A Provincia do Pará de 05 de agosto de 1947

Terça-feira 5 de agosfo <1~ 194~ A PROV:tNCIA no PARA . ---- .. - ·•··---- ·- ---------------------------- TEATRO ODIREITO E OFôRO Extinsão de cargos no quadro JUIZADO DE MENORES do Funcionalismo Civil do Estado Escala de serviço Decretos assinados pelo governador f • 1 • · ,,,,, de Comédia Sexual'' T .b 1d J t· (PELO TEATRO ANCHIETA) . r1 una e .us lÇQ isca 1za 0 ao O governador Moura Carvalho da. exoneração, a pedido de Santtno '5 usando das atribuições que lhe . slíc dos Anjos .e.astro. . conferidas pelo artigo 42 Item I dn -O cargo de Adm.lnlstrador - pa. Constituição Polltlca do Pará assi- drão M, vago em consequencia da nou decretos declarando extintas, nos exoneração de José Florencio Rodri– termos do artigo I do Decreto-lei !'S• gues Filho. tadual n. 10, de 30 de maio de 1947, -O cargo de bibliotecário · arqui– no Quadro Unlco do Funcionalismo vista - ·padrão .L, que se acha vago cio Estado. e lotado no Departamento de Agri- 0 cargo de Auxmar de Gabinete - cultura. · padrão M, que se acha vago e lota- -O cargo de Enfermeiro ,- pa– do na Secretaria de Obras, Terras, drão J, vago. em consequencia da Viação e Indústria. aposentadoria de Santlno de Llnia e --0 cargo da classe D, da carreira Silva. · de Atendente, vago em consequencia -O cargo de Ajudante de tornei– da exoneração de Maria de Lourdea ro-mecãnlco - padrão D, que -se Couto. acha vago e lotado no Departamento --0 cargo da classe D, da carrel- Estadual de Aguas. ra de Servente, que se acha vago e --0 ca.rgo de Dat!lografo - pa– lotado na Divisão oo Despesa do De- drãó G, vago em consequencla da partamento de Finanças. exoneração de Nair Pereira de Arau- --0 cargo de motorista - pa- Jo. . cirão I, va$O em consequencia de ter -O cii.r@ de Caldeireiro-padrão Bido tornado sem efeito a nomeação I. que sé ae.'iam vagos e lotados no de Raimundo Américo de Araujo. Departamento Estadual de Aguas. --O cargo da classe D, da car- --0 cargo de Aprendiz de Caldei– reira de Servente, que se acha vago reiro - padrão D, que se acha vago e lotado n.a Faculdade de Direito. e lotado no Departamento Estadual --Os cargos de guarda-tanque - de Aguas. . :i;adrão D, que se acham vagcs e lo- -O cargo de Fiscal do Matad<>U• tado no Departamento Estadual de ro - padrão H, que se acha vago e Aguas. lctado no Matadouro do Maugaurf. --O cargo de Servente de Ma- --0 cargo da classe L, da c;in•ei– quinas - padrão D, que se ach1, va- ra de Escriturário, vago com a re– go e lotado no Departamento Esta- rioção de Mo.nuel Valente Lobo. dual de Aguas. -O cargo da carreira de Escri- turário, vago com a remoção de Ma- --0 cargo da classe C, da Cllr- nuel Valente Lobo. reira de Policia Sanitário, que se --o cargo de Aparelhador de HJ .. acbam vagos e lotados nos Dlstrl~~s drometros _ padrão F, que se acha Sanitários do Interior. do Departa- vago e lotado no Departamento Es– mento Estadual de Saúde. O sr. João Tertuliano •de Almeld!\ Llns, juiz de menores, organizou em portaria a seguinte· escala de servi.e ço para o cor.rente mês: . CINEMA OLIMPIA - Cqm,lssár!os Ernanl Paes Gonçalves ·e Vàlter Ro- drigues dos Santos. . IRACEMA Comissários Vltor Freire Engelhard e Antonio da· S!lva Marques. POEIRA - Comissários Benedit0 Bentes Cota .e Otavlo Chase. MODERNO - Comissários Osvaldo Sampaio de .Melo e Moaclr Uberaldo Ribeiro Santiago. ·GUARANf Comissários ldlas Gonzaga de Sousa e oficial de Jus– tiça José Travassos Damasceno. UNIVERSAL - Comissário Carlos Hermann dos Santos Porto e ofic•al de justiça Julio Antonio dos Sau– tos. INDEPENDENCIA Comissários Vilson Pacheco de Oliveira e Henri- que Antunes Duarte. . IRIS - Comissário Lauro Sodré do Couto e oficial de justiça Almerln::!o Bastos ée Sousa. s. JOAO - Comissário Franclsc'> Palmeira Filho e oficial de Justiça Raimundo Lourival Freire. POPULAR - Comissários Evaldo Pina e Pedro Bentes . Pinheiro. VITOlÜA - Comissários Antonio Vaz de Azevedo e Marlo Chaves da Cruz. TEATRO DA PAZ. - Comissários Celio de Albuquerque Neves e José Lopes Mali,,. CIRCO .TEATRO NACIONAL - Cc- --Os cargos da classe D, da c;ir- ta.dual de Ai:uas. reira de Aux111ar de Laboratório, va- ------------------- -----------– gos em consequencla das exonera– çoos a pedido de Ileber Chllon Mon– ção e Emanuel Malheiros de Sousa Borges. "---Os cargos de Médico Leprologls– ta - padrão R, que se acham vagos e lotados respectivamente no Dlspen– sJrlo Sousa. ArauJo e Colonla de M;;,– rftuba. --Os cargos de Assistente Téclll• co - padrão P, que se acham vagus e lota.dos no Instituto Evandro Cbr.– pg, --0 cargo de classe O, da carrei– ra de Técnico de Laboratório, vago em consequencla da exoneração, a pedido, de Gastão Feio Valente. -Os cargos de Naturalista - pa– drão R, que se acham vagos e lota– ~ no Museu Paraense Em1llo Go- 0:ldi. --0 cargo de Oficial elétro-téc– nico-mecânlco - padrão H, vago i;m consequencia da aposentadoria. de Inácio de Lotola Passarinho. -O careo da classe M, da carrei– ra de Oficial Administrativo, v2,go em consequencla da exoneração de Aceslo Augusto Pinheiro Gadelha. --0 cargo da classe D, da car– reira de Servente, vago em conee– quencla do falecimento de Luiz Va– rela. --O cugo da classe O, da. carrei– ra de Auxmar de Escritório, vago em consequencia da exonera.cão de Rute Iracema de Sousa Mascarenhas. --r-fo Quadro do Funcionalismo :Público Civil do Estado, o cargo de Zelador - padrão F, que se ach·à vago e lotado no Museu Paraense Emll1o Goeldi. --0 cargo da cla.."58 · O, da carrei– ra de Policia Sanitário, vago em con– sequenc1a da exoneração de Raimun– do José e. de Castilho. --Os cargos de Guarda - padrão E, que se acham vagos e lotados no :Museu Paraense Emilio Goeldl. -O cargo de EncadernadOl' - padrão F, vago em consequencla aa demissão de Raimundo Lemos. -O cario da classe J, da carrei– ra de Policia Sanité.rio, vago em con- 11equencla da aposentadori& de An– tonio Rodrigues Nunes. --O cargo de Assistente Técnico - padrão P, vago em consequencla da exoneração, a pedido, do doutor Bul Pena Pondé. -O cargo da classe F, da carrEI• - .. ... __ .. -~-~.- ...,_., ... __ ..._ - Serão con tcidos ho;e ·á candidatos a vereador • noae os ela U Os três nomes serão escolhidos em voto secreto pelo diretório estadual - Primeiros ca~didatos da chapa da Coligação A União Democratica Nacional, secção do Estado do Pará, efe– tuará, às 20 hs. de hoje, na re– sidencia do coronel José de Mi– randa Pombo, uma reunião de seu Diretorio Estadual, quando ·serão escolhidos e apresentados os no– mes com que a UDN c~ncorrerá às eleições municipais do dia 11 de janeiro do corrente ano. Como já foi amplamente divul– gado, cs udenist:1s apresentarão três nomes para a formação dá chapa que será registrada pela Coligação Dem-::crn.tica Paraense, como união das oposições. . VOTO SECRETO Afim de dar um carater emi– nentemente democratico à. esco– lha dos seús representantes, a U, D: N. resolveu deixar ampla li– berdade na apresentação de seus DEFENDA SEU DINHEI– RO comprancio bom e bc:– rato na CASA GUERRA. - FEITOS e metro. Tricollnes e Zefires a Cr$ 6,00, 7,00, 8,00 e 10,00 o metro. Tri– colines a Cr$ · 12,00, 14,00 16,00 e 18,00. Voiles fines e Linons a Cr$ 7,00, 8,00, . " 10.00~ Val es tiil1l candidatos vereadores. Assim é que proibiu entendimentos e ca– balas e ficou determinado que o Diretorio Estadual escolherá os três ca1id.idoos udenistas; através do voto secreto de seus mem– bros · P~rtanto . os ncmes escolhidos na noite de hoje, :representarão, na verdade, aqueles que encaram a maior simpatia dentro do dire– torio estadual udenista. DIVULGAÇAO IMEDIATA Uma vez apurados os três no– més mais votados, haverá ime– diatamente a divulgação da es– colha e será a mesma comunica– da à Ccligação Democratica Pa– raense, para a devida incluJão na chapa respectiva. PRIMEIROS CANDIDATOS Apesar de já ·ter sido formada há muitos dia..s a Coligação, so– mente a.gora é que irão aparecer oficialmente os três primeiros nomes para a sua chapa de ve– readores. já se tem falado muito em provaveis candidatos. Todavia, somente hoje à n0ite, os pri– meiros candidatos terão sua es– colha oficialmente feita. n ~R. AflR INO de menores mlssârlos Antonio Vaz de Azevedo e Da.vi Gabai e oficial de Justiça Rai– mundo Barros Canlndé Coutinho. cmco TEATRO SHOW - Comjg. eários dr. Osmar <1e Lima Sampaio e Jorge Moussalen e oficial de justlç11 Biandino Cordov!l Pinto. ~ESTAS DANSANTES EM CLUBES ESPORTIVOS - Comissários drs Milton Luna Lobato,· José Milton de Lima Sampa.lo, e Rui Buarque de Li– ma. FESTAS DANSANTES COM EN• TRADAS PAGAS - Comissário Idl,,s Gonzaga de ·Sousa, Luiz Maria da Cunha, Hebal · Sarmanho. Raimundc de Sousa Gama e Guilherme Mala Lassance Cunha e oficiais de Justlç,t Arlindo de Freitas Soares e Joaquim Jacques de Oliveira. · ZONA DO MERETRICIO - Comis– sários -Rui Gonçalves S!lva e Guilher– Mala Lassance Cunha. CAMPO DE FUTEBOL - Comissá– rios drs. Jorge Faclola de Sousa, Jo– ~é Milton de Lima Sampaio, M!lton ;:,una Lobato e José Lopes Mala, Da– v!. Gabai e oflciais de justiça Alul– zlo Barros Coutinho, Leonldo Gon– zaga de Alcantara e Arlindo Freitas Soares. Superintenderá os serviços em ;p- 1al o dr. Olavo Guimarães Nune•. Curador . de Menores, que terá co:no ~ uxll!ares os comissários Igal Cae– tano Sarmanho, Expedito Casteb Eranco Leão, Agostinho de Oliveira Viegas, Deusded!th . Manuel de Me.– tos· Sousa e drs. Artemio de Almeida I,ins, -Evandro do Carmo e Edgar Mala Lassance Cunha. Todq aquele que não comparecer aos lugares ·designado será suma– riamente dispensado de suas fur,- ções. , No.próximo dia 15 terá Inicio a Le– gislatura ordinária paraense, q,uando os depu.tados retomarão seus luga – res na Câmara, para o trabalho de votar leis. O REPRESENTANTE COMUNIS– TA. Conforme é do conhecimento :;:>ú•– blico, o sr. Felipe Santiago !oi o candidato comunista mais votado r.as eleições de 19 de janeiro do ano passado, tomando lugar, portanto, na Assembléia então Constituinte. Entre.tanto, quando 1a em meio o trabalho constitucional, em fins de maio, o unlco representante pece– blsta pediu 90 dias de licença para tratamento de saúde. Com a renun– cia dos srs. Ritaclnlo Pereira e ·Gui– lherme La Roque, que o seguiam na ordem de votação; foi convocado 0 suplente Diogo Costa, que prosseguiu 1 nos trabalhos constitucionais repre- sentando o PCB. · · VOLTARA' O SR. SANTIAGO Apesar da declaração de que sata por mot1vo de saúde, falou-se muito na licença força.da do sr. Felipe San– tiago, por Imposição do Partido, umt:t l vez que não·· estava desempenhando a contento as suas funções. Por isso quando se aproxima o tér– mino de. sua licença, o que ·se dari nos fins deste mês, começa-se a falar na renuncie. do sr. Felipe Santiago, dando oportunidade a que o sr. Dio– go Costa prossiga na sua atuação r,a Câmara. A ORDEM E' ESSA Procuramos então o sr. Dlos:o Cos– ta e Indagamos-lhe sôbre este n.s– sunto: Respondeu-nos o parlamentar comunista que no fim do mês o ~r. Santiago voltará à Câmara para re– tomar o seu lugar, uma vez que ·ter– mina o ·seu periodo de licença. Insistimos em nossa pergunta sô~ bre si havia algum fundamento 11a renuncia do sr. Santiago. Respondeu– nos não poder adiantar coisa alguma sôbre Isso. E concluiu sua raplda. palestra de– clarando que, por enquanto .a ordem é essa: .o sr. Santiago voltará à Câ– mara. .Pode ser.que haja f-µturamente qualquer coisa em contrário. Por ora, nada Dissecando impiedosamente, com segura visão arialitica, a sociedade contemporanea em face do casamento e das leis que o regem, estuda o sr. Renato Viana, numa peça excelente, a qual o proprio au– tor define de ação dramatica em 2 partes, epilogo e 8 tempos, - "A Comedia Sexual" - o mais grave talvez dos nossos problemas, precisamente o que gera inumeros outros porque en– volve as bases da propria orga– nização da sociedade através da familia. • Si apreciavel é a honestida– de moral do autor ao constatar, de modo inequívoco, a alta soma de erros acumulados pelos ·ho– mens nos arranjos sociais ~m torno da "Comedia Sexual" - e o titulo .é de uma ironia cor– tante - erros que as fazem so– frer e mascarar o proprio sen– timento na mentira de uma fal– sa estabilidade e de uma fictícia moralidade, digna de louvores é a maneira superior, a filosofica serenidade como encaminha o debate da nossa atual organiza– ção de familia, do casamento, do desquite, do diyorclo sem che– gar a conclusões definitivas ou comprometedoras do nosso co– modismo ou da nossa fraqueza frente aos Códigos e à etique– ta ... Nessa serenidade, porem, .é que se assenta a grande força creadora do sr. Renato Viana, que está inaugurando no Brasil, .com o seu Teatro Anchieta, uma no– va era teatral, nova no fundo e na forma ; o teatro de pen– samento interpretado por artis– tas concientes e justos: o teatrn de ação introspectiva em que cada gesto, cada movimento cê– nico possuem um significado e em que cada frase, cuja.perfei– ção não trai a "tortura do ar– tista", burilado na propria cons– ciencia · coletiva, traz sempre uma intenção. · Há, nessa filosofica serenida– de, tão emocionante ação drà~ matica, tamanha fascinação ex– positiva e tanta agudeza de ob– servação que "A Comedia Se– xual" na realidade principia de– p9is que o pano cai sobre o ulti– mo ato quando, numa ironia de– liciosa, digna de Mr. Bergeret, um autor, em nome de Deus é obrigado a ·assassinar um ho- · mem para que uma mulher pos– sa viver feliz na sociedade. Co- mo na vida. . . . Esse .teatro. profundo e hu– maníssimo do sr. Renato Via– na, do porte de grandtes obras Je . mestre da dramaturgia contem– poranea, não . poderia, nem de longe, enquadrar-se nos velhos metodos da representação hls• trionica - hoje talvez ainda do sabor de quem só sabe pensar com os olhos - porque o dra– ma decorre da intenção de ce– nas e aspectos da propria vida que o palco vive pªra o espíri– to. E aí é que se revela, na ple– nitude de sua alta significação, o milagre de arte que o sr. Re– nato Viana realiza no Teatro Escola, lançando artistas con- -cientes de completa probidade profissional e nos quais a in– tuição .artística se manüesta nos minimos detalhes das suas apre– sentações. Com exceção da sra. Itala Ferreira, cujos recursos de fina comediante, reconhecidos em todo o pais, estão adquirindo foros de grande gala, são os participantes do Teatro Anchie– ta figuras plasmadas pelo idea– lismo do mestre. Na iriterpretação de "A Co– média Sexual" em que avulta. e, sr. Renato Viana pelas proprias exigencias do trabalho que lhe coube, nota-se completa harmo– nia em feliz conjugação pela unidade. As sras. Maria Caeta– na, !tala Ferreira Pinto Lins, Flavia Pessoa e Maria de Lis e os srs. Rui Viana, Mauro Ma• galhães e Ar! Cardoso, cada qual dentro da maior ou menor responsabilidade havida, fize– ram-no como si do seu trabalho dependesse toda a peça. Quanto ao sr. Renato Viana, foi essa a sua maior interpretação. E' im– pressionante a s!nceridàde com que deu vida ao dr. Calazans. No epilogo, que é toda a peça, notavel o sr. Renato Viana ani– mando o. dr. Calazans no deba– te sobre a comedia sexual que o nosso tempo está vivendo. Cultivando a ironia com a vc lupia dos ·deuses anatolinos, ,m– tor e ator se fundem no dr. Ca– la:;:ans que não é propriamen– te um moralista, mas, um ho– mem que tem moral. Por isso constata ser o desquite uma transação da lei e, consideran– do o divorcio :ipenas um reme– dia, vai mais longo no exame do problema atê 1, constituição da familia âue só o amor e não a lei póde construir em bases so– lidas. Mas a comedia sexual ai está e o dr. Calazans confia, no tempo e na morte que é o temj)o eterno ... E .cai o pano sobre o .epilogo. O espetaculo terminou. Mas um espeta.culo difarente. Como na historia do ·lago, espelhento e tranquilo, que . uma pedra agi– tou. Os circulas que se forma– ram perderam-se nas bordas e o lago voitou àtranquilidá.de an– terior. Mas a pedra ficou no fundo do lago. - A. s . "MONA-LISA" - EM REPRISE Que significação teria tido a . Dúvidas não irredutíveis, toda– Gioconda na vida de Leonardo via, para: a literatura, que de mil Da .Vinci? 'reri!" efetivamente o e um modos tem procurado in-. grande artista amado a Mona Li- terpretai; a signi!icação de Mona sa? Quatro anos de "pose" com Lisa .na vida de Leonardo. Como música e aparatos; a malícia ·de por exemplo, agora mesmo o fez Aretino; a relutancia do pintor o dramaturgo brasileiro Renato florentino em se desfazer do Viana, através da ·peça que estará quadro e a estipulação final de no cartaz do Anchieta esta noi– vendê-lo a · Francisco· I, conser- te, numa grande "premiere", o!e– vando-o, porem, até à morte, - rec!da à culta sociedade de Be- tudo isso cerca a. figura extr.aor- lém. . diná.ria desse italiano do Renas-] No desempenho ·de "Mona.-Li– cimento duma auréola amorosa sa " veremos: .Ren_ª.oo_ · Viana no de imponderaveis dúvidas. papel de :"Leonardo" - o artista ________________,_____ _________ -profeta; · Maria Caetana, inter- ......,.~ ..n nA,... H'!Ufn._no _T .ic:a '' ~ "" ~nf_ Nos autos de apelação crime da Francisco Viana e Manuel cor– Capita.l, em que é apelante a Jus. reia Mota. tiça Pública e, apelado, Augusto DIRETORIA DO FORUM do Amaral Brito, a Segunda-Ca- Diret~r - Dr. João Tertuliano m11,ra do Tribunal de Justiça, por D'Almeida Lins. unanin,idade de seus membros Retificação. Requerente - Jo• proferiu a eseguinte decisão: sé Klautau Martins de Ba.rràl. Acórdam os membrqs da Se- Vista ao dr. Curador. gunda Camara Criminàl do Tri- JUIZO DE DffiEITO DA bunal de Justiça, por unanimida- QUINTA VARA. Juiz - D. AD• de de votos, ~egar provimento à dias de Arruda. · apelação, confirmando, assim, a ca.samento de Antonio Ubira.– sentença apelada, que está de in- ci de Lima e c .elestina de Nazà• teiro acordo com a lei e provas ré Veloso Julgou-os habilitados. dos autos -- Idem, de João Amaro e Com efeito, o fato narrado na Inês da Silva Lavareda. Prossi– denúncia ficou perfeitamente ga-se. constatado, não pelo seu exame Desquite. Requerentes - J~ pericial procedido na menor Ma- Felipe da Silva e Maria Edite de ria Rosa, como pela prova teste- Campos Santiago. munhal, e pelas proprias · decla- Homologou por sentença. rações do réu apelante, não co- -- Idem, A. - João Rai• lhendo a, sua defesa de última mundo Fernandes R. - Dinaza,J• hora do seu hipotético estado de da Alves de Sales - Julgou pro• embriaguês, por ocasião do deli- cedente a ação. oo. PRETORIA DO CIVEL CONFIRMADA A SENTENCA Preoor. - Dr. João Franciuo QUE ABSOLVEU O JORNALIS- de Lima i,:ilh?· . ~ TA · PAULO MARANHAO Mandanao xazer a c1taçao pe• dida por Pereira & Araujo O 'l.tibunal de Justiça do Es- Mandando fazer a notificar:,'4) tado bafxou o seguinte acórdão, do pedida por Francisco cardôl!b qual foi relat"r o desembargador Ventura. Jorge Hurley. . Arrolamento de Manuel Me«• V:tstos, .relatados e discutidos ques de Santana Vista aos fit;. êsses autos de recurso crime. ellr teressados. · q~e _são recorr~nte, o dr.. JUlZ de Despejo. A. _ carlos Reis. - Dir~ito da Qumta Vara. e, re- Raimundo Freitas de Sousa. Mar• corndo, João~ Paulo de Albuquer- cou O praz-0 de 5 dias para exi• que Maranhao. ~ , • , Acórdam 05 juizes da Primei- biçao da t outorga uxona por par• e e . . 1 d T .b 1 te do amor. ra . am.ara nmma o n una Açã.o ordinar!il. A. _ Jona.s de Justiça do P~rá, desprezada a Carlos da Rocha Santos. R. - preliminar, por improcedente, n~- Feliciano da Silva santos. Ma;" gar, por maioria de votos, Pz:ov1- cou O dia 18 do corrente, às 10 mento ao recurso do. dr. Juiz a hçras, para a audiencia de instru– quo coruirmando assim a a~l- ção e julgamento. tc.s, com documentos auten~l~OS, ESTA' PRESO SEM CULPA a_ prova plena de que nem mJu- FORMADA ~1ou nem cal~niou quando o seu O sr. Democrito Noronha im• Jornal vespertino <1:'olha) narrou petrou, ao Juiz da vara crimt– qs fi:tos que determmaram a !or- nal, ordem de •·habeas-corpus" maçao deste processo. (?utros1sm, a Moisés José de Barros. bra&'!' res?lveram os f!le~os Juizes de- leira, sclteir:), comerciário • ré– ferir, pçr unanmuda_de, o reque- 5 idente nesta capital. rimento do doutor Procurador Alega O impetrante que Mm• Geral do Estado, mandando en•• sés José de Barros está deti~ tregar à Procuradoria Geral, pa- sem culpa formada desde o d8 ra os .devidos fins, os citados do: 30 de julho, às 11 horas da ~~ cui::rienoos que pertencem ao ai: nhã, na Policia central, à or.• qmvo do Depar):,ament-0 de Fi- dem do terceiro delegado auxiliâT, r.anças do Estaao, mas, ficando sr Quintanilha Bibas. · óos mesmos traslados nos au- · tos devidamente conferidos e le- ASSALTARAM O ESCRITORJO galizados. DO SR. EN:é:AS BARBOSA FORUM o sr. cassio Vasconcelcs, ter• EXPEDIENTE DE 4 DE JULHO ceiro promooor público, denun• DE 1947 ciou de Amadeu Martins do Nas• JUIZO DE DIREITO DA PRI- cimento, Antonio Valente do couto e de Amiado Maxiano d\ MEIRA VARA. Juiz - Dr. Ina- Sousa, t: dos presos preventiva• cio de Sousa Moitta. mente como incursos no arti&rG éarta precatoria vinda de Bra- 155 paragrafo quarto, do Codi• gança. "Ao distribuidor, por não go 'penal pelo seguinte crime. ser de. minha competencia pri- No dia' 28 de abril do corrent4 vativa". ano cerca das 21 horas, combl.• No requerimento de Antonio nar~m os denunciados, assa.ltar o Edison Pinto de Mendonça. "D. escritório Enéas Barbosa, sito ao A. Conclusos·•. Boulevard castilhos França, 4'. ·--Idem, de Maria de Naza- • m ré de Miranda. "D. A. Concedo nesta capital. E assim rumara do Ver-o-Peso para aquela ave• a autorização ped,:l.a". nida tendo O denunciado Amadeu Arrolamento de Jcaquim José Martins do Nascimento aberto a deE~/~1iªdori:calculo. porta e que conseguiu exercendo Daltro. violencia salvo o cadeado lá ex!s- Inventario de Pedro E t d os Vista aos interessados. tente, quebrando-o. n ran o denunciados, e, enquanto o ter– --Idem, de Juliana Miranda ceiro Am:ado l.\Iariano de Ser.isa da Cunha. Em declarações fi- permanecia à porta para avisar nai.s. os comparsas e o segundo Anto• No requerimento de Adelaide nio couto ficava no an.dar ter– de Abreu. Em declarações finais. reo, 0 primeiro denun.eia.do sU• -- Idem, de Raimunda Jo- n Ve ntina de · Abreu. conclusos. biu ao escritório no primeiro a • dar e colocou em sua mala. varioa -- Idem, Inventa1 10 de Bento ~,-.;,.tnc ,-r,rru, maauinas de escr~•

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