A Provincia do Pará 21 de Agosto de 1947

Quinta-feira, 21 de agosto de 1947 >. PROVtNCIA DO PARJ. Y!DA SOCIAL REGISTRO DE OBITOS VIDA CATÓLICA Afundadora daOrdem da Visitasão ''Valores ~entais inaproveitàidos" =~DE 11.·, JI .... ALOU VENTURA Tmagin,o do alio do trampolim • • cmoçdu que náo deve ter tJirfdo aquele hnô-fco portugub que. num trem de aturtnagem. de "'Uff! avido. atrave.,.tou o A.tl4ntico, ate&tando, mal! uma vez, o ~ pfrt.to Ol/fflturelro da gente lu,a. D<vei.s ttr lido uta 1Wtlc1a. Bem •et que nnda de novo vos e3tcu co,;tando. Entrdanto. e dúto tenho certeza ab3Dlula, n4o entra,te na. devida• eonrldera,;<lu que tal feito mere– ce. Para mlm trata-&e de um caso de liOSfJ{clo o eles&.? inver.tor dr: nova mandra de !e a;!afar clande1ti11a-mente, muito embora eatc. moda ndo encontre outros adeptru, menno porque as companhias de J&aregardo aérea não cteuaráo sair seu., aparelho., .tem um minucio.ro UIIT'?e ~nos re....-pectfoos :rt:n.S d.e aterrl.!1agem. Como er,>lteaçáo para a perlgo,a travu,ta. dluulgou-:e a 1Wtlcía de que o moderno herói dos aru ndo helitara em reallzd-la e-m r;ir– t 1tdo do gtnlo de sua ,>pó.•a, irra,clv<I •enhora lurltana, uma e,pt– cle de padeira d4 Al1t,barrota, &e n4o maú valente ainda. Ora, ne3tc: ca.t,'>, o ge.fto d.a.quc)e portugué.$ e,-taua pc/ettamente czplv.ado e nenhuma necu,fdade haola dP. matore, detalha. Mulhere, há que uutro , entlmento não desr.ertam em nó., além do de3t1o d~ fuga. T ra:a-,e de u'a mtnorta, é claro e ai ds nó, 1e elevado foue o nú~– ro deita uplcte do gtnco num.ano. Ttve um amigo, do qual era eu lt'.J confidente, que de/111l1ído-me certa vez sua up&a, a qum, ,e– guntfo ,-ua, pr6JJrlcu palavra.,, conhecera num. momento de tempP,,1- lode do azar, afirmou-me que fam at., cmuegulria •tr felú, ainda qw •la f oue IJlver no Polo Norte e tle no Polo Sul. Naturalmente que ocwt um tanto uagerado o , eu deagolto e pretendi ter p,,?Tcebido uma falia atitude na ma r.margura. Porém, quando a conhed achef que o ca,o náa era de mudança tU f]OlOJ, mas 11m de plandas. Vem. agora, o herói do tr<m de attrrl.l1agem dP.unentlr todos o, comentdrlol. Não fizera a audaclola viagem por cau,a de sua u– JlÓEn: a quem COMtdera uma ,anta e uma abnegada. nouvera um 'ínalentendído e lle apreJaava-,e em c,clarecer ra'Didamentc o que f ôrc divulgado. Em absoluto! Multo ao contrário cio que ,e df:,fa, t/1! aU eitaoa com TJOntade de mandar bulcá-la, •e é que lhe perml– twem eonttuar IJlvendo 1W Branl. Dei te modo, ,eu herot.smo perdeu clnque-nta por ce-nto do encanto. - M . ANIVERSARIOS :ROSELI - tA em fettaa hoje o lar do sr. Valdemar de Caatro Sampaio, comerciante em noS!'.'l praça, e aua espõoa, ara. Altlna de Lima Sampaio, com o traMC1Jl'IO do anlversArto natalfclo d:1 fllh:l do Calai, a menina Rose!!. Come– morando o evento °" pata de Ro– ""11 recepctona,lio aa peuõa3 de auaa relnções e as amiguinhas dn nataltclante. sra. Ennerclnda Maués Gól.s, e o primeiro ten.::ntl.? João Viegas. rllclal de nossa =rtnh:l de Guerra, !ilho do ~r . 8:lnttnho Vlegaa e l!U:l e,p&s:i, 61':l. Ilabc' Margalho Viegas. FESTAS CLUBE DOS ALIADOS Naa repartições competentes re– gistaram-se, ontem, cs gegui.ntes óbitos: A travessa Humaltá, 106, R:ll• munda Nazaré dos Santoa, P3· ense, branca, com 1 mês; à traves– so nmbó, 610, João Alve, cio, Sant~. paraense, pardo, rolteiro, la\Tador, com 70 ano5; à aven.1- da l.º de DC'zembro, 594, Antonio Maria do Sousa Moura, paraen– !e., branco. com 3 meses; à trnve.e:– •a PiraJá, s.n., Antonio Marque. paraense, branco, com 1 ano e 7 meaes: à rua 53.o J eron,tmo, 101. Marta Fernandes Paula, cearen– t:e. parda. casada, domestica, co~ 25 anoa; no Ho,pltal Dom Luiz I . Natccla Vale Gulmarãe,, paraen- ;• ~~;c~c=~º~esb~~~~ um natt-moric>. branco, do sexo feminino, filho do u. Armando Fernandes Nogueira; à pa553.gem Jll.5to Chermant, 47, um teto, branco do sexo mascu.Hno, filho de Maria Silva; IL avenida Alclndo Cacela, 27. Mulm,:, da Rocha. pa- ~~ru;Ó ~~~~à ~ac:i~ ~~~a;~ de Herval. 400, Teodollna &,lxa! paraense. parda, 150ltelra, domes• tica. com 49 anoa; à trave!Sa Bl.– rão do Triunfo, G97, Dalva S:lcra– ment,o, paraense. parda, com 7 mêses; no Hoapltal de Caridade, Maria da Conceição, paraen,e preta. wltelra, domestica, com 50 anos: na Maternidade da Santa Ca.a, Maria Joaé Teixeira Furtado paraense. branca, com 6 hora.s; no Ho,pltal de Caridade, um leto, branco. do sexo masculino, /Ilho de Secundlna Rodrlguu: à rua dos Mundurucús, 73, Luiz.a Mal– rher, paraense. branca, vtuva, do– mestts:a. com 65 ano.e; no Hc,g. pltal de caridade, Manoel Andra– de Mau.és. paraense pardo. solte!• ro, pedreiro, com 20 anoa: no Hoa– pltal de Caridade, Jooé Estado Corrt~a de Lima. p3raense, preto. 'lluvo, lavrador. com 80 a.noa: e à. tTavesaa São Silvestre, s.n., Clau– dlo F . Martins, paraense, branco, com 1 ano e 5 mese.s. Santos da Igreja - Missa com paramentos brancos - Oração do dia - Preceitos cristãos - Consagrai vossa familia ao Coração de Maria - Indulgência plenária - Coração· de Maria - Reunião do clero A SAi.lA DO DIA - &n·u J oan;, a.ma.nhl 6 o cU.s da !esU llt'llrglea f'n.oci5ca Prfi?liot de Cha.ntal. NU· do l.r:naeulado Con..çio de l4sr1a . H'I• cw em l.5i2. Cuou•ae com o oorá.-, ,crt. comemOnlçõea: esp,ecia.1s na El• ae Cha.ntal. E:spou e Illh-. e.ln se col..l ProOsslonat Pe.m.ln1n.a Offl ::is ~edicou lnteirameate à torm.sç! i.~ Provt!1enc:ta, no Hospital da Ordf'!:l mcnl e re11stma de acw nlbos. d.e T,rceuu de 51o Pra.!lc:1soo. na CU!\ aeua senos e daqud.ee que etanrn Slo JOM e no I.na- tltuto Noaa Scnh"– aob sua depeodencla. Dotada de ra de Lourdes. em Icoracf. esta~e. grand.e llbttalld.ade para com oe p-,- clmentos dlrl::t,doa pela Cons:regaç:.~ bres. nu. mau de \CJla vez a Dtrl.ilb das Rellglosaa do Coraçlo ! macula.do Provtdene1a multtpll.a: aeus mode!i· de Marta. toe rK\U"SOS. e por l.sso tez "ºtO di? REU1'"1AO DO CLERO Jn..:naJ.5 reeu.u.: • ~ola de quem No Paço Arqu.1~1.scopa.l. &Ob a pn- a. ped.151!e em no~ de Jesus C:ut> aldenda do ex.mo . s.:. Vl!(L'1o Gua.l Moncndo seu martdo num adde:ite ?:.:nrenl hoJe. b 9.30 horas, a reunllc :.i fuç~, /~waau:u ~&ma~~~~ J mensal d'J Clero. atno uma prova P.lbllca de perdà'.l 1 to1!J.aod~e mad.r1.n.ha de .seu fi. lhe. Aa grande, expressões da hu– manidade aparecem sempre, ... aundo nos provam numerosos exemplos, regra gernl, cond.lclollll– das pelos melo cultural em que vivem e agem. Os grandes artis– tas, otf grandes cientistas. as sran– des figuras da Historia são fru– to de uma g,;ande clvilwlção, ds que são Interpretes e representan– tes maxlmos, como uma slnt.ese md.l,1dual de um "°"º· Partindo desse racloclnlo, che– garemos à conclusão melancoll– ca de que os melo, culturais P<>– bres abalam e perdem multas ,·e . ~~ªJ':.~l~~~l1iii"i~:~eP;J: verem na sufocação ambiente eM que se encontrem. Isto. fatalmente, acontece no Brasil, que tru no selo de 6Wl co– letlvldade, o peso morto de 15 mi– lhões de analfabetos. Inexisten– tes como expressão cultural Não perdemos nl apeou 15 milhões áe homens comuns, que outros se. riam se alfabetizados. Perdemos mais. multo mais. Sen!o \'eJamos. Os estudos de psicologia verificam, estat.Jstlca, mente, que, num grupo social qualquer, o nlvel mental dos ln– d.lvlduos que o formam se reparte na seguJnl,- maneira: Chamada peb. voca.çlo rellg1-A3. tu.ndou • Ordem da VW:aç.l.o. sob os <,Qnaelhoa d.e 6. Pranci.5CO de Sal~. Ao d.esped.1.r...ge d.e 15eu.5 fllh01 e pa– rentes, teve tremenda luta em , ·•u cora.çAo materno. Um de-leti. Ceh? 1 Be:nigno, veod.o (!ue a. n.l.o eonse-guta. rete. dettou~e a no. na 50leL'"8. ca porta, d.lundo: 'Pob bem. mln!'.n mAe. ae eu nlo vos pouo dete. pas . L&re1.s .Obre o eo:-po de vQYO nlho • OUY1ndo estu palavras, Joall.!l de: Notlllcamos a quem Interessar Clncoenta por cento são dota- possa que, pelo Despschuiu, Os- dos de lnteligJ!ncla media. Par;, •·aJdo Terra d!J.5 Neves, estabele- esses clncoent.a por cento de nor– cldo nesta capital, à u,,,·essa malldade Intelectual. há 20 por Cam1>0s Sales. 14, procurador d~ cento um nh-el abaixo da media firma J. B . Muller, nos foi comu. e outro tanto acima da media. Os uicado o extra "to do conhecimen• dez por cento rest.a.ntes se repor. to original nominath·o n. 161, r e- tem da mesma forma: cinco por ferente ao embarque eletu•do n, cento de Jntcllgencl.as prlvlleg!a– oorto do Rio de Janeiro, por Leon das e cinco por cento que se al- 1 Parhy, de uma (!) CA!.u contendo tuam no terreno da nulidade men– tecldo&, marca " JBM ", pesa.ode, tal Cha.ntaJ s~tlu aeu coraçio despe• d.açar.se e chorou amarpm.ente. J)Or– que era oJ.e. Mu 01h01 nt.oe no ct-.:. corno um novo Ab~io. paaaou aõt.r~ o corpo d.e aeu ttlho. Faleceu no coove:nto d.a V1s1taçAu ae _Aonecy, a U de dnembro de 1841. SANTOS DA IGREJA An.aat&cto, P1del1a, M.axlmlano. o-.. mertno, Teo_õnto, Sldõnlo: Clr1a.c-a . FOR.\JULARJO DA MlSSA 246 quilos e consignada a J . B . Apliquemos a estatlstlca - aos Muller, vinda pelo \'apor "Itapé " nossos 15 milhões de analfabetos. vrm. 132. entrado ne,t.e porto em A metade _ ou sejam sete ml- 7 do corrente, e que atracou em !hões e quinhentos mil adultos _ frente ao armatem n. 4, pe.rten- possue capacidade int-electual me– cente ao SNAPP. dia, dentro da normalldede. OJ oJma da media e OI que -■&lo a– baixo da media. Aulin, - mi– lhões e qulnhent.aa mil analfa. betos brasllelro, pouuem lntell– gencJa superior ao nlvd _.id&, rado normal ou medlo. OU1:ro lan• to se encontra em sltuaç&o dl• versa, abaixo da media. As conclusõe• saltam da da• monstração, sem grande esforço. Verificamos que o analfabetismo sufoca, entre nós, quinze milhões de brasileiro,, colocado, fora dos quadros da cultura humana, en– tre eles. muitos e muJtos, uma VPZ allabetlzados. Iriam situar-se en– tre as nossas melhore, lntelig-en– clas. Nlo serA, então. um crime per– mitir a oontlnuação, entre ntls, de tão elevado lndlce de analfabe– tos? E' obvio que o trabalho de recuperação cultural de tantos milhões de homens se nos !mpõ,, como um dever. Cabe-nos arran– cá-los à lgnorancla ~m que se a– cham manietados. Só assim tra . remos sangue novo ao nosso mellil cultural. elevando-o ao nlvel em ~~i:-:n~~~~~~·~= vamente entre o., grandes povoe da t.erra. Dai. a lmportancla da atual Campanha de Educação de Adul– tos. Cooperar nela é auxlllar que se despert-mi valores reais, agoni 1napro, 1 e1tados. O.L.R Francisco de I Lamartine l Nilso;-Mendonça ADVOGADOS Í Tta•. '1 de Setembro. 70 1 Sala 1 (302'1 Com parame.ntaa bancos, ~ t1d Santa J oena de Chaota.J, com eomt.• ~oraç.4o e pretklo da oltan da A-.. ~; 1 •:~a~-ae o Credo. por cawa De conformidade com o arllg--, demais sete milhões e quinhentos ~-~ fs~f."J~ ~~:1'°~m~e: mil, a outra metade, dividem-se LICOR DE CACAU XAVIER, ORAÇÃO DO DJA doe lllal'a", art uo - IRAOBIIA: A'a :li bona - -..--•·•-• ,_._ ~!5-Cllt* ~n-•i.u "Onde_,, - Ort UO - 0ft POPULAR: A'& 20 horaa - • China". Ort 3,80 - crt 1,IO, POKIRA: A'• 14,30 horu - crtta•. . Crt 2,40 - Or$ l;G IRIS: A's :ao horu - •o ....._. g-redo" e • A cançAo- dia .... t.elra". CrS 2.40 - Or$ 1,20. SAO JOAO: . A's 20 horaa - •o ..--– re!ampago• (49, lérleJ- • "W– docq". Cr$ 2.40. MODERl'IO: A's Heà.s:IObo.-- •..,_ de Natal" e •o peao A morte•. INDEPEND&NOIA: A's 14 horas - •Romance • fantasia• e •o rei dos bota– detros·. A's 20 heras - •~ de Na– tal• e • Romance e fantasia ". UNIVERSAL: ~~~ ;--? ~:iurg: Juan". YrrôRIA: A'a 20 horaa - "Alma aatan1ca• e • Arelu escaldantes•. Srta. ANA GARCIA BARRO– SO- Completa cn05 hoje a •e– nhorlnha Ana Garcia Bárr: ro, se– c-retAr1a do Dele~ado do Ionltu– to dos Comerclár)o,. De •uas aml– ia& e companhe,:01 de trabalho, a natahctantc receberá, 2-em dú– vida. as rei citações pela dal<l. Em 1111:l séde aoclal, o Clube dos Aliado• olerecen!. à socled:llle pa– caense, no próxlmo !áhado. ele– cante tes!D. damante. Faa reu– n~ marcará o relniclo da! atip vldades socla!a daquele grêmio, GUe voltarâ, por certa, a ooo•tl– tulr, em 11ua no,a fase. um dos centro., elegantes de Belém. SANTOS DUM01'"T CLUBE - No próximo dorrimgo. 24 d.:> ,:o:-- rente, o Santo• Dumont Clube fará reaHza.r, em aua séde .socin1, uma e.legante vesperal dansantc, prosseguindo na realização do 1,rograrr.a ccmemorattvo do sexto anlverslirto de sua fundação. Total - 18 obltos. sendo 9 de menores e 9 de adultos. MO V I MEN TO HOSPITALAR O' Deua onJpoteote e mllerlcordtn– lO, que destes • Santa Joan& Pran – etaca, lnnam..da cm v05SQ amor, um ad.mlravel esptruo de torca oo ea.,o.•• nho da perte1çAo, em toc:ta& u ait'l.l!i.• ções da vtda, e por fila qut.r:estes hon. rar a voue. IgreJ11, com uma n'lv-a Famwa, por aeua mi!rttoe e preces, 1930, modl!lcado pelo de n. 19.754, !~ente entre OS que estão a- O LO:IIBRIOUEJRO DAS CRIANÇAS ~ 1Tn:!.°r.~';ro. ~e..,1: 3 ;,;.!:~ar~;';: ~~ -'~ , .,._.;: i.~, ---.~~,:,:,i:,i:,i:~• ~l~ ~:'! 1 ~0~~":i'ad~~:o ~; 1 MODERNO f NDEPENDENCIA UNIVERSAL CLAODIO ANTONIO TOBIAS - rrc nn dara de hoje o anl_ vers:1rto 1111tallclo do Jovem Cláu– dio Antonio Toblaa. rllho do sr. Antonio Toblaa e •ua e:f)Õ3a, ara. Aaslma Xtrlan ToblM. A nata– llc1nnte tert oportunidade de ra– cebor, de uu• amigos e cole;iaa, .. homena~cru que a daia Jus– Llllca. Sr. EULôO I O FERREIRA BARBOSA - Atllvero,rln hoje o noaao companheiro Eulógb Fer– reira Barboea, que emprega aun.! atividade• nn secção de llnotlpla de,te Jornal e que atunlmem,c catA •erv1ndo na., 1 letras do nouo Exército. Pelo evento, o ar. Eulóglo Bar– bosa, receberá o.J cumpl"imcntos de tcdo1, a quem soube gr.in, ce:ir • • simpatia., pelo., 3aus dotes de colegulamo. l'/ASCIMENTOS IVAN - Encontra-se enrlque– eldo o lnr do sr, AyrWn Moura Barro o. nlt.., funcionário do Ban– oo do Braall. o do sua e, põon, arn. Rulh Ribeiro Barroso. com o naaclmcnto de aeu prtm01réul– to, ocorrido no llltJmo dln 13 do oorrente, nn Maternidade da Be– ne!lcente Portug-uc. n O lllhlnho do cnsnl tomnrA, nn pln bntlsrnnl, o nome de Ivnn. NOIVADOS Enlnt:q FRANCISCA OôIS: JOAO VIEGAS - Nesta capltru, contrataram cn•nmento ,no afn l D do corrente, n senhorlnhn Frnn– clscn Mtiués Oóls. lllhn do sr. Ma– nuel Eu,éblo Góis o eun espõsa, Encerrando o µ1ograma r!e fe.s~ lejos, o Santos Dumont Clubt proporcJonará a~a seus a!80clados e !uas famlllas, animado J)8..l,Seio lluv1al, que se efttuarà no dia 31 do corrente. s Para comprar ou vender aconeelhamo.s procurar a CASA CAHEN, que orerece sempre as maiores vantagens. 13 de Maio, n. 163, (;?133 Dr. Sérgio Martins Doença., de senhoras - Park• Clínica médlca Con,ultórlo : EdUlclo Bern, Mia 10 - primeiro andar. Avenida !~ de a11o.rto - Fone: 49M - Horn– rio: daa 16,00 !Ls 18,00 hora3. Residência : Avenida Indep.:.11- d~ncla, 15M - Fone : 9009- (2998 Ag radecimento O COMANDANTE BRAZ DIAS DE AGUIAR, muito sensibilizado com as man!Iestações de es– tima que recebera por ocasião de seu regresso, A Impossibilitado de agradecer Individualmente, manlfes.ta por este meio, sua Imorredoura gra– tidão, a todos os amigos que compareceram ao Reu desembarque; ao dr. Lussac e senhora, Ir– mãs Salesianas do Colégio D. Booco, Comissão de Limites - Primeira Divisão, Familia dr. Fir– mo Caxdooo e !armaceutlco Samuel E. Pernet, pelas missas em ação de graças que mandaram rezar pelo seu restabelecimento; bem como a todos que assistiram às referidas missas. Belém, 20 de agosto de 1047. Sylvio Azambuja Mnuricio de Abreu Leblon Esporte Clube A diretoria deste olut>e convida aeua UIOC1odos r • xino..t. ramJ• uu pa.n. a maUnll.l d1uu.nntc Q.Uo ae re::ilu: :a.rl no '-b :l-l de 3gogto co~nte, cm 8\lll aedc aocio.1, l avenida Cear.\, 127. lNlCIO: - 9,30 horu. MUSICA : - ''Batutu dó Ritmo... TRAJE: - ~o. 1"41 -·71 D . '1.UIZ I Entraram - Asdrubal Calmon Andrade. Ana I. Pinheiro, Gabriel Machado Dias, José OIJvelra Bri– to e Alcldla Padllha. Salram - J osJas de Oliveira Santos, BelmJra Pereira Nobre, Sara Dlmas Voodlru, P'ranclscn Corroa Llma. Raimundo Pinheiro e Joio de Sousa Barros. Total - Entradas, 5; saldao, 8. SANTA CA A Ptns:lo'ntstaa: Entraram - Manoel Pern&Ade&, Llmn. DarnJca suzlk, Dlná Fonte– ne.le Barbosa. Maurllo de Faria c unha e João Candldo Alves. Salram - Irene Neto RomarU. Argemlro Imblrlba e Inês Pais Pinto. Total - Entradas, 5; salda,. 3. In~entes: Entradas, 16: saldas, U PAVILHAO INFAl•iTIL Entradas. 3: &aldaa, a. MATERNIDADE PensJonlstas: Entrou - Maria Garcia Dias. SaJram - Maria Irene Garcia SanchH e Ma.ria Bra.sll Correa de l"lgueredo. En1:;:iJ::. 1 ~;' &aldu, 3. ORDEM TERCEIRA Penslonls1aa: Entradas - Edvaldo de Assla Sllva. Saldas - Llzele Castro Emer– garda Barbosa e Angellta Barbo– .a de Carvalho. Ent:~:~7'saldas, 3. ~!~etcfa°!;o!.Ndiai~~e~oede=: to.moa a noua contlanc:a em v~,o podtt, che:iuemoa, com o &uxlUo da araça celeste, • trtun.tar de toda.a a.s ad•;entdadet: - Por N. S .. PRECEITOS CRlSTAOS M "trtudee em Deua alo modeJ-, e uemplo du noeaaa. e ualm u n•u• au tanto atrlo mala perteltu, quo.n– t.o mala H parecerem com as dlvtni.a Padre Luts de la Puutte O sot?1me.nto 6 um dom de Deus, pols oterece oca.alõel de m6rlto. aju – dando • reprimir oe 1mpetoa da na. tu.reza. C6nero A. Saud.reau CONIAGRAI VOSSA FA~UUA AO COR.AÇAO DE •tARU Na Ultlma nparlçlo da SanUsslm:i. Vlr1em em F6.Uma, aos 13 de out~– bro de 1911, um doa aeua pedld01 !ot que o mundo tntelro, t.odoe OI rt11~r;s ti naçõee. todu as aare.mtações e fo,. mlllas. todos OI crt.tA01, ae consa• gya.saem ao aeu purlsslmo e matet• nal Coração. Essa. 6 a vontade l!e nu 01vlno Fllho. Ease 6 o me:lo de Aalv&çlo doe homens, cujos pecad:. OCi arraatam ao abtamo da pen11çl:,. O Santo Padre. em 1942, conaagru, t.oda Humantdade ao Coração de Ma– rta=. Depot.a dele, dloce8ea, palaee. !O· c.Was • os crtat408 em geral ve:n IllUlldo o mesmo . !'alta ainda vesa·. r~mWa? ... Conaaa:rat•a Quanto :10• ~=~~- c:f;I~~ ~e t~~ p=:u~ vos dar6 H expltcaçõea. Pedl•lhaa, INDlILGL.:i..itCIA. _puNAllJ .,. "Doce Coraçlo de Marta, &ede mJ– nha 1aJvatão - (l nd . de 300 d . e. v.; J)l. uma vez por mb. ORAÇAO A ~lARlA De acordo com as recentes deter• mtnaçõea lltd~atcu da Santa 86, A bomba atômica chegou na Estancia Brasil, Limitada _1 Made.Lru em 1tra1 - UJoloa, tclhaa, cimento, mozaicm, tutx., olece. Unta.a, etc., tudo mala banto. A aua aecçlo construtora, encarrcta•ae de Oonat.ruçõea, rdormu, r1par01, pln tw-u, etc. - Se"lço de encana.dor - funlletro - eletrlclala - encorament.oe, etc. - Procure a UTANCIA BRASIL - l vaveua o. Pedro, 237, e.aqui.na da Munlcipalldade. Tel.: 2983 (2997 CAVALHEIRO ... 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Cl:ir.,l 1 . blu co:no um tro!eu, era a "cami- A madrasta voltou, com um a!" sola do dln •·. Lenl:lha ainda te,·e de surpres:i. Na Imaginação de ' ' tempo de ouvir comentarios: ~·Que belez.:1! ,•• •• Ah, D. Clara. ... Len1nha o que estava presente, "Nossa Senhora••, ,lMaravtlha ,, 1 ,. n!:!d~ como uma ob;,e~. era a Tambem !oi só. Houve uma cor- ··camisola do dia" (multo berr. reria, um tumulto no quarto, oin- trabalhada, com efeito: fina, guem sup0ndo, naturalmente, qu~ ~~P~~t~er~~e~ ~~~d~~l~ ~ houvesse qunlquer relação entre \Tia-se que D. Clara tinha se apli– a. .. surpresn" de D . Clara e aquc- cado com todas as torças, dad•J le desmaio. Quando acordou. D . tudo, num desses caprichos que Clara estava banhando sua testo. fazem 8 pessoa prever as mlnuclas com agua ele colonla (aliás, um, mais delicadas) agua de colonla b:irnta, de bar- _ Que é l,so, minha !Ilha? - beiro, atlvn, dessas que ta.zem n perguntou D . Claro., ass'im com pessoa enjoar ou ficar com dor um ar de quem estavn. tentida, ad- ~",,~~b~lnh~ ~~1~:,.~;~~;; mirada. - Você não me chamn ma is extra- o pessoal, e assim que ela abritL mais de mamle? os olhos. a. explicações •urgiram, - Não! e emocio– nantes aventuras do "L9bo Solitário"! - com - WARREN WILLIAM -e– ANN SAVAGE te para Suez'' se multiplicaram. Tinha sido Isso, --APoser qu 0 er?a nlnda me pergun. e.quilo; emoção, calor, preocupa- oh ção, trabalho, umo. noiva em ves- ta? - o lábio superior de Lent– pern de casamento, sempre ando. nha começou a tremer. numa roda vlvn, não pâra, vendo - Que é que cu lhe fü? - • uma colaa. e outra. D . Ruth con- D. Clara estava cada vez mais clulu: ºE' natural". Em volta, lngenua, mais chocada, achando concordaram. o.quilo uma coisa por de mais. D. Olara sugeriu ai que todos - Ainda pergunta o que me se retlrassem para Lenlnha des• tez? uQue mulher mlseravel •· cansar. pensava Lenlnha). Eu mandei e Você agor descanse um pou senhora fazer a "camisola do co~mlnha fllh:. Não foi nada _: aia", andar mostrando? Lhe pe– dlrlgla-•e a Lenlnha, ajeitando o dl algum:i coisa? travesseiro, puxando o lençol. Le- - Ah, então é isso? - ironizou ninha teve um arrepio, sentia co- a madra!ta. ; a mascara de wll- ~ """n"'-"~"~"~~~°""' ~~~~ uma febre nascesse no seu ;\~udJ.!';.;'r:C~d~'.e :'.:'~~:o~~ ~~; Todo Q mundo !ol saindo. D. tem, oraJ O NOSSO FOLHETIM - Digo, sim; !oi no dia em que mamãe morreu, pouca.a horas. E eu vi, pensa que não vi? A senhQ- "Meu Destino E' Pecar" ~ ..af.;'J':\;ã~ºu=~~~ ldo, ~~ tinha, eu me lembro perfeitamen– te! E, ao mesmo tempo que Lenl• nha ia falando, fazendo a evoca– ção, a cena crescia na lmasllia– ção das duas, com uma nltldeo tremenda. A mãe de Leoa - prl- Romance de SUZANA FLAG Dlrclt-0s de reprodução reservado,, em t-Odo ,º Brasil 1 pelo,, "DIARIOS ASSOCIADOS" ' ~a_:~~:~s..!~ad( ~~at:;.t; então 12 anos, usava melas cur– tas). Um criado viera buscar a nu,. nina, levara-a pela mão até o quarto, LA e,tava todo mundo, ln- - Tem multa coisa. A senhora têz de proposlto, pensa que eu não sal, e acha que sou alguma bóba? Sal>la que eu não la gostar, ~~ ~edl~Jis~~·ç(~ed~a ~i!a~~mE asslm mesmo léz, para me humi– lh ar : eu conheço a senhora, co • nheço até de mais! Uma coisa Lransparente - Isso é decente? - olha aqui! • Pegou na camisola, abriu-a com vloJencta, parecia até uma cami– sola de artista de cinema, alrer– ta na frente e atré.s; e, sobretudo, aquela transparencla que não po– deria vela,- a. formas dtafarçar n~aô f~~~o~ 0 v2l~uªa~~~~! ção de Lena. - Nunca mais chama.rei a &e– nhora de " mamãe", de " mãe ". A mãe que eu tinha Já morreu . •• - E.stt\ louca! Não me agrade- cluslve Castro e D . Clara. Cho• ce e ainda. por cima . . . rova-sc alto, se bem que bouves- to~a!.1~!ª vFo'l~nf~~':.. 0 N2~ê~u;: ~n':.mqªu!e~~g~~!~C:-i:°e~~.~ ro :•camisola" 'nenhuma, ponha Mas a mde de Lenlnha e,tava ln– Isso no lixo ou dê à criada de D. consciente, de olhos fechadoa, o– Ruth I lhelru (as olheiras tlplcaa das a- - Lena! - gritou a madra3ta gonlul , aa unhu roxas, com •· querendo cortar n.quela explosão queln respiração ("Dl•pnela", e Impor-•• · conforme termo do medico). Le– - ~lst.a, eu não visto tasn, ninha se lembrava do pai, n&o visto o quê? - estava rouca; dia- aguentando mais, saindo, aos ao– se, ma. agora digo.,. luços, para chorar la fora ; " Nio - O quê? - D . Olara estava posso ver Isso, não J)08SO", dlase- quase esbofeteando Lenlnha; mas ra. saindo. D. Clara tambem 11111- ~::_erta ver até onde ela chega- í!tiiimd~ert~::;,r'::m g 0 m:,0.3:;. - Uma coisa que eu vi, eu, esta Quando Lena deixou o quarto, que estâ a,iul, vi, a senhora nem viu, 11etn querert oa dois: num des- ~ J~!erfo 1 1~é\%ià, ~~~l~t- D . I ~u"e!~IJ~dci.,~eaª~~. ªa~~~ Clara pensava, ao mesmo tempo, 1 mundo, os semelhantes, as colaa1 " hoje ela apanha na bóca", todas. N~ notaram a testemunha • Infantil. Leolnha saira Joa;o, COIL ~~ J::!'_d• sentimento de 111Mnto E agora. moça, aa anteffapen do seu cuamroto, atirava lllo u cara da madraata, lnalltla DUIII detalhe. aobretudo, "de que r.em tinham deixado a mie mllfftl'". D . Cilara. llvltla, mal pOde dlar: - Mentira! - Mentira col■a nalhumal • senhora sabe que 6 verdade! - N«o quero cUscutlr, nlo adi– anta . .. E tire • camllol& dai. IIIU peoaando mesmo que eu YOll .,... tlr !aso? ' - Verem01. - Ima11tne, um -ento cm• de nlo entra amor, ODde hi tudo menoa amor. E vem a ~ com a ucamtaola do dia•, abeb• do de tudo, conhecendo toda a ... tuação ! D. Olara não dlue IIIIISa--. Apanhou a " camlaola", damoU-6 com um lnatlntlvo euldado, • alll, multo pallda, OI JablOI ~ llrul– coa; Lenlnha ficou penando - noivas mais fellaN (1111 l!Ddl!ll usar, podem V1lltlr •ÕIIIDIIDla dD dia ". l:la, nlo. ~ -S,.: e laao, o aenUm.111to ~~ de. tranatonnou ■ua ral..._ _ ... em triatea, ua.. que íO _, .. tre todu M m~ r:a dlrelto ao -,• Clllialll!II deacobrlndo naa propdU • IIJ!la ■ecretedollQUl'L •