A Provincia do Pará 08 de agosto de 1947 (caderno 2)

.ceou1 \ltUi tJC uv CAUUU J. {.U, Q,I. q,u,1\4ai, ,-- · ... - c~msequencia da destroçada bata- F do Quadro Unlco do l"unclonal\s– lha dt borracha e nutras ativi- n\(I Civil Estadual, lotado no Inetl- . tuto de Educação <to Pe.rá, o padre <tades do esforço de guerra que a José Cupertlno contente, a contar Amazoma executou abnegadamen- de 10 de março do corrente ano, en– te quanto cturar o eeu mandato de dept1- --UUarte ~ J:'Ull:5-eta:a. - Uta.ua. baixa no manifesto geral, verifi– cado o alegado, entregue-se. --Hilário Ferreira & Cia. llzactas e que na sua maior!:-. já se encontram em execução) - Ao assi~– tente técnico. --Di:,. Prefeltur11 Municipal d" Obldos (enviando os balancetes da receita e despesa daquele munlclplo, correspondente ao mês de Junho do corrente ano, acompanhados dos comprovantes sob oa ns. 2.282 a 2 .305, da receita e 180 a 24.3 da dei– pesa) - A. Contadoria, para. n !lR· cessár!o exame. CIO, -- Do Departamento de Edu– cação e Cultura - (Solicitando providencias no sentido de ser efetuado pagamento dos venci-• mentos de Juliano Paiva dos San. tos) - A' DD parii, info_rmar por onde recebe, a aludida, os seus vencimentos. · -·- Do Departamento Estadual j prcxíma comerenc1a. de Segurança Pública - (Pres- EXCEÇAO DE SUS- tação de contas) - A' DD para PEIÇAO JUIZO DE DIREITO J).e.. Ltda.. - Standard 011 Company Of Braz11. exame e conferencia. Idem - Excepientes - Sardo --Do Departamento Estadual Leão & Cia.; exceto, o dr. Pretor de Saúde - Lab::ratórios - (So- do Civel - Relator desembar– licitando a entrega da impcrtan- gador Maurício Pinw': - Adiadci eia de Cr$ 1. 000,00 ao sr. SUvio para a proxlma conferencia. Serra de Morais Rego) '- A' DD EXPEDIENTE DE 7 DE AGOSTO TERCEIRA VARA, ac. pelo tt– tular da Quarta. Não são alegações graciosas de t~do eetadual; no1 termos do ·artlso solicitantes importunos. • ~o da ConstltulçO.o Federal, do exe;• No congresso Nacional arra.s- ctelo do cargo de médico asslsten ;e . -· padrão R, do Quadro Unlco. do --Pedro Nasser & Irmão - Dada baixa no manifesto geral. verificado, entregue-se. JUIZ - Dr . João Tertuliano D'Almeida. Lim ta-se um proJeto -de amparo aos 'Funcionalismo Civil Estadual lotado "Soldados da Borracha", tão de,. no Serviço de Pronto Socorro, o dr. cantados no seu ardor patriotice, Vladimir Alves Santana, a contar de quando se internaram nas flo- 10 . de março do corrente ano, en– r e s t a s da Amazonia quanto ~ua11to durar o seu mandato de depu- 08 h e r O i c O 8 expedicionarioo tado estadual; nos termos do artigo --Lundgren & Cia. Ltda. - Ao chefe do Ponto Fiscal do Cá.is do Pôrto, para assistir e informar. --Companhia Industrial d) Brai;il. --Da Prefeitura Municipal de Ponta de Pedras (acusando recehl– mento do oficio circular n. 1.021, datado de 10 do corrente, deste 0<}• pa.rtamento) - Ao "dossier." respe– ctivo. --Do Departamento Eõtadua1 de Saúde - (Remetendo Balan– cete) - · A' Contadoria para os para atender, um vez que já es- DE 1947 teja feita a prestação de contas do JUIZO DE DIREITO DA PRI- No requerimeiito de Zulmira de Sou::a Marinho Simas - Conil> requer. Escrivã Sa1·ment'.J: devidos fins. · duodecimo anterior. MEIRA VARA. --Do Departamento de Edu– cação e Cultura - Colégio Esta– dual Pais de Carvalho - (S:ili– citando pagamento) - A' DD para verificar e depois atender. Arrolamento de José LeocadiQ Chaves e sua mulher. Intime-se 50 da Con1tltutção l"ederal, do exer– q u e f o r a m combater n Os ciclo do ci:,.rgo de inspetor ger11-l do cam_pos da Europa, e com_o estes ensino - padrlo T, do Quadro Unl– retr1buidos no seu sacri!ic10, com co do Functonaluimo c1v11 Estadual, o abandono na m1seria em que lotado na.a IMPetorle.s Escolares e, se encontram. professor Temlstoclee e,ntana Mar- --Benchimol & Irmão. --Tácito & C!a. Ltda. - . Ao --Da Prefeitura Municipal de C:i.– panema (encaminhando o projeto de --Da Prefeitura Municipal de Obidos - (Acusando petição n. 439 de Zenaide Miranda Tavares, ria qual solicita pagamento de um decreto-lei, abrindo o crédito especl!;) mês de funeral) - A' DD para de Cr8 18.056,0o, para. cuatear as eles. processar o pagamento. Na Constituinte, prevaleceu o ques, a contar de 10 de março do espírito de justiça e de fratemt- corrente ano, enquanto durar o sou dade da. nação consignando na mandato de deputado eetadual; extln- 0 •~ c tit ! 1 i guindo, nos termos do e.rtli:o 1, do ar=. ons. uc10na v gente, uma decreto-lei e11t11,dual n. 10, de 30 tie Visita do governador do Estado ao Quarto Distrito Naval pesas . decorrentes com o levanta.- 1 __ Do Departamento de Agri– mento do trecho da travessa J..ia- cultura _ (Remetendo presta– qulm Tàvora, compreendido entre as ção de oontas) _ A' DD para avenidas Barão de Capanema e cs- . trada de i,allnópol!s) - Ao assisteu- exame e conferencia. --Do Departamento Estadual de Saúde - (Prestação de contas) - A' DD para exame e conferen– cia. --Do Instituto Lauro Sodré e "Diário Oticial" - Encaminhe– se este expediente ao exmo. sr secr.etario geral, nos termos d9. dotaçao ~uf1ciente, em_vinte anos malo de 1947, no Quadro Unlco do consecutivos, para o reajusta- Funcionalismo PObllco Civil do Es– mento da valorização economica tado, o cargo de chefe de oficinas - da Amazonia, como imperativo padrão G, que se acha vago e lota,io da propria integridade, seguran.. no Matadouro do ll{aguar! n011 ter- ça e defesa nacional mos do artli;o 1 do decreto-lei esta- A fim de retribuir a visita de cumprimentos que lhe fez, há dlas, em Palácio, o almirante Braz Ve– lôso, comandante do Quarto Dis– trito Naval, esteve ontem, pela manhã, no quartel general daquê– le comando, o major Moura Car– valho, governador do Estado. te técnico. --Do Tribunal Regional Elei. --Da Prefeitura Municipal de Ca- toral do Pará -:- (Solicitando pa•• panema (encaminhando o projeto de. gamento de folha de gratificação) decreto-lei, abrindo o crédito e~pc,. _ A' DD para processar o paga. ela! de Cr$ 3.150,00. para ooorrer as despesas feitas com o pagamento dn mente. . diferença de subsldlos ao sr. custó, --Do Departam~nto de Agn– d!o Pereira Ferreira, ex-prefeito d11,. cultura - Inspetoria Escolar - quele munlclplo) - Volte à Prefe!- (Solicitando providencias para. tura para que melhor lnstrúa o pre- que seja entregue aos srs. Inspe– scnte proceaso, em virtude das 111- tores Escolares a importancia informação. • . · dual n. 10, de 30 de malo de 1947, no E. no a:nbiente dessas jll8taS Quadro Unlco do Funcionalismo Pil• relvmdlcaçces reconhecidas e as- bllco Civil do Eatado, o cargo de seguradas peia nação, que a t<:melro - padrão E, que se acha Amazonia está clamando, em vão, 1,ago e lotado no Matadouro do Ma– Em visita ao governador do Estado socorro que impeça a ruin11. total formaç,. s acima. d · d ,. d •-· dos aludidos serviços e~nciais, bia as vias ordinárias da adml– e o indispensavel a resistencia n!stração local, que deve te~ necessária até que seja regula.ri - competencia. e probidade para zada a planificação do seu restru- efetiva-la. O chefe do govêrno, que se !'a– zia acompanhar do capitão Or– lando Viâna, seu assistente mili– tar. foi recebido com as honras a que tem direito, pela oficialidade daquela praça da Marinha, sendo introduzido no gabinête do co– mandante, onde manteve cordial palestra com o almirante Braz Velôso e os oficiais de seu estado maior. --D~ Prefeitura Municipal de estma .ª as "espese.s e ,...,pe: Italtuba (encaminhando o expedien- ção ao mter!or do Estado) - A te referente aos atos baixados ptJr DD para providenciar o paga– aquela administração, durante o mês mente solicitado. de abrll e maio do ano em cursol - -- Do Departamento de Edu- Em visita de cordialidade ao go, vernador Moura carvalho, esteve ontem, em Palácio, o brigadeiro Américo Leal, comandante da Pri– meira Zona Aérea. turamento economico. A propria administração fede- Arqu!ve-se. cação e Cultura - (Solicitando --Da Prefeitura Municipal de to d 1 · d Não é, pois, esmola, nem mo- r11 integra a estadual e muni– mos demais na equitativa distri- cipal e nos Territórios é unlca, buição dos recursoo federe.is, co- na Amazonie., para prescindir da letados de todas as unidades de. complica,:;ão e dlspendio de no- federação para esse fim. vos orga.os de serviços publ!cos. Italtuba (aolicltando pagamento da pagamen , cs .a ugue1s e ca- lmportancla de Cr$ 40 .000,00, por sa) - A carte1r~ de empenhos conta. do saldo supercr a cr; . . . . . . para os devidos fms. 270.000,00, que aquela Prefeitura tem -- Do · Departamento Estadual no D . M . ) - A. conslderaçf.o rio (Prestação de contas) - A' DD sr. Major Governador. de Saúde Laborator!os _,, Recebido pela Casa M!litar do governador, foi aquêle oficial ge– neral, introduzido no gabinête do governador, com quem mant~ve rápida palestra, retirando-se a se– guir. Verdade é que estamos sofren- A inâole abdicator1a dos seus Depois de ser obsequiado com uma taça de champanhe, o gover– nador Moura Carvalho retirou-:,\ sendo conduzido até à porta do quartel, pela oficialidade do Co– mando. --Da Prefeitura Municipal de para exame e conferencia. do e. nossa aquiescencia a um direitos é que tem sido o grande plano de valorização 1·egiona! mal da Amazonia, e por isso o através de orgãos autonomos, pouco que alcança eia União vem curuçã. (solicitando obséquio de en- __ Do Departamento de Edu- cam!nhar ao sr. Major Governador • . do Estado um projeto de decreto-lei) c;i.çao e Cultura - Colégio Es– - Diga a contadora!. tadual Pais de Carvalho - (Pres- A guarda de Palácio, prestou ao brigadeiro Américo Leal, a conti– nência de estilo. quando a respectiva execu9ão ca- iiempre tarde. -------------- -- ------ ___ .;...,.,.__ _________________________ ,__ ______________________ Se há um problema sério a con. ,siderar nestes dias trepidantes de– certo que o da imigração esta colocado em primeiro pl11,no. Não me cansarei de discutir o assun– te. Os nossos homens publ!oos muito se incomodam em vêr o território brasileiro de.5povoado. alucinantemente deserto e, no en– tanto, são raros aqueles de bas– tante espirito liberal capaz de en– frentar a situação nos termos que ela merece. Uns fazem restriçõe;;; incabíveis, outros se nJostrám ja– cobinos por demais e poucos, é pena, se revelam notavelmente fraccs para lutar por uma reali– dade ampla rio que se refere à entrada franca de estrangeiros : os que não sejam aleijados nem cegos nem detentores de molés– tia contagiosa. Ainda assim ten– õo dinheiro no bolso, bem qui, pcderiam viver sob o Cruzeiro do Sul, internados no tratamento da i;a.úde, desde que onde agora se acham nada lhes oferece como garantia para os seus desejos. Querem a todo transe trocar de patria. Até mesmo sentindo qu~ estã:J no fim da vida - o aue é realmente emocionante. Por que não adotamos .essa politica do por– tas escancaradas ? Não costuma– mos imitar a América do Norte? Nem nos esquecemos sequer da expressão "Estados Uni®s" em tot:as as nossas cartas constitucio. 11ais, quando nunca experimen– tamos guerra civil de norte con– tra sul, nem as nossas providen– ~ias andaram desunidas como lá. Imitemos a América ao admitir f:ie participe da União quem quei iue seja, vindo de fora, uma vez ~onduza capital próprio, com or– tien'l previa de transferenci11, pare. os bancos nacionaiS. Quantos não E:(• encontram presentemente nes– ta especial contingencia ? -renho tm mãos inumeras car..:J :.,eciin• ■ • do para. prosseguir nesses gritos I certo. , 1 s t11-:vez inocuos num enc:ir.e pa- E já no decenio de 1847 a 1857 t,o .,azlo em que new .!e ouve <l:!á. um século, como vêem, esta- ■ au o e a 1m1 raç dustrial; nestes últimos cinco O anos, 1940-1945, verUicou-se ex– traordinário exodo dos habitantes do interior para ·as cidades in- slquer e. longínqua reiwmancia do vamos fazendo, relativamente, éco. Perde-se o éco desta vez, muito mais do que agora, que é Ademar VIDAL dustriais. Chega-se a dizer que cerca de 10 mil homens, naquele periodo, e ainda depois dele, em embora seja o B1asil um pais-éco, o intante convidativo para abrir (Copyright doa "Dlárloa Aasoclados") onde o que o mundo faz ue nota- as nossa.s portas) a iniciativa par- 11el somente oonsegue che;wr até ticule.r dos paulistas criava mais comunhão paulista em número de nó.,, com fins de· realir:w~,o de- de 60 colonias com cerca de 70 92.036 . somados estes três perio– po1s do Haiti ou Nicaragua te- mil imigrantes. Dava-se, destarte, dos, entraram em s. Paulo, se– rem abraçado ou tirado os me- a substituição do braç:> negro pe- gundo a.s estatísticas, 177.706, 1m!– Jhore.s proveitos (Haiti e Nicara- lo t,!'abalho do colono livre. _o grantes de diversas naeionalida– gua vão de igual maneira como conselheiro Antonio Prado tão ctes. o numero portanto de in, teria escrito qualquer outro Es- certo andava dessa indispensavel dividuos entre.cios em s: Paulo tado do hemisfério) - e nem e proveitosa substituição ~ue em até o ano da Abolição foi supe~ queremos mais, :passando-os adi- 1887 ap.resentava um proJet'.J so- 1 r1or ª" número de escrav,:s .:xis– ante e tratando de fazer novas bre a extinção da escravatu~a. E terttes na provinda. ooisM. Sei que .há exagero nisso, ameaçou retirar a sua confiança Criou-se por outro lado uma mas é preciso exagerar, desde que política ao Gabinete de 20 de vc-rdadeira' organização ccn{ o ln– não se pode abrir os braços e ber. agosto, se o mesmo projeto não tuit:> de localizar os 1ue chega– rar, chamando a atenção : olhem, fosse levado na devida conside• 1 vam - e o grosso foi rumado vejam isto - não temos outra' ração. ,S. Paulo nessa altura, ha- por entre cautelas par~ 0 inter!~ tribuna, §Ó _dispomos da impren- via adotado totalmente. 9: politi- or e com O endereço da lavoura sa para o debate das idéias. ca imigratoria. O seu ex1to pos- de café: o homem estrangeiro Leiam, leiam por favor. Pois não terior é consequecia dos bons ofí- era, assim, encaminhado debaixo é ? cios, entre outros do conselheiro de cuide.dosa regularidade, dire- Nessa história de imigração ca- Antonio Prado, conde Parnaíba e ção e compensações cabais. A au– be a São Paulo a maior responsa- Martinico Prado, exito este con- sencia de braços cativos não tar• bilidade. Estado-piloto, E/,tado-li- siderado tão grandioso, para o dou e ser compensada. com a pre– der . Não resta dúvid1:1, que é o I tempo, que inspirou a construção sença de braços livres. E' sabi– mais inter$l5ado nessa política I monumental do Palacio da Imi- do que só na primeira decada da que tantos proveitos já lhe pro• gração. Em 1887 entram na ve- República entraram ali cerca de porcionou em mais· de um século lha provlnc1a 27.000 italianos. E um milhão de seres humanos. E de experiencia. Foi. o senador no ano seguinte, em 1888, a cifra toda essa gente, quase na sua to– Vergueiro · qQem deu o corajoso atinge 80. 748, aumentando sem- talidade, ia ocupar-se da agi'lcul– passo adiante, mandando vir, no prepor iniciativa não só do gover- tura. Mas sensivel parte, não se ano de 1940, a primeira leva de no como dos particulares. O fato ppdia evitar, ficou instalada nas estrangeiros para sua fa:r.enda da é que, em 1895, a corrente imi- c!l!_ades, comerciando e tratando Ib1acaba. Is&o em pleno regime gratoria sobe ao limite de maior de outros misteres, entregue ao escravocrata. · Os pioneiros se velocidade, entrando, nesse !!,no, serviço das fábricas, amealhando compullham de .90 familias por- pelo porto de Santos 105.000 ita- tostões e procurando enraizar-se tuguesas . Mais tarde a sua esco- lianos. Faiendo um apanhado re- por melo da propriedade imóvel. lha. recaia robre elementos ale- trospectivo : de 1827 a 1876 de- Raros os residuo.s que ficaram mães. Então mndou bwcar 80 sembarcaram em Piwtininga, du- pelas ruas mascateando, venden– outras familias teutonicas numa rante, pois, ~eio século, somen- do sapatos, fazendas e bugigan– época em que as dlficuldades de te 15. 757 imigrantes de varias gas, porém ainda assim danclo transporte eram insuperáveis. procedencias. De 1877 a 1887 vie- mostras de firmar-se de vez na Gastava-se no transcurso de ram trabalhar em terras paulis- terra nova. O maior volume que– Hamburgo ao porto de Santos cer- tas 39.863 pessoas. E no ano da ria ir era para o cultivo do cam– ca de dois meses. Porém a ver- Leu Aurea são contados os esrtan- p0. dade é que a experiência deu geiros que vieram participar da E a imigraçio .não parou mais. Engrossou nos primeiros lustros cada mês, abandonavam seus tra– deste século como, aliás, já vimos balhos rurais atraídos pela mi– em notas anteriores, quando tive ragem dcs salários altos nas fá– de estudar mais detalhadamente brica.s. Um operario de obra pas– o movimento imigratório no Bra- sou a ganhar 5 ou 6 cruzeiros sll, compreendendo não apenas por hora. Repito que a S. Paulo São Paulo, mas tambem Rio G. cabe tomar a serio "nãC1 a esco– do Sul, Santa Catarina e Paraná. 111,a selecionada, mas abrir as A lavoura cafeeira cresceu cbm comportas para o homem que a colaboração do colono de va- deverá. ccúpar a sua terra roxa, rias origens raciais, deshabltuado , ainda enormemente .despo".oada. ao meio um tanto nostalgico Já provou que a mistura fo1 bca. porém encontrando as glebas Deu resultados benéficos. Todas abertas pelos nativos - e essa as mesclas raciais se constatam facilidade muito representava pa. em seu generoso e amplo selo. ra os seus imediatos interesses O paulista moderno é bem a re– materiais. Apenas o elemento na- sultante desse amálgama, embo– cional era .empregado na aber- ra ainda exista o preconceito, fa– tura das fazendas. O estrangeirq Uzmente diluído, do fossll pau– não tinha jeito nem capacidade lista de 400 anos. São Paulo não para empunhar o machado e o deve restringir, nem tão pouco fogo do colonizador brasileiro . se descuidar, nem muito menos Sobre este ponto, quando escre- abandonar a politica iniciada in– veu uma seíie de bons artigos, o teligentcmente ru> Império, in– senhor Jayme Adour da Câmara centivada logo após, istJ é, com revelou aspectos bem interessan- o advento da República, pondo tes, salientando o valor dos que em relevo tão positivos indices vinham integrar-se na· comuni- no engrandecimento de sua cul– dade brasileira, renunciando a pá- tura, da sua economia agro-1n– tria ultramarina· com a coragem dustr!al e do seu merecido pres– comovedora do picneiro. Sim, do tígio na opinião pública nacional. pioneiro. Pois não data da suba- Não se trata mais de povoar, mas tttuição do braço servil pelo ou~ de colonizar. tro do colono a fase de intensa Povoar fica para o resto do Bra • prosperidade paulista ? Afinal, Pi- s!l imenso, apertando o coração ratininga teve a iniciativa no da gente quando voamcs por ci– passado e, agora, tem a grande ma dele, cansando os olhos 'de responsabilidade européia para e~piar o pobre gigante abando– suas terras do interior. Há. fal- r.adc - e que precisa ser des– ta de gente nas fazendas. A gri- C(;J:>eTto, ajaljado e domado. S. ta é geral, mesmo se podendo ge- Pauln carece de colonização. E neralizar para abranger todo o cul<in!zar quer dizer estabelecer pais. plano, meto~o cienti!ico no ,pro- .Em plena era inflacio~Lsta e in- cesso da ~~aptação do im.igrante JUIZ - - Dr. Inacio de Sousa. M.oita. Nomeando o dr. Arac! Barre– to - Inventariante dos bens· fica– dos por falecimento de sua ge - nitora, dona Mana Apiacá Bar– reto NÓ requerimento de Manoel Monteiro e sua mulher. "D. A. Faça-se a notificação requerida Escrivão Leão: No requerimento de Antero Pe– reira Cardoso. Junte-se. Escrivã Sarmento: No requerimento de Rodolfo da Silva Santos Chermont e sua esposa: Sim. -- Idem. Ação ordinaria mo - vida por Bichara Jacó contm Joaquim de Sousa. "Ao réu para requerer o que fcr· de direito, em face do parecer de fls. 48 •· . Escrivão Maia: o dr. Prci:uradd Fiscal. Escrivão Maia: Embargos do terceiro. Embar• gante - Eoilda Rocha. Embar– gado - Davi Gabai. Indeferiu o pcdicto c:e fl:,. 71. JUIZ'.J DE DIREITO D:A QUAP..TA VARA. JUIZ - D,· João Tertuliano D' Almeida Lins. Ma:1.dando fa~er cs registros pe– &ldos pm Luzia de ~,ousa Aze-• vedo, J'osé Pereira da NQbrega, Odinéa de Nazaré :i'.1:elo Pereira, Bianor Scarea Valente, Vicencia. da Pv,ixão Hcneze.s de Oliveira, Lucimar Marques da Costa, Izau– ra Alves Pinheiro, Hipolito Ben– tes uos Santos, José Galdino de Andrade, Felismina Agostinha da Siha, J oão dos Santos Silva, Zo– zimo dos Santcs Martins, Manoel Ben8dito de Andrade, Marcelino Vidra de Menezes, Maria Vilma.. Raimundo Nonato Penha. Ação executiva movida por Fer– reira Gomes, :F'erragista, S 1A, contra Elias Assaf. Designou o dia 16 do corrente, às 10 horas, para a audiencia de instrução PRETORIA DO CIVEL e julgamento, cientes os interes- PRETOR - Dr. João Francisc,, sados. de Lima Fill:o. --Idem. Despejo, A. - Moi- No requerimen'il de Becbiara sés Salcmão Levi. R. - Joa- Mattar. "D. A. Expeça-se o roan~ quim Rodrigues. Mandou proce- dado ~x~cutiv9, em forma legal". der à pericia, às 8 horas elo dia - Escnç'.'o Ler.o: . 11 do corrente, feitas as necessa- n ~spcJo A. F)onpes P.l:af rias notificações. (Continúa na 6. 0 pág,1 no panorama novo em que deve l papéi~ rxigidos pelos nossos con-– salientar-se, entretanto o futuro , · r-,11h'.cir ,,; no exterior. Realmente, confiante e alegre, seguro de su~, nem ne recordava mais deste pon– ,•itoria na terra adctiva. E que r,o. E de repente se chegam as lhe irá ser maternalmente com• palav1·as do juiz Fau;;tino Nasci– pensadora nos sacrificios . A ex- mento, c··nfP.ssrrncl'.J que ficará. perienc!a de S. Paulo não pod~ impressionado com o n(r-n ero de ser despresada. O seu governo pe:.~oas que o procuraram, na deve quanto antes incentivar a Europa, recenk mente, com a in– !migração na mais larga escala . tenção de obter a sua int.crferên– Fazer com que o legislativo crie da para que pudessem viajar. lei1- que facilitem a vinda de bra-- Queriam vir para o Brasil. Assim çc~ de todqs os lacl~s do mundo occrrera por toda parte por e nde e principalmcnt.e da Europa, por andara, até mesmo na Suíça, país ~er mais pertq e estar passando l em que, tratando-se de uma de• r;0r uma fase especial. correspon- mccracia perfeita. por isso mes– der,do a que se adote política ur- mo a en_:iigração é liv:e. "Esta– gei:te de aproveitamento d~ suas mos, porem, nc~se particular, tra– correntes étnicas batidas pelos balhando muit<? mal no e~terior", ventos maus do úlfünô conflito acrescenta o d1stlntJ magistrado. guerreiro. Fazer com que se cri- As oportunidade~ estão passando em .companhias particulares para sem que sejam tirados maiores o fim de promoção de meios que proveitos. E depois, desencantado fac!l!tem a entrada de estran- de tanta falta de espirito públi– geiros no país. Fazer com que S. co: "Há milhares~ milhões de ho– Paulo da atualidade iinalmente mens e mulheres, a melhor gen– procure imitar o passado : reno- te da Europa, agricultores e téc• va1,do nestes tempos dures o que I nico!', que desejam partir . Ma.a os seus homens representativos para o Brasil, especialmente. a fizerem com inteligencia pragma- questão é dificllima, alegam t'.:l• tica. Se não houver a energica Idos que me procuram". Tudo is• preocupação de solucionar o pro- to por causa da documentação blema pela maneira de franquear ! e do já fflmoso visto dos con– a vinda de imigrantes por certo sules. "Parece incrivel ainda por– que ofuturo não estará devida- que, enquanto dormimos, os cu– mente assegurado ante às con- tros agem. Cito o c!aso da Ar• tingencias das competições ln- gentlna. E,se pais enviou à Ita– ternacionais. Quanto mais po- lia uma missão especial para tra– voado o nosso território, tanto tar do asrnnto". A oonsequencia melhor. Pois entra pela cabeça. é que os imigrantes vêm para a de todo mundo : '!, segurança do América. São portugueses e es– Brasil &tará mais amparada, as- panhois, italianos e alemães, gen– sim a política seja conduzida nes- te da Europa Oriental. Passam sentido, acabando com os deser~ diret:J com destipo ao Pr;ita. Por– tos e dando vida e movimento que S. Paulo não acorda? Por– para novos centros de atividade que não se empenha na aplica– social • ção de leis justas que regulem Hão de falar, nesta. altura, que a imigração e colonização ? A nem me lembro de outras difi- hora está passando vertiginosa– culdades maicres como, por exem- mente. Mãos à obra., politicos pio, a que se relaciona com ~ paulistas•

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