A Provincia do Pará 17 de Agosto de 1947
Mglna g .& PROVtNCIA DCl' PA!tl M o D A BILISSl"MO VESTIDO DE 8A.1Li!. E3TE MODZLO ~ • 1.0t,t.,E..U, N'l1JiU. GRANDE EXPOSIÇÃO DE MODAS, OBTEVE O PKJMVBO LUGAB. NOTICIAS DA MODA me en um a.tamado cabeleretro da l'ra.nça... M.&4ame Dubarry. que o ..cut&H como a um óraco. de aen• ten~ lntaUnla, recebeu dele u pa- ~":.Jn~: l~ara.:r~W:eca~d:'!~ " bem, do Jetto m3,U: t••oranl ao rono. b&ata, muu.u vezes. p&r& t ran•• formar o mall liula:tteante no ma.IA bonito rono,.. . . Era no retnac1o do pen&.-do, com ralnhu Que N cru– a nm - u Pompadour, u Dubany - utbtndo cabeletru luxurtanta, UO armadu como arranbA..du1, e ttm cabeletretr01 q, • tinham o titulo de mlnt1tro da moda .. • Era e,plen· dlda a , poca, o toucad.e em pr1metM plano, • aem nada dOI prect010e ele– m entoe do DOMO tempo, a e.letr1cl• 4ade, entre tanto,, ao. quale dne n Á\J. reinado da elqlncta a mll'lller ftll>dema. E quanta beleza nu cabe• p.a temlnlnu de lHll Beleu de adorn01, beleza de •U1'», t.anto1. que ~ pode diur que h• um pen'-O&do #ara cada per,onalldade. rubllnhad& por uma. tlta , e a uJa, 10Cladt., dupla lna um peplo acam- mlnhado. ~ - De u.tetú (numa aala de beJ– le), eóbr1o de llnhu, oom um 1&ço r o COrJ)flU. e outro na c:tlltura qu e 1,1uece prender os dn.pa.d.01, c11.tPol– u. en forme? Multo dlKreto, o de– cote, e u rnansu. cunaa, MO corta.• au do própr1o corpete. . - De JerHJ branco, outro •utldo ~e b&Ue, de llnhu ·multo 1ua••· mo– delando o corpo, apre:aenta-ae com uma manp, • et,querd&, comp rtd& que chep ao pullo, enquanto o t, n.ço direito aparece nís, dede o om br o. Uma comprtd& capa •erde-esmeraldá completa eata toilette. Em •erdade. alsuna modele» de beJ– le dlYersem de e1Uld01, de cõr• - u m,.a: dlnnu e ettra.nbu - e de adom01. lU llberdade de eacolha, aem dete.rmtn.ada tend.eneta. A.a utu par a o dia, por decreto doa moeu.nu trancNO, aparecem matl com prtdaa, Ugetramente, aut.,. No. ttrurtnos, 6 certo, porque DA r.Udade bem poucaa obedecem • lnonçAo deue comprtmento um pou– co al6m dOI JoelbOI. N&o tu muJto Ytm01 um couJun– to dee:porUYo, cuja &&la nlo era mu.t• to curta de li ~. tn&J'J'OD ter– ,...cota, com urda • art•. e to• da presueada . A Jaqueta de au.ne pano srU, unJdo, tem ampla pala , • prolonpr-H por 10bre 01 ombroe: quatro bollOI apUcadoa, snnd•. le– u m presttha1 do pano ucoch. dita– lhe que ,e repete na 101a deitada, e , 001 punhos dU m&DE:U bem amplu o cinto, de canuuça pts. aJuata.... n• ctntura reunlndo u pnsu da Ja– queu.. Btllenctap la.Dçou um modelo ele apaalho •ponl•o mWt!almo 10.t... reeeante : Grande amplitude atrú, 1U1lld.a Jl'O?' uma pala baJJta • dA&n do meamo pano, 10.crua&&do. ou ee- j parado. A fre11te ~ aJuatada, com u cmc.u todu muc.ldM por pe::1pon tol duplos. • com dupla ma ~• bo\6ea. E' um cuaao para &er feito em P· oa.rd1ne e em iona Y1Yoe Balenciap i. mpr.,a o nrde alface, o turqueza, o are.la .. . - Co m o meamo atlo - ~co pan o eeporte - Mucele Ohaumo~t DPtNenLa. o. aeua modele. W 1oa, t com 1dorn01 de k:harpn. conad01 do met;mo tecido. Eº um daLalhe a ae alterar com o capua, e com a nn• tarem de malor cn,ça 10bre eate. As mangu, do amplu e almpln. A lndO.atrta tutJl tem contrtbul· çlo tmena, fa•orecedora. no que • mOda lança de aceuõrloa 1anld01. N&te, que u •ltrlnes noa mostram 4 com tncpvel aenU do pritJc o. B&o co1A1, punboc, laços, rrant.aa . . OOn• tecclonadoe em tec id o moderno, • c...m ttntu muito nrmu. l.ecldo rramado de f101 cobertoe da ma• tertal pllaUoo, OI acuaór-101 CU.&dOI Dlo H mancham, nao ae en,ordunm facilmente, poli, para mantt-loe Um– ? oa, but.a pa.aaar•lh• um pano b u• mldo, como ae tu com OlNdo. ~ ...... •✓.:- ::,:;,--...-...-...- ... •✓::r✓--=~=g-"~~.,✓.::..~_....✓-=,.,...~.r~::-;:~ ~ Cllnlca dud- da oa~o • do apudho dqatlTo do :J l't :f 1Dr.Afonso Rodrigues Filho ~ l i CUno de especlallzação no aervlço do prot. Rocha Vaz, da ij Ualvenld&de do Brull L. '~ fláomaco - ~o - 1.Dtutlnos - Dlabde - 0-.itde ·; - Maç ._ - OU.lne llrica ;.,~. Ent11~6es cluoden:úa para efeitos dla1116stlcoa • leraphtleoo , CoruU!tórto: Trav. Padre EUtlquio, 57-anas :l Resldenc!a: A,. 8lo Jeronlmo, 711 ll Conaulla&, Du IJI àa 1% e du 16 àa ll hona (3ll0 ~ '.:~.w"~J.:.""~.rwe-::-"~..O::~::r.r..-c,:;r_.-...,r✓-::-::--. ::--✓.:,,:;.:::::. '1·- -. ·c~~tr .ta r , ._;:-- .. ~ -~ 4:lij;_,...... .<\s_-y-- , } Ih IE CIGARRoscJ'~~i Legião Brasileira de Auistência COMISSÃO ESTAi: ;J.\L DO PAl'..A BALANotI'E EM 31 o.; J ULHO DE 1947 ---A T I V O--- Caiu C"om!U<'n Municipais Banco ,10 Brasil e t:1;:,eclal Almoxulfaoo Adlr.ntsmentoe ~'E~&tgt Eis lldl!frlo• llENS Môvc:tS Mõ, els tJl.eJl4Íll,.g MAQUJNA'.l De eacrever Di calcular De cootura \TE!CULOS Aut:,mõvt l TNSTA!..,\ÇOES Cornlsaão Estadual FQUI P/\ME('o"J 'OS C! n.rilr.os O entàr to Cozinha I\DMTh IST~AÇ AO Pr.. lder.tc Olvl sl o Admlnlstri,çlo Procuradoria Divido Maternidade e JrJO.ncta 111 .667,70 (G .2114,40 '50 .450,00 6.500,00 12.800,00 43 .860,(50 74. 180,00 5,267,50 :12 .338,90 159.084,60 29 .023,00 392 .38'~.!lO &42,00 • ,56,86J,ll0 4 .310,00 1.902,00 3.433,70 9 .222,00 :io.eeo.50 20 .341,40 $:·r~~ 600,00 1,600,00 575, 117,70 157,022,10 79.750,00 47 .000,00 12,000,00 123.2'18,10 602.808,8() ~ - _ .. ~0011.i/J!Nl.rll OBTÉM OPREMIO DE SECiURAH(A DE AVIA(ÃO S6 uma organi• z:ação que esteja acima do padrio comum pode merecer o estimulo de uma Duranu três anos consecutivos - 1944, 194s e 1946 • Aerovias Brasil obteve o honroso Prêmio de Segurança • conferido pelo Conselho Inter-Americano de Segurança - que é uma confirmaçlo t~cnica, insuspeita, do -alta grau de eficiincia alcançado pelos tel11 serviços aéreos. Cobrindo os seus possantes ni&s uma rede de 12.123 milhas, num total de 4.389.861 milhas• aeronaves, durante 1946, "sem dan\ 101 passageiros ou l tripulaçlo", pode Aerovias 'Brasil justamente orgulhar-w ele haver estabelecido o marco ele uma granJe vitória que honra a niaçlo bruileira, O CAMINHO DO PROGRESSO fOYAIIS !li•• >\DNlNISTRATIVA Le,J.,Iaç!o Fl.."Cal Le<z:Wação Social Pe.rman~nt!'S Pul.lJcl,;lsde Rcguro Tranaporte t')u•ra., Deroesa! "58:STENCIA SOCIAL Proi:urndortn 18.! 12,20 D6 .086.8(1 8?:RVIQO OE Aelll!ITC<OIA MEDICA DO ,n , r mo PI\RA 'l'AJIDI! - Sala curta, pllua.da, com cota e pu. Jlllo, d.e aeda fantaúa. Carrdra 4,11 bot6u oobt rtos co m o mes• ao tecld. o que deve.ri 1tr pesa. do. tlm casa.co • luYu loncu llo o compleme.n w 16ctco. desta HtoUette•• tlqante e dbtlnta. A RECB.ITA D SE 'lANA CULINARIA Ingredientes - 6 ovos - ti GOlheres (sopa ) de açuoar - 6 folh&s de gelatina e 4 branc'l.S e. 2 vermelhu) - melo copo de caldo de abacaxi ou laranja - 2 colere., (sopa) de qualque: fruta sêca , picada - creme .:ie malzena - gemas - açucar - leite. Modo de fazer - Bata be'.11 u claras e Junte o açucar. Ml.:i– ture bem a gelatioll, dlssolv11a em um pouco de água fervenjo e o caldo de abacaxi ou laran– ja. Despeje numa forma mo– lhada e deixe gelar. Com s gemas faça um creme comum de leite, malzena, açucar e uns p edacinhos de !rutas sêcas. De– pois de duro, dei;enforme a ge– latina e enfeite à volta com o creme de gemas e malzena. 1 1 DR. P O J UC A N 1 l TAPAJóS 1 ' H tdlco do l mtftuto de Prole- • çdo • Alm tlncla 4 l nfancla DO&NÇAS D& CRI ANÇAS f UUJtórto : 15 de Agooto - (, BERN - Sala• 25 e 26 l:LE P O NE, 14 0 1 1 i .• andar - daa 8 ào 10 !'.oroa lleSldêncla : Praça da Rep0- 1 bllca, 12 - FONE : 192 1 i (3131 Mat- rnlc!adc e .Ulfi.ncl3 Coml5"6es Munlct1>11.1' Patrtmõnlo Contas" p=r Salàrico • !'<l,g&r 0 B1t:C-~'IÇ~~- SOCIAIS L. B. A. S. E. S. C S. E. N. A C. Gcm!..Oo Cent-nl CI Dotação Rendo. ?atr;:non!al E'v.n tu.=Jc 22 .909,90 1. 179 .481,::0 • 13. 127,00 I V O--- 16.107,20 8!!9,00 1.602,00 783,00 1.215,518,10 3.402. 629,60 1.280 ,205,70 21 , 178,50 40,00 10 ,391.2() 2.072 . '7'18,IU 1. 792,60 1.243,50 3.402.629,60 UM LINDO VESTlTIO ..TO!Ll.E· TE'' PARA NOSSAS LEITORAS. (a.) (1>.) (a.) Acllino de Leio R<>drlrue, Presidente , Edpr «~ Snosa Fr:1.nco 18 o Chefe éa Dtv<.s!o de Ac!m!nlstraçlío Flcrlãno B. F. VldJ.'"UI as Para comprar ou vender aconselhamos procurar a CASA CAHEN, que orerece sempre as maiores vantagens. 13 de Maio, n. 153. (.?ll3 Dr. Sérgio Martins Contador CAPITULO XXXI De qunlquer fJrma, aquele ca– Mmento era imJJcsslvel. Cada ver se convencia mais dl!oo. Uma mel> hora antes de Pa::Jo aparecer i,ara buscar a respoota - D. cru , velo, de novo, falar com Lena. I,;r,1 te– naz, " velha, de uma tenacidade fanntica. Ohamo11-a para um cc.n• to (Netinha e Grazlela contlnun– ,·!lm Ignorando tudo, nlo sabendo de nada, ab.,olut.nmentc de nada • e <11,se: - Seu pai está dizendo que mt{e uma bala n~ cabeça. Nlo respondf-U, sentindo-se prestes a romner em outra crise de pranto, D, Clua continuou· - O que é que você resolveu·1 - Resolvi o QUE? - Ca.!a ou não· casa? Doenças de aenhoru - Pad.:a - Então a senhora quer qus eu Clinica médlc:o me venda? Comultórto: Edltlcla Bem, sal: - Eu? 10 - Primeiro andar, Avenida lfi Q,;r ~u!e~~º~é ~ 1~id:- ~~ 0 .i~ de agosto - Fone: 4958 - Hora- contos que papa, vástou: pela per. rio: das 16,00 à,; 18,00 horas. na mecanlca de Netinha. - Olha, Lena, eu não queria 11- dê~~~~é51~ :c,v~~{d:OC:.dep~n- !~~ UW:~eco~~e~d;o~~~ 1!1:So \~~~ pai for preso, voo~ sabe o que t que eu faço com você? (3473 Lena eaperou. E a outra disse, então, com uma coleda que mal po<lb controlar: - P~nho você para fora de ca– sa no mesmo lnstantt ! Voei!. a.i.o me entra mais •qul l Experlma:i– te 1 A moça perdeu a cnbeça de t,o,io. Reagiu, enfrentou a m,uln:sta: - Pois ell VtUI Saio de Lft– ...1 Mas Juro, quero morrer &'{O– ra me...~ o. se ea me casar c~m esse homem! Nvnca, ouviu, m.m– cal - Quer saber de uma coisa? Vai sair, mas é ,gora mesmo, Já, com a roupa do corpo! Não espe– ro lilllls, sala, nilo me ponha m ús os pés aqull sa:a! "Aquela foi a minha crande ha mllbaçio de mulher ". - .. . e não me ponha mais os pés aqui! - grit~u D. Clara, ln• telramente desconfiada. - E não ponho m..mo - res- pondeu. - Vou ta.Ir Já, Já. , E teria sa.ldo !?'esmo, lrr.cdlar.:,- :;:ie~~d; Ir~~ r~r:~oi:e,r~~;:~ ~l~~~ e~~e :~~z!~"n~~1~: Mas ai bateram •ela Já estava an– dando em dtreçã., da porta, dls postn a abnndonar a casa com roupa do corpo). Parou, descon. Dr. ROBERTO LIMA JUNIOR PUMIOS RECEDIDO■ NA PAOAJIOJUA llA C.111 lfDS lüdlco do Sentço de Ooençu Veno. r.. do DE8 - Es-&Ml.li.e.ote doe dTa. Rabeln Pllbo • Lut.z Oueneiro, do Loteria do Estado do ·Puí HolpltaJ O•trtt 01Ille s1nu. • Ve.nereu - Pan.oa - Ooc.n– çu SaoW a.o bomem • na mulher. C0M U1t4r1o: - &dlfido Dlu Pau - Sala JJJ - 1.• anW. d.u 2 U 4 b,s_ Reald6.ncla : Tito Pranco, +!7 (3132 O NOSSO FOLHETIM "Meu Destino E' Pecar" filha, que Dlo tinha cotação. •ua,. eu 6 que Dlo J)()MO ~ mlnhll 1 vida, mlDha felleldadà. Nlo, nil' " eu pc-, Dlo poeao • O pai e PauJn ando qll!I se mánttnbam em allenclo. Quez11 lllo lal&Y& pelol coto•elol. na 111& lo ~Ya quacldade nervosa. era D Olara abandono, oferecendo caf6, aludindo u auu IIOderlam Romance de SUZANA FLAG Direitos de reprodução r eservados em todo o Brasil pelos "DIARIOS ASSOCIADOS" sertada, sem saber se corria para os fundos da casa, .se contlnu- – rta ell, se la ver quem era. A ma– dra•ta mandou : - Vá abrir. - Abra a aen.>iora. Tenho na- da com Isso? - Está bem. Era o pai e Paulo. "Bol'lltol" - foi o que pensou Lenlnha. - "Bo– nito!" A madrasta estava Inteira– mente outra, Num lnatantlnho, co– mo da noite para o dh, ficou ale– gre, nmavel, cheia de atenções com Paulo; e mesmo com ela, Lenlnha - que hipocrisia, minha No■l'I Senhora1 Que mulher htpocrlta 1 - parecia outra pessoa, Checou aa cúmulo de cham6.-la de "mlnho filha". Paulo eatava pior do q\18 nunca, com aquele aeu upecio selvagem, o olhar vago de bebedo, ~o~~ºo/~ii,~:~ia 0 r:i=, ~,~ multo meltior eu me casar com um animal!" !fuo declalo eatava formndn deflnltl"Stnente. Nlo 11 ~:i't';;ª b~":n!'e~J::.~~~d~ dizer que ela era 1110 , aquilo, 1114 dificuldade■ domutlcU •Blf.amcu lnchlalY& 1 aem criada, tma,me 1" A verdad• tlnllUI& f • que hi trea anae n!o tinham no nialo da criada, Paulo parecia lODP dalf que a ma De olhol ba!Soa, era como II Is• nem - nora• a preaer,ça e u palaffU ma de D . Clara. De Sllblto, À dlrl- lllu. mancando. para Lealllllll, 11&1 - Bntlof - perpntau. 1ml Lenlnha Dlo NIOJ)ClndeU, Virou o !'Oito, ficou aclnkllamell«e de per– tu ~• o rapu. D. Olara~: bulr -Pauloqus'tlll•ootclealda. den IA!_:,~ &enllo uda que decidir : - X-. 'Lellal - PIDIII o P'll- te: l:la entlo da aQUQO: IO. -B11111e-fbil.Wmtlt1&o ~aJ. • que CDha dado que força Jllllte:lou, que pu!IO !DGPllcaVS=folle? uma exprculo : a pl'ellio de que ,e n · 111& mesma pareceu-lbe -■tranha. moi-aftlcllCIUtn
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