A Provincia do Pará 02 de agosto de 1947

destroem. a·s .iã.vouras:--como õs ALIANÇA DO PSD, bomares, hortas e jardins, devas- NO_ C:EAn,A' ~ndo em horas e dias, o pacien',;1 .n, extinção do fogo, o delegadÕ L1Üz I em sÜa ·resid-enéiã, ·;;iu ~;;,;;-~;. balho .no Brasil. .E' reàíni,ente de- . ;;t;~· n~t;~:~;;. É;;u2 11 hÔr:s 6~:1-T~~d?~;~; ·ação o mundo e não I H o s p i" T A L A R Faria e o sub-delegado ·Orlando bre uma cadeira, batendo-se con- salentador pedir-se dinheiro ao !-idas, os •srs. Snyder, Pawley, o tendo epoc.a, esse novo cartaz du j D- LUIZ I Brito, do Posto d!quele bai~ro, a- tra a parede. Depois do tratamen- estrangeiro, estender a mão aos general vaughan e a comitiva Anchieta e _um trabalho dram::i.- .Entraram _ Josias ·de .Oliveira e dispendioso esforço de meses RIO, 1 (Meridional) _ o se- e anos. nador 1-l'ereu Ramos, presidente do_ Desfrutando o conceito de bôa. PSD, recebeu um telegrama de organização e . manifesta disposi• Fortaleza comunicando que a all– ção de atender os interessados, o .ança partidária PSD e PSP inl– aludido departamento precisa que clara uma campanha no lnte– não lhe falte o pouco destinadl> rlor · do Estado visando o maior ào seu funcionamento regular. congraçamento e posição em tor. ' Pragas e doenças não dão pré- no da ação política e adminlstra– Vio aviso das suas incursões e tiva do presidente Outra, leva:i– quem as sofre, se não encontra do a todos os recantos do Ce!lrá elementos de defesa, desanima de uma orientação segura, relativa.– plantar para assistir à devastação mente às medidas que os pode– das suas culturas, que represen- res públicos necessitam adl>tar na companhados de varios auxiliares. to, retornou à sua moradia. . banqueiros lá. de fora, .para ~ue visitaram_ . as· partes es,senciais do j tice.mente impressio_nante e de l santos, Orlandino Alves M_ oreira, Outras ocorrencias ESTRANGEIItO nos ajudem, qttand,? oferecem~~ o estabelecimento. Tcdos sentiram. ambiente moderníssimo, para o e Augusto R ss:2, . . CICLISTA ATROPELADO AUDACIOSO . . testemunha de.ssa ga.rp! llag~ de) as afinidades - do primeiro come- · q1,1.al_ os monito~e_s da Esc~1a_ J.:?l.~- · Saíram _ Valdomiro Carne11p, Com destino à sua residencla, Pe1o cabo naval Raimundo Mi-1 energ~as _que se vê nas fábricas I timento de papel no Brasil com matica,-. supervi~iona?os po, R- · Ettore santinho Derek Llghtboú1 tam tçmpo e dinheiro. ~fesa das instituições. Mas não é somente o Estado, por via de articulação doe res- Notícias Militares pectivos serviços com os do govêr. ~ federal, no caso em apreço; Utge participar dessa articulação • prefeitura de Belém, como as to interior. Pela natureza do contrato de articulação, entre o Estado e o govêrno federal, a vigilã.ncia e defesa sanitária vegetal, é rural, cabendo às prefeituras promover a .urbana. Hoje já não ç_omporta dúvidas a nece.s.sidade de um tal serviço, em cooperação com a iniciativa particular e também oficial, do ajardinamento das cidades, e em tõrno delas, de hortas e pomares, s.ssegurando-se, respec,tivamente, embelezamento e abastecimento, Essa iniciativa, em Belém nada consegue devido à devastação das :formigas, Somos uma capital cada vez ' :mais sem flôres, frutas e verdu- 1·a.<, porque o precário serviço de combate à sauva desapareceu praticamente, por não poder o Municipio mantê-lo. Resta-lhe, porém, dita 11,rticula– ção, que reduz o custo e multi– plica o rendimento e eficiência do serviço. Todavia, com os dois auxilies referidos, a semana nos foi me– nos má.. Gabinete de Rais X Dr. Epifogo ~e C2J11pos <Continuação da secunda pl&tna• randa. Inspecionado para fins de ma~ trlcula na referida Escola. Incapaz por doze (12) metes para fins de matrlcul& na B. B. Aer.: Clv!l - H!lar!o Franclaco Camarim Colares, Inspecionado para .fins de matricula na E. E. Aer Altas do Hospital: O diretor do H Aer. de Belém e:n oficio n. 726j97, de 30[7l47, com'unl– cou ao Comando que teve · alta · <ta– quele Estabelecimento, no dia 2917147, curado, o aspirante aviador - .Nel– son Godinho Ferreira, da Bue Aérea de Belém. . Em oficio n. 722!97, de 20!7[47, o olretor do H. Aer. de Belém, comu– nicou que teve alta neeM data da– quele Estabelecimento, curado, o Sl– Q-MR - 45.11.96 - Raimundo Ner! da S!lva, do Contingente do Q, G . Teve alta do Hospital Aer.- de BI!• lém, no dia 30J7l47, curado, o 81-Q– MR - 44.11.127 - Bernardo Augusto de Azevedo, do Contingente do Q.' O., conforme comunicação feita do Co– m~ndo, em oficio n. 728l97, de .. . . 3017147, do diretor daquele Estabele– cimento. Promoção de praça: Foi promovido a S1-Q-EA-ES, para preenchimento de vaga existente uo Contingente do Q. G.., de ac6rcto ·com o numero 17 do R. c. P. s.· Aer.. o 82-Q-EA-ES - Antonio Flo– riano Mala Requerimentos despachados : Raimundo Honorlo da Cruz, ex– tranumerárlo-dlarlsta do Q. G., exer– ci;ndo a !unção de "artlttce", aollcl– tando exoneração daa funções que vr-m exercendo, foi dado o seguir.te despacho : "Concedo de · ac6rdo com o sol~cltado. Raimundo Al-.es de Oliveira, reser– (Do Serviço de Tlalologta da Pollcll• vista de primeira categoria da Aero- •, ..nica Geral do Rio de Janeiro) náutica, portador do Certificado n. Doenç::.1 pu)lJ!.onare■ 020085, solicitando permissão. para Ir l'l-ua Santo Antonio, 48 (altos) trabalhar na Venezuela, por. tempo Fone: 1014 ! Indeterminado. foi dado o_seguinte Da 8 ~ 3., despacho : "Nada tem a deferir, àm 1 • 11 ll. v 8 daa 15 h 18 11 3 .J 0 r'\1 9 1 · face do aviso n. 53, de 13 de Julho de ( 1 1945". 'I',- ~ ,. n.._· . ,., '• ·<:,,~ ld .,.......1 \ o lombr!guelro la– talível e gostoso, que não exlr,e dieta nem purgantes, usa• do hã meló século 1 trafegava, ontem, à tarde, em uma randa, _comandante da, escolta de do l!t.ral. . . .. . . , 0 temperamento americano. A_ nato Vrani:a, 1magmá.ram uma e Wils<m de sousa Ferro. bicicleta, pela travessa D. Pedro, serviço na zona boemia, foi con-. _ .Anima, contudo, cpnstatar como causa da industrialização do ·n-:-s- monti:i-gem mteiramente diferente Total_ Entradas, 3; s:iídas, 4. o rapa!') Verisslmo da Silva, para- duzldo à madrugada de. ontem, se dá duro, como se trabalha, em- 80 pais sei:ia facil, juríto. aos ca- e .c_unosa. SANTA CASA ense, solteiro, de 25 anos _de lda:le, à: Permanenc!a da Central de Po- polgado pelo Ideal e pela própria pitalistas e ao público tomador de Pela ordem da autor, é a se- Pensfonistas: residente à passagem Fere!ra -Pe- teia, o americano E . K~raoglanls, obra, aqui, dentro deste sertão. ações dos Estados Unidos, se ti- guinte a distribuiçã~ dos perso- Entraram - Pedro_Paulo ME"• na, n. 66. Ao chegar no perímetro solteiro de _28 anos de idade, tr.1 • M'.onte Alegre corrige, como quer vessemos de advogâ-la cem usi- nagens :- Ada (ego1Smo), Itala I deiros e Maria Palm:ra E. co.;- compreençlldo entre a Pra~ Bra- pulante do vapor "Moremack", que seja, uma. pa.rte d~ madra- nas como M~nte Alegre. Não Ferreira; D. Violeta_ (des!lusã0), lho. . sll e rua de Curuçá, Veriss1mo de- surta no porto desta cidade. O çaria de S~o PauJo e Rio de Ja- ocultaram· os visitantes O entu-1 cecém Pinto Lima; Edith (alma), 1 Sairam - Marilda de Alme!da, frontou-se com o onil::!us . chapa estrangeiro; no local .em q. ue foi n_eiro_._Al.!ás, K. 1_a'.oln ___ s, M. on. teiro de .siasmo que os dominava por uma !Maria cae.t_ana; c . lodom. ira .. (JJ_ª~ 1 C1mpc. s e Cleonice Alves de S'.l• 23-23, linha da Pedreira, que ee- d_etido, proferi~ insultos .às aut.o- Carvalhe e SouMt Aranha come- Iniciativa na qual os seus fuh- vôr), Beatriz Regma; Yara (t>s- ks. . !s"uia para. o Ver~o-Pêso, repleto ndades brasileiras e ao governo Içaram a sua ,faina em Monte Ale- dadores puseram tanto de .!dea- pectativa), Véra Maria; Lia (ah- Total - Entradas, 2; se.Idas, 2. de passageiros. Como trafegasse a tendo '.r!!,sga_do uma cedula de vint.e gre com o pé direito. convidaram lismo uanto de valor profissional. negação_), Maria de L;ys; Esn:od_eu In:i!gentes: . !contra-mão, o rapaz tentou des- cruzeiros como desafio.ao cabo n'l- para governa.der geral desta ilha Umqaspecto de Monte Alegre (demômo), Renato V1a11na: Bnt.o Entradas, 6; sa1das, 8. v!ar-se para o lado esquerdo da val. . ._ ·. . .. .da Barata.ria, o coronel Qoe• . ue a todos feriu foi O fato dest~ (c Jvarde sentimental), carlos Al. PAVILHAO _INFANTIL viatura, sendo, nessa ocasião bati- EMBRIAGUEZ E thals brasileiro dr Luiz Vieira q I d ti ' · · 1 ·B berto· Rolando (covarde liocia,) 1 Entradas, 2; saidas, 4. do pelo lado do onlbus, sendo atl- OFENSA A MORAL Foi O insuperavel chefe da!! obra~ ~ n; se es n~r ~ supr r i- ra- Maur~ Magalhães· Rezende (du: 1 MATERNrDADE rl!-do fora. da bicicleta com al- Foram recolhidos à madrui&• ooritra as sêcas no nordeste qúem 5 .. e um .frâ ~ que en ro~ ª ra-lex) Rui Bastlde· Autor (re-s- l Pensionistas: guns ferimentos. O motorista rlo da de ontem, .a um dos xadrezes dirigiu 05 serviços de montagein es\asseax 1 es e anos i ng . ~ t· ponsá.vél) Ruy Vian'na e Emprl"• Entrarnm -- Zilda Almara,f•~ veículo, de nome Expedito Dloni• da Central, Raimundo Noguf:ira das duas grandes usin_·as de Ti- , ne a. _ss m, .a nossa. n_ us r ª. zario (cu_mplice), .Aií Cardoso : 1 Botelho, .Rai~unda A. Furtado e slo,. re~ldente à travessa Antonio de Machado, paraense, solterr", bagi seja a de fôrça · seja a da nacional de papel de imprensa e Amanhã às 16 horas em ves- Ida.lia Pmhe1ro Menezc,!,. Everdosa, 775, imediatamente pa- braçal, de 37 anos, residente• à • . · • · .. · _ de, celulos~ para outros papeis .é ____ . ' __ _ __ •____ . · Saíram - Alice Ferrei::;1. Car~- rou sua viatura e recolheu o feri- travessa José Bonifaclo, s.n., Pot• ceh~ose e papel. Ji'oi sob ª d!re dessa fábrica que tem de ante-· . so, Dalva de Machado .Dias Frei- do, juntamente com a blc!cle~a. fi~o de Almeida Pires, baiano; sei- ção deteuir: téc~co ni4cion:l, d:, mão o mer~ado garan~ido, seja Ire, Lucia R,aimunda de Jesus e conduztndo-o para o Posto de As terro, pintor, de 31 anos de !dadf', com1;>e nc ª u . ver:;;a men . 00 o interno, seJa o externo.· . Ouçam a Maria Nazaré Lemos Prado e M:i- sll;tenc!a Publ1ca, para a nec€s- residente à avenida Gentil Bittcn- nhecida e comprova.da , .que se ~i- Duas senhoras deram a nota ria Ferreira. se.ria medicação. Verissiino sofreu court, 534, Oileno Lopes da. Sll- zeram, durante cinco anos e mew, de elegancia mundana e de raro , R A D I O T U P 1 Total - Entradas, 3; saldas, 5. profundo ferimento na região o- va, paraense, .sotleiro de -22 anos os serviços ' do parque . t nd ustrial tato social, no cock-ta11 ·e no jan- 1280 Ki'loci'clos Indig~ntes: · clpto~frontal e outras escoriações de idade, sem profissão nem r.i• de 1 Monte 1 -Alegre. Só essed fa 11 to dre. tar ofercidos à. comitiva do mi- Entradas, 5; saidas, 8. DESABAMENTO DE slde.ncia, Joaquim Fellz da S!fva ve _a O ze O com que os 1 ea za 0 ~ (Continua na sexta pagina) · ORDEM TERCE1RA PAREDE baiano, solteiro, de. 22 anos, stlm res deste trecho de civilização lhe Pensionistas: A Assistencia 'Pública socorreu, profissão nem residenc!a, Anton!o pllmeJaram ª· execução.. Ne~hum ~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~;;~ Entraram - Antonio dos Se.!'.,. ontem, a menor Maria. José Pa- Alves da Silva, paraense, solteiro. deles conheci.a o dr, Luiz Vieira, 1 tos ·pereira Junior, Adm«r dos checo, paraense, de 7 anos de Ida- de 21 anos de idade, sem profü I é todos foram acordes . em reco- 1 FARINHA DE BANANA ESPECIAL I Santos, Roberto Costa Soarea e de, a qual fora vitima de baque, são nem residenc!a, e ,Antonio Pe~ nh_ecer que_ l!ó a um realizador ex- 1 ' Francisco Ferreira. · por ocasião da desaba_mente ~e reira da. Silva, cearense, solte!,·o. traor·d·!.nãr1•0 _d_·_o seu. .e-stilo. fôra 1 --- VENDE o --. - Saíram - Natercia Guirnarãra uma parede da .casa n. 138 da - de 27 anos, sem profissão nem .rt- ~lvel ·c<,~iar-~e obra de ta-,. MOINHO p AULISTANO e Oscar Cardoso Caracol. venida Alcindo Cacela, onde re- sldencia- Todos, .alcolizadoi;, .pro-1 manho vulto. ;Pata correr com o Total - Entradas, 5; saldas, 2. side. Maria José sofreu, em ~ouse.. moviam desordem e ofendiam a engenheiro Luiz Viei~ ~ preciso (3002 Indigentes: quencia, contusões e escoriaçõeil moral na via pública. ter bota.s . de sete léguas; pulmões ' Quadro sem alteração. CAPITULO XVIII D. Consuelo e Lid!a viram ,en– tão, Paulo, Nana· e dois ou tre', "cabras". Paulo vinha quase ~r– rastando um desconhecido- Como a homem quizesse resistir, ele ba• tia-lhe no rosto, nas costas. Um das "cabras" perguntou: - Quer .que eu liquide ele, "seu " Paulo? E' só dizer, a gente liqui– da. - Não. Primeiro, quero sa.bPr quem foi que mandou. E o homem ia agora aos em . purrões. Lá da Janela, d. Consm•– la olhava, d. ·Consuelo e Lldia. Lenlnha aproximou-se tambem Viu tudo por cima do ombro c:'.1 sogra. O pulso ainda lhe dp19.. l " Eli. quase me quebrou a brn • ço".). -,- Meu Deus que será ? - per– guntou d. Consuelo sem :se dirigir a ninguem. As tres desceram. Lenlnha fo; tamben;i, porque d. Consuelo f P'll questão e ela estava cansada de– mais, com a vontade . quebrada, sem animo para reslstencla de ·es– pec!e alguma. A velha exigia a no . .ra perto ele si, com medo que· ela fugisse, fizesse qualquer loucura. Quando chegaram em baixo, o ho– mem estava sendo Interrogado pnr Paulo: - Quem foi que .mandou VC'!Cê aqui ? Olga, senão qulzer apanhar mais. Quem foi ? - Ninguem. . . Uma bofete.da quase derrubou o desconhecidó. Tinha os lablos p..ir– t!dos e sangrando, mas ainda as., sim obstinava-se em negar. Nin– guem tinha mandado não senhor. Repetia! Não ! Não, não ! d. Coa– suelo interviu: - Deoclec!o - dirigia-se a um dos "cabras" armados - me ar- range um fosforo. · O "ca),ra" deu-lhe a cai'l:a. Paulo. vll:ou-se para a mãi; esra– va sua.do e arquejante; passou as costas da mão na testa: . - Imagine, mamã!, esse tipo a– qui, &t{!.YII. d.e tocaia para me ma- ~ - tar, em ·cima de uma arvore. • ·.te ----"-----"---------------•-------------- tos de todo o mundo ali. "Mauri- lavra de elogio. "Binitinha". Co- deu um tiro, passou por aqul, .qua- cio". Enquanto abria a brusa mw-1 ma é bom, meu Deus, a gente lier se me açerta, quase! E não quer .. O NOSSO FOLHETIM murava: "Mauricio, Mauriclo" ... ' chamada de " bonitinha"! Mas dizer que111 foi que mandou fazer Como é que um homem podia ser não perguntou nada a Nana, sor- lsso 1 tão bonito e tão masculo ? De riu apenas, pensou: "Talvez 11m - Eu faço ele falar, deixe ele ' ' Meu Dest:11no E' Pecar ,, combinação, colocou-se dla.nte rio dia seja amada, talvez um dia eu comigo ! - disse d. Consuelo, a- espelho. Ficou se observando, fa- seja beijada" . .. Nana ajudava à proximando-i;e mais e mais do zendo um julgamento do seu pro- moça a se preparar para dormir; homem, com um sorrisa enigma- 1 prio corpo. doa quadr!a, dos. selos, Leninhn deiaxava que. a preta .i~ t!co. - Mas segurem, assim cu!- dos olhos, do nariz, doa . cabei011. zesse tudo, numa docllidaãe de dado com as pernas. Agora, o r-:s- Ro·mance · de SUZANA FLAG Sua boca aerta deaau quo surgcro menina. Ouvia Nana falar. to. logo a idéla elo beijo ? Ou não ? - A senhora não vá atraz ót" ~- Tres homens dominaram o dcs- "Eu nunca fU1 belJa.da. Não 1el o parencla.a, d. Lenlnha, não vá a- conheciclo, tão firmemente qué ele Direitos de reprodução· reservados em todo o Brasil que é um be1,Jo, n1o começo & traz. "Seu Paulo é multo bo!ll, não pode íazer nem mais um ges; , . ,, sensação, nenhum homem tne bel- mas houve aqu!lo, a senhora ~a- to. O rosto tambem foilmobil!za- pelos ''DIARIOS ASSOCIADOS jou ". Dlanto do eapelho rei um be. Ele qüe nl\.o bebia, deu pa- do por mãos brutais. Apenas setts · · · · . ' · __________ movimento de ombr01 e uma da, ra beber, ficou nervoso, parecencio olhos se movia111, com uma expres~ 1 · . alças da combinação correu pa.ra o mau. Ma.e a senhora ainda há de são de meao animal. Paulo ·olha~. · : ·, · , braço. "Eu preciso ser amada. ser multo feliz com ele, se Deus va a atitude de d. c..onsuelo corn quem ma.ndou -voi:~ fazer isso ? Leninha não quis continuar ali. Quero ser bonita. Quero que um ! qulzer ! uma . atenção sombria- Leninha - "Seu" Jorge. ~ confessou o Tudo aquilo a deixava num ner- homem, me vendo, sinta alguma! "Se fos~e com Mauricio", p~•1- náo perdia um movimento da Bo- homem. ·· ·. voso horrivel, a ponto de enlou- atração". Pensava isso, com unia, sou Leninha, com uma amargura gra. Lidia abria. muito os olhos. ~Adia i;ussurrou ao.ouvidç, de Le- quecer. Não era possivel tanta expressão seria no rosto, uma ex- 1 , que quase a fez chorar. Tinha siao Então; d. Consuelo acendeu um ninhá: •·o .pai de Guida". - D maldade, tanta frieza de Benti- pressão severa, como se a bcie- um dia, aquele, . tão agitado, .üe fosforo e aproximou a chama, le"l- Consuelo comentou;__ apenas: mento. Uma coisa estava na :iua za, o poder de atrair os homens, tanta _excitação, angustia, sofri- tamente, dos olhos do homem: . - Eu logo vi !-Eu calculava ! . cabeça, como uma obcessão: a fa- de sugerir-lhes sonhos, fosse uma mento, que ela pediu a Deus u.n · Queb:, :a.da a res!stencià; o ho- m!lla de Guida achava que Pau- questão de vontade. pouco de d=anso, um sono que, - Pela ult_ima vez, diz ou não inem abriu-se, contou _tudo. A .•a:.: lo era o assassino,_ que o que gu. . pelo menos, lhe de&8e algumas ho- diz ? . mllia _de Guid11,. soub'eta do .casa- cedera fora um crime. E d. Con- - D. Lemnha ! D. Leninha I ras de esquecimento. - Não ! Não ! balbuciou O des~ mento de Paulo e achav11, que che- suelo quere~do eegar O homem, Instintivamente, recolocou a ãl- - Se eu tivesse al,:Juma coii;a graça.do . gare., enfim, o momento de vingar com uma determinação implaca.- ça da combinação. E foi abrir a para dormir _1 - queixou-se .i..e- Deus, seria poss!vel aquilo ? Mas. Jorge) se reuniram para a vingan- do, era agora um <:ego. - Eu sabia que a senhora nio - Ah, tein sim, minha t!lha 1 Leninl;la fechou os olhos. Meu a morta.. Os.irmãos; o pai ("Seu" 1 vel. ? Se o outro não tivesse fala.- porta. Nana entrou. ninha. aquela .mulher era monstruosa çá; O pai .mandàra .aqUele homem . 1 estava dormindo. Vim ver se pre- Lá em baixo tem um remed!o m.;i. Quando olhou, de novo d. Consne~ '. fazer. um serviço de espia, só isso; No quarto, · Lenmha sentou •se cisava de a.lguma coisa. to bom, que d. Consuelo toma ,Je lo encostava a chama nos olhos mas o pobre, afeiçoado a familla na beira da.cama. Apezar do me- Len!nha quis cobrar os ombr.is vez em quando. Quer, eu vou bm,– do preso. Ele quis gritar. sacu- de Guida, -atirara pór corita pro- do que sentia da sogra, ou qc1e com uma toalha, um pano uma car, num instantlnno eu volto dir as pernas, libertar-se da.que- pria, ao ver Paulo sair do quarto. _começavaª. sentir; apezar do húr- coisa qualquer; e Nana então ra- - Len!r:ha já estava meio to:1- las mãos de ferra. Tudo inutil. Seu. "Seu" Jôrge . nunca aprovaria a~ ror ao mando, bebedo e mau; a- lhou com docura: . . ta de .sono, quando Nana voltou desesperada recurso foi fechar- os quele tiro. Um tiro para. ele era pesar de L!dia e da obcessão . de .- Com vergonha de mim, d. Le- com um copo. olhos. o fogo comeu-lhe os cilfos multo -pouco. Queria .uma vlngan- Gui9-a; apesar de tudo, es~ava re- ninha ! _ . . . - Bebe, minha filha, bebe ! num Instante, queimou as palpe-. ça pior, qualquer coisa de diabo- solvida a continu~r wlí. Ele há -Olhava-a com uma curiosidade Bebeu. Que gosto horroroso 1 bras descidas. . .· llCI!,,.de deshuma.na. A historia dos de gostar de ~im , pensava, com cheia de simpatia. Depois disse; Virou-se na cama, ficou de ç,;:;- - Eu conto ! Eu conto, sim ! .cães era certa. Os .animais esta- uma convicçao desesperada. E - Elas podem !a.lar o que qui- tas para Nana: - soluçou. . . . . v.am sendo preparactos·,. ·açulados quando o marido sucumbisse, qui- zerem, d. Leninha, mas a senho:a - E' ruim, Nana ! Chorava agora como .uma crl,l,n- dia a __ dia,,. m~todlcamente. Paulo zesse .o seu am_or, ai então, ela é multo bonitinha, Dormiu logo, profundam.ente. ça. Sua resistencia dissolvia-se <'in la ser :estraçalhado por eles, ia poderia sair, deixar aquele lugar Leninha ~xpe~!mentou um sen- Nana ainda ajeitou o lençol, viu pranto. Len!nha sentiu uma na:1- teto mesmo !lm de Guida, o mrs- amaldiçoado. Iria. ..-- não sabia tlmente muito bom, doce, de gra- uma coisà e ,outra, depois saiu, sea. Nunca perderia aó marido a mo; e com a fai:il!lia da 'morta as- bem para onde, para algum lugar, tidão. Teve vontade de provocar fechando a porta com ~uidar.o, sua •impassib!lldade. Como é c1,1e slstindo. · ' · - · contanto que fosse longe dali a preta, de saber até que ponto a para não fazer barulho. Passa– se podia consentir aquilo ? Como - Viu, mamãi ? - disse Paulo, bem longe. Um lugar onde não ·es- outra achava-a. interessante. De- ram-ase dois minutai, tre1, seis, de;g, era poss!vel, meu Deus ? D Con- com ·a _sua expressão,taciturna. - tivesse Lidla, d, Consuelo, cães fe- pois do que ouvira, da.s humilh~- Então, sem rumor, sem barulno suelo Jogou fora o fosforo, .quao::io Eles continua.m pens11,ndo que fui rozes, e aquela presença !material ções impostas ao aeu aent!menoo abtsolutamente, um vulto de bo– a chama já. lhe queimava os de.:. eu . .. que fui.eu quem matou Gui- e obcessionante de . uma morta. de mulher, à sua vaidade, ao St'U mem apareceu na .janela P,. • • dos. . da, ! __ ""'." a,baixou a voz. - Que eu Uma que pareclà mandar nos to- amor proprio - experimentava - ~uem foi ? _Quem foi.? D/ia atirei minha,, mulher aos cães•• , rações, nos sonhos, nos Densamea- um prazer aiUào ~ ouvu: ~ pa.. (Continua)

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