentos cruzavam-6e multi· ploa: "Que ~ morrer, enfim?" VeJo.me uma vontade doida de chorar, um deacjo de que al– guem me v1s.&e e compreenduse o meu 111 berolsmo". Novamen– te a figura de minha mãe paa· &OU--me pela TiUna. o coração &e confran geu - e duu lagrtmo.s qutnt.es desceram pelu minha., facc.s. Nease momento. sem aaber. oorQue. tomei uma re.aoluçlo louca: saltei do cavalo e t~nt.t-1 arruta·lo pelas r édeas. S &b!• asrora que Jê. podia pass.ar , aln• da que f<>&&e pel o cerra do a dentro, Inex:pUcavelment.e po· rem. o mlstérto me ab'ata e "' eu Unha a mats obsotuta' ne· êessldade de sentir "Ludo'". de ,·er. tu1o. um deMJo secreto e pegar. sobretudo de •som· provar!" Pela 'prlmelra vez nas· ela a ldila de "'comprovar•. E num relance conclui: •compro· var. Então 6 porque existe a duvid ai" "'Puxei as r édea.a. o rRvalo acompanhou.me com dl· dUlcul dodc. arrastado O resto foi como itm &0nho. Jam o.l, eu p oderia de.f'lnlr, os ~n lmcnt.oa daquele lnatante. Qua ndo dei acordo de mim. mi· nhas m ão! tre mulas tocavam naquela mu.sa branca que ta.n~ to me ! Ir.era s ofre r. o tato me nareceu macio t me.lo umtdo. Digo • pareceu-me' ". po rque cu Rlnda não Unha a lmpreulo de que todos Os meus senUdO! estavam entomecldos. exceto para o medo. Só então. percebi que meug dedos dola.m terrtvel· men t.e. Abri as mãos varlu ve· 1.es - t lembrei-me do esfor· QO aue flzcra para arrutar o cavalo Enfim. ali utava uma colaa Que eu podia apalpar, sentir e ver, uma colsa que cu não podia temer porque nlo li· nha nada de r.obrenat.ur.l: um arande fardo de ·fazendas per· dldo na estrada. Sublto algo me velo à mente : Hcompro· var l" Era alsro aulm como a e.xttrr,açã.o de um abces.,o "Comprovar'". Entlo Jà nAo havln mais duvida! Tinha von· tade de rir. minha alegria nl\.c conhcclB limite! Perscrutei :i alma : t.:ilvez alnda houves.se um resto de medo. ma. a eu me a en· tia senhor de mim mesmo. Um lmJ)Cto de arrojo domlnou-me. Era uma sen.sacão de vitoria. um desejo de desafiar a todo-e os dlaboc. Não me J)Cde conter Aprecio-o mais do que à recen· te c ompll•çAo de text.os reltA pt.la revista ..Cbah lers d e la Quln zalne". aob o titulo: •Pé– guy et. les Chalers". cuJ& aele– c,;Ao de textos rol confiada à. Mme. Charles Péguy. Estes en· lre os quais podem·ae pelo me– nos extrair paginas admlravels realçam aobretudo, a comclen· ela do poeta como bom cultor du letz'u t - eaerupulooa Ylg!lancla de reformador. .. Po· rem. nada. 6 tnutll quando &e e!tUda um "genlo", nem mea· mo o conhecimento dos agpec• tos mala bana!& 4& vldL - e da minha boca eecapou um grtto enorme, grave e for– te. que ecoou pelas quebradu. prolongando-se lentamente e depois morrendo. Tudo Isto me agitou em me.noa de 10 RIU-D· dos. De um sa.lto ganhei a aela recordando Imprevistamente a~ nel11vras do meu J)&I: H A cente fe.z o medo do tamanho que quer'". Esporee.l o cavalo e det um novo grlto de vitoria. em plena. dlaparada pela estrada e&:ura. A's nove e vinte mtnu· tos eu estava na porta do mi· dica. De! o recado de meu pe.J. lns!&t.l oa ur1enc!a e prute! al– gumas tnrormaçõea para que ele pude.sse orlenta.r-te. Havia em mim uma vontade lnsopltave.1 de contar a todo mundo a Hmlnha. taçanha... ln– ventar uma lon«a hlatorla. es– c-ondendo naturalmente. a J>&rte re.l•clonada com aqu ela angu s– Ua lnferna1 que me gela.ra o a ngue nas vela.a. Be m no fu .n• do, porem. uma ,'Oz me aegre– dava que nlo devta exagerar nada. uma voz grave e amiga. nue parecla vtr de meu oat. Surpree.ndl·me penando: En· .tão. nlo aou •um homemt,• Stm, eu era "um homem" - e pa.ra um homem aquilo era ooba ' '"" !mportaoc!a. Dirigi· me a CM& do dodo da emnresa rodovia.ria e contei qu havia um rardo perdido na estrada. Certamente calra do camJnhlo o homem ficou multo contente e deu-me mna nota de vinte CTUZelroa. 'P'Uat.lguel o cavalo, c11r.endo: -Boa no!tel O tom da minha voz era <li• rerente - grave, tranquilo e firme - algo parecldo com a voz de meu paJ. BenU&-me co– mo se fosse dono do mundo Pen.ael •Dentro de uma hora e mel" eat.arel em casa novamen· te. Lembre1--me de que meu pai nutodzara a pemottar na clda·. de. ma.a aorrt e cravei a, eapo– ras no cavalo •NAo era um homem?" P....! de galope pela porta do médico, o automovel Jà uta· va pronto, fora da gar&!ite, os tarols acenos, o barulho do mo– tor em movimento. O vento fresco batla-me na tcst.a. refrea· e.ando-a, o ruido dos caacos do .cavalo reuoava pela t.erra du• ra da cidade quieta. meu cora· cão se abria rellz. Alguns mlnu~ tos depols o autornovel pa.uou oor mim. buzinando. a luz dos rarol 111 projetada para a fren~ llumlnAndo a est.rada e a.s 6.r– \'Ores do !ado. Depo!& tudo l!cou de novo escuro - e eu ouvla apenu o ruido dos cucos do .cavalo dentro da oo!te. que Jl não me parecia m!ste(looa Completamente lt!lz. acaricie! o l)OICOÇO do cavalo. ratando bal· xlnho como se ete me t.ntendes• ae: •Somos herolst• Aquela tn• (antitidade llumlnava·me. da· va·me D sensação oposta - de maturidade. 0Uv1 atnda uma ·,ez:. .mul to lon,e. a buzln& do carro que conduz.ta o mMlco para ml– nh ã mãe. G alopando &empre, eaa:3;1-na~aª~ -ng,r: iernura 1nnntta me encheu o coração. Meu pai estaft certo como ,empre: a gente raa • medo do tilm&Dho q111 quu, 1 JORNAL DE POES.A Os caminhos de um p Paulo MENDES CAMPOS Nlo 6 lllmJ)les falar 1J01n a poesia de um JII09(). IIAbemoa. antes de tudo, que oo ftlorW 4& l::1~1:°11&"::t.~~~-.:; •Xi>lle&çlo Jo1lca. Melmo qu&n· do se trai& de um poeta, m,.du· ro, e em cuja pOella, port&Dto, a!Jumu qualid&dea dellnlt!ns &e apresentam de maneira mul– to objetiva, notamos que o NU or>,nbaalmellto --'"" • aJcaoçado aomente ~ li de acumulada oomlderaftl - de estudai o -11U, Anlea ~ ~~ =-:i.:i: ae pode t ransmitir oom - – rança oo valores IUQdamelltala de MUI poema&. NalUra!m&te. posa!vel aentlr uma poeala lma· tura• Imaginar o aeu - · • .U mesmo d!scr!mlnar aJsu)nU Ga auu qualidades obJetlftl. Que– remoa 11penu lembrar que o co– nhecimento do um poeta nlp tempo. Depo!& que um poeta ~~:u:. o:~- ~ bre sua obra. Em 1erat. • critica que ae fu em torno de um poeta em aeu proprlo lem· po l!ca !oaul!clente multo de– presaa, e, o nlor d- crlllca tatá mala na ace!taçio entu· ~~~:o~~~m~ em NU -•JotaD. - r1llDI, DIU ~ que ~-. <aft - dlde• da •DeYld•: a 1116 roo IDllldar nuclmento =:r= _, •lfaDIIID Pi - cf?IDCW -l)CMIUoa ;or.=.:nada taatma. ollrmar qlll c,gmmic,a -•todol ----- lo ... q,â poola :::: :o.l"" o nmlllml dila ...-- mo o da ':'iG: falo cotaaque ando 11111m =ir- .a! eia readapoella .... proprlO QUe DOiamOa -- •)lmlno E' t.sto o que deaeJo dlMr an- pa,le - tu do !alar rap!dameole sobre Por ouln> lado, °'f,-? •Menino de Luto•, de llanlol poemu d.__ - Konder Rdl. Trata-se do quar- que ftl - • PCIIIIO to nvro de poema. de om poeta dendo • ~ • r A Embaixada ela China no llo • ~ , andou distribuindo, há poucos dia,, em ~ cultura!, um trabalho excepdonalment9 INnt ... to, om que lemoe um artlp Informativo • Chiang Slng, que, al6tn • nN dar uma lcdla panor6mlca da poesia chlneN, d6-nae tambfnt amostras muito bicu cio que 6 - poesia. O.. ortigo, extraimoe os poema■ que abaixo INIII- crevemos: DO POETA U PO A gl6ria de ara■tar nuvem• ■-m ■ua1 VMNÍ, • a radiância duma flor em 1ua1 facel. O' celestiol aDOri~o que ■urge■, No alto da montcmh'> das Muita■ J:>ia1, ou, qu do a lua so erg~·•, no feérico Pa16clo ele Crl■toll Entretanto, eu a vi num jardim da terra - o vr– primaveril 1uaY6mente afiava na balau■tracla e rebrilha'lam gotaa de orvalho . . • · Vencid!>1 estão o■ Infinitos. anseios do a– nascido no coracão c!os vontos da Primav-. OUTRO POE M A Colho crisantomoe no ffmbria do o6ste, depois, co~templo longamente a s montanhas longinquetr. Fresta é a brisa ao romper do dia; Dois a do·s, retorna111 o~ pássaro■, voa11clo.:ã-= Hó em todas as coisas uma profunda ■!gnlflca , Mas quando ten,amos expreuá•la, a■ pa noi 1 Que lnucu,a gastar a vicio como folho tomllada poeira das I Ja■I Por lonqo tempo estive engarolado: Agora, i.01611', voltei à libr rdr.:le, porque o homlin deve voltar para cumprir ■ua natureza.
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