A Provincia do Pará de 12 de agosto de 1947

q e escreveu, para os i;e te~, o hot,el QUitandinha, moder– no e luxuoso, onde rcun1r-:se-ã.i e.; d~legados das i;açõcs lat.lnu. amencana.s. é!s~a cstacão de rádio deu um su>nátio ctós trabaihc:;: ;;la conferênda e dos objetivos co– Jimados. Nos círculos latino-ame– riranos de Lonc:rr.,, a reunião de Peüópolis é " as~unto principa1 e..,;.; conversàçõe1- e todos os co– mentários ccnwrctam em acen. t~r,, ra imporcâ:acia dos resultadw que serão obtidos. O orimeiro c!ff-Ses resultados será, aõ que se espera aqui, "e plano Mar!!hall" :i::a::-a o cont111e!1te ocidental e aue capacitará os países latino-ame– ricanos a vencerem a escassez de c!ô)ai·es. Os observadores londri– nos acreditam que a questão ir.~p.icará, inevitavelmente, 1n– f,;;er.c1a. relativa da Argentina e E, 0 ü.dos Unid_,r;, nos assuntc,; la– tinos-americanos, se b.}m que esse 1r.suitado nurra l)OSSa ser deta– udc abertamente na conferência. O '· plano Marshall" para a3 Ar1éricas te.·á, como resultado, sc– gumio esse ponto de vista, aete; a apansão econômica da Argen– tina, libertar.d,; os países meno~ res su1-americ:inos da necess1d:.àe de apelarem i:iara créc.itos daouelc país. A questão da defesa pan. americana, principal item da agenda, será afetada. por essa ri•· v;.lidade ent.r,: a Argentina e oJ E:,t4dos Uniuos, ao que acreá1tam os ,,i:: -servn.õc, ;·r>s locais, que aáian. tam talvez naja um conflito sobre a questão rela.iva à unanimictaàe preconizada nela Argentina, en– :::ua.nto os E~tados Uniclcs acham que ba,;ta a r.iaioria simples CRl'It,:RJ..) DE VQTAÇAO RIO, ll (M) - F'.a.lando à re– portagem, e c,hanceler mexican,1 Torres Bodet interrogado .sôbrci a posição de seu govêrno face ao .sistema de '•,,,.-:i.r;ilo a ser aàotac!o para a~ WE;..:.ct.:6 impo.·tantes, LC ca50 de ~.g:t,1,au ao contmente america1w. auunou: - "0 Oon– s~lho Di1ct01!0 da União Pan– Amc:-icHr,a : l"-,,, um.a consult.a c1 r~pcito. Pode-se dizer que exis– tem, ~ônrc esse assunto, quatro critérios: o de unanimidade da v:itação, ou por dois terço:; dos membros do s1.i.tema. amel'icanc. co,n fôrça obrigatória son.cnte para os países que votarem a!u·. m~tivamentc: ~ o da maioria. si:n– ples ou de doí sterços, co:m fôrça (;brigatória, ent:retanto, para to– cltis ~-:; decisões, no que se rek. 1·;:,: àt< medidas de caráter mll!– tar" Informou, a seguir, qul:l a Última das mencio1!adas prepos– tas íoi feita pelo govêruo do Mé– xi-~•-' perant~ a União Pan-Ame– ricar::. E ciefendeniio seu p•ênto de vista, acrescentou: - "Acredi.. mich:cle de voto". Manifestc,n 11t espen,nça de que, em quaquer hlp0í.ese, deverá prevalecer a for,. mula satisfatoria e adaptar-se o. €::ié'Jência do tratado que se r,ro - j,~ta redigir em Quitandinha" Fi• na!!l!ente, disse o sr. Bodet: -– "Cem efeito, aqui nos ret:nim<,s para estruturar, juridicamrn~". a ecgurança e paz da Amé,i:a. Ma~ em Bogotá haveremos de ce.,c.orrer para fundar nossa tün– vh er.cia sôbre uma carta constl– tuc1:inal, em cujas cláusula.:; 11e el}\:ilibrem todas as formas de c0vperação do nosso hemisf8r!O" ._ A QUESTAO DO Vll:TO Ri.O, 11 (M) - Falando sõLre • d:reito do véto, o general redro i.u,;,1ic, Góis Monteiro, na t1Uali– ~-ªcle de membro da delegação ~r.ils'1eira à conferência de J'r- ·é;,olis, declarou: - "A qunstão ,i.i , eto não deixa de apresenta., n;uitas controvérsias e posiveis eventualidades. Na ONU o véto tem sido uma arma frequence • mente usada para impedir a 1:ea- '". cn,;;;1;,. uam::c1ere.s ,· nr- -aher t•... a do créd1ºto F- E-...-B - Lo; é nada c.!icial tenna tran:;:,1- u. · · · ra<!u a respeito, não é segredJ quP O autor do sub:stitutivo, deputado Lameira l3ittencourt, procurou um ,·rande 5 etôr do exérci•·i e !undir num só (aproveitando ao maximo a easencia de cada um) "' ,..._ RIO, 11 CM) - Chegou, hoje, todos os projetos de lei pertinente& ta: rl.ém de polítfc:os peronistas à CAmara, a mensagem do sr. à materia, in<..'lusivé uma mensa- são de Terras e Colonização, den– náo vêem cc,m satisfação um::. e~.- Dutra .sohcitando abertura de um gem do governo. Por sua vez, o re- tro de 60 dias, a contar da publi– treita cooperação inter-amen~ana crédito de 10 milhões de cruzeiros, lator incluiu algumas modificações cação desta lei, baixará os regula– q<"e .1>ignifique um CiJmpromiss.> para a, 6 despesas com os refugia• como por exemplo, na parte em mentos nece&arit!S, à. sua execu– prévio em determinadas circuns- dos da guerra civil do Paragual, que estendeu alguns beneficias às ção, em que serão observadEJ,s as tâ.. uas. lsw é, sem ~e mor,traren que ~e encontram em Mato viuvas e filhos dos pracinhas. seguintes condições fundamentais: cx•ntrá,:ios à cooperação contum::• Grosso. Eis o sub.stitutivo: a) - serem os lotes, de pre!e- tal. não desejam, en~·E;tanto ns• o uclen!sta bandeirante Aure. "Artigo 1. 0 - Os Institutos de rencia, situados em zonas proxi- sumir responsabilidades sem e~- liano Leite 1::m1cntou a atitude Previdencia. Social e Caixas Eco- mas do centro populoso e vias de pecifical", concretamente, as cir- do ~r. Paulo Nogueira Filho e dos nomicas Federais financiarão a a- comunicação, uns e outras de den– cunstâncias. O !ato de que a Ar•- representantes estaduais Paulo qui.sição ou a construção de ímo- sidade demograficas não inferior a genttna e partidária do princir>h> Ba,stos Filho e Luiz Vitórii. Mar- vel para a moradia dol ex-comba- ló habitantes por Km2; de unim1dll.Cle .significa que de:,e-• th1.;, d;..,;sidente, da UDN. tentes, ou falecidos estes de suas b) - compromisso formal e es- Ja reservar sua atftude final para o u. Altami.rando Requião rr- viuvas ou filhos unicos. crito de moradia efetiva nos lotes a.s questões de vitais importancia, v!~(,\l as palavras do pessedíS';a § único. _ 0 Departamento Na- doados e de beneficiamento regu– l als como O plano mencionado. A bi.hiano Aloisiv Caatro. Cheg,;,_rsun cional de Previdencia Social e o laf dos mesmos pelo plantio e cria– ratl!icação, pelo Congresso, dos os dois a trocar desaforos, que Conselho Superior das Caixas Eco- ·ç..o, conforme for caso; pactos qué porventura sejam ns- foram abafa.:.o~ com a chega;ia,, nomicas Federais, e mais orgãos c) - concessão gratuita, de ti– sinados, deixaria a Porta aoa.-•.a às prr•:<lmid:ll'l··• do c.ecin:.o. d,.,s competentes regulamentarão, den- tulo definitivo de propriedade, Plll"ll ª &ee.ltaÇão das responsani- parlamentares britânicos, Ficou, tro de 45 dias, n.:> que a cada. um após dois ano$ da ocupação e:teti– lidade!S com as quais não esteja então, 0 sr. Requião, de prosse- cobber, o disposto neste artigo, ob- va dos lotes, uma vez observado o de a--o,do e que os delegados er- guir seu discurso na hora do ex- servadas as seguintes condições: disposto no item anterior; gen t il 1 <,1; pa.ssam ter de ace.ita>:, pediente da próxima -sessão. a) - .ser o imovel do valor ma- d) - fornecimento, gratuito, no caso c1 'tOtaçio se realiz2 por ximo de Cr$ 150.00,00, de acordo primeiro ano, e pelo custo, nos maioria absoluta, ou por doí.; ter- SA_UDAÇAO com as necessidades de moradia dois anos sub~quentes, de semen- ços. lJlll dos pontos que po<k.:-á. 408 REPRESENTANTES e acomodação do adquirente e sua tese Instrumentos de trabalho ne- dar a1,1, a maiores discussoo:; é o INGLESES familia; cessaria ao beneficiamento da ter- que se refere à definição do ter- b) _ não ser O adquirente pro- mo ..rw.çii.o atacada", i.sto é, se prietario de imovel edificado ou utu pa,~ americano póde ser ata- Ingressando no recinto, os re- _ d 1 i cado err. virtude de determillada presentante:; ingleses foram sau- nao, o va or super or a ....... . , t·t d •- 1 d~os µelo sr. José Augu_sLo. A Cr$ 30.000,00; it i u e mora sua contra o lni- c) - finapciamento de 1.00"1-o ·, mi.,, te · 1 p t 1 sauáação oficial, entretanto, cou- , .,,) :;,.,e, ncia. or a motivv há , d) - prªzo mínimo de 20 anos, qu n ... J d be ac, f.l. Heitor Co!let, peosedis-· "' e ~ .. c1e e Que &.;a efn.lção com possib11_1dade de res.,..,ate da faç - m , á · ta il4minen.se . Em resposta, dis- a~.,el cc, a :m :nma cl,:;.:·eza cursou, em inglês, o sr. Michael divida em tempo menor com cor- po;,Hvc "· Stewart,, chefe <ia delegaçãj bri- respo nd ente. ~e.dução dos Jur<!_S; ( H G t ,,. 11·ca e) - poss1b1lidade de rescisao do J E AM DELEGAÇÕES "• · d i , . A sr:gulr, 0 piesidente Jooé Au- c~ntrato,_ por C?mprova a _ncapa- RI?, l HM) - Chegaram, no;~, gusrv :iuspendt.u os trab:dl·c~ poi ~idade fmance1~a. ou motivo ou– a. es,. a capital, -y1aJando pol' Vt& 2 .i r.sinuLos, afim de que 05 ,i>:- -~~ de !orça ma10r, mediante o de– aerea, ª." uelegaç~es da Venezu~la, patadc,, bra~ileirns pudess~m cum v!ao aJuste de contas, em qu~ se– C.llomhia e México, à cont.;r;;n- rrimrr <t.ar peEsoalmente •;:;,. visi- rao lev~das a credito ·~o adqu1ren- c1a do[ chancelerci. america:1c,e. e t ~ • te as 1mportanc1as Já pagas e a q lle reunir-se-á f'ID Petróp•;lis ª ;;-e~b ta - Ru" AI seu debltrJ os aluguei.: à que er.- Chefiam as IIU!6ma •os srs car: ~- 1 :.e 1 a efr ª !esao, 0 sr: 1 . i d • ta.ria legalmente sujeitó concedi- lo u, 1 D 1 -~ E · r.,1 e.::. ormuiou um apa e, ? '' das a seu favor a titulo de bani- s. •••(,r"' es, om ngos sgur,~r e lé.&n<·.'.tc. no sentido de 1!1':,r,·e:1er f' - d • d '>O°'. Jainw Torre:; .Bodet respect· ··u . ' ' ,.. . 1caçao, o esconto e ~ ,o, merte Juntamente , º •~: Jumo 8l' .!.XecuUvo_para CiU'3 i;~Ja f) - preferencia aos ex-comba- ' · ·. . com e"-s8:s t- •.•J•·•.:.ú& a de~·<?rnçao: ao cui,~dor tentes casados e a0s de maior nu- lef,!l.(ót, vlaJou O sr. ~u.1a1!".m ~-'ra1,cc,, dos cmco JGn:ns espa-l mero de filhos sob a sua depen- ~º~!t c~et do_ Depar~a1;1e--to r,héis c;..ie aqui chegaram, c!an- dencia economica; · ~ ·"_<,im..ç 5 Public8:5 da _JN.IJ. dú:.rn,a.mente e que foram 1·.::Gc.m- g) - juros entre 6 e 10% estes ~:•e e.t&r~ ,P~~nte à cc:nfer~-~•-1a I bia.u,•:s pelo navio luso ··':,erpa só quando rigm-osamente necess,a– - •1 1;1-º. e;'b•. e;' ac.or dac;uE:l_e º'".ã >. P1,it··." Pediu ao gcvêrno t•,vYi- rios ao acautelamento dos interes– {~~;!~~t" loommo sr. Tri,gve L,,e 1 tlu;c;~r;.1; o dt.@em!Jarquc _c: e.ss ~s ses das i11111tituiçõe11 financ1adoras. chegará 14 d e!f'.?i ,l~ aqu. ie:1:g1"dos 1,c, primeiro poüc: na h) - prova de não ter requL"rido . ª 0 e. ua • . -º~ os .c,s .- , 1:~ ,a,,. e~cala, ou não estar requerendo o adqui- 1;ele do e 2m c~nco111c.o '·:.- .\ ,,.;i...ru; minuLo.s depon tJ sr. .rente financiamento para igual ,.emban;ue, de.s t acai,dG-w, e::Jt,,_'.) Jv~é 1-• .,gu..to deixou a on~:dên- fim a outra instituição de identi– os presentes no aeropcrw, o _'Ul- eia da .nwsa, comunicanJ > ~•J com ca natureza; i,l.stro ?º ~xt~r!or e outras ~1~~5 ·~ El'. co~ta Netu e tram .•,ir,ndc- 1) - proibição de alienação para autoiid.:tde~ civ1~ e diploma".c .,.,. ih~ ,. :::pêlo. Obtt:.ve, ent.v•, cio ti. fins especulativos. REPRESENTANTE DA NICARAGUA tuJ..;; ua Justiça, a prcmz,sa e,;-• · Artigo 2. 0 - Ao:o ex-combatente~ 1i;e se!·ii1 feito todo o pos,h·fl para nã.o beneficiados pelo disposto no o c 1 P.~,;nba1·que dos cinco j(,\ ens art/~o ant'eriores ,serão doados pe~a e.,,nr.h<.1s. Uma.o, em terrenos de seu domi– AJ r",>J'Cu;ar, o sr. Jos~ Augus- nio, ou por ela adquiridos para io dtH cc 11ta ao plenário. chi;, dé- tal fim, lotes de terra, para la– march!:~ oue'ia :;er efetu1,.:laci nes- YO\.!ra ou criação, de area não ín- ,c ~;:.1,t.ido fenor a 20 hectares. ORDEM DO DIA § Unico - O Minh;tério da Aal'i- N.. ordem do dia, 0 ciisr-!dente cultura, por lntermedio da. Dlvi– trabalh,ua Benjamin Fat:::.ll re, clirr.ot a inclus~, na md m do dh, uo 1 ,reJet.o qtte to1na gNtuit'J o u,sino na Universida<ie d1, Brasil. OUÇAMA: RADIO TUPI ra; e) - financiamento, pelos or– gios propriOB, a longos praz.o.s e juros baixos. de c3Sa5 pata mor.a– dia, localizadas nos proprios lotes, dos seus proprtetarios; f) - pagamento mensal de uma quota de manutenção, "per capi– ta'', no primeiro ano de ocupação do lote, uma vez observado o dis– posto no item k: g) - exclusão dos beneficios de.<Jte artigo dos já contemplados pelas medidas do artigo anterior. Artigo 3. 0 - Para preenchimen– to de qualquer emprego nas re– partições publicas federais, enti– dades autarquicas e sociedades de economia mista, inclusive os ex– tranumemarios em geral, terão preferencia, em igualdade de con– dições durante cinco anos os ex– combatentes. Artigo 4. 0 - Fica assegurada aos ex-combatentes servidores pú– blicos federa.is , de todas as cate– gorias, e empregados das entida– de.; a.utarquicas e de economia mista, em igualdade de condições, preferencia para uma unlca pro– moção, melhoria de salario ou de remuneração. Artigo 5. 0 - Em igualdade de condições, terão pre!erencias na matricula dos estabelecimentos de ensino, publico ou oficializados. os filhos dos ex-combatentes, ou, quando for caso, estes proprios. Artigo 6. 0 - Nas infrações le– gais; de qualquer natureza, regu– lada pela lei federal, será sem– pre considerada circunstancia a– tenuante, a qualidade de ex-com– batente. Artigo 7. 0 - Durante cinco a– nos ficam isentos de quaisquer ta– xi:.s, &elos e emolumentos os do– cumentos e transações em que fo– rem tnteresados ex-combatentes, na. parte que lhes competir pa– gar. rem interessados ex-comba~ntes, ex-combatente.s para os efeitos desta lei: RIO, 11 !M) -- A Nicarague nãc, foi convic:ada para a pi-óxi. ma conferência inter-americana. Hão cbst-ante, chegou a esta ca– pital o .;eu ·repre~emante, Oruíl- 1ermo Bevilla Sacasa, emba1x:i,::!9r em Washington, que decla•·oLi r. reportagem: - .. A NicaragL,a t5- pern pOder participar da co,1~e– rência. Já se realizaram eie1ções n~, meu pais, que de,e estu na com,iirucionalidade dentro Em p,r..ico. Son:os um dos 21 irmfto,, ca far.iiHa americana f comJ n familia vai e,i;ta rreunida, não po– deriamas ficar auser,l-es A Nica. r&gur faz questão c!e t:'!:IZCl à fa.m':ia SU!l EOlic!arl.f,i1v.!.e e Em. cc•aboraçlío" . recisa de um Emprego ? l a) - 06 participantes da For– ça E'xpedicionaria Brasileira; b} - Os militares da FAB que tenham participado de operações de guerra, inclusivé, patrulhamen– to, durante o per1odo mlnimo de Exames de Validação RIO, 11 (M_) - Em aviso à Di– retoria do Ensino Superior, o minis– tro da Eàucaç!!o declarou competen– te para autorizar a completar os exa– mes ele vallàaç,Ao Já permitidos pela extinta Junta Especial àP Ensino Li– vre e que, por qualquer drcunstan– cla, luterrompeu esses exam1.111. Os in– teressados deverllo rcq: ~rer ê. Dire– toria do Ensino Superior. qu ndo en– tenderem ter direito a ta:s exames, Indicando sempre o numero do pro- cesso ln1cl'-1• ~•-~ ~~ e!~!~r <1~!'!ª: Afim de auxiliar as pessôas desempregadas e que não podem pagar um anuncio, A PROVINCIA , DO PARA' tomou a iniciativa desde o dia 27 de 1 abril, de publicar gratuitamente as suas ofertas, na secção "Anuncias populares". Assim agindo, esta– mos certos ·de encaminhar para ati'Yklades ut.els numerosas pessôas, homens e mulheres, que ainda não tiveram uma oportunidade. l 4 meses; c) - Os militares da Marinha de Guerra, que t~nham partici– pado de operações de guerra com– boios e patrulhamentos; d} - os tripulantes de navios e embarcações da Marinha Mercan– te Nacional que tenham participa– do, de maneira ativa, de maneira efetiva, de operações de guerra. Artigo 9. 0 - A presente lei en– trará em vigor na data de sua P,-qblicação, revogadas as ~spos!– eões em contra.no , C<'.JNFE'lt.f!;NCIA especUUS em RIO, 11 \MI ·- O presidente Q uitandinha Dutra co~erencicu_. hoje. co_m qJ srs. Otaclllo Francisco Negrao de RIO: !1 (M.) - Confin,n,am,:~ •Lima. A safda, abordado pela re– as noticias de que a sra. Eva Pe- portagem, disse o sr. Otacilio que rou, posa do presidente da Ar- !ôra, apenas, fazer uma visita de gent1i:ia, general Juan Peron, as- c0rtezia ao chefe do govêrno. O s!st1ra al~uns do~ trabalhos da Esr. Francisco declarou que co:Q.– Coní'erencia. C~mv1dada pelo go- versou Icngamente com o sr. Du– verno do Brasil para uma visita t.r,,, a respeito da missão que re– o!icial a nosso pais, a sra. Eva ~entemente lhe foi atribuída, P_eron, cujas at~vidades politicas como mediador no conf'ito -;>,tra sao bem conhecidas, permaneceu . : • na Europa mais alguns dias alem guaio. E_m seguida,.confirmou h~: dos projetados, de modo a que fa- ver aceito o convite do . genera. rá coincidir sua visita com a rea- M~ndes ,le Mor&is, para _cçupar _a lizaçáo da Conferencia. Nenhuma fec~etari~ gera! da admmu;traçac dama. argentina, constituindo, en- dA. Pre1e1tura aes~ capita!, c?'rg<, tre~anto, sua presença fato real- e;se em que será mvestido 1untl1'. çante entre os mptivos que tornam Ceia semana. cada vez ma.is importante a con- ADIADO ferencia ele Qultandinha. Neste O JULGAMENTO hotel foram-lhe reservados apo- RIO, 11 (Mi - Foi 1mclacta, sentos especiais, por solicitação da hoje, pelo TSE, a apreciaçàc, :la Embaixada da Argentina. A sra. reprfsentação feita pelo PSD au Eva. Perc,m chegará. a 16. Rio Grande do Sul, sôbrG a ine- .CHEGARA' SABADO leg1biiidade dos prefeitos, uma R,JO, 11 (M.J -. Segundo in- vez que, sóbre o assunto, há d1- formaÇê)es da. embaJ.Xada. argenti.. vergências entre a constit.11!1,ão na, Eva. Peron aqui chegará. no federal e a daquele Estado. !'.:11- proximo saba.do, a bordo de um tr<.Jtanro, o julgamento foi· adiado transatlantlco q!Je hoje partiu de por tt:r ·· ·o ministro Cunha Melo Dakar. Eva. embarcou em Lisboa p,clido v;.st,a dos autos. num vião, porem de~u em D– kar e tomou o naVio •'Buenos Ai- res''. DISTJUBUI~AO DE 'l'BIG'O MADRID, 11 (R) - Retribuin– do o acolhimento que recebeu do povo espanhol, dw-ante sua vl,,;ita 11 ~panha, :S:Va Perón fez um do– nativo de 200 toneladas de trigo, para serem distribuidas pelai po– pulações das cidades que viE.itou e 200 outras destinadas às popula– ções das Cilnártas. o o Controle sobre a exportação de aço WASHINGTON, ll (A. P.) - Os Es~os Unldos. a Lo de outubro, retornarão aos seus exitrltos controles de tempo de ll:Üerra para a exporta– ções de g.ç" . Atualmente, a Noruei:a, Holanda e França, são os maiores compradores de aço aos Estados Unidos. A Argen– tina tambem compra grande quantl• dJq,e. lí li ca Dorothy THOMPSON (Copyrla;ht dos Dt!rtos Associo.dos\ •=""'m--- ao .u .Bm r.o~ A.lr2s, o-- s também vir ao Rio de J n o perle facilidades e aposento. A TASS T, rnbém o:! rus;;Gs estarlo"lnl.11- to i:~teressados. Aliás todas as fa– c!l.idr< cles lhe foram o,erec1ct,.1-:e. E aEiru a "Tass" já figura entre 1,;:-, órgão.s dA divulgação ja adm\tidü& ci;cialmente na Conferêncrn, co– brirát o serviço os joi-nalist~s . s0. v,ltcos Korse Kaluguin e Ta~,a– na. J.:.aluguin Sua;; credenciais J& foram entregues. A ].1:AIOR COMlTlVA A F.P., U.P., A.P., ir Reuters, est.1,, em grande atividade Swr, time: .serão enxertados com gen– te do exterior. Famosos r~pm·te– re, cit todos o.s pontos foram C"– calac:os para "fa:,;.2r a Conf,ue;, - eh" .Por enquanto a A.P. e.;t.í. à frente ern número de represen– tantes. Nada meno .sde 10 homens seràf} mandatos a Pe~rópons. .!1 !<' P. vai receber gente de Ps..is, de Nova York, de Buenos Alies. Prieto dirige-se à Espanha PARIS, 11 (A. P.) - Indaleclo 'Prte– to talou para a &panha, atrnvé , do raàlo francês, concitando os soc1ul1s– tas do interior da Espanha & opinar sôbre o projeto submetido õ. As.eoc.:– bléla em Touloui;e e que fel ap1w.-.1- do, tendendo a ação conJuntll com todos os ant!-franqulm;os par:i. que o govêrno provisório convoque elei– ções. Prleto afirmou que a "Russla nlo deseja a ooluçã.) do problema espa. nhol porque (l) a subslstencla do drama lhe serve de bandeira e, (2) chegando-se a solução -.lolenta, a Es– panha poderia constituir uma quinta– coluna soviética". NOVA YORlt - via aérea - A politica de Marshall para a Europa é a rriais sábia que já. foi proposta por qualquer líder das Grandes Potências, durante a iUen-a ou depois dela. Devia ter sido um dos cbjetivos de guerra dos Aliados desde o comêço. mas... vivendo e aprendendo. Se os Soviétes querem paz poderão cooperar para lançar os alicerces da paz na conferência dos Ministros Exteriores que agora se convoca. Se não quize1·em um bloco ocidental, poderão evitá-lo, por– que nem os Estados Unidos nem a Inglaterra que– rem uma Europa. dividida. ô que a política de Mar,. shall deseja é a "l!:uropa para os europeus", sem blocos ocidentais nem 02'ientals. toda a Europa, uma área continental, recursos em matérias primas e estabelecimento.o. industriáb esaenciais ao poderio milltar. Em iab cu·c;un.stan– cias, a Europa, seja qual fôr a idbologia- ali domi– nante, deve haver paz. Não é possível hoje em dia que algum ltder europeu, por m8.it pobre de espl– rito que seja, wnhe em fazer o qut: N11polcão e Hi– tler deixaram ele conseguir na Rússia. tr.o invés disso, o espectro que inquieta a Europa, inclusivé o anti-sovlétlco Vaticano, é que ~ Europa possa tor– nar-se um peão ou um campo de batalha ?Mma luta entre os americancs e os soviéticos. Só uma Europa européia, por assim dizer, po– derá impedir aquele conjunto histó1•ico de nações de tornar-.se a &rena de uma futura luta pelo po– der entre as duas grandes potências não euro– péias. --:X-- Em e88encia. a politica de Marshall é mo– ralmente invulneravel. Não é a política da "diplo– ma-eia do dólar", mas justamente o contrário. o seu fim não é a hegemonia financeira dos Estados Unidos na Europa; mas a libertação da Europa de qualquer hegemonia, russa ou americana. Ela está em harmonia com as nece&Sidi:.des essenciais e há tanto tempo desejadas pela Europa. Nesta secção, várias vezes temos repetidos as pala– vras proferidas no século pas.sado, não por políti– cos paroquiais, mas pelos maio:res esplritos da Eu- ropa, rie 11,!azzini a Romain Rolland: "Se a Eu– ropa não se unir, perecerá.". --x-- No paBsado, não somente a Rússia, mas tam– bem a Inglaterra, se opuseram a qualquer forma de confederaçM européia. A política de equilibrio europeu da Inglaterra fez com que ela visse com receio até as coalisões pacificas e voluntál'ias, por juliar que poderiam ser eventualmente voltadas contra ela. Mas os impérios se levantam • decli– nam e hoje o futuro da Inglaterra depende ou da Europa ou de uma. coalisão anglo-americana. A Europa, como Charles de Gaulle compreen– deu, está situada entre duas grandes conceritra– ç6es de fôr~, que po.ssuem amba.s, ~is do que --x-- E' a libertação desse mêdo que o Secretário Marshall está oferecendo à Europa com a sua dou– trina de mútua não intervenção Se os lfderes sovi– éticos tiverem bom senso aceitaiá-la-ão pressurosa– mente. Se o fizerem, não precisarão preocupar-se com os partidos comunistas. Seja qual fôr a estrutura do Comintern, é visível a olho nú para qualquer pessoa que, ou peles poderes divinatórios criados pelo hábito ou pela transmissão direta de ordens, e~ seguem a linha do Kremlin. Se Moscou ver se rança numa doutriua de mútua não-iuLerven– ç , os partidos comunistas o verão tambem, ainda quf! isso signifique diminuição das suas aventu.·o– sas oportunidades como agentes da Quinta Coluna. Por esse motivo, alguns líaeres soviéticos devem estar duvidando do valor dos pequenos bandidos políticos que se têm visto nas altm·as com assisten– cia roviética ativa ou tácita. E' fora de dúvida que não se trata de Lenines. --X-- Não há motivo p9.ra ter excesi,o de otimismo em relação a coisa alguma no mundo atual. ffi::).~ não deixa de ser agradável enxergi.1· algum raio de luz. O mérito da política de :M:arshall reside não apenas numa atitude sã a rebpeito da Europa e de nós mesmos, tna.5 tambem em que há nela muita.; circunstancias favoráveis à Un1!ío Soviética. Ela não conseguira afastar as suspeitas soviéticas - porque nada o consegúirá. M:'d.S quaato mai5 os lícte.. res soviéticos meditarem sôbre os outrcs õminho:; mais perceberão, ·segundo creio, Q seu valor pti:a. todos, inclu.sivé eles próprios.

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