A Provincia do Pará 08 de agosto de 1947 (caderno 2)

•. , .nica Oer&I QO RlO C1e Janeim1 Doenç::.a pulmonares !tum Santn Antnnlo, fB (altos) Fone: lOlf Das 8 la 11,30 e daa 15 •• 18 b.OMI (3019 O DIREITO E O FORO (Contln~ão da quarta página) Duarte. R - Claudio de Sousa Menezes · Mandou que a autora supra as omissões indicadas. -- Idem. Despejo. AA - Ame– . rico Vieira Brito e sua mUlher. RR. - Albano Sousa • e outroc;. Designou o dia 23 do corren– te, às 10 horas, para a audiencia de instrução e jUlgamento, cien– tes as partes. Escrivã Sarmento: Ação cominatoria. A. - Mer– cedes Lobato de Moura. R. As3ad Elias Scaff. Mandou en– caminhar ao juizo competente. -- Idem. Embargos de tercei– ro. Embargante - Maria· do Céo Duarte Jorge - Embargado - Milton Barbosa. da Silva - Man– dou intimar a agravante. REPARTIÇÃO CRIMINAL "HABEAS-CORPUS" O sr. Sílvio Pélico, juiz da Va. ra Criminal, em despacho qu õ proferiu nos autos respectivo,,, denegou o pedido de "habeas– corpus" que lhe fora impetrado pelo sr. Democrito Noronha, ad– vogado em nosso Forum, a favor de Moisé.s de Jesus Barros, pre– so na Policia Central, desde o dia 30 de julho do corrente ano, pelil crime de homlcidio na pessoa do investigador Manoel Sebastião do Nascimento. Baseou-se o juiz para proferir aquela decisão não só em ter sido Moisés de Jesus Barros pre– so em flagrante por crime ina– fiançavel, como tambem de, po'!" enquanto, não ser licito ao Julga– dor conceder a ord~m impetra– da sem previo exame nos autos AUTOS ENTRADOS NO ' MINISTERIO PUBLICO O Departamento de Segurança. Pública remeteu à Secretaria da Procuradoria Geral do Estado, os seguintes autos de diligencias po– liciais : Infração a lei de Economia Po– pular da qual é acusado autor o marchante José de Carvalho Mes– {luíta. José de Carvalho Mes– quita foi preso, no dia 28 de março do corrente ano, pelo di– retor geral do SNAPP, coman– dante Magno de Carvalho, na ocasião em que vendia o quilo da carne verde, a seis, sete, sete e cinquenta e oit~ cruzeiros o qui– lo, aos funcionários daquele de– partamento autarquice da União. --Do furto de duas caixas contendo fechaduras, surripiadas pelo estivador Eidefride Ata.ide de Moura, do armazem n. 7, do S. N. A. P. P .. -- DJ suicidio ocorrido às 15 horas do àia 12 de abril do cor– rente ano, no interior da Cit1 Pensão, do humanista Iperri Ita– capuck de Albuquerque Lima. · --Das sindicanci.as procedi– das, no Educandario Magalhães Barata, em Cotijuba, para apu • rilr quais os motivos pelos quais, m dia 11 de julho, às 16 ho– ras, o aluno daquele estabelec!– l!Ento Vicente Moreira dos San– \'s assassinou com um tiro de s;pingarda, se bem que aciden– .lâimente, o seu colega de estudos João Pereira de· Araujo. -- Do furt:i de um milheiro de tijolos pertencentes ao sr. Garibalái Parente, e do qual é acu~ado autor Manoel da Silv!i Morais. o árbitro RIO, 7 <Meridional) - Chegará amanhã, aquf, procedente do Pa– rá, o árbitro Malcher Filho, que vem radicar-se nesta capital e di– rigir jogos do campeonato carioca Já. domingo, Malcher apitará o jôgo que !Õr designado pelo inter– ventor do Colégio de Arbitras. To– dos os clubes estão interessados na arbitragem de Malcher, por– que, quando aquf atuou no Tor– neio Municipal, deixou ótima im– pressão. Pelo Esporte Menor DANUBIO X GUAMA' . Defrontando-se domingo último, estes dois fortes congeneres, saiu vencedor no principal o lider do Reduto pelo escore de 3 x 2, per– dendo no secunda.rio por 4 x 2. O time vencedor estava assim constituido: Gandi, Paca e Cama– rão; Calango, Nilo e Genesio• A– fonso, Galileu, Bandeira, Bento e Charuto. Tentos de Afonso (2) e Genesio um. DERROTANDO O ORATORIO Ck fortes conjuntos do Timbiras o do Oratório estiveram !rente a frente domingo último, em disputri do tr0féu oferecido pelo São Mi– guel Esporte Clube. O jogo arrastou ao campo "jurunense", onde se efe– tuou o préllo, grande numero .:e e.t:c1cnndos, dado o valor das duas e<Juipes que se Iam debater. · No último encontro em que se em– penharam essas duas forcas de -:ios– ro e.!Sporte menor, o Tlmblras saiu C<'m os loiros da. vitoria.. O Orató– rio, porlsso, organizou o seu melnot "e!even", com o intuito de levar de vencida o seu poderoso anta.gonlata. O;; rapazes do Tlmblras, possuidores d,· maior conjunto que os do Orató– tlo, conseguiram após uma bem an– ,·lmentada. partida, infl!glr ao seu adversário o marca.dor de 3xl bola:; flcaudo, desta feita, bem patentead~ a superlor!dade do Tlmblras, que cc:nta presentemente em suas !lle!– ras com elementos que multo pro– metem para o nosso esporte. O onze do Tlmblras alinhou com a seguinte constituição Macha.do (Zeca); Carlos e Ben– Jo:m, Saldanha., Sabá I' Ce:;o; Pro. copio. Salva.dor, Confusão, Carlvalct!J e Popó. O MOE.'\U VENCEU O S. JOAO Prellaram dÓmingo último, os ti– mes do Moema. e São João, em par– tida. amistosa. Nesse Jo:;o saiu ven– cedor o primeiro pela contagem de 2x1, tentos conquistados por Claud:,~ e Tinteiro. O time vencedor formou com a se– gu!nte constituição: Ba .da.rú ; Ov!dlo e Luiz; Neco, CLotu– dlo e Sara.pó; Cotla, Rosa Branc:a. Tinteiro, Bento e Tiago. . O PARAENSE VAI A CAPA• NEMA O Paraense excursionará no p.róx• mo dia. 17 a Ca.panema, onde Jogará uma partida. amistosa. com e, Br.. sll. loca.!. Para esse jogo, o Paraense levari o seu esquadrão principal, visto qu~ o Bras11 pos;;ue um respeitado ··onze". O FLUMINENSE VAI EXCUR– SION.àR Seguirá domingo próximo à. vih de Icoracl, o tricolor do Umarlzal.· onde enfrentará o Interna.clonai. A delegação irá. assim constltuláa: presidente, Gregorlo Mourão; secre– tário, Delclo Dias; técnico, Gullhcr– me; atlétas: Smith, Durval, Paulo, Demétrio, Alvaro e Barata, Borge&, Va.vá, Negrito. Afonso, Vivi, Zé Ma– ria, Marlo, Quatrocentos, Miguel, Del– clo, Niozlnho, Indlo, Malagueta, M'1:,. clr. Smith II, e Bas1llo. Fogões a querosene de 2 e 3 bôcas, rece·oeu a CASA DRAGÃO Travessa I de Setembro, 201:?:? (~213 9ruz, Porõróca, Mário, Cássio, 1 so, · Al!rio, Toinho, Almeida e o I ceram voleibolistas . cujos nomes I ros re1er1aos atletas, aecia.ancci I nacauna,~. . . Mrro, Tobias, Bebé, Bia, Rouxinho, goleiro reserva Artsteu oue foi ee- eram apresentados por dois clut ;s optar pela Recree.tiva Bancrévea, Com espanto, verificou que da3 I ~o O emprêgo obngatóno da bola Alberto, Manuelzlnho, Castro, Wll- 1 di_do por empréstimo pelo Palsan- diferentes. cujas côre.s defenderão no certa- doze, não havia duas com o mes- mg!esa, na disputa do campeomi.to son, Milton e Máximo. du. Essa dualidade de inscrições, de me. mo péso ou· medida, dai o tI'tlque carioca. E' prec · so extirpar • • Detalhes Costa novos observou e na • • sen sac1ona1s sua excBrsão à Flavio Europa ruo, 7 (Meridional) - A julgar bltros possam pesar e medlr as bola.s não raro aproveitar a 110mbra. das pe!OB últimos áconteclmentos ou, e, a.aaim, julgar de suas condições rE• a.rqu!bancadas sociais - eles se para mais bem dizer, em face do gulamentares, após o que autentlti- mov!mentam no centro do campo, ES• aspecto objetivo já 11:1SJ.1mido pelo •,ue cam a bola. apondo-lhe sua. Cha.ce a tando, assim, lon::-e do público e per– se convencionou cha&ar de "a. ba- ·s nós sabemos quão dl!erente Ee to das jogadas. E outro ponto multo talha. do estadia", esta está virtual-· passa, em nOS6o ambiente, onde ~té importante das a.rbltragens europét~s mente ganha.. Ainda. agora. mesmo me:mio há quem, segundo suas c•Jn• é que, consi!Pla.da a falte., ela. é !me– ª Prefeitura vem de publicar o e~t- venlencla.s, ou encha. ou esvazie e dlate.mente cobrada. Nunca vi, o que tal para a a.presentação dos proJe- mesmo a molhe, para. torna-la. mais é tão comum a.qul, um jogador se tos fina.Is do estadlo, cumprindo-se, leve ou ma.is pesada. i,postar à. frente da bola. para retar- desta maneira, uma. da.s derrade!ra.s --No· estadlo de Coruna, prossegue àa.r a cobranca. da. falta. formalidades para a rea.llzação da Fla.vlo Cogta, há nos vestiários cios O USO DO CORPO grande obra. que aparelha.rã o Bra- jogadores - nos ve.!!tlárlos, note bem Flavlo Coeta. !a.z ligeira lnterrup .. s!l a a.tender, no que diz respeito no e não !óra - piscina. para. que os jo- c;ão para. acender o charuto, mas re– loca.!, o Importante compromisso cio gadores, querendo, deem um mer- toma o !lo da palestra para. a.borria.r campeonato do mundo. A decisão gulho a.pós ou antes dos jogos. Cito outro ponto de suas observações. com que o pre!elto Mendes de Mo- estes exemplos por me parecer se- --Uma das coisas que os nosso.!. ra.ls e a. efetiva cooperação que re,:e- rem mais tlp!cos para demonstrar Joga.dores ma.is estranhara.m, ficando beu dos que incumbiu de estudar e quantq lá est'ão mais adianta.dos cm mesmo em situação de grande lnfe• resolve-lo, enfrentou o problema, per- determina.dos pontos. riorlda.de ante os adversários porL"U• mlte a. convicção de que o Br.i~ll --No que, porém - frisa. Flavio gueses e espanhols, !o! o uso do tr,m– conta.rá , realmente, com um loc,ü Costa - se nota. maior diferença. eu- co, Isto é, o emprego do corpo, coisa. acorde com a magnitude do certamr! 1 tre o nosso ambiente e o europeu é perfeitamente legal mas que foi p· a– que assumiu o encarco de reallzar. na sarbltragens. Em nossa tempo:2. - tlca.mente abollda entre nós. Mas, satisfeita. essa parte, multas da, atuamos sob as ordens de d~1s --Tão sentida. ficou a nosa& ln• outras questões permanecerão exlgln- julzes ingleses, Barrlck e Wllllarne. !erlorldade neste particular, que, •.le– do providencias téo prontas, acum- E ambos nos ma.ravllhara.m. Não por- pois do primeiro ma.tch, cheguei a das e energicas quanto a do esta.- que - como fal.l!amente 11e poderá rea.l!zar treinos espeeleis, tentand., dlo. E entre essas surgem em prime!- pensar - estejam isentos de erros tornar nossos rapazes ma.is a!eitoa ro plano a de or~anlzacão do cer- Não. Erram como qua.lquer outro. Rc- A pratica de utlllza.r o corpo. tame. e, principalmente, a de ordem cordo-me, por exemplo que, na Es· --Para. que se tenha uma idéia técnica., ou seja a da. constituição e pa.nha, W1111ams marcou um "ot!• de quanto e!>Ba !alta de pratica. nr.s preparo da nossa. representação, 111- slde" num "out-slde". O fato me sur- foi prejudicial basta dizer que R~!a.– clulndo-se, nesta classifica.cão o qu,;,- prendeu e procurei saber depois " nelll, cuja. constituição !1s1ca. too:los dro e os seus complementos, isto é , por que da marcação. Respondeu, ,>U· conhecem, . qua.ndo terminou o jog:> julzes, Unesmen, etc.. ra. e lealmente, que "aqullo fôra. um em que se defrontou com Peyroteu. E neste particular, deve ser t!m&- Iamenti,.vel engano". esta.va todo doido, tantos foram ns do como preciosa colr1boração, como A grande, a fundamenta.! dl!eren- trances sofridos do center portu- fonte de informações e mesmo ue ça. que se nota. entre esses arbitro~ guês. orientação e depoimento que os ui• e os nossos reside no critério oue os Famll1arlza.do com o tranco, o jo• rlgentes da. delegação do Vasco po- orienta. ·Nosso padrão de arbitrageus gador .europeu, quando vai disputar d.erão prestar sôbre o que viram em está eivado de vielas que surgiram uma bola com o adversário, se arma sua recente excursão a Portugal e não se sabe como e que ee enqu\sts.-· para receber e da.r o tranco. Isto já. Espanha. Multa. coisa nova lhes deve ram de tal forma. que terminaram r-ão sucede com os nossos que, a.sstm, ter cl1ama.do a atenção e que poderão por se constituir em praxe por todo.; sempre que são chargeados, lev:1.m ser aprovelta.c!a.s, desde seja. ,:om seguida.. Predomina. entre o.s julzes grande desvantagem. a necessária. e lndlspensavel pro\'1• de lá. o critério de oue, do momento A PARTE TECNICA denc!a . em que o joga.dor vise e atinja a bo- --Mas, acentuou Falvlo, ae ne3-'lE: 5 Ainda ontem, por exemplo, tive- la, não há. !alta. O que se pune, por pontos que acabei de re!erlr, estarncs mos oportunidade d" palestrar com conseguinte, é a Intenção. V!, por aquem da. Europa. - pode-se falar •Jm Fla.vlo Costa. E o (!Ue o técnico cruz- mais de uma vez, os joga.dores loca.is Eur.:,pa, pelo menos a contlnenu,1!. ma.ltino nos. revelou, sem carater de tirar a. bola. à. altura. da cabeça do porque ante os resultados verifica.tios: entrevista no simples decorrer da ,'S.• t àversário, sem que isto merecesse a os portugueses e espanhols estão r-o lestra., Já por si indica. o qu.e de lm- menor duvida quanto à lisura da j,,_ mesmo nlvel dos demais pa.lses _ no portante e. ve.Uoso se conteve na..s ,,·.,. gada. Doutra !elta., justam~.nte contra que respeita., porém, à parte .técn•ca servações que realizou durante a ·,Ia- o Spc-rtlng, para quem perdemos, Le' propriamente dita;, esta.mos em n.vel gem. l lé entrou na. área e procurou defe,i- ~uperior. Os próprios resulta.dos con- - Considero, disse-nos Fla.vlo Cos- der a bola do ba.ck, que lhe t!car,t trárlos que sofremos não chegam ,,a– ta, que a excursão (!ue o Vasco Vllm etrâs, com o corpo. Isto, entretanto, i·a. desfazer esta afirmação. de rea!lzar foi sobremodo beneflca., ) não impediu que a intervenção se --Em Portugal já se procura fa– não apenas para. o tea.m vascalno, fl2;esse. O back, mesmo por detrâ~ zer o· jo20 marcado homem por .io– em pa.rtlcula.r como para. o futebol arrebatou a bola. com todo o vig.:,r, mem, variando, porém, o sistema. o brasileiro, em geral. Multa. coisa no- provocando com o rechaço, a queda Sporting, por exemplo, Joga. com 0 va nos to! dado observar e delas ga- de •Lelé. Este ficou caldo olhando ,enter-half como terceiro back. M'l. 3 nha.r conhecimento, tanto no que re3• para. o Juiz, esperando a. consignação já o scratch atuou no que cham:::.– pelta. à. técnica. propriamente d!~ do penalti, que, aqui, seria. marca.do mos de "diagonal". como, tambem. no que concerce à eem qualquer hesitação. Mas Ba.r!ick --Allá!l, logo que chegamos o se– organização das partidas. já estava. vira.do para. outro la.do. a- leciona.dor po,tuguês, Ca.ndldo de Oii- --A que chama. você, indagamos, compa.nhando o prosseguimento do velca, me procurou mostrando ise "organização da.s partidas"~ · jogo. Lelé fôra atingido na Joga.da. multo lntrl:;ado com o que era. que --Tudo o que entra como com- mas, como esta. se fizera. na. bola., 11ão cíenomlnavamos de "diagonal". 6re. pl2mento do Jogo. Sejam as a.rbltrn• mereceu nenhuma. atenção do Ju':;; um termo que via com muita !requ1,n gens, seja a bola. ou preparo dos Jo• O resultado disto é que as Inter-, ela. nos Jornais braslleiros, mas com gadores, Incluindo-se neste prepa,·.1 rupções do jogo, ~e reduzem ao :m · cuja. significação não nodla atinar. desde a. condição atlética e o esta.:\o nlmo. Não há exagero :oa. a!lrmat!va Expl1que1-lhe rapidamente e ele 50,: espiritual até o conhecimento jas que, em todo o transcorrer de uma r'u simplesmente satls!elto. regras e, principalmente, a preocupa- partida., o juiz apita. umas 15 ou· 20 Flavlo fecha. o pequeno parent~;1s çf.tJ dlscipllnar, · vezes, se tanto. Há, uortanto, o .na- e prossegue : N" mesma. ordem, deve ser com- xlmo aproveitamento do tempo .:lo --Não possuem toda.via. os por- preendldo o aparelha.menta materl:l,l, Jógo, com o lucro tanto do público tugueses, aquilo q~e chamamos de as insta.lações dos loca.is, que con• como da. própria. partida.. Aléni do "malàba.rlsta.s" da pelota. E é !~t., correm decisivamente, para o b,m, mais, o animo dos Jogadores se bene• que tanto os entusiasma nos ·e:.11- a.ndamento e sucesso das partidas !leia, não sofrendo a lrrlt!'-ção que americanog; Pareceu-me, igualmente, --E nesse particular devo dlz~r a.s interrupções frequentemente pro- que o preparo tisico dos jopdore., é que, pelo menos os dois estadtos p~r- vocam. um./-11-nto precarlo, pois notei que ter•· tugueses que conhecemos e o de co- Tampouco - continua o técnico minam as partidas em multo más runa, na Espanha, ciemonstraram que bras!lelro - os julzes de lá dão lu- condições. lá estão superiores a nós. Há certos gar às cenas que, com !requencla os ESPANBOI!II detal~es, que, apesar de lmportau- se notam aqui, de serem molesta.dos --Quanto aos espa.nhols, pr.. 1.l- tes, sempre passaram despercebldr>s pela assistência, quer com pala.vtl\S, cam um futebol que multo se use– aqul. como até mesi:n.o com c.o!1111s mais 156- melha. com · 0 que jogavamos há 15 --ErA Llsbõa, por exemplo, nos lldas. E pela. simples razão de que <::n rnos a.trás. Isto é à baae de lmprovl– vestlárl J dos julzes, há uma. bala.!"~a vez de acompanhar o joeo a-o longo e uma tita métrica para que os ar- àas linhas laterais - procurando, (Contintl& na 3,& pagina) s RIO, 7 (Meridional) - Em de• clarações à reportagem da Meri– dional, a sr. Antônió Campos afir– mou que remeteu à Federação Metropolitana de Futebol as bolas padronizadas, com pêso e díâme– tro legais, que entrarão em uso a parti. da segunda rodada do cam– peonato carioca. As bolas, conforme Carlito Ro– r:ha verificou. têm o :pêso de 395 • a •155 gramas e mais dois pontos l do que as usualmente adotadas, ou seja, um diâmetro de 68 ce.n– tímetroa. 1 Essas bolas, serão oficializadas pela CBD para os jogos de futebo, ~m todo o Brasil. 1 A CBD oficiará às entiàade3 e• taciuais, recomendando a p::.d: oni– z:::ção das bolas, afim de que to– dos cs jogadores rn1::; ion:i.is ~e adaptem às novas pelot:J.s. - ---- O Estapará vai a Capanema No proximo dia 24 do <',orren• t~. o Estapará E. Clube envhTá até à cidadé de Capanema uma luzida embaixada de futebol, a– fim de dar comoate ao Capanc– :na E. Clube, gremio daquela lo– O · tecnico Valdemar Almeida, do MAC, fal&lldo, ontem, à reportai:crn calidade. Esse jogo será re:2liza- (Foto Carlos Pinto, exclusivo dos "Dlártos Assocládos") do sobre o patrocinio c''.l gover– nador do Estp,do. que é r •·esiden– te de honra do CapanE'n.a.. ::am- v ■ ■ , ""' bem será disputado rir::i trofeu. lªJar ' man a, rum denominado "Moura Carva lho", por ocastão do encontro pinct- uropa O Pres .• ■ da e paÁ oonduç§,q ~ r.arav:.,nf-ircs será feita em transporte espe– cial, numA. oferta do deputado RIO, 7 (Meridional) - Há mui da viagem do presidente da CBD, Ney Peixoto · to que divulgamos que a e. B. D. Rivadávia Corrêa Méier, que em- A cidade de Capanema aguarem enviaria um seu representant.i à barcará depois de amanhã com com grande ansiedade a. realiza– Europa, afim de entender-se com destino à Europa, para tratar jun- cão do "match". o presidente da F . I. F. A. e vá- to às entidades filiadas à FIFA, • O Capanema é um dos clubes rios dirigentes de entidades fute- de sua participação no Campeo- de maior cartaz da cidade tendo balísticas de vá.rios países euro- nato Mundial de Futebol, a real!-. f em suas fileiras elementos fut'J- peus, sôbre a realização do pró- zar-se no Brasil, em 1949. rasos. · ximo campeonato do mundo, em Assistiram à missa, altas auto- Assim sendo, os afcio~ados ~::> nosso pais. O primeiro nome que ridades esportivas e representan- e~porte em Capanema_ VB? ass,1~– veio à tona, foi o de Irineu Cha- tes do prefeito e do ministro da t1r a, uma bela exiblçao oe fu c- · ves, o competente e dedicado su- Educação. bol. perintendente técnico da entidade máxima, entretanto, agora, pode– mos adiantar que a c; B. D. terá brevemente na Europa, tratando de seus interêsses, o próprio pre– sidente da C. B . D ., sr. Rivadávia Corrêa Méier. O dirigente da Con– federação não viajará com o ob– jetivo .de tratar de esportes. A sua viagem tem cunho particular, to– davia o ilustre desportista apro– veitàrá a oportunidade de mar.ter contacto com o sr. Jules Rimet e demais próceres do futebol euro– peu, resolvendo problemas atinen– tes à realização do campeonato mundial. O embarque do sr. Riva– dávia dar-se-á no dia 9 de agôs– to, pelo vapor "Vulcânia". O de– àicado presidente da C. B. D., es– pera focalizar de frente a orga– nização do campeonato do mundo a · fim de estabelecer imediata– mente, condições para a vinda dos concorrentes ao sensacional cer-• tame. A viagem do presidente da c. B. D., terá a duração de dois meses. RIO, 7 (MeridionaD - Re!.'Ji• zou-se, hoje, às 10 horas, no altar mór da Candelária, a missa solene de ação de graças pelo feliz êxito Ouçam a RADIO TUPI 1280 Kilociclo1 Tacões uteira. ª .. Ontem como hoje o futebol sempre foi no Brasil o esporte p:e– dileto. Chéio de paginas brilhantes,. de fatos_ e aconte~i!Jlentos s~:. · sacionai3, teve outrora. épocas gloriosas. Remava então, o amac.o– rismo sadio de amor áo clube, sem o interesse monetario dcs '· bi– chos" e das "luvas". Havia verdadeiros craques da patota, exími'.ls fintadores e chuta.dores, goleiros de indiscutivel cla.516. l!txi,tia se1;: – pre uma satisfação, uma grande esperança na torcida, QUanJ0 apa - recia Jàguaré defendendo no arco, uma zaga. 1ntranspoiú?çl e:c I um Clodô e Bartô, um goleador como Fried, o famoso Hm 'f~:"e ··. um Nilo inteligente, um Osvaldlnho no centro da linha ~la }(. ra:,,,., com uma elegancia incomparavel que lhe valeu a oq,'I'Oml~J<•'~ t, de "Divina Dama". Eram autentioos azes, preltando ocm in,;.,.1,., ~al– dade, por amôr ao seu clube, pela vitória das suaa COl!I~ • .D: ~-: i~. lá pflÍlE bandas de 1932, o amadorismo foi cedendo logar a.ci p r;<;ssi~– nalismo e as coisas foram mudando de rumo. Passou-~ a fz-ia.r em dinheiro, em "bichos", em ''luvas", em "passes•. O a.mu · •J clube passou· a ser ccisa secundária. Os novos craques foram 1-urç--:c'.;i, ;:a– nhando o estrelato à custa dos cabeçalhos dos jornais. w .,,'r!i nR,~ i:ados deram iogar às "bibicletas" de Leonidas, aos pas;:;es e.~ 'l•im, às jogadas de Romeu, às tiradas de Domingos, aos goa.ls de Carvalho Leite. Todo o passado ficou coberto pelo ·véo de neblina do esqueci– mento. O futebol passou a ser encarado como fonte de dinheiro, e cem ele, a Indisciplina, os conchavos vergc.,nhosos, sem o respeito a.o direito alheio. Mas, diz o poeta: recordar é viver... Recordarem::.s. poi.s, nesta secção, um pouco desses saudosos tempos, onde tudo era l':sporte, alma e vibração. TACOES DE CHUTEIRA será apresentada. todas às terças e sextas feiras neste matutino. Revelará dados coli– gldos em livros, revistas e n& lembrança do autor. se, por tpq.S'\ alguma informação :não estiver certa, aceitamos retificações. Ele neo será só nossa. Será do leitor, tambem. Era de todos. Adota.remoi. o pseudonimo de Fried. E' uma pequena homenagem que prestamo., e.o grande "center" do Brasil, autor dos ma.is famosos tentos. Ma.a iallO já é outra história ... E até terça-feira.•• - FRIED.

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