A Provincia do Pará 08 de agosto de 1947 (caderno 2)

IOITO PAGI N A -------------· ,ADOR: ANTONIO LEMOS - õrgao dos ."Diários Assoclac!os" - FUN.úAD.._, 1~M 187b -~----------------------- -------- Ã N O LXXI BELtM-PARA - SEXTA~FEIRA, 8 DE AGOSTO DE 1947 NUM. 14 .911 E GO - o • U LTIMA T UIV1 DOS REVOL U CIONA RIO S FORÇAS DO DI T ADOR HIGINO A'S VARIOS PRODUTOS . SOFRERÃO R1uDUCõES M Ü R I N J G O Corte drástico nas compras inglês-;.s de café e outros gêneros nacionais EXI GIDA 1\ NO V O GA B l .N E T E E S P ERA DO N O RI O, A 1 2, O REND CÃO ESPANHOL NO E}[ILIO SEC RE n A D O f 1 OVÊRN () Não participarão os comunistas do govêrno 10 GERAL DA ONU V U' L f - LAKE SUCCESS, '1 (Reuters) tura do tratado a ser firmado, em Ormaçao - Cousoa.nte declarações do ~i:. não deverá realizar-se num to- orientação do Brasil, na confor– ll'. .ida.de das declarações que 11. exeia. fez poste?iormente à im– prensa., cada delegado, como é natural, pediu-lhe explicações e consultou sôbre a matéria refe– rente ao tratado, como cada um entendia, face à. situação do mundo e da América. Nã.o fo– ram agitados os fantasmas de uma nova guerra. nem o perigo argentino, e, em geral, a.s ques– tões él.e caráter militar e econô– mico só serão trata.das na ccm– terência de Bogotá••. (.;oncediclo o prazo de Benjamin Cohen, sub-secretário- cal que, embora. magnífico pelas duas hol ·as PAdW, 7 (Reuters) - Iniciaram-se, hoje, nesta capital, consultas enca.rre1ado do Serviço de ln- 11uas instalações, traz à mente o r,aJ'a a formação do novo govêrno republlcano espanhol no exílio, "m formaçao Públiea, o sr. Trygve vicio do jõgo implantado em r·onsequên-:la da renúncia do govêrno chefiado pelo sr. Rodolfo Llopis Lye, secretário geral das Nações r.o:,!':i. terra durante o re(Íme ~ Luta-se nas ruas O prestclt'nte Martinez Barrios, que aceitou a renúncia do rrimeiro Unidas, partirá., por via aérea, r1a,'. findou em 29 de outubro. E, ministro, e, ao que se sabe, favorável à continuação do atua regime no próximo dia 12, com destino assim, sería. ,Iesag:ra.dável - e de Assm1çao e, ontem à noite, pediu que Llo- ------------ a.o Rio de Janeiro, afim de par- e!,tOU certo de que todos os 1e- BUENOS AIRES, 7 (Reuters)- 0 :tito comando revolucionário ..presentou, hoje, pela manhã, um 1ltimatum a ?,forinigo, exigindo a • ~nd!,:;ií.o ineondicionrrl das fôrças f!' • , e~·:11s tas, dentn, de duas horas. A;, fontes para;:;u:1la11, às quais <'le– vemos essa Informação. declaram quz o ultimatum. enviado com o propósito de evitar sangueira de~– necessária, diz que os governistas devem depôr as armas até ao melo dia de hoje. B UENOS AIRES, 7 (A. P.) - O corre8pondente do vespertino " N'otlciM Gráficas", na. cidade de Formosa, na fronteira paraguaia i"1formou ter ouvido um comunl~ cado rebelde. r-munciando que os r~volucionários irromperam atra– ves da segunda. linha de defesa legalista. ao longo do Rio Peribe– biy, 22 milhM ao norte de Assun– çlo. O mesmo ~omunlcado acres– centa que os :rebeldes capturaram cent.mas de prisioneiros, uma 1:>a– tena conmleta de artilharla e outro~ materiais bélicos. Afirma, tambem, que os legalistas estão fugindo para o su!. COMBATE NAVAL BUENOS AIRES, 7 (Por Joseph F. lVIcEvoy. da Assoc!r1ted i?ress) - As baterias do govêrno trava– ram durante meia hora, furioso duelo com as c:1nhoneiras "Para- guai" e "H11maitá" no rio Par"ná Superior, ontem, e uma testemu– nha ocular do lado argentino disse que uma das canhoneiras foi a pa– rentemente danihcadn. Cinco marinheiros rebeldes gra– vet1ente ferido~ 1oram le\•ados ao ~ospital de Corrientes, Argentina, Juntamen_te com um tripulante re– v0luclonário morto. . Um dos feridos, disse que ao que se acz:.edita. dezenove t:Pb~lrl pis Iniciasse, hgje, consultas vi- predisseram que O novo govêt!lo ticipar dos tra.ha !hos da. confe- nhores representantes do povo saneio a formaçao do novo govêr- incluirá os representantes dos par·• rência. dos ehanct.léres, a reali- fluminense, pensam como eu - no, que deverá incluir os rep!·e- tidos basco e catalão, dos anar- zar-se na. capital brasUeira.. ,JUe êsse tHta.do, de grande re- sentantes de todos os partt'ios quistas, republicanos e da esquer- NCOANAGSRSAETMBULL1ÇIA()ES percussão mundial, tivesse ma.is exilados, exceto da extrema ~s- <'.a e centro socialistas. .,.. tarde o nome de "Tratado de ,,unràa - comunistas e negrinis- o,; comunistas e O partido c,o- FLUMINENSE Quitamlinba.". t.as. n.hecido sob O nome de "ll:spa:,,;;_ ltIO, 7 (Meridional) - O ude- FALA A IMPRENSA A permar.ência de Llopis, á. tes- ,)ombatiente" chefiado pelo ex- nista Saramago Pinheiro apre- O GENERAL GóIS ta <ln novo ~abinête, dependerá do primeiro mimstro Juan Negrin, sentou à assembléia fluminense, RIO, "I <It:leridional) - A pro- seu e~ito nas consultas que levará que se opôs a qualquer colabora- uma indicação que, depois de pósito da oampanl1a da impren- a efeito, entre os partidos, pa: a ,;ão com os direitistas e manar- copgratular-$8 com o fato de ter sa comunista, decl11,rou, aos "As- a formação do novo gabinête. A quistas, nãc serão, evidentemente, sido escolhida Petrópolis para so11iados", o sr. Pedro Aurélio r.rise não consttuiu surpresa p:?.ra :ncluldos no novo gab!nête. séde da, conferência. intt'.rameri- Gúls Monteiro: - "l: absoluta• os circulas repunl!cano~ desta ra- -------------- cana, Cl'l'.prime o mais vivo de- mente destituída, de fundamento 11lta;, pois havia descontentanwn- sêjo de que os tr11,tados interna~ a. not.íoia do órgão comunista. 11: to. sôbre o atual regime, entre Q n ""sl• explodiºa cionais, dela decorrentes, 11ejam mais uma intriga internacional, membros do partido isocialúita de o.~u - assinados na oa,113, em que J1a1Ji- L'ldcoorosa.mente forjada. para. Llepfs. As mal,:; severas crit:ca5 . u1na barca no 1'0 tou o Barão do ltio Branco. provoc;i,r desconfiança., Sll!Jpeita!I foram de que a presença dos ,•o- Lembra., ainda., a indicação, qµc e desuniões entre as repúblfoas munistas, no govêrno, estava pre- na. eitada. casa foi assinado, a 27 americanas". Continuando, aflr- judir.ando as gestões com os .J- de novembro de 1903. o tratado mon : - "A reunião preparató- vemos da. Europa ocidental e no~ RIO. 7 (M.) - Momentos de Petrópolis, ma.roo ineonfun- ria dos delegados brasileiros não Estados Unidos, nas tentativas em angustiosos passaram os via- dível da história diplomática do teve. t,rõpriamente, na.ãa de si- ;'ról de medidas mais estritas ccn- jantes da barca "Martin A!on- l>aís. . • giloso ou inconfessável. E w te- tra Q regime de Franco. so", que deixou o Galeão, as DEl!IAGRADAVEL ve caráter reserv;,,do p1,.ra re~~ PRESS •o 5,20 horas, com destino à pra- 1TDREANTOAMINDO AÇAO peitar a ética que, em casos 11e- n Q · i · melhantes, é usa.da . na prática SOBRE os COMUNISTAS ça mru:e. Em me o a viagem, DE QUITANDINBA" diplomátic!I-. Por questões de Logo após O regresso de. I.Jopis a barca parou e, em seguida, RIO, 7 (l\lerldional) - :r ti- diseiplina é qul!I não declaro tu- a esta capital, de. volta da reunião retrocedeu lentamente ao pon- ficando 1lDl requerimento que do quanto houve na, reunião,que rncialista de~tt'l, i,emana, a sit;ia- to de partida. Procuraram os apresento11 à Asse"1bléia, fluml- só obedeceu àquela. prática. Thfas ç-ão tensa desenvolveu-se atrás dos passageiros saber do motivo e nense, o deputaáo J!:valclo a.ra- 'posso garantir que o 11r. Raul NEFASTA A AÇAO COMUNISTA FJnalizando, o sr. Góis Mon– teiro acentuou : - "Se não fõs, se a vil falsida-àc <los 11;ent~s bolchevistas, o renome do Ita– maratí estaria atingido, por– quanto 11ería inadmissível que o ó.rgão comunista tivesse pofü,lo captar informações da. reunião, a não ser por intermédio de pes– so11,s qqe nela tomassem parte. ou então por via de espionagem assentada, no p~óprfo Itamaratí. Felizmente, para. ·o nosso crédi– to, isso não paesa de um em– buste em que. são useiros e ve– ~iro:i os "bolcheviks", em sua obra. de desunjr os povos a.me– rlca,n;:is e que são os verd eiros forjadores das guerras e dos 1:ie– rigos sociais, E se a paz do mun– do ainda não se estu.bele,::eu so– lidamente, deve-se a, çfio nefasta,". bastldores e a pressão sôbre os O mestre informou que a cal- m;1go afirmou, m tre outras col- Fernandes convocou-a para tfo- comunista.s atingiu o climax com deira poderia explodir a qual- !135: ",\ c ·onferênoia terá lu,ar car Idfias com 06 seus prmcip; i.is CHEGOU AO :ruo a renúncia, ontem à noite, de Vin- no Hotel Qulta.ndinha, único la- au liares, sôbre o temário da O ltEPRESENTANTE cente Uribe, ministro da Econo- quer momento. Fez, então, um cal que, pelu suas luxuosas fut- t101'1lerência. de Petrópolis, para DE POJtTO RICO mia Nacional e único marxista no apelo a todos, para que con- talações, se presta a uma reu- da r-lhes as prlmeir11,s instru- Rl'O, 7 (MerJ4lonal) - Pro- govérno. Em consequência disso. servassem a calma, porque es- nião tão importante, e que trru:á ções rellltiva.wente aos pontos de cedente de n Ju n de Puerto f\ gabinête atu.al resolveu pela re~ tava certo de que a viagem de ao nosso país, numerosas del - do Bra.sll e da redação do Rico, chegou o embaixador Pa- núncla coletiva, de modo a per- volta seria feita sem quaJquer gações de todos os países ame- ante-projéto de assistência mú- blo Campos Ortiz, que vem in- mitir a formação de um novo go- dc11,noS", tlll\ e g1m1nça, bem como sô- tegrar, como delegado, a, reprt'- vêrno, do qual não participassem contratempo. Assim aconteceu "Entretanto, quer-me parecer bro os 1e11tuclos cC1ncernentes à senta.ção mexicana. à conferên- os comunistas e a barca foi retirada do trân- que ês:;e P'&Ude acontooimento, Ab de C~pultepce e à ONU. cb para :man utenção d11, paz E; Observadores ~m in!ormaqQf, sito, por medida de preca.1:tç/í,o. q_1.1e sei.j, sem diívlda, a ln,i,- Depois de haver êle traçadt> a segmrança. do continente. ---------- ----..:----------- ---- LONDRES, 7 <Por AlfotlEo Mauri, da, Reuters) - O oomérclo latino americano com a Grã Bretanha, já. tão severamente com– prometido com as restrições impostas às importações, por diverso.:; países sul americanos e cujos saldos em dôlares e libras estão sendo rapidamente exauri.dos, sofrerá, ao que se espera, novo golpe, com as medidas anunciadas, ontem, 1 pelo ministro Clemente Attlee, no da. A maior parte foi acumuiad11 Parlamento, para enfrentar a I durante a guerra A Inglaterra de– crise britanica. sejava chegar i um acordo· vo• OS clrculos brasileiros e argen- Juntaria p: i.ra bloquear 1. 700 mi• tl:nos, desta cjapital. mostam-se !hões de saldo:; de esterfüws. reservados quanto à ·extensão das Contava, ainda. com :reservas de reduçõe,s que serão feitas às lm- 9uro e dolares, na· lmportancitl, portações procedentes desses pai- de 600 milhões de esterlinos, quà sese speram as declarações do ficou virtualmente estavel, du• chanceles Erario, Hugh Dalton, rante o ano passado, mas "essas sobre a exata importancie. dos rezervas, são tambem, da área cortes ·atuais. do esterlino, da qual somos ban- Tem-se, entretanto, como cer- queiros e temos passivo, na for• to, que os produtos não essenciais, ma dos saldos em esterlinos". Jmpcrtados pela Grã Bretanha, Dalton tornou claro que a decla• principalmente de procedencia ração feita, ontem, por Attlee, brasileira, sofrerão um corte a.penas representava. o primeiro drastico. As importações do café, passo, mas externou a con!iança. !:,ranja, nozes, fru¼.s secas. etc.. ele q4e a Inglaterra "venceria. a serão muito afetadas. As Impor- tormenta", como já venceu ou– t2.ções de carga argentina, sujei- tras, na paz e na guerra, saindo tas a contratos muito longos so- inconquistada e inconquistavel. frerão pouco com a crise. ' . INADEQUADO o PROGRAMA O EMPRESTIMO Al\IERICANO DE ATTLEE ADIOU A CRISE LONDRES, 7 (R) - Falando LO: MDR.ES, 7 <Ri - - O chan- nos debates sobre a crise econo– celer do Erario. Hugh Dalton, mica _da. Inglaterra, na Camara. iniciou o segun:io d!a dos de.. dos Comuns, sir John Anderron, bates mnre a crise economica in- que precedeu :H11.;;;1 Dalton na glesa, declarando que o empresti•• chancelaria elo Erario decJ~.,011 mo norte-americano, adiou, por que o programa anunciado, on– um ano, a "grande tormenta" tem, por Attlee, era Inadequado com que se p.eironta o pais. A e desapontador. Atacando o go• Inglaterra, com gr:indes forças vêrno por ter agravàdo a sEua– militares desmobilizadas e uma ção, Anderson _disse que o at ono industria transformada da guer- familiar e o aumento de ap~s:n• ra para a paz, com melhores pe- tadorl(j..s dor limite de idad~. fo– u;pectiv_as de aumentar a proclu- ram paseos apressados num ,;,e. tividade, está, hoje, em situação riodo de exce::;sivo poder aq_uis!• mais forte do que quando o em- tlvo e produção deficiente. A c~.,– prestimo foi negociado. Havia ge_ vação da idade escolar redm:iu rações que a Inglaterra não pa- a mão de obra disponivel. Os au– gava suas importações com as ex- mentes de salarios · e a redução portações. Passou a época que das horas de trabah.o "uma o!en– a Inglaterra po<i1a viver as suas sa· contra o Estado", bem corr.o inversões no exterior como no se- as ferias a pagar. "Essas cous:1s C]!lo XI~. Mencionado a eleva- são muito desejaveis se pedemx; çao rap1da dcs preços por ata- pagar". E acrescentou em par– eado, nos Estados Unidos, Da!- tes dcs depu\"tdos do govêrrio, q1.1 • ton declarou : - "Há fome de a questão naua ,tinha a ver com a& dolares em todo o munáo. E ela classes. Qualificou o emprestimo prejudicou gravemente; entre ou- americano de "gigantesca ern!l'J·• tros, <:s no:::oe bons amigos do la" e atacou o governo pelas Canadá e dos países da Arnerica "apressadas" mediélas de nac·o– Latina. que nã-0 participaram da nalização, que não contrlbuira.m guerra e a- Suécia neutra. relati•· para aliviar a, atual situação. En– vament.e forte." As exportações tre os remedias que propos, figu– nortes. americana,s eram o dobro ram o orçamento, realmente equi– de suas imnort.af' . .Õ.PS .: F.&c;.R. p ~. lih:ra..rln p n1in "n fil"t_i,pfnU o.nnn-

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