A Provincia do Pará 24 de Agosto de 1947
Domingo, 24 de agosto ae 1947 A Amenca --C~mo ela , e Regina PESCE WASHINGTON, Junho de1947. Wa.s!úngton é a 'Clda <101 mo– numento$, dos grandes predlos ar:1,tlcos da. avenida.. U1<>:n– brooamente targu, dos Jardlnl públlcoo. Wuhlngton, enfim, é a capital de u.:na grande nação, {Para A PROVINCIA DO PARA') de Wuhlngton e La!ayette, em tamanho natural, um de CAda lado da grsnde meaa de mar– more branco, dttrtlnada ao ora– dor. Cartago. do Templo de Eacula– plo, do Vesu,io, da Biblioteca Alexandrina do Exlto, do Tu– mulo de Napoleão em Sta. He– lena. do Partenon e da Capela de Guilherme Tell Pol com aa– ti.taçAo e orgulho que vimos o BraaJI entre aa nações estran– gelru ali representada&. e com o Rio de Janeiro, e como em geral todJU u gmndes capi– tala dG mundo, tem esaa lmpo– nencú. l:iror..fundlvel que p:u-ece envoh·ei Vl<laa a, colaaa - pa– rece e !r no proprto ar. Paaaando, enfim, atraves d• Jong05 corredores, onde aa pln• tura.a e eatatua.s se auced em. en– tra-a., no Senado, outra u.la de No verão, descortina-se ainda, lá de cima, o mar cor-de-rosa da. cereJelras em nor, polo, nea– sas vizi nhanças. é e..a a arvo– re que ~ mbre.ia u rua.s da ca– pital. ~~°a": ~~t?a ~toin~~ los da Un11o, Guerra. Paz. P:-o• Há una aelDllllA e,n Wuhlng– ton, lllnda não foi auflclente p:,– "' vrrmoa tudo que a cidade pouu• para mostrar ao turutll. Ao longo da cham:,da ..Mali", que- 6 uma vasta area aberta, que vae de Caoltollo ao Lincoln MeJJ!Mlal, 11! tanto$ edlflclo8 p0bUcoo lnteresaantes que aerlam precúos varloo dJM aomente pa– ra ae conhecer esaa parte. fi,~r'/::. ~~n~~~:,U. •~t;_ Atriz do Washington Monu– ment, ma.Ls dLctante, ergue-se o Lincoln Memorial, •ltuado no Potom:,c Park. Entre um e ou– tro, foi aberta no chi,) uma longa pl5clna - a chamada "re– Oectlng pool.. - que no, dias claros e na, noites enluaradas reflete o obeU.CO, o monumen– to a Llncoln e até memio a cú– pola do Capitollo. Ma4, vamos aervlr de cice– rone aos n°""" leltorea, levan– do-os a conhecer o que tet1101 visto A cidade estã sempre cheia de turtaw, nlo aomente =~Olqu'!'8:ê.:euJ',;gg= a capital". NOISO hotel rece– be, quul que diariamente, de– unu de estudantes OI qua.l! env<.ados J:.bl eacotu. vfm ra~ ~t;:,~. ~•~ d~to ~ confwão lllatre de moçu e ra- . pazea, na aala, no elevador. nos correaores, até mesmo à noite quando, duprcocupadoo, se a– poquentam de Janela a Jane– laL .. c~t~~ 0 atl':. J>~:r'la~ a1~ tado petaa nouu eacow. Por que n4o mandar. todos os anos, um pequeno grupo do estudan– tes nort!atu conhecer o Sul. e vlce-vena? Apesar de não ter– moa eataa estradai maravllho– tu, que ligam o pala em tcdOI OI pontos, temos navios e lalO é luf~clente. Por que não mos– trar ao sulfata o esforço, o tra– balho o desenvolvimento dos E&tadOI nortlatea? Por que não permitir ao estudante nortista, aem recuraoe, quo conheça a ca– pital do seu par..? Seria o me– lhor melo de unir lrmAo, que vivem distantes, aerla, talvez. o melhor melo de aman,ar balrrla– mos lnutela . . . Mu, vam01, pola, dar um giro peta cidade. Antes de mala nada, façam01 uma VWta de corteala à noua Embaixada A caaa brullelra es– U. situada num b"lrro granflno, um tanto af aatada do centro da cldad•, entre pacataa ruaa arbo– rlz:idu. Impoaalvel aofrear a e– moçto: aqueles dola aenhoru Qu~ acabam de aalr falaram a n03aa lln1111a: eatea quadre>1 recortaram um p e d a e t n h o da G uanabara e u ma cêna paullata LAo familiar, t.0- mente para atiçar as aauda– dea. . LA adianto, um grupo de rapaze• converaa, contando col– na ..de caaa". . . Maa tato ~ BraaU I E a bandeira querida bem ai!, mala verde, mala louro do que nunca 1. .• A vWta ~ ra– plõa: aomente para apresentar cumprimento, ao ar. Embaln– dor Carloe Martins Pereira de Souaa, é au!lcJente, porem, para dar umn lmpreaaAo de conforto ~qu, ai! ealA um pedaotnho da ntrla distante. .. Vam01, •aora, conhecer •• be-– º"l>ltollo, entre aa mala bt-lu CapltolloJ. entreaa mala beJaa conatruçoea, com sua ai.,. abo– bada de colunas Corlntl e .ruaa eacadartaa btm iançada.,• 8e11Ulndo o traJ~to Í,;, mur.– m,ntt- orgamuiao._entra-te prl– melra.mente na "1to0tunda ,. um 1menro "hall " olrcullir. :Ujaa pareci•• ostentam oito telu so– bre "uuntoa relativos à Ame– rtca, vendo-ae, ainda, aa eata– tuaa de Waahlnirton , J efferaon, Hamllton, Llncofn, Orant e B• – ker. Hã, aquJ, um portal de bron1t1, onde nove cenaa toram e10uli,ldu, representando eplaó– dloa da vida do Colombo. E' n.,te lugar que se dll. a J)0Me doa Prealdontes o onde pronunciam seu primeiro dlaourao oficial De "Rotunda Portlco" PAIOL– se para o Hall da, Eotatuu Na– nlona.l! - uma das mala btlaa aaw do Oapltollo. Esta era a antlllú Sala doa Repreaentan– tee - ou Deputados _ e hi mcamo, no chio, um 1lnal mw-– cando o !usar onde John Quln- cy ,Adam, caiu, atacado de pa– rall5Ja. Em 18&1 resoh•eram u&â– la aornente como aala de esta– tuaa, tendo cada Estado sido convidado a enviar duaa, re.>re– untando seus cJdadAoa mala dlatlnguldoa. Varloo Eatadoa res– ponderam ao convite e, na ver– d•d•. as ealatuaa Ião tantas que Uzeram peao em demasia tendo aJdo nece,arto remover ai~ l\ll1l&8 para outras aalas. A1f es– fº· pola, lado a lado, homens, veem se, e,n nlctJCS de madeira, OI b,utoa dOI Vice-Presidentes - que são os Presidente• do Sen,. do - alem de varlu plnturu de homena ligados à Hl5t<Jri• Amt,r!cana. O gnnde r,log!o que se vf aquJ no Capltollo d... de 18<'3 e u 17 estrela• que oa . tenta representam os 17 Es– tado, que, naquela época, cona– tltulam a Nação. Impenurbavel conU,:iua batendo a& hora& a- ~•~~ ~di~~i;:m".,,.tem; coi.u... Aa portu de bronu do v..tl– bulo do Senado são outras o– bru de arte, onde cenaa h!a– tortca.a fora.a- gravada.5. Aulm 6 todo o CapltollJ : marmcre, bronu, plnturu e ~.t.~,"~ed.;e .'1~1~.t.!: :.,ad~eoaeml'1~n~ezes, vl-1e Cht,alJIOI até este terraço e teremos a "Mali" estendida an– te nosaoa olhos: no centro, 6 uma faixa aveludada de relva, en– quanto que, ~e cada lado, quatro !Uelru de arvore. lhe aerv--m de motduru. O. beloa predlos jue lhe ficam aoa lados são o m':~d~~ftti'a, ~!,!~~; Smltbaontan Inatllutlon, a Bi– blioteca do Congresso, a Gele– ria Naclonal de Artes, o Mweu Nacional, e muJtoo outros. Lá longe o obeltaco em homenagem a Wuhlngton aponta o céu, al– vo e aermo. Na area que circunda o Ca– pltollo, encontramos OI tusa– rea marcados para oe carros doa senadorea, doa deputadoa, doa =•~~nf~ ~= ~~ àa r~u da Nação. Eatea avl– lOS nt o detxam de provocar uma cena emoçAo, porque nos des– perta01 dentro de um mundo que n&o frequentamoa e que ao– mente conho:-emoa atrevia d4 lmprema . . . Ma!o embab:o, montado no seu sablnfte, que Ji n&o corre, o seneral Orant olha ein atlen– clo o progresao da terra pela qual lutou... to~o.r~ ~ c~t;r"~ t°ui~~fi~ llatrada. ondula 1enttlmente, do– minando o belo edlflclo. Lem· bramoa a celebre ord•. m do ge– neral Dlx: "Se al1111em tentar dcsc,r a bandeira americana atire no alvo". E li .. u. ela ~1: tiva e feUz: a ordem do general foi cumprtda . . . WASHJNOTON, Junho de 11147 A Penna11vanla Avenue f a rua hlatorlca de Waahlngton. AJ– can~do a Jaraura de quul l50 melros, estende-se numa Joagn nta, cort~do a cidade em dla– ronal, de sudeste a noroe te. IJpndo a oau l!lnnca-110 Ca;– pltollo, ~ este o trajeto percorri– do peloa Prealdente• elelto3, quando a caminho da cerimo– nia de poaae. Na verdade, Pen– naytvanla Avenue Ji foi cena– rlo de paradaa memoravela! Uma daa mala emocionantes foi. certamente. a de Maio de 1885 ~~º •..,J:tedo t"d:te ~I~ Sul, deafllaram, depondo aa ar– mas e voltando, em aeautda. pa– r aeus lares. Varlos monumentos, e e.tatuas adornam esta avenida, asaJm co– mo munaa das ruas de Waahlna• ~Y~iarn:, ~f:T.m:~ ª 110 rª Sobre uma elevação da ..Mali" perto do rio Potomac, ergue-se o monumento dedicado a Oeor– ge Washington. E' um obellaco de m~rmore, com 170 metro, de altura, terminando numa plra– mtde de alumtnlo. onde foram lnacrttaa as palavra, .. Laus ~ --. A Primeira pedra foi Jar:– çada ein 11148; com a vinda do Ouerra CM!, entretanto. os trabalhos ficaram parallmdos e aomente cm 1885 o Monumento ficou pronto. Para levar os vi– altantes até à base dà f.lra– mlde de alumlnto. onde 8 a.ne– tinhas - duas em cad l ace - desdobram ante teus olho• um panorama admJra, 1 et. hà uma o,cada de 900 d•graw, e um ele- ~~d~~~• ~~;._ a vlasem de mela O visitante, naturalmente pode escolher o caminho que preferir; geralmente. prefere-se o elevador, que somente cu,t4 10 centavOf, mesmo se ~ prec:I• 110 entrar para umo "rua" que. em certos dlu da aemuia f oad n011SOS dias o de aecutoa p.,s– aa os cada um representando uma fue da m,t.or1a America– na, todos eles dizendo do en– grandeclmento desta Nação Ali reunidos, são um Incentivo para as gerações vlvu pol, el"" repro– aentam a libe rdade e 01 prevl16- 11101 que e.te povo uautrue O l:lall doo Deputados ~ a maior Camara Le&Watlva do mundo: tem 42 metroe de com J>rlmento, por 28 de largura e 9 de altura. No teto de vidro _ por onde a ha ....,.. _ e.,tbc plntac.u aa Annu dos Estados .Veem-se ao fundo dola quadru' realmente longa 1. . . • Na face Interna do monumen– to veem-se pedras com,moratl– ''ªª· que rora_m envtadas de va– ria, parle,, como tributo a Waahln1ton. 40 Estados e 16 cidades estão ali representados alem de organlmções pollttcas: escow publica,. LoJu Moçonl– cu. Corpo de Bombelroa. ln– dlos Cherokeea. etc. E!lcontraci– ""· ainda, pedraa dM rulnas de Muito maior Multo màtor do que a P raga que me rngas~e 1nlttto maJor ~ntoue o amõ q·Je a m111, dlsliestGs dedlo&r, u maior do que tua rime bela e eloquente eu P0SSUO Wll OU~ro grandt am:'lr sincero, deslnteren, do ~ i•uro . .• ~ ro nd e, P<>r ~uu I ep,rcuSbâo em mim próprio ncero, Por ter r~:.•stldo à lnvestldl\s de muitos qu~ s~ [lhe aproxlmo.M.r.• De s interessado• l'C'rqqe em mim nada mais vê que o [Ideal s•J•>·en,c, de t uas preteM6es sentimentais Puro I porque \ d,: i,eltc, aas tel15 fisiológicas que nos [rege " ~Poe ela põr, a estima acima do descJ , - Quem será e~ta cilatl!•a? Quem será cs·.e !d~al sup1emo, que nem parece humano? Ela é loura, e bel~, rar~ r.,lml Vejo em •1 a •a?.,.o de minha vida a unice. força que me imrele a lutar e venc~ · li!la é.•• O m-.•1 WI Úrl ' THOMPSON R~A! O LlncG!.'l Memorlat de todos. é talvez, o que mala emoclon:i: pela fidelidade da e,;tatua. ou pela historia que ,... hom•m escreveu. Lincoln esti aJJ aus– tero. lmperturbavel e aeu olha é tão penetrante que apar..,., . ce vivo. Tantas ve:z.ea vim06 ea-– aa estatua no cinema: parece um aonho que hoje ali esteja em noeaa !rente!.. . Modelado como um templo ®o, o monumento de marmo– re branco repoll!.3 acbre um ta– boleiro verde. cercado de arvo– res, swtentado por targu es– cadarias. 36 colunu J onlcas o circundam. representando os ia Estadoo exlatenteo ao tempo da morte de Abra.hã<> Lincoln. No "'hall " ao Sul foram escritas u palavras que pronunciou em Oettyabur11. Entre outraa. vt– ae uma tela onde o Anjo da Verdade espalha a liberdade sobre oa eecravoe; mais aq.La.n– te, outra onde uma figura cen– tral ae,ura a espada da Jus– tiça. tendo, de cada lado, os guardu da lei &efl\lr&ndo •• to– cha. da Intell11encla. Em ou– tro, a Imortalidade esU. repre– aentada. No uhau--, ao norte Jf-ae o cel•bre aacurao que pro– feriu ao tomar posse do aegun– do J)erlodo 11overnamental Aa plnturaa aqui, simbolizam a Unidade, a Fraternidade e ll C a r I d a d e; n o c e u - tro, a Unidade é simbolizada pe– lo Anjo da Verdade unindo as mie, do Norte e do Sul. Em outro quadro v!-se a Frat-er– nldade abraçando o Pai, a MAe e a Criança - almbollzando a F..unllla. Por fim. num tercei– ro, a Caridade eatA dando a a- ~.:• c~?taf~ ªá~ª~~A~~ Tudo tem algnlflcatlvo, tu– ao é emoção ali dentro, por– que eaae 6 um templo - o tem– plo de um homem bom e Jwto, que pagou com a vida o encar– go de reunir lrmAos... Como que flutuando aobre a 1~t!· ~~eff1 = ~~ r~ Dlcla 'lidai. em cujas mar– gens foi conatruldo. Tambem de marmore branco, obedece a uma conatruçdo circular, com uma entrada de linhas reta.s - o portlco - de frente para a bata. A parte circular conslate de 25 colunas de marmore, que sustentam uma cupola baixa. A1 ee encootram a grande t.atua de bronze de Thomu J efferson, autor da Decllll'ação da Inde– pendencla e um de aeus aJgna– tarlos. tendo 11overnado o pala de 1801-o9. Como membro do ~::.~r~~teº~e~~~r?~~~;: rlcano, aendo ele, ainda, o f\m– dador do primeiro Partido Re– publicano. Circundando o haJJ hà um frlzo onde se Jé a se– llUlnte Inscrição:. "Eu Jurei, an– te o altar de Deu, Eterno, hos– tilidade contra toda forma de de tirania sobre a vontade do homemº. Aos domingos e feriados, todos cagea monumento& a.e vce.m cer– cados pelo povo que. dl•U-aln– do-se. reverencia ao mesmo tem– po os fundadores da HJ5torla de su, Pàtrla : VelhOI, crlani,as, br.1ncoe e pretos - todas ":!1ea Jee,n aa lrucr!fo:• que aobrevl- ~~ t:S~~~ a ius~:~~ rr!: vura dos que viveram lutando P ra que ease mesmo povo go– possue. Os velh01 relembram, •• za,se. um dia a liberdade que hoje poaaue. Os velho• relem– bram. as crtançag aprendem . .. PnMBndo para outra 1)3.rtc da cidade. podeinos dar uma olhada ao edlflclo do Departamento de Ouerra. popularmente conheci– do como, o "Pentasono ... e que e,tâ aJtuado do outro lado do rio Potomac, Jã no Es~do de Vlrglnla. E' lnter=nte de se ver por seu feitio original: um pen– tagono rqular. Tendo 110men– tc cinco andares. pos.sue , en– tretanto. capo.cidade po.ra ma.is de 30.000 funclonl.rlOG; hi., ,.?J, ~~~t~Yl ~:a~~~a~~t~f~o~ me ramificação de tele(o:,,. 1..um co.pac;dade para 18.000 11- nhns. Não no, é posslvel vlaltar a Casa Branca porque, presente– mente. estii fechada ao publi– co; podemo,. porem. ver-lhe a bõln :u-qultetura e o lindo Jar– dim que a rodeio. Iniciada em l 71Y.l por Oeoric Waahlngton, que põde vê-la terminada tete anos depoi!, aCa.1a Branca tem sido a resldencl!l de todo, os F! e.sidentes nme.rlcnnos. ~ade Johan Adam, até Ttuman. Re:;– taurnda. ap(i,S o ataque daa tro– pas brltantca, ,em 1814, quando 110menlc a, paredes ficaram de J>é. teve aeu exterior pintado de branco. afim de: esconder a.s mru,:;u do raso, ongtnando-lhc o nome porque hoje é conhecida Entre o povo americano a Ca.a Branca é tão ramWar qUJ.Dto °" outros monumentos. pois mui– tos Já vlsitlln!m seu. i;alões e conhecem suas riquezas. Olhan– do-a. ficamo, a pensar nas grande., resoluções que Jã pnrtl– mm dali. modificando ,;ltull– çõc,, construindo destlnOG.. . Sobra-nos teinpo, ainda, para um11 visita ll0 Tumulo do Solda– do Desconhecido. Ali repousa um •oldlldo americano, desenterrado de um cemlterlo militar fran– cês e que, trazido pelo Oeneral Pershlng. em 1921. estA ali re– pre,entando todos os soldado.s e m:u-lnhelroa americanos que tombaram na Primeira Oraru:le Ouerro. o monumento é •lnse– lo e sem grandes ornamenta– ções: num lado veem-se as figu– ra, slmbollcao da Paz, Vitoria e Valor: do outro, lê-se uma bre– ve lmcrtção : "Aqui repo'J"6, em honrada gloria, um soldado americano conhecido 110mente por Deus". Esta é a capital doa Estados Unidos - cada monumento, ca– da rua, tem um nome a falar da formação deste Par... Vimos pouco -vimos quu - w.., ereto, foi o suficiente para en– tendermo, o que motivou certa frase, escrita por um patriota anontmo: " De Washington, vol– tamo, para casa mais america- nos"..• NA VIDRAÇA !>UA MÃO UMA PALAVRA ESCRF:VEU. SE MEUS OL !OS NÃO A LERAM MEU ESPIRITO A ENTENDEU ESCRITA COM DOR E SANGUE QUE NINGUE.V. INDA VERTEU, TOCOU PROFUNDO O MISTERIO, DENTRO DEL ADORMECEU. HOJE E' ON~A. BEIJO, MUSICA. AMANHà SI; ENCIO E BREU. SE E' CARICI/' N tSTE INSTANTE, DAQUI A POUCO QUE SEI EU? NuMA VIDRAÇA. DA VIDA CERTA PALAVRA NASCEU. VEIO O HOMEM, VEIO A ROSA E ELA ALI PE NECEU. INUTIL EXEGETA, QUE JAMAIS '-:OS CONVENCEU, DEBRUÇOU-St SOBRE O ABISMO E DEPOIS EN:.OL'QUECEU. VEIO O SA810, VEIO O ESTÊTA. VEIO O SANTO E PROMETEU QUE A PAZ SERIA DAQUELE QUE DECIFRASSE ES5E CEU. MAS NING 1 [ :A DESVENDARA' ESSE SEGREDO lÃO SEU. POIS PODEWO IMAGINA-LO, QUEM IRA' RASGAR O VEU? O Mundo de Dreiser Oswaldo ALVES (Para oo -Dtúloo Alooeladoo" ) Hi na obra de Drelser um tra90 peculiar que a C&l'11Cterl– za, dando-lhe um sentido co– mwn do qual ele 18 aene como um ponto de partida para trans– mitir-nos a sua concepção da vida . Dentro d.... campo ar– duamente trabalhado, Theo<lore Dr•Jaer ae move maravllhooa– mente, deixando bem claro o seu conceito de moral perante 01 erroa de aew per110nageii1. Na maJorta doa casos, esses erros do lmJ)OIIOt. por clrcunstàncta, que transformam aqueles que pecam, 11)&11 em vitimas do qu• em crlturas falha• de moral . E&a concepção, de reato, ae ex– plica toda numa elmple• frase do eacrltor norte-americano, ao analisar a vida de Carolina : "Não é o mal, mas o desejo do molhar' qUe u mala da• veRS dlrl&e os passos doa que erram". t evidente que ele não pretenda generalwr esse conceito - e 6 exatamente por Isto que ad..rte ec, aegutda : "Não f o mal, ma. o sentimento do bom que mala frequentemente seduz o cérebro nio afeito ao raeloclnlo• . Ve– mos ai, que Drelaer estabelece um Umlte para aquela uaei tiva em relação ao conceito do tem - limite dentro do qual nAo se– ria permitido ao ser dotado do racloclnlo forte deb:ar-se sedu– zir facilmente . Por ouU-o lado, observa-se que a maioria doa aeua penonaa:en., não d.o 11eres pogltlvamente dotados duaa ca– pacidade excepcional de r11clocl– nar para dlstln1111lrein o bem do mal. Ao conU-Ülo, aAo todoa elea pobres crlaturu com aa quall– (!ades e oa defeltoa Inerentes à :.'.:~~t!"~naNt~ ~~õaa° :ti: Apenas gente comum e simples, que procura agir dentro de uma 1upogta moral. uqueclda da su– bstuicla fr6.«11 que gera a no– ção mesma do bem . Em conge- ?~:'~~~t!"tapJ~f: ~=~lrdl~ bem e servir-se da força que ele fil,C:,:~g~ 0 ~a uma completa g~~:~:~·ve':m ~~.'t!: doa pelaa clrcunatânclu mais contradltórlaa. E u colaaa &e embaralham: e elee Ji não po– dem ver onde cat.i o bem e onde estâ o mal. Dlr-se-la que o rommclata abriu exceçAo. estabelecendo um limite para os seres dotados de mentalidade vlgu-ou, exatamen– te por ter chegado à conclusão de que a humanidade se cona– Utue de um plano de percepção mais ou menos tsual em relação aos fenomenos da aocledade em que Vive. "Aquelco cuJa conaclencla nunca vacilou - a!lrm:, Drelaer - mal podem compreende:- o lmpaue do Individuo que, ren– do de formação mental menos vlgorOS3, oscila entre o dever e o desejo. a menos que tal aJtua– çio seja pintada e,n traços ln– c.isivos,. Acontece, porém, ~ue lem sempre o si<J . Ao contrá– rio, quase todo.s as sltUAçõea bdril~ ~~:~~ n~ 1~p1!.,~ Sê - de.se.nvolvem-se lentamen- ~~o~ m~:.o 0 ~:~= \u~~:: dade a oportunlda.de de Justifi– cá-lo,. o que seria fac ll se a ao– cledadc ~ que vivemos :ião fOS$C t!lo convencional e frágil. De um modo geral, u sltuaçãe, se esboçam, envolvt.m a criatu– ra (digamos como Drelser, de formação mental menos vlgo- ~~~~ti"ou s~~po~~~lulm:J~ sem (ou nenhuma) para que a vlllmA poss:i desvencilhar-se. E' o próprio Drelser quem 2llr– ma : "Os que nunca ouviram n voz solene do relóglo-fantasrra, cujas pancadas são palavru terrlve:rnenle nltldas · l:>rú . .. ni.o farúi fa.rás.. . nio fa.rá.s, não se acham em condições de Julgar" . Dar o lato de não podermoo condenar um l5Õ do, per110na– gens de Dre.tse:r, em conseq11en. ela de ruas falhas morais. To– dos eles do submetido• à pro– vas tremenda. - e pecam, pe– cam multo . Mas seriam, por– ventura, crlaturu mú. positi– vamente perdidas? A próorta vida de Carolina é uma reapos– ta negativa a esta per1111nta. Sua alma chega a ,er crlstall- u. - • ~ ~– claa empurram-na para qa er- ros mala lmprcvlatoa. E ela se deixa arrastar pelo turbilhão da vida . Afunda •&e cada vez mais r:r:~:11:!ª~c~ejovaà~nd:o:1: P!; colsaa materiais do mundo. ca– da paaao dado a afuta aempre =lo~u~a~J;,_:, ~f:~~i~ •biamo entre ela e aquilo que a aocledade eatatulu como o bem. Carolina pratica todoa OI atoa condenavela por eaaa aocte– dade, que Juta e fere para man– ter viva a forç a duaa moral criada para u.so externo - e ln– diferente aos apelos da conacten– cla. Contudo, e a despeito deaae a btsmo, Carolina não paaaa de •:ma vitima . E' que o romancla- 11 não ae limita a narrar os er– ro• de Carolina . Cada mau paa– so vem acompanhado de todoa 01 dadoa clrcunatanclala que a. obri– garam a moftl' oe péo . A ani– llae palcológlca dentro da qual ~I~ei=a-1u~=:~ vida com uma lógica eapantoea– mente humana e Ju.ta, confe– rindo-lhe o direito de reve:-ee no espelho da. vida sem motlvoa para remorsoa . Tudo obedece a uma linha de evulução na.tural. determinada pelo melo, dentro do qual Carolina age como um aJmplea Joguete du clrcun&tan– clas. E como aabemOG que as ctrcunatÂnclaa são er'4du pela aocledade, verlflcamoa lambem que ela nló 6 um caao isolado e aJm um fragmento tomado ao acaso do todo. Obedecendo a lml)Ollçõea es– tranhas aos seus sentimentos - e multas vezea em choque com elu - Carolina se entrega pri– meiro a Drouet, depola a Hura– twood . Enquanto a vida de cada ~\';ª~~ r:rarea.:n~a~i:::. ..r't:1: acreditando aJnceramente que ~~~ 1 ~o~~ d~j'g_~t, ~; compreender ou viver aponaa um eotiglo. Tudo evolue e Ca– rolina paaa:, tnserwvelmente para uma nova esfera, 11a qual não hã tusar para nenhum doa dois . Drouet e Huratwood re– cuam para um plano Inferior, paMBm a ser apenas degr6ua na história de sua vtdll . . Um fio t6nue e remoto que ela de– seja romper a qualquer pr~. Para reall&ar oa aew aonhos, calca aob os pia um mundo de compromisso& morala - e tenta desesperadamente esquecer as dlvldaa de gratidão, que Jã per– deram qualquer aentldo para a 1110 aenslbWdade tocada pelo so– pro mâglco do uma tendencla artlstlca. Dai por diante tucfo é analisado e executado em :un– ção dos seua próprios ldeala. Hurstwood mesmo - aem dd– vlda a maior vitima - nio des– perta em nóa nenhum sentimen– to de aversAo. Tal como Caroli– na, ele ae sente lncapu de r&– cloclnar !riamente, procurando dl!tlngu!r o bern do mal, num mundo onde os eeu.s menores deseJoa são mutllados . Quando era próepero gerente de um con– ceituado bar de Chicago, falta– va-lhe o equWbrlo no lar. O terreno rusta-lhe aob os pés. Mala tarde tudo desaba e ele se vé privado até mesmo daquela proaperldadc que lhe dava a llu- ~f: :anJ:·.!~J'"'C:,na; força proporctonllda pelos recur– aos material, . Não u.be amar •em a lndl5pensa vel bue econo– mlca . Mas de quatquu forma seu aesttno era incompleto, pota quando havia base economtca ele nlo gabla em que torça se apoiava a sua personalidade. Não estava prepartdo para ser rico: tambern não o estava para ser-pobre. Uma e outra coi.a co– locava-o no mesmo impuse. Tudo aqllllo que constltula a ra– zão mesma de sua exlstencla antes de Carolina - fortuna, amliros (asalm mesmo grifado) ostentaçAo e conforto parecia– lhe Inseguro e vago. O deaaJua– tamento no lar completava esta sensação de algo ralho e pre– cârlo. Mala tarde. rompido esse falso compromlaao que o prendia ao lar, foge com Carolina e, aos poucos, resvala para. a mal& completa miséria flslca e moral . A degradação 6 lenta e cruel. De pequeno burguh pr6Jpero e ~~~;,;f~=a°oeac~,P~,!".; negros degrlius de uma escada longa e tortuooa, até chegar à mendlcuicla. E, apesar de tudo, Hurstwood que abandonara aquela c4mocla poalçlo - ........ tando eonatgo • _pobre Clllroi!lta que tambem estava lnconaclente de tudo - Hurstwood que dei– xara atrás de aJ " mulher e os filhos para correr atrás de uma (Conua.ua na o11&H p<u) ' o « Esneranca Futebol :sra o oJ'IU)bo de ~Uaal. R,,,umla-Jhe a vida • u Ulll– raçõu. Marcan o aeu lugar en– tre as povoaç6ea • v\Jaa da IC>n&. J; na Ylla. dei,de prato eap– tlnhante &OI mala veihoa a rea- peltavela penona,ena. Ulda a sente sentia o peito cheio ao pensar no E&pen.nça 1'11tebol CJ~~ra de um .punhado da eonhadoree. o Tartlco, o Chi– quinho da Nbé'Ana, o TUal. o DoontlnhO, numa tarde de maio. At6 aquela época Burltlaal ers um Jugar apagado, morto, eem ~~a:'teº de:"!\!~ mal dava conta da sua exlsten– cla, .-es;etando :ionolenta ao 101 bra,-o de verto e •o frio duro de JUJlho, com 01 mllbaraJI em tõmo. os seus pia de caf~. o aeu gado mai]'O, e o seu aosaeso cachimbado e modorrento. Mu o Tartlco, o melhor • oen– tref O· de Burlt.aJ. era um ra– pu Inquieto, cheio da ambl- 96ea. nnha orgulho em possuir o "&hoot• mala forte da tem, e em ..,. o melhor dlltrlbuldor de Joc.o até entlo conhecldo. Que dlreçi.o I Que blcanca ! 1!i: quando, toda& aa tard,. la tn:– nar na baixada com o seu sa– patAo de blqueln temida, caml– nban como um triunfador, ven– do os olhares du moças que o ac::mpanbavam oom uma ternu– ra cumprida e embaabacada. Aos domtnc-oa havia JOIN, qu.... sempre. Oontra o Llrlo P. o . também da vllo., •toam• do Negrt.o, ou oontra OI •tearn.s• du r....ndas vizinha&. Tarttco ainda nlo tinha clube. Tinha apenu OI Jogadort11 ~llDlam-ae tufam os seus deaa.ttoa. e Iam vencendo, Cada •aboot" seu era um goaJ. 1!:, depola, o Ohlqut– nbo. o Tuut, toda aquela •ma.– cacada", Jogava de rato. l"ol quando o Tarttoo resolveu ~anlzar o clube. Dlscusaões. ::~e :1~~ran~ !:: paoot.ou o IJrlo por s a 1. Um triun to I Segulram-ae o Santa Cruz, o Perereca, de uma fa– unda, e mala tr6s ou quotro. Venladelraa IOl&pas 1 1!i: o Es– perança começou a sanhar no– me. Tartlco era o aaaombro do campo. Arrebatava os compa– nheiros. Com o eeu entuaJumo lnabalavel e a oo nflança firme na vitória. ta.ia de cada par- oelro um herói. 1 1 As cidade& v1únhu foram de– aafladaa. Cidade& Ji lmportan– ta, oom Juiz de direito e cam– poa aramados, de arquibancada, eram levada& na sopa.. Bw ttl– aal oomeça,oa a aer dlscut.ldo, Tinha JII, lnlmlflOS. 1!i: o Espe– rança tornJva-ae o campeio das redondezu . .. Naturalmente, 01 adver&Arlos queixavam-ao. As vlt.órlaa eram roubadas. O Esperança fula "IIOAl.s" à custa do apito, Jo· gava oom o Juiz. Clube que la a BurltlaaJ acuaava a popula– ç6o de atroclda.dea, de muM- ~~:.-~~-=.~. Braço era bra~;: · TartJoo era empreendedor. Oon1e1111lra preparar um cam- ~.,!":~te,u:~.!ii~l~~~~ mar&. lntettuara OI fuendel– ros e, depois de fundado o Ea– perança, at.6 11urglra um Jcr– nalslnho, como OI jornal& dos grandes centros. dedicado quaae exclusivamente à reportasem futebolt.stlca, com os seus •mala uma estonteante vitória do Ea– perança F. o .•. •mala um ato– rloao marco na hlatórla da fa- 1~8~";~~~- do clube. - Vamoa vé dom!ngO.. . - O Amparenae ? Coitado.•• Nein di pra atda... -Dtum que do campeio .. . - Campeio uma chlmara 1 Pode 66 campeio li, aqui eu quero v6 1 Penaa que Burttl di ccnftança? -Ah I li lalO f . O Tartioo leva tudo no •aalatne• . . . - E' capaz de entrá de "bola. e tudo" ... - Iaao 6 canja. Se &lembra do Santa Cruz ? Só o Chiqui– nho marcd trea 1 - E nio 6 IÓ, l8U compadre 1 o •scaJ• do D&ntlnho nio tem :; m~l:~doco:: '(/{,;-:01a~ -E aslm mesmo, uma foi de •ofeaaalde• . .. - Ele teve uma de "penalty" tam~ ve~~: U:: = :u~m: ça, aó mesmo Slo Paulo 1 ... Burluaal oonUnuava a 11'!– nbar. Ji não lhe baa1&va a {llõ– rla de campeio da zona. oon– vencera-se da. sua lnvenctbUl– dade. E quaae ae deatntereaaava quando um • team.• comum. aem grande pauado e verdadeira ra- ma.:_~eci:.fe'ra 1 'i>ena trod. Bastava o Tartlco, a defeoa e a.s duaa extrema... Tarttco, realmente. era. o grande homem. Era o !dolo da criançada, o enlevo doa velhos, e •e.nt.rav& de bola e tudo" em tcdos os ooraçõea de moça que havta em Burluaal. Multa mo– rena, quando via no campo. tinha a tmpreaaão de que o uu coraçãozinho era uma bola de mela que o Tarttco ac<lstumado à bola n. 5, nem queria chu– tar . . - l!:ta, Tarttco 1 - A1 Tarttco 1 - Entra, Tartlco 1 Era a grita unanlme. Deme– ceuirla. Porque o Tartlco, a muQue ou não, furava me.amo o •goaJ• Inimigo e Jã tJnba varado, havia multo, o coração pulapulando daquela morenada bonita. .. · Na vtJa '!_Ó havia um grupo ~~n ~~~~:. ~t'fiie~~ doa.va ter lançado no esqueci– ment o o Llrlo, o clube tradl– cJonat. Quando o Llrlo Jogava, JI!. qu.... ntnguem aparecia. Uma ou outra cabocla. Seu MA– neco Prefeito nem ligava. E meamo a mole,>ada Jã não la torcer. Ne8]'ão mola a sua raiva em sUencto. Tteln3va o •team• fú– rtosament.e. Berrava com oa oompanhelroa. Amea.çava o "goal-lteeper•. -Tu nunca foi •11o1qu1pa•, seu porco t E mesmo de noite, no enxer– gão primitivo, ficava chutando o sono, Jogando em eaplrlto. A bola nAo lhe aala da cabeça. Via-a ae todos oi lados. AJel– tava a coberta, fechava os olbOI e, quando menos o eoperava, tã recebia um l>&aN lmaginArlo ou via Tartlco aalaj,,eaiído .. ~ ....... -..-– perigo... Allia, era no allenclo • - que o Nesrlo ae Y!nPft. qa- va e ganhava aempre. • Butava fechar OI olllol p!lla Conto de Origenes L!'A!l!A (...... "D1611.. _) .. Yerno campo entrenlandn o llllperança. o JuJa da"" aalda. N....., JJelll"" a bola. drlllla"" o Tartlco. extreman para • di– reita, coma para a ttente, •– pera va o paae, l)UNva de oa- :J:, =·· º1>o1!'~ :.~ a aero 1 Era aopa. AI •- o Jfaolo s,reclsan no f1m do Jo10 ~– um abatimento no ._,.. da quatro ou cinco pontoa. .. -Pra nlo di multo na ..._ A sraDlle wolupla de NOll'IO, quando IC>nhava era poder lrrt– tar, ~ aa ~ de aa– rlUsa;.. todaa f a-.n1a ao Tv– uco. O aeu Ideal ara Yeno6-lo para aa deixar com 6dlo, com raJn.. despejtadaa. - - OõnYenoldaa I Mu n&o adtaniava aonhar. Oada Jogo era um deaatce. O Eaperança nem fazia fõrça. Brincava. . . B, no fim. Ji nem havia torcida contrt.rla. Um dia, o TartJco anuncloii ~~e~~~~'." .r:: IJcla eletrtaou Burlllal. - Nosaa Senhora 1 Houve um arttplo de medo. ~~~-~: .. .:: fluite, o dia da luta. TartJco lograra convencer OI seua Joga- ~~~';!~•~~~~ Nlo havia •eae um• que pu– d055e vencer o J!:aperança_ Cad61 Bastava treinar um pedaço. Até aquela ocaaJIO ntn1111ein oon.e– gulra nein moamo um aJmptea empate..• -Nllln digo que a sente d6 uma tavage, aflrmava o •crw •. Mas de una dola a um a sente di . .. - B 6Jea que num brinque mUlto... ~~=-º~~~~= da. redondeza enchiam a vua. Parecia festa de ler•Ja. OI bo· tequlna estavam ualm de povo. Taboletro& de dõoe o 1111toaelmU tufam fortuna. A Chica, a Til• dtnha, toda aquela caboclada aetuda tagarelava nervoaa, o coraçloslnho arttado, OI olhoa multo aceaaos, lenço de c6r, v::.~~:i c!"~~ªifo:;. Senhon ae a 11ente 11anhava ou nlo ... i S:r:· ~~- ~u~~o per- corria a pele :fc todu. u·:"~~\~ .1í~":: J~~~f~ prometera cerveja para quem qulses!e, até cair. . . Uma pro– feuor do Orupo preparara um dlacurao que seria. lido pela me• ~~~ª·a~f~~ª·dooo{,<f~n:. com o, foraatelros, na vitórta do clube. E, como aa moçu da ter– ra fula trêa dlu que a mole– cada de M\J. rluaal n ão prnan. olho, noite a deat.ro. - Mundlnho, oc6 Ji dormu ? - Inda não. Pruqu~ 7 -Atoe . . Ocê acha que a gen- te 11anha de multo? -Se.! não 1 - De una cinco a 1er0 7 -Sei til O Paullata Joga pra burro I E' capa& da gente ganhá aó do una lrfs a um . .. - QuJ. 1 Maa o Tartlco... se fie qulaé... LETRAS E ARTES UM EXEMPLO A SEOUIR A ConalJlu~lo do Estado de 8 . Paulo, recentemente promul– lada, traz e,n reu texto o ae– flúnte diapositivo, quo ee devo ao ar. Paulo Lima, da bancada da U.D.N.: "Em cada cidade cuja população aeja. ,uperlor a 20.000 habitantes, o Eatado dc– venl, com a oolaboraç&o do1 munlclploa, organizar e manter uma biblioteca pllbllca•. Em– bora o Estado de 8 . Paulo seja atualmente o mata adiantado da União, no que ae refere aoa ~:b~~v~~:'~ª~ia=f~ ~= tado, que virá concorrer ainda ~la• ":.8a ªa 1á'u~ng: ~b/;;, da leitura, atravú da frequen– cla !la blbllotecu públlcaa. Com ~~!.u~tan~ri;.a~o~ emborA Jd, pouua nu~ blbllotecaa p<íbllcu e particula– res, uma vez poato em execuçlo o artigo de sua Cárt.a ConrtlttL• clon4l a que nos referimo, aci– ma, tenl criado uma verdadei– ra rêde blbllotecirla, que multo !ri Incluir na ~tevação do nl– vet cu.t tural de sua populaçlo * Interior. Oxali tio Impor– tante medida ae estenda a - OI Eatadoa da União, . .. -Sntra' -Chuta 1 -btrmlat la tonce ll! Oontra a upectaU o Esperança perdia melra •n. Apda an, lutu o clube encon adYl'flirlo que loco d Jbe em bruJba va a 1 nava a defeea. e o •goat• do D&ntanbo tfncla 1elara. - Ah I Meu Deua 1 suma porç&o da taa mordeu oa llnOOI numa vontade enorme rar, enquanto oa i gavam o chapw no •goat• vlnpdor de mllbaç6ea. TartJoo n&o N a ao centro. Pi.. . pi... oom uma raplda lnorl aaaomo heróloo. foi outro lado, o tento do Bra de arrepiar. Ba maa de entuala&mo. A tinha vontade aW de de aallafaçlo. A Ohlca ventado de pular no beijar o Tarlloo. S • dava cambalbolal. ll(an- Prefeito aublu ra. eaquecldo da l\l&a fung6ea que, 1nte11m1en1e, f6ra a6. ll1tano1 eram Ylnte forte,, Debalta o Tartl Debalde ae mullJpllccu doa ou troa ara 111pertor. po estava dolnlnado. do primeiro tempo, n elo do morte, coraoõea vna opresaa, saraanta sente de Burtt.laal nlo perança de OOIINllllr ptea empate. ... O Ne,re&o por6m, eulra gozar como reaultado era o • lapa. Todu aa morenaa da rlllaDI viam qua o Tarllllo era o lncrlvel o lnftllelwl rói que tmaglnavun. KM ~~'in:v~~~~a~"ci:~ Irremediavelmente ftllCldO, OI olho, pl.aaõOI • o -– tido de todu aquetu ~r~~~ • d: r: :. N moçou a aent.tr- ae mal. No · b al!-t llne• a ao extremo. Bnqua "pla,verll" > no chão. encllloa outrca, lepldoa, d cavom no campo aat1are1t01, lron arac•Ja,, Pondo oi conha naa menl como quem dlsla era topa. . . O peaaoal de um nho, rindo oom bla, por conta via graçola, peaa oe dente• de 6cl deles cfereceu o xugar u 1 da Tudinha, aa rtUaal, entre • Tatlcto, eternos ri lncertoa, lndeclloa.. Ia começar o Oente de fora tante, para que ouvira hum! "E' aopa 1 •1:· aopa 1 E' aopa I li' aopa PaullltallOI 1" ... A vitória Ji o J:lperança per tlcol Qual Da,11 leões morrendo. doldoa, lndoma-..ta. :~~e~ ~ a grita amavel daa torcedoree moçoe chapéu, danm PAf·mi melO lmprevlata a6 • Ne,rão à frente da, não deaanlma numa torcida mal -AI Danttnh, 1 -!Extrema, Chlllalnlle - llntra, Tvt.lcÕf Brnant Vieira, pela encantada '-11111'11 .- 111111 dar às suas e,il,róres, lol llDt dos lerttl- ....._ - poesia paracnv.. Natwal do Estado do A~ faleceu há alguns anos, deixando em lleJáa, em que •tveu, amou e sofreu, uma enetn lllmllllll6 de emoçõe~ que aio °" 1eua macnJfk:OII .,__, De m preciosa co!elárea, formada por YárlN nn., clri– tacamos o 8<>n~•o "D• extra••rincla de &eu ollMIII", nrdadelra joln ile arle onde ae entrelaçam. D8- perfelta eurllmia. belru e aemlblll4acle. - 8 . r Da extravagancia dos teus olhos Olboa de Mar. seri, i.mecte claroa, verdes fanall5 de me u Sinal à falda 1 Sóe., no ãureo er.ga~ te de macloa al'OI. sola bem o Abl.rno 1 ,.e ~ VlaJor nlo malda. Mesmo por !aso vos adoro B eac:alda meu sangue a.o • êr voa r,laterloeoa, raroe fócoa feitos d! •/\r#n,o e esmeralda - aõbre um blxo de màrmore de Paroll Voa sola, aasim, - ~.nàtema divino - azorragues de llllll da minha vida, callgulando sõbre <• meu deatlno... 01h08 daa vtrgu1.1 C 6 NllllYel Vêr-voa 6 ter do Inattnto a Babllt,nla erautda pua o l'eatlm dt Ballhuar lkll Dlmlll S8Mlf!'ftllU
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