A Provincia do Pará 24 de Agosto de 1947

Página 10 M UNDO Na preunça do rei disse o pobre "1hulnr": "BID ns de falar, o prlnelpe ltarlna de• verá cantar!" UMA LENDA QUASI MUSICAL Malba TAHAN (Ezcluatftd.&de d• Agenda A.rgua.. para A PROVIKotA DO PAU') O douto e venerivel Ohanfu– X~ne, penaador chlnh, ~ e vtveu ~acre~~~ d~~~ e~ ctn~~~ :.::u:m ~=m~~~=~: vela, que o homem, por mala c!J– toeo que aeJa, tem aempre aete motivo, para comlderar-ae pro – fundamente Infeliz. O rei NaJaera, que governou largo perfodo a tndla do Norte, ~:.ve~n~ ~~~·, ~~:~t~~~~~~ da pelo aludido filósofo Chan!u– Jtlang. A vida dêsse monarca corri" oerena como o desabrochar doa cinco lotua sagrados na gruta de Cadra. Os seu, á0dltos viviam fe– llzea; oa Deuses com cinco braços eram adorados em todoa os 1<·m– pl01 e como a paz fõase perma– nente dentro de.a ampla. frontei– ras de seu pala, oa peaadoa eleJan– tee de guerra dormitavam, lndo– ~~~.;,.,tmltels, noa páteoa du Uma mancha de trlsteza e an– s,18tla o destino fizera cair como uma sombra., &Obre a te1Íc1dade cristalina do rei NaJagra. o seu filho único, o prfnclpe Kart= - herdeiro do trono e futuro senhor do. 1ndla do Norte - era gago lamentivelmente gago 1 • Tudo fizera o bom aoberann no sentido de obter um melo de Wf.: 'k~fc"~e 0 quf1a~~urf.,",;,= vindos de outroa cllmaa e de ou– tns terras, foram conaultadoa o. doutor.. examinavam demorada: mente o Jovaa, Karlma. observa– vam n ma.rcha silenciosa doa as– tros. desenhavam compllcadao re– ceita., e partiam levando a bolsa transbordante de ouro e pedrartaa. Coisa deplorAvel I Os várloa tra– tarnentoa recomendados pela ci– ência doa aabloa e pela experlen– ola doa magoa resultam Inteira– mente lnutels. O prlnclpe conti– nuava gago, ou meJhor, cada vu mais escravo de sua gaguêa. Até para pronunciar o vocabulo ubJa. nak " (que.rida) 1 que devia vl!>rar sonoro e cantante aoa ouvidos de auao Jovona patrlolas, o lnfela t,artamudeava tantas vezea as gj. :.r~~~r acabava a!Uto e quaal Certa vez um pobre "Jhlnvar " que tinha por oficio t,ranaportar "IUa para o palaclo, aproximou– •• ru peltoao do rel e. depola de beijar humJJdemente a terra en– tre aa mãos, a..im falou: - Perdoai, senhor. a ousadia de um brunem &em cut.a e sem nome. JEatou certo de que vos.,o f11ho fi– caria livre da malc!Jta gaguê• no ~ em que se resolver a pronun- o _ ~':n~~ ~almas cantando1 - Slm 1 • ó rei1 - confirmou o v,lho º Jmnvar " - Em vez de fa .. l~. como faz aaora, o prtnclpe Karlna deverà cantar I Oautar O&ntt\l' sempre! ' Ora. 011 carrepdoru de agua. ..,. (Ulldo uma secular crença lud~ descendem doe Phlatls" - oa ho~ mens do Céu" - Quem sabe - pezuou o rei - si o conselho do bondoao u Jhlnvar" não era cJta– do peloa genloa l)Oderoaoa que do· minam o céu t11buloao da Ibc!Ja ? E, daquele dla em diante, por ordem do rei, o ))rlnolpe K3rlna nio falava. Exprimia-se wJca. mente por melo do canto. E - colaa curiosa - ao cantar não de– nunciava a torturante gaguice: ao galavras que aurglam de seus Ja- h~m~=· claraa, perfeltas e Naa reuniões em pai4clo, c!Jan– te doa bramanes e cortezõe, o P,lnclpe era o Wúco que traduma aua linguagem com notao vibran – te• do canto. Aquela situação sJn. 11\llar CODatrangla q rei, e por ve– tes, fazia rir os ,abbres de boa caata. 'l'emla o monarca que oeu filho, com aquela cantoria apa– recea.se rldlculo ª°" olhos doa ofl– élals e minl,stroa. A llnlca oolução W& tão dellcado =-.ema, en. colocar tod011 oa cor no mes– mo Pé de Igualdade. E, aem mets hesitar, o rei NaJara &Minou um decreto determinando que, nas reunlõea e cerfmonlao do palácio, fossem todos, aem exceção, obri– gados a cantar; ninguém mata, oob = 1 de severo caotlgo, poderia A partir desse dla. em conae– quêncla da lei aem.1-abourda r aa– pecto da vi.da Interna do palácio transformou-se completamente Qinlndo oa velhos bramanea che- :ª1~irà:ºr!~ :~tar ~~v= r-nudavam o poderoso rei cantan~ do em coro! - Que a deu-sa do roa-to ela- ~-~;~~ pa-ra O noa-so bom 00· E era cantando. numa voz ar– rastada e dolent-e. que o monar– ca reoponc!Jn: - Bom dl-a I Co-mo Pa•- s.un •I Entoando a voz. em compassos firmes, e certos, o reopeltável ml– ulstro pedia agua ou exlgta ,uen– rlo; era ainda cantando que ·, se• neral repreendla o mais <barbeiro) Indolente ou reclamava maio sal para o arroz 1 No palácio do generoso e re•Pel· t:.do NaJagra ao fraoe• mais banais ~li:,~~l~J~o~e:•~~~~~ t.!~ mim"! - "O Gnngea está frio " - eram cantadas em todos os tona! I Ora, acon~eceu que um art;uita ramoeo. em vJ&ee,n pela Indla, losae ter casualmente ao longtn– quo pais do rei NaJagra. Aaaombrado. Jll:ou o vlaJa:110 ao aaalatlr uma audttneta no dealum– brante aal4o do palúlo real Viu oeoenrolar-ae dlante de seus 01h01 um u petkulo Inédito, extra,rdl– nArlo? nlnguem falava. Todo o mundo cantava. Oa guardaa pa– reciam verdadeiros barltonoa I o prefeito dlaculla probletnu e ex– punha sua, ld~laa em voz de te– nor; e para que oa bramanes n1o desallnauem e aa VO"..ea toaaem bem regulares, vários mualcoa. coa: aeua complicado• Instrumentos executavam aem ceaaar melodloeos acompanhamentos. Ao resreaaar ao seu torrão na– tal, o excuralonlsta curioso rt10l– veu deacrever mtnuctoaamcntc o ~'!'~ ~ d~~'::i:. i u;.~~7p'!~~ tou, como era de eaperar. vivo ln• 1ereaae. O Imperador de Constan• tlnopla determinou que & extr&· urdlnár1a cena. obaervad& pelo vi sltante da Indla, fosae fielmente reproduzida no palco, com •·ená– rlos especiais. lá~rt;.~~ 1 tJ.~Pl:~:!~::nano., >emelhança do que o autor vira no reino de Najagra, nlo fata,·~m. pxprlmlam .. se unicamente Por melo do canto c:>m acompanha• 'llento de orqu..tra. O espetúulo agradou tanto, que, no fim de pouco tempo. Ji tram Sffl'l conta os imitadores que ~xploravam aquelt> genero em v, . •las cidades do mundo. FoJ es.sa . meus amigos. a orliffl• e-as ceJebres operas, que f '1.Zem l·oJe o encanto dao que apreciam • boa mo.tca. Em nome da verdade ficam, pois. revopdas t.odas u outras expijcaçõea. Inventadas pela 1 m1- 11lnação caprichoaa doa historia dor,~. P AL AVRAS CRUZAOAS Colabaração de Osvaldo F~rreira ,, 1 s o • a r u CHAV ES Horl:onlall 1-Vaao sagrado 4-Medlda 8,jJl'érla . ~ elcbração oo (sem a ll!Uma>. casamento &-Palavra que. Junta aoa car• dln&la. de dez para cima. 7- M\llher :==:K:irma~~e(plu- ral) . Verttcoll ~ta, cantor (na Ottcla antiga). ~Bananeira das .P'l.llpln&s. 4--Manto usado pelos bedulnoa. 7-A º· !O-IniciaIs do poeta AuguAto dos AnJoo, Aoo nouos pequM10a leitores que nos cn,·1arem soluções certas atê quinta-feira. 110rteanmioo dois premio.,. 1',0 ME ···· ··· ·• •·•·········· ··· ··· ··· ····· ····· ··· ··· • I\U \ e N. 0 . ... ... . . . . . ... .. . ..... ,. • • •••• ,. •• ,. • • • • • • l ·OCALIDADE .. ... . . ... " ..: . . . ........... ............ . . MONl";JPlO . ..... . .. .. . .... . . ....... .... ... ........ . Pva DONOI concunoa • 10luçllo dcve -..lr acompanhada deate COU?Q't Correspondência do vovô João BJSNJAMIN OOMF.S PRESTES - Recebemos suas colaboraçõea e aguarde a vez de publicação. Envie-nos. por o~ ulo, as ,.,,•• posta. das charadao publicadas domingo llltlmo, pois &1 que você mandou foram extraviadas. WILSON CAMP06 l"REITAS - Infelizmente não podemos n– proveltar sua oolaboração, pois voc6 lnoorreu em grave, enganoa. Envie-nos outra que satisfaremos seu deaejo. JOSE' AMAURY COSTA CA· MISAO - Recebemos aua cfena para ser oorteada entre DOIOOB oo– laboradorea Juntamente com seu desenho. MUito obrigado. JOSEFA TOME' DOS SANTOS - Recebem011 suas colaboraçõeo. •o CêBUlnho e a sua nauta• salnl. domlnio próximo. Quanto t.s outra.s, aguarde a ves de pu– blicação. Concurso das Piramides A r..posta do nosso concurao de doml!li0 llltlmo ~ a oegulnte : 0a três faraós : Keop.5. Kefren e MJ. querlnoa. Foram contemplados oo seguintes leltcres : Maria Alice dn Sllva. r,sldente à avenida AI· cindo Cácela, 407. e Ralmund.o NI. caclo. residente à rua Cesário Al– vim, 447. o., lntereasadoa pode– rão procurar seus prémios nn. pró~ xlma qi.lnta-!elra, às 17 horas em n066a redaç~ Charadcs Continua.mos hoje com nossa secção charadlatlca, cujas re>pos– taa daremos no próximo domingo. "Socega • oom o • Que!Jlo" - 2 • 2 - Sou "Adorno•. Na • Fopa• do navio. o "On.nde Bichano• - l • 2 - "Comercian– te• tnarltlmo. "Almocei" rolando na ..Terra" - 2. l - F-az "Coceira". A mu!her •Geniosa• deu' o •Traço• - 1 • 2 - o •camarão" entra na comP.OSlção. • Foi•. •Sob.i" ou desce - l - 2 - "Pére•. "'Cano" não 6 •casa• - 1 • 2 - E' "Roliço". •c ar1bt• 6 remedlo para falta de • Ar" - 2 • 2 - •Reptts• ::U-· ta-cõr. ·sarna• e a cuia n1o tem •Oõr• preta - 2 • s - •Peixe• ldentlco a tambaqul. Mudo não • FaJ&• e doido n1o "Medita• - l • 2 - Dà •Licen– ça", senhor. "Neslll Lugar• hA "Pancada" - l • 2 - Da "SUJ:ra" ficou a marca. Colaborcçcto 1k BENJAMIN GO· MES PRESTES RESPOSTAS DÁS C~ DE DOMINOO ULTIMO, colabo• rago.t~~~e ~~~geati triate - Amotinado; "Oh Oeuo" a terra nos faz oolrer - Paixão; •Aqui" o "Papagaio" vat fazer o curso superior - Calouro. As re,;postas das charadas do "li""° colaborador Benjamin Oo· mes Prestes, somen~ daremos no próximo domingo, por motivo de força maior. ~ PR OVINCI A DO P AR A - Domingo, 24 de agosto de .&M I NOMES DE BATISMO E SIGNIFICAÇÃO Continuação da llata doa no– me,, com u alll?llflcaçõea da– du por IE'VE ELOHIM: ff - Adio - Home,n <re– pre,entante da huma– nidade . •T - Adalgtza - Ornamen– to . 411 - Adalberto - Nobre e eacla.recldo. ff - Adalardo - RlJo . 80 - Ada - Alel!l'e. Sl - Achlle, - Forte e for– moao (amigo fiel ; ho– mem valente) . 1111 - Acicla - Bem mal– dade . 11J - Abundlnclo - Rico . ~ - Abaalão - Pai da pu (beleza e amblçiol . 66 - Abrahlo - Pai de uma multldl.o (amor da concórdia). &e - Ablmeltch - Pai de lll1l rei (coraçio g~ne– roao). 57 - ltblllo - Habll. se - Abllall - Pai do triunfo (bom bito>. -69 - Abelardo - rorte . 50 - Abel - Hábito, man– aldlo . 61 - Abdlo - Servo (cu– riter aervlçall . 62 - Aarl o - Montanhez altivo (eloquencla e arte). 63 - Anutáclo - Reuua– cltado (elevaçlo) . M - Ana.nJu - Deua 6 .:\e– mente (proteçlo di– vinal . 65 - Anacleto - InVOC'ldO (piedade). 68 - Amlntaa - Preaerva– çt.o (protegido) . 87 - Amós - Forte, po– tente . 68 - Amianto - Puro, Ima– culado. 69 - Am6rlco - Poder0Stl na pátria . 70 - Ambrósio - Imortt\l, dlvlno (piedade). 71 - Amata - Amada . 72 - Amaro -Amargo (Cll·· ráter sério). 73 - Amarantho - Sempcp floresaente (prosp~rl– dade) . 74 - Amândio - Digno de ser amado . 75 - Amada - Digna de s• r amada . 76 - Amadeu - Ama a Deus . 77 - Aminclo - Amado, de amor . · 78 - Amabllla - Amavel. 79 - Alzira - Flõr (bele1:a, simpatia) . 80 - Alvaro - Resplandts– cente . 81 - Altlno· - Alto (elev.i– çlol . 82 - AlmJra - Aérea (drll– cadeza) . 83 - Alma bondosa . Clemente 84 - A!Jplo - Inocente . 85 - Alice - Nobreza . 86 - Alfredo - Pacifico . 87 - Aleixo - Protetor (ta - lento e mérito) . 88 - Alexandre - Protc~~ de homens (valentia). 89 - Aldegundea, Aida - De longa vida. 90 - Aldulno - Velho ami– go . 91 - Alderlco Rico de anos . 92 - Alberto - Nobre c,– clarecldo. 93 - Alberlco - • Que co– manda . 1K - Alba no, Albino - Alvo. branco (bõa condutu). 95 - Amá.lia, Amélia - D'.– llgen te (amor do tra• balho) . 96 - Alceblades, Alcldes - Vigoroso. +•- 100 (Contlnúa • Mil PRETA - Edmundo Rosa Souto - 8 anos BAILARINA - Cnrmen Pr_!do - 11 anos ____________ __;;__ N F A N r-r .1. I J.. - 1 ..l.J NOSSOS COLABORADORES COMO SB DBU A OCUPA- Belita, 8 coelhinha QAO DO PARA' B . M. 1S Anos olaboraç o com 11.ustraçlo ria lntellrente menina Teresa Ca– tarina Morall de Cutro ET IQU E TA De DIILT .... Geografia do Vovô Por motivo de força maior, deixamos de publlcar easa p:i.r– te de "Mundo Infantil". Como todoa sabem, que1a fundou Bol6m foi o capltlo– mór chamado P'ranelaco Cal– deira Cutelo Branco, o qual recebera de um outro chama– do Alexandre de Moura o ti– tulo de deacobrldor e conquls • tador do Amazonas, partiu 1e 8l o Luiz, capital do !:atado 'lo Mara.nhlo, com tr6a n avlos e cercado de duzentos h omens armados. Era época de Natal, quando o Ilustre capitão ch egou. ao ostué.rlo do Orõo-Pará e an– corou na bala do OuaJarâ. Ali nos primeiros dias do ano je 1616 fundou o forte de Belfm com uma pequena po,•oação a qual ach ava-se na cidade ve– lha de hoJe. Sr. Corujlo vlvla metido em suas caaacas por ()a\olla do fr!o remia como "nra-verde" dentro•de a~a toca. D. Plplra acomodan. OII fl lhotes (!entro do ninho. E u • ~,m oa bichos, quando che1, · •·a o Inverno, todoa eles ti– nham frio, menos Bellta, a IIDda coelhinha. Mandou, depois de ter fun– dado o forte um alteres cha– mado Pedro Teixeira a tacar e CiesaloJar os holandeses qi.e tambem queriam fundar-se na 1 foz do Amazn 1as. Mas co1110 sempre logo no principio co– meçou a lavrar a desharmonla contra o capitão CIUitelo Bran- -L6.-lá.-rà-ril Opal OPlll Viva I cantava ela patlnandJ ~Obre o gelo. Os anlmala nl o tinham co– tagem de Imita-la. Numa fria manhã de lnnr • 110 foi patln11r nas grande, 11c• te1ras. Corria, danaava, can– tando o "Tlco-Tlco no, 'li' 1 · 1 á". - BARCO - Ma rco Aurélio Proença - Resldcn e em lcoraci - 8 an~. vocEs SABIAM QUE : ' Voltaire é considerado a "Ovelha Negra" da famllla hu– mana. Que os quatro .maiores sol– dados da história são: Alexan– dre, que morreu depois de uma bebedeira ; Anlbal, que sulrl– dou-se; Cesar, que foi assao;.sl– nado; e Napoleão, que morreu no exlllo. Que Johann Woltgang Goe– the, conslderad1, um dos ••·· blos alemi\es, aos seis a nos re– voltou-se contra Deus, aos se– te, expressou suas duvida.a na Justiça dos homens e aos 01 1 ,0 compôs um ensaio em latim e aos onee escreveu uma novel: em sete llnguas. Que Hitler, o fundador da Grande Alema nha. não era alemão, mas sim austrlaco. Que o Joaaclro. uma arvore que existe nos sertões do n or– deste brasUelro, está com sun rolhagem sempre verde. lnes– mo paasando anos e anos sem chover. Que a guerra civil nos Est.l>.– doo Unidos. para a liber tação dos escravos custou a vida de 750. 000 americanos. D. CABRA- Alice A.saayar - 10 anos HISTORIA DO MAU MENINO Manuel Lopes de Almei– da lZ anos, aluno da Escola Fenixta. Em um colégio primá.rio •.a– tudavam centena.a de crian– ças, entre elas havia um me– nino mau, chamado Valentln1. Dava nll.'i criança.a pequenas e só se prevalecia das menores Certo dia ao sair do colégl? deu multa pancada num me– nino de 8 anos, e ele tlnha 12 anos. Zequlnha, um menino de 9 anos de Idade, passava com seUB Irmãos menores, e quando viu aquilo disse aos seus ma– ninhos ; corramos que ele é capaz de nos bater tambem. No outro dia ao terminar r. aula Valentim correu para ba– ter nos três Irmãos de Zequl . nha, porém ao se aproxlme.r, escorregou em uma casca ::e banana, caindo desll.'itradn– mente e quebrando o braço di– reito. Zequlnha que um me– nino bom, foi avisar na csu:n dos pais do menlno mau. co, pela má. conduta do um !eu sobrinho, o qual tinha J:\ matado um capitão multo eJ– tlmado entre os que vieram com Castelo, chamado Alvaro Neto. Os outros oficiais levanta– ram ferro e fore.m falar con1 o governador geral para QU<' Francisco Castelo Branco fo1- se substltutldo por Fragoso e.e Albuquerque. os quais foram atendidos. Os lndlos da trlbu Maués a – proveitando-se da situação a– tacaram os colonos e o terrl– vel Bento Maciel organl1-0u l:ma campa nha terrlvel cont,ra os lndlos que o nome dele :1- ~ara gravado por causa dest 'l.ll carnlflc.lnas. E foi assim que se deu o prlnclplo da fundação do Pará. ou melhor de clelém, por Francisco Castelo Branco. NATAL Com uma ulnelnha cur•.'., ll!usa de manga tu!ada e na cabeça uma touca com um 111- ,0 embaixo do queixo. Era a mais linda e elegant.! ,·uelhlnha da Mata Oranct: ':-odos os bich os olhavam-n.\ ~ncantados. Venham aprender a nlo a..,r.– tir frtol Friorentos dJzla a ur · t<Ulhoso. Bellta. Friorentos heln? re,mungo•1 'J papagaio. Não estou para li curer atràa de ti, maa v.ila :~r no verão. E quando ela foi pular p,1 ~I\ t'ar uma vala neles, foi. .. Ouml uma terrlvel queda. i1 <, macaco, a plplra e todos rom– peram numa tremenda caçon- 11.i. Flau, flau, flau, flaullll E assim B~llta para toda 111a Edmundo Rosa Souto tida, não pensou em ser va!- M doso.. eua oaroo amiguinhos. O o papagaio ficou eaperando que lhes vou c'.\ontar, tem acon- 0 verão. tecido comlgo; e quem saue , Chegou O mês da quentura e não tem acontecido tambem Eellta estava na porta de au, com vocêa. c..sa sentada num banqulnt-o, Pola bem : Quando se apro-• comendo maçã. xlma o Natal, todos em casa Chega O papagaio Coque lte fica m multo alegres; o papa! ;,remeteu O "sabonete") todo e a mamãe dleem ser o dia do ccmvencldo e d.lz: nascimento do Menlno-Jesut; Alõõõóôl Como va, a senho-•· e eu ainda multo mala alegre, rlta? Lembra-se do que prome– pols espero com analedade c ti? Nã-0 lhe dou surra por CIII·· velho Papal - Noel, que tr~z sa da choradeira. Mas receb~ · muitos presentea. rá seu caatlgol Quando chega esse dia, eu E dizendo isto tirou um ap!.. chego a penaar que estou so- to do bolso e a 8 s ,:, p r o u: nhando; canto, salto, plso gP,r- ~ lilluuuu l 111 e aquilo dur.>u boso e assim PILS50 o dia 1-.l- llora e mela e nunca que quu- telro. tra acabar. Ao anoitecer, mamãe mandt< A coelhlnha se viu doldll que eu coloque meu sap ato com aquilo e gritou; Pare, pa– mal.s novo, bem Juntinho da re. Prometo nunca mala ra– minha cama, pa ra papal - 1er pouco dos outros. Noel colocar o presente que o apito parou e o papaga•.o passei o ano esperando. 1a se foi mwto contente. Ao deitar-me, digo: Esta noi– te, eu não vou dormlr; quero conh ecer e falar peasoa.lmente com o papal - Noel; vou per– guntar-lhe porque é que ele só aparece de ano em a no Mu acontece que eu P&.IISO por uma "modorra" e quar.do desperto que é quue sempre às sela horas da u,anhã, depa – ro com os presentes, deixados pelo velho, que se aproveitou do meu bom sono. Fico um tanto encabulaGo, embora ficando baatante ale– gre. OS MENINOS E AS RAS Aldenúra Assb Draro, aluna da l.a série rtna– alal do Colé,to E. Pala de Canalho Brincavam una meninos t ra– ve880S num campo próximo a um pãntano. Canaados de cor– rer e de saltar, foram sentar– se a uma borda do pântano, no qual havia multa.! rb, e all continuaram a brincar, a– pedrejando as pobres rãa, ape . nas estas deitavam a.a cab~– ças fóra dagua. Por fim. un..a maior que aa outras, levant<,u ll cabeça e gritou-lhes; "Eh! Moços! Então não vêem que o que lhes serve de dl.stração nos pode causar a morte?" Quem maltrata um anJmal não mostra bom natural. ---– RETIRO STO. ANTONIO A n to n l o Henriques de Araujo - 11 anos MINHA PATRIA Cl&udlo Soares doa Reis -11 anos, aluno do Gru– po Escolar "Barlo Jo Rio Branco" Oh l Minha Pá.triai ôh l Meu Brul.ll Braall amado pelos bona bra– sUelroa serás maior no futuro. Braallelrol cultiva tua pà– trla. , Brasffelro I não há um pr.1.~ como este. Olha que céu cor de anil, qultntas eatrelu há. no céu :ir. teu Braall, vê que beleza de minérios! A: hamos entre aa cõrea d~ nossa bandeira duas palavras: "Ordem e Progresso". Vemos que sem "Ordem" não pode ha– ver "Progresso". Ordem quer dizer União e Progresso quer dizer Ir paro a frente. Então vamoa trabalhar pare haver "Ordem e Progreuo". Panorama... (C011Unuaçio da D011& pqln.l) ventlclos que só procuram w,u– frulr do esforço dos ou troa. Mala colaa sabemos aobre o nosso cinema. Reina grande atividade, estuda-ae o apa•e– lhamento de um eatO.dlo e a 1·efonm. de outroa, multa sen– te de vontade deseJa cooperar na nosaa filmagem e wr.a grande 11,llrl)resa que prome•.e– moa não revelar por enqu.&n– to, talvez resulte em aiswna coisa aerla, num puao decisivo para a nossa Indústria de ci– nema. vamoa ver o que reaultarl\ de tudo Isto . Talvee que na, próxima.a semanas poderco,111 contnr 1111 novidades. Vamo6 esperar. A gaHnha pretinha Alltonl& Blbu - 11 - - Pidernato Guajari - l,a Ml4e Era uma vez um& velha q111 ~,lha uma porção dt pllnha• r o terreiro. Todoa 01 dlu 11111>'. das gallnbu a pretlnha,:i u,va por um bwaco que : a cêrca, la para o quintal .... ·.lzlnho, e lá botaVll um ....-o, b1anqulnho coir.o a neve. Ora. ~ velha, que nio eabl& ~ 11rt.ea da pretinha, pena,. 4ue ela fosse UIU, 1allnha Pfe– i utçoaa que IÓ queria comr., sem nunca botlor um O'l'O • • quer, para amostra. ~ wn dia, a1arrou a preetnba t lhedlale: Vou te botar na ca~ <,juando estlvere• b•m ...... te comerei auada ra miDtill– i.ia. No dia sesuJnte, no IDm e.uai não fo! o eapar,to da :.1a, quando encc-ntrcu um r.a capoeira onde eet&ft a pretinha. ~~ Ah! d1ae andute 1111 - • e,. . • e soltou , pllDl!L · No outro dia a l)NUDIW, como de COltUD'e, fof bolar o •. ~o na casa do vlabllo. A w • lha, vendo q_ue. .• pllnha ~ •snuava p~ flcoll ..... rlosa, e tam011 a prende-la na rnpoelra. · Desta vez te comer'!;I, ll:llallt, , ... ..,. Mal não comtu '1::iiJ!: 4l e, DO dia ll'luinte , t. tro ovo na capoel"L B' enaraçado, P.IJl,I01l & ftill!W ~ t a prtndo, ela bota: • a ,,, elanãob..tta 11.N'ffll ~alinha ualm? B tomou a ac,J:ar • Um bel<> dia, a ,::apareceu. A ve:ha to triste, com o t< porque, no Ulld.l. tava daquela çoaa". Vinte e un. dia morme eapanll' prettnha - :.,,ua..endo- ·: Je pintai» rhol co• 4 chocado• 11.llnho• , a, pek 11cuade A ven.

RkJQdWJsaXNoZXIy MjU4NjU0