A Provincia do Pará 08 de agosto de 1947

Qninfa-iefra., 8 de a.gôSfo de 1947 ,_ PROVfNCI A t,ô 1',,A !t- A - ---·--- ---------------------- ---------=-------- ------------- REO ZAÇÃO DO APROVIN~IA 1 :1• t d Ad d retrospect1 va 111s·,1 o os voga 7 ts~~~~o ~enf~er:t:r; A entidade beneficente será uma realidade 1 i;~~~ns:Jtede ªL. ~~çã-S: - Iniciativa do Conselho Seccional sobre madame George Eliot, tra– dução de Adelia Lacerda. <la Ordem - ·-Ao pé da "Letra", resposta Uma vez eleito o Conselho Ser.– ci.::1w.l àa Ordem dos Advogad,,s do Bras;J. neste Estado, em plei– to renhido que se realizou ante– ontem, vão os conselheiros rea!i~ar em breve um:i, importante reunião, du:·ante a qual serão escolhid'lE a ataques de certa. imprensa, aos re~1tores deste jornal. Os 10 os membros que ocuparão os di- mandamentos da industria ale– versos cargos. . · mã; o proJ:>lema da natalidade; pe– A chapa vitoriosa está, ao q•ie llos municípios: notas policiais, :;,ão soubemos, animada· de bons pro- outras notas interesantes da pri- pósitos, no intuito de reallzru: melra pagina. · • grandes melhoramentos dentro ela .--0 brilhante escritor e nosso Ordem, que dia a dia vai progrc- colaborador, engenheiro Carlos dindo, preenchendo perfeitam~'l-, Vasconcelos, que veio ao norte em te sua finalidade. comissão do governo visitou-nos. oferecendo-nos o seu novo traba- n -~- ' REORGANIZAÇAO lho, "Cartas da America". U.) q AIO.S :SOLARES' --.:/'i DO INSTITUTO 1 -Datas historicas. Neste ~ia, · (, , n . em 1830, nasce em Maragog1pe, O f K f B RO ·:;,?,,: Uma das bóas iniciativas qun I na Baia, Dom Antonio de Mace- --- ~--.. -1'!' têm em vista os conselheiros elei- do Costa, o grande príncipe da i tos é a reorganização do Instituto . Igreja, que foi nosso bispo e fa– f dos Advogados, com caráter be-• l leceu como arcebispo Primaz do :l neficente, afim de amparar os Brasil, em 1891. Em 1831 reben– l membros da classe. · . ta nesta Capital um movimento : . A_ Ordem tem uma. função pro- politico, que depôs o Presidfmtc ~ f1ss10nal, regulando e defendendo da Província, Visconde de Goya– . os interesses dos advogados no que na Bernardo José da Gama, que diz respeito ao exercício da prof!s • f.oi ' r_emetido preso para o Rio de • sao. ..Janeiro; Joaquim Nabuco, em 1898 Entretanto, todas as classes pos- propõe a seguinte divisa par:1 a suem o seu Instituto beneficente, Academia Brasileira de Letras: que procura defender o associadJ "Litterarum vincitur pace", is- • Â e sua familia em casos de emer- to é, "Na paz das letras se ven- u 5 E ~cHAPr-u5 EXT""' · gência. Em outros Estados da Fe- ce". U.l t 1'<'\ - deração, o Instituto dos Advogl:1.- -Borracha. Animado ontem o LfVE~ QU( A TRADILIOMAL dos é uma realidade, funcionando mercado, vendendo-se os lotes "~ M 1 ~ A R> ) A . ., · com regularidade. chegados de varias procedenc!as. J! 1 Aquf mesmo . em Belém já fci Os corretores Cohen e Aguiar ven- s /.. :Ql,i~te~~~ RfCE- fundado o Instituto, o qual teve deram 130 toneladas do Tapajó,; ru ~âo af 1..12.ed.o l pouca duração, por falta de cart- e das Ilhas. Todo o carregamento ~ • . / [) ' ' , nho dos encarregados de seu fun .. do vapor "Comandante Macedo" IO,O 2 ' · cíonamento. Agora, cogita-se de foi negociado, fechado o mercctdo AVI~u Notifico a quem Interessar po~ sa que. pelos respectivos consig– natários nominativos MARTINS JORGE & CIA.. me foi comuni– cado o extravio do original do conhecimento n 672, CABEDELO– BELEM. relativo ao embarque efetuado no porto de CABEDE– LO, pelos srs. ABILIO DAl>i"TP.S & CIA., de JOAO PESSOA (PA– RAIBA), vapor "RODRIGUES ALVES'', viagem 153 ida, entra– do em 1-8-947 - Armazem n. ;;, reorganiza-lo e o Conselho Sec- animado, com procura da parte r clonai da Ordem é que vai pro- dos compradores. As entradas, até \ mover esse movimento. ontem, foram de 588.797 -quilos". Movi111ento con rario do sr. Aldebaro a re leisão lautau O Conselho Seccional da Ordem escolherá novo presidente - Os motivos dessa decisão de 220 fardos com AGEVE. mar- Dentro de breves ctías vai ser\ do dr. Klautau para a presiden- ca "MJ", pesando 40.254 ks. realizada na Ordem dos Advoga. eia e dos mesmos conselheiros pe- De conformidade com o artigo dos do Bras!l, secção do Estado, ra os demais cargos dirigentes. nono, paragrafo primeiro. do de• do Pará, uma reu;:iião de sem ereto n. 19. 473, de 10 de dezem- conselheiros, para a escolha d0s MOVIMENTO El.\11 bro de 1930, modificado pelo de- membros que funcionarão na di- CONTRARIO ereto n. 19. 754, de 18 de março retoria da mesma, destacados P9.- ontem, todavia, tivemos ur. 1 .:. de 1931, aviso aos interessados ra os cargos dirigentes. notícia em contrário. Pessoa de paro. reclamarem o que de direito •.. . POSSIVEL A ELEIÇAO idoneidade comprovada e per:!eí- tive:·em, dentro de cinco dias, como é do conhecimento públi tamente a par do assunto, digna, prazo findo o qual, ou antes, po- .co, 0 atual prec;idente da Ordem portanto, de crédito, declarou-nos derão os SNAPP proceder a en- dos Advogados neste Estado é O que há um movimento dentro do trega dos 220-fardos com AGEVE deputado Aldebaro Klautau, que Conselho Seccional eleito anteon-– supracitados, aos respectivos con- vem se conduzindo a contento, tem, com o fim de não re-eleger signatarios MARTINS JORGE & cem grande agrado de numerosos o deputado Klautau para a prc- CIA.. advogados. Suas iniciativas ce sidência. Agencia de Belém. Pará, 5 de tornaram palpáveis e muitos me- Esse movimento contrário à per- agost".l de 1947. lhoramentos foram introduzidos manencia do atual presidente ale-• LI,OYD BRASILEIRO - Pa- com acerto no órgão da classe dos ga vários motivos e prepara um trimonio Nacional Antonio causidicos. novo candidato. Dantas Lima) - Agente. Tanto assim que, ao que se t.em EXCESSO DE OCUPAÇAO (3. 225 falado, é quase certa a re-eleição Construimos e Reformamos CASAS de todos os tipos. Melhores ln!ormações serão prestadas à rua JOAO BA.LBI. N 397, entre Generallssimo Deodoro e 14 de Março Fone. 2544 Adiantou-nos o nosso informan– te que o motivo principal do não apoio ao dr. Aldebaro Klautau é o excesso de ocupação que n§.o lhe deixa dar muita atenção à Ordem dos Advogados. Não ~e trata de outra razão, pois sempre o atual presidente foi multo con– ceituado entre os profissionais do ........,,._.,.. 'lit..:.-~- NOTICIAS (Continuação d& 2.• p&~ ) vento eorre&pondente a 113 do ven– cimento ou remuneração, ou proven– to integral, conforme o enquad~·a– mento legal da aposentadoria; c. - qlUI ,não parece razoavel que aos extranumerá.rios em geral se ne– gue vantagem semelhante. 3. Posteriormente ao Decreto-lei n. 3. 768\41, que dispõe .i;ôbre à apo– sentadoria dos extranumerártos l'm geral .o DASP, pela. Exposição de Mo– tivos n. 877, de 31\3\44, teve oportu– nl<tadA de examinar a sltuaçã.o dos diaristas e tarefeiros que, _durante o afastamento que medeia entre a data do respectivo lat:do médico e a d& portaria que os apoEenta, nada percebem. Ficou então entendido: "que a.os extranumerários diaristas e tarefeiros, afastados para efeito de aposentadoria, cabe o abono de 30% do salário médio dos últimos trêa anos de 11ervlço, abono esse equiva– lente ao m!n!mo do provento, q-..ie lhes caberá, quando definitivamente aposentado, na forma do artigo 5.o, § 4.o, do Decreto-lei n . 3. 768[41, des– de a data do laudo médico, conside– rando-os invalldos, até a da conc~s– são do mesmo provento". 4. O decreto-lei n. 6. 631, de 27 de junho de 1944, que estendeu aos dla- 1 Istas e tarefeiras o reg!me da con– cessão de licenças e férias, dispõe o seguinte, no 8eu art. 3.o: "Quando licenciado para tratamen– to de saúde, o diarista ou tarefeiro sofrerá nos seis primeiros meses, desconto de 30% do salário, exceden– do este prazo, sofrerá o desconto de 50% até o declmo segundo mée, e de 70% nos doze meses seguintes". MILITARES vlço público federal, bem como n.o sentido de que nenhuma despesa se efetue sem crédito". 2. Cabe-me, assim, encarecer as ne– cessárias providencias de v. excla., Junto aos orgãos desse M1nlstér!o, para o exato cumprimento da referida decisão presidencial. Sirvo-me da oportunidade para rei• terar a v. excla, os protestos da mais perfeita e.st !ma e distinta conslde– raçã.o. (a) Corrêa e Castro". COMANDO GERAL DA FORÇA POLICIAL Apresentações: Apresentaram-se no Q. G.: Os capitães Jurandlr Torres de Li– ma, Rui Tavares Ferreira e primei– ro tenente Manuel Lemos. por ter,3in sido nomeados instrutores de Com• bate e Serviço ém Campanha, Mate– mática e Educação Moral e Instru– ção Geral do C. F. c ., respectiva.- mente. · --Do capitão Antonio Eutroplo de Sousa, por ter sido nomeado Ir..s– crutor de Cavalaria do C. F. e., mem– bro da Comissão de Preços da ca– pital. --Do terceiro sargento da C!la. de Guardas Marcelino da Costa Al– ves, por ter de volver à Castanhal. onde exerce o cargo de delegado de Pol!cia. . --Do cabo do Bl, Valdemar Go– mes Bezerra, que se achava à dis– posição da Ch_efia da Secção de A– bastecimento, o qual flca pronto. Transferenclas: Por conven!encla do serviço, foi transferido da Ola. de Guarda.s, para o BI, o soldado Elias Jorge. Declaração sôbre transferenclas: Declara-se ao comandante do l!;s– quadrão de Cav~rla. que o soldado de que trata o ._tra d, do !tem lV, do B. G .. de ontem, chama-se José R!bamar Guim9.rães, e não José Ca– marão Darbosa, como por equivoco saiu publicado. 5. O diarista ou tarefeiro, que fôr acidentado em serviço ou atacado dtl doença profissional, ou finalmente, estiver acometido de tuberculose, ati• va, alienação mental, neoplasla nn– llgna, cegueira, .lepra ou parallsi::,., sertl licenciado com salário !ntegrnl, "ex-vi" do disposto no art!e:o 4.o, do Reengajamento: referido Decreto-lei n. 6.631]44. Tendo em vista o resultado da ins- 6. Como se sabe, em virtude do que peção de saúde a que foi submetido dispõe o art. 54 do Decreto-lei n . pele. JMS desta Força, o Comanrlo 24-0, de 4\2!38, aos mensalistas e C"'1- r,oncedeu reengajamento por ma.IS tratados se estendem entre outras dois (2J anos, nas f!lelras da n,esma, as vantagens consignadas no E. F., ao cabo do BI, Benedito Simpllcto relativamente às licenças. dos Santos, a contar de 4 de setem- 7. Respondendo a uma consulta 10 tiro •1o · ano p, findo. MES sôbre a situação de funclonli- negresso; rlo do QS, no perlodo compreendido Por ter regressado do Destacame1.1- entre a data do término da licença to de Bragança apresentou-se no Q. de 24 meses, que gozara e a da pu. C. o.; o cabo do B. I. Joaquim Ne– bllca.ção do decreto de sua aposen- ves de So\lSa, o qual flêa pronto. ta.dorla, a antiga Divisão do Func!o- --0 referido graduado acha-se nárlo do DABP, :fol de pa.rE:Cer (Pro- pago de seus vencimentos até o dta cesso ~umero 9.846\41): 2 do corrente. a) - que, se o funcionário fõr --Tambem por ter regressado do aposentado por um dos motivos cs- Destacamento de Igarapé-M!rl, apre– peclflce.dos nos artigos 200 e 201 no sentou-se no Q. C. G., o soldado do Estatuto, ou seja em consequencla B. l, José Damião, o qual fica pren– de acidente ocorrido no exerclc!o de to. suas atribuições de doença · profl.J- --A referida praça, acha-se paga slonal ou das previstas no art. 168 do de seus vencimentos, até o dia 31 E. F., deveré. receber provento inte- de julho, p. findo. . gral, correspondente ao per!odo com- Ordem sôbre destacamento: preendldo entre a data do respectivo O Comando do BI vai providenciar decreto e O término do prazo maxl~ no sentido de ser escalado e apresen– mo da licença. desde que nenhum tado ao D. P., deste C. G., o soldado dooconto sofrerá no vencimento ou Elias Jorge, afim de o mesmo segmr remuneração, ao qual seré. igual O destacado para o municip!o de Soure. respectivo provento; e Entrega de .documentos: b) .- que, nos demal.s casos, 6.J- Para cumprimento de despachos e mente deverá perceber 1 [3 do venci- outros fins entregaram-se: mento ou remuneração. que é o pro- Ao capitão -secretário do C. G., o vento · mlnlmo assegurado por lei; oflclo n ..444 da Caixa de Aposenta– "ex-v!" do que dispõe o § 6.o do 1ut. daria e Pensões de · Serviços Públicos 199, do mesmo E. F. "ln-verbls" · do Estado do Pará. "O provento da aposentadoria não --A' Cla. de Guardas, a parte poderá ser superior ao vencimento ou do primeiro tenente que !ez o servi– remuneração da atividade, nem ln- ço de dia à F. P., de 4 para 5 (lo fer!or a um terço". corrente; 8. O Decreto-lei n . 3.768, de 28 de --Ao BI o requerimento da ex• outubro de 1941, que rei.;ula a apo- praça Francisco Cabõclo do Nascl– sentadorla do pessoal extranumer,l- mento. rio da União, dispõe no parágrafo 4.o --Ao D. P. o requerimento da ex- do seu artigo 5.o: praça, Ma.rio Hlpolito de Sousa; "O provento não excederé. o ,alá- --Ao Cont!ni;:ente do C. G., o rt'• rio médio dos últimos três anos de querlmento da ex-praça Pedro Itlnês serviço, não consideradas as reduç(,es, cte Melo. por motivo de licença, e seré. no mi- INSPETORIA DA GUARDA CIV!L nlmo de 30% do mesmo salá.rio mé- Serviço para o dia 7 - Quinta- dldo, salvo nos casos de acidente cio feira: trabalho - de molestla profissional: Dia à. Inspetoria - Sub-Inspetor ou de doença a que se re!ere a ali- Nazionel Leão. nea "b" do art. 2.o (tuberculose att. 1 Flscal!zação ao serviço externo -– va, alienação mental, neopls.sla ma- Guarda de primeira classe, n. 27. l!gna. cegueira, lepra ou parallz!n. Adjunto ao sub-inspetor de dia -. que os Impeça de se locomoverem) Guarda de pr!melra classe, n. 33. em esse mlnlmo será de 70%". Coma~dant e '!ª Guard;1 do -~iia_::- TEATRO gra-nde noite de hoje no Teatre da az Maria Caetana nos bailados de "Sexo" Maria Caetana, essa aluna.-mes- as almas naufragadas da tragé– tra de Renato Via.na e animadora dia sexual e joga-as no palco, máxima de sua ·obra, ·dar-nos-á como :faz o cirurgião a.o seu pa– esta noite, 2 grandes momento de ciente sobre a mesa operatoria. beleza estetica, executando os Mas, como se trata da alma, seu bailados de "Sexo", a peça do instrumento não é o bisturi; é a grande espetaculo de hoje pelo psicanálise. Teatro Anchieta. o grande comentario, porem, a Fói Renato Viana, no Brasil, o linguagem por excelencia dessa primeiro em reivindicar para o interpretação freudiana do pro– teatro as duas expressões orgina- blema sexual está simbolizada rias de suà · essencia dramatica: nos dois instantes coreograficos a dansa e . a mu.sica. QUanto a da peça, ou sejam, o da .volupia, esta ultima, não dispensa o seu correspondente a libido, e o da comentaria em quJ3,Si todas ·as angústia, que significa o recal– suas peças, senão em .quasi .. t.odo . _que, Esses dois _instantes, magis– o seu teatro, criando em t.odos o.s tralmente vividos por Maria Cae– seus espetaculos um ambiente ta.na, é que dão à peça a sua to– musical de alta dignidade esteti- riicldade · drainatica, em corres– ca e de profunda pôesia, que é a pondencia com os objetivos da– fonte magica de toda. a grande quela interpretação psicanaliti– arte e a legitima expressão de ca." todo grande teatro. Em "Sexo", pela primeira vez, entre nós, integrou· o dramaturgo brasileiro a dansa na ação dra– matlca. Toda alta critica do pais consagrou o seu processo e gran– des nomes da cultura bra.'!1leira o sancionaram. Maria Caetana, bailarina de curso, discípula de Chinita Ul· lmann e hoje assistente da pro– fessora Lia Bastiàn Meyer, dire– tora da Escola Oficial de Dan– sa no Rio Grande do Sul, reali– za em "Sexo". nos dois comenta.– rios coreograficos da peça, um trabalho de transcendente impor– tancrb no seu devenvol:vimento dramatico. A proposito desses dois admi– raveis come,n~arios· de "Sexo''; re– produzimos aqui as impressões de um dos mais acatados intelectuais e criticas de arte do Reç,ife, o professor Andrade Lima Filho, re– dator do "Diário da N"oite" e catedratico da Universidade: - "Em "Sexo" Renato Viana vira a humanidáde pelo avesso cem um. sadismo incrivel Desce audaciosamente ao "porão das almas", como se fora Ulisses em &ua viagem ao inferno. Aqui é o inferno dos instintos. Arranca daí O préeeito do dia 1&8 AGENTE_ .TRAIÇOEIRO O principal agente tóxico do fu. mo é a nicotina que, como vene– no, pode sel". .comparada ao aci– do cianídrico. A quantidade de ni– cotina existente num cigarro é ln– suficiente ·para causar a morte, mas sua · continua absorção, com o tempo,' acarretará os maio'!'es malefícios .ao individuo. Procure abandonar o fumo, p:1ra não se expor aos efei– tos de um tóxico perigoso e traiçoeiro - SNES. 'I:;,_ ---- . - ------ . --- CAIU UM DISCO VOADOR NO SALÃO IMPERIAL esfacelando com os preços de to– dos os gêneros ali existentes em variado sortimento. Completos de suspensórios para homens, artigos para presentes, miudezas, periu– marias, meias, lenços, tudo )'Or um preço abaixo do custo. Aproveitem a oportunidade. Sa– lão Imperial, travessa Campos i:ia– les, 59, a um passo da João Al– fredo. (3012 SERVIÇO DE ASSISTENCIA MEDICA· . DO Dr. ROBERTO LIMA JUNIOR Médico do Serviço de Doença.s Vene– reas do DES - Ex-assistente dos drs. Rabelo Pilho e Luiz Guerreiro, do Hospital Gafrlt Glnle. Slfills e Venereas - Partos - Doen– ças Sexuais no homem e _na mulher. Consultório: - Edifie!o Dias Paes - Sala 111 - 1. 0 andar, da.s Z às 4 hs.. Residência: Tito Franco; ~7. (3132 Pulseira perdida Gratifica-se bem quem en– tregar na gerência. deste jor– n&l uma pulseira de ouro, com medalha, perdida no Cl• nema Ollmpla., no sába.do à tarde. ltscreve o camauuw LOROTOFF: BODE (Boletim Ofle1al dos El!tados) Uma visita imprópria..• A Casa Própria Deu agora o pi•~.sidente ou– tra para fazer aos diversos de– partamentos federais, de manhã cedinho, imprevistas visitas. Sim, porque isto de visitas cficiais, marcadas com antecedencia de um mês, precedidas de publica– ções no., jornais, pouco resultado produzem. Os diretores têm tem– po para camouflar as coisas, lim• par a casa, por tudo etr. ordem, aparente e, em se tratando de orfanatos dá tempo para engor– dar. os meninos ... --. O sr. Gaspar Dutra, como ve• lho soldado, sabe bem o que sã.o estas coi~as, e não vai na onda, Com a mesma meticulosidade com que visitava os quarteis no tempo em que era conte., e m:-.is tar– de ministro da Guerra, vai aos departamentos civis, bem cedi• nho, de surpresa, não para visi• tar os amigos, mas para pegar oa inimigos .•. em flagrante. Ora muito bem, aconteceu j~ tamente isso, por ocasião de sua visita à Fundação da Casa Po• pular - uma instituição que tem por cbjeto cuidar da c:isa pro– pria e que foi visitada c1m:1 ho– ra impropria. O presidCl,t>: riu• tra foi muito gentil e ao ~e C:e,• pedir disse literalmente o .;c:;;ui:1- te: "Criada há um ano e doi, me– ses, ·a Fundação da ca: a :?npu– lar nada fez de util até agorn pa– ra o povo. Estou com o C~nse• lho Central no ponto de Vista de que o objetivo deste org:ios é construir. E' preciso elabo~·ar imediatamente um plano de eme1·– gencia. Precisamos construir". Is• to é o que se chama, em língua.• gem popular, uma lavada em re– gra na Càsà Popular. Nós como dirétores desta Fundação, já te– riamos pedido a nossa dem;ssáo há muito tempo, na mesma hora, no mesmo instante Mas tais coi– sas não acontecem' no Brasil. O q1rn é certo é que, conforme acentoucu o presidente Duti-a, em um ano e dois meses de ativ!dad~ a Fundação da Casa Popular, na– da fez de util. Não construiu na– da, apenas sem o querer,. deu azo a que o presidente lhe fizesse um discurso muito construtivo. Ca– sas mesmo que é bom, nem pa– rara ;,e enfiar botões. Desde qúe o sr Getulio Vargas instituiu no Brasil o mau costume de se 'âe– molir casas para favorecer a abertura de lindas avenidas, que os pobres vêm passando um mau bocado. Familias e familias são escorraçadas dos seus lares, sem saber para onde 1r. E as avenidas surgem triunfantes, espaço2as, magnificas, cheias de arranha– ceus onde os ricos moram n::::a seus' apartamentos de luxo. Para. consola-los apareceu a Fundação da Ca.sa Popular, da qual só te- • • • • ·- L. ~ - -1 ..,_

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