A Provincia do Pará 24 de Agosto de 1947

Domingo, 24 de agosto de 1947 V I D A SOCIAL ANIVERSARIOS TEREZINHA - A data de amsnhã, é de larga satisfação pa. ra o lar do ar. Hlglno Rodrigues da Silva, meC3nlco da Ba.,e Aerea de ,Belém, e sua esposa, ara, dona Hldel!tna Rodrigues da suva, pois vttm decorrer mais uma rt– ,onha _primavera da Jovem Terezl– uha Ro<lr!gues da. Silva, filha do cual. > ~lstlnta natallclllllte é alu- do.ta , o cn.sa.1 recepcionari, em sua r esidencln, à rua do Arsenal, 51, as pessoas de suas selações de amizade. JOAO BOSCO - O lar do u. Diogo Emlllo .ia Mota Arau,', . diretor da Divisão de Despesa da Prefeitura Municipal de Belém. e de su.,."\ esposa, sra. Marleta Bastoa de ArauJo, estâ hoje er:i festa. com a pa.uagem do oétlmo aniversario natallclo de seu fllho Jo~o Bosco, aluno do Grupo Es– colar "Rui Barbosa". DJANIRA - Completa ano, hoje a menina Dj:i.nlra, fllha do til'. Antonb M. Amóras, comer– clante cm nossa praça e sua. ca– po!a, sra. Jo: era Ferrelra Amo– ra.,_ A P"<tUena natallclante re– ceberá, por certo, as fellcl~ções de sua.s amtgulnhM, pela data. ORClNO DIAS - Defiue na datn de hoje o anlvcnarto na– tsllclo do cr. 0:-clno Aureliano , Dlao chefe da r:sução Metcoro– loglca de Belém. na c..:i tcrce.1:a ~e gln.35'..a.1 do eo1:1;io Moderno, rnde c:mt.a co::1 ur.i largo clrfulo de aml:,ades, A· manhã, Terezlnha ..tará cercada aa:i homenagem que a datn Ju.,U– flca. seua pnl>. e mrcgoslJo co fe– liz evento, recepcionarão n.s pea– toaa de suas relações de amb~ 1 e_- Ao aniversariante não faltarão, de parte de IICU lar10 circulo de amizades, ~ homenasens que a erewrlde jll3tl!lca. NASCIMENTOS MARIA REGINA - o sr. Pe– Gro Hugo Cardoso, funclonirlo do Mlnlatérl~ da Agricultura, em Comissão no L'Utltuto Agrono– rnlco do Norte, e •ua espoaa, arn. Silvia de Caotro Cardoso, tém o u u lar cm !esta com o na.ulmen– to de sua mha Marl'1 ~lna, ocorrido no dta 19 do corrente, em TERt'NCIO _ o capitão Te- sua reoldenci'!, à rua dos Ta– réncl> de Mcr.donça Porte. do I mol:a, 554. Pc-~ acontecimento, o Exército Brasileiro, e sua espc>aa. , casal Pedro Hugo Cardoso tem ara. Thor!> càmara Porto, ter'-> recebido os cumprimentos de hoje a oportunidade de acolher, ,eu lnrgo circulo de relações. em sua resldencla .. peuoao de ELY - Acha-5' enriquecido o suas relações de · amlzaGe par 3 lar do ,r, Molú,, Orelbu e de celebrar a pauagem do rÍnlver- aua. esp:aa, sra. Ana OrelbeT, com sano natallclo do filho do ca.,QJ, o ruw:lmento do garoto Ely, n – o garoto Terénclo. O natallclan~ lho do C'1tlll, ocorrido na =ter– recepclonarf., também, seua lnu- nldade do Hospital O. Luiz I. meros amtgulnhos, de quem re- BATIZAD03 ceberà u homena1eno que o. data PAULO SEROIO - Na basl- Juatlllca llca de Nazaré, receber& hoje o ARI ÁNTONIO _ Vé decorrer tncrament? do batL1mo o garoto hoje o seu quinto aniversario na- Paulo Sérgio, !Ilho do u . Càndl– tallclo 0 garoto Ar! Antonio, filho do Canário Mauà, auxlllar do do ar. Amtótelcs da SIivo. La- gabinete do governador do Eata– aes rádio-técnico do Departamen- do, e ,ua esposa, ara. Maria Ve– to 'dos Correios e Telegralos, e loao Mauâ. Servirão de padrinhos ,rua esposa, aro.. Adalgli& Bogoelch no âto, o com!uârlo Raimundo Lages. De seua !numeres o.mlgul- Mcnezea, do gabinete d~ gover– nhos, Arl Antonio recebcrà, pc,c no.dor, é suo. esposa, •·• · Cre– certo, multu fellcltaçõeo peln milda Braga Mcneuo. data. VIAJANTES FRANCISCO PE ASSIS - o ALBERTO MENEZES - Pelo er. Arnaldo Rodrlgues Pocheco e •Comandante Rlpper", seguiu cn– sua espou, ara. Judith Pacheco tem paro. o. capltoJ do. Repllbllca, iem hoje o ,eu la.s cm festa& com o Jovem Alberto Meneies, plloto o. po&agcm dó primeiro a.nlveraa- do. Marinho. Mercante, íllho do ar. rio de ,eu !Ilho o garoto Pran- A4tolfo Meneuo e sua esposa, clco de Asols. Comemorando a ara. Angellca Mei,ezea. EUNICE DE SOUZA CRlSTII~O PAllTlClPA A08 AM1009 DOS 8!:08 PAPAS - OODvFREDO Cl<UI· TINO • llEOlNA. DE SOUZA Clll8TlNO - O NA8,;,MENTO DJ: 8UA8 •tANlNBA8 MARIA REGINA e VÉRA LüCTA OOORRIDO NO DIA. 18 DE A009TO, NA MATrnNIDAPE DA BE– Nl:PICENTE PORTIJOUESA, QUAllTO N H . MOVIMENTO HOSPITALAR D. LUJZ I l ffer,obuçõaJ b. l{(q.r,aroi o"} 1u<>P~uar ~"l.ª?6<> •MRHOqfJ 1 1 P011Mo1O/ !l••><<"lº Ql>I OJ ..,Jul foT0Ma9boryra . ~ 13.1.M. ,.1% 1 Entrarn.m - Marta Tore"1 Al– ves Lobo, Limar Nunes Cor!M, Eneldo de sousa Machado, Jo– venclo Barbosa, Marta Oullher– ~ BUva. °"!Ja1ram - Magnallo. Vaaoon– eeloa oanw. Armando Neves de .Auvedo, Alice Ferreira, Joaquim M . Coelho, Carlos Souaa Perelrft AUGUSTO MEIRA FILHO ~ Angelo Pinto dos Santos. Total - Entraram, & •a.Iram, 8. ENO OlVlL Arquitetura e construções SANTA CASA Pen1lonfs1111 PADRB ZllTlQUIO, IS - 1.• and PON1:234J l'lntraram - rll\ Palmira c oelho, Franoloca ArauJo. Lucla R. do Je.Oa e José Floriano de Ollve.!ra. !!&Iram - Natalina Ro<lrlaues de Amorim, Dlacono do Araujo, Karl& Morais Viana, Deollna M. Vilhena o Manoel F. Almeida. Total - Entradu, 4: saldaa, O. /ndlgonka Entradu, e; at.!Clu, a. Pavllhdo ln/anlU Entrada.,, 2; salda., 2. MATERNIDADE Penafonbla, Quadro ,em alteração. Jndlgq,te, Entradu, 3; saldaa, 4. A JOALHERIA A MARANHENS continuar• eate me. a nnde.r o aeu rn,nde ..-toque de Joia.a ª" preço de Uquldaçto d &D.do o deKODto excepclonal de 40 por cw,o nu roltu e medalhu de ou ro, que do oa art11oc de sua !abrteacln t 20 por cento noa outro& artlaos. Alllm, UMA MEDA.LHA DE OtJRO no nlor de Ort 200,00, CUSTA APENAS Cr$ 1'?0,00. 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A maledlcé'tcla e a Ironia do pessoal femln1n-i oe txerciam sem qualquer cerlm.).ua, :em o mlnlmo escrllpulo com lranqullo Impudor. Impressionava & degradação daquéle moço rico, dono de grandes ~ de 1er– ras e rnllhares de cabeças de gado, que vinha para um botequim ra– lar da eopõsa, de oua falta de grc,. ça !lslca. O térmo "espeto", com toda a sua vulgarjdade, era usado em larga escala, era repetido pe– los homens e a.s mulheres; e n.Ao tardaria que clrcula.ssem aa ai.e– aotas. Nem sempre a cldadezlnbo. tinha um usunto aa>lm, de prt– melrúslmo. ordem. Aquela e.J)ÕM desgraçada e desconhecida era crucl!lcada nu per!ldlas mais ,u– sada.,. outra cotsa que causava a mator Impressão ; o rato de contlm:ar Paulo lnconsolivel com o. morte de Cuida. Maa então por quo ca– rara ? Não havendo lnterêsse, nem Amõr, que outro. razão ml,ti, 1osa terts lançado o rapaz em novn aventura matrimonial ? EI• •!m mllttrto aue oe lootil llio K l:All• onv-..m de Investigar lnutllmt ;ite . No escA.ndalo do bar, a ünlc, r.ol – !.tl que escapava, que aprese.1 tava . mesmo um certo aspecto ronlAA– llco, era a saudade da espõsa m~r– ta que parecia sub.i.tlr, alnd,. no comção de Paulo. As slrnCMLlas !~~~v~-:i1cfoarJ3 ~r~ir~ 1 ;::õ: ~a. como se 1MO pudesse servtr-!.ne de 3lguma coisa; e oe arrut~va no rldfculo a es))ÓM viva. - Mas ela serà mesmo és.e re– uómeno de magreza e de !alt.:> de graça? - ln d~va uma velha ie.nhora, me.lo surda. - Pior, 1"11u lto pior, minha r:.Jha - afirmou outra senhor&. - l!:U Vl Era mentira, ninguém tiniu v<.s– lc Lenlnha, ma., a fulana falll1'a com tanta convicção e tantn alg– nldade, que não houve dú,1lna pos-Jvel. - D. Consuêla deve estar . . - c:alculava uma terceira. - Ela aue tinha tanto orgulho da bel••~ de Ould& ! - Agora tem que ,e contor.nar. - Quem nlo deve ...ia, i,ada , atlsfelto é Maurlclo. Um terceiro lembrou : - Mas Paulo nlo pócle •cl!P ruim o !lalco da espóaa. Um ot•I· jAdo como éle 1 Esse tom, em que a maledl. w– cla chegava a ter um toque de ln!imla, era geral na cidade. Nin– guém aparecia para defender, llln– guém. Houve quem falasse numa vl>lta a "Santa M:u1a ". a prrt•x– to de cordialidade, aó para sér Lena. Em .. Nevada" exu: Jam mllltu mewna• 1111c. em ~ O NOSSO FOLHETIM Ela não respondeu Coloc.,, o pequeno cofre na extremldad ! da e.ama com multo cuJdado, com J &e "Meu Destino E' Pecar" aquilo fõsse uma coisa fréa"ll, i,u– desse se quebrar à toa. Vir JU se para Lena e dJa&e com uma 11.~Jtu. 1 de Intencionalmente m!oterlo.,; : - Ealá vendo Isso ? Iaso ai ? Hnvia na sua voz uma aec:et.a ,atldação. Lenlnha não dlao• na– da, mas olhou o cofre como ,e lle ;mdrsse conter o.lgum segreao ter- 1fvel, um misté.rlo ou um maicf(– clo. Lldla preparou-se para abrir o cofre. Tirou do selo uma i>eene. na chave, dourada, colocou-a na mlnllsculo. fechadura. De cahtça Romance de SUZANA FlAG Direitos de reprodução reserv&dos em todo º Brasil I pelos "DIARIOS ASSOCIADOS" haviam ,e candidatado a P"ulo. Estas não perdoavam, menos ain– da que as outra.s. SobretudJ a.a oue não haviam encontrado IJnaa solução matrlmonto.1, as que per– mlllleclam solteira.. - Foi buscar uma espõsa lóra e, quando acabo., trouxe casa 1 - Com tanta mocinha bonita aqui - concordou um fazendeiro, batendo com o chicote na bot.1. -Bem feito! - concluiu um terceiro. Lena e Netinho. ouviam pa580S, rápidos, no correllor. Bateratr.. de leve na porta. As duas est•\Vam de tal fórmn excitada., u pala– vras e modos de Lldlo. tinham ai- ~~ ~iso 1'Ji~°;ª=1•b1fi~:dr.:1-:: varante : que rosse a morta, o. i,ró– prla morta quem estivesse, Junto à porta, batendo. ~ ~eu De_!AJ -=. B~ füli..;,_ baixa, fazendo um certo e:ifõrço Ela e r1na olhavam para 11. \l<)r- P~ v~ern:~h:::• 1~tz:':· 3~ 11 !~~ t.a, mud.., Imóvel>, sem cougem catà aqui, nem calcule. ? Adlvl– p&rd. um ge.ato; e prontas para o r,he, Lena ! i;nto. A porta começou a se abrir, -Não! - negou Lentnha :ii.a- mas tio lentamente, tão de m~n- se gritando. so, como ,e, de rato, rõsse ,mpe- -O que é que tem ali ? _ r-cr– llda por mãos !materiais. "A;ora guntou Netinha, também com 011 ~~nf;1~ •~".faulr~.lnha, ,cgu- nervo. trepidando. Era Lld!a. Lldla, out.ra vez. 1.,e. Lldla levantou a tampa, Sua na o Netinha suop lraram pr ,<un- :i.lonomla mudou lnotantanea– damen~. Lldla vinha com uma mente. Sua bõca teve um rltua pequena caixa, quer dlur, um pe- de oofrlmento. Sem saber de nnda, queno corre que carregava com m.. sob uma sugestão torturante, ,xtremo cuidado. Antes de se Lenlnha rachou os olhos; No•.lnha aprc.xlmar du duas, ficou coeu- ~~ ~~~ou'rre::!.º~l~~~ d;;I~~ ;;":t:J::"~r~~~:::.d~-. ~t Lldoa tirava, lentamente, um <or- tão is ragem I dão de ouro, uma medalhinha de tnc~n'frrg dr:~n~ Ttnhà :_e ~lh': santo e, por Olttmo, o pior. br!lhlllltes; vi•·•• que estava ~011- -1!: a combinação de OUlda 1 mlda de uma grande tensão nrr- - anunciou. vooa. Umo. combinação utraçalt:ada, - Qy: é UcMa ! - DNi:.uilou quase que e111 tl.rll$, com manchas I•oi~ ,.-------- ~ 'l&iilllRlfdH: INAMK wwe coa, ~a na cama de Lenlnha e l~v8n• tou-se para olhar. - A comblnaçl.o 9ue ela ve,,tta quo.ndo aconteceu aquilo" - a voz de Lldla estava lrreconhto(vel - quando ela morreu. O c:r.•,ào que ela uaava quaae sempr"', a meaalhlnha de Santa Terest:ü,a... "Eu também sou devota de~-. n. 1 a Terest.nha º, penaou Lc' ,3. nchkndo que esaa colncldenc•3 tl- f.i:n q~à'J:!.. ~ma ~m~~I;~~ !o.tal de Clestlnoa. E a ang·.st,a que se acumulou no seu •er tr·ina– bordou. - Tire Isso dai 1 - gritou, r~m um upecto selvagem; e emendou, r~~1cg:• .~~~- ~1r~:.~: ção I Tire n combinação, llr. ! . .. Lfdla não fez um geoto Olha,-.. r. ara a cama como se aqul'las embranç.. de uma mulher quo monera a apaixonassem. P:H~ 1l não ter ouvido o grito de L~na; não reparava na., làgr!maa que Iam enchendo 011 01h00 de NeUr.na 1 a menina sempre !6ra a, lm, multo nervo sa). D isse : - Se você vi.se, Lenlnha, o ~ue Paulo faz, quan do aperta;,i u saudades de Cuida ? Se ,e aoraç,. com o corre, chora, você póde la– zer Idéia. Uma coisa borrlv:J, d• lmpr,..lonar 1 - Eu não durmo mala nea" ..,.. ma - era Lena quo falavll. pi:. ~~~1.:::.~ ,:=~0-.:5., ~'t durmo, dopo!> que você bo',N a combinação de OUlda ai em cima. n&o~

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