A Provincia do Pará 03 de Agosto de 1947

' Domingo, 3 de agosto de 1947 {~' / _____A __ P_R_o_v_I_N_C_I_A_ n_o_. _ P_A_lt_ Ã_ ____,::1.~9~ --lii1iiii *~.;:i•-J,"-----ARTE~-=--=E:...::LITERA::::::::TURA~~=-P:.:igtna~~!_ Amenca--Como ela é e R.E pus euLo Dará d F::::m:1;i./;~~~~~:, RcginaPESCE AMAZONICO espírito? XIIl Ashevllle, North c~rolll\c, Junho de 1947 ~ Atri eual'I do o Bmolcy Mountalrui Nà• tlonal Park, fomos sair d.i ou.ro lado na Carolina dn Nor te, a pouca dlltanala dé um vilarejo dos lndlos Oho– rokees. All vivem elea, cer• ca de 3.000, numa área de 60.000 ac!res de terra, reser-. vadã para os lndl~ de'41' região pelo Governo Fedeta!, morando em p,!quena.s ca– sas de madeira. Dedicam-fie d0 cutelo, a p éssoa se sen. tê pequênt.na ante àqllel.l tralldloáldàdê rl'laJêStosã . .. RepOu&ahdo sobre um tabo . lelro verde, êxtemo, de relva b a I lC á, r o d e a d o d ,, grandes árvotes, a Caaa Bllt– more, cuja construção obede· ce ao tatuo Re~ç,L Frànceaa, ~õmeça a mostra,· sua riqueza c!l!3de o ex– tertor. Dói& leõea de marmo– re do aeculo XVI vleram da Italla para montar guardr. ao gral'lde portlõ da entra– da. No pequeno pátio à di– reita, há uma fonte de mar- à lavoura, coru.ervando 1 po– tem, a mesma habUldaae em tecer cesta., e enfeites de ' contas, alem da ceramlca, sendo seus trabalhos vendi . dos com facilidade, como "souvenlra". Há, aU, uma ea– cola - um ponto de clvlli • zaçiO em melo ãquela gent.? de traJo.1 , coloridos e pena– chos vátosot, que conserva sua llngua e seus costumc:1 lnalteraveta ao modernlamo que os rodela. more i·oaeo, ~mbem ltalu.– na, do seculo XII, cuja& fl guru eaculpldaa Já estão uni tanto des1utadaa pelo pu– aar dos anoa. Entrando-se no grande 40lar, hoJe silencio– so, vê-se, de frente para n entrada, o chapeu e uma ~•1)6cle de capa que pe.rten– ceram ao cardeal Rlchtlieu podendo-se ver seu brazão alJ cravado, exlatlndo outra vestimenta Igual no ande< auperlor. Begu.lndo mala um pouc<i. che11amos à cidade de Ashe– vllle, onde uaa.sariam01 a noite. Antes de noa recolher– mos ao hotel, eattvemos num restaurante chtnêa, onde tra – vamos conhecimento com os qultute, c:11ns, abundante& • gostosos, de nomes encren cados como "Moo OoO Oal Pen", "Subgum Pork Ohow Metn", "EH Foo Young", etc., quasl todoa acompanhadot do lndlapensavel arr01 . .. No dia segujnte fomoa per– correr a cidade. Aahevllle tem bastante movimento, 1)01- sulndo quatro estaçõu de rádio, belos parquea, varlOI clubes recreativo,, um · dos quala tem sua placlna den– tro de um grande lago, e um numero re1ular de hotel& dt primeira cluae. HO&Pedador. no "Aahevllle Blltmore Hc– tel", ali Ylemos conhecu mala uma novldade deate pais que tudo Inventa: a torneira. de agua gelada cor– rente, ao lado daa do a1ua quente e fria, para matar a •~de n01 dias de calor, polA pela torneira recebe o ame– ricano agua para beber sem neceaattar mais de mtros . Eua torneira de a1ua aela – da, alláe, sabemos ser usa– da por muitos dos bons ho • ~ela amertcanoe. Hl1 uma vlalta que tlzemo• porem, que hâ de ficar, aem– pre, entre aa coisas mala des– lumhrantea que conhecermo, nest e pais: o ''Blltmore Esta . te", suntuo.sa propriedade d01 Vanderbtlte. Constando, orlgtna,:.1men– te 44 mai, d 100.000 acrea de terra, est! oje red'tllilda a 12.000, tendo atdo o reato tranaferido para o Ooverno, formando agora parte da Plsgah NatJonal Foreat. Oen– tro deaaa propriedade 6 a Ca– sa Blltmore, cuja construção Iniciada em 1800, 6 um mo • delo de riqueza e bom gos– to. Hoje aberta ao pllbllco, com o conaentJmento de suo. presente proprle\árla, Mra. John F . A. º'°"· 1'.lnloa fi– lha de George VanderbUt, \'t o vlalt.ante puar ante aeuJ olhoa maravllhad01, uma ln , flnidade de objeto, raroa • precloaoa, que tranarormam a cua num verdadeiro mu– seu. Para chegar à bela man– ai.o, o carro atraveua li mi– lha& de estrada pavimenta– da, toda margeada de aebee flopdaa, atrav~ de um par– que ouldadoeamente tratado. :1, ao ohetar, enfim, diante M grande, ulu, todaJ elas, alo c ofres de obJetó1 prec(OSO,S: u.ma arca espa– nhola dó seculo XVI; uma esereval)inha franceaa do 1e– culo X\1111; bronza; porce . lanu; plnturu. Na parede, ao longo do corredor, v!-•~ uma aerle de relevo&, copia. d01 do Parthenon d.e Atenaa· c&delras artlatlcas ; colunaa: eandelabroa - cada peça tendo, a valortzá-la, um no– me famoao. A Bala de Banquetes ln1- pruolona pelo seu tamanho · tendo o comprimento de 22 metro&, tem quUI 2S metros de altura e a pe.,.,oa preci– sa dobrar a cabeça comple– tamente para tráa se qul2er ver-lhe o teto abobadado 1 No tundo, à esquerda, ocu • pando quaal toda a largura da sala, há uma enorme la– reira triplice, na qual se v! uma gravura de Carl Bltter em baixo relevo, reptesen– tando "A volta da caçada". Mala acima da lareira, um grupo de bandeiras, perten– cente& àa nações poderosa, da Europa, ao tempo da des– coberta da Arnerlca, enquau– to que, pendendo ao long'l da, paredea, hã uma repllec daa bandeiras dos 13 Esta• d06 :mierlcanos origlnala, a– lem da bandeira do Blltmo– re l:state, durante a Orand, Ouerra, com suas 53 estrelar tre3 dos quais em ouro. A' direita, uma grande pratelel-– ra ostenta objetos de latlc. e cobre, eapanhoea, holan deaes e fran ceses, do secul 1 xnc. Acima dl.uo, lá a g - leria do órcão, co m 11111 tru- • trumento enorme, vendo-MI gravuras repreaentando ce – na, du ópera, de Wagner. De frente para a entradc. dota tronos de estilo goti– ce e, ao lon10 du paredta, olnco tap19arlaa do aecu.lo XVI, 1epresenl.and6 a hlat .i~ ria de Vulcio e os amores de Ven111 e Marte. Há uma lenda, não confirmada, se– gundo a qual essas tapeça , riu. tecldu com floa de se– da e ouro, adornaram a ten– da de Francisco ,l, rei de França, por ocasião de seu histórico encontro, em 151&, com Henrique vm, de In– glaterra. A grande mesa de madeira pesada, rodeada de cadeira, forrada, de darna.i– co vermelho, descanaa inu– tll, lembrando festins pu. aados ... A Sala de Jantar, mab • – diante, n01 mosira 111aa pa- COMO NASCEU A biblíoteca nacional de Paris Jean GALLOTII (°"P111CI>\ do llenlço ......,... d• hl.Iorme(lo) ~o a sente ••m do "Qjianler Latin" e atrana.,.. 9 Sena, paa,ando depola pe– to Louvre e 01 Jardina ador– mec1d01 do Pala!a-Royal, en– c8;>ntra o PaUcJo da Blblio– f!9ca Naoton&I, como a Te~- ~ Prometida do Eaplrlto, no de uma 10111a Ylagem a– Tlla du reJlõu banhadaa uma lua de htatórla e de in • teuaencla. Quando nela se ~tra Vindo doa "Boulevar– <16", a blbliot«a aparece co– ~o um retusto contra o tu– multo. De Qualquer lado que ae olha, ea"' grande Ilha de pe– dra, enquadrada por quatro ruas~ usombra pela aua ex– tenaão e Impõe reapelto. A lmenaa. fachada da rua Rl– ,belieu, reconatrulda sob 0 Segundo lml)6rlo, 6 cheia de auaterldade, maa ao fundo ~o pâtlo Interior pavimenta– "º• e corpo do edUlclo, devi– do a Robert de Cotte, lrradl~ &.ndo aa mata puraa graças do aeculo xvm, Imprime a to– do aquele ambiente de lllen– clo um sorriso que H concre– tiza noe traçoa encantadorea daa quatro muaaa de marmo- 16 que ornam o pórtico. Quando ee entra neaae p11. tio, a sente aente-ae loco tniuntzado contra a vwcar1- dada, como que libertado da opreuAo da maWrla e tor– uado ddad1o dum m11ndo cub111etldo u lel.t ucluatvu do pel'.ll&lllento puro. Tlldo • prepara para 116t, n11D1 despertar de cultura, o lll'ber e OI IODhOI dai ltra • C6e,; Yamoa encontrar ah. i:erduravet, o tempo desdt a inven ção da escrita, e conae!– n.do, há mais de I'nJJ an->1 011 F ransa, pelo que houve, el\tnl os homens de mais ex– clarecldo na cultura. Como se sabe, esaa blblio. lka, a mala precioso. d.:, mundo, considerado. pelas auu riquezas e :intigulda– de., tem por origem as cole . çôes pessoala dos reli, na~ quala entraram, pouco a pou– co, muitos manuscritos que, desde a Idade médla, tinham 61do conservados ou compos– toli nos mosteiros. Jean le Bon e Carlos V, no seculo XLV, foram oe prlnlelroa que conatltul?Jm uma blbliotéc'l real. Desta, lnfelllmente, parte foi enviada para a In– l!laterra, donde voltaram a– i.ena, poucos documentoJ Mas, no seculo seguinte. a "Petlte IJbralre", de Luiz XI fnl o que constituiu, realmen– i>t o embrião da Blbliotéca Nacional de Paru. As aqulal– çõea, os dona ti vos, ILs vezes na confiscações, as naclona– lliraçõea dos bens dos emigra– aos e do clero, durante a Re– , olução, e, enfim, o dep<l61 • te. legal, medida tomada por Francisco I e que obriga to – do o editor ::. enviar para a Blbliotéca um exemplar de cada Uvro saldo de 6\IBS ti • pograftu, aumentaram pro digtoaamente a Blbliot.éca real, que, dalgumas cente– na, de volumea.__at1n1e hoJt c~ca de sela mnnõea de lnl– J),u101, de 123 .000 manus– critos, 3.600.000 gravuras e um numero cona1deravel do peça, anticu de moedu e Diedalhu. Deade o aeeulo 1ll– tlmo, a tmportancla du eo– leç6ee conttdu na BlblloW– c.. Nacional de Parti, deter– minaram a organização de cinco Departamentos dife– rentes : o dos Impressos, d<l'l Manuscritos, das Gravura.a, da Musica. e Medalhu. redes forradaa de couro és– parthol ~rabalhad.o, com par• tee em marmore vermelho. Para comblnàr, a mobilia fJI estofada com veludo 11eno– vês, em vermelho e ouro. .as lareltai, que em éadt aàlA se11uem um estilo diferente. !oram, toda.à elas, c0I\3trut. das por artistas e não sabe . riamos dizer qual a mais lin– da. Em melo a outra sala ~ uma grande maquete do cas– telo, sendo aqui o teto for– rado de um pano escuro, quo cal em pregas drapeadas. Ao longo das parede., vê-se aqui uma serie de desenho1 assinados por pintores fa– moaoc, alem de um quadro enorme, por Durer, com data de 1515, moatrando a úvti– re genealópca de Maxlmlllo.– no o Grande. Dois objetos, neata sala, chamam partlci:– larmente a atenção do vlal– tante: um pequeno movei de ~bano Italiano, do seculo XVI, que serviu de cofre à senhora VanderbUt; abrindo u pequenaa portlnolu, vê– em-se estatueta.5, gavetlnhas, f rlao6 e minusculaa colunas de marmore, entre u quala há uma ln!lnldade de segre– do• que passam lntelrament, desapercebidos. o outro ob– jeto ti a mesa para Jogar u– drez, com auas peças artisti– camente modeladaa, que per– tenceu a Napoleão, acredi– tando-se que esse Jogo te• nha sido presenteado ao im– perador por I..ady Holland. de Inglaterra. Servindo-lhe de passatempo noa seis anos de aprlalonamento em San– ta Helena, foi nesse pequeno tabolelro que o cõrao famo– so travou 1mas ultimas bata– lhas - batalha.s lnof ensl – vu, sem as glorias de A.us– terlltz mas, tambem, aem u trutezaa de Waterloo ... EX!ate a tradição de que o coração do Imperador, após sua morte, foi encerrado nu– ma caixa de prata, a qual foi colocada na gaveUnha deaaa mesa. Talvez, numa ultima homenagem ao grande sol– dado, tenham deaeJado colo– car-lhe o coração em melo a um campo de lutas ... Seria lmP0111lvel descrever tudo que vtnv>s na Cua B11,– more ; Não 6 passivei, po– rem, esquecer aa doee esta– tuetas de porcelana de Drea– den, representando oa 12 Apostoles, as quala trazem, lmpreBBO, o escudo daa A.t– rnas Imperlala da Au.trla, a-– credltando-ae terem perten– cido a uma capela particular doa Habeburgs, e a B!bll te– ca, toda em n0l1Je1 tra lhada, onde mala de 20. ()()<J volumee se enfllelram. Lo· go ao entrar nesta sala, o que primeiro chama a aten• ção do vlaltante é uma gran– de tela de Tlepolo, ultimo ar– tista notaveJ da eacoJ& Ve– neziana, falecido em 1770. Essa'. pintura, que cobre o centro do teto, foi adquiri– da por Mr. VanderbUt de um palaclo ttallano, sob condi– ção de nunca revelar a Iden– tidade de aeu antigo proprie– tário. Sobre a lareira, da marmore negro cinzelado, pende uma tapeçaria Italia– na do seculo XVII. Como ra rldadei. vêem-se. ainda. r,, enormes vuos chlnesea, per – tencentes ã dinastia Ming. No andar de cima, onde ao vai por uma escada em ca– racol lindamente trabalha– da e que foi copiada do Cha– teau de Blola, há ll,lala uma., tanta., aalaa cheias ele precio– sidades. Podemos aallentar ,, quarto de Luiz XVI, com aua cama miudinha; do!& sofú onde se vêem aa lnlclals de Macia de Médlcla; um gran– de tapete, tecido na corte doJ Shia da Perala; dois quadres de Renoir ; uma arca espa– nhola, todo. gravada, .para guardar o vestido de noiva; moveis portugueaea. Italia– nos, espanhola, holandeses - uma Infinidade, enfim, de objetos que falam da for– tuna de G!!9rge Vo.nderbUL Enquanto o visitante per– corre a cas a. há sempre um emprega.do uniformizado, a pouc a dlstáncla. observa dis– cretamente seus movimen– tos ... Grande ârea de terra é de– dicada ao cultivo de flores, havendo estufa3 apropria– das para fabricar o clima tn– dlspenaavel a certas especles Tres são os Jardins mala in1- portantes: o Jardim Itallnno, o Jardim Murado e o Jardim da Primavera, e uma bela plsclna desafia a a.rqultet•1n moderna ... Deixando a Cll!a Bili.more e seu.s Jardins. o carro atra– vessa por outros laaos, onde se v~em campos inflndo, cultivados. O gado, que veii por outra nos aparece, pas– tando indolente o capim nu– tritivo, fornece a Lelt:.r! !na talada na propriedade, de onde dezenas de camlnhõ1s partem, diariamente, distri– buindo os latlcinios aU pr.:– parados. Ao todo, mala de 700 pes– .soa.s trabalham em Btltmor~ Eatate - esse pequeno Eden criado pela fantasia de um holl'\em que, nascido pobre soube aproveitar a fortun,.'. com que, um dia, a Sorte o presenteou, desdobrando-lL em beleea e encantamento. LEI A M: "O CRUZ E IR O" a melhor revil.ta (b~lll part, A PRô\llNôlA bO PARA') llaêutr. o murmurlo que , cm da noite Trai idO pêlo v11nto ~u6 sopti cióldatnérité. t.acuta a prece que canta ã. rtrl'latla, Bailando loucamente 1et.:1 ruldo. A noite cheia, num rai,lClo mom~nto, a tàtde morte aetn um 6 tU!l)lrO, a alma vibrá cheta de enwçio, ~ rio barrento corre manF•mente. . • Escuta a h.lató11a ~11• a m,lte eacnve, naa aKQaa barrentas pratc.ldaa de luir: E' o grito do lndlo que UU'l'eb na noite . .• E' o brado de guerra da r~çi< eun;péa .. . E' o negro que canta bar.uque e xa.ngõa., . São três raçaa trlst~= que IJlitall), que falam, que b•adar;i · Amazônia - Arnuõn!. .. Tua , cun hú, teus bar1udl'06, teu oi.ro, tuaa matas. 7'eu r.éu, leu luar, 'fua • CU D!JU, teia bal'Q•lel' OI, Tuas lenda&, teu J;)C'VO Tudo Isso morreu ... 'E a suplica que vem na r.olte, l'Tazldas pelo vento soluçante. Perde-se na lmens1dãc do. planlcle . .• NAPOLEAO FIOUKIRBDO Harold Lasky visto de perto e algumas de suas idéias Mary CARDOSO (hn oo •=noo Aaoocledoo"l P'óra de qualquer aenUmento de basbaquJamo provtnclano pe- 1aa grandes flguru do ceoúlo Intelectual da nouoa dw , h& multo alimentava eu uma ad– mlraçio dlacttta e tranquila pt– la lntells6ncla • o brilho du td,Ju de Harold L&.,ltl. Dai o lnterhae com que, no outono ,te 1~ci~e 0 ~~~da~u~: ~ tn1laterra, me ~I como aluna noo cunoo de cl6ncla pn– Ullca por ti• mlnlJtradoa na London 8ehooJ of Economlc•, da Univerllclade da Londrea. Apeoar do que diz eaaa sente COlllpllcada que soata de citar S!>earman 011 Tbornl1lke e que allrma que e capacidada do aduJto pera memort.iar e ull– mllar conhecimento, , multo relMJva, por!l.\le a "curva da f/r~~,:i d:: ªe d~~ anoe, etc., etc., tenho para mim que uma ela& eçerl6nc!N mala ~~I=~ ª'~em~~ ~ lo de eompenaacto por v6r Indo distanciar-se tio bela Idade - , eata de !uer, vu por outra, ~~~~~~~:r:ri!u,~ ;::~ Ujn8 cura de deatntoxlcaçio em aJgun& meses de Vida unlverll- :-:o =o i~•co:.S ~q=~ &am a eer ptrcept.lvell quando, embotada a capectclad0- fotográ– tlea do e a enerala re– i.ouva da memória, se acuoam. ptla eçert6ncla da Vida, o po– der do ncloolnlo e a finura da percepç40. E quando a oportu– nidade c,ara eau. vartaçio, tio rica de conteftdo humano, ae ~1~u~~ Jlr~en!:0-:n!~º~ nho, a llngua, 01 hibltoa, a n– alonomta doo lugarea e daa col- 881 e a~ o clima, a experiência r::'~~ aat~e~~':, t aventura. l!audel, par laeo, COI!' um ln– terêaae multo vivo, o Inicio das au!N, numa semana tlplca de !1~~~1:'tê~ !~v~~~e: de Londres eapalha aeus mune– roeo& coll&too em enormea e dl- ;f!~te!.t\'i~"",;.,t~à'..;~: contradoa pontoa do We&t !:nd Londrino, no bucolismo encan– tador do Regent'a Park como na telura deaolada do Bloo– mabury e na con!Ulio com=l•I do Strand. Nesta \Utlma, numa ruela escondida na curva Im– perial de Ald"1Ch1.. funciona a London School of l<CODOmlca, a LBl';, na slrla estudantil. Se a deetrwç&o de cartu irsa1 de Londres n&o 6 tAo tantútl– camente total como faziam 1u• pOr oa exa,erado& notlclir101 de cuena, nlo • Inexato dtur que mesmo nu sona, menoa atln(l– daa , multo raro encontrar-,e uma rua onde a pu&11em do conflito n4o tenha ficado ma– terialmente ullnalada. M ve&u • um llnlco prédio, rupado 116 as ralua, num quartelno, no reato mlraculo&amente Intacto, ou Vldroa e porta& arrebentadoa e 111b1tltuldoa por tábuas pe&a• ela& e trlltea. A ~ nlo eaco– pou ~ provaçlo e nos dota prl– melroa J)Oliodoa letlvoo em que a frequentei, a entrada ae fui" por uma nea,a escondida entre os andaimes de reparo. E e pormenor de duconf6rto, .., bem que tortftlto e consequente à ~~~c~~~vt~\fn;~; do estado geral do Interior do pr6dlo - um caaario trio, eacu– ro, de lon1101 corredoru soturnos 1 aalaa nllu e desconaoladu. eu a Imagem que me ficou do ~~i1~C:.1:1aª~~ir..~1J!'l!! lngleau, aquela que n&.o visa ª~e: .F.t~r~•• -·~cit=nd~ f:ipérlo, maa lndlv!duoa ade,,– tradoa para a luta !)ela vida no aécuJo do cllMlma, do nld!o, da 1111erra total e da bomba atõ- m~.prlmelro a1naJ da popul1- rld11de de lAakl como professor. , dado pela extenaão da., turmu que comp:u-ecem àa auu aulas. turmas enormu, pontua.Is e as– slduas até p fim doa curooa - detalhe Importante, porque f bem raro. Noo cursoo a que a.s– al&tl a !requfncla atinai• a al– cumaa centena& de alunoa, P•· quenu multldõe.1 heteros&neu. onde havia gente de tõdaa as ldadea, ae bem que na maioria, multo Jovem, de tõdaa as cõres, raçaa e palsea. Ohlneaea e ma– lalo3 de !acea cavadas e 01h01 tnqu!~toa. lndQs macilentos e dlstanlel, negros de dentes al– voa; arabes; toda a Amúlca, Jo O(liladil. à Argentina; europeus do Continente e "até Inglese," para usar a expreaúo morc!A• com que 01 fllhoa da terra acen– tuam o CO&IJlOpolltlsmo de Lon– dres. Uma excelente oportuni– dade de al)fOJdmaçl.o unlveraal. mal aproveitada, como sempre. J)()II que OI curooa começ&m e acabam aem que aa ~tabeleçam eptre OI &IUI\OI, .. mala Urlll,!1 rélaçõea de camandagem. Harold Lalld, personalidade tAo taaclnante no que se reflete em &e111 Uvroa 6, em ~a, aJco alllln OOIIIO uma deéepslo. ;,~en°bri=:en~etl~ da.s, dono de um bigodinho cur- ~ d:Ou':.i~.beJ~~l~ ~= lltoa Umldo em cópia suburbana O UJ)eeto pouco professoral tem a agra vil.-lo a voz, pequena e manocord.la, que, ae serve bem como grifo ao tom de aatlra em ~ue ~~~ r:,,a: ":i1a~h~ quando se detém no terra-~– terra du expllcaç,õea. Outra col– sa curloaa, a deitoar da lntell– llênl:la poderoaa de Laakl, 6 a preocupaçio, quase lmpertlnentt com que peraeaue 61a o efeito cómico em suas aulu, a pont" de parar à& veu. em melo l preleção, à ~a da reação ~ ~~e II or~~árlo~';l, 'b:~ :o– e~~~,:.•:~a::álco~eo/;:en~ tude e 6 sem dftvlda um do& fatores do auceaao do& cur101, porque torna 11184 aulaa Vivas e :~=· ~~ala aom:'Ji:,: l)elo que furta à dignidade do mestre e à grandem doa aaaun– toa veraa&>a. A.fóra luo, 6 !aa– olnante acompanhar a clare,,a e preclaão do racloclnlo laaltl1- no e, &cbretudo, a decl.llo a co– ragem com que, num pala tra- ~cJ:,_~e 0 dt~~~ua~ lO&Qfla de renovaçio de valorea Pa~-se a ffiltrlção que ae fim a 'llarold LaakJ como polltlco e meat110 como pro!e110r, reatar– lhe-á o mérito de agir como verdadeiro fermento Junto l mo– cidade, mootrando-lhe quo a or- 11antzação &Oclal comporta ou– traa !órmaa e outroa !óra doa padr6ea atQ&II pre• gando, ))elo 8e1& exemplo a coraaem d• o~-loe e de lutar J)Or 61ea. to de q– querda e de oDÓllleÍO àa fclnnu– laa olúslcaa do regime caplta– ll&ta, LaakJ pOe sua poderoea capacidade de an6llae e de eJC– preuão a aerv!ço da critica mo.la ~.r~rvlgi:~~en: contraaen-,a da democracia brltànlca, c~ eltlatêncta, por :;~~lo~uJ~-~~ ~= clao, multo aarcú1Jco e multo parco de sutoe, dla&ecar a 10- oledade atual com a Criem clen– tUlca de quem !aa uma aulópola, aen, falar no que tem de orlal– nal, para wn eatran~tro. acoo– tumado a conllderar a Inalater– ra e, de um modo 1eral, o mun– do brlt.11.nlco. como um baluarte doa dlreltoa e daa Uberdadea hu– manaa aaalatlr "ad hoc " à conta!.aç1o de Ú>daa aa vlrtÚc1ta :~~: t• =:i:1-.t:d:•=~ nica de Naçõe& . . . Z ainda que i1::.fi::.c~I~~~= ~":,,~ tre, , dl!lcll re&latlr ao faaclnlo de 1118 ergumentaçlo - quando. f:c1a"":'~~inC:.~~n~:X:: c1edac1e onde hil. d iferente. nl– vola de capaclda.de econOmlca, o ~e vale dtz.er, dllerenta cf!;~~ de i~~-:. ,_~ ~ .!~.fo:8 como corol.l.rlo. a ataancla de iiual– dade real entre oa membroa da &OCledade. E onde 01 homens n!v.> ~ ~~end~= ia.co~ i°.: l4ma mutto do .., -ad o de Laúl 6 o da neutra.lidado do ltltat'o na concePÇio poUtlca do mund~ :i1~~~ da ':.:r~:~~ afirma êle, o Estado conatltuldo em última anállae por um llfUpo de w es !allvels e pualvele de êrro, no exerclclo de poderea 10- ~"r';~~~S~:' :,n~~ Via de regra no Interesse doa ~~- =~ a~::dÍda ~:'~ trallclade ? Discutindo a •regra da maioria", faz Luld uma afirmação audacloaa - ae aa aocledades democril.ttcu devem agir baseadaa na opln!Ao d9 maioria, não hA argumentoa que ~~';;'~~~~: d~~=od~of:~ podem opinar e escolher como deve aer governada a aocledade. Estabelecer dl!erençaa de reU– glão, raça, fortuna e educação para negar a l).lrcelaa do povo o direito de voto, por exemplo, conaUtftl uma llmltaçlo erbltri.– rla e atentatória à liberdade In– dividual. A excluaio de anal!&• ~toa do proceuo eleitoral, 1111- tenta elei. 6 um verdadeiro des- ~l>"ii~tuaK:.8°~1~r"õ%~~~: celto de democracia. A !aculdn– de eascnc!41 para uma bOa escolhi> 6 o bom aenao e n&.o o ar111 de cultura e educação dos lndlvlduoa. Ter ou n&.o ter aeruo comum Dara dlacemlr entre o que convm e o que não con– vém é multo mata Im– portante, quando ae tra4, de e.– colher a quem entregar a 'dlre– çio doa ne1óol01 públlcoa, do que saber !~ e eacrever. Se um grau mlnlmo de cultura é ea– aenctal a todo membro de uma :"~ega:~~~a~ed~tvf~t a todoa OI aeus componente&. A !alta de generallzaçio dNae :m.r.,-i~•IIID OotUlrulr mAqulnas !oi it.fh• pro uma tQrml m ulto l 111U – ml dt à 1Jvldld6 !IU! ha.na. Màa é o 1lna1 de uma ea])6c te de ptrvanló (lue a atJY!cfade hu– marta ae taba ti11aae IOdt 41- rlaldà pata este fim dnlOO : o tallrlOO das m'4ufrtaà . li, oe (lueren\Oà deflnlt mp6cle de pérVetllO. l'leeeoiltamoo ar\– tta d& tudo aabet, penao ev. qual a sua ori,etn. Claro que !ótn() aq,111 em oonslderaQà(I aa clrcWUIAnctaa econOtn !CàS. a eolo-1 •aYal&llchf," pà.ra o lu~ qlit mato& r, tl nclplo& d0 a6eÚlO XIX. Aot pnmeltot caplt.all6tàl. • mAQutna nao permltla apenu !abrloar mali, • màla de~ : u~ talll– b6m pua ti , a tmenaa van– ta&enl da taar batur o pre90 da m60 de o bra, mllltlpllo&ndO, ao mesl!'ló t.en\ PO. o llwntNl de mlled,vtia: dava ao. petzõu o pr!Vll6flo monattuOlo dt fi– xarem a taxa do& &alirioa. Mu, •upondõ meamo que 01 caplta– !1"tàl f- capuea de Unpor u miqutnaa. Jam&la podtrlam fuer ami-lu. ante. ptJ• oon– trirlo, t.llvu u ri- oc11ar. 0 hOmam rnodtrnO, po"1n, nAo odeia as miquJna.s, como eatu te lhe tornaram lndls- ~;e~, = 'li°." :ua ad~~ Asl lm. a m&qutna dlapOe ago– ra. qua.se como uma amant.e, do seu tr abalho e de seu ropou– ao: entregou-<ie-lhe. ll1ou a ela sua sorte tAo lnt.lmament.e. que Ji nlo sabe oomo ae dupren– de:. "Quem ~nC<lrà. o homem ou a mlqutna t". perauntari o leito r. Ma.s que MI l)O Ma IUIOl– t.ar publloament.e eata queat.lo sem surpreender nll\lUbll, que pouamo, encarar a hlpOteu da auJeJçAo do homem la mi– qulnaa aalcla& de auu m&oa, não urf, Jil. a prova dum deaequUlbrlo pro!\lndo, duma e1pécle de dem6ncJa ooletlva ? N"' aeri tambbn a prova de i~~ ;:l!!° ~u=emn&.omo4 do forma alcuma o exagero dum aet1tlmento natural, mu a prova de uma hOrrlvel renun– cia ele si mesmo, um ato de de• mlsal.o? Nlo i!)J prtcl&&mente o desea– pero do homem quem Inven– tou aa miqutnu: u clrcuns– ttnclaa favoreceram aua lnven– çio e propagaçlo num momen– to em que o homem oomeçava a duvidar de aua yVla. O de– sespero do homem apoaaou- o delu, e netaa exprime, oomo numa IIJ111\1&&9m secreta, seu ódio cada ve& maior pela vida 1 Noua atividade hlatórlca pode dar, 141ves, 110$ Ingênuos a Uu- 16'> dum amor deaonlenado pe– la Vida . Berta o meiíno que dl• ~ que o pródigo, que lança dinheiro ))ela Janela, demonau-a &Mim seu amor ao dinheiro. Nlo quero d!J,er que o homem moderno oclele conaclentementa a Vida; mas pen,o que Odeia, oomo acumula rulnu e enche 01 depOaltoe de morto&, porque não se pode esquecer o homem. em tempo alcum, põa uma 1u, cldez ~ horrtvel em destruir a Vida e aa obra& da vida . TaJ. vu que o homem moderno atA nem O!lela a vida, maa nlo a aoelta, recusando-se a subme- %;,""~~>~:: ~e~~; mala cedo ou mais tarde, gra– çaa t. cuerra . Jil. não teme - 11 templo lu,enao, aem deuaea, onde seu p&110 sol! tArlo eoOa Jucubremente. Nlo CQPhecemoa multo mais o homem moderno do que o bamem daa cavernas. ~te está demaa!ado longe no telDl)O; aquale dem&&lado J)Uto . Ou, melhor, o homem moderno 10• moa nóa mesmo., &O!rw.mca aa meamaa wu ~e :i e a ftnl- :,. ~ ra q~e se~:; noooaa anomtJlaa das auaa : ~~~!.~ ~r.111& = lfU\de eefõt90, l)Or exemplo, .., poderá dlaer que, dtl)Ola de tudo, 6 H1nnbo quo u miqul– nu, mal& ou menoa lnofenaJvu quando toram criadas, acabu- P~ ~.;; sen::verter ~~:.":.: que as m4quJ~ n&.o 10!reram - oonven&o, por ai 116, quo elaa nlo fuem, d-rto, senAo Oltl>rlmlr • realaar "à la lon– cue• u tmagena mórbldu que rcfiulam no auboonclente do holllffll doa okuJoa XIX e XX; que, se aa cat.áatro!u .., aba– tem aóbre nos, a despeito do lmenao eatórQO que fazemos, aparentemente, para a proope– rldade, pera a ! ellclda.de, 6 por– que nóa as deaeJa moa t.&lvea secretamente, , porque llnha– mot a obaelalo malll dllao. 6 porque levamos em nóo - gesto !)ela desgraça, que tor– tura. afinal de oonw, tantoe navropaw que nlo ae querem t\.·n.r. Logicamente - maa a lóslca não é a vida - a humanlcfada deve oonatrulr rnAquinu cada vu em maior quantidade, pela l'llUma ru&o que !ará voar 01 avtõea com velocidade cada vez maior e cada vez mais alto. O homem ela& m4qulna& não se llbertaril. du nàqulnas u éle ni<> ae lbertar de ai mesmo, porque o mundo art.lflcltJ que elas lhe l)ermltlram criar está com concor; tnc1a com aa auaa angQaUaa, não é mala do que ~ r~Je!°tur~ed::.aco~: nla ? Qual& aa caUIIS ? Nesta altura de minha demonatração, talvez a.lguna leitores operem de mim a Urada habitual do escritor católico sõbre 01 t.eml– vela efeitos da lncndulldade. Parece-me que vio ficar decep– clonadOI. O mundo jf. está mul– to adiantado no cnmlnbo da mlaú1a pera poder suportar um revolta nem noJo aa de• monatraçõea do. dout.orea, e o eapetaaUJo de 1ua Intolerável segurança. Os doutorea lazem– noa •1184 demonatrações como &e 11\)gtrala&em por completo doa malea que a.nallaam, quando sa- =~:C'ti;c1M~':0:~~1fO: do proceuo de altabetl.zação, e fazer recair 01 ônus deaaa fn- :1c1';8J:°~'tr~:S~la pJ:. ~= taç&a da Incultura - termina ;;-~~~C::ir:r~;~~ ~~i: Acima de tudo, um !ll6so!o l)Olltlco, nenhum tel114 atrà1 mais a. Harold L<uld do que a análl&e e a critica aoclal, e seus curaoa, quase ~leoa no que se refere à dldil.Uca, repre• sentam uma suceMAo de brl• ~~ e ~~OI~~.~~= hoJe, ~ do que nuncn, for– necem campo para u apaixo– nada& especulações, quer doo eruclltoa professores dn LSE, quer dos dllcurandorea domlnl– call do B,de Pvk. bemea perteltaméni., ao oon– trárlO, que uma 1mi,iec1ota ao– lldàrledade liga OI crentes &Oi sem crenças, que o nlvel 4a Impiedade 10be na própotçto exat.a~a medida estreita em te~vlna ~a:I:~:·e:...nl~~ vel pode cair tio baixo que a IareJa, por aeu turno, oomo no, t o! predito no 23. 0 Dom!n10 af)óe o hnteoo.,te, conheça um dla aa provaQ6ea que eamara– f&lll out.tota t s tntgop. Em ves de meter, orguJhosamen– te, d1l)tllt0 CIO l'laN de noUOI 1rm&oa ut.ravladOII a letra duma lei, CUJo eaplrlto nlo puélemcl !aaer trlul\far 4 devlamoa t.tatar ~:ta~~ ~~ 8!~ -: i:! qui do bat.lllno, nos -.11101 reeponaiveli ))eloe lmploa, tle& 1110 alo ruponaiveta l)Or nóa. O mundo está domte, mu!lo mai a dom ta do que II tmaatna, e 6 ant.ea de tudo o que 6 pre– clao re oonheoar, J)&ra noa apie– darmos dele. O mundo eatá ameaçado de puecer 1 e 01 dou– toru parece que 10 se lnte– reuam péla aua 11cnta para tirar dela oa arcumentoa !a– vonvela a uua tema&. Se a aeonta do mundo pode Justifi– car MUI tema&. nio 01 Juatl• naa a tlu, maa condena-<>1. !°i;;~":!', ~~rv~d!; amaaaem, porque a 10luçlo nlo oonllate eru ver o mundo em t.ennoa da ucola, mas, an• tea de tudo, em cura-lo. Mao– tem-se fieis aoa velheoi m6to- =.c~. OO~~~• OIIÓ r~~~ por melo de pen,oa. Nlo boata dlaer que • J)recllO :,1var olaomlln4!0 da&~. ~ • ~ºi,.laT"d:i =~ :_rque -:0.11~ a tamente a do~ 'iJ,i:;: te que a lei romana iornüa eacra,o do credor. o hoiiiiiã d&a miqulna n1o ~ li pertencer wn dia t.a ID'4úUlaií. r. niue J' lbea J)ertence, llíi • l)erttenae I WII IÜleftla '°'" l'lOllllcO que 118& eada tea llllà eatre11&n1ente iUa ~ l 4u m6(1ulnu. t. conat.ruç&o du ,__ ~L~.deaeDvol'rilllenlO e ·-•-t o dai 1116qulna&. leria, 11011, abturd o &e pr.. ~lllóa llbert.ar O llllllldlt por ~IO do 1 1111a TUO IUçlO -– IIOlnlca. A~ -.6ffll• e& dO mlllldo 6 '41illrlft1-te ló(lca e coerente, dtedt Q1l8 • raciocine oomo wn ~ quer d!ser, aem tomar em OOII• llderaoto OI ftlon, morai, Q1l8 nao , -'Yai l"lduatr a cíhli Para ae Chesar a -beleeer Ó llltema, 'Mrla neceuú1, 11111a rtVOIUOIO e&J>lrltual alliloea t. de dola mil anoa quero dller, uma nova t>rplÕÕÁo dai ro:vaa e■plrltuata do mundo. ti:· pra– elao. primeiro, • antes de tudo reeaplrttuall&ar o bomem. hrá uma lareta d- natu za. Ji 6 tempo, Jil. 6 lml)ll'io.'&lllCn<e tempo ae mobtlla&r del)l'Cl&a. cuate o que cuatar lodu u !orçaa do e&plrllO. beua qua1- ra que eaaa palaYra de ordem parta de meu peta, hoje humi– lhado. Deua queira que a Fran– ça tran&rnlta ao mundo 11&& menaa11m, Que o mupdo 11pera, e Que leva" a toda a pa rte o :m,aj da lnlurrel91e Cio a.pi- A festa no Alcantil Monte BRITO (Pan OI "D1-'rloo AMool&dOO) No dia H de Julho ft!Umo, que o vento levou n onde de trl~. fez êste modesto rodai>' o aeu primeiro ano : aendo o que , . attcura-se-noa a Ir um a colla. Pioro deacreVlt. por anteelpaç!<) o pais das nosau letraa quando !alava de um atroz ÕÕelum, pe– rlnde ln,ula. Sim; 6 rude o clima e a gente nio lhe fica a dever nada. Ma.& não aio u agonlu do quotidiano que nos matam: 6 o d 1))6ro. - li o d~ ro começa na 10lldlo hu– ma.01. F.atamoa IIÓt ' &ae anlverairlo noa permite =~~ 11 a1r.:.s:r~~ ~~r~t~; o camtJ:o ptrcorrldo. Entramo• l)Or 6le, ao 1eato do uma !crte mio amtaa, na cr nça de que, r~~~OI i::,e Cv~~C:e ~~ 1 to~ de vtata; moamo quando o úlll• mo no aeu melo aoclal, o aeu destino 6 sempre uma realem .o:,ro u almas e uma Vl(llil.nc1a .Obre 01 teml)OI. De certo. êle ti \g'J'; 1 ~d~ufi~n~~ ~r.!i Q~~ ~ . 1 ·1l~~ª:q::'e 11 i-~~:: 11a°uer~ ~~tu;~e: r~~~g;.~~~= crito o con.sclho do Plndaro ! "Oenol oe ela!". Bem dft,lda; contudo, pera cheaar a aer o que 6 - que 6 um modo de aer o que deve - o escritor nio tem o direito de deacer ao nlvol do pftblloo •• llm, a obrt,aQ&o de elavar o p0blloo a o MU n!vel. Pôra dlalq, nlo há mo.la do que capltulaçlo. li a& 1lm n egam01 que o Ingrediente mala lmPOr– t&Qte da coml>Ollçie llterirla 8'1a o Jecteur le pl111 prob&ble, ~-'f:!ert' 1e1;!~ine~1e;:~~ vai : o leitor que aJudamoa a !uer, deapertando-lh e no co ra– elo o 10brobumano ao.to do Àmpllua I Ampll111 1 al)Oltolar. l"OI o qua !lr.cmoa; !oi, ao m,– noa, o que tentamos !aser, dtuo por onde dúae. Na noua enlra- 4& ~m maUrla, n&.o trazlamoa futuro ou p1.uado llterirln; com_promll&ol ou coblçu ele qualquer naturou.: mira !O&ae no que !O&ae, preenchtvel ou deatrut.11.vel por nóo. Nada dllto; nada. Nlo dc,ceramoa de oa– ruaril· tendo Jil. vlato N6polea e, pola, ]11. podendo morrer - es– t.11.vamoo laento da !asclnatllo do J>eChlabeque. A.Cesso&, com"endll4 ou prebendaa nlo figuravam no rõl doa DOa&OII alvos. Nlo; OI lndlol e que, como lodloa, to– mam um retalho de b&et:1 ver– melha J)()r uma cola& calda do cN. NõÓ, n&.o; tanto ficara !õra do ralo da noea& amblçlo o la– !:&<> fulgurante ela& condecora– çOM, como o autU entorpecente du alnecuru. E fazia-nos mal aoa nervoo a &lórla. de vldrllho do& currala de letraa, taaea J)()- ~:.,11!'1~n:'~~~~oc~e~ em que medra e relu1 aquela velha alucinação do& carneiros, que temiam vtr em 11 mala qu~ a aua profunda carneirice orl(l– nárla. Reagindo contra eaaa genera– lizada aenllbllldade ao proveito, tAo caracterl&tlca ela& ,poca, ~e ~Jt!' qi?,u~f1rfv~~ ~na~l~: com •ll!wna• palavru pesadu, a luva tradicional do desafio - em verdade buacivamos uma 10- Udlo ma.rnUlca. E encontramo– Ja. Maa, não M maior dlanldade do que estar sozinho em Oo– morra.... :e, ao menoa, a lição de s to– cl<mln : não Importa aer o 1111- mlro da poeala, quando ae ptn,.a apenaa no bem da poeala. Afl- ~le~:,:~do~ 1 i=u~ta~ nalldade, como a luz do 1101. se contlnlla aquela crlae de credu– Ucla4e e de beatlalldade, denun– ciada hA tanto e tanto por Va– léry, por que noa espantarmos diante dela 011 diante doa aeua porta-estandartes ? O pal)el do eacrltor não 6 te– mer nem calar : calar 6 um mo• do de fugir. O papel do eacrltor 6 derramar o coração at.6 a 01- ~~ 11~1:Í6~e~it~:!ril~~ t~g~ é po'/Fttca. Evidentemente, num momento como ê&te, eatremeot– do du vlbíaçõe1 lnlclala de um terremoto, mala do que nunc1 ;;i: =. D~~i::le~r~bt~ ue lnvettecl wltb a oertaJn da• ,uee o! myaiery ". :e o mllt6rlo ogreate da tranalçlo. ~ o mo- ::O:t.!!"d~~~e~~~~II ~~:: terllnck, " li n'est p:i.a l>OUlble de parler clalrement". Nlo fa• lariamoa claramente: falarlamoa PO&Slvelmente. O dever nAo li• !.ava na clareza; estava na pa– lavra. Dtsamoa, ola ai : os ou– troa que o entendam. Que o ad· :S''.\!"m~lf· Nlo 16'> 1111- n.::a~acf.."u:, 1 1.rf: f:r:a ~; composição, ao atlra &lf' contr11 nõs, com a aut1 conhecida lm– '00116ncla protoaoárla, a musa : ..,:S:m~~~ ~e~~ 3~ea: g:v~~~ta~~~o:~ :C viver em comum com a vida. que floresce no ama.nhA, subvermtna Imemorial - àa •t– tes biológica, àa veua 111.crirla - se apega à putrefação do µrt• túlto e quer, oontra van • maré, et.ernllar aqullo qu, , J)UI' natureza o por deflnlçAG, é tr n– altórlo. Deix>I•, na lmenaldnJ• do drama a que ull&tlmoa, • Q~:..r=~t:':nt~~d~JU:J: ?euvo a mala ou a menos pre– gado lo.a 001ta1 do lndlvL.,Wl: ~i·oq~~!i~: r:::ner:ui.· Jfo~ 11 noua, valdadea aio, •ron, apena, as anllea tabulae, de QulnUll11no, Hi mala em que ptnaarmoo, que n&.o seja a no:• u nlhllldade - la nlhWt de ~~~m~~~t!f.;~~ 1 ~'!' ?faec~~= dlda em que Montatane &e po– dia auuatar. Não enLrivamoa aaelm, pol, o !lorldo limiar de um Jardlln. mas o limiar vormelho de uma arena; porque noa encont.ra.tnG1 1 t m carn e óuo, no •M• da .._ cllllo. Sab(amoa que a ROM& ~~~~ n:'~~o~:cr.:s." o Que a noua época puder qut• ret. E aO. 8abl1m01,1• tablaln~I at6 a medula, que nlo havia ~i:r Jr:: :1vi:i=::a:· ~I: dlvlnament.e ainda sabe aanhar, frer,'~; 3~~u~~f1~:~~'!' :'a~ biamos de todo o coraçào. cmo &O aio aabtdu as colau que alo ~~n~~n?b'111::.i:c;i':re~~,a~ k~ tem moamo relembrada pelo~- ~ •tã~1?:.~~d~e intfc~ lg~ li: face do uma aocleda~e quo .. afunda, dl!!. a dia, nns aaruru da dl&&oluç1o, Por tõrça du 11184 contra.d!~• Interno&, doa auu contrndlções 1nao1avcl1 e pro– srcaatvaa, &11blamoe, sab1- como 01 quo melhor 10u~. que - ou tomarlnmoo poslOl,tJ ou ur!amoa ban1c101 doa qua– dro, da eapl!cle. A1ora, per1untemo-DC1 a IIÓII mesmoa : valeria a ~ bOJt, que perl1a como nunca clebals,– do 101 a condtçlo humana, em– punhar uma pona para •• na,a mais nem monoo, um r6lel rou– xinol 'lOmo o ar. Raul Machado ou um fétido chacal como o ar. Pllnlo Salgado.,? Ora, tlnharrlba dot a upe etoa a conalderar .n• i>çlo da.ta mr• deato rodal)6 : um, remo to • amplo; menor e Imediato o OU• uo. Era, primeiro, o eitâao pn,. sente da terra; um - con– creto de agonia. Depois, o Nta4o presente do melo; wn caao con– crel() de comédia. Aqui, começamoa por uma di.– cordàncla lnexor6.vel com a ne– gllrêncla anquanlo Cllflmlam, .Obre toda lnaublllla&lo. a ~men– ça lnartlltlca verem oa cordf:t da sorte .Obre mu e mil cabe• çu: parecia mentira. E, no m• tanto, não poderlamoa nc11d.-J.,, Orlaturaa prlmirlll4, d: um,r, obtusidade confr1n1odo1,. m11• nldaa nAo obatante dll coro;;em de aflrmnr que culmtn~u em Munchauaen, tinham rebu:~'1? =• c~~.~ui:~t.:: verem-naa tramflau,radtu 111 Avenida, em santllirloa onde d.eltavam orAculoa, recolhfflC!o provento&, com a mi f6 cl;u,a daa cartomantes d1 &Ubúrblo. Oraanlzadaa, em bando&, dantr? o baralho velho e a ousadia leonina, !õra o temor daa vlt.– maa dlapersaa e o roenar rate!,·-, doo aabuJ01, que 1anhav1m e, aecundo& Juaarea e u mençõ•• i~,~~~la.~:iu:r;m ..:r=. aôbre toda lnlubmluio, a amea• ~a~t~lc~n:vr:llc~• :,~ dado, uma 1eraçlo, uma 1:1aol, lntelru toleravam - chulta– í•m esdrúxula. - :1 cuatou tio pouco, com um ponta~. deitar de pernaa para o ar a lu& srl• aacerdotlza I Nlo caiu mtaen- ~l~lm:U~e ~:i:-:.di.=::.~; qun, nlo foi feito para mostrar– se - eunnun -• f Certo, a estranha malta te11- ~~:1d!.ev~';J. ':~~ au: Vlr~o. aabelnol que W1ila la• beile atne lc&ar : n&o 1'1:nr.a f1mr !õtça quem alo tel11 :e,. ça. lnterroaadu, 00111 a pruftol– deu. pecullàr aoa qua ~ p&• letól como 01 11111 e aos qqa, ==-~:::-:=:n uma ®a poucas moléltJa& à corcosratta que a pa conhece, equlparoU•DCI o Marques Rebtlo ao ar. l"llho: lato, P9r6m, IS6 11111 obJêto de Jwpmenco. lflo • erra aulm ~&li. 1111 troca, vieram em 1- d"– oa entuala1ta1: entre ._, ., mesmo ar. Adonlaa Jl'llho. õ n. Adonlu Fllho é pouco lntellpQ- (OonUD6a aa Lº ,.._,

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