A Provincia do Pará 03 de agosto de 1947

A PROVtf.tCl /i Dtl t>.A:rtA __________________________________________ __,, _________ ---- ·--------""'.-.- -------------------------------~ ---- u D o F . A N T I L ==- ~i+- ;i~?" ~ 1 .1>~ r--51 - ~ - ~"'=-----.-,......\ HEITOR NA ENTRADA DO PALACIO DE JASPE, '71'.U A LINDA HELOJZA EITOR E HELOIZA ; QUESTIONARIO CHARADISTICO BENJAMIN GOMES PRESTE~ - 11 anos - aluno do Grupo. Escolar "Dr. Freitas" A professôra, D. Marcolina," me passou este Questionário: Pergunta: - Se fosses pescar, onde ias pescar as pescadas? '.Resposta: - Ij:u ia peséar as pescadas no meio do rio. Pergunta: - E se no meio do rio tivesse uma montanha, e ela, juntamente com o rio, formasse o nome de mulher, que nome Fe– ria? Resposta: - Não posso saber o nome dela, porque ha muitas mu– lheres no mundo, formando "C'o– brinhas" nas portas dos merca– dos, para poderem comprar car– ne. · E se eu adivinhasse já tinha ti– rado a sorte grande, e com os mi– lhões de cruzeiros eu aprenderia a ~ufmica, e depois de formado havia de descobrir uma substan– cia poderosa, superior á Penici- lina, que fizesse exterminar por completo a ambição e a perver– sidade que existe no gênio ir– rascivel de muitos homens. A professora leu o Questioná– rio, sem me reprovar. Como nada me dissesse, inda– guei se as respostas estavam ctr- tas. · · Ela tornou a pedir o Questio– nário e passou o "visto" com 11m zero encarnaclo do tamanho dum pneumatlco de caminhão. · Eu fiquei decepcionado e pedi que me passasse a mesma lição, prometendo-lhe dar as respo:,tas certas, ao vovô João, pelas colu– nas de "A Província do Pará", no dia três de agosto vindouro. Caso meus amiguinhos quizerem auxiliar-me, mandem a solução deste Questionário para a redação de "A PROVINCIA DO PARA'', que será publicado nas colunas - O Mundo Infantil, e tambem mandarei certinho como boca de - . . .PRRR o.Ili O rei da Serra Branca tinha rante muitos dias, quando eh~- dos sonhos, quando · chegou a bo~e ~~~do aes:r:~ ªj~e.que a um filho chamado Heitor que gou a i,ma enorme floresta e hora. do pôr do sol, desapare- profes.sora, d. Marcolina, vai dar– era tão formoso como orgulhv- se apeou perto d'um grande oendo então a Jovem e linda me 10, além cto premio, que ela so. Como 'fosse o herdeiro da rosal, que estava coberto de ro- maça. costuma dar ao aluno, quando é corôa o rei queria casá-lo, ~ sas. Atou seu cavalo a uma ar- Na manhã seguinte com a ai- estudioso. voc1':,s SABIAMQUE·. para isto convidou para vir a vore e preparava-se para .e varada, a linda donzela, que se L seu palácio de Jaspe todas as estender na relva, para desoa 1- chamava Heloiza deveria rea- ~ a China já foi a nação mais mais lindas e ricas princesas sar da longa viagem, quan io parecer, para irem juntos ao · "-..'""'-.. a.diantada do mundo. Mant..i- que conhecia. cuviu uma ma.viasa voz que palacio de Jaspe. Mas durante ...J · ~'--:--- / ve este posto até o seculo XV. Heitor não achava nenhi- assim cantava: a noite Heitor pôs-se a pen- Ó> - ; ~ .. que os chineses inventaram Jna princesa muito bela pa1·.. "Rosal, rosal, lindo e pompo- sar: - /. '-., · . ! a polvora, mas que a empre- que lhe servisse de esposa. Q so! Abre-te e mostra o teu ~ gavam somente para :fogos ,te re1 Fernando indagando dis botão mais .formoso!" • "Heloiza é muito formos.i 1 1 artificias, sendo que os euro- •n lhe mas não me quero casar ainda. f t f av- : Abriu-se o rosal e surgiu uma ~ j peus oram quem a rans OJ:•• - "Já que nenhuma das li .1 linda moça, que tinha no ros- Quero gooar baS t ante minh 4 R,... • maram numa arma de gue:-- da$ princesas, filhas de reis q :· to a beleza de todas as ros"s vide. 8 partirei em busca de a · ra. a "' venturas". Salto t,., , i das selvas-CA- 1110 meus amigos não servem do mun(jo juntas, tendo uma TARINA DARCY MATAH- que quem mandou queimar pam ser a futura rainha, ir-\s longa cabeleira dourada que Dizendo isto montou em set•, 12 anos •viva a Santa Joanna D' Are, tu proprio procurá-la, mas uma brllnava como o sol. Heitor cavalo e desapareceu. foi o bispo de Beauvais, Peclro cousa quero prevenir. Se volta.- pensou então que não poderi,i, CONCURSO PALA- Oauchon, sendo por esta ra- ns sem uma moça que seja tua escolher uma donzela mais bê . Qua nd o O sol surgiu e Helolza S zão condecorado pela Univer- e,sposa, não te considero ma\s la para casar, e combinou co n ap~receu imaginou que tudo •L• VRAS CRUZADA sldade de Paris. Mais tard~. meu filho e perderás direito ao 1ª linda moça, irem juntos a'J quilo tln~a sido um sonh<:> Recebemos quinhentas e vintt1 e isto é, cinco seculos e meio d.-- trono". palacio de seu pai, para se ea- mas ao ver os sinaes que as pa duas cartas certas do Concurso pois de sua morte, a Igreja de- O prlncipe partiu, montando sarem. conversaram durante tas do cavalo tinham deixado, Palavras Cruzadas de "Mundo clarou-a santa. um lindo cavalo e viajou du- muito tempo Idealizando lin~ ficou certa que tudo era real e, Infantil". Entre êstes foram con- -=-~----------==----.:....;.'_______ muito triste, disse: templados com prêmios oa eeguin- que não :foi Cristovão Colom 0 A tes: Maria do e. N. s., Nerval bo, que descobriu a Americ9., - "Ficarei esperando por tu'\ Pires de Sousa e Arlete M. Ben- mas sim O capitão escandina- volta". 1 tes_'. ..,- vo Lei! Ericson. Isto se deu nc ao.o.passa ~e vista t eus cqat – Je_s ado - e .pa~d . . . CM S cnA,~~ se ~aô fal ~~ ta nada. d CIII 1 'it e' t-2d s h,1'l..d s rn ar1'1ci:. Ldça.m •fie &08 e seu clllad.o& a a vn, Cu lia, i J,~oc.w ltci do U' K AR K, · O0:$ e F\ ~ ._€ G A1701lE S fOI MOR TO POR. w MA , t..lJt R. q~fM TER.IA RI. VéJ f\DO, Sf 'iRf',\ JÁ · tr,I I t v 05 ! U\ . , '\' V'OCE' VERA '10 PJO>:.IMO ---- OOMtNG-O ---;-~ ÇP/V,INPl'I NOSSOS (]OLABO·RADORES História de uma bôa filha HISTORIA OZ UMA BOA PILHA Artur dos Santos ll(éio. - 11 anos - Qo Colégio Nossa Senhora de Nazaré Um dia o Sol. a Lua e o Vento foram comer com seus tios, o Tro– vão e o Relâmpago. Sua mãe, uma das Estrêlas mais brilhant.es do céu, ei;perava sozinha a volta deles. O Vento e o Sol eram muito : omilôes, e a~slm comeram tudo, ·m guardar nada para suá mãe. bondosa. Lua, no entanto. não esqueceu dela. De cada coisa , lhe serviam guardava tim .co nas suas unhas, a fim dé ;1 a mãe pudesse provar o que . três haviam comido. Quando ·::iltaram para casa, &ua m!e, que ns havia esperado tõda a. nolte, perguntou-lhes : - Que me trouxestes do ban– quete ? Eu n,ão trouxe nada para tf, disse o Sol, que era o maior de todos. Fui divertir-me e não tivertlr a ti, mamAe. Eu também não tro1,1xe nada - respondeu o Vento . A Lua porém, disse alegremen– te : Ma.mãe, traze-me um prato, para que eu ponha nêle o que te trouxe. Quando veio o prato a Lua bo– tou nêle o que havia !JUardado nas unhas. A Estrêla eritão vol– tou-se para o Sol e disse-lhe : JA que pensaste .só em tí, sem te lembrares de tua mãe, maldtgo– te e de agora em diante oe teus raios abrasarão tudo e tõda a gente odiar-te-á, cobrindo a ca– beça, todM as vezes que apare– ceres. Virando-se para o Vento, a Es– trêla continuou : Tu também es– queceste tua mãe. A partir de hoje, soprarás com fõrça, e tôda gente maldizer-te-á constante– mente. Dito isso. a E:s_trêla vol- O PAI DA AVIAÇÃO AFONSO PERES MIRANDA Alberto Santos Dumont, des– cendente mortal de Bartolo– meu Gusmão, descobrh! a diri– gibilidade dos balões. Foi sem duvida, uma das maiores des• cobertas do mundo cientifico. Ele, que em seus dias de grande trabalho, lutou, sofreu, e CO!l • formou-se. Muitas vezes ele repetia: Ha de ser como Deus quizer. - E ele então não desanimou, con tinuou a sua grande batalha para satisfazer o povo. Ele com a certeza de obter o que ne cessitava, procurava os livros e neles estudava as bases, pa– ra a grande descoberta - Ele não se esquecia de seus dever JS de cidadão, pois sabia perf.~i– tamente que isto alegraria o muml::i inteiro. Luizip.ha Jaci Paiva l'tloreira - 12 anos. - Primeiro ano gi– nasial. Instituto Sta. 'l'e– rezinha - Bra~ança.. A bôa menina Luizinha tem um irmãozinho em extremo turbulen– to e traquinas. Tanto e tanto que até a mãe lhe chama o "Québra-ferro, porque rasga roupas num instante. Cada vez que volta da escola traz um rasgão nas calças ou no casaco mais ou menos esfarrapado, briga na rua, pula os muros trepa nas arvores, bate-se com os colegas e quase que arranca as mangas 4a blusa. Então. receia o castigo e eti• tra em casa de cabeça l)aixa. Luizinha vê a confusão em que êle se acha, chama-o imediata– mente, pega numa agulha e li• nha e remedeia o desastre a me– lhor que pode. Agora também traz um bom buraeo· mas ela d:í.-ihe uma passagem que, verct:ide se– ja não fica nada má: A mãe fin– ge que não repara as desgraças que acontecera ao Quebra ferro ela sorri de contentamento quan– do vê os concertos que faa Luizi• nha; pois é prova evidente da t:ondade de sua. mha ! ... UMA HISTOIUA ALDA IRIS VIDAL - 13 anoa Gordo e grande, bonito, se– doso, o gato Pretinho anda lentamente sobre o telhado. Em frente vem seu camarada. Branquinho. O caminho não é largo. Estão perto um do ou– tro; os deis gatos param. 'Deixa-me passar", diz Bran– quinho. "Nã.o", responde Pre– tinho, "eu sou o primeiro". E a briga começa e os golpes de garras tambem. o telhado é intJinado. Pre~ tinho e Branquinho rolam jun– tos para bnixo. Eles caem no patio, mei0 n-_ ,rtos. A história está terminada, Viram o que aconteceu com u"t gatos? E' um exemplo para as crianças que s'5 vivem !:>rigan– do.

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