A Provincia do Pará de 05 de agosto de 1947

,A PBOVtNCIA D O P AR A N o d 'l'erça-feint ~ de ag~to de 1947 raoConselh m os dv 1 Três chapas concorrerão ao pleito __.a .hoie - Será iniciada a vot ~io às 8 e terminará às 16 horas Terá inicio hoje, às 8 horas, pro- tos das duas primeiras e outros I G. Bastos, Aldebaro Cavalero de longando~1>e até às 16 horas, o que defaa não fazem parte, surgiu Macedo Klautau, Armando San- pl.e ito eleitoral para a escolha dos ontem, apresentada por um grupo tos, Al9:dir Barata, Augusto Bur-: de bachareis da.a diferentes f!l.c- lamaqw FreITe, Cecil Augusto de novos vocais do Conselho Secio- ções pol1t1cas que lutam no Esta- Bastos Meira, Clovis da CunJ:tD. nal da Ordem dos Advogados. do dó. Gama Malcher, Clov1s Martin~ de Brasil, secção do Pará, para o pe- AS PRIMEmAS CBAPAS Miranda, Daniel Queima Coe!J:m riodo 194711948. E' a seguinte a chapa apresen- de Sousa, Emilio Uchôa Lopea As eleições que hoje ee trava- tada em primeiro lugar, e consti- Martins, Francisco Pereira Bra– rão em nossa capital, em disputa tuida, em sua quasi totalidade, por s11, Franco Paulino dos S:mtoa do Conselho Secional, serão as bachareis oposicionistas: Martires, Fabio Luna Lobato, Per~ mais renhidas já travadas na Or- Abel Martins· é Silva, Aldebaro nando Maia, Gabriel Herms::, Fi- dem dos Advogados, prevendo-se lh J é T m z e rv lh 11 ,·~ ro Cavalero de Macedo Klautau, An- 0 , os o a -a a •-º r.~- - ~oco~p~~~~~:rstoq~~ ~tioh~~mJ~â tonio Gonçalves Bastos, Casslo Es- ja, Jonathas Celestino '.i.';),;::;ira, concorreu às urnas. tanislau Pessoa de Vasconcelos, Juraci Reis Costa, Levi !fali de Casemiro Gomes da Silva, cecil Moura e Stélío de Mendonça Ma.- ESCRUTINO SECRETO roja Presentes todos os membros do Augusto de Bastos Melra, Clovis · atual Conselho Secional da Or- da Cunha Gama Malcher, Daniel 1 dem, presidio pelo dr. Aldebs.ro Queima Coêlho de Sousa, Emil!o Uchôa Lopes Martins, Francisco Klautau,, terá inicio O pleito às_ 8 Pereira Brasil, Franco Paulino dos horas, prolongando-se pelo ::ha, Santos Martires, Gabriel Hermes . até às 16 horas, quando ence:rará I Filho, José Tomaz carvalho Ma- seus tra~al~o~ a b~nca eleitoral roja, Joaquim Gomes Norões e que fu~~i?nara na sed_e da Orde~, sousa, Levi Hall de Moura, Mario n_o edificio da Prefeitura Mum- Braga Henriques, Osvaldo Blan– c1pal. co de Abrunhosa Trindade Pe- Inaugurada uma usina de lavagem de bouacha Ver!1adelras comunJdades se aflomeram nos gra.ndell campos petrollféros da Venezu éla, ao lado de suas torres, uestllarlas<, \~slnàS, 'êanques, erguem-s.i habitações, escolas, hospitais e campos de esportes, como se vê na foto à esquer<la, mucandO a vitória da tecnic1 sobre os desertos. A direita, o sertão; centenas de quilometras de florestas fmpcnl'traveis, pantnnos, desertos e montanhas tiveram que ser vencidos, com gra."lde risco de dinheiro e material, até que a Venezuéla. se transformasse numa grande pa,tencia pe',l:oliféra. VENEZUELA - A ESTRANHA HISTÓRIA DE UMA PO TtNCIA PETROLIFERA Compensa Riscos e e ot ■ r o A lei dos mais fortes impera na guer ra do petroleo - A grandiosa aventura para o domínio da "jungle" - Milhares de quilômetros de estradas sobre florestas e pantanos - A luta contra a malaria, a desinteria, os indios - Mais de 50 milhões de dólares e mais de 10 anos de t rabalho pelo primeiro barril de petroleo - 80 poços perfurados 0 voto para a escolha dos novos dro de Moura. Palha, Salvador A diretoria do Banco de Crédi- memb~os do, Conselh?, será por Rangel de Borborema, Stélio de to da Borracha S. A. recebeu de escrutmio se-~reto e universal, obe- Mendonça Maroja e Virgílio de seu pr~sldente, dr- Firmo Dutra, decendo às mes~as inst~uções ob- Oliveira Melo. o sgeumte telegrama: serva.das no ultimo pleito nacio- A segunda chapa, constitu!da [ .. , . nal. . . por bachareis pessedistas está as- CUIABA , 3 - DITetoria Ban- Como fiscais, deverão estar pre- sim or1tanizada. ' crevea - Belém - Tenho gra,1de sent.es diversos me~bros compa- otavio Augusto de Bastos Mel- satisfação. comunicar. aos ilustres nenoes das chapas__m&critas, co- ra, Paulo Eleutério Cavalcanti de companheIT~ que foi hoje inau– nhecendo-se desde J_a. os apontad~s Albuquerque, Célio Dacier Lob<ü-0, gurada a usma de lavagem de pela chapa pe_ssed1sta, bachare~s José Alves Maia, Sant!no Ribei- lavagem de borr~cha ue rece~ 1 eu José Alves Maia, Paulo Eleuter10 ro, Joaquim Lobão da Silveira, Pe- o_ nol?e de Altair Borges, ve•• 1~ Flho e Pedro de Moura, Palha. dro de Moura Palha, João de pione1~0 desta terra. o ato foi TRES CHAPAS Paiva Menezes, Antonio Gonçal- presidido p~lo eminente presid~n- CONCORRERAO ves Bastos, Angellno Lima, José te da Republica, general Eu~1co Oonforme já tivemos ocasião de Acúrcio cavaleiro de Macedo Ma- Gaspar Dutra, que, desta forma, noticiar amplamente, com as pri- rio Nepomuceno de Sousa, 'ami- prestigiou a ação do Banco. -~e– meiras noticias do pleito que a- lard da silva Nnnes, José Por- vemo~ es~ar orgulhosos da vis~ta. manhã se travará, foi apresenta- f!rio de Miranda Neto, Antonio do primeiro !11agistrado da N:1ça?, da uma chapa 'única, congregan- Franco, Evandro carnio, Luc!a- que sabe estimular ?S empreendi– do elementos de diferentes corren- no castro Oscar Castro Ceei! mentos que con_tnbuem para o tes politicas e encabeçada pelo dr. Meira, Ra'ul Rangel de Borbore- progrP,sso do Brasil. O ~overna.:ior Abel Martins. Dias depois, uma ma e Osvaldo Freire de sou- do Estado, o senador Filinto Mul- outra chapa surgiu, constituida sa. ler, deputados federais e estaduais por bacharels ligados às fileiras do A CHAPA "ECLETICA" e grande massa popular estiveram Partido Social Democratico e en- presentes, visitando todas as de- Reportagem de Samuel WAINER cabeçada pelo dr. otavio Àugus- A terceira chapa, surgida ontem, pendências da usina cujas insta- to de Bastos Melra e considerada como a mais "eclé- '! lações impressionaram favoravel- (Envla.do especla.l dos "Diários Associados" à Venezuela.) concorreriam essas duas chapàs tica" das tres, está assim consti- mente a todos. Cordiais aauda- e nem uma gota de petroleo 01>1tAC::AS, Julho - A historia do tarta.la. Essa • a fatalidade do petrõ• maneeerle.m lntoce.vele por um tempo armaduras especiais todos os nos30s pela conquista do mais n3bre dos mi- ao pleito de hoje. Entretanto, uma tuida: ções. - FIRMO DUTRA". 11asclmento do primeiro 'barril de p~- leo. Salvo em algumas realõea da lmposslvel de calcular. veiculas. Em torno dos poços tlve- nerals: o rei petróleo. nova chapa, congregando elemen- Abel Martins e Silva, Antonio tal O navio troleo na Venezuela poderia superar J;uropa, o OUl'o ne(l:ro eó tem aldo lo- O avanço proporciona.do por PA'lsa mos que construir um sistema .espe- _ ....., ----------------- cm emoção multas das mafa ta.m013'3 ca.llzado em teii16~ dnertaa Ou ::;>TI- revoluçll.o técnica ao grupo americano, ela! de are.me tarpado e grupos espe– novelas de !lcção. mlt1vas, . em lugares que.se 1naceesl- !oi egtonteante. o seu •lnd!ce de prn- cla!s de vigilantes se revezavam dia Um pequeno exemplo da doloroa11. veis, insalubres e desconheoldoa. dução na Venezuela fala melhor do e noite para evitar os trequentras 1testa.ção do petróleo venezuelano !;lo- A Venezuela .não escapou à regr:i. que qualquer comentário: em 1923, ataques dos tndlos. &le ser deduzido doa l.t!OO quilômetros Durante quaae 30 an011 - a pàttl= dôs 13 mil barris dia.rios produzidos "Gastamos .quase um ano nessa d• eatrade.s de roda.sem que as oom- de 1882 - muitos milhares de dola- no pais apenas 200 barris salram de área. No~so trabalho to! leva.do a fe– panhla.a que opl!ra.m neste pala ti- 1·es na.ufra;aram n01 nua panta.nos poços americanos. em 1929, porém, uz termo. Apenas um de nosaos téc– Vlltlm que construir através nores- e tloreatM, lavando lt. rulne.· alguns elet1 Jtl. produziam 206.300 barris dos nicas foi ferido por uma flecha, Isso ~ . montanhas, pantanoa e deaert.(ls pioneiros amerlca.no1 e venqauelano, 376.000 extra.Idos em toda a Venezue• porque esquecendo-se das recomenda.– para POdor trantportar o seu pro- éJ.u~ Por ali se lançara.m 6. busca de la.. E em 19{6 o grupo americano I ções, desceu de um caminhão para duto &t6 011 portos livres do mundo petróleo. · controlava 75 por cento dos 400 mi- concertar um motor em pane. Hoje inteiro. l!im 1913, porém, 11urse a prlmelrn lhões de barris produzidos nesse ano O Distrito de Colon, está coberto de • 6 apena■ um episódio. HA ou- grande companhia internacional, dls-• em todo o pais. poços de petróleo" . tros, muitos ou troa que tornam aln. posta a vencer o en11ma. até então Mas. quanto teria. custado em ca- A PERIGOSA LOTERIA DO pJ!:. d.a mais faaclnan~ a grandiosa aven- !mpenetravel d11,s pro!undeza1 da ter• p!tal e ener&ia essa empol,;ante vi- TROLEO tuta do petróleo na Venezuela. li:los re. venezuelana.. A Royal-X>utch-Shell. torta? Em dinheiro tudo é posslvel ae>Zlltltuem a melhor prova do tor- o poderoso c.onsorolo- anglo-holand~s calcular: o capital empreg&do até ho– inidlvel desenvolvimento atlngl1:!o pe- adquiriu .as. concessões em PQder tia Je pelos dois arupos lni;;les 815 e amer!-• la engenharia e pela geologia. mo- "Carlbean 011 Co.", companhia ame- os.no - nas pesquísas, exploração, d na. Nas tan\bem sã.o um algnlU- rlcane., e lançou para o Qesconhecldo transformação, transporte e demais cactvo lndlce dos lmen1os recursn, os sous edreltos de geólogos, perfu- Instalações - alca.nça a proxlmld:•de :f)nancelros e da i:raiide ca.pacldadd radores, enaenbeirOII, munldoa com c.105 400 m11h1ies de dolares. Com os di; risco de que· qualquer um - so- o& mais modernos equlpa.mentos. reinvestimentos posteriores - natu– ~•rno, Individuo ou corporação - se A "Shell" bem q\le sabia onde t>S· 1·almente extrnldos dos lucros pro– deve munir se 1ulaer Mlr vitorioso ta.va metendo o séU :cu~rlz e as 11uas Pl,fcionàdos p·e1a própria exploração :s, emprendlmen o de criar uma ln- libras. Nove a.noa depola, a Vene~é 1.a do petróleo da. Venezuela-esse c1tplta.l trla. petrol!!era ern f.rànd<> escala. entrava por ,uas mãoe no rói .1aa jli deve estar 6. altura de um b!lião DAS CHAMAS DJI: 'LA Sh.LINA"' grandes potencias petrol!teras da. de dolaree 4' REVELAÇAO DI!: "LA lt08A" • Terra. A GRÂNDE VITORIA SOBRE A Antes de recuar no tempo e acama l Num torrldo dia .de der;embro de 1 "JUNGLE" PUlhar a penetra9ãô das primelrns 11122, ~ perfure.dores da "Shell" com- Em qcrltl~P/1 humanos porém é equipes _geoló~lca.s nas "Jungles" da pletaram Q prtmelfO iiraiu:to poco do ,-..,_.,;..,, #a~ -~ -i ~-;-.,s... l ._ O trabalho !oi duro, sim,. n!o há duvida. Ao saneamento seguiram-se as e•tradas e os gigantescos armazens ãe depO&lto de material e sobreasa– lentas - só um~ das companhlaJ possue um estoque permanente de peças sobressalentes avaliada em mais de 40 milhões de dolares - que outrora levav"m 18 meses para che– gar até um dos postos a.vançados des– se extenso "!ront" petrolífero. Mas, na guerra do petróleo, como em qualquer guerra, Impera a foi do r.1als forte. A companhia llder do grupo americano começou a invertdr o seu dinheiro na Venezu P.la. Am fh,,. rc (Continuação da setima pag',) de Iqultos dia 2, trouxe: De Manaus - Francisco Brito, Ar! Sousa Botelho, Carlos Simões Neto, Clodoaldo Borba Saldanha, La.urence Alfred ltgglesfleld, Raul Welll Mo:ey, e Rlche.rd Schultez. De Farlntlns - Armando Toda e Marcos Pinto. De Santarém - Osvaldo Costa e Augusto Borboreme.. ~Pelo mesmo e.vião dia 3. segulr!lrn Para Santarém - Joaquim Duarte, Rui Soares e El!as Hage. Para Obldos - Ma.rio Guerreira. Para M&naus - Ruben Guelros, Nelson Palmeira., Elesbão Cardoso, Rubens Soares Aires Martins, Ruby Barosa e Nlcholas Voyrlch. --Avião PP-PBL, da Panalr, ehe-– gado de Manaus dia 2, trouxe: De Santarém - Bernard Mlcka e Manu el Real. e um menor, Sandoval Farias Leitão e Nurl de .Almeida CanJo. Oe São Lul21 - Edgar Rodrigues de Paula, Washington Gonçalves, dr. Lulzlleno Brasil e famll!a; Renato Carvalho, ·Maria Ester Lima Carva– lho, Antonio Augusto da Luz Gal– las, Kenard :Pacheco de Andratlr, l"ellcla Nunes, Horaclo Estemanlo Vlth e famll!a; Maria José da Costa. Monteiro e Osmarlna Rodrigues Fon– seca. -O [Rodr!~ues Alves", saldo para o sul, dia 3, levou da n06sa capita) 80 p11,ase.gelros, sendo os seguintes em primeira. classe: Para São Luiz - Ma.ria. Alvares Marques, Ma.rio Barros Barbosa e Clovls Castelo Branco. Para Fortaleza - Joaquim Gome& de Ma.too, Cesar Monteiro da Mota, José lldetonso Monteiro Holanda e João Outra Moura. ,:,,._ n-,~- O "Rlo Oue.poré" - Salrâ de San- O vo.por ·'Acre" - Oe Ita.,oatlara tos brevemente até Belém. é esperado a 16 de agosto. O "Cornte. Rlper" - Sairá a il d, O ·'Oolden Spade" - De Manaus é ai,:osto do Rio 'lté Belem sendo e=•· esperado a 2o, perado a 23. o motor "Agula" - Daa Ilhas ó O "Bandelr&nte" - Sa.lrà breve- esperado n 10 de agosto. o.umte de Porto Alei;;re a.tá Belém. o motor "Ivebá" - Salrà a 8 p1<ra "O Campos Sales" - Sah"á bro:,'<'· o Xln~ú. mente Je Sa.ntos até ManauG. O "Env!l-a.'' - De Me.naue e escalas O "ParA" - Balré brevemente do é espe, ·o.do a 21. Rio, a.té Belém \'APORES DA .... N. "'· COSTEIRA M A N I F E s T o s O "Ite. ne.gé" - Sairá para ·Porto Alegre e e6Cal11s, no dia 8, à noite O "ltBpé" - Saiu de FortalezB. a 2, à& 19 horas, com 24.360 volumes. De São Luiz deve sair hoje, às 16 horas, para a.ma! lhecer aqui no dia 'T d.o corrente. O "Itaimbé" - Saiu do Rio, a 29, c~m 18.715 volumes para l'lelém, 1en– do esperado a 13. LAMPOKT 41c IIOLT LIN:C. I..TDA. ~. "Juta!" - Para Nova Iorque, Vapor "Itanagé". entrado de f'crtc, Aleg-1,; e eacalas, em 3J8[47 .- Do Ma– ranhi,o - Tecidos, 53; fio de algodão, 35; fumo em folha, 8; tambores va– sios. 360; volumes diversos. 5. --De Fortaleza - Farinha de tri– go, 1.000; bate.tas. 25; perfumarias 3; drogas, 31; linhas, S; tecidos, 15; couros, 1. --De Maceió - Tecld011, 1; toa– lhas, l; brinquedos, 24.

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