A Provincia do Pará de 12 de agosto de 1947

.l.!.1.:::t ~1U.U. Olj! t 'tl.tl ' en... ,~_ ....-..,,,,...,...,..._..,. as alunas do Instituto Gentil Bit– tetiu•urt. «:.stimado em nossa sociedade. onde goza de real ::-onc, 0 ito, o aniversariante e cred.:r ctas jus– ta.a homenagens que ll1e será" prestadas pelo largo cfrc:ilo de 1em· amigos e admir:i.d'.ires. Sra. NAIR VASCO.NCF]L0S TRINDADE - O dia de hoje é de justificada altgria para o lar do sr. Osvaldo Trindaue <.,.mce!– tuado advogado em 1"0.. ~ó !orum, pois assinala o aniversário natalí. cio de sua espo~a. sn,. Nah· de Vasconcelos Trindade. Comen;o.. rando a data, o casal rec;epciuna– rá as pesscas de suas relaçõe& de amizade, de ,,1.tem ,eceberp a.-, manliestaçõe;; cif e:snma e api·c:ço. Sra. J\íARIA EKi,í::NA ~úU– EA - Transcorre ne.;t,. data , aniversário natallcio da ua Ma– ria Heiena Sot.sa, c~pôsa do 81". João Sotéro de ~r,•_;:;a, pn.– f1ssicnal da ·'Viação Morai:;". Dl'l flt'Us amigos, o casal va: f8~eber éUl !e~1citações quê a data justi- fica. · .E.DSON CAR II ALHU - D~COL'. náda c!c. Conwlado Americano, neste Estado, não faltarão, sem dúvida, as felicitações de suas «migas e colegas, a quem ofere– cerá coi:dial recepção, em sua re– sidência. VlAGEM DO SR. MWEBISPO - t,companl',ado por Dom João da. Mata Andrade e Amaral, bis– lJ , e.e Manáus. chegou ontem, à tarde, ao Rio de Janeiro, o rvmo. si· Dom Mário de Miranda Vila&– l:\ôa.s. O ilustre prelado encontra- ?.sp,•.i;'t', sra. Nair 'J,H•~•l lcelJ., Tr;ndade. Após a cer:mô,;1a, ;;, ra5al :·ecepcionará, em sua res1- d~ncia, as p~sôas d.: :,;,m,;i re. lg.õr. ~. FESTAS fSr.~C SOARES - üecone na, Ci,UBE DOS ALIADO$ -- De• da~·a ae ~oje o an,ver:,a.rio nata- pcJs ele breve interrupç.k ,•m sw1 llc10 do Jovem Isaac So~;·e;s, nl.i- v::tii O Clube dos Al1ac.;, .s v:l.t rei– nr, do :i,:aculdade de Dir(,1to. De niciâr este mês as sua 3 a•lvldades, ~~u,; 1;1111gcs e c::legab, ? :1?t:il1- vo1tlli.do a constituir uma da~ .'Htute vai re~eber as ho•• 1P.na~ens atrações da sociec!ade ;Ja.rsr:nse. que a data Justifica. o Clube dos Aliados assinalará " BA-:r:rzADO~ . . 0 rt~n!cio de sua viaa soc!ul, com ALME:,RINDO .- . !\O /'lB d•· um'l. elegante festa d.1n~a11te qu-. ho;e sex·.,,_ leva_do a pu. ua.;:,mal o se rt-alizará. no próxifüo d!a 23, (;arôt,• A1mermdo, e1a_e,·o do lar em &'!la séde social, dev-mdo toca: d-1 H Osvi,,Jdo Trindac..e l e.e sua O conjunto de Reginaldo cunha. --------------- 1 - -~: ~~ ~-• •-= =•~- ~~ 7 Sindicato dos Emprega• dos em Cinemas e Casas de Diversões de Belém do Pará ~ .~ 1 ~~ ail_ ~ ~ê, \ :,~t/ i B j\ ~!J'' H CONVOCAÇAO ; • -~/·-~-~---~~- M Pelo pre.~ente convido os ers. _ ,L-= ff associados deste Sindicato, a com• , , l't parecerem a sessão de Assembléia · J t ll Geral, a realizar-se hoje, dia 12, , ro az g sendo a la. convocação, às :n n horas, e 2a. às 22 hoias, e 3a. à-, il 23 horas, com o número que ti– ~i yer, em sua séde prqvisória, à rua 1 ~i 26 de Setembro, n. 33 (séde dos l ;:; Taifeiros de Belém> , para tratar 3 ÚLTIMOS DIAS DA TEMPORADA ~.~ dos seguintes assuntos: :.; l.º - LeitW'a, discussão e a pro- • H O J E R;t vação da ata anterior; ii 2. 0 - Leitura e discussão do balanço geral do ano de , 1 1946 e balancetes até abril Em 9.ª récita de assinatura, o espetacu o ij de 1947; que empolgou o Brasil inteiro: 1 3 -ª-~~i~;fgr:; ~<5~~rt6Jr; O ~ ser movido contra as Em- U A prêsas gue exploram .., :ramo de cinematografia. Be,lém, 12 de agosto de 1947. O NO ME" ~· ,,J::f:: DARIO ROSAS-,:: ESQ CEU 1 _ EufAPil,!""n'lo ~mb,av, (no ' v I uruguaia de M. Escuder) 1= -_:-~ ~~~~~~:~·d~r~:~ii AMANHÃ po~cp~apaz desconcertou-se um Atendendo a pedidos, em representação f Não :01:Ivi o~~rt~~~~d~e Paulo. I •• - Não houve oportunidade co- especial extraordinária: mo? Você não está todos os dias comigo? Então? ' ' E , , - Me esqueci! " Tornou-se violenta, passional! fC - Esqueceu nada I Escondeu de 1 propósito; pensa que eu não sei? E eu imagino por quê. Está can- (Renato Vianna no grande papel de sado de mtm, eu não interesso maia! "PADRE LEONEL" - Você não tem direito de dizer i&SOI QUINTA-FEIRA :: - Ah, não? Acha que não? A· #. bandonei tudo, làr, marido. Es– Em 10.ª récita de assinatura e despedida i tou metida aqui, nesse buraco. ii Não vejo ninguem, não tenho dis- 1 do Anchieta - a mais recente produção ft tração, e quando acaba á i.&o! •.• ~ - Isso o que? Não houve nada.! de N.enato Vianna: ti ~flita, Regina, pelo ainor de 1 'JESÚS ESTA BATENDO À'. NOSSA I De~s,Er~~!ªinulh&,? - A mulher de Paulo? Mas fui PORTA" apresentado ontem, só ontem! Não i~ _________________;________ me interessa! ~, ,. -Quenáo~oqué! Bas- ij Opera nova, em tres partes ;:: ta ser de Ollt~ para você ficar a- ã'i::-::-»;m;;,u-;;-;;,;;,;;,;;-:;-n,:;,.-i,::,c:.:;,wo~;:.;mco..-,~~ lUc~ --E :você, entio, que nãq .. ------ -·-~~ ---~ --- I JLJ'~ 0.1..t:t... J.'l'C.t1 ll.r:t. .,. i:: cinem&tográfica representa um- papel de grande intensidade dramáttca, com BING CROSBY e ;'.:; 1 :-: DtlRBi.N, a querida estNla de todos e que pela primeira vez em sua carreira •t :l ---- secundado vor GENE Iil::LLY --- INGRID BERGMAN. ,.; ~..-::.::~:ffl'.:'.t•:S-.:•:t-::•::•= ~•::•::~.✓.:•::•::•:w.•::.::.::-::•:!•!!•!!·!!•::-::•::-::-::•::-::: .. :,::-::-::•::•::-::-::•::•::•::1:-::-::,::•::-::•::•::•::•::•::•::♦;:-::•::.::-::•: HOJE - ÚLTIMO DIA! '.A:s 15 e às 20 horas ANNE BAXTER --- cm---- HIPÓCRIT HOJE - l1s 20 horas - ESTRJUA! A-MA NH Ã_ T GRANDE ESTRÉIA! A "Warner-Bros" orgulhosamente EDWARD ARNOLD · - ~ • apresenta a mais real e ousada novela de W. S. Maugham C0;\10 O DETETIVE CEGO, NO GRANDE FILME POLICIA'- PAUL HEN, EID-ALEXIS S~AITH- ELEANOR P ARKER ma Tão forte como o amor! Tão humano como o pecado! Tão crui'I como o ciume! Focalizando esse retrato de mulher infame, a "Warner-Bros" apresenta uma PE!{FUME }])0 OR1IEfYfE verdadeira joia da cinematografia moderna! <IMP. ATE' 14 ANos> com FRANCES RAFERTY e FRIDAY, O CÃO POLICIAL. Is A o J o l PAUL HENREID NO DRAMA DA WARNER: DEVOÇÃO com IDA LUPINO; ·e O G ANDE S a-REDO com GARY COOPER B~TTY GRABLE, no tecnicolor: SUA ALTEZA E A SECRETARIA --e-- VIDOCQ (Imp. atá 14 anos) com GEORGE SANDERB RICHARD TORPE NO FILME DE MISTERIO8 O ARANHA com FAYE MARLOWE; e O Guerreiro Relampago (3,ª série) A's 14 e às 20 horus Frio Siberiano CHARLIE CHAN, em A Mascara Verde --e-- Corações Enamorados Tecnicolor, e/ JEANNE CRAIN A's 20 horas CHARLIE CHAPLIN, em O Eterno Vagabundo --e-- OS AMORES DE SUZANA com JOAN FONTAlNE A,,~NHA, no POPULAR - DUAS ESTREIAS! "ONDE ESTA' ESSA MULHER" - com SHEILA RYAN; e "CANÇÃO DA . FRONTEIRA" - com DUNCAN RENALD SEXTA-FEIRA, no IRACEMA - ESTREIA! JEANNE CRAIN. no TECNICOLOR: "MARGIE" - UM ROMANCE DA JUVENTUDE, com GLENN LANGAN SEXTA-FEIRA, no POEIRA - ESTREIA! "0 GUERREIRO RELAMPAGO" - 4,a série - ,;.o e 7. 0 episódios: "0 NOME FATAL" e "TORMENTO NO FOGO"; e "A CANÇÃO DA FRONTEIRA" - FAR-WEST, com DUNCAN RENALD - o CISCO KIDD. gosta de- Paulo, que detesta seu "O que será que ela vai con- irmão! Como é o nome dela, ou tar? ", pensou Netinha, abrindo vai dizer que não sabe? O NOSSO FOLHETIM muito os olhos, achando que de• - Sei, sei, sim. Leninha. viam ser coisas gravíssimas, mons- - Leninha ? - pareceu nao truosidades. Está claro que não compreender; repetiu: -Leninha. ' ' eu Destª1no E' ecar" podiam ser bobagens, senão Leni- Por que é que você diz "Leni- ' nha não estava assim, com aquêle nha"? Olha aí, emprega o dlmi- ar de quem foi muito ofendida. nuitivo. "Leninha" e por que não - Mas êle é tão bom! - disse Helena? Não quero - ouviu? - Netinha, numa defesa previa do que você diga Leninha, não que- Romance de SU:ZANA FlAG cunhado. ro. '- Bom o quê! Bom, minha fi- - Chega, Regina, chega! lha? - Leninha se excitava con- . Ela se abandonou ao proprio Direitos de reprodução reservados em todo o Brasil tra a propria vontade. _ Para desespêro. Pressentia vagamente, você, ainda pode ser ... com sua intuição de amorosa, que pelos "DIARIOS ASSOCIADOS" _ Oh, Leria, tambem não é as- se interpunha entre êle e ela uma sim! - respondeu, doce, a aleija- outra mulher. Teve um mêdo sel- dlnha. vagem de perdê-lo e se atirou nos braços de Maurício, procurou a Não PJ'.).de c\-ilrer mais. lille a car- sa e era outra, tão diferente! Mas - Por que é que não é assim? bôca do bem-amado. E por um -regí(ya·i19 cofÕ... agor,a Lena sentia que precisava Você defende Paulo porque ele momento houve um esquecimento revelar, contar coisas secretas e lhe deu.·· ª perna.·· de tudo, um aniquilamento, uma ** * monstruosas, tudo o que tinha ha- · Referia-se à perna mecanica da morte deliciosa. Mas ele desfez victo e ninguem sabia. Sentou-se irmã que, realmente, fora presen- o beijo, deixando-a, ainda, de lá- Paulo .estava, afinal, ms:-e;ulha- outra vez, procurou as mãos de te de Paulo. A alusão escapou, foi bios entreabertos. Regina emJ)W'- do num sono profundo. Leritnna e Netinha e então contou aquilo que uma coisa sem refletir <mas tam– rou-o, então, e gritou: Netinha, sentadas na beti:a da oa- procutava esquecer, sepultar, en- bem Leninha estava sofrendo tan- - Eu nã.o disse? Você não bei- ma, contemplavam o pobre diabo. terrar, nem sei. to por causl!- do marido que se ex- ja mais como àntigamente. Isso é Netinha disse: - Netinha, você quer saber de cedia, já não podia mais se con– betjo?! - Eu tenho tanta pena dêle, Le- uma coisa? De uma coisa q~e eu trolar). Logo se arrependeu, vendo - Mas o que ~ que você que- na, mas tanta! nunca lhe disse, ma.s é preciso? a tristeza de Netinha, a sua má- ria? Leninha levantou-se. Nunca dls- Sabe o quê e.sse homem fêz ·co- goa, o espanto de quem não es- - Você ainda pergunta! Eu que- sera nada à irmã de criação. Ne- migo, quer saber? perava ser tratada assim. Impul- ria um beijo, mas um beijo mes- tinha era completamente ingê- "E' estaa~ de meu .caliUI- siva na colera, como :.10 arrepen- mo. e não isso! um beijo... nua. D,Q ll.l!Sunto. BeJlia.va. uma,col~ ~:,. L<iilQlfmto. ~ m. ou a. ou _ . para si, abr8.çou-a., just1f1(;,,n-se com o seu nervoso . - Eu tenho sofrido tanw, Neti– nha, mas tanto! Você, quando sou– ber, vai me dar razão. Olhe. vo– cê quer saber de uma coisa? Poi::i bem... Paulo revirou-se na cama, ge– meu, gaguejou um nome, fazendo cara de · chõro tcoisa horrível n pessoa bebet) . "Guida ". . . Leni– nha ouviu, estremeceu, pe",~i.mdo que aquela Guida estava sempre presente, interferindo na sua vida como uma pessoa viva. Contou tudo a Netinha, mesmo porque a sua necessidade de desabafar era grande; contou o que tinha havido antes, durante e depois do casa• mJmto. Netinha parecia prestalf' uma atenção apaixonada. refle~ tindo que a gente se engana mui– tas vezes, acha que é uma coisa e, no fim, é outra muito diferente~ Lenil1ha começou perguntando: - Por exemplo: você pensa que ele gosta de mim, não é? - Então não gosta? - Que esperança! Gosta o que, minha filha! Então se gostasse, ele ... E foi contando, numa especie di febre. (Continúa.)

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