A Provincia do Pará 31 de Agosto de 1947
Pãgtna 12 A PROVINCIA DO PARA' Domingo, Zl de agoatc de 1947 ----------------------------------------------- - - -· ·············································i, M Ü D A S J ~~~~~'~:~~~ 1 :~~~~~ 1 1 .. :~~~~: H~~;~ · - Cumlnhos - Pimenta - Arroz - Milho] ;cstumelro e Já vitorioso pro- no nr, no s2u habi~W'I e o lradiclonal FF!JI\O MANTEIOUINHA - Tudo aos grama m~tlnnl "Hora do garo- 1u 20 horas O apla111lld0 menores preços s6 no: to sabido , dlretamente de seu 1rama de Arl ,aa,._ • M . h p l ' ' rnd ltórlo no Jurunas . trm transmitido pelu Oln O Q U l StanO -:urtas da Tamoio. em 11 __, NOT ICIAS DA MODA ' Entre as revelações da moda pnclslcnse destacam-se vestidos e conJ unto&, prlmore., de sim– plicidade e elegancla. sem ex– cesso de guarnições. E ganho .i .silhueta com Isso, co1110 se re– novasse. Um exemplv aão es– ::u "robes-manteaux" de mar– cante preferencla da alta cos– tura de Paris. Será pe,as linhas de tão pura slmplicldadP, pe- 1011 materiais empreg11do3, tão :r:ovos e de tão lindas cõres. '.• . u::iam os r.. • .,) de uma só côr, que dozrJnam "ca– :rr.arleu". Assim: um verde azu– lado, um vermelho coral . . O grls e o negro, porém não saem do cartaz, às ve2es comblnan– <lo com outras, quasr sempre i,:Ehantcs e nem sempre dls– i:::~ no mesmo ve~Udo, mas n'l complemento, no acesso– rio .. . Nas coleções de Rem, n ctavels de bom gOStO, vemos ·•tameur" de "Jer!ey" de lã ne– ~ra, dlstlnto como q, e acom– µ:mhados de lindos ,:hapéuz1- nhos "marquls", de teltro ver– <!~ e adorno de pe:ias grls, ver– de, negro, abundam .1na cole– rões. E azuis como grts. As pe– ica sempre belas, agora rnat.a um pouco, porque sã.o tTaba– lhadores- <!e modo qu~ ac pode dizer maravllhoso, dead•J as malt caraa às mals economl– cas. Por sua cõr c brilho o "morton doré" é da.a prtferl– da.s. Outra favorita ~ anutrla. E por falar em cõr, lembramc~ q:ie Paris lo nçou uma, num tom claro, com o nome de "vi :nho branco", com a flni,llda– dc de ser uaada com peles de um castanho dourado Andaram falandc, que as c,mbrelras aerlam suprimidas. Tentariam, talvez mas ai estão elas, por que a verdade é que melhoram e até aprimoram a !lgura. Entre os aga.salhoa, a capa tem o seu lugar. curta., princi– palmente. As .salas, sim, rst:io mais compridas. Delas, em al– guns modelos, a roda é lrn,– ,!1llar. • Embora não seja uma rei;ya ,lxa, nos modelos estilo alfr.fo . te. a sala é bem mal• compri– da e estreita. Verdade, verdn– cte, a mulher Pode eacolhe.· '.l estreita, com drapeados,. com presala do seu agrado - am– pla ou gas, com ''pl!.allé .. cor– deon" . .. E outra vez cltan·1o avaza– lhos, lembramo, a fllC!lldade de ~scolhe-los: curtos, l\campaJ– nhado~. que se limitam na cin– tura, os ca:;acos compridos, re tos, estreitos, os "trê3 qWl~– tos . .. como por exe&1plc, gar– :ido do primeiro modelo, lem– bramos um dos últlmoa r~– tratos de Joan Crawtord ves– tindo uma s9.la côr de · cate, que desce um pouco 2 baixo d~. Joelhos, num colete verde dei– xando •êr a gola branca de uma blusa, e a Jaqueta •erde. que traz desportlvament,, gô. bre os ombroa... Com "sou tu. ~he", ou tranclnhas, ado:oam– se os casacos do segt:ndo tipo, :ia pala, nos bolsos, assim como aplicações de veludo na gola ::: têm sempre os detalhes dos grandes bolsos esses ca s~.– cos comprldoa, que escondem o vestido fechado at~ em cima, ou que trazem lapelu abertas, multo elegantes; de corpinho bem talhado. Uma bolna de feltro negro, tõbre os cabelos, compltta a lndumentârla para uma salda apreaaada, com sala de J! es– cocesa, quase tão rodada romo uma sala de cluna e uma blu– sa de "Jersey" negro ... Entre a.a varias iendencl.i.s da moda, o bolero ainda . . Em .erdade, um bolero e a:i.·" tm lã IIIZUI marinho Q~e ae rompleta de blusa branca, < cm "pola" vermelhn. e cinto vermelho, é um conjunto sem– pre lntereuante para uma Jo– vem. A receita da semana BOLO DA FELICIDADE Ingrediente - 118 de xlcara (chi!.> de mantelia - 1 xlcara (chA) de a9ucar - sal, 1:2 xl• cara (châ) de leite - 1 e 1 2 :<!cara (chái de farinha de t - go - 2 colheres (caf~) d~ fer– mento em p6 - 2 ovo,. Maneira de fazer - Bata a manteiga com o açucar, unte as gemas bem batida.a t. ;,arte, udlc!one então o leite alternado com a farinha de trigo que de– ve ter aldo peneirada previa– mente 2 vezes com o fermen– to em pó e o sal. Junte por lll– Umo na claras em ne~o. ll11an– do tudo, mas aem b:1ter. A e tm forma untada e Polvilhada de farinha de trigo. J'orno quente 20 minutos. e ·Musica Olcópatrn é conald•raõa uma 1l,1s maiores mágicas do mun– cl , ~cnclo os seus espet6.culos r•cebldos entuslnsllcamente. 'lo Brcull, poucas têm sido as mulheres que se dedlcatn ao Ilusionismo, utlllznndo grnn– dts montagens . Cleópatr11 ou Ml!18 Valeria. como tambem 6 e cnh_ccldn, tlgurn no primeiro plano. Esta ó a arUsta quP ea– , , sendo anunciada como pró– xlmn ntraçllo no T~atro dn l's.e. lnformaç5es do movimento t~itrnl no Rio : - Julme Ooa– t e seus companheiros estilo n1>resentand~. no ô16rla, nn O:neli\ndla, • com~dla "~cola dn Saudade", escrita eapec!al– r.l~nte parn aquele eltnco, do (JUal fazem parte Arlstóteles }•~nn, Hclo!sg. Helena.1. Arlindo :::~ta, Orace Moema, uora Cos– t:i, Lldla Van! e out-ros. -Chlanra de Oatcln, o re– novador do teatro n11clona1, contlnOa no Carlos Oomes rom seu lllt!mo sucesso: "O Rei do Samba", revlsta montada para concorrer à medalha de ouro r.a critica. Sobrell.!aem no elenco Salomé, a n-:tavel so- 1>rano lli!elro pernambucana, (,•oi~. Vlrilnla Lane e Jorge Murad -No Reglna, oa "Artistas Unidos" com Henrlette Morl- 1,tau à !rente, encenam "El!za– Leth de Inglaterra', de Jos!et Pm tradução de Bandeira'. D1:arte; no Rival, Aida Oarrl– <10 apresenta hoje, em despe- Ida, "Bubucn se ca!a" de O- •ycccochea e Cordone,' Õm t indu9il.o de Daniel Rocha; e a·:uncla "A Lagartixa"; no Fe– n!;<, contlnOa o "Ballet da Ju– ventude" e no Olnbtíco os "•.:omedinnt~s Auoclados". A novidade da semana 6 a t •organização da Companhia c e Operetas Mary Llncoln– 'P~dro Cele3tlno, que reapare– ccré. no Carlos Gomes, logo t ►la o elenco de Ohlanca de Onrcla, com a opereta "Fras– :.;..tta" de Franz Lehar. Do conjunto fazem parte alguns !emento~ que cstlve,am nesta cnpltal com a companhia, hà J')r•ucos me!es . Slnfonln em r4 menor e 1Um1- ky-Konakofl-8cherazade. Magdalena Tajtllaferro con• !núa com o seu Cur10 de Alta lnterpretaçio Musical. no au– cl1tórlo do Mlnlat6rlo da Edu– cnçio. A planlata Adela Bay fea:. qulnta-lelra última, sua pr1- 1t1elra exlbl9ão no Rlo. em oon– r.01 to reall:&ado na SOclcdnda B1•aal!elrn de ouaura Inglesa. 80b oa ausplclos do Centro Attlat!co Musical, reallJou-ae :.o auditório da Eacola Naclo– ral de Mú,!ca, um recital da cantora Inah de Verney Lln• duera . Em benetlcio do Teatro do Estudnnte do Brn,u. a canto– ra Edna Perelra da Silva e a i)!onlsta Vera Cruz Plenta– nauer levaram a efeito um c:moerto, qulnta-fe1ra última, no Cortservatórlo Brasileiro de :'dúslca. Zully Moreno... (CooUnWlçio da 11.• pá(lnal veria de triunfar aOCI 27 ar.os ... ). Este é o grande ano de Zuily Moreno. Aos treze U1e disseram que este er o ano do seu destino. S:iré. um triunfo artlstlco con– tinental ? Será aca.so um r.mor capaz e lhe insph'nr todas as renuncias? Ah 1 disseram-lhe também que não terla vldtl multo lon– ga. . . - Não é de estra– cl!ar: "0 6 amados dos d eu– ses morrem jovens". Estõ.o se reaJizando as premunl– çêíes? Parece que slm; seu triunfo no clnema reper– cute em todo o Continen– te. Seu ultimo êxito em ''Dois Anjoo e um Pe~a– c'or", no Ch'an Palace, âe Buenos Aires. fol estronder su.. . Adernais, teve consigo nesta flta, o grande artl,ta l\IOVUIENTO MU~JCAL Pedro Lopez Lagar, um Nn 'capital do pai.a: espanhol republicano radl- Prossegue a série de concer- eado na, Argentina. . . E o tOli da Orquestra 611\fõnlca par provou ser ideal. Zully Btasllelra, no Clne Rex, aos é talvez uma. dM mais lln– d•,mlngos pela manhã . Hoje, aaa mulheres d a. Américo. .bOb a regencla do maestro Ja- 1 • r cslav Krombholc, o prolilrama e na Argentina talvez a lnélúe Beethoven - s~gigi_g__11 Ill.lP,!ll &lee:ante. i Largo de São João. n. 40 - (Cidade Velha) . "os. · 3740 "Calouros em des:ue", uma · • • •• • •• • • • u •• • • • • •• • • •• •••••• • o•••••• d~s tradlclonaJg atrações da Nos meloa radlof6:dcal ... ri >eas volta a ser acaunto 4lo OH'- a propalada a&Ma de srande e seleto grul)O de t:sta., e programado'l'ft da Vtstldo trabalhado em. crtpe, com pnfert.nclu de coru sóbrtu, uul– m.arlnbo, m.s.rron, preto ou verde &:arnra, com cinto prateado, suu– nltkl de metal, chapf:u dt fdtro ela.to , com uma pena como enftlte. Enciclopédia doméstica LAVAGE:\1 EMPRESA CO STRUTORA UNIVERSAL AUTORIZADA E FISCALIZADA PELO GOVERNO FEDERAL ---- CARTA P&TENTB, S. 9! ---- l\1ATRIZ: - S. PAULO A,'"EJ,r, "1.DA RA.N'G&L PESTAS A, 1.\18 - CA.IX.A POSTAL. HS9 e ns-B 1;!~~1fgA º~o~~:1SJ~~~~s DE AGOSTO. ffi\Uudo pela L. Fedua.l do BruJJ. no dla n C:e ai-osto dt lMJ. Pru:w:E!RO PR!:l.!IO: - :H.M.l S.EOUNDO PREMIO: - 23.029 PRJ!>IJO DA B.YPUSA PLANO MUNDIAL "B", "C" ou "D" . . . . . . . . . . . . . . . . . 94 . 641 (OE ACO!"illO COM 09 REGULA.\lE!\"TOS 8 CLAUSULAS DOS PLANOS) N Ç4 .&41 - t. 0 Pn.mlo no ... 10: de . •• •• • •• • •• • ••• ~!::!! = ;·; ~«:i~ ~~ :~~~ 1 1 ~~ ·::. ·::. ·::. ·::. ·::. 24.&tl - 4 ° Premln on l'nlcr de . . , • , •.•• ••• 31..Ml - .5. 0 Pn.mto no "o.lor de ..• ••• • , •• •• 4 ~1 - Milhar oo nlor d~ . .. •••••••••••..• 641 - Cent~ on nlnr c!e .. ... ••.•.•••..• • 41 - Dez.ena oo valo, de . . . . . . . . . . . . . . .. 1 - "1\al do 1. 0 premio l&ençl.o de pa.p.:nMto O - noal dn 1 ° premio tacnçlo d• p&pmcoto PLANO UNIVERSAL "H" . ..... . Plano B Plano e me.nsl. CrS fO me.nal. Cr$ 10 30.000,00 25.000,00 30.000.00 14. 000.00 30.000,00 1.000.00 30.000,00 5.000,00 !10.000,00 3.000,00 9.000,00 1,500.00 200,00 100,00 •o.oo 20.00 20,00 10,00 10,00 Pla.no D mena.J. Cr1 s 20.000.00 10.000,00 s .000.00 3,000.00 2.000.00 ~.00 >0.00 10,00 5.00 5,00 029.641 ~:·:;: : ;: :~::~ ~~ ;:~; !: ::: 100 oop.oo 2.29.641 - 3 ° Premio nn 1"alo: de . • . 25 000,00 J~.641 - 4. 0 Pttmlo 00 1'"alOI de ••• ~:=:: N 429.5-11 - 5. 0 Premio uo valru de ••• JO.OOO,OO N 9 ·::~ - ~!!!1t~~a 0 ~ 0 "~~~/~ • •• .. . ...... ••• ••• ••• ... •• • .. . ••• ·•· ... ••• · •· ··• ••··• SOO.OO N 41 = Dtteoa oo nlor dee ... ~ . .♦.'.' .'.'.' .'.'.' .'.'.' ::: ::: ::: ::: ::: ::: ::: ::: ::: : :: ::: ::::: ::: :: ;= ::::: ;~ :::ao :r~':!,° ,~1::nºr:~::,i ·.-.:·.♦~ -.-.♦• ·::. ·::. ·::. :·:. ·::. ·::. :·:. ·::. ·:.·. ·.:::·. !·.: A mensalidade para este importante plano é apenas de - Cr 5,00 A Agtticia Oe:nJ da gfnprtsa, ncsu Cl.plt.a1. està • d S)Ollçt.o de t.odOI oe IUl»crt\.Or'N QUltel. DNW aor– telo. para tnea ruer a •ntrega lmedLata doa rer;>ecUYot premie& AS l\lAlORES VAN'TAGE.N6 COll MKUIOREI I\UNS.,LIDADltSI AOB.NClA GERA.L NO PARA' - TRAVESSA , DE SETE.,wno, N. lH - FONE: CtH. lM.PORTA.NTE - Cham,moa • eapecJ.a1 ai.encAo doa DONOI dl5UD\OI 1UblcrtLOtõ1 pua Que efetuem o pa• 1amento daa ,uu men... udadee Ali o dia 20 de Htemb~ dat.a em que encerramoa a oobranoa em domlcmo o 1u~rttor. por6m. que Hlo for enoontradn pelos n~ oobradoree, lart. o 0bae<iulo de mandar papr ., ,~au men.aaUda~ em nouo eterlt.Orlo a~ o dia 25 C!e 1et tnbro, ante-Yeepera do eortelo que .. reallari a 27 do meemo m . (J';ll COMERCIO.: dlo Nr.clonal. cheflad1• por h ,r Costa, o lncreme.ttador radlo-tent~<> no "broa ã)ntrlclo. "Segredo", o bonito u.m11&,o conçáo de Herlvelto ManlDI • Mnrlno Pinto, é um doa Pl'I– Mclros êxitos retumbsnMII .. nova pal!tlel\ das fabrica• deo eravaç6ea. que velo pôr termo li exclusividade. Ai,resentado l).)r duas fábricas - a Odeaa ~ a Vltor - em dlsc.rs nspe– ctlvamente. de Dsl•" de ô ll– vclra e Nelson Oonç..••es. -a.– grcdo" é o "hlt" do ,nomento, O "Pagão" e a "Hi,ra Slrlo– !..lbanesa" são atraç&s de boJI do Râdlo Clube do Pnr,. voca ABL\ , . . . que Dalvn de Ollvelra, a graciosa Integrante do "Trio de Ouro", se chama na reall· dade Vice llna de OUnlr& '.farUns e é esposa au compo– sl!or papular e dlrevi• daqllele trio Herlvelto Martin,. .. que Mi,noa &a.r<eloa - :,hecldo locutor dtu 11111&..ru •ssocladas cnrloc~ I . aocbO P foi regutrado com • "llmp6. Uco" nome de Manuel Pauol– nha Barcelos. ... que Almirante ~ ao fllmoso bando mualcal "CII Taniaru". VENEJlflMBO C.\aJOCA Dizem nu rodu 11ullofODS– ç,a carloo:18 que no o,1111re l':aló Nice, do Rio. fa.:rm "pon– to" oa malorta compradortt de ,.,,,a1ca.a . . . VIDA NOVA A'S TOALHAS DE BANHO - Quando ac toa– lhas de banho ficam escura;, e com esse aspecto dtsagrada– vel de multo usadas taça o se– guinte: mergulhe-as numa va– silha com agua fria com S'-· bão em pó ou em escamM (ou bem ensaboadas) e um pouco de llmão; leve ao fogo deixan– do até ferver. Enxuiue em n– fua-morna com anil e deixe secar ao aol. do oculos escuros de qual• quer tipo ou côr. Os oculos rs– curos, dlmlnulndo a luminosi– dade que se projeta nas roupas prlnclpalmente brancas, prote– gem a vtata. Evite tambem que ao entrar em casa, você não consiga enxergar nada, por es– tar com a vlsta habituada ao excesso de luz do sol. (Conllnllllçio da 1ellma pa:.1 Brevee, Ourupl, Porto de Móz • Vi– toria, U 14 e 15 horaa. IICll=il ECONOMIZE SUA VIS'l'AI - Ao pendurar roupa.s ao sol, principalmente nos dias mul– to lumlnoaoa. previna-se uaan- João Crisóstomo (Conunuaçt.o 4a 10.. pa,tna) t.rarumudou-se aublto, num odlo ~jf,1:.~• a~~~~!o; :,b~a~r:, 1orce11-lhe 01 punhoa, domou-a 1101 um ~or b•~~~•ian~'.'°r: lia duv1ncffiiou-ae, cornu tro– peçando a~ a porto, abriu-a venceu-a . Nu corredor, de .fu- 1lda, apanllcu um capol<I; e quando na rua, aentlndo no roa• to, 001 cabeloo dwello•. o vtn– to frio da noite, 1ereno11 do pa– vor e leve, preclaa e fatal, a noç&o de tudo . 86 o nome bem • larto de Jo&o CrlJoatomo, afl– lfllrOU• e-lhe um dt•llno . Me– r.eu -se pell\1 ruas d sertaa e mal alum11',111, atrav uou a cl •~d•· alnha e, no out.ro extremo, fren– te • rradt d madeira da casa ba!Jla, pa,011, oonalderando um Inalante u Janelu techadu, hon t.u, por trú do Jar<llrt– alnllo pr,m,ldo, onde branque– java um pé de roaaa de 1odo- 0•1no. Por lrú. dormiam, alheloo, Jo&o Crlaoatomo e aua mie . l!:m Nu pirita, clUtm nle Adella repr enlava-M 111a 1l- 1uaq o, e con&lderando como Ir– romper n quolà casa Ir mu– nhada, àquel& hora adormeci~•. &bt11ada num capota de hom m. de.,reohAda e arfante. O. 011101 bolll de Jo&o Cri tomo dlrla'tn a tia, >nudam ntelacompre.11•lo. ~~~~~r di~'.":pon°1~f:": 1 ~ª: be(' !Onlla d• d . Ali~. qU recolherlà e.ln silencio, de MU alarme. no ver que o fllho a acolhia . Ml>.s tarde. em hora :•~.J:~ca:1~d:Sn~~a;~ Um nze..em saltar os bllros dn tiltnofadn de rendas - e.ln C'l- 140. de si proprla, lhe conLa– rln ludo : a orlura mlnuclo1& e longn, • ces!~noção melnnco– Uca. a vUeza crucUlntc d~.1... :lt.4 Que encontrara um dl~ o :::: ~o ~mplo e puro de Jo!lo Orls - tomo. po ouJ• aml..,de toma– ra o conceber o mundo lãO e arrt.n'>, aprendrndo lNc-sh el• m nl-e n re,·clta . Abriu o porUo baixo do Jor– dim e entro'J . APIT 10, LII SECAGEM DE ROUPA DE LA, SEM SOL - Depois de o:\• cudlr bem para escorrer t •J~o. a agua estenda a roupa de lã sõbre uma toalha felpuda e use o tubo do aspirador de pó do lado oposto ao uaado para absorver a poeira. Um secaõor de cabelo comum, tem a mes– ma aplicação. PRECAUÇÕES DURANTE A LAVAGEM - Enxugue todas as peças de roupa cuidadosa– mente porque : a) - Um reatlnho de sabão mlaturado com um pouco de i,nll pode lazer cem que a fa– zencla tique peida e manrhn– da; b) - Se o sabão nle, fôr mul– to puro um pouquinho deixa– do na roupa mal enxaguada, que se misture a um pouco da goma em geral usada, torna e marelada a fazendi.; c) - Se tiver sido i.m ,abio leito t. baae de soda <como quue todos que se compram por all e se a roupn nãr fõr multo bem enx:igunda, o calor do ferro poderá la11er a faM .1- êla menoa realltente: d\ - AM roupas branca, não aó preclaam ser bem enx gua– llaa como tambcm !medlnta– mente para evitar que fiquem emareladaa; e) - AA roupas d~ cor pre– ctaam aer enxaguadas lmfdh1- tt.mente a fim do não de~bota– rem. Franci co de Lamartine B - Nil on Mendonça ADVOOADOI T1"H', 7 de k mbro. 79 6ml (~ • 1 o temporal calll • tive que en- trar . . D. Consue.to aproxJmou•se ma.li - Voc~s é.ntraram? - D. Con- 4• Lens ; havia na •WI aUtude sUelo queria &abier tudo, ouV!a as -Vapor "Rio T1paJ01", pa.ra Ou– rupà, Monte Altere, Sa.ntarfm, Bal– terra. Pordlandla, J\Altuba e Slo LUl.s, la 14 e U boru. PAUTA DA CASTANHA Do El:tado do Pa.d: l,t6dlu comun, . . . . . . . . . .•. . . 210,00 MtdlU espDC'laU , • , • , , , , , . , • , ,1s,OO Mh\dll ...... , , .. , . , , . , , , , , , • 110,00 On~d....... , .. , ...... , ,. ,. ., 255,00 De 0UU-01 Estados: ~~g:~ :·.:::::::::::::::::::: rJ:: B F DE BllAGANCA laJdu de Slo ttru• 8quoctu-felru, UUlto. U 6.JO bo– tu., ~~r-~~-ª~~- :: :.J~ ~e:na.t\retru. l\lato. U S,30 be> tU. í a~ba. Borh10. .. e noru --O em borano ae terça--te1ra. ""li ae Brapnp q uaru-i.u• . chep.n o. à u.rd , e u de 1&bado, na– treMa ,}el\Ulela•telta. cb1ta.iido taot• bfm • tarde. COSTURAS Execut.a-se com a max.lm1 l>l'r– !ctção e pontualidade por ~r,-çoa ~,odlcos. Avenida Oentll BttLen– court, 518. 'roletone, 4835. Decla- A ln!ra a !nada v,m decla– rar, de pllblloo, que tonhece a renhora MA1UA DA OLORJA DE ?,~tRALo;,:ªd~o.l~:i:a~:° ~ 419. o ••bc 11er ,. rnêsma uma 10• nhota honesta e de bOa conduta, Junlament,e com lua• filhos. een• do port.&nto Inverdade toda e qualquer noUala propal11da. do que a 11&nall.rla l<ltlhá ftltó JultO ~rrt ocnt.rárlo di. referida scnho- 1 a e auaa fllhaa, ramo pc.r que ~i~tu~~'i:: 14 p'!~~~~~v! S: qu~~ quer malent.endldo que haJa aur. !lkS-0 enlre a deoJarant.e e a ara. Marta da Olõrle. de onvelta. Belém. 2~ do 1410sto de 1947. MARIA RODRIGUES DE SOUSA - Trave Lomae Va• le1>11nM, n . 3911. (3743 O NOSSO FOLHETIM 1 li li M~R\A MONTE! JOM HAll SABU iurhon Be y ',i dney l olol oon le rry Feira AMENTDt TOPAS Ar IM()(OII fdR4NOES' Louca louca, compleYUnent.e louca. Quue teve 6cllo daq1;e1a mulher. Mu 1ortava multo dt!A Ooatava. alm. fechou 011 olhol por ua _... enquanto a chu•• cal., 8111111' -li a motte do H\I ,macio! IIUtlmao– rou: ~~l~n~:ç~e 'C\~-~~•.. ~i g~ ~~•'-r:Jed~i:f'sa~m uma aten- vdl me que.lmn1 com ferro e.m - ~lramos, 1:ltn. A ae.nhora nA.ó brns:i?" E, .em querer, batendo o f.. !Mia.. . quetxo de frio e de febre. :-ecuou Na sua febre, Lena ouvia como "Meu Destino E' Pecar" ref:J:~";,. ,:::· ,=~•;:::,~ co olnal de Vida era alndá o cora• çlo que batia. alfa. "11' louca, meu Deus", repetiu êle, er1uen– do-a noo braço,, 10b a chuva ln• ceaaanle, OI pi enterradoa na lama. "Mu Uldu u mulherea que amam l&mbfm nlo 1lo lou– caa?" Para onde levt-1'1 num■ noite ustm t Por um momento, eateve a ponto de 1t abandonar ao deaeapêro; maa reagiu aõbrt ai • - QUerla, llm, quer!■ .. toei morreue Ao mero■ vod lilt Jlllla aarla em nenhum, olllh allllllt. - E também olO ptlllllla • V~, PrtfC"la q119 Voc:6 nio pena aaue em mim. c0<1tanlo que íamo bfm nAo l)enaal',4.' na, fll'J'b D tantas mulhttes no mll&U • 1111 só e.mor e 1111. aealltl • .,..,..,,. - nlo milita, ..aur111e1 -., NI, vou então, que nlo •tr• • = um passo. dol•. se aquilo fõsse uma co!M Irreal, -No mamoléu do Ould..? Fa lmJ)OSS!vel de ac.1n1«er. Mas era sendo 10. o quê? - e p:ittcla que dela que estavar.1 !alando? Pres– o . Oon.,uelo la re:i.lmente b:a er tou mais atençãry, procurou rea– em :i. gir contrn o e.r:.;.orpecla'\ento dO' Romance da SUZANA FLAG · :1 ~~~nse~lfucfc,~~u;~ 1 ~c~ 1fe:~~ ~~ti~~~O:O~~-e~fg~_õ~\tg~ªo":ê 1 Direitos de reprodução rese"ados ~m tofto o Brasil pelos "DlARIOS ASSOCIADOS" nào ro.slstlnm mt1.ls , <itJC estavam I Lena desrespeitara o t.úmulo de tens~• • que se Iam dcspe:bçar Oulda, só porque esta torn a prl-1 - Eu sei - d!oee Lldl~ - eu I melra mlllher de Paulo; tmaJdJ. 10 ere. uma febrt daquela,. En• sei. çoa.rn a memórl;. de Ouldn. . . to lll ve111, ou fula maa• D. Coru;uelo ,ir.-u-se psro Lldla - Mentira! - gritou Lena, e qUM ~m • toaJha felpuda Pau- Pa,Ulo carrega·,n o colo. outra vu. repetia. com a voz enrouquecldà · f 8 f~ e d coataa. Nana t>b-iU-tl- a nlelJadlnna. Moncando. se dlrl- - Mentira! .. . o , u e glu para n escacLI. Non•. que che- - Amaldiçoou •lm - con!lr• tou · gnva acompanhou-o, com os co- meu Lfdta. - \ 1 ocA ainalcilçoou - Que idade Lem e&&a menina, bertÓres. a memória de Oulda e a11:ora diz "aell" Paulo? n.;-d~ós- U-:~!';:_~~ .~:~. ~~o ~efa~t ~~~ ';i';d~o~a t1_t_1a. l"ol = f: :::t,"i - ndmlrou-se a pre- excluJ• D. Oonsi:elo, Lldlo, Lenn, - Não acredite nela, D. Con- ta. - 18? TAO p,,quena, tão fran• todo o mundo nll suelo - suplicou Lenn, com ar de zlna, patect uma criança. , l chOro; e pediu oJlra vez: - Nilo - Que é que você quer? E e. N três mulh\?res acompanha- ncredite... vida. :am com o olhar Paulo e Nana. - Cale a bóca - cortou D. Ooo. Netinha esta.va asara debaixo Depois, D. Consuelo voltou-se, de S11elo. - E levante-se que ertâ mo- doo cobertores; i:eu dellrlo dontl– novo, para Lena. Esta sentou-se lbando tõda a poltrona! nu11va, um de.llrlo manso que só numa poltrona (estava cansado, a - Ela que me levou . . . - Lena 1.e agitava de vez em qu&ndo, febre dava-lhe a ,ensação de que lenntou-se - oi ela. Dtue que quando ela Julgava ertar vendo flutunva) e o frlJ era um supUc!o, Guida tinha tugldo do túmulo, eu Guida. um aofrlmento !bico bãrbnro. fui, meu Deua1 - Paulo, ela vai me enlenar - O que é que 1•ocê 15abe Lldla? E emude<:eu, •úbltamente, por- viva, Paulo... Vai me ent.cr- 0 que é? - per11UI1tou D. Consue- que D. Consuelo levt>ntara a mão rar... lo. e.. . Abtle. multo oa olhos, segurava Cheln de !&mo e de Agua, ~om • •• aa mãos dêle o ••apaz Cltla pai•• o cabelo escorrendo, Lldla ocusou I Nana n,era tudo, râplda, d!- vras de carinho que ela nlo podia L.ená; havia noa u us modos e na llgente, prátl~a. Mudatt. a roupa r.ompraender. Nalla afagava-a na sua voi umn ale,rln selvagem: da tlle!Jadlnhai depola de f•= l.eala, 001 oabelo• (Já enxutos) e - Ela me ch•mou, nunca que umn lrloção vlo onta, aobretudo no rezava profundamente t,ara que eu podia tmactnar que era para pclto e um pouc•> naa costas. ao.. a menina nlo morreaae. A nleiJa• Ir la. ~•.ndo vi, quis voltkr, mas mo estava quen~ a menina. Aqui- !ll!!Jla estava asotll sorrindo e bal- mesmo. Ela abrlu OI olh01. eua buclava um nome que Paulo, a I primeira palavra foi, ao meMJo principio nio ent •ndeu bem e que t,m,po, Uma actJaçio e um • ela repetiu· mento: - Maurlclo... - Voce estavo beijando outra .., nome na~uelea libloa, fe- mulher. .. ~m~~I~; '::!'u"lh~..,"'u:~ ... nuccu só para L"'l\&t. • • • - QUar ronmu qu1 n Ela se cu,•.ta.tue, .. i de perdê•lo, " lltU amor que l'ft • tu■ f SC\I martlrlo; - Nlo, nlol lo 10frer. saiu de Junto da doen- 1:le prol.estou,, mentiu, aabendo te como se a menina O tlveue ma- que ela aotrla a :ó onde úffla mu– gÓ&do lher pode 10frer DI.... falando _ N.ane. _ dl.,e, voltando _ t bem Junto de •~• bõca, ()lira que I A11arr11va-ae a ele, .. preciso chamar um médico Tenho ela 1entlue 01 ,•bl0a prõxlmoo e pueril de petdt •l~: que Ir busca.r O Dr. Borborema dercJu■e um be!Jo: o sentimento da ínaflf Netinha estli mal, multo doei\- dl;;,J,ocê YIU m,1. Yocê nlo VIII ~l~•·s~t::n::o~ te.· · _ VI. alm - r•petlu - vi. Vo va tAo ~ la. _. • - Tah•es morra - ohorou Na- cA só nilo be!Joa pontue eu rr•- lhadoa, 0 na, curvando-se para beijar a mAo tel, porque eu apareci, yoc,t m~ COTJ>O, quo .,. da alelJadlnha. viu, aanlo vod linha be!Jldol . . ca reslsttna Bateram na porta e, antes 1ue Eatan t.raca, 1cm forças, q1•~ qlle 19 eu Nann f6ue abr!r, entrou Lenl- ae sem voa; m11 o NU deaeer ,... Uam•se mara•!==:..i nha Vinha com a ll1lonomla Ião ro de amorolll nlo tinha llmllel. melo d nolM mudada, que a preta teve um 1111- oeseJart• aquele l'omem que 9.lllll - Pol entre ma 1 to:...~a~fo'-~batbuclou Lena - va. t.anlo, tanto. que era MIi IO• ela per1un1C111:.....,. ""ª mãe me deu uma bofetada! f~º•d:~~d~fb!" pen■amento, Real: a~;r- . _ Enquanto você viver eu não - ~na, r • Quando Maurlclo reconheceu a mulher e,tava dtlla<la, <le bru90, em plona tompes1nde, repetiu mul– tas vêzea, como não acreditan– do: E' você ... V<>ee?, ,. terei descanao, nunca. minha vida Ela faloll serA lalO, um nwtlrlo... tes dt um .- 1 : _ voct dl!leJa que eu morra, - Juro - ·1'1! bll cnllof eau mllillllli ~ 6 Molhada, COJl' um frio mortal, nhal sofrendo 11& .Clf.lll,ll_~ _al!Q!,., ela
RkJQdWJsaXNoZXIy MjU4NjU0