A Provincia do Pará 08 de agosto de 1947

oaf a recomendação de U>das as grandes autoridades. no enttdo de sua abo!içil.o. O cr1t~rlo nlo é aceitável porque benefici as firmas de grande capital, empre– juizo da maioria que vive do seu trabalho do que do capital. E' do conhecimento ieral que o capib.l de grande número de !1r:rµas é quase nominal, redUZldo, deriva– do .o lucro. prJn almente, competência de trabt\lho ou d:t especialização dos seus componen– tes Por essas razões, deixa.ri.do vre a minoria que dispõe de gran– de capital declarado. Nessas con– dições, com o exemplo de ou~.rnr; países e a opinião doa malore~ tratadistas, o relator deu opir · ão contrá.rl emamia. SERI OFERECIDA A ARGENTlNA A VICE-PRESJDENCIA PEil ANE.NTE RIO, 6 (l'Â) - Apezar de JA cc. nhecida, a deliberação 6egundo 1, qual a conferencia de l'etropo]Js não se ocuparia de assuntos m.'ll– tar s, a chancPlaria argentina ..- caba de informar ao ?tamaratt que Jneluiu, em sua delegaçlí.o, quatro generais do exército. A re– presentaç1fo portenha é uma dM mais numerosas, constando c"e cP.rca de 60 pessoas. Segundo o "Diário Cerioca", o chanceler ~r– gentino Bramuglla tem enc&mt– nhado i:;estõc~, .nmt.o às repreaen– tações diplomáticas dos pafse~ a– meric:rnos, no sent,ido cl.e ser ofe– recid:i,. à Ar"entina, a ,•!ce-presi– denc!a permanente da con!eren– c!a. DIBCURS 4' O GENERAL DUTRA RIO, 6 (M) - O sr. utra dis– cursará nos trabalhos de in!lU· gnração da Cnnfero,ncia dos Chan– celeres, em etropolis. Falarão aincl:i, ne~~:1 ocasião, os 3r~. Bo– det, ch:!neeler ào 1'.1xieo e TrY11Ve Lye. representante ela ONU. IMPO~'.i'ANTF. PROJETO DO URUGUAI RIO. 6 íM) - A dlegeção do Urut:uai, à Ccnferencia dos Chlln– celerc.s, dcfende1á firmemente inclusâ.o, no tratado para a ma– nutençifo da paz e segurança con– tinentais, a declaração de que "recl:: i.ma~ z,o, também, solidária e eonjuntamente os p:1fscs do Conti– nente contra a violação dos direi– tos do homem ou o afastamento elo regime democrát!co". o proje– to uruguaio é o único a se 1·efe– rir a essas causas, equiparando-se aos atos ou ameçs de gressão. Nuo aumentarão as tari:as postais internacionais RIO, 6 (M.) - Falando à im:r>ren– ia, o c.oronel Raul Albuquerque, que esteve em Paris, represent!>n(lo o Brnz!l no Oonr:rer.!o da União Postal Universal, declarou que "uão haverá. aumento das tarifas postais interna•· clonais" Será aumentado o capital da Companhia do Vale do Rio Doce Ri O. 6 (M.) - Em sua reunião de boje, estudou o Conselho de S~– i;,ur1mça o p::irecei· da comissão iiue m luou a proposta da Companhia · ?o do Rio Doce, para aumento de u capitnl soclo.!. Depois <le longos oti,s. o Conselho aprovou dito O!!.• "e-,·. ,i,1cldindo permitir o aumente . ~t<ll11, ainda, enviar ao Oongress0 ;t; r!n:1nl u'a mensagem sol!citando 11~1tcl'!zzção para o mencionado s.u– u,ento de .-.apitai. bem como para a real!zação das operações !inancell'~s 11ecessárlas aquele !lm, BRIT ANICA Prolongar-se-á por 7 semanas a visita à Amériea Latina LONDRES, 6 (R) - Qua.tr"> membrOs da m~ão parlamenmr brita.n1ca, que visitará. a Améri– ca do Sul, partii;~m. hoje, clest'-t cidade, com destino ao Rio de Janeiro. como primeira etapa de sua excurl!ào pelos países latino– amertcanos, a convit€ dor parla– mentares do Brasil. Argentina, Uruguai, Chile, Perú, Colombh e Venezuela.. A delegação é che– fiada. pelo tra]:)alh~sta Michael Stewatf. , eompanham-no 01 la– bor t.as Stanley Evaps e sa;ville Woodll e o con5ervador Hugh. C. J. Fraser Dalt.on Murray, do De– pa numto Latino Americano do l"orelgn Oíflce, acompanha, tam– bem, a delqo.çãol na ci,.tegoria de aecretarw. A vis ta, que se pro– tongará por 'l semanal:!, visa au- 11\é~tar as tradieional.8 relações amistosas que exlBtem entre o parlamento britanico e os can– il' daqueles paf.ses latino ~rli=anos, betm come informar aquelu naçtie &abre a situação da O :Bretanha, do progresso tual do 1.1 pari mento e o seu f1.1wro programa. DESEJAM A EXPANSÃO DOS MERCADOS LONPRES. 6 (R) - M cnael Stewart. membro do P11.rtiqo ·n-a– balhista' e chefe da missão parla– mentar britanica que vai à }'\.me• rica (lo Sul. declnrou, }1oje, mo– mentos antes de partir desta ca– pital, com destino ao Rio de Ja– neiro: - •·var,1os à America do Sul apei·tar as mãos dos nossos amigos latino americanos e use• gurar-lhes que, embora r teja– mos enfrentando g:rnnde5 dificul– dndes, desejamos aument:i,r nossos mercados e nos.sa ~ fontes ele abo.s– tecimentos, ao mesmo tempo que lutamos para a conquista dos nos_ tos problemu de &i;,:'í:s guena" Retirados do serviço ativo o "São Paulo" e o "R. G. do Sul" ll,10, 6 (M. l - O lnlnistro d& Ma– rinha bu.lxou avisos retlr3.ndo do se;– ~lço ativo da Annada o eneouraçlido "São P:rnlo" e o cruz!ido• "Rio Gran– de do Sul". Nas mãos do sr. Outra a lei dos exames RlO, 6 (:1\,1,) - Subiu, hoje, A con– sldera.çlio do i,r. Outra, a lei regula– dora dos exames de ee1tunda época F prestação de provas. · Prorrogad6. uma circular sobre seguros RIO, 6 (M.) - o <liretor do De– P"·rbmento de s eauros Prl,:ados ,, Ca ,plt.al !zaçlo assinou portaria p,'\lr rogando até 31 de dezembro do ·mo corrente a vigencla da portarla-c!r– c-ular numl!!ro 1, de 21 de novem'Jro de 1946, a respeito das aociedatiee que operam em see;uros marit!mos. A portaria considera cs risc05 decor– rentes da existencia de minas e:.tf&.– vladM, que oferecem perigo à nan– saçlío, 2 R VIVENTES · ' 1 Capatazes assassinos eram escolhido pelas PRES. DUT A empresas exploradoras O sr. Barreto Pinto RIO, 6 (M) - A propósito da "batalha d& borracha", um ve.– ).)ertino ouviu dois sobreviventes da, campanha da Amazonia e qve i.qui se encor.tram. São eles Eufrásio Anuneia~ão Filho e Osvaldo Alves Sllv'.1, ambos bahianos. Engajaral}1-se no "exército da borra– cha" em maio de 1941, na Bahia e partiràm, para o Amazonas, con:1 uma leva de 720 homens, rios quais, segundo disseram, regres~a:. ram somente 120. Disse Eufrás!e: afirma que a Policia não quer agir RIO 6 {M) - Na sessão Je hoje, da Câmara, o piauiense A– delmar Racha apresentou nm re– quePimentô de iafo?mações do ge– vêrno, no ~entida de. saber se a r,ecerite circular de presidente da Repúbltca, . proibindo novas ne,– ineações, aL 31 de dezembro, a– tinge es "pracil}has" beneficiados por decisão anterior, pa~a apro– veitamento nos capgos publ!cos eujos d~cPetos Já se acham elaho– radQ!l, dependeado, apenas, de ~s– s!natura. "Fugimos de lá. em maio, che– gando aqui no mês passado. ~U':lµl não consegue tugir, morre de qualquer jeito - ataque de índios, onças, mordidas de cobras. febPe. palustre, beri-beri, tiro, bacamar– te ... ". An.te a suri,resa do rep6r– tel', adiantou: "Os capatazes eram cangaceiros escolhidos a d!)do, nas caatingas nordestinas, pelas Qm– presas exploradoras de goma. Ati– ravam por qualquer cousa. Seu e,fieio era matar. Vinte mil serin– gueiros morreram na mata e a lll3ioria caíu v11.rada por 'Qala. Se não fosse isso, teria voltado mais iente". Frisou, a. s~gu!l·: "As em– presas Latex Brasil Junqueira e Brasse obri11avam-nos a, comprar tu~o em seu!! annitzens. Víveres e ªrtigos de utilidade, carne seea a 32 cru3eiros o quilo e até fumi,, da pior qualidade, por 75 cruzei– ros". Informou que, !}o começo, os americanos dist,ribuiram. gta~ tuitamente, remedias aos traba– lhadoie11. Depois ei;sa. distribUição passou a lier feita pelos qapatazes, que eobravalli elevadas import'.tn- 1:iias. Por últimQ os mefl,icamentos ficavam em Belém, e Manéus, :m– de, eram vendido!!' a preços exor– bitantes, ne "mercado negro", fi– nalizou Eufráeie. · Dtr!gindo-se à mesa o pesseài~– ta Caries P!pte, sollcitQ1,,1 proviMn elas no sentido de voltar ao ~le– nârio o rirojeto qqe a13resentou criando o Banco Rural. Acentu– ou que, enquanto esse ppojeto dor– me nas Comissões Econ,omicas, a lavour11a era COI\Stunída. LITI Walter LIPPMANN (Cor;tl'l'lsht dos "Diários Alllloclados) NOVA IORQUE, via rádio - Dentro cte poucos dias, peln primeira vez, de)'Jois cl.a guerra haverá uma reunião de 1!1ini11tros de re !eçõe11 e};teríore~ dai'; graIJ,des potencia11, sem os ;E11- tados Uniclos como prlneipais. O sr. Molotov vem a Pa.rfs a convitio, do sr. :eevin e do sr. Bidault, que agiram, gem demora, tão logo comprel:lnderam a idéia fnndr,ment~l contida. no discurso do Secreta– rio de Estado Marshall em Harvard, iEto é, a idéia tje que os Estados Unid~s, daqút por dia.nte, s6 po– deriam prestar ai:sir,tenc1a à. reccmstrtlçã? da Euro. pa se as principais nações do Velho Contme11te che– gassem a acordo quanto à maneira eficaz de ut!ll– z1n o nosso auxilio. Eis o começo de um novo capitulo n~ obra de liquidação da gi;erra. To~as a· confere11c1a,s prece: clentes vinham s,mdo domma.dns e determinadat1 poi uma disputa de orderri política e ideologic&: entre a America e a Rús1:1!a.·o resultado era compellr as !1.a– ções europeias, lr:clusivé a Grã-Bretanha, a. toro.ar partido. Porque tanto a Rússia como a Aménca $ã;o potencios nr,,o-eurcpéias. Embora tenham an,b;s vi– tais interesses na Europa, nenhuma das dua.s e, por tradição e instinto, funda.mentali_nente europêil\, e !na. prcdominancla em todas as discussões tem pre– judicado a tendencia natm·al dos povos europeus pa– ra a união. E, contudo, a unidade da Europa.leio meno:5 na torrr.a de combinações economtcas, necessaria à. paz e à restauração. E~ sa unidade não poderá. reall– za1:-se enquanto os europeus tiveram de voltar-se para Wasl1h1gton ou para Moscou antes fie deb!'lte– t·em, entr~ si. sua~ proprias diferenças. Nao há P">S• íbilidade de estabelecer-se a harmonia familiar eu. ropéia, enquanto a sogra Rússia e o Tio Sam estive– rem a toda hora a exibir-se por toda a casa. -oc- g assim é que ficamos discretamente distancia– dos e supomos que os russos também começarAio a afa&tar-se. Que razõe1; existem para acreditarmos que. se afrouxarmos o nosso controle sobre o~ po~– menores do ajuste europeu. os russos acabarao, f1- n3,lmente, faze:ido a. mesma coisa? Há um grande numero de razões, podendo-se es. perar que cáda qual refor~e as c\emais. Pa.ra c\tar uma, oferecendo assistenc1a a uma. Europa unida, em vez de continuar fazendo acordos bilaterais de .1juda com governos separados, estão os Estados Uni– dos destruindo a idéia, que tem muito de fabula de j)ropagandista, embora não o seja inteiramente, de e8tarmos procurando controlar a Europa com dola– r es americanos. Convidr,r a Europa a que se una, afim de po. dermcs prestar- lhe assistência é a prova mais e;e. gura de que não procuramos dominá-la. O principio de agressão e dominação é dividir para reinar e nnnca, como 110 discurso do sr. Marshall em Ha- 7ard, umr aqueles que necessitam de auxmo. Em segundo lugar, nã.o estamos apenas ofere– c8ndo ajuda exatamente nas condições e que ne- ~~1:1 e_1.1:_op~ P~<!e_f ~i.: QpjeÇÕíS, ~!9 ~. q~_ ~ ~· 7opa controle seus próprios d~tinos, mas também no3 achamos em situação de dar substancia a esse auxilio e torná-lo decisivo. A que pretexto pode ago~ ra o lCremlin proibir que a Polonia. e a Chescolevá– quia partioli;,em dei;. benrflcios de um programa de r.econstru9ão européia ? Se o Kremlin proibf-la.s de participarem seu 11mfgos e.;lavo11 ficarão sabendo que a aliança com a, Rússia é incompatível com uma re– habilitação razo11,velmente rapida. Portanto. a me– nos que Mm1eou e~teja. querendo desordens em sua propria orbita, não poderá recusar a seus aliados os beneficias da participaçã.o. Contudo, l!e a Polonia e a Chescolová.qu!a, as dua!! pt,te~cias economicas mais fortes na l!)uropa oriental, se Juntarem à Grã Bretanna e à França na formul~o de um pregrama, existirá.. uma estru– tura de unidade européia a que poderão ajustar-se os Estados Germanicoi;. Em terceiro lugar, na Euroi,a ocidental, princ:– i;,almente na l<'ra11ça, depois na ·Belgica, nos Países– Baixos e na Itália, os partido~ comunista5 e :seus aliado3 ma15 intimos ri.ão poderão fazer oposição, ou obstruir, um acotdo economico europeu, sem as~u– mtrem a culpa de prolongq,mento e agr. va.ção l".a mlsérif.l, do povc. Nã,o poderão dizer que 1azem ob– jeções à. nova diretoria. por serem contrarias a um "bloco ocidental". Uma política de que participam a Folonia. e a Ohe~eolovt\quia não é um bloco oci– denta,l, e é muito diflcil que comunistas franceses ou itallti.nois continuem a ~er mais pró-soviéticos do que os govêmos mais intimamente allad.os à. União So– viética. Em qua.rta lugar, menclonPmos que, nes~a política, a Grã-Bretanha deverá., afim de resolver essas pro~ prias dificuldades economlcas, representar integral– mente seu papel na Europa. Enquanto eramos nós que tomavamos a iniciativa. em to<1a discussão euro– péia, os estadi8tas britânicos se viam tão preocupa~ dos conosco, que não podiam concentrar-se nem :se concentravam na Europa. --oc>- Ma~. se todas estas esperanças foram :Crustadas, se, enquanto nos retiramos da linha de frente das conferencias sobre a. Europa., os russos adotaram uma linha contraria e começaram a :fazer sentir seu peso em toda parte, mais do que nunca ? Se fizerem isso, e é licito esperar que nã.o o façam, demonstra– rão aos povos ca Europa que o que os provoca não é a América, nem a. doutrina Trwnan, nem a nossa atitude de "ene?gia com a. RúMia", e· sim tsua pro– pria decisão de ctominar a Europa, ou de arruiná-la. Se isso, fize1 t1m, d.epo)s desta nossa experiencia de afastamento, volta,remos à Europa com um man. dato mais claro, com uma concepção do problema mais clara, e com um metodo estratégico. Não se tratará, então, de argument01S, ou de bem elabora– dos expedientes iM!retos, como na Grécia, para de– ter o avanço do tmpertafümo soviético, mas de me– ::lidas. positivas e penalld.ades poaitivas na tradição ortodoxa da. dltlomácia e da política du poder na– queles pontos <'riticos onde o poder, e não simples.. meP.~ a infl,@ei~, ~~ee~é. tW ~ e~ip9. simple~ palavra. $ua:-ilode'rf~. t}r~ os efetivos da Força Policial Es. ta,àual\ que ficou aquartelada. de pr-cntiaão. pois apenas sairam às ruas pouco mais de duzentas pra~ ças". NO RIO (;) f:!R. MARIO TAVAE,ES ruo, !! (M> - Encontra-se nes. ta capital o sr. Mario "l'avares, presidente do PSD de São Pau– lo e cuj~ viag~m. segunqo afir– ma um vespertino, est.á ligada à anuneiada pao!flcação politlca de São Paulo. Abt;}rdade pela reiwr– t;l.gem, o sr. TavarP.,s nada quis di~!i!r a respeit.o do aiisunta. PEDEU Q/;? COMIJN~S'f AS A UNI~O NACIONAL RIO. 6 <M) - Abordado pela reportagem, sobre o discurso do seilador Lqiz Oarles Prestes, pro– ferido no Senal}Q, disse o sr. José Amérioo: - "Ou a cam.panha, recentertlepte de&enc~eada pe– los comunistas, foi feitl!o à revelia do senador Prestes, ou então hou– ve uma mudanoa radioal de ori– entação. Porque da campanha pela renuncia· do sr. Dutra, pas– sam, agora, à cámoanha de união nacional. E convem notar que o fazem nos me:.mos termos propos– tos pela UDN, no sentido· de um programa de salvação pública, o que nos valeu, por ·parte dos co– munis~s. o titule capitulacio– nistas". o sr. José Americo mos– trou-se cetlco quanto à possibili– dades de se concretizar a união nacional proposta pelo senador Pre5tes, poi1> embora haja certa upida~e de l'er..samento antt-fas • cista, entre comunista11 e demo– o.,10t:,a.~a.,o ue rov, .Lt::Yr.t'llU:1/llU.'v IHJ– va nulidade. Dizia o aludido par– tido que temb!.lm fizera. parte d~ mesa receptora, da mencionada secção, um membro de um dos djretories municipais do proprio PSp, sr. José Françisco Tiné. De– cidm. então, o TSE, mandar rea– lizar · a diligencia propo.~a pelo Sl'. Lagoa. E' interessante assina– lar que o sr. Barbosa Lima So– brinho, qu~ apresentou a aleg{\– ção do PSD; tent:JU, até à ulti– ma hora, retirar a mesma, não o conseguindo porque a isso se opoz o relator, que foi o sr. Lagoa. NOVA DILIGENCIA RIO, 6 <M) - Em sua reunião de hoje, o TSE resolv~u conver– ter em neva dilige:qcia o julga• mento do recurso pelo PSD, con– tra a decisõ,o do TSE de Per– nambuco, que apurou a votação da 12 a secção da 30.a zona, ape– sar d'e ter funcionado, na mesa recêptora, um f11nciopario demis– sivel. Essa decisão foi tomada f;!m virtude da juntada de novos do– cumenoos por parte da coligação d.emocratica. DERRUBADA DE PREFEITOS RECIFE, 6 (M) - O sr. Ota– vio Correia prossegue na derru– bada dos prefeitos. para montr. - gem de sua maquina eleitoral, afim de disputar a.s eleições mu– nicipais, dentro de 75 dias. Até agora foram demitidos 42 prefei– tos dÓs 85 municípios pernambu– cimos. Son~ente cntem foram su– bustituidos os prefeitos· do Orobó, Aliança, Igaraçú, Timbaúda, Bo– nito, Agrestina. Belo Jardim, Su– rubim e Sarinhaem. cratas, existe, entretanto, incem- A 26 DE OUTUBRO ELEIÇÕES patibilidaãe face aos metodos de EM PERNAMBUCO ação. RECIFE, 6 (M) - O Tribunal A UDN · E .A CASSAÇAO DE Regional EiPitoral ofiçiou a to- MANDA TOS dos os juizes, designando o dia RIO, 6 (M) - Antes de se ini- 26 de outubro para rea!iw.ção das eiar, b,oje, n reunião da oomiss!l,o eleições munieipai5 e para dez executiva da. uPN o sr. Jo11é proclamou o sr. Epita,cio Carioca. Americo, falando à reportagem, deputados estaduais. Tambem disse que a questão dos manda- atualmente na chefia do govêrno tos, se for apresentada sob novo estadual. aspecto, será. aprecie.da por Um!), EFER.VESOENCIA POLITICA comissão de jurl,stas, cujo parecer RIO, 6 (M) - Em sua pales– será o ponto de pnrtid.a para o tra, hoje, com a reportagem. an– pronunciamento das bancadas da tes da reuniã, da comissão exe– UDN, na Camara e no Senado. cutiva da UDN e falando sobre os Esse pronunciamento - continu- casos estaduais. o sr. José Amé– ou o sr. José Américo - se una- rico observou que as divergencias nime, constituirá, o ponto de vis- ~e agravam com a aproximação ta do partido, com questão fecna- da.s eleições municipais. Dlsce quo da. Se, ao con~rario, houver di- seria saudada com jubilo uma vergencias e:m torno do proble- formula conciiiatoria, capaz de ma ,a questão ficará. aberta, afim evitar grande efervescencia poli– de que os parlamentares udenistas tiea. tomem, no Congresso, deliberaçõea NOVO LIDEB, DA UDN NA pessc:ais, de acordo com a. 1ma CAMARA ' consciencia. Adiantou que foi RIO, 6 (M) - Da reunião da sondado, ontem, no Senado, peb ccmissão executiva da UDN par– lider da maioria, sr. Ivo dAqui- ticipou o deputndo Gabriel Pas. no, 5cbre como receberia a UDN sos, que substituiu o sr. Pmdo um projeto de lei pelo qual fos- Kelly. Este af<1-star-se-á das ati– sem dados, ao Judiciario, poderes vidades parlamentares, enquanto para a cassação dos mandatos. durar a conferencia dos chan- REUNIU A EXECUTIVA celeres americanos. na qual re- UDENISTA presentará seu partido. o sr. RIO 6 (M) _ A reunião da Passos ocupará o lugar do sr. comissão executiva da UDN, ho- Kelly, na liderança da minoria, je efetuada, não se revestiu de na Camara. grl).nde importancia. tendo sido ELEIÇÕES MUNICIPAIS discutidos assuntos gerais. Essa RIO, 6 (M) - Dos presidentes reunião foi presidida pelo sr. Jo- dos Tribunais Regionais Eleito– sé Américo. ra.is da Paraiba e Pernambuco RIO, 6 (M) _ Reuniu-se, n:a. recebeu o TSE, comunicação so– manhã de hoj_e, sob a presiden- bre as datas das eleições muni– cia do sr. Nereu Ramos, 0 con.se . cipais nos respeotivos Estados lho nacional do :PSD, para apre- A proposito das novas eleições de ciar a nova formula elaborada. Pernambuco, resolveu o TSE ou– para a caõSação definitiva dos vir o procurador fedearl da Re– mandatos dos parlamentares co- pública. munistas, no Senado, Catnaras APROVADOS OS ESTATUTOS federal e ~@dual e Conselhos DO ·PSB Municipl!,is. F.ssa. formula consis- RIO, 6 (M) - Em· sua reunião te de uma lei especial, baseada de hoje, o TSE aprovou dos no– el!l nova argumentação sobre a vos. estatutos da Esquerda De– perda dos rf.andatos, não prevista mocratica, que passará a deno– na Ccro.sti.tuição e, depois de sub- ~~ar-se Pa_l!~ Sooie._111!.._tl\ Bra- ~~ ~--~· -~~~~º'->- t.orizadn,, em época própria. Modificação no re~ime:nto q do S. 'l'. F. RIO, 6 (M.) - A Com!s&! dA gimento interno do Supremo 'l"rt - na,! P0dera1, opinar fa,.,ora.v,ilm f.j sôbrc a seguinte emenda do Teterldl regimento interno: "Substitua-se pelo seguinte o PI\• ragra.!o primeiro, do a.rt !go 40, <10 .. glm1mto Interno: - Paraerafo l.o _., í'- distribuição dos pedidos de "~– beas-corpus" e. maµcta.dos de 11e1u– rança será feita pelo presidente, 1 :· go que lhes sejam apre.sentados ~,? seu aablneta e mediante sortelo !'t nome do ministro que tiver de 111t:• vir como relatqr. Por igual procedu– se-à, no perlodo de férias, relatlv&7 mente aos processos que, durante as mesrr,.as, pcss11,w ser julga.dos". Ser.\ publ!cada no Diário da Justiça, Pª"" ulterior discussão e votação, p~lo Tr!lmnal". Crédito para transferir o arquivo imperial d'Eu RIO, 6 (M.) - O sr. Outra -· G!onou o decreto do Con1,resso, quo autoriza a abertura de um crédito especial c:\e 300 mil cruzeiros, desti– nados às despesas com o transporto do arquivo imperial que se encontra no castelo d'Eu, na França. Trat.>– se de um arquivo valioso, que p,;s,. sue elementos históricos de real ,.,_ lor. Aprovado o ~-:t~~~1rn elo D C.T. RIO, 6 (M.) -· A Comissão C\'a Transpr,rtes e Comunicações <j.a ·.Jâ– mara. e.provou o parecer tavoravel ac, projeto qn ~ ~,tr1itura, 110 Departa– mento dos Correios e Telegrafo&, o qu~.dro permnnent<> de auxll!a1·es q,, lni.fe~ o postal. Na pr6xlm& reunião Gerá dls~ut1cto o projeto que acaba. com a autonoznl,. da Central do Bra, si!. ---- - ···-------- Verdadeira hatalha numa foü-a livre c:uióca RIO, 6 íM.) -- A ru'l t1s,I!\ Lltdb.~– aa foi trnns!ormac!a, ,n manhi\ u~ llojc, em ve;.\iadeiro cc.mpr, (1~ bet1.– ll1a, verificando-se cênas de indescr'– tivel pàn!co. Um carro "rapa", dá PrefoitU?"ü. ecup~do 1-~or varias u-:,.– llc!als, che:,cu à citil:da rua qunncto re~llz~va-r.o u m a '':i...,.e!:!"n ii-Vttt". Etl•• carrciados da repressiio aos vendedO·• rcs que não possuem licença, o~ po. llci::i!s deram voz de pr!são a Jos6 Mauri<'io r!os f);; r_tos. crnhccido pela alcunha de "Pc:ncmbuco", lndivi– duo de cór branca, à.e ~~ e.nos e '..Il•S ali e!etuav-,, eeu neisoc!o. Reslsth1'1e> à prisão, J\fauriclo sncau de u,na '·peixeira" e investiu cont1·a os pol!– clnls. Venci"> que õaria dominado, re– r.olve11 fuci?". enqun.nt.o O$ pôlictaJe :=:a1an1 no set!. encalcu. J\Iauri:::io refu– giou-se em uma ~aSa. da rus. Zan1en– hoff, onde foi localizado Dentro da casa travou-se tremenda h,ta, entro os pollc!:.!s e o venriedor. Maul'lclo feriu tr3s 11011~1a1s o con:;ie:;utu ia– nl1a? a ru:\, sendo, entretanto, <teti– do, adiante. depois de lntar com JU– tros l'.nlarc:as. No <le~orre1· da luta qua se desenrolou dentro da casa, e tair.– t,em na rua, varlos tires foram 'ib– p::,rados Indo atineir uma senhvra que paiwava na 0caslâo e o próp~1? vendedor. Em ,:onsequencla desses acontec\– mentos morreram 2 euardas, vitimas dos eolpes de Mau1·icio e 3 outros !lcaram feridos. Em melo à luta, cen– tenas de pessôas que faziam OOtll• pras n!i !eira, corriam de um lado para o outro, Nlll eaber o que fe.• :zer, procurando fui;!r aos diepa7uS dos pol!clais. A confusão era enorn•o e foi aumentada pelo ruido das d– r~ni,s dc;,s car;os 1;19Jl,c)ala • doa iim– ~-~ .ª .A~b~ctq,

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