A Provincia do Pará 08 de agosto de 1947

OITO PAGINA fttittftt\ bl J. • ·_.111DOR: ANTONIO LEMOS - ürgão doB "DfArioa Aõsocia~os·· - FUNUADv -------------------------------- ANO LXXI BEL~M.PARA - QUINTA-FEIPÁ, 8 DE AGOSTO DE 1947 '/--/ NUM. 14.910 FI M E ''PR~OFUNDAMENTE IMPRESSIONADO'' A VERD4.DE_ SOBRE O ESTARA NO COM O BRASIL O SR. JOHN SNYDER c~.[i.!!!ta~1r!!mf:!!fl?.:~o fro~ 1 'fg pelas ocorrências" Reuniu•se o Conselho de Segurança Nacional RIO, 7 Ili!.) - Sob a p~~– ~idéncín. de, er Dutca. reuniu– se. hoje pela manhã, o Consc·– lh,, <lo Segurança. Nacional, com & prnsença de tode>a oa min'istros dA Esta.do, gene~al Alclo Souto e chefes do Et– tado Malor do Exército, Ma.– tinha e Aeronautlca., além do i;eneral Salvador Ccsar Obl– no, chefe do Estado Maior ge– ral da:; !orças armadas, T IBUT~4.C10 DOS LUCROS EXCESSIVOS A emenda Baleeiro incide no mesmo erro que o sistemtt americano RIO, 6 (M) - Importan~. t\o– bat~ iniciou-se, hoje, na Oom1ss§.o de Flnanças, sobre a tributa9áo dos lucros excessivos. Aprecian( consideraçlles e emndas do -,e,w tado Aliomar Baleeiro, no seu l)a– tecer sobre a mensagem 111, refe– rente ao imposto de renda, o de~· putado Horácio Lafr procedeu :\ leitura do seu trabalho, em res– posta àquele. Por sua vea, o re• presP.nr.ante b11,h ia110 a ua.rda :::. próxima sessão, para a réplica, ao representante paulllsta. Em ::::1 trabalho, apoiado nas melhores fontes doutrinã.rlas e, 60bretudo, na experiéncia norte-amertcana, o sr. Lafer defendeu seu ponto c'.e vista de que a emenda .Baleei– ro adotou o eisU!ma, que V1gorou nos Estados Unidos, de "excesi; pro··1t tax" ual o PERANTE OS COMUNS, ATTLEE l ME N s os RESPONDEU AO EX-PREMIER OS RECURSOS I.ONDRES, 6 (R) - E15trondosas aclamações c]esmobilizar, ~tes do fini deste. no, se mil ,iol- RASILEIROS ~ adeptos do governo irrom})flram, )loje, nos Co• dados não brlt~~cos, cuja.1 · d~s correm i,or mUl1$, qu11,~do Q 'prµneiro mi~istro Atilee l4;vantou- conta do erário".· · ae pará fornrqlar sita an1mciada declaraçao sobre C(UtTES BIPORTANTES a crille britânica. ,.\ttleé' âiss~ que não respo:i-iderja, Attlee amn:iéioq, depois, os seguint~s cortes im- hoje, ao discurso "um tanto exubera.nte'', pronun- portantes: filmes - o govunô se pro õe a dimi– ciado por 'Churchill, no sentido de que a Inglaterra nufr rião pui,is · de 25 por êi~to n:j,IÍ remesi;.ls de malbaratara.· ô' eml)réstimo britânicó. Entre aplau- dinheiro lJal'ª 0 !:i exterior, prÔ(luto de lllmea est.ra.n– sos da maioria tralialhl.sta., o "premler" declarou: geiros; petroleo ..:.. redúção de ~ terço do raci!)– "De 'fato, não é verdade". Aludindo ao cyrso geral namento para 8fl autom:ovels pufioula're1 e de 10 dos i:.eontecimeutos que levaram ·a Grã-Breta:iiha por cento nas rações s1,ml"ment;µ-es (por exempfo, à situação atud; Attlee disse que, em fins de 1947, para os médicos). 4 gasolina pa.ra veículos co- o volume de exportações britânicas tjuha atln1ido iµ,ell'ciais será reduzida de 10 por cento. Essas me- o nf..-el de 3 pol' · cento, S!lbre o de 1938. A i~eµsa dÍdm,i começarão a vigorar em oututiro. proporção àa. rl!construção ·interna tinha sído le- Anunciou, t,al)lbém, a redução de 5 milhões de vacfa a cabo; Houva aumento de produção· e uma esterlinos, Daf! in:uwrtações de artigos que podem redistribuição da ·mão de obra sem paralelo. Por ser denominados 'de luxo. outro lado, tinllam surgido, taJllbém, dificuldades e Materias primas - o govirno tenciona reduzir dec:epçõea e "tentamos lazer demais, num tempo as importações de madeiras, dé. 10 milhões de es- muiio curto. Pode ser, i~alm~nte, que tenhamos terlinoo. · relaxado o controle cêdo demaiil", BIIDUÇAO DAS IMPORTAÇOES DE ALlMENTOS () ministro anunciou que l\farshall havia con- Ao anunciar a redução da~ imppit;l4}QC!S de ali• cordado em inieiar as conversa~ões com o gpvêrno mantos, disse u primeiro ministro: "·Decidimos fa– deste país, a respeito da posiçãó da Grã-Brétanha, zer uma, reduçáo ünedlaia rias nossas importações com relação ao dplar. Garantiu Attlee que essas de alimentos de países de moédas ''fortes" e já dluuesõe9 não prejudicariam, de forma aliuma, enviamos instruções no sentido de que isso se rea• as atua.is negocfa.ções que estão tendo lugar em ijza, em média. em 12 milhões ~e es~rlinos por mês. Paris. a respeito do plano Marshall, de auxilio à. Tudo faremos »ara manter as raçoes básfcas, mas Europa. si, est.iverém redm:idas, o g-ovérnQ introduzirá um REQUISITO ESSENCIAL plano para dar preferencia. a,ós tra,bl!,ll\adores de Anunciando as medidas que o govêrno propu- serviço~ manuais. No entanto, ta.remos todos~ pre– nba, pai-a dirimir a crise, disse Attlee: "Um dos p11,rativos para. evitarmos esta contingencia". Afir– primeiros requlsiios essenciais é o duplo desenvolvi- mc,u Attlee qmi a11 ea.U&aS prine,pais ds situação mento dos recursos domésticos. Temos ele uoo con- britâni~ estavam f6ra. do ·cOl].trolif dfi qualquer JO• cena-ar, o máximo l)oSsivel, sol,fe o fomJ'ntô desses vêmo. l◄'o!)Se o rabinéfe ·conservador ou tiâbalhista, recursos, na reconstrução, no desenvolvimento das teria ~e fa.zer fâce às Jllesma11 dificuldades. indilltriail bá.lica.s, na produ~ de aríii;os para "Não há a. menor iiúvida de que este 1ovêmo, a exportação e na :Produção de tudo aquilo que como qualquer outro, eometeu er.rO!i e es~ou certo J>011<!1B, évttar a importação". dtl que o govêmo consenallor também terre. come- Tratando das propostas para reduzir as despe- tido". · dl8lci Attl~e que atualmente a Inglaterra tinha SOLICITADO O APOIO DOS OPERARIOS cl!'l'C& de 5 mHhóés de homens e mulheres nas for- LONDRES. 6 (R) ,- Poderoiio cpnselho rer:11 ~ que ~ ·«mcontram no exteriór. do Congresso dos Sindicatos Britânicos reuniu-se, "At6 fins de 1947, eiiperamos reíirar · perto de ei.ta tarde, em sesslo secreta., para solicitar o a119io 100 mil holllens do exterior e atingír o total de de sete milhões de operirios ingleses para os ))1a– reüra,daa de 2 milhóea de homens, até fins de mar- nos do gQvãmo trabflhista.; pua a luta. contra a ço de 19t8. Além do mais, esta.mos cogitando de grande crise econom1ca. Que ameaça a. IDrlaterra. _______________ ,;,._ ________ ''FUGA OU Não é má a nossa i ação fae~ ao dolar .. WASHINOTON, 6 (R) - Em ent e•,ista coletiva à imprensa, o sécref,A rio d::> Tesouro nort;e ame– ricm no. ,John Snyder, manifestou– se · profundamente impre,siona. do" c.im o que teve ocasião de ver ;10 Brasil, deçiarando encarar com conliança o futuro economica daqµe!e país. 'Disse ele : - "0 Brasil PoSSUi grandes recursos naturais que es– tão sende axpl(lrados. E são par,– ticularmente dignas de nota aõ suas eservas de ferro e petróleo As possibilidade agricolas do país são muito amplas e foram toma– das medidas par,a a produção, erp Iama escala, de trigo, arroz, café e àlgodão. O Bra$il pode tir,ar grande;; vantaiens qos ~eus imen– sos reeur~os :flore&tl}is". FABRICA NOTAVEL Declarou que teve ccasião de visitar, ali, a mais notavel das fabricas de papel para a impren. sa., que j;'i. tiveta (lêasiãa de ·'\Ter. E concluiu: - "A industria ses cun,daria está se desenvolvendo rapidamente e Qs brasileiros pa– rec~ estai· começando a. com– preendei-, completàmente, a va– lfosa ajuda que o capital ~tran– geil'o presta à sua economia. ·Ali, explorações atuais d:> Brasil são as maiores da história do país. A sua sítuação, face ao dolar, hão é má". fflQ, 6 (~) ,_,. Encentra-s~ µesta capital e sr. Paula Lauro, se– cretário das Negocios Interiores da Prefeitura de· São Paulo e que aquf veio d~fender o PSB, dos recursos interpostos pelo PSD, contr-i o seriador ~ucliqes Vieira e qeputados eleitos pelo primeiro desi,es partidos. F~landa, hoje, ae "Diário da Noite", à proposito dos ulti– mas aoontectment.os de São P!!<U• lo, afirmou: -- "l!:stive em São Baulo na ~exta-féira passada e assisti, peflSOalmente os aconteci– ment.os que ali se desonr-0laram. A's 13 qoras estive com o gover:. nadar Ademar de Barros, cuja presença em Baurú era espero.da, e~t~ndo a viagem mareada com oito dias de antecedencia. 't,ada havia de anormal, na cidade, alé!Jl da,s ~nifesta 9 ôes dos es– tudantes, no largo de S!í.o Fran. cisco, sem cunho de hostilidade e para ciujo locai segli para euJG local Eeguira o reitor qa U~iversid!J,de. pois o governa– der dera ori:iens terminantes no sentido de I:ião serepa agredidos Qs estudantes manifestantes, pois não é do feitio do sr,. Adernar de Banos o metade de repressão que foi usado, há. tempas, pela ~P}t!go secretarb de Segurançá., de Sao Paulo, no gov~rno do sr Fer– nando Costa. Se fosse ordênada uma cal'ga ·inioial de metraiha– dora, em quinze minutos tudo es– taria. re.salvido, cem as mesmas lamentavels consequencias ocorri. qas IJ,O tempo do sr. Corioia110 Gols". Frizou q~e quan.do o sr. Adernar de Barros viajou, nada havia, na cid::.de, que justificasse e.te mesmo a. presença de um de– legado de paltcia. E adiantoti: - "Allruaceiros, a soldo de pcliticos derrotados, iniciii,ram as arrua– ças, agredindo criaças e cidadãos inermes, às 14 horas, quando o goveimador já se achava em via.– gem para Baurú. Todo São Paulo conhece e sr. Adernar de '.aarros e ~ape que ele ná::> foge: péÍq con– trário, vai sempre a.ó encontro do perigo". · Nli.O HOUVE FEDIDO DO OA- . TETE Mais adiante, informou: - "O sr. Adernar de Barros não é o govarµador da cidade, ma,s de te– do o Estada, com os seus 305 mu– nicipias e todos merecem dele i~~l c11,rinho e atenç~ adminis– trativa. Em três anos·de interven– toria fet obras de vulto em, pele menos, 200 mJlnioipios. Só mesmo o maquiavelismo explorador e me u·nho e- adm.ir.a,r do Ilhada à Camara, para dar-lhe provimento. NOVO PRO~ETO REGULANDO OS MANDATOS ~o. 6 <M) - Sob a presidei1- cia do sr. Nereu Ramos, reuniu– se, !:laje, pela znanhã, o consell:lo µacicnal do PSD, comparecendo todos os presidei;ites das comissões executivas estaduais, exceto os de Pernambuco, Rio Grande do Sul e do Norte. Oomparecerarµ., ain– da, os lideres do PSD, no Senado é n!J, Camara. Depois da reunião, realizada de portas fechadas e que durou mais de uma hora, foi dist1·ibuida uma nota à imprensa, assim concel:li(ia: "0 conselno nacional do PSD, em sua reunião de hoje, depois de exa,r 1 unar deli– damente a matéria da extinção cios maµdatos dos represe:qtantes do Partido Comunistà do Brasil. cujo registro foi cassado pelo T. S. E., deliberou, por unanimidade de votos dos presentes, elapQrar um projeto de lei que regule os c::isos de extinção de mandatos. Sobre esse projet0 os lideres do Senado e da Camarq, deverão en– ten1er-~ com os demais part1- d0s' . Depois da reunião, o sr. Nereu Ramos declarou à reporta– gem que o referido projeto 'de lei será elaborado pelos juristas dei PSD, cem a colaboração dos lide– res das qemais correntes parti– darias: Adiantou que ainda hoje ter~o inicio os entenqimentos pre– liminares entre o PSD e os de– mais partido~. no sentido da ela– boração, com a majcr urgencia do aludido projeto leL O CASO PERNAMBUCANO NO 'f. S. E. :aro, 6 CM) .:_ Ein sua sessão de hoje o TSE voltou a examinar o recurso da coligação democratl– ca de Pernambuco, pleiteando da votação da 12.a secção da cidade de Gravatá. o citado recurso há vários di~s havia sido converti– qo el!l dillgencia, ~.fim_ de ser _su– ficientemente esclarecida a situ– ação da funcicnária Varela, que fizera parte da mesa recsptora da mencionada secção Constava que a rAfe.rid\-1 ~P.nhn-rÁ. P.TR ciArni~t;;i,. Comunicado oficial da Casa Branca - Aceito o convite do gaL Dutra WASHINGTON, 6 (M) man seguirá de avião, para o· de Janeiro, 1am fins de agasto principio de setembro.- els o qu_e anuncia a Casa Branca. E' o M• guinte ·C> texto do comunicada ofl• dal: "O presidente sincerainent" apreeiou o cordial convite que lhe · foi feito, recentemente, por $. EX!. celencia o presidente EUrico Gaa– par Outra, para visitar o Brasil e expressou esperanças de que st!– ria possível aceitar o convite bre– vemente. o presidente sente-~. agora, muito satisfeito em podér confirmara a aceitação desse oon• vite. A viagem presidencial está marcada para fins do mês de a– gesto em ·curso ou princípios qe setembro. Vem quebrando todos os records novo disco de farmem Miranda HOLLYWOOD, 6 (R.) - G ll di~co gravado recentemente pela pular atriz brastle!ra Carmen Mtr • da e Intitulado "Dont talk to me pen.slvely; talk to me cheap", quebrando tcido~ os recordes de " • ela até &sora assinalados nesta. cl Normas para a concessão de auxilio à caixa de Previdência RIO, 6 (M.) - O diretor do partamento Nacional d~ Prl!'fld • ela assinou portaria estabelecendo 1:1 normas que regerão a cQnee&llo 4, auxilJ.o ::iara cobrir a:i d1!erenç de caixf:\. Fico,a estabelecido que u 1na, gratiflcação, a titulo de auxilio, pa111 collilr as diferenço.~ ele caiii:a, po4e,• ,·ij. ser atrllluida ao servidor, em 1 funções ccmuns <1e paigo.r ou iec.e moecla cotr~nte, desde que nlo ceba gratlf!ca9lí11 em razão m~mas a.tr! ~Uiçõ~s. -~---~ ~---

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